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NR 15 APRESENTAÇÃO HT1 NOVA HT1 [Modo de Compatibilidade]

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HT1- Introdução a HT1- Introdução a 
Higiene 
Ocupacional 
NR – 15 - INTRODUÇÃO
ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES 
INSALUBRES
15.1 São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem:
15.1.1 Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos n.ºs 1, 2, 3, 5, 11 e 12;
15.1.2 Revogado pela Portaria nº 3.751, de 23-11-1990 (DOU 26-11-90)
15.1.3 Nas atividades mencionadas nos Anexos n.ºs 6, 13 e 14;
15.1.4 Comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho, constantes dos Anexos
nºs 7, 8, 9 e 10.
15.1.5 Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins desta Norma, a concentração ou15.1.5 Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins desta Norma, a concentração ou
intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente,
que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.
15.2 O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com os subitens do item
anterior, assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo da
região, equivalente a: (115.001-4/ I1)
15.2.1 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;
15.2.2 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;
15.2.3 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo;
NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES 
INSALUBRES
15.4.1 A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer:
a) com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o 
ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância; 
b) com a utilização de equipamento de proteção individual.
15.4.1.1 Cabe à autoridade regional competente em matéria de 
segurança e saúde do trabalhador, comprovada a insalubridade por 
laudo técnico de engenheiro de segurança do trabalho ou médico laudo técnico de engenheiro de segurança do trabalho ou médico 
do trabalho, devidamente habilitado, fixar adicional devido aos 
empregados expostos à insalubridade quando impraticável sua 
eliminação ou neutralização.
15.4.1.2 A eliminação ou neutralização da insalubridade ficará 
caracterizada através de avaliação pericial por órgão competente, 
que comprove a inexistência de risco à saúde do trabalhador.
NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES 
INSALUBRES
15.5 É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias 
profissionais interessadas requererem ao Ministério do 
Trabalho, através das DRTs, a realização de perícia em 
estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de 
caracterizar e classificar ou determinar atividade insalubre.
15.5.1 Nas perícias requeridas às Delegacias Regionais do 
Trabalho, desde que comprovada a insalubridade, o perito do Trabalho, desde que comprovada a insalubridade, o perito do 
Ministério do Trabalho indicará o adicional devido.
15.6 O perito descreverá no laudo a técnica e a aparelhagem 
utilizadas.
15.7. O disposto no item 15.5. não prejudica a ação fiscalizadora 
do MTb nem a realização ex officio da perícia, quando 
solicitado pela Justiça, nas localidades onde não houver 
perito.
NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES 
INSALUBRES
ANEXO 05 – RADIAÇÕES IONIZANTES
Nas atividades ou operações onde trabalhadores 
possam ser expostos a radiações ionizantes, os 
limites de tolerância, os princípios, as obrigações e 
controles básicos para a proteção do homem e do 
seu meio ambiente contra possíveis efeitos seu meio ambiente contra possíveis efeitos 
indevidos causados pela radiação ionizante, são os 
constantes da Norma CNEN-NE-3.01: "Diretrizes 
Básicas de Radioproteção", de julho de 1988, 
aprovada, em caráter experimental, pela Resolução 
CNEN n.º 12/88, ou daquela que venha a substituí-
la. (Parágrafo dado pela Portaria n.º 04, de 11 de 
abril de 1994) 
NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES 
INSALUBRES
ANEXO 6 - TRABALHO SOB CONDIÇÕES 
HIPERBÁRICAS 
NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES 
INSALUBRES
ANEXO 7 - RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES 
1)Para os efeitos desta norma, são radiações não-
ionizantes as microondas, ultravioletas e laser.
2)As operações ou atividades que exponham os 
trabalhadores às radiações não-ionizantes, sem a 
proteção adequada, serão consideradas insalubres, em proteção adequada, serão consideradas insalubres, em 
decorrência de laudo de inspeção realizada no local de 
trabalho.
3) As atividades ou operações que exponham os 
trabalhadores às radiações da luz negra (ultravioleta na 
faixa - 400-320 nanômetros) não serão consideradas 
insalubres. 
NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES 
INSALUBRES
ANEXO 7 - RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES 
NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES 
INSALUBRES
ANEXO 8 VIBRAÇÕES
1. As atividades e operações que exponham os 
trabalhadores, sem a proteção adequada, às vibrações 
localizadas ou de corpo inteiro, serão caracterizadas 
como insalubres, através de perícia realizada no local de 
trabalho. trabalho. 
2. A perícia, visando à comprovação ou não da exposição, 
deve tomar por base os limites de tolerância definidos 
pela Organização Internacional para a Normalização -
ISO, em suas normas ISO 2631 e ISO/DIS 5349 ou suas 
substitutas.
NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES 
INSALUBRES
ANEXO 8 - VIBRAÇÕESConstarão obrigatoriamente do laudo da 
perícia: 
a) o critério adotado; b) o instrumental 
utilizado; c) a metodologia de avaliação; d) utilizado; c) a metodologia de avaliação; d) 
a descrição das condições de trabalho e o 
tempo de exposição às vibrações; e) o 
resultado da avaliação quantitativa; f) as 
medidas para eliminação e/ou 
neutralização da insalubridade, quando 
houver. 
NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES 
INSALUBRES
ANEXO 9- FRIO1. As atividades ou operações 
executadas no interior de câmaras 
frigoríficas, ou em locais que 
apresentem condições similares, que apresentem condições similares, que 
exponham os trabalhadores ao frio, 
sem a proteção adequada, serão 
consideradas insalubres em 
decorrência de laudo de inspeção 
realizada no local de trabalho.
NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES 
INSALUBRES
ANEXO 10 - UMIDADE1. As atividades ou operações 
executadas em locais alagados ou 
encharcados, com umidade excessiva, 
capazes de produzir danos à saúde dos capazes de produzir danos à saúde dos 
trabalhadores, serão consideradas 
insalubres em decorrência de laudo de 
inspeção realizada no local de trabalho.
NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES 
INSALUBRES
ANEXO 11 – AGENTES QUÍMICOS
NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES 
INSALUBRES ANEXO 12 – POEIRAS 
MINERAISMINERAIS
NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES 
INSALUBRES ANEXO 13 – AGENTES 
QUIMICOS QUALITATIVO
NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES 
INSALUBRES
ANEXO 14 – AGENTES BIOLOGICOSRelação das atividades que envolvem agentes biológicos, cuja 
insalubridade é caracterizada pela avaliação qualitativa.
Insalubridade de grau máximo:
Trabalho ou operações, em contato permanente com:
- pacientes em isolamento por doenças infecto-contagiosas, bem 
como objetos de seu uso, não previamente esterilizados;como objetos de seu uso, não previamente esterilizados;
- carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pêlos e dejeções 
de animais portadores de doenças infectocontagiosas 
(carbunculose, brucelose, tuberculose);
- esgotos (galerias e tanques); e
- lixo urbano (coleta e industrialização).
NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES 
INSALUBRES
ANEXO 14 – AGENTES BIOLOGICOSInsalubridade de grau médio:
Trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, 
animais ou com material infecto-contagiante, em:
- hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos 
de vacinação e outros estabelecimentos
destinados aos cuidados da saúde humana (aplica-se unicamente ao destinados aos cuidados da saúde humana (aplica-se unicamente ao 
pessoal que tenha contato com os pacientes,
bem como aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes, não 
previamente esterilizados);- hospitais, ambulatórios, postos de vacinação e outros 
estabelecimentos destinados ao atendimento e tratamento de 
animais (aplica-se apenas ao pessoal que tenha contato com tais 
animais);
NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES 
INSALUBRES
ANEXO 14 – AGENTES BIOLOGICOS
- contato em laboratórios, com animais destinados ao 
preparo de soro, vacinas e outros produtos;
- laboratórios de análise clínica e histopatologia (aplica-se 
tão-só ao pessoal técnico);
- gabinetes de autópsias, de anatomia e - gabinetes de autópsias, de anatomia e 
histoanatomopatologia (aplica-se somente ao pessoal 
técnico);
- cemitérios (exumação de corpos);
- estábulos e cavalariças; e
- resíduos de animais deteriorados
GRAUS DE INSALUBRIDADE
Anexo Atividades ou operações que exponham o trabalhador Percentual
1
Níveis de ruído contínuo ou intermitente superiores aos limites de tolerância fixados no 
Quadro constante do Anexo 1 e no item 6 do mesmo Anexo.
20%
2
Níveis de ruído de impacto superiores aos limites de tolerância fixados nos itens 2 e 3 
do Anexo 2.
20%
3
Exposição ao calor com valores de IBUTG, superiores aos limites de tolerância fixados 
nos Quadros 1 e 2.
20%
4 Níveis de iluminamento inferiores aos mínimos fixados no Quadro 1.REVOGADO 20%
5
Níveis de radiações ionizantes com radioatividade superior aos limites de tolerância 
fixados neste Anexo.
40%
6 Ar comprimido. 40%
Radiações não-ionizantes consideradas insalubres em decorrência de inspeção realizada 
7
Radiações não-ionizantes consideradas insalubres em decorrência de inspeção realizada 
no local de trabalho.
20%
8
Vibrações consideradas insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de 
trabalho.
20%
9
Frio considerado insalubre em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho.
20%
10
Umidade considerada insalubre em decorrência de inspeção realizada no local de 
trabalho.
20%
11
Agentes químicos cujas concentrações sejam superiores aos limites de tolerância 
fixados no Quadro 1.
10%, 20% e 40%
12
Poeiras minerais cujas concentrações sejam superiores aos limites de tolerância fixados 
neste Anexo.
40%
13 Atividades ou operações, envolvendo agentes químicos, consideradas insalubres em 
decorrência de inspeção realizada no local de trabalho.
10%, 20% e 40%
14 Agentes biológicos. 20% e 40%
NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES 
PERICULOSAS
INFLAMAVEIS/EXPLOSIVOS/RADIAÇÕES 
IONIZANTES/ ENERGIA ELETRICA
INSALUBRIDADE X PERICULOSIDADE
• RISCO A SAUDE....
• RISCO DE VIDA
• ADICIONAIS
CAPITULO 1- INTRODUÇÃO
1. Definições:
• Agente Químico - Definição
Segundo a NR-9 MTE — Item 9.1.5.2, consideram-se
agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos
que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas
formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou
vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição,
possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo pela
pele ou por ingestão.
CAPITULO 1- INTRODUÇÃO
• As diversas substancias químicas existentes no 
ambiente de trabalho, estão presentes na condição de 
matéria-prima, produto intermediário, produto final. 
• Os agentes químicos podem causar danos apenas 
quando atingem órgãos sensíveis dos indivíduos 
numa concentração suficientemente alta e por um 
período suficiente de tempo, assim, os danos 
dependem das propriedades físico-químicas das 
substâncias tóxicas, das condições de exposição e da 
saúde e estado de desenvolvimento do indivíduo ou 
organismo exposto.
CAPITULO 1- INTRODUÇÃO
Limite de tolerância 
• “É a intensidade/concentração máxima, relacionada com a 
natureza e o tempo de exposição ao agente físico/químico, 
que não causará danos à saúde da maioria dos 
trabalhadores expostos, durante a sua vida laboral.” trabalhadores expostos, durante a sua vida laboral.” 
• NR-15 — anexo 11 – Conceitos e aplicações
• Todos os LTs apresentados no Anexo 11 são para uma 
jornada de 48 horas semanais. 
• Algumas substancias apresentam Valor Máximo associado 
aos limites tipo média ponderada (VM = LT x FD, conforme 
o anexo. FD fator de desvio)
CAPITULO 1- INTRODUÇÃO 
• Também existem os conceitos de Valorr Teto para 
algumas substâncias algumas substâncias 
• Para o caso de substancias consideradas 
asfixiantes simples avalia-se o teor de oxigênio do 
ambiente, devendo ser menor ou igual a 18% em 
volume. 
CAPITULO 1- INTRODUÇÃO 
• Detalhamento de Conceitos básicos existentes na NR 15- Anexo 
11:
Absorção pela pele 
• Os agentes químicos podem ser absorvidos por via cutânea e, portanto, • Os agentes químicos podem ser absorvidos por via cutânea e, portanto, 
exigem na sua manipulação o uso de luvas adequadas, além do EPI 
necessário à eventual proteção de outras partes de corpo. Indicado na 
tabela para cada substância. 
Asfixiante simples 
• Determina que nos ambientes de trabalho, em presença dessas 
substâncias, a concentração mínima de oxigênio deverá ser 18% em 
volume. Indicado na tabela na coluna relativa ao valor do limite de 
tolerância. 
CAPITULO 1- INTRODUÇÃO 
Limite de tolerância valor teto 
• Representa uma concentração máxima que não pode ser excedida em 
momento algum da jornada de trabalho. Indicado na tabela para cada 
substância. 
Limite de tolerância média ponderada Limite de tolerância média ponderada 
• Representa a concentração média ponderada existente durante a 
jornada de trabalho, isto é, podemos ter valores acima do fixado, desde 
que sejam compensados por valores abaixo dele, acarretando uma 
média ponderada igual ou inferior ao limite de tolerância. 
• OBS:Essas oscilações para cima não podem ser indefinidas,devendo 
respeitar um valor máximo que não pode ser ultrapassado. Este valor 
máximo é obtido por meio da aplicação do fator de desvio, a seguir 
descrito. 
CAPITULO 1- INTRODUÇÃO 
• VALOR MÁXIMO — LT x FD
CAPITULO 1- INTRODUÇÃO A HIGIENE 
OCUPACIONAL 
NR-15 — ANEXO 12 
• LTs para poeiras minerais (Asbestos, Manganês e SIO2). 
Não estabelece critérios para mediçõesNão estabelece critérios para medições
NR-15 — ANEXO 13 
• Atividade com insalubridade caracterizada por laudo de 
inspeção. São casos que não possuem LTs definidos nos 
demais anexos. 
• NR-15 — ANEXO 13-A 
REGULAMENTAÇÃO DO USO DO BENZENO PORTARIA Nº 
14 DE 20 DE DEZEMBRO DE 1995 DO MTb 
CAPITULO 1- INTRODUÇÃO A HIGIENE 
OCUPACIONAL 
• O limite de tolerância no sentido original do conceito 
deixou de existir e passou a ser o Valor de Referência 
Tecnológico (VRT), definido como a concentração de Tecnológico (VRT), definido como a concentração de 
Benzeno no ar atmosférico considerada exeqüível do 
ponto de vista técnico. 
• A inclusão do controle obrigatório do Benzenismo nos 
trabalhadores em atividades de produção, transporte, 
armazenagem, ou que utilizam ou manipulam o produto 
Benzeno ou misturas líquidas contendo 1% ou mais de 
volume de Benzeno. 
CAPITULO 1- INTRODUÇÃO A HIGIENE 
OCUPACIONAL 
• Limites de Tolerância Definidos pela ACGIH
Tipos de limites 
• Limite de Exposição Tipo TWA (time weighted • Limite de Exposição Tipo TWA (time weighted 
average)/ACGIH — (média ponderada pelo tempo) — a 
concentração média ponderada pelo tempo para uma 
jornada normal de 8 horas diárias e 40 horas semanais, 
à qual a maioria dos trabalhadores pode estar 
repetidamente exposta, dia após dia, sem sofrer efeitos 
adversos à saúde. 
CAPITULO 1- INTRODUÇÃO A HIGIENE 
OCUPACIONAL 
• Limite de Exposição Tipo Valor Teto (LE — TETO) —
para este LE não são permissíveis exposições acima do 
valor fixado em nenhum momento da jornada de valor fixado em nenhum momento da jornada de 
trabalho. 
• Na ACGIH, o conceito correspondente é o do limite de 
exposição Ceiling — TLV — C (Limite deExposição 
Valor Teto) – é a concentração que não pode ser 
excedida durante nenhum momento da exposição do 
trabalhador. 
CAPITULO 1- INTRODUÇÃO A HIGIENE 
OCUPACIONAL 
• Limite de Exposição tipo STEL — Limite de 
Exposição suplementar, tipo média ponderada 
no tempo, associado a um LE — MP tipo TWA no tempo, associado a um LE — MP tipo TWA 
— ACGIH — com as características que 
seguem: 
• A base de tempo do STEL é de 15 minutos.
• Limite de Exposição – Exposição de Curta 
Duração (TLV — STEL) 
CAPITULO 1- INTRODUÇÃO A HIGIENE 
OCUPACIONAL 
• É a concentração a que os trabalhadores podem estar• É a concentração a que os trabalhadores podem estar
expostos continuamente por um período curto sem sofrer:
1) irritação; 2) lesão tissular crônica ou irreversível; 3)
narcose em grau suficiente para aumentar a predisposição
a acidentes, impedir auto-salvamento ou reduzir
significativamente a eficiência no trabalho, cuidando-se
para que o limite de exposição – média ponderada (TLV—
TWA) não seja ultrapassado.
CAPITULO 1- INTRODUÇÃO A HIGIENE 
OCUPACIONAL 
• Um STELé definido como uma exposição média ponderada
pelo tempo durante 15 minutos, que não pode serpelo tempo durante 15 minutos, que não pode ser
excedida em nenhum momento da jornada de trabalho,
mesmo que a concentração média ponderada para 8 horas
esteja dentro dos limites de exposição – média ponderada.
Exposições acima do TLV–TWA, mas abaixo do STEL, não
podem ter duração superior a 15 minutos, nem se repetir
mais de 4 vezes ao dia. Deve existir um intervalo mínimo
de 60 minutos entre as exposições sucessivas nessa
faixa.
CAPITULO 1- INTRODUÇÃO A HIGIENE 
OCUPACIONAL 
• Os valores de concentração das exposições do 
trabalhador acima do TLV-TWA podem exceder 
três vezes este valor por um período total máximo três vezes este valor por um período total máximo 
de 30 minutos durante toda a jornada de trabalho 
diária, porém, em hipótese alguma, podem 
exceder cinco vezes o TLV–TWA, garantindo-se, 
entretanto, que o TLV-TWA adotado não seja 
ultrapassado. 
CAPITULO 1- INTRODUÇÃO A HIGIENE 
OCUPACIONAL 
EFEITOS COMBINADOS
• Ex.:O ar contém 400 ppm de acetona (TLV, 500 • Ex.:O ar contém 400 ppm de acetona (TLV, 500 
ppm), 150 ppm de acetato de séc-butila (TLV, 200 
ppm) e 100 ppm de metil etil cetona (TLV, 200 
ppm).400/500 + 150/200 + 100/200 = 0,80 + 0,75 + 
0,5 = 2,05 
O limite de exposição (TLV ) foi excedido?
CAPITULO 1- INTRODUÇÃO A HIGIENE 
OCUPACIONAL 
Classificação dos Agentes Químicos 
• Gases – É a denominação dada às substâncias que, em condições normais de 
temperatura e pressão (25ºC e 760mmHg), estão no estado gasoso. Ex.: 
Hidrogênio, Oxigênio e Nitrogênio. Hidrogênio, Oxigênio e Nitrogênio. 
• Vapores – É a fase gasosa deu ma substância que, a 25ºC e 760mmHg, é 
líquida ou sólida. Ex: vapores de água, vapores de gasolna. 
Diferença entre gases e vapores –
A principal diferença entre gases e vapores é a concentração que de cada qual 
que deve existir no ambiente. Para a higiene do trabalho, as 
concentrações que interessam são pequenas, situando-se, normalmente, 
abaixo da concentração de saturação,não se torna necessário distinguir os 
gases dos vapores, sendo os dois estudados de uma só vez. 
CAPITULO 1- INTRODUÇÃO A HIGIENE 
OCUPACIONAL 
Classificação fisiológica dos gases e vapores 
• Os gases e vapores podem ser classificados 
segundo a sua ação sobre o organismo humano. segundo a sua ação sobre o organismo humano. 
Assim, podem ser divididos em três grupos: 
irritantes, anestésicos, asfixiantes. Uma substância 
classificada em um desses grupos não implica 
que não possua também características dos 
outros grupos. A classificação baseia-se nos 
efeitos mais importantes, mais significativos sobre 
o organismo. 
CAPITULO 1- INTRODUÇÃO A HIGIENE 
OCUPACIONAL 
A. Gases e vapores irritantes.
Existe uma grande variedade de gases e vapores
classificados neste grupo, os quais diferem em suasclassificados neste grupo, os quais diferem em suas
propriedades físico-químicas, mas têm uma característica
comum: produzem irritação nos tecidos com os quais
entram em contato direto, tais como a pele, a
conjuntiva ocular e as vias respiratórias. Os modos de
ação dos gases e vapores irritantes são determinados,
principalmente, pela sua solubilidade.
CAPITULO 1- INTRODUÇÃO A HIGIENE 
OCUPACIONAL 
1. Irritantes primários –
• São aqueles cuja ação sobre o organismo é a irritação local e, 
de acordo como local de ação, distinguem-se em: 
• · Ácidos fortes: ácido clorídrico ou muriático, ácido sulfúrico. 
• · Álcalis fortes: amônia e soda cáustica. 
• · Formaldeído. 
2.Irritantes de ação sobre os brônquios 
• As substâncias deste grupo têm moderada solubildade em água 
e,por isto, quando inaladas, podem penetrar mais 
profundamente nas vias respiratórias, produzindo sua irritação, 
principalmente nos brônquios. Pertencem ao grupo: anidrido 
sulforoso e cloro. 
3.Irritantes sobre os pulmões 
• São os gases que têm uma baixa solubildade na 
água, podendo, portanto, alcançar os alvéolos 
pulmonares, e produzindo ação irritante intensa. pulmonares, e produzindo ação irritante intensa. 
Pertencem ao grupo: Ozona, gases nitrosos 
(principalmente NO2 e sua forma dímera N2O4). Tais gases 
são produzidos no arco elétrico (solda elétrica), por 
combustão de nitratos, no uso de explosivos e no uso 
industrial de ácido nítrico, Fosfogênio: gás incolor, 
originado da decomposição térmica de tetracloreto de 
carbono e outros derivados halogenados. 
4. Irritantes atípicos 
• Estas substâncias, apesar de sua baixa solubildade, 
possuem ação irritante sobre as vias respiratórias 
superiores. Isto serve de advertência ao pessoal exposto, superiores. Isto serve de advertência ao pessoal exposto, 
fazendo com que as pessoas se afastem imediatamente do 
local. Por isto, raras vezes, estas substâncias são inaladas 
em quantidade suficiente para produzir irritação pulmonar. 
Grupo: Acroleína ou Aldeído acrílco (gás liberado por 
motores diesel), gases lacrimogêneos. 
• b. Irritantes secundários
As substâncias assim classificadas, embora
possuam efeito irritante,têm ação tóxicapossuam efeito irritante,têm ação tóxica
generalizada sobre o organismo. Exemplo:
gás sulfídrico.
Gases e vapores anestésicos 
• Os gases e vapores anestésicos, também denominados 
narcóticos, incluem uma grande quantidade de compostos 
de amplo uso industrial e doméstico. A maioria dos 
solventes orgânicos pertencem a este grupo. Uma 
propriedade comum a todos eles é o efeito propriedade comum a todos eles é o efeito 
anestésico, devido à ação depressiva sobre o sistema 
nervoso central. O efeito aparece em exposições a altas 
concentrações, num período de curta duração. No entanto, 
exposições repetidas e prolongadas a baixas 
concentrações, caso típico da exposição industrial, 
acarretam intoxicações sistêmicas, afetam os diversos 
sistemas do corpo
• anestésicos primários : hidrocarbonetos 
alfáticos ( butano, propano, etano, etc.) 
ésteres, aldeídos, cetonas.
• anestésicos de efeito sobre as vísceras: • anestésicos de efeito sobre as vísceras: 
hidrocarbonetos clorados: tetracloreto de 
carbono, tricloroetileno ,percloroetieno
• c. anestésicos de ação sobre o sistema formador do 
sangue : as substâncias classificadas neste grupo são 
principalmente os hidrocarbonetos aromáticos, como 
benzeno, tolueno , xileno. Sendo a benzina a 
substância de maior risco que, sob exposições repetidas 
em baixas concentrações, pode produzir uma anemia em baixas concentrações, pode produzir uma anemia 
aplástica,irreversível, podendo chegar a uma leucemia. 
Os seus homólogos, tolueno e xileno, têm efeitos 
anestésicos similares aos do benzeno, mas possuem 
efeitos tóxicos consideravelmente menores. 
d. anestésicos de ação sobre o sistema nervoso 
• Neste grupo encontram-se os álcoois ( metílico, 
etíico), ésteres de ácidos orgânicos, dissulfeto 
de carbono. Em geral, os álcoois são altamente 
solúveis na água, fato que determina a sua 
eliminação de forma lenta. No caso do álcool eliminação de forma lenta. No caso do álcool 
etílico No caso do álcool etílico, a lenta eliminação 
contrapõe-se à rápida oxidação dentro do ciclo de 
combustão dos açúcares e raramente são 
inaladas quantidades suficientes para produzir 
anestesia. 
Asfixiantes
As substancias químicas asfixiantes em geral impedem o uso 
do oxigênio pelos organismos vivos, seus tecidos e células. 
Um gás inerte, tal como hélio, pode diluir o oxigênio disponível 
a um nível abaixo daquele necessário para a manutenção da 
vida. O dióxido de carbono pode ter o mesmo efeito e 
ocasionar a morte de indivíduos que trabalham em tonéis ocasionar a morte de indivíduos que trabalham em tonéis 
de fermentação. Um gás reativo, como o hidrogênio, pode 
reagir com o oxigênio tornando-o inativo, porém o perigo 
maior está relacionado a sua capacidade explosiva. 
Algumas substâncias, como o monóxido de carbono, podem 
inibir o transporte de oxigênio; outras, como o ácido cianídrico, 
inibem a utilização de oxigênio. 
UNIDADES DE MEDIDA 
• Concentração - Pode ser expressa em 
peso/volume ou massa/volume, % , mg/m3, ou 
ppm. 
• M assa/Volum e – Representa a massa do • M assa/Volum e – Representa a massa do 
contaminante dividido pelo volume amostrado. 
São expressos em mg/m3.
• 1 m3 = 1000 litros e 1 mg/m3 = 10 3 mg/l
• 1 g= 10 3 mg 
• PPM – parte por milhão 
CAPITULO 2 
Conversão de fórmulas
• Exemplo: 
• 1) Transformar 10 ppm de Benzeno (C6H6) em 
mg/m³ Dados: Peso atômico ------ C= 12g/mol
• ------H= 1g/mol PM = 12 x 6 + 6 x 1= 78 g Mg/m³
= 10 x 78 
= 31,9 mg/m³24,45 
2) Transformar 130 mg/m³ de CO2 para ppm
Aerodispersóides 
• O termo aerodispersóide aplica-se a uma 
dispersão de sólidos ou líquidos no ar, na forma de 
partículas de tamanho reduzido geradas e partículas de tamanho reduzido geradas e 
projetadas no ambiente de trabalho mediante 
diversos processos industriais, e que pode se 
manter em suspensão por um longo tempo, 
permitindo a inalação do contaminante pelos 
expostos. 
CAPITULO 2 
• Poeiras — são partículas sólidas produzidas pelo rompimento 
mecânico de sólidos, como ocorre em processos de moagem, atrito, 
impacto etc. Fibras- Se diferenciam das poeiras porque têm forma 
alongada, com um comprimento de 3 a 5 vezes superior ao seu 
diâmetro.
• Fumos — são partículas sólidas produzidas por condensação ou • Fumos — são partículas sólidas produzidas por condensação ou 
oxidação de vapores de substâncias sólidas em condições normais, 
como por exemplo: fumos de soldagem, fumos presentes em fundições, 
processos de spray metálico a quente.
• Névoas — são partículas líquidas produzidas por ruptura mecânica de 
líquidos, como, por exemplo.
• Neblinas — são partículas líquidas produzidas por condensação de 
vapores de substâncias que são liquidas à temperatura normal. 
• Fibras — são partículas sólidas produzidas por ruptura 
mecânica de sólidos, que se diferenciam das poeiras 
porque têm forma alongada, com um comprimento de 3 
a 5 vezes superior ao seu diâmetro. 
CAPITULO 2 
• Exemplos: animal – lã, seda, pêlo de camelo 
Vegetal – algodão, linho e cânhamo Mineral – asbestos, 
vidros e cerâmicas 
2.5.1 CLASSIFICAÇÃO DOS AERODISPERÓIDES
A : Quanto ao tamanho das partículas, os aerodispersóides podem ser
classificados pelo diâmetro aerodinâmico*:
•Define-se o Diâmetro Aerodinâmico Equivalente como o diâmetro de
uma esfera hipotética de densidade unitária (1g/cm3), a qual tem a
mesma velocidade terminal de sedimentação da partícula no ar,
independente do seu tamanho geométrico, forma e densidade real.
Observa-se que as partículas mais perigosas: inaláveis e
respiráveis, não podem ser avaliadas somente por meio de
nossos sentidos, sendo necessário recorrer a aparelhos de
medição.
CAPITULO 2 
medição.
O tempo de permanência dos aerodispersóides no ar
depende basicamente do tamanho, peso específico e
velocidade de movimentação do ar.
CAPITULO 2 
Definições técnicas de poeiras:
Poeiras minerais contendo sílica livre cristalizada:
Poeira Total: é toda poeira em suspensão existente no ambiente de
trabalho: são as poeiras respiráveis e não respiráveis.
Poeira Respirável: é aquela cujo diâmetro equivalente é menor que 10
micrometros e que obedece à curva de porcentagem de penetração na
região alveolar de acordo com o quadro do item 4, Anexo 12 da NR-15.
A parcela de partículas que são inaladas e que têm a possibilidade de
penetrar e se depositar além dos bronquíolos terminais chama-se de
fração respirável, responsável por induzir doenças do grupo das
pneumoconioses. O tamanho das partículas com tal propriedade oscila
entre 0,5 micrometro a 10 micrometros.
CAPITULO 2 
Observa-se, portanto, que o conceito de poeira respirável é baseado na sua
capacidade de penetração no trato respiratório. Nas avaliações para
verificação do dano à saúde, as amostragens de poeira respirável são
recomendáveis, pois representam aquelas partículas que penetram nos
pulmões. A Norma Brasileira estabelece a atividade como insalubre quando
quaisquer dos limites de tolerância forem ultrapassados.
B. Quanto ao efeito no organismo, os aerodispersóides podem serB. Quanto ao efeito no organismo, os aerodispersóides podem ser
classificados
B1.Pneumoconiótica
A que pode provocar algum tipo de pneumoconiose. Exemplo: silicose,
asbestose, antracose., bissinose.
B2. Tóxica
Pode causar enfermidade tanto por inalação quanto por ingestão.
Exemplo: metais como chumbo, mercúrio, arsênico, cádmio, manganês,
cromo, etc.
B3. Alérgica
Pode causar algum tipo de processo alérgico.
Exemplo: poeira de resina epóxi e algumas
poeiras de madeira.
CAPITULO 2 
poeiras de madeira.
B4. Inerte
Produz enfermidades leves e reversíveis,
geralmente, ocasionando bronquite, resfriados,
etc. ( teor de SiO2 �1,0% e não contenha
asbestos).
CAPÍTULO 2
2.6 UNIDADES DE MEDIDA
•Concentração - Pode ser expressa em
peso/volume ou massa/volume, % , mg/m3, oupeso/volume ou massa/volume, % , mg/m3, ou
ppm.
Massa/Volume – Representa a massa do
contaminante dividido pelo volume amostrado.
São expressos em mg/m3.
1 m3 = 1000 litros e 1 mg/m3 = 1000 mg/l
PPM – parte por milhão
Conversão de fórmulas
Exemplo:
1)Transformar 10 ppm de Benzeno (C6H6)1)Transformar 10 ppm de Benzeno (C6H6)
em mg/m³ Dados: Peso atômico ------ C= 12g/mol
------H= 1g/mol PM = 12 x 6 + 6 x 1= 78 g
Mg/m³ = 10 x 78
= 31,9 mg/m³
24,45 
2) Transformar 130 mg/m³ de CO2 para ppm
• 3 AVALIAÇÃO AMBIENTAL 
– TIPOS DE AMOSTRAGENS 
• Amostras de curta duração (“instantâneas”)— são realizadas 
em um curto espaço de tempo e os resultados correspondem à 
concentração existente nesse intervalo. concentração existente nesse intervalo. 
• De acordo com a NR-15, anexo11, a avaliação das concentrações 
dos agentes químicos através de métodos de amostragem 
instantânea, de leitura direta ou não, deverá ser feita pelo menos 
em 10 (dez) amostragens, para cada ponto - em nível respiratório 
do trabalhador. Entre cada uma das amostragens deverá haver um 
intervalo de, no mínimo, 20 (vinte) minutos. 
Vantagens:
• Registro das concentrações mais altas e mais
baixas durante a jornada de trabalho, quando podem ser
antecipadosos momentos de máximos e mínimos de
exposição.
• Cálculo da concentração média, por meio da
média estatística das amostragens instantâneas (paramédia estatística das amostragens instantâneas (para
adequado uso estatístico, as amostras devem ser
aleatórias – vide capítulo sobre Estratégia de
Amostragem).
• É fundamental quando se avalia a concentração
de substâncias que tenham valor teto ou valor máximo
associado ao LT tipo média ponderada e TLV–C da
ACGIH.
B - Amostragem contínua — é realizada em período de tempo que 
varia de frações de hora até uma jornada de trabalho, com uma ou 
mais amostras. 
• Vantagens: 
Fornece como resultado a média ponderada das condições 
existentes no período de avaliação no ambiente. 
• Desvantagens: 
Não há registro das variações da concentração durante o período, o 
que impossibilita a determinação das máximas concentrações, não 
podendo ser verificado se o valor máximo ou valor teto foi 
ultrapassado. 
1.INSTRUMENTOS UTILIZADOS
1.– Infra-estrutura de Equipamentos e meios de
coleta.
1- Aparelhos de leitura direta
São aqueles que fornecem, imediatamente, no próprio local deSão aqueles que fornecem, imediatamente, no próprio local de
trabalho que está sendo analisado, a concentração do
contaminante. Podem ser equipamentos para a um ou mais
contaminantes, geralmente com células ou sensores
eletroquímicos convenientes; podem também ser usados tubos
detetores reativos ou colorimétricos, com bombas acopladas
(bomba universal, para todos os tubos).
Dentre os mais conhecidos estão os indicadores colorimétricos, ou
tubos detetores colorimétricos. Consiste fundamentalmente em se
passar uma quantidade conhecida de ar por um reagente, que sofrerá
alteração de cor na presença do contaminante.
A concentração do contaminante é então determinada pela
comparação da intensidade da coloração obtida com escalas
padronizadas. Essas escalas podem ser utilizadas por comparação
da cor obtida com cores padrão e pelo número de compressões
(quantidade de ar) necessárias para se chegar a uma cor padrão.(quantidade de ar) necessárias para se chegar a uma cor padrão.
Para este caso, são utilizadas bombas aspiradoras manuais, que
podem ser tanto do tipo fole ou do tipo pistão.
Atenção: sempre utilizar bombas do mesmo fabricante do tubo.
Fonte: Foto internet Drager
2. Amostragem utilizando bomba gravimétrica e meio de
retenção adequado - Tubos (sólido)
Método de amostragem no qual passa-se um volume de ar contaminado
conhecido, utilizando uma bomba gravimétrica calibrada em vazões
adequadas. O Amostrador gravimétrico consiste numa bomba de uso
individual com capacidade de vazão de 1 a 5 litros/min, alimentadaindividual com capacidade de vazão de 1 a 5 litros/min, alimentada
por baterias de níquel-cádmio recarregáveis. O ar passa por um tubo
contendo um sólido poroso, geralmente carvão ativado ou sílica gel, na
superfície do qual os gases e vapores são adsorvidos. O tubo de carvão
ou a sílica gel devem ser adequadamente escolhidos conforme o tipo da
substância a ser coletada e posterior análise em laboratório.
O tubo de carvão ativado é utilizado para coleta de determinados
vapores orgânicos (benzeno, tolueno, xileno, tricloroetileno, acetona,
etc.) e o tubo de sílica gel, para anilina, diclorobenzidina, etc.
3. Dosímetro passivo – Os monitores passivos ou,
como são chamados no comércio especializado nos
Estados Unidos, Organic Vapor Monitors, são
dispositivos de coleta de amostras de gases e vapores
que se fundamentam no fenômeno de Difusão —
Adsorção, sem usar bombas de sucção ou outro
mecanismo que forneça a passagem forçada de ar.mecanismo que forneça a passagem forçada de ar.
Fonte: Foto Internet
4. Amostragem utilizando bomba gravimétrica e
meio de retenção adequado - Impinger
Consiste em passar um volume de ar conhecido,
utilizando—se uma bomba gravimétrica calibrada em
vazões adequadas, em um líquido absorvente específico
para cada tipo de contaminante a ser coletado. Porpara cada tipo de contaminante a ser coletado. Por
exemplo, para coleta de ácido sulfúrico, emprega-se
água como substância absorvente, para ácido
clorídrico, acetato de sódio 0,5�m (pH=5), para
amônia, emprega-se uma solução de H2SO4. A solução
absorvente contendo o contaminante será verificada
posteriormente em laboratório, pela análise química
específica.
• 5. Filtros de PVC, éster celulose ou fibra de vidro -
Utilizando-se uma bomba gravimétrica devidamente 
calibrada, faz-se passar um volume de ar conhecido por 
filtros específicos: PVC, éster celulose ou fibra de vidro. 
No laboratório, o filtro com o contaminante passará por No laboratório, o filtro com o contaminante passará por 
análise química especifica. 
• Para cada substância contaminante deve-se consultar 
o manual de métodos do NIOSH, que fornece todas 
a metodologia de amostragem de campo ( vazão, tempo 
de coleta, tipo de meio de retenção) e análise 
laboratorial. 
• Ressalte-se que, para o cálculo da concentração no ambiente, são 
empregadas as mesmas fórmulas usadas para poeira e fumos, isto é: 
Fonte: NHO 08
• Sistemas filtrantes (filtros, porta-filtros e suportes) 
• Filtros— O filtro utilizado na coleta de poeira contendo sílica livre é de 
PVC, 5 um de poro e 37 mm de diâmetro, que permite a captura de 
partículas importantes do ponto de vista de retenção no tecido pulmonar 
(0,5 a 10 um). O material filtrante (PVC) é o mais indicado para coleta deste 
tipo de poeira, pois possui alta eficiência de coleta, não é higroscópico e 
não interfere no método de análise química da sílica livre, já que o teor de 
cinzas , após a calcinação, é muito pequeno. 
Para coleta de poeiras metálicas e/ou fumos metálicos, utiliza-se como 
sistema filtrante, filtro de éster celulose tipo AA(nitrato acetato de 
celulose), 0,8 um de poro e 37mm de diâmetro. Este filtro é o mais indicado 
por não interferir no método de análise por absorção atômica, devido à 
pureza(baixos traços de metais), fácil solubilização e alta eficiência de 
coleta. 
Para a coleta de asbestos utiliza-se também filtro de éster celulose, 0,8 
um de porosidade, 25mm de diâmetro, recomendando-se que o filtro 
seja quadriculado para facilitar a posterior contagem de fibras. 
Porta-filtros — Os porta-filtros ou cassetes são constituídos
de poliestireno, podendo possuir duas ou três peças, que
deverão sempre ser vedadas, após preparação dos filtros,
com bandas de celulose ou teflon, de modo a evitar
contaminações, umidade, etc.
Suporte— São placas de prata ou papelão de 25 ou 37mmSuporte— São placas de prata ou papelão de 25 ou 37mm
de diâmetro, utilizadas para apoiar os filtros dentro do
cassete. Deverão ser descartadas após cada coleta, no
caso de utilização do tipo de papelão, de modo a evitar
contaminação nas amostras.
Separador de partículas – Para separação de partículas é utilizado um
miniciclone com a função de seleciona as partículas de acordo com suas
dimensões, isto é, as partículas maiores que 10�m não passam pelo filtro. Essa
separação obedece à curva de penetração das partículas no trato respiratório,
conforme tabela que segue.
O mais utilizado é o ciclone de nylon de 10 mm de diâmetro.
Fonte: NR-15
Fonte: NR-15
Fonte: NR-15
3.2.2 Calibração de Bombas
A NHO 07 — Calibração de Bombas de Amostragem Individual pelo
Método da Bolha de Sabão determina os procedimentos de
calibração.
3.2.2.1 Procedimento de Calibração3.2.2.1 Procedimento de Calibração
É importante observarmos que o dispositivo de coleta seja colocado
no sistema da mesma forma como será usado durante a coleta no
ambiente de trabalho.
• Ligar a bomba de amostragem durante 15 a 20 minutos, antes
de iniciar o procedimento de calibração, para estabilizar a tensão das
baterias.Medir a voltagem e verificar se ela está dentro das especificações
do fabricante.
• Ajustar previamente a bomba de amostragem para a vazão
requerida.
• Acoplar a bomba à bureta de precisão por meio da
mangueira.
• Calcular o tempo que a bolha deve levar para percorrer a
bureta de 1000 ml, por meio da expressão:bureta de 1000 ml, por meio da expressão:
T = V x 60 Q
em que: Q = vazão requerida, em litros por minuto (l/min) V =
volume da bureta, em litros (l) T = tempo, em segundos (s)
• A bomba deve ser calibrada antes de cada coleta e após a
realização da coleta.
3.2.2.2 Cálculo da Vazão
Calcular a média aritmética dos tempos obtidos e determinar a vazão
inicial, e, após, calcular a média aritmética dos tempos obtidos na vazão
final e calcular a média final por meio da expressão:
Qm = ( Qi + Qf ) 2
em que:
• Qm = vazão média nas condições de calibração, em litros por
minuto (l/min)
• Qi = vazão inicial nas condições de calibração, em litros por minuto
(l/min)
Qf = vazão final nas condições de calibração, em litros por minuto
(l/min)
Para avaliações de poeira respirável (utilizando-se o
ciclone), a vazão requerida, segundo o método NIOSH
0600, é de 1,7 l/min. Para avaliações de poeiras totais
segundo o método NIOSH 0500, a vazão é de 1 l/min a 2 l/
min, e para avaliações de fumos metálicos conforme método
OSHA-ID 121— Espectrofotometria de Absorção Atômica, aOSHA-ID 121— Espectrofotometria de Absorção Atômica, a
vazão é de 1 l/min a 4 l/min.
Quanto à avaliação de outros contaminantes não citados
aqui, sugere-se a consulta aos métodos do NIOSH e/ou ao
laboratório que fará as análises.
• 4- Avaliação de agentes químicos
4.1 - Etapas para a avaliação de 
aerodispersóides.
• 1ª Etapa: Laboratório
Nesta etapa, o amostrador é preparado no 
laboratório.
• Uso de Brancos de Campo e de Meio 
• A - Branco de campo 
• É um amostrador idêntico aos que serão usados para as 
amostras de campo, que é aberto e fechado amostras de campo, que é aberto e fechado 
imediatamente sem a passagem de ar com auxílio de 
bombas. São recomendados na metodologia OSHA, 
NIOSH e EPA. 
• Sua função é detectar eventual contaminação nas 
etapas de acondicionamento, transporte, estocagem no 
laboratório e análise. 
• B - Branco de meio 
É um amostrador idêntico àquele que foi utilizado 
para as amostras de campo, não exposto, e que 
é analisado pelo laboratório para deduzir das 
amostras a massa do agente químico que amostras a massa do agente químico que 
eventualmente possa estar presente no meio de 
coleta, por uma contaminação em sua fábrica, 
ou no sítio de seu preparo antes de campo, ou, 
ainda, no próprio substrato de coleta (filtro etc.). 
• 2ª Etapa : Amostragem de Campo 
• Calibrar a bomba na vazão adequada. Nas amostragens de poeira 
total recomenda-se a vazão inicial de 1,5 l/min, enquanto nas 
amostragens de poeira respirável a vazão inicial é de 1,7 l/min. Essa 
operação é feita no calibrador tipo bolha de sabão conforme explicado 
anteriormente. 
• No caso da avaliação de poeira respirável, o sistema de coleta deverá ser 
dotado de ciclone (separador de partículas):dotado de ciclone (separador de partículas):
• - instalar a bomba na cintura do trabalhador, de maneira que não 
atrapalhe a atividade a ser realizada, marcando o tempo inicial, se a 
bomba não possuir contador. 
• Acompanhar a amostragem, pois é importante observar e 
analisar, dentre outros, os seguintes itens: funcionamento normal 
da bomba, possível mascaramento da amostra, fontes principais de 
poeira, análise das atividades desenvolvidas no posto de trabalho, 
medidas de controle existentes e que poderão ser adotadas. 
•
• - O tempo de amostragem será em função do tipo de poeira 
coletada ( total ou respirável), sensibilidade do método analítico, coletada ( total ou respirável), sensibilidade do método analítico, 
etc. 
•
• É fundamental o registro dos seguintes dados de campo: 
• Nome da empresa 
• Número de série, marca, modelo da bomba utilizada 
• Número ( código) do filtro coletado 
• Setor, local de operação da amostragem 
• Nome do trabalhador 
• Função e descrição da função do trabalhador, de forma 
minuciosa. 
• Horário em que a bomba foi ligada 
• Horário em que a bomba foi desligada • Horário em que a bomba foi desligada 
• Tempo total (em minutos) em que a bomba permaneceu 
ligada – tempo de amostragem 
• Data da amostragem 
• Vazão de calibração da bomba 
• Tipo de amostragem realizada (total ou respirável) 
• Observações feitas durante a amostragem. 
• Fique atento ao transporte das amostras. Ele requer 
cuidados especiais. Consulte o laboratório ou o método 
NIOSH para executar adequadamente o 
armazenamento e envio das amostras. 
• Deve-se preencher o pedido de análise para o 
laboratório com as especificações necessárias: código 
do filtro, tipo de poeira, local e data das amostragens, 
dentro outras informações que julgar necessárias. 
• 3ª Etapa Laboratório — Análise das Amostras 
• No laboratório, o porta-filtro será desmontado e dessecado 
• durante 24 horas, e em seguida será pesado e analisado. 
• De posse do cálculo da vazão, calcula-se o volume amostrado:
•
• Va = Qm X ta 
• em que: 
• Va = volume de amostragem, em l
Qm = vazão média, em l/min
ta = tempo amostrado, em min
Como os limites de tolerância para poeiras são expressos
em mg/m³, então:
V =Qm x Ta
a
1.0001.000
em que:
Va = volume de amostragem, em m³ Qm = vazão média,
em l/min Ta = tempo amostrado, em min
1.000 = fator de conversão de litros para m³
• Cálculo da Concentração de Poeira
• Será obtida por meio da seguinte fórmula: 
• C = Ma mg/m³
Va
em que: 
C = concentração de poeira, em mg/m³ Ma = massa da 
amostra coletada, em mg Va = volume da amostragem, 
em m³ 
Ma = massa da amostra
Cálculo do Limite de Tolerância
Poeira total:
Poeira respirável:
• Exemplo 1
• Numa amostragem de poeira foram obtidos os seguintes dados: 
•
• - Peso inicial (Pi) = 12,0 mg 
• - Peso final (Pf) = 13,0 mg 
• - Vazão inicial = 1,70 l/min 
• - Vazão final = 1,60 l/min • - Vazão final = 1,60 l/min 
• - Tempo inicial = 12:00h 
• - Tempo final = 17:00 h 
• - % SiO2 = 4% 
• - Amostragem de poeira respirável (ciclone) 
•
• Pergunta-se: O limite de tolerância foi superado? 
• 4.2 Avaliação de Fumos e Poeiras Metálicas 
• Para coleta de fumos e poeiras metálicas não é utilizado o 
separador de partículas (miniciclone), isto é, a poeira ou fumos 
são coletados diretamente no filtro como poeira total. No caso 
de fumos, pelo fato de possuírem partículas muito pequenas ( 
0,5 µm), não há necessidade de separação por tamanho . 
•
• Não é preciso pesar o filtro, uma vez que o processo de análise 
química por absorção atômica não utiliza o processo gravimétrico, 
nem determinar a massa de metal presente no filtro. O filtro deverá 
ser montado no porta-filtros e vedado com fita de celulose ou teflon. 
O cassete deverá ser codificado. 
•
• O tempo de amostragem é definido em função da sensibilidade do 
método analítico e quantidade de geração do contaminante. 
• Cálculos e análises dos dados coletados 
VAZÃO MÉDIA : Idêntico ao item anterior. Uma vez determinada a 
vazão inicial (Qi) e final (Qf). 
• Cálculo da concentração de metais 
Será obtida por meio da seguinte fórmula: 
C = M mg/m³/ V 
a 
em que: 
C = Concentração do metal, em mg/m³ M = Massa do metal, em mg, 
que é fornecida pelo laboratório Va = Volume da amostragem, em 
m³ 
Cálculo do limite de tolerância 
Para estes casos, o limite de tolerância será dado pela NR 15- Anexo 
11
Exemplo : 
Feita a coleta de fumos metálicos provenientes de operaçãode Feita a coleta de fumos metálicos provenientes de operação de 
soldagem obtiveram-se os seguintes dados: 
Ni→ C = 0,3 mg/m3 Zn → C = 2,4 mg/m3 Cu → C = 0,05 mg/m3
Sabendo-se que os limites de tolerância são de 0,08 mg/m3, 4,4 
mg/m3 e 0,176 mg/m3, respectivamente para os três elementos, 
verificar se o LT foi ultrapassado?
• Convém destacar que, para metais, a Norma Brasileira estabelece 
limites somente para chumbo e manganês. Portanto, na maioria das 
vezes, temos que recorrer ao limites da ACGIH, como parâmetro 
para a higiene ocupacional ,devidamente atualizados. Cabe 
lembrar que devemos fazer uma redução no limite de tolerância da 
ACGIH, utilizando o fator de redução (FR) obtido pela fórmula de 
Brief & Scala: 
em que:
FR = fator de redução H = jornada de trabalho (semanal) em horas
4.3 RESUMOS DE VÁRIOS MÉTODOS 
4.3.1 - GASES E VAPORES 
A - Hidrocarbonetos aromáticos (benzeno, Tolueno, xileno e 
outros) 
• Método: NIOSH 1501 — Cromatografia a Gás • Método: NIOSH 1501 — Cromatografia a Gás 
• Amostrador: tubo de carvão ativo de 100/50 mg referência SKC 
226-01 
• Solvente: Dissulfeto de Carbono 
• Vazão de amostragem: conforme tabela a seguir 
• Volume de ar amostrado: conforme tabela a seguir 
• Brancos de Campo recomendados: 10% do número de amostras 
• Condicionamento para transporte: de rotina 
• Estabilidade: não determinada 
AGENTE QUÍMICO
VAZÃO — L/MIN. VOLUME — LITROS
MÁXIMA MÍNIMO MÁXIMO
benzeno 0,20 3 30
p-terc-butiltolueno 0,20 1 29
cumeno 0,20 1 30
etilbenzeno 0,20 1 24
alfa-metil estireno 0,20 1 3
naftaleno 1,0 100 200
estireno 1,0 1 14
tolueno 0,20 2 8
viniltolueno 0,20 1 24
xileno 0,20 2 23
• B - Ácidos inorgânicos (Nítrico, Clorídrico, Sulfúrico, 
bromídrico, Fosfórico e Fluorídrico) 
Método NIOSH 7903 — Cromatografia de Íons 
Amostrador: tubo de sílica gel de 400/200 mg referência 
SKC 226-10-03 
• Vazão de amostragem: de 0,2 l/min a 0,5 l/min (ver Nota) 
• Volume de amostragem: mínimo de 3 l e máximo de 100 l 
• Brancos de Campo recomendados: 10% do número de amostras 
• Condicionamento para transporte: de rotina 
• Estabilidade da amostra: estável 
Nota: A vazão máxima para o ácido fluorídrico é de 0,3 l/min. 
• C- GLP 
• GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) (análise disponível) 
• Método NIOSH S93 Modificado — Cromatografia de Gás 
• Amostrador: Balão de Tedlar de 5 l 
• Vazão de amostragem: mínima de 0,02 l/min 
• Volume de ar amostrado: máximo de 4 l 
• Brancos de Campo recomendados: 10% do número de amostras 
(encher um balão fora da área em avaliação) 
• Condicionamento para transporte: proteger o balão de 
amassamento 
• Estabilidade: não determinada (analisar o mais breve possível) 
• D - FENOL E CRESÓIS 
• Fenol, o-Cresol, p-Cresol e m-Cresol – Método NIOSH 2546 –
Cromatografia de Gás 
• Amostrador: tubo de resina XAD-7 de 100/50 mg referência SKC 
• 226-95 • 226-95 
• Vazão de amostragem: de 0,01 l/min a 0,2 l/min 
• Volume de ar amostrado: mínimo de 5 l e máximo de 24 l a 5 ppm 
• Brancos de campo recomendados: 10% do número de amostras 
• Condicionamento para transporte: de rotina 
• Estabilidade: pelo menos 7 dias a 25°C 
• E - ANIDRIDO ACÉTICO
•
• Método NIOSH 3506 — Espectrofotometria de Absorção no Visível 
• Amostrador: Impinger com 10 ml solução de cloridrato de 
hidroxilamina 
•
• e hidróxido de sódio (usar no prazo de duas horas) • e hidróxido de sódio (usar no prazo de duas horas) 
• Vazão de amostragem: de 0,2 l/min a 1 l/min 
• Volume de ar amostrado: mínimo de 25 l e máximo de 100 l 
• Brancos de Campo recomendados: 10% do número de amostras 
• Condicionamento para transporte: proteger contra quebra 
• F - AERODISPERSÓIDES/Fibras PARTICULADOS NÃO 
REGULAMENTADOS DE OUTRA FORMA — TOTAL 
• Método: NIOSH 0500 – Gravimétrico 
• Amostrador: cassete com filtro de PVC com porosidade de 5,0 
micrometros, pré-pesado em microbalança eletrônica com 
sensibilidade de 0,001 mg referência Gelman 66467 
• Vazão de amostragem: de 1,0 l/min a 2,0 l/min • Vazão de amostragem: de 1,0 l/min a 2,0 l/min 
• Volume de ar amostrado: mínimo de 7 l a 15 mg/m3 e máximo de 
133 l 
• Brancos de Campo (obrigatório): 10% do número de amostras 
• Condicionamento para transporte: de rotina 
• Estabilidade: não determinada 
Obs.: A fim de comparar o resultado de 
Poeira Total com o limite estabelecido 
pela NR-15, pode ser necessária a 
determinação de Sílica Livre Cristalina. determinação de Sílica Livre Cristalina. 
É necessária também a determinação 
da Poeira Respirável. 
• G - PARTICULADOS NÃO REGULAMENTADOS DE OUTRA 
FORMA— RESPIRÁVEL 
• Método: NIOSH 0600 — Gravimétrico 
• Amostrador: ciclone com cassete com filtro de PVC com porosidade 
de 5,0 micrometros pré-pesado em microbalança eletrônica com 
sensibilidade de 0,001 mg referência Gelman 66467 sensibilidade de 0,001 mg referência Gelman 66467 
• Vazão de amostragem: 1,7 l/min 
• Volume de ar amostrado: mínimo de 20 l a 5 mg/m3 e máximo de 
400 l 
• Brancos de Campo (obrigatório): 10% do número de amostras 
• Condicionamento para transporte: de rotina 
• Estabilidade: não determinada 
• H - SÍLICA LIVRE CRISTALINA 
• Método: NIOSH 7602 – Espectrofotometria de Infravermelho 
• Amostrador: cassete com filtro de PVC com porosidade de 5,0 
micrometros pré-pesado em microbalança eletrônica com 
sensibilidade de 0,001 mg referência Gelman 66467 sensibilidade de 0,001 mg referência Gelman 66467 
• Vazão de amostragem: 1,7 l/min 
• Volume de ar amostrado: mínimo de 400 l e máximo de 800 l 
• Brancos de Campo recomendados: 10% do número de amostras 
• Condicionamento: de rotina 
• Estabilidade: não determinada 
• NOTA: O solicitante deve informar se a 
amostra pode conter os seguintes 
materiais que constituem interferentes 
e deverão ser removidos durante a e deverão ser removidos durante a 
análise: sílica amorfa, calcita (acima de 
20% da massa de poeira), grafite e 
silicatos. A falta dessa informação 
implica o não tratamento da amostra, 
com possível prejuízo do resultado. 
• I - ASBESTOS E OUTRAS FIBRAS 
• Método: NIOSH 7400 – Microscopia (este método não permite a 
identificação das fibras) 
• Amostrador: cassete condutivo com filtro de éster de celulose de 25 mm e 
porosidade de 0,45 micrometros a 1,2 µm referência SKC 225-3-23 
• Solvente: Acetona 
• Vazão de amostragem: de 0,5 l/min a 16 l/min • Vazão de amostragem: de 0,5 l/min a 16 l/min 
• Volume de ar amostrado: mínimo de 400 l, máximo, ajustar a vazão e o 
tempo de coleta para obter de 100 fibras/mm2 a 1.300 fibras/mm2 
• Brancos de Campo recomendados: 10% do número de amostras 
• Condicionamento para transporte: acondicionar em caixa rígida para evitar 
amassamento (não usar espuma de poliuretano) 
• Estabilidade: estável 
• POEIRA DE ALGODÃO
• • Método: NIOSH publicação DHHS n° 75-118 — Amostragem com 
• Elutriador Vertical 
• • Amostrador: cassete de três seções com filtro de PVC com 
porosidade de 5,0 micrometros pré-pesado em microbalança 
eletrônica com sensibilidade de 0,001 mg referência Gelman 66467 eletrônica com sensibilidade de 0,001 mg referência Gelman 66467 
• Vazão de amostragem: 7,4 l/min 
• Volume de ar amostrado: mínimo de 2.664 l e máximo de 3.552 l 
• (de 6 a 8 horas) 
• Brancos de Campo recomendados: 10% do número de amostras 
• Condicionamento para transporte: de rotina 
• Estabilidade: não determinado 
• L- METAIS Método OSHA — ID 121 
• Espectrofotometria de Absorção Atômica 
• Amostrador: cassete com filtro de éster de celulose de 0,8 
micrometros referência SKC 225-19 micrometros referência SKC 225-19 
• Vazão de amostragem: de 1 l/min a 4 l/min 
• Volume de ar amostrado: mínimo 480 l e máximo de 960 l 
• Brancos de Campo recomendados: 10% do número de amostras• Condicionamento para transporte: de rotina 
• Estabilidade: estável 
NOTAS:
• Bário requer amostragem em separado 
• Volume de ar amostrado: mínimo de 50 l e 
máximo de 2.000 l 
• Tungstênio requer amostragem em separado 
• Volume de ar amostrado: mínimo de 200 l e 
máximo de 1.000 l 
• Arsênio: amostragem em separado 
• Volume de ar amostrado: ver método NIOSH 
7900 
REFERÊNCIAS
• AMERICAN MUTUAL INSURANCE ALLIANCE. Manual de 
Solventes Orgânicos Industriais. Rio de Janeiro: Fundacentro, 
1974. 
• AMARAL, Lenio Sérvio. Aerodispersoides. In: Saliba, Tuffi 
Messias [et al.] Higiene do trabalho e programa de prevenção 
de riscos ambientais (PPRA). 2 ed. São Paulo: LTr, 1998. 
• ANJOS, Alcinéa Meigikos Santos. O tamanho das partículas de 
poeira suspensas no ar dos ambientes de trabalho. São Paulo: 
Spel, 2001. 
• ACGIH. TLVs® e BEIs®: baseados na documentação dos limites de
• exposição ocupacional (TLVs®) para substâncias químicas e 
agentes físicos & índices biológicos de exposição (BEIs®). 
Tradução ABHO. São Paulo: ABHO, 2008.
REFERÊNCIAS
• BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 9: programa de
• prevenção de riscos ambientais. Disponível em: 
<http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_09
_at.pdf>. Acesso em: 5fev. 2011.
• NR 15: atividades e operações insalubres. Disponível em:• NR 15: atividades e operações insalubres. Disponível em:
• <http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_
• 15.asp>. Acesso em: 5 Jan. 2011.
• CARRIL, José Luiz Montserrat Alonso; et al. Manual de higiene 
industrial. Madrid: Mapfre. (Curso de Higiene Industrial). 
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HIGIENISTAS OCUPACIONAIS. 
• SALGADO, Paulo Eduardo Toledo; et al. Noções gerais de 
toxicologia ocupacional. São Paulo: De Paula Guimarães, 1989. 
REFERÊNCIAS
• TUFFI, Messias Saliba et al. Higiene do trabalho e PPRA. São 
Paulo: Ltr, 1997. 
• GANA SOTO, José Manuel Osvaldo. Limites de tolerância –
agentes químicos. In: __ Riscos químicos. São Paulo. 
FUNDACENTRO, 1989. FUNDACENTRO, 1989. 
• LEIDEL, N. A.; BUSH, K.A.; LYNCH, J. R. Occupational exposure
sampling strategy manual. Cincinnati: NIOSH, 1977. 132 p.
• NIOSH. NIOSH manual of analytical methods (NMAM). Disponível
em <http://www.cdc.gov/NIOSH/NMAM/>. Acesso em: 5 jan. 2011.
REFERÊNCIAS
• NBR 14.725/2001 — FISPQ — Ficha de Informação Segurança de 
Produtos Químicos. 
• NHO 04 — Método de Coleta e Análise de Fibras em Locais de 
Trabalho. Fundacentro, 2001. 
• NHO 07 — Calibração de Bombas de Amostragem Individual pelo 
Método da Bolha de Sabão. Fundacentro, 2002. 
•
• NHO 08 — Análise Gravimétrica de Aerodispersóides Sólidos 
Coletados Sobre Filtros e Membranas. Fundacentro, 2008. 
ANEXOS
Engenharia de
Segurança Trabalho /
Trabalho a Céu
Aberto - NR-21
NR 21 – Trabalhos a Céu Aberto
NR 21 – Trabalhos a Céu Aberto
NR 21 – Trabalhos a Céu Aberto
1. Nos trabalhos realizados a céu aberto, é obrigatória a existência de
abrigos, ainda que rústicos, capazes de proteger os trabalhadores
contra intempéries.
NR 21 – Trabalhos a Céu Aberto
2. Serão exigidas medidas especiais que protejam os trabalhadores
contra a insolação excessiva, o calor, o frio, a umidade e os ventos
inconvenientes.
NR 21 – Trabalhos a Céu Aberto
3. Aos trabalhadores que residirem no local do trabalho, deverão ser
oferecidos alojamentos que apresentem adequadas condições
sanitárias.
NR 21 – Trabalhos a Céu Aberto
4. Para os trabalhos realizados em regiões pantanosas ou alagadiças,
serão imperativas as medidas de profilaxia de endemias, de acordo
com as normas de saúde pública.
NR 21 – Trabalhos a Céu Aberto
5. Os locais de trabalho deverão ser mantidos em condições sanitárias 
compatíveis com o gênero de atividade.
NR 21 – Trabalhos a Céu Aberto
6. Quando o empregador fornecer ao empregado moradia para si e sua 
família, esta deverá possuir condições sanitárias adequadas.
6.1. É vedada, em qualquer hipótese, a moradia coletiva da família.
NR 21 – Trabalhos a Céu Aberto
7. A moradia deverá ter:
a) capacidade dimensionada de acordo com o número de moradores;
b) ventilação e luz direta suficiente;
c) as paredes caiadas e os pisos construídos de material
impermeável.
NR 21 – Trabalhos a Céu Aberto
8. As casas de moradia serão construídas em locais arejados, livres de
vegetação e afastadas no mínimo 50,00m (cinqüenta metros) dos
depósitos de feno ou estercos, currais, estábulos, pocilgas e quaisquer
viveiros de criação.
NR 21 – Trabalhos a Céu Aberto
9. As portas, janelas e frestas deverão ter dispositivos capazes de mantê-
las fechadas, quando necessário.
NR 21 – Trabalhos a Céu Aberto
10. O poço de água será protegido contra a contaminação.
NR 21 – Trabalhos a Céu Aberto
11. A cobertura será sempre feita de material impermeável, imputrecível, 
não combustível.
NR 21 – Trabalhos a Céu Aberto
12. Toda moradia disporá de, pelo menos, um dormitório, uma cozinha e 
um compartimento sanitário.
NR 21 – Trabalhos a Céu Aberto
13. As fossas negras deverão estar, no mínimo, 15,00m (quinze metros)
do poço; 10,00m (dez metros) da casa, em lugar livre de enchentes e à
jusante do poço.
NR 21 – Trabalhos a Céu Aberto
14. Os locais destinados às privadas serão arejados, com ventilação
abundante, mantidos limpos, em boas condições sanitárias e
devidamente protegidos contra a proliferação de insetos, ratos, animais
e pragas.

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