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HT1- Introdução a HT1- Introdução a Higiene Ocupacional NR – 15 - INTRODUÇÃO ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES 15.1 São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem: 15.1.1 Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos n.ºs 1, 2, 3, 5, 11 e 12; 15.1.2 Revogado pela Portaria nº 3.751, de 23-11-1990 (DOU 26-11-90) 15.1.3 Nas atividades mencionadas nos Anexos n.ºs 6, 13 e 14; 15.1.4 Comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho, constantes dos Anexos nºs 7, 8, 9 e 10. 15.1.5 Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins desta Norma, a concentração ou15.1.5 Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins desta Norma, a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral. 15.2 O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com os subitens do item anterior, assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a: (115.001-4/ I1) 15.2.1 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo; 15.2.2 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio; 15.2.3 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo; NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES 15.4.1 A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer: a) com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância; b) com a utilização de equipamento de proteção individual. 15.4.1.1 Cabe à autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde do trabalhador, comprovada a insalubridade por laudo técnico de engenheiro de segurança do trabalho ou médico laudo técnico de engenheiro de segurança do trabalho ou médico do trabalho, devidamente habilitado, fixar adicional devido aos empregados expostos à insalubridade quando impraticável sua eliminação ou neutralização. 15.4.1.2 A eliminação ou neutralização da insalubridade ficará caracterizada através de avaliação pericial por órgão competente, que comprove a inexistência de risco à saúde do trabalhador. NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES 15.5 É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem ao Ministério do Trabalho, através das DRTs, a realização de perícia em estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e classificar ou determinar atividade insalubre. 15.5.1 Nas perícias requeridas às Delegacias Regionais do Trabalho, desde que comprovada a insalubridade, o perito do Trabalho, desde que comprovada a insalubridade, o perito do Ministério do Trabalho indicará o adicional devido. 15.6 O perito descreverá no laudo a técnica e a aparelhagem utilizadas. 15.7. O disposto no item 15.5. não prejudica a ação fiscalizadora do MTb nem a realização ex officio da perícia, quando solicitado pela Justiça, nas localidades onde não houver perito. NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES ANEXO 05 – RADIAÇÕES IONIZANTES Nas atividades ou operações onde trabalhadores possam ser expostos a radiações ionizantes, os limites de tolerância, os princípios, as obrigações e controles básicos para a proteção do homem e do seu meio ambiente contra possíveis efeitos seu meio ambiente contra possíveis efeitos indevidos causados pela radiação ionizante, são os constantes da Norma CNEN-NE-3.01: "Diretrizes Básicas de Radioproteção", de julho de 1988, aprovada, em caráter experimental, pela Resolução CNEN n.º 12/88, ou daquela que venha a substituí- la. (Parágrafo dado pela Portaria n.º 04, de 11 de abril de 1994) NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES ANEXO 6 - TRABALHO SOB CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES ANEXO 7 - RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES 1)Para os efeitos desta norma, são radiações não- ionizantes as microondas, ultravioletas e laser. 2)As operações ou atividades que exponham os trabalhadores às radiações não-ionizantes, sem a proteção adequada, serão consideradas insalubres, em proteção adequada, serão consideradas insalubres, em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de trabalho. 3) As atividades ou operações que exponham os trabalhadores às radiações da luz negra (ultravioleta na faixa - 400-320 nanômetros) não serão consideradas insalubres. NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES ANEXO 7 - RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES ANEXO 8 VIBRAÇÕES 1. As atividades e operações que exponham os trabalhadores, sem a proteção adequada, às vibrações localizadas ou de corpo inteiro, serão caracterizadas como insalubres, através de perícia realizada no local de trabalho. trabalho. 2. A perícia, visando à comprovação ou não da exposição, deve tomar por base os limites de tolerância definidos pela Organização Internacional para a Normalização - ISO, em suas normas ISO 2631 e ISO/DIS 5349 ou suas substitutas. NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES ANEXO 8 - VIBRAÇÕESConstarão obrigatoriamente do laudo da perícia: a) o critério adotado; b) o instrumental utilizado; c) a metodologia de avaliação; d) utilizado; c) a metodologia de avaliação; d) a descrição das condições de trabalho e o tempo de exposição às vibrações; e) o resultado da avaliação quantitativa; f) as medidas para eliminação e/ou neutralização da insalubridade, quando houver. NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES ANEXO 9- FRIO1. As atividades ou operações executadas no interior de câmaras frigoríficas, ou em locais que apresentem condições similares, que apresentem condições similares, que exponham os trabalhadores ao frio, sem a proteção adequada, serão consideradas insalubres em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de trabalho. NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES ANEXO 10 - UMIDADE1. As atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcados, com umidade excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, serão consideradas insalubres em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de trabalho. NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES ANEXO 11 – AGENTES QUÍMICOS NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES ANEXO 12 – POEIRAS MINERAISMINERAIS NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES ANEXO 13 – AGENTES QUIMICOS QUALITATIVO NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES ANEXO 14 – AGENTES BIOLOGICOSRelação das atividades que envolvem agentes biológicos, cuja insalubridade é caracterizada pela avaliação qualitativa. Insalubridade de grau máximo: Trabalho ou operações, em contato permanente com: - pacientes em isolamento por doenças infecto-contagiosas, bem como objetos de seu uso, não previamente esterilizados;como objetos de seu uso, não previamente esterilizados; - carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pêlos e dejeções de animais portadores de doenças infectocontagiosas (carbunculose, brucelose, tuberculose); - esgotos (galerias e tanques); e - lixo urbano (coleta e industrialização). NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES ANEXO 14 – AGENTES BIOLOGICOSInsalubridade de grau médio: Trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais ou com material infecto-contagiante, em: - hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana (aplica-se unicamente ao destinados aos cuidados da saúde humana (aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato com os pacientes, bem como aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes, não previamente esterilizados);- hospitais, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados ao atendimento e tratamento de animais (aplica-se apenas ao pessoal que tenha contato com tais animais); NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES ANEXO 14 – AGENTES BIOLOGICOS - contato em laboratórios, com animais destinados ao preparo de soro, vacinas e outros produtos; - laboratórios de análise clínica e histopatologia (aplica-se tão-só ao pessoal técnico); - gabinetes de autópsias, de anatomia e - gabinetes de autópsias, de anatomia e histoanatomopatologia (aplica-se somente ao pessoal técnico); - cemitérios (exumação de corpos); - estábulos e cavalariças; e - resíduos de animais deteriorados GRAUS DE INSALUBRIDADE Anexo Atividades ou operações que exponham o trabalhador Percentual 1 Níveis de ruído contínuo ou intermitente superiores aos limites de tolerância fixados no Quadro constante do Anexo 1 e no item 6 do mesmo Anexo. 20% 2 Níveis de ruído de impacto superiores aos limites de tolerância fixados nos itens 2 e 3 do Anexo 2. 20% 3 Exposição ao calor com valores de IBUTG, superiores aos limites de tolerância fixados nos Quadros 1 e 2. 20% 4 Níveis de iluminamento inferiores aos mínimos fixados no Quadro 1.REVOGADO 20% 5 Níveis de radiações ionizantes com radioatividade superior aos limites de tolerância fixados neste Anexo. 40% 6 Ar comprimido. 40% Radiações não-ionizantes consideradas insalubres em decorrência de inspeção realizada 7 Radiações não-ionizantes consideradas insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho. 20% 8 Vibrações consideradas insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho. 20% 9 Frio considerado insalubre em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho. 20% 10 Umidade considerada insalubre em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho. 20% 11 Agentes químicos cujas concentrações sejam superiores aos limites de tolerância fixados no Quadro 1. 10%, 20% e 40% 12 Poeiras minerais cujas concentrações sejam superiores aos limites de tolerância fixados neste Anexo. 40% 13 Atividades ou operações, envolvendo agentes químicos, consideradas insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho. 10%, 20% e 40% 14 Agentes biológicos. 20% e 40% NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERICULOSAS INFLAMAVEIS/EXPLOSIVOS/RADIAÇÕES IONIZANTES/ ENERGIA ELETRICA INSALUBRIDADE X PERICULOSIDADE • RISCO A SAUDE.... • RISCO DE VIDA • ADICIONAIS CAPITULO 1- INTRODUÇÃO 1. Definições: • Agente Químico - Definição Segundo a NR-9 MTE — Item 9.1.5.2, consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo pela pele ou por ingestão. CAPITULO 1- INTRODUÇÃO • As diversas substancias químicas existentes no ambiente de trabalho, estão presentes na condição de matéria-prima, produto intermediário, produto final. • Os agentes químicos podem causar danos apenas quando atingem órgãos sensíveis dos indivíduos numa concentração suficientemente alta e por um período suficiente de tempo, assim, os danos dependem das propriedades físico-químicas das substâncias tóxicas, das condições de exposição e da saúde e estado de desenvolvimento do indivíduo ou organismo exposto. CAPITULO 1- INTRODUÇÃO Limite de tolerância • “É a intensidade/concentração máxima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente físico/químico, que não causará danos à saúde da maioria dos trabalhadores expostos, durante a sua vida laboral.” trabalhadores expostos, durante a sua vida laboral.” • NR-15 — anexo 11 – Conceitos e aplicações • Todos os LTs apresentados no Anexo 11 são para uma jornada de 48 horas semanais. • Algumas substancias apresentam Valor Máximo associado aos limites tipo média ponderada (VM = LT x FD, conforme o anexo. FD fator de desvio) CAPITULO 1- INTRODUÇÃO • Também existem os conceitos de Valorr Teto para algumas substâncias algumas substâncias • Para o caso de substancias consideradas asfixiantes simples avalia-se o teor de oxigênio do ambiente, devendo ser menor ou igual a 18% em volume. CAPITULO 1- INTRODUÇÃO • Detalhamento de Conceitos básicos existentes na NR 15- Anexo 11: Absorção pela pele • Os agentes químicos podem ser absorvidos por via cutânea e, portanto, • Os agentes químicos podem ser absorvidos por via cutânea e, portanto, exigem na sua manipulação o uso de luvas adequadas, além do EPI necessário à eventual proteção de outras partes de corpo. Indicado na tabela para cada substância. Asfixiante simples • Determina que nos ambientes de trabalho, em presença dessas substâncias, a concentração mínima de oxigênio deverá ser 18% em volume. Indicado na tabela na coluna relativa ao valor do limite de tolerância. CAPITULO 1- INTRODUÇÃO Limite de tolerância valor teto • Representa uma concentração máxima que não pode ser excedida em momento algum da jornada de trabalho. Indicado na tabela para cada substância. Limite de tolerância média ponderada Limite de tolerância média ponderada • Representa a concentração média ponderada existente durante a jornada de trabalho, isto é, podemos ter valores acima do fixado, desde que sejam compensados por valores abaixo dele, acarretando uma média ponderada igual ou inferior ao limite de tolerância. • OBS:Essas oscilações para cima não podem ser indefinidas,devendo respeitar um valor máximo que não pode ser ultrapassado. Este valor máximo é obtido por meio da aplicação do fator de desvio, a seguir descrito. CAPITULO 1- INTRODUÇÃO • VALOR MÁXIMO — LT x FD CAPITULO 1- INTRODUÇÃO A HIGIENE OCUPACIONAL NR-15 — ANEXO 12 • LTs para poeiras minerais (Asbestos, Manganês e SIO2). Não estabelece critérios para mediçõesNão estabelece critérios para medições NR-15 — ANEXO 13 • Atividade com insalubridade caracterizada por laudo de inspeção. São casos que não possuem LTs definidos nos demais anexos. • NR-15 — ANEXO 13-A REGULAMENTAÇÃO DO USO DO BENZENO PORTARIA Nº 14 DE 20 DE DEZEMBRO DE 1995 DO MTb CAPITULO 1- INTRODUÇÃO A HIGIENE OCUPACIONAL • O limite de tolerância no sentido original do conceito deixou de existir e passou a ser o Valor de Referência Tecnológico (VRT), definido como a concentração de Tecnológico (VRT), definido como a concentração de Benzeno no ar atmosférico considerada exeqüível do ponto de vista técnico. • A inclusão do controle obrigatório do Benzenismo nos trabalhadores em atividades de produção, transporte, armazenagem, ou que utilizam ou manipulam o produto Benzeno ou misturas líquidas contendo 1% ou mais de volume de Benzeno. CAPITULO 1- INTRODUÇÃO A HIGIENE OCUPACIONAL • Limites de Tolerância Definidos pela ACGIH Tipos de limites • Limite de Exposição Tipo TWA (time weighted • Limite de Exposição Tipo TWA (time weighted average)/ACGIH — (média ponderada pelo tempo) — a concentração média ponderada pelo tempo para uma jornada normal de 8 horas diárias e 40 horas semanais, à qual a maioria dos trabalhadores pode estar repetidamente exposta, dia após dia, sem sofrer efeitos adversos à saúde. CAPITULO 1- INTRODUÇÃO A HIGIENE OCUPACIONAL • Limite de Exposição Tipo Valor Teto (LE — TETO) — para este LE não são permissíveis exposições acima do valor fixado em nenhum momento da jornada de valor fixado em nenhum momento da jornada de trabalho. • Na ACGIH, o conceito correspondente é o do limite de exposição Ceiling — TLV — C (Limite deExposição Valor Teto) – é a concentração que não pode ser excedida durante nenhum momento da exposição do trabalhador. CAPITULO 1- INTRODUÇÃO A HIGIENE OCUPACIONAL • Limite de Exposição tipo STEL — Limite de Exposição suplementar, tipo média ponderada no tempo, associado a um LE — MP tipo TWA no tempo, associado a um LE — MP tipo TWA — ACGIH — com as características que seguem: • A base de tempo do STEL é de 15 minutos. • Limite de Exposição – Exposição de Curta Duração (TLV — STEL) CAPITULO 1- INTRODUÇÃO A HIGIENE OCUPACIONAL • É a concentração a que os trabalhadores podem estar• É a concentração a que os trabalhadores podem estar expostos continuamente por um período curto sem sofrer: 1) irritação; 2) lesão tissular crônica ou irreversível; 3) narcose em grau suficiente para aumentar a predisposição a acidentes, impedir auto-salvamento ou reduzir significativamente a eficiência no trabalho, cuidando-se para que o limite de exposição – média ponderada (TLV— TWA) não seja ultrapassado. CAPITULO 1- INTRODUÇÃO A HIGIENE OCUPACIONAL • Um STELé definido como uma exposição média ponderada pelo tempo durante 15 minutos, que não pode serpelo tempo durante 15 minutos, que não pode ser excedida em nenhum momento da jornada de trabalho, mesmo que a concentração média ponderada para 8 horas esteja dentro dos limites de exposição – média ponderada. Exposições acima do TLV–TWA, mas abaixo do STEL, não podem ter duração superior a 15 minutos, nem se repetir mais de 4 vezes ao dia. Deve existir um intervalo mínimo de 60 minutos entre as exposições sucessivas nessa faixa. CAPITULO 1- INTRODUÇÃO A HIGIENE OCUPACIONAL • Os valores de concentração das exposições do trabalhador acima do TLV-TWA podem exceder três vezes este valor por um período total máximo três vezes este valor por um período total máximo de 30 minutos durante toda a jornada de trabalho diária, porém, em hipótese alguma, podem exceder cinco vezes o TLV–TWA, garantindo-se, entretanto, que o TLV-TWA adotado não seja ultrapassado. CAPITULO 1- INTRODUÇÃO A HIGIENE OCUPACIONAL EFEITOS COMBINADOS • Ex.:O ar contém 400 ppm de acetona (TLV, 500 • Ex.:O ar contém 400 ppm de acetona (TLV, 500 ppm), 150 ppm de acetato de séc-butila (TLV, 200 ppm) e 100 ppm de metil etil cetona (TLV, 200 ppm).400/500 + 150/200 + 100/200 = 0,80 + 0,75 + 0,5 = 2,05 O limite de exposição (TLV ) foi excedido? CAPITULO 1- INTRODUÇÃO A HIGIENE OCUPACIONAL Classificação dos Agentes Químicos • Gases – É a denominação dada às substâncias que, em condições normais de temperatura e pressão (25ºC e 760mmHg), estão no estado gasoso. Ex.: Hidrogênio, Oxigênio e Nitrogênio. Hidrogênio, Oxigênio e Nitrogênio. • Vapores – É a fase gasosa deu ma substância que, a 25ºC e 760mmHg, é líquida ou sólida. Ex: vapores de água, vapores de gasolna. Diferença entre gases e vapores – A principal diferença entre gases e vapores é a concentração que de cada qual que deve existir no ambiente. Para a higiene do trabalho, as concentrações que interessam são pequenas, situando-se, normalmente, abaixo da concentração de saturação,não se torna necessário distinguir os gases dos vapores, sendo os dois estudados de uma só vez. CAPITULO 1- INTRODUÇÃO A HIGIENE OCUPACIONAL Classificação fisiológica dos gases e vapores • Os gases e vapores podem ser classificados segundo a sua ação sobre o organismo humano. segundo a sua ação sobre o organismo humano. Assim, podem ser divididos em três grupos: irritantes, anestésicos, asfixiantes. Uma substância classificada em um desses grupos não implica que não possua também características dos outros grupos. A classificação baseia-se nos efeitos mais importantes, mais significativos sobre o organismo. CAPITULO 1- INTRODUÇÃO A HIGIENE OCUPACIONAL A. Gases e vapores irritantes. Existe uma grande variedade de gases e vapores classificados neste grupo, os quais diferem em suasclassificados neste grupo, os quais diferem em suas propriedades físico-químicas, mas têm uma característica comum: produzem irritação nos tecidos com os quais entram em contato direto, tais como a pele, a conjuntiva ocular e as vias respiratórias. Os modos de ação dos gases e vapores irritantes são determinados, principalmente, pela sua solubilidade. CAPITULO 1- INTRODUÇÃO A HIGIENE OCUPACIONAL 1. Irritantes primários – • São aqueles cuja ação sobre o organismo é a irritação local e, de acordo como local de ação, distinguem-se em: • · Ácidos fortes: ácido clorídrico ou muriático, ácido sulfúrico. • · Álcalis fortes: amônia e soda cáustica. • · Formaldeído. 2.Irritantes de ação sobre os brônquios • As substâncias deste grupo têm moderada solubildade em água e,por isto, quando inaladas, podem penetrar mais profundamente nas vias respiratórias, produzindo sua irritação, principalmente nos brônquios. Pertencem ao grupo: anidrido sulforoso e cloro. 3.Irritantes sobre os pulmões • São os gases que têm uma baixa solubildade na água, podendo, portanto, alcançar os alvéolos pulmonares, e produzindo ação irritante intensa. pulmonares, e produzindo ação irritante intensa. Pertencem ao grupo: Ozona, gases nitrosos (principalmente NO2 e sua forma dímera N2O4). Tais gases são produzidos no arco elétrico (solda elétrica), por combustão de nitratos, no uso de explosivos e no uso industrial de ácido nítrico, Fosfogênio: gás incolor, originado da decomposição térmica de tetracloreto de carbono e outros derivados halogenados. 4. Irritantes atípicos • Estas substâncias, apesar de sua baixa solubildade, possuem ação irritante sobre as vias respiratórias superiores. Isto serve de advertência ao pessoal exposto, superiores. Isto serve de advertência ao pessoal exposto, fazendo com que as pessoas se afastem imediatamente do local. Por isto, raras vezes, estas substâncias são inaladas em quantidade suficiente para produzir irritação pulmonar. Grupo: Acroleína ou Aldeído acrílco (gás liberado por motores diesel), gases lacrimogêneos. • b. Irritantes secundários As substâncias assim classificadas, embora possuam efeito irritante,têm ação tóxicapossuam efeito irritante,têm ação tóxica generalizada sobre o organismo. Exemplo: gás sulfídrico. Gases e vapores anestésicos • Os gases e vapores anestésicos, também denominados narcóticos, incluem uma grande quantidade de compostos de amplo uso industrial e doméstico. A maioria dos solventes orgânicos pertencem a este grupo. Uma propriedade comum a todos eles é o efeito propriedade comum a todos eles é o efeito anestésico, devido à ação depressiva sobre o sistema nervoso central. O efeito aparece em exposições a altas concentrações, num período de curta duração. No entanto, exposições repetidas e prolongadas a baixas concentrações, caso típico da exposição industrial, acarretam intoxicações sistêmicas, afetam os diversos sistemas do corpo • anestésicos primários : hidrocarbonetos alfáticos ( butano, propano, etano, etc.) ésteres, aldeídos, cetonas. • anestésicos de efeito sobre as vísceras: • anestésicos de efeito sobre as vísceras: hidrocarbonetos clorados: tetracloreto de carbono, tricloroetileno ,percloroetieno • c. anestésicos de ação sobre o sistema formador do sangue : as substâncias classificadas neste grupo são principalmente os hidrocarbonetos aromáticos, como benzeno, tolueno , xileno. Sendo a benzina a substância de maior risco que, sob exposições repetidas em baixas concentrações, pode produzir uma anemia em baixas concentrações, pode produzir uma anemia aplástica,irreversível, podendo chegar a uma leucemia. Os seus homólogos, tolueno e xileno, têm efeitos anestésicos similares aos do benzeno, mas possuem efeitos tóxicos consideravelmente menores. d. anestésicos de ação sobre o sistema nervoso • Neste grupo encontram-se os álcoois ( metílico, etíico), ésteres de ácidos orgânicos, dissulfeto de carbono. Em geral, os álcoois são altamente solúveis na água, fato que determina a sua eliminação de forma lenta. No caso do álcool eliminação de forma lenta. No caso do álcool etílico No caso do álcool etílico, a lenta eliminação contrapõe-se à rápida oxidação dentro do ciclo de combustão dos açúcares e raramente são inaladas quantidades suficientes para produzir anestesia. Asfixiantes As substancias químicas asfixiantes em geral impedem o uso do oxigênio pelos organismos vivos, seus tecidos e células. Um gás inerte, tal como hélio, pode diluir o oxigênio disponível a um nível abaixo daquele necessário para a manutenção da vida. O dióxido de carbono pode ter o mesmo efeito e ocasionar a morte de indivíduos que trabalham em tonéis ocasionar a morte de indivíduos que trabalham em tonéis de fermentação. Um gás reativo, como o hidrogênio, pode reagir com o oxigênio tornando-o inativo, porém o perigo maior está relacionado a sua capacidade explosiva. Algumas substâncias, como o monóxido de carbono, podem inibir o transporte de oxigênio; outras, como o ácido cianídrico, inibem a utilização de oxigênio. UNIDADES DE MEDIDA • Concentração - Pode ser expressa em peso/volume ou massa/volume, % , mg/m3, ou ppm. • M assa/Volum e – Representa a massa do • M assa/Volum e – Representa a massa do contaminante dividido pelo volume amostrado. São expressos em mg/m3. • 1 m3 = 1000 litros e 1 mg/m3 = 10 3 mg/l • 1 g= 10 3 mg • PPM – parte por milhão CAPITULO 2 Conversão de fórmulas • Exemplo: • 1) Transformar 10 ppm de Benzeno (C6H6) em mg/m³ Dados: Peso atômico ------ C= 12g/mol • ------H= 1g/mol PM = 12 x 6 + 6 x 1= 78 g Mg/m³ = 10 x 78 = 31,9 mg/m³24,45 2) Transformar 130 mg/m³ de CO2 para ppm Aerodispersóides • O termo aerodispersóide aplica-se a uma dispersão de sólidos ou líquidos no ar, na forma de partículas de tamanho reduzido geradas e partículas de tamanho reduzido geradas e projetadas no ambiente de trabalho mediante diversos processos industriais, e que pode se manter em suspensão por um longo tempo, permitindo a inalação do contaminante pelos expostos. CAPITULO 2 • Poeiras — são partículas sólidas produzidas pelo rompimento mecânico de sólidos, como ocorre em processos de moagem, atrito, impacto etc. Fibras- Se diferenciam das poeiras porque têm forma alongada, com um comprimento de 3 a 5 vezes superior ao seu diâmetro. • Fumos — são partículas sólidas produzidas por condensação ou • Fumos — são partículas sólidas produzidas por condensação ou oxidação de vapores de substâncias sólidas em condições normais, como por exemplo: fumos de soldagem, fumos presentes em fundições, processos de spray metálico a quente. • Névoas — são partículas líquidas produzidas por ruptura mecânica de líquidos, como, por exemplo. • Neblinas — são partículas líquidas produzidas por condensação de vapores de substâncias que são liquidas à temperatura normal. • Fibras — são partículas sólidas produzidas por ruptura mecânica de sólidos, que se diferenciam das poeiras porque têm forma alongada, com um comprimento de 3 a 5 vezes superior ao seu diâmetro. CAPITULO 2 • Exemplos: animal – lã, seda, pêlo de camelo Vegetal – algodão, linho e cânhamo Mineral – asbestos, vidros e cerâmicas 2.5.1 CLASSIFICAÇÃO DOS AERODISPERÓIDES A : Quanto ao tamanho das partículas, os aerodispersóides podem ser classificados pelo diâmetro aerodinâmico*: •Define-se o Diâmetro Aerodinâmico Equivalente como o diâmetro de uma esfera hipotética de densidade unitária (1g/cm3), a qual tem a mesma velocidade terminal de sedimentação da partícula no ar, independente do seu tamanho geométrico, forma e densidade real. Observa-se que as partículas mais perigosas: inaláveis e respiráveis, não podem ser avaliadas somente por meio de nossos sentidos, sendo necessário recorrer a aparelhos de medição. CAPITULO 2 medição. O tempo de permanência dos aerodispersóides no ar depende basicamente do tamanho, peso específico e velocidade de movimentação do ar. CAPITULO 2 Definições técnicas de poeiras: Poeiras minerais contendo sílica livre cristalizada: Poeira Total: é toda poeira em suspensão existente no ambiente de trabalho: são as poeiras respiráveis e não respiráveis. Poeira Respirável: é aquela cujo diâmetro equivalente é menor que 10 micrometros e que obedece à curva de porcentagem de penetração na região alveolar de acordo com o quadro do item 4, Anexo 12 da NR-15. A parcela de partículas que são inaladas e que têm a possibilidade de penetrar e se depositar além dos bronquíolos terminais chama-se de fração respirável, responsável por induzir doenças do grupo das pneumoconioses. O tamanho das partículas com tal propriedade oscila entre 0,5 micrometro a 10 micrometros. CAPITULO 2 Observa-se, portanto, que o conceito de poeira respirável é baseado na sua capacidade de penetração no trato respiratório. Nas avaliações para verificação do dano à saúde, as amostragens de poeira respirável são recomendáveis, pois representam aquelas partículas que penetram nos pulmões. A Norma Brasileira estabelece a atividade como insalubre quando quaisquer dos limites de tolerância forem ultrapassados. B. Quanto ao efeito no organismo, os aerodispersóides podem serB. Quanto ao efeito no organismo, os aerodispersóides podem ser classificados B1.Pneumoconiótica A que pode provocar algum tipo de pneumoconiose. Exemplo: silicose, asbestose, antracose., bissinose. B2. Tóxica Pode causar enfermidade tanto por inalação quanto por ingestão. Exemplo: metais como chumbo, mercúrio, arsênico, cádmio, manganês, cromo, etc. B3. Alérgica Pode causar algum tipo de processo alérgico. Exemplo: poeira de resina epóxi e algumas poeiras de madeira. CAPITULO 2 poeiras de madeira. B4. Inerte Produz enfermidades leves e reversíveis, geralmente, ocasionando bronquite, resfriados, etc. ( teor de SiO2 �1,0% e não contenha asbestos). CAPÍTULO 2 2.6 UNIDADES DE MEDIDA •Concentração - Pode ser expressa em peso/volume ou massa/volume, % , mg/m3, oupeso/volume ou massa/volume, % , mg/m3, ou ppm. Massa/Volume – Representa a massa do contaminante dividido pelo volume amostrado. São expressos em mg/m3. 1 m3 = 1000 litros e 1 mg/m3 = 1000 mg/l PPM – parte por milhão Conversão de fórmulas Exemplo: 1)Transformar 10 ppm de Benzeno (C6H6)1)Transformar 10 ppm de Benzeno (C6H6) em mg/m³ Dados: Peso atômico ------ C= 12g/mol ------H= 1g/mol PM = 12 x 6 + 6 x 1= 78 g Mg/m³ = 10 x 78 = 31,9 mg/m³ 24,45 2) Transformar 130 mg/m³ de CO2 para ppm • 3 AVALIAÇÃO AMBIENTAL – TIPOS DE AMOSTRAGENS • Amostras de curta duração (“instantâneas”)— são realizadas em um curto espaço de tempo e os resultados correspondem à concentração existente nesse intervalo. concentração existente nesse intervalo. • De acordo com a NR-15, anexo11, a avaliação das concentrações dos agentes químicos através de métodos de amostragem instantânea, de leitura direta ou não, deverá ser feita pelo menos em 10 (dez) amostragens, para cada ponto - em nível respiratório do trabalhador. Entre cada uma das amostragens deverá haver um intervalo de, no mínimo, 20 (vinte) minutos. Vantagens: • Registro das concentrações mais altas e mais baixas durante a jornada de trabalho, quando podem ser antecipadosos momentos de máximos e mínimos de exposição. • Cálculo da concentração média, por meio da média estatística das amostragens instantâneas (paramédia estatística das amostragens instantâneas (para adequado uso estatístico, as amostras devem ser aleatórias – vide capítulo sobre Estratégia de Amostragem). • É fundamental quando se avalia a concentração de substâncias que tenham valor teto ou valor máximo associado ao LT tipo média ponderada e TLV–C da ACGIH. B - Amostragem contínua — é realizada em período de tempo que varia de frações de hora até uma jornada de trabalho, com uma ou mais amostras. • Vantagens: Fornece como resultado a média ponderada das condições existentes no período de avaliação no ambiente. • Desvantagens: Não há registro das variações da concentração durante o período, o que impossibilita a determinação das máximas concentrações, não podendo ser verificado se o valor máximo ou valor teto foi ultrapassado. 1.INSTRUMENTOS UTILIZADOS 1.– Infra-estrutura de Equipamentos e meios de coleta. 1- Aparelhos de leitura direta São aqueles que fornecem, imediatamente, no próprio local deSão aqueles que fornecem, imediatamente, no próprio local de trabalho que está sendo analisado, a concentração do contaminante. Podem ser equipamentos para a um ou mais contaminantes, geralmente com células ou sensores eletroquímicos convenientes; podem também ser usados tubos detetores reativos ou colorimétricos, com bombas acopladas (bomba universal, para todos os tubos). Dentre os mais conhecidos estão os indicadores colorimétricos, ou tubos detetores colorimétricos. Consiste fundamentalmente em se passar uma quantidade conhecida de ar por um reagente, que sofrerá alteração de cor na presença do contaminante. A concentração do contaminante é então determinada pela comparação da intensidade da coloração obtida com escalas padronizadas. Essas escalas podem ser utilizadas por comparação da cor obtida com cores padrão e pelo número de compressões (quantidade de ar) necessárias para se chegar a uma cor padrão.(quantidade de ar) necessárias para se chegar a uma cor padrão. Para este caso, são utilizadas bombas aspiradoras manuais, que podem ser tanto do tipo fole ou do tipo pistão. Atenção: sempre utilizar bombas do mesmo fabricante do tubo. Fonte: Foto internet Drager 2. Amostragem utilizando bomba gravimétrica e meio de retenção adequado - Tubos (sólido) Método de amostragem no qual passa-se um volume de ar contaminado conhecido, utilizando uma bomba gravimétrica calibrada em vazões adequadas. O Amostrador gravimétrico consiste numa bomba de uso individual com capacidade de vazão de 1 a 5 litros/min, alimentadaindividual com capacidade de vazão de 1 a 5 litros/min, alimentada por baterias de níquel-cádmio recarregáveis. O ar passa por um tubo contendo um sólido poroso, geralmente carvão ativado ou sílica gel, na superfície do qual os gases e vapores são adsorvidos. O tubo de carvão ou a sílica gel devem ser adequadamente escolhidos conforme o tipo da substância a ser coletada e posterior análise em laboratório. O tubo de carvão ativado é utilizado para coleta de determinados vapores orgânicos (benzeno, tolueno, xileno, tricloroetileno, acetona, etc.) e o tubo de sílica gel, para anilina, diclorobenzidina, etc. 3. Dosímetro passivo – Os monitores passivos ou, como são chamados no comércio especializado nos Estados Unidos, Organic Vapor Monitors, são dispositivos de coleta de amostras de gases e vapores que se fundamentam no fenômeno de Difusão — Adsorção, sem usar bombas de sucção ou outro mecanismo que forneça a passagem forçada de ar.mecanismo que forneça a passagem forçada de ar. Fonte: Foto Internet 4. Amostragem utilizando bomba gravimétrica e meio de retenção adequado - Impinger Consiste em passar um volume de ar conhecido, utilizando—se uma bomba gravimétrica calibrada em vazões adequadas, em um líquido absorvente específico para cada tipo de contaminante a ser coletado. Porpara cada tipo de contaminante a ser coletado. Por exemplo, para coleta de ácido sulfúrico, emprega-se água como substância absorvente, para ácido clorídrico, acetato de sódio 0,5�m (pH=5), para amônia, emprega-se uma solução de H2SO4. A solução absorvente contendo o contaminante será verificada posteriormente em laboratório, pela análise química específica. • 5. Filtros de PVC, éster celulose ou fibra de vidro - Utilizando-se uma bomba gravimétrica devidamente calibrada, faz-se passar um volume de ar conhecido por filtros específicos: PVC, éster celulose ou fibra de vidro. No laboratório, o filtro com o contaminante passará por No laboratório, o filtro com o contaminante passará por análise química especifica. • Para cada substância contaminante deve-se consultar o manual de métodos do NIOSH, que fornece todas a metodologia de amostragem de campo ( vazão, tempo de coleta, tipo de meio de retenção) e análise laboratorial. • Ressalte-se que, para o cálculo da concentração no ambiente, são empregadas as mesmas fórmulas usadas para poeira e fumos, isto é: Fonte: NHO 08 • Sistemas filtrantes (filtros, porta-filtros e suportes) • Filtros— O filtro utilizado na coleta de poeira contendo sílica livre é de PVC, 5 um de poro e 37 mm de diâmetro, que permite a captura de partículas importantes do ponto de vista de retenção no tecido pulmonar (0,5 a 10 um). O material filtrante (PVC) é o mais indicado para coleta deste tipo de poeira, pois possui alta eficiência de coleta, não é higroscópico e não interfere no método de análise química da sílica livre, já que o teor de cinzas , após a calcinação, é muito pequeno. Para coleta de poeiras metálicas e/ou fumos metálicos, utiliza-se como sistema filtrante, filtro de éster celulose tipo AA(nitrato acetato de celulose), 0,8 um de poro e 37mm de diâmetro. Este filtro é o mais indicado por não interferir no método de análise por absorção atômica, devido à pureza(baixos traços de metais), fácil solubilização e alta eficiência de coleta. Para a coleta de asbestos utiliza-se também filtro de éster celulose, 0,8 um de porosidade, 25mm de diâmetro, recomendando-se que o filtro seja quadriculado para facilitar a posterior contagem de fibras. Porta-filtros — Os porta-filtros ou cassetes são constituídos de poliestireno, podendo possuir duas ou três peças, que deverão sempre ser vedadas, após preparação dos filtros, com bandas de celulose ou teflon, de modo a evitar contaminações, umidade, etc. Suporte— São placas de prata ou papelão de 25 ou 37mmSuporte— São placas de prata ou papelão de 25 ou 37mm de diâmetro, utilizadas para apoiar os filtros dentro do cassete. Deverão ser descartadas após cada coleta, no caso de utilização do tipo de papelão, de modo a evitar contaminação nas amostras. Separador de partículas – Para separação de partículas é utilizado um miniciclone com a função de seleciona as partículas de acordo com suas dimensões, isto é, as partículas maiores que 10�m não passam pelo filtro. Essa separação obedece à curva de penetração das partículas no trato respiratório, conforme tabela que segue. O mais utilizado é o ciclone de nylon de 10 mm de diâmetro. Fonte: NR-15 Fonte: NR-15 Fonte: NR-15 3.2.2 Calibração de Bombas A NHO 07 — Calibração de Bombas de Amostragem Individual pelo Método da Bolha de Sabão determina os procedimentos de calibração. 3.2.2.1 Procedimento de Calibração3.2.2.1 Procedimento de Calibração É importante observarmos que o dispositivo de coleta seja colocado no sistema da mesma forma como será usado durante a coleta no ambiente de trabalho. • Ligar a bomba de amostragem durante 15 a 20 minutos, antes de iniciar o procedimento de calibração, para estabilizar a tensão das baterias.Medir a voltagem e verificar se ela está dentro das especificações do fabricante. • Ajustar previamente a bomba de amostragem para a vazão requerida. • Acoplar a bomba à bureta de precisão por meio da mangueira. • Calcular o tempo que a bolha deve levar para percorrer a bureta de 1000 ml, por meio da expressão:bureta de 1000 ml, por meio da expressão: T = V x 60 Q em que: Q = vazão requerida, em litros por minuto (l/min) V = volume da bureta, em litros (l) T = tempo, em segundos (s) • A bomba deve ser calibrada antes de cada coleta e após a realização da coleta. 3.2.2.2 Cálculo da Vazão Calcular a média aritmética dos tempos obtidos e determinar a vazão inicial, e, após, calcular a média aritmética dos tempos obtidos na vazão final e calcular a média final por meio da expressão: Qm = ( Qi + Qf ) 2 em que: • Qm = vazão média nas condições de calibração, em litros por minuto (l/min) • Qi = vazão inicial nas condições de calibração, em litros por minuto (l/min) Qf = vazão final nas condições de calibração, em litros por minuto (l/min) Para avaliações de poeira respirável (utilizando-se o ciclone), a vazão requerida, segundo o método NIOSH 0600, é de 1,7 l/min. Para avaliações de poeiras totais segundo o método NIOSH 0500, a vazão é de 1 l/min a 2 l/ min, e para avaliações de fumos metálicos conforme método OSHA-ID 121— Espectrofotometria de Absorção Atômica, aOSHA-ID 121— Espectrofotometria de Absorção Atômica, a vazão é de 1 l/min a 4 l/min. Quanto à avaliação de outros contaminantes não citados aqui, sugere-se a consulta aos métodos do NIOSH e/ou ao laboratório que fará as análises. • 4- Avaliação de agentes químicos 4.1 - Etapas para a avaliação de aerodispersóides. • 1ª Etapa: Laboratório Nesta etapa, o amostrador é preparado no laboratório. • Uso de Brancos de Campo e de Meio • A - Branco de campo • É um amostrador idêntico aos que serão usados para as amostras de campo, que é aberto e fechado amostras de campo, que é aberto e fechado imediatamente sem a passagem de ar com auxílio de bombas. São recomendados na metodologia OSHA, NIOSH e EPA. • Sua função é detectar eventual contaminação nas etapas de acondicionamento, transporte, estocagem no laboratório e análise. • B - Branco de meio É um amostrador idêntico àquele que foi utilizado para as amostras de campo, não exposto, e que é analisado pelo laboratório para deduzir das amostras a massa do agente químico que amostras a massa do agente químico que eventualmente possa estar presente no meio de coleta, por uma contaminação em sua fábrica, ou no sítio de seu preparo antes de campo, ou, ainda, no próprio substrato de coleta (filtro etc.). • 2ª Etapa : Amostragem de Campo • Calibrar a bomba na vazão adequada. Nas amostragens de poeira total recomenda-se a vazão inicial de 1,5 l/min, enquanto nas amostragens de poeira respirável a vazão inicial é de 1,7 l/min. Essa operação é feita no calibrador tipo bolha de sabão conforme explicado anteriormente. • No caso da avaliação de poeira respirável, o sistema de coleta deverá ser dotado de ciclone (separador de partículas):dotado de ciclone (separador de partículas): • - instalar a bomba na cintura do trabalhador, de maneira que não atrapalhe a atividade a ser realizada, marcando o tempo inicial, se a bomba não possuir contador. • Acompanhar a amostragem, pois é importante observar e analisar, dentre outros, os seguintes itens: funcionamento normal da bomba, possível mascaramento da amostra, fontes principais de poeira, análise das atividades desenvolvidas no posto de trabalho, medidas de controle existentes e que poderão ser adotadas. • • - O tempo de amostragem será em função do tipo de poeira coletada ( total ou respirável), sensibilidade do método analítico, coletada ( total ou respirável), sensibilidade do método analítico, etc. • • É fundamental o registro dos seguintes dados de campo: • Nome da empresa • Número de série, marca, modelo da bomba utilizada • Número ( código) do filtro coletado • Setor, local de operação da amostragem • Nome do trabalhador • Função e descrição da função do trabalhador, de forma minuciosa. • Horário em que a bomba foi ligada • Horário em que a bomba foi desligada • Horário em que a bomba foi desligada • Tempo total (em minutos) em que a bomba permaneceu ligada – tempo de amostragem • Data da amostragem • Vazão de calibração da bomba • Tipo de amostragem realizada (total ou respirável) • Observações feitas durante a amostragem. • Fique atento ao transporte das amostras. Ele requer cuidados especiais. Consulte o laboratório ou o método NIOSH para executar adequadamente o armazenamento e envio das amostras. • Deve-se preencher o pedido de análise para o laboratório com as especificações necessárias: código do filtro, tipo de poeira, local e data das amostragens, dentro outras informações que julgar necessárias. • 3ª Etapa Laboratório — Análise das Amostras • No laboratório, o porta-filtro será desmontado e dessecado • durante 24 horas, e em seguida será pesado e analisado. • De posse do cálculo da vazão, calcula-se o volume amostrado: • • Va = Qm X ta • em que: • Va = volume de amostragem, em l Qm = vazão média, em l/min ta = tempo amostrado, em min Como os limites de tolerância para poeiras são expressos em mg/m³, então: V =Qm x Ta a 1.0001.000 em que: Va = volume de amostragem, em m³ Qm = vazão média, em l/min Ta = tempo amostrado, em min 1.000 = fator de conversão de litros para m³ • Cálculo da Concentração de Poeira • Será obtida por meio da seguinte fórmula: • C = Ma mg/m³ Va em que: C = concentração de poeira, em mg/m³ Ma = massa da amostra coletada, em mg Va = volume da amostragem, em m³ Ma = massa da amostra Cálculo do Limite de Tolerância Poeira total: Poeira respirável: • Exemplo 1 • Numa amostragem de poeira foram obtidos os seguintes dados: • • - Peso inicial (Pi) = 12,0 mg • - Peso final (Pf) = 13,0 mg • - Vazão inicial = 1,70 l/min • - Vazão final = 1,60 l/min • - Vazão final = 1,60 l/min • - Tempo inicial = 12:00h • - Tempo final = 17:00 h • - % SiO2 = 4% • - Amostragem de poeira respirável (ciclone) • • Pergunta-se: O limite de tolerância foi superado? • 4.2 Avaliação de Fumos e Poeiras Metálicas • Para coleta de fumos e poeiras metálicas não é utilizado o separador de partículas (miniciclone), isto é, a poeira ou fumos são coletados diretamente no filtro como poeira total. No caso de fumos, pelo fato de possuírem partículas muito pequenas ( 0,5 µm), não há necessidade de separação por tamanho . • • Não é preciso pesar o filtro, uma vez que o processo de análise química por absorção atômica não utiliza o processo gravimétrico, nem determinar a massa de metal presente no filtro. O filtro deverá ser montado no porta-filtros e vedado com fita de celulose ou teflon. O cassete deverá ser codificado. • • O tempo de amostragem é definido em função da sensibilidade do método analítico e quantidade de geração do contaminante. • Cálculos e análises dos dados coletados VAZÃO MÉDIA : Idêntico ao item anterior. Uma vez determinada a vazão inicial (Qi) e final (Qf). • Cálculo da concentração de metais Será obtida por meio da seguinte fórmula: C = M mg/m³/ V a em que: C = Concentração do metal, em mg/m³ M = Massa do metal, em mg, que é fornecida pelo laboratório Va = Volume da amostragem, em m³ Cálculo do limite de tolerância Para estes casos, o limite de tolerância será dado pela NR 15- Anexo 11 Exemplo : Feita a coleta de fumos metálicos provenientes de operaçãode Feita a coleta de fumos metálicos provenientes de operação de soldagem obtiveram-se os seguintes dados: Ni→ C = 0,3 mg/m3 Zn → C = 2,4 mg/m3 Cu → C = 0,05 mg/m3 Sabendo-se que os limites de tolerância são de 0,08 mg/m3, 4,4 mg/m3 e 0,176 mg/m3, respectivamente para os três elementos, verificar se o LT foi ultrapassado? • Convém destacar que, para metais, a Norma Brasileira estabelece limites somente para chumbo e manganês. Portanto, na maioria das vezes, temos que recorrer ao limites da ACGIH, como parâmetro para a higiene ocupacional ,devidamente atualizados. Cabe lembrar que devemos fazer uma redução no limite de tolerância da ACGIH, utilizando o fator de redução (FR) obtido pela fórmula de Brief & Scala: em que: FR = fator de redução H = jornada de trabalho (semanal) em horas 4.3 RESUMOS DE VÁRIOS MÉTODOS 4.3.1 - GASES E VAPORES A - Hidrocarbonetos aromáticos (benzeno, Tolueno, xileno e outros) • Método: NIOSH 1501 — Cromatografia a Gás • Método: NIOSH 1501 — Cromatografia a Gás • Amostrador: tubo de carvão ativo de 100/50 mg referência SKC 226-01 • Solvente: Dissulfeto de Carbono • Vazão de amostragem: conforme tabela a seguir • Volume de ar amostrado: conforme tabela a seguir • Brancos de Campo recomendados: 10% do número de amostras • Condicionamento para transporte: de rotina • Estabilidade: não determinada AGENTE QUÍMICO VAZÃO — L/MIN. VOLUME — LITROS MÁXIMA MÍNIMO MÁXIMO benzeno 0,20 3 30 p-terc-butiltolueno 0,20 1 29 cumeno 0,20 1 30 etilbenzeno 0,20 1 24 alfa-metil estireno 0,20 1 3 naftaleno 1,0 100 200 estireno 1,0 1 14 tolueno 0,20 2 8 viniltolueno 0,20 1 24 xileno 0,20 2 23 • B - Ácidos inorgânicos (Nítrico, Clorídrico, Sulfúrico, bromídrico, Fosfórico e Fluorídrico) Método NIOSH 7903 — Cromatografia de Íons Amostrador: tubo de sílica gel de 400/200 mg referência SKC 226-10-03 • Vazão de amostragem: de 0,2 l/min a 0,5 l/min (ver Nota) • Volume de amostragem: mínimo de 3 l e máximo de 100 l • Brancos de Campo recomendados: 10% do número de amostras • Condicionamento para transporte: de rotina • Estabilidade da amostra: estável Nota: A vazão máxima para o ácido fluorídrico é de 0,3 l/min. • C- GLP • GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) (análise disponível) • Método NIOSH S93 Modificado — Cromatografia de Gás • Amostrador: Balão de Tedlar de 5 l • Vazão de amostragem: mínima de 0,02 l/min • Volume de ar amostrado: máximo de 4 l • Brancos de Campo recomendados: 10% do número de amostras (encher um balão fora da área em avaliação) • Condicionamento para transporte: proteger o balão de amassamento • Estabilidade: não determinada (analisar o mais breve possível) • D - FENOL E CRESÓIS • Fenol, o-Cresol, p-Cresol e m-Cresol – Método NIOSH 2546 – Cromatografia de Gás • Amostrador: tubo de resina XAD-7 de 100/50 mg referência SKC • 226-95 • 226-95 • Vazão de amostragem: de 0,01 l/min a 0,2 l/min • Volume de ar amostrado: mínimo de 5 l e máximo de 24 l a 5 ppm • Brancos de campo recomendados: 10% do número de amostras • Condicionamento para transporte: de rotina • Estabilidade: pelo menos 7 dias a 25°C • E - ANIDRIDO ACÉTICO • • Método NIOSH 3506 — Espectrofotometria de Absorção no Visível • Amostrador: Impinger com 10 ml solução de cloridrato de hidroxilamina • • e hidróxido de sódio (usar no prazo de duas horas) • e hidróxido de sódio (usar no prazo de duas horas) • Vazão de amostragem: de 0,2 l/min a 1 l/min • Volume de ar amostrado: mínimo de 25 l e máximo de 100 l • Brancos de Campo recomendados: 10% do número de amostras • Condicionamento para transporte: proteger contra quebra • F - AERODISPERSÓIDES/Fibras PARTICULADOS NÃO REGULAMENTADOS DE OUTRA FORMA — TOTAL • Método: NIOSH 0500 – Gravimétrico • Amostrador: cassete com filtro de PVC com porosidade de 5,0 micrometros, pré-pesado em microbalança eletrônica com sensibilidade de 0,001 mg referência Gelman 66467 • Vazão de amostragem: de 1,0 l/min a 2,0 l/min • Vazão de amostragem: de 1,0 l/min a 2,0 l/min • Volume de ar amostrado: mínimo de 7 l a 15 mg/m3 e máximo de 133 l • Brancos de Campo (obrigatório): 10% do número de amostras • Condicionamento para transporte: de rotina • Estabilidade: não determinada Obs.: A fim de comparar o resultado de Poeira Total com o limite estabelecido pela NR-15, pode ser necessária a determinação de Sílica Livre Cristalina. determinação de Sílica Livre Cristalina. É necessária também a determinação da Poeira Respirável. • G - PARTICULADOS NÃO REGULAMENTADOS DE OUTRA FORMA— RESPIRÁVEL • Método: NIOSH 0600 — Gravimétrico • Amostrador: ciclone com cassete com filtro de PVC com porosidade de 5,0 micrometros pré-pesado em microbalança eletrônica com sensibilidade de 0,001 mg referência Gelman 66467 sensibilidade de 0,001 mg referência Gelman 66467 • Vazão de amostragem: 1,7 l/min • Volume de ar amostrado: mínimo de 20 l a 5 mg/m3 e máximo de 400 l • Brancos de Campo (obrigatório): 10% do número de amostras • Condicionamento para transporte: de rotina • Estabilidade: não determinada • H - SÍLICA LIVRE CRISTALINA • Método: NIOSH 7602 – Espectrofotometria de Infravermelho • Amostrador: cassete com filtro de PVC com porosidade de 5,0 micrometros pré-pesado em microbalança eletrônica com sensibilidade de 0,001 mg referência Gelman 66467 sensibilidade de 0,001 mg referência Gelman 66467 • Vazão de amostragem: 1,7 l/min • Volume de ar amostrado: mínimo de 400 l e máximo de 800 l • Brancos de Campo recomendados: 10% do número de amostras • Condicionamento: de rotina • Estabilidade: não determinada • NOTA: O solicitante deve informar se a amostra pode conter os seguintes materiais que constituem interferentes e deverão ser removidos durante a e deverão ser removidos durante a análise: sílica amorfa, calcita (acima de 20% da massa de poeira), grafite e silicatos. A falta dessa informação implica o não tratamento da amostra, com possível prejuízo do resultado. • I - ASBESTOS E OUTRAS FIBRAS • Método: NIOSH 7400 – Microscopia (este método não permite a identificação das fibras) • Amostrador: cassete condutivo com filtro de éster de celulose de 25 mm e porosidade de 0,45 micrometros a 1,2 µm referência SKC 225-3-23 • Solvente: Acetona • Vazão de amostragem: de 0,5 l/min a 16 l/min • Vazão de amostragem: de 0,5 l/min a 16 l/min • Volume de ar amostrado: mínimo de 400 l, máximo, ajustar a vazão e o tempo de coleta para obter de 100 fibras/mm2 a 1.300 fibras/mm2 • Brancos de Campo recomendados: 10% do número de amostras • Condicionamento para transporte: acondicionar em caixa rígida para evitar amassamento (não usar espuma de poliuretano) • Estabilidade: estável • POEIRA DE ALGODÃO • • Método: NIOSH publicação DHHS n° 75-118 — Amostragem com • Elutriador Vertical • • Amostrador: cassete de três seções com filtro de PVC com porosidade de 5,0 micrometros pré-pesado em microbalança eletrônica com sensibilidade de 0,001 mg referência Gelman 66467 eletrônica com sensibilidade de 0,001 mg referência Gelman 66467 • Vazão de amostragem: 7,4 l/min • Volume de ar amostrado: mínimo de 2.664 l e máximo de 3.552 l • (de 6 a 8 horas) • Brancos de Campo recomendados: 10% do número de amostras • Condicionamento para transporte: de rotina • Estabilidade: não determinado • L- METAIS Método OSHA — ID 121 • Espectrofotometria de Absorção Atômica • Amostrador: cassete com filtro de éster de celulose de 0,8 micrometros referência SKC 225-19 micrometros referência SKC 225-19 • Vazão de amostragem: de 1 l/min a 4 l/min • Volume de ar amostrado: mínimo 480 l e máximo de 960 l • Brancos de Campo recomendados: 10% do número de amostras• Condicionamento para transporte: de rotina • Estabilidade: estável NOTAS: • Bário requer amostragem em separado • Volume de ar amostrado: mínimo de 50 l e máximo de 2.000 l • Tungstênio requer amostragem em separado • Volume de ar amostrado: mínimo de 200 l e máximo de 1.000 l • Arsênio: amostragem em separado • Volume de ar amostrado: ver método NIOSH 7900 REFERÊNCIAS • AMERICAN MUTUAL INSURANCE ALLIANCE. Manual de Solventes Orgânicos Industriais. Rio de Janeiro: Fundacentro, 1974. • AMARAL, Lenio Sérvio. Aerodispersoides. In: Saliba, Tuffi Messias [et al.] Higiene do trabalho e programa de prevenção de riscos ambientais (PPRA). 2 ed. São Paulo: LTr, 1998. • ANJOS, Alcinéa Meigikos Santos. O tamanho das partículas de poeira suspensas no ar dos ambientes de trabalho. São Paulo: Spel, 2001. • ACGIH. TLVs® e BEIs®: baseados na documentação dos limites de • exposição ocupacional (TLVs®) para substâncias químicas e agentes físicos & índices biológicos de exposição (BEIs®). Tradução ABHO. São Paulo: ABHO, 2008. REFERÊNCIAS • BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 9: programa de • prevenção de riscos ambientais. Disponível em: <http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_09 _at.pdf>. Acesso em: 5fev. 2011. • NR 15: atividades e operações insalubres. Disponível em:• NR 15: atividades e operações insalubres. Disponível em: • <http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_ • 15.asp>. Acesso em: 5 Jan. 2011. • CARRIL, José Luiz Montserrat Alonso; et al. Manual de higiene industrial. Madrid: Mapfre. (Curso de Higiene Industrial). • ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HIGIENISTAS OCUPACIONAIS. • SALGADO, Paulo Eduardo Toledo; et al. Noções gerais de toxicologia ocupacional. São Paulo: De Paula Guimarães, 1989. REFERÊNCIAS • TUFFI, Messias Saliba et al. Higiene do trabalho e PPRA. São Paulo: Ltr, 1997. • GANA SOTO, José Manuel Osvaldo. Limites de tolerância – agentes químicos. In: __ Riscos químicos. São Paulo. FUNDACENTRO, 1989. FUNDACENTRO, 1989. • LEIDEL, N. A.; BUSH, K.A.; LYNCH, J. R. Occupational exposure sampling strategy manual. Cincinnati: NIOSH, 1977. 132 p. • NIOSH. NIOSH manual of analytical methods (NMAM). Disponível em <http://www.cdc.gov/NIOSH/NMAM/>. Acesso em: 5 jan. 2011. REFERÊNCIAS • NBR 14.725/2001 — FISPQ — Ficha de Informação Segurança de Produtos Químicos. • NHO 04 — Método de Coleta e Análise de Fibras em Locais de Trabalho. Fundacentro, 2001. • NHO 07 — Calibração de Bombas de Amostragem Individual pelo Método da Bolha de Sabão. Fundacentro, 2002. • • NHO 08 — Análise Gravimétrica de Aerodispersóides Sólidos Coletados Sobre Filtros e Membranas. Fundacentro, 2008. ANEXOS Engenharia de Segurança Trabalho / Trabalho a Céu Aberto - NR-21 NR 21 – Trabalhos a Céu Aberto NR 21 – Trabalhos a Céu Aberto NR 21 – Trabalhos a Céu Aberto 1. Nos trabalhos realizados a céu aberto, é obrigatória a existência de abrigos, ainda que rústicos, capazes de proteger os trabalhadores contra intempéries. NR 21 – Trabalhos a Céu Aberto 2. Serão exigidas medidas especiais que protejam os trabalhadores contra a insolação excessiva, o calor, o frio, a umidade e os ventos inconvenientes. NR 21 – Trabalhos a Céu Aberto 3. Aos trabalhadores que residirem no local do trabalho, deverão ser oferecidos alojamentos que apresentem adequadas condições sanitárias. NR 21 – Trabalhos a Céu Aberto 4. Para os trabalhos realizados em regiões pantanosas ou alagadiças, serão imperativas as medidas de profilaxia de endemias, de acordo com as normas de saúde pública. NR 21 – Trabalhos a Céu Aberto 5. Os locais de trabalho deverão ser mantidos em condições sanitárias compatíveis com o gênero de atividade. NR 21 – Trabalhos a Céu Aberto 6. Quando o empregador fornecer ao empregado moradia para si e sua família, esta deverá possuir condições sanitárias adequadas. 6.1. É vedada, em qualquer hipótese, a moradia coletiva da família. NR 21 – Trabalhos a Céu Aberto 7. A moradia deverá ter: a) capacidade dimensionada de acordo com o número de moradores; b) ventilação e luz direta suficiente; c) as paredes caiadas e os pisos construídos de material impermeável. NR 21 – Trabalhos a Céu Aberto 8. As casas de moradia serão construídas em locais arejados, livres de vegetação e afastadas no mínimo 50,00m (cinqüenta metros) dos depósitos de feno ou estercos, currais, estábulos, pocilgas e quaisquer viveiros de criação. NR 21 – Trabalhos a Céu Aberto 9. As portas, janelas e frestas deverão ter dispositivos capazes de mantê- las fechadas, quando necessário. NR 21 – Trabalhos a Céu Aberto 10. O poço de água será protegido contra a contaminação. NR 21 – Trabalhos a Céu Aberto 11. A cobertura será sempre feita de material impermeável, imputrecível, não combustível. NR 21 – Trabalhos a Céu Aberto 12. Toda moradia disporá de, pelo menos, um dormitório, uma cozinha e um compartimento sanitário. NR 21 – Trabalhos a Céu Aberto 13. As fossas negras deverão estar, no mínimo, 15,00m (quinze metros) do poço; 10,00m (dez metros) da casa, em lugar livre de enchentes e à jusante do poço. NR 21 – Trabalhos a Céu Aberto 14. Os locais destinados às privadas serão arejados, com ventilação abundante, mantidos limpos, em boas condições sanitárias e devidamente protegidos contra a proliferação de insetos, ratos, animais e pragas.
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