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EFEITOS DO ESTRESSE CALÓRICO 
SOBRE A PRODUÇÃO E 
REPRODUÇÃO ANIMAL
Profª Evani Strada
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS AMBIENTAIS E BIOLÓGICAS
AÇÃO DO CALOR SOBRE O ANIMAL
EFEITOS DO ESTRESSE CALÓRICO 
SOBRE A PRODUÇÃO
Profª Evani Strada
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS AMBIENTAIS E BIOLÓGICAS
EFEITOS SOBRE A INGESTÃO DE ALIMENTO
 Alteração Quantitativa:
- Ação do hipotálamo
- Redução da atividade de pastejo
 Alteração Qualitativa:
- Diminuição da ingestão de alimentos, principalmente de
volumosos(sua digestão produz mais calor que a do concentrado)
- Volumoso de menor qualidade
 Segundo Falco (1997), em condições de insolação direta,em
temperatura de 32,2%°C e umidade de 40%, o consumo de
alimento pelos bovinos baixa cerca de 50%.
A redução no consumo de alimentos, principalmente
forragens, apresentam severos problemas metabólicos
que afetam a dinâmica de funcionamento do rúmen, tais
como:
 redução na ruminação(redução da motilidade ruminal);
 pH: causa limitação no crescimento microbiano e maior
tempo de retenção do bola alimentar no rúmen;
 taxa de acetato:propionato, que associados a fatores
neuro-endócrinos influenciam na digestão;
 Diminuição do fluxo sanguíneo para o rúmen: 76% sob
estresse severo e 32% sob estresse moderado.
EFEITOS SOBRE A INGESTÃO DE ALIMENTO
MOTILIDADE RUMINAL
A motilidade ruminal é importante para: 
 Inocular a digesta com microorganismos, para
mover a digesta ruminal pelo orifício
retículoomasal,
 Para propiciar que os produtos da fermentação
(AGV e amônia) entrem em contato com o
epitélio para absorção
 Necessário para que ocorra a ruminação e a
eructação.
Contrações Ruminais e Reticulares
Principais objetivos
» Misturar o alimento;
» Eliminar os gases produzidos (eructação)
» Propulsar o conteúdo ruminal.
Padrões de contração
»Contracões primarias. São originadas no retículo e distribuem
ao redor do rúmen. Promovem a mistura e a propulsão do
conteúdo ruminal.
» Contracões secundarias. Ocorre somente no rúmen e estão
associadas com a eructação.
Ocorrem em maior frequência durante a alimentação. São
controladas pelo SNC através do nervo vago.
 A temperatura influi ainda nos hábitos de pastejo dos
ruminantes.
 Verifica-se que o bovino tem tendência a aumentar suas horas
de pastejo noturno,quando ocorrem altas temperaturas diurnas.
 Vacas européias pastam menos de 3 horas durante o dia,
porém 3 vezes mais durante a noite, sob temperatura média
diária oscilando de 29 a 32ºC e noturna de 21,5 a 27ºC. Com
temperatura média diária oscilando de 20 a 24ºC, e noturna de
14 a 18ºC o pastejo durante o dia é de 2 a 3 vezes o tempo
despendido nos dias quentes.
EFEITOS SOBRE O COMPORTAMENTO 
ALIMENTAR
Efeito do estresse térmico sobre ingestão voluntária de
alimentos pelas vacas leiteiras em ambiente acima de
30ºC.
EFEITOS SOBRE A INGESTÃO DE ALIMENTO
EFEITOS SOBRE O CRESCIMENTO E O 
DESENVOLVIMENTO
O excesso de calor interfere no desenvolvimento e ganho
de peso dos animais devido a:
1.Alteração quantitativa e qualitativa
2.Alteração do metabolismo( T3 e T4);
3.Menor produção do GH;
4.Redução na eficiência da utilização da energia devido
aos elevados requerimentos para mantença, resultante
da elevada atividade metabólica do corpo para aliviar o
excesso de calor: a respiração acelerada pode aumentar
as necessidades para a mantença de 7 a 25%
dependendo da intensidade;
5.Menor absorção pelo TGI.
6.No stress calórico prolongado o efeito catabólico e a
gliconeogênese, estimulados pelos glicocorticosteróides
levam a perda de peso pelos animais, pois tecidos
musculares ou gordurosos são transformados em
glicose para produção de energia;
7. Observa-se também, um efeito catabólico sobre os
tecidos conjuntivos e ósseos e orgãos linfáticos,
resultando em balaço negativo de nitrogênio no
organismo;
Dessa forma ao invés de formação de deposição de
músculo ou mesmo reposição de tecido, a síntese de
proteínas e lipídeos dá lugar a degradação de moléculas
mais simples de açúcares, resultando em inibição do
crescimento.
EFEITOS SOBRE O CRESCIMENTO E O 
DESENVOLVIMENTO
EFEITOS SOBRE A PRODUÇÃO DE LEITE
 Em vacas lactantes, particularmente no início da lactação,
a redução no consumo de energia associado ao aumento
nos requerimentos, podem acelerar o catabolismo de
gordura, de tal modo que, uma oxidação incompleta de
ácidos graxos leva a produção de corpos cetônicos (aceto-
acético, beta-hidroxi-butirato e acetona) que quando
produzidos a uma taxa maior do que eliminados,
acumulam no sangue, reduzindo a sua reserva alcalina o
que pode provocar acidose metabólica;
 Vacas leiteiras submetidas a altas temperaturas tem
evidenciado balanço negativo de nitrogênio, decorrente do
catabolismo de proteína, objetivando a produção de
energia, cujo consumo nesta circunstância encontra-se
reduzido e a exigência para mantença elevada.
EFEITOS SOBRE A PRODUÇÃO DE LEITE
Efeito da temperatura sobre a produção de leite de vacas de diversas
raças, em câmara climática com umidade relativa de 40 a 60%.
EFEITOS SOBRE A COMPOSIÇÃO DE LEITE
 Sólidos totais, proteínas,lactose, minerais e gordura
 Temperaturas de 21 a 27ºC diminuem a porcentagem 
de gordura do leite. Acima de 27ºC há diminuição de 
sólidos não gordurosos
Essas alterações têm importância na industrialização do
leite
ESTRESSE PELO CALOR E PRODUÇÃO
DE OVOS
ESTRESSE PELO CALOR E PRODUÇÃO
DE OVOS
ESTRESSE PELO CALOR E PRODUÇÃO
DE OVOS
13 a 24°C = zona de conforto térmico.
27°C = ofegação, diminuição da produção e 
peso dos ovos.
32°C = Aumenta o estresse calórico.
38°C = prostração pelo calor.
 Redução no volume dos ovos
 Diminuição do nº de ovos
 Ovos sem casca ou com casca fina
Efeitos Fisiológicos
- Diminuição do consumo de alimento
- Aumento do consumo de água
- Aumento da FR 
- Diminuição cálcio sanguíneo
ESTRESSE PELO CALOR E PRODUÇÃO
DE OVOS
 O consumo de ração de poedeiras é reduzido
em média 1,6% para cada 1°C de aumento de
temperatura na faixa de 20 a 30°C.
 No entanto, essa redução no consumo pode
chegar a 5% para cada 1°C de aumento de
temperatura na faixa de 32 a 38°C.
Daghir (1995)
ESTRESSE PELO CALOR E PRODUÇÃO
DE OVOS
Diminuição dos níveis sangüíneos de cálcio ionizado.
O cálcio sangüíneo encontra-se sob três formas
dinâmicas:
1. Ligado à proteínas
2. Complexado com Ácidos orgânicos
3. Livre ou ionizado
O cálcio livre (Ca++) é a forma biologicamente ativa para a
calcificação ou formação da casca do ovo.
Odom et al. (1986)
ESTRESSE PELO CALOR E PRODUÇÃO
DE OVOS
Estresse pelo calor e utilização do cálcio
 O equilíbrio entre as formas de cálcio
ligado à proteínas e livre é influenciado
pelo pH sangüíneo.
 A concentração de cálcio livre é
inversamente proporcional ao pH
sangüíneo.
ESTRESSE PELO CALOR E PRODUÇÃO
DE OVOS
 Odom et al. (1986) verificaram que
poedeiras submetidas a estresse pelo
calor desenvolveram alcalose respiratória
(aumento do pH sangüíneo) com
conseqüente decréscimo na concentração
plasmática de cálcio ionizado.
ESTRESSE PELO CALOR E PRODUÇÃO
DE OVOS
 Em condições de stress calórico, as aves
sofrem alterações fisiológicas como
respiração ofegante, e conseqüentemente,
alcalose respiratória. Promovendo
- Redução de secreção ácida tubular renal
- Aumento da taxa de eliminação de
bicarbonato de sódio via urina.
ESTRESSE PELO CALOR E PRODUÇÃO
DE OVOS
ESTRESSE PELO CALOR E PRODUÇÃODE OVOS
EFEITOS DO ESTRESSE CALÓRICO 
SOBRE A REPRODUÇÃO ANIMAL
Efeitos sobre os mecanismos fisiológicos 
relacionados com a reprodução
Balanço 
Hídrico
Alteração da regulação do SN
Alteração do Nível 
Hormonal
Balanço 
Nutricional
Equilíbrio eletroquímico
Alteração do Fluxo 
Sanguíneo
EFEITOS DO ESTRESSE PELO CALOR SOBRE 
A REPRODUÇÃO DE MACHOS
 No estresse calórico há aumento de cortisol que
leva a diminuição da concentração sérica de LH (
responsável pela espermatogênese).
 Há evidências de que a exposição de touros a
ambientes de temperatura elevada, resulta em
diminuição da concentração sérica de testosterona.
EFEITOS DO ESTRESSE CALÓRICO 
SOBRE A REPRODUÇÃO DE MACHOS
 Menor motilidade do sptz;
 Menor concentração sptz;
 Aumenta o número de sptz anormais;
 Degeneração dos túbulos seminíferos;
 Diminuição da atividade do sêmen a níveis mínimos, 
apresentados pelo baixo valor dos índices de frutose;
 Aumento do pH do esperma;
 Diminui o interesse sexual do macho
Efeito da temperatura sobre as condições físicas do sêmen
de ovinos.
Os efeitos podem ser:
1. Sobre a puberdade
2. Sobre o cio
3. Fecundação e implantação do embrião
4. Gestação e desenvolvimento fetal
EFEITOS DO ESTRESSE CALÓRICO 
SOBRE A REPRODUÇÃO DE FÊMEAS
 O atraso da puberdade se dá pelo fato
dos animais nos Trópicos terem um
crescimento mais lento.
 Segundo Muller(1989) o gado bovino
mantido a 27 °C alcança a puberdade com
média de 13 meses e aos 10 meses
quando mantido em temperatura de 10°C.
1.Efeito Sobre a Puberdade
PUBERDADE
Inicio da vida reprodutiva
 Fêmea: inicio da atividade ovariana (1° estro)
 Machos: presença de espermatozóides no
ejaculado
Início da Puberdade nos Animais Domésticos
Bovinos:13 meses
Ovinos, caprinos e suínos: 6 a 7 meses
O inicio da puberdade está relacionado também ao
peso corporal.
Ex: gado de leite: 30 a 40% do peso corporal adulto
e gado de corte 45 a 55%
Estresse e disfunção ovariana
(modificado de Varley, 1991)
Fecundação e Implantação do Embrião
 Causa anormalidades morfológicas dos óvulos
causando diminuição das concepções;
 A influência do calor compromete a implantação do
embrião.
 O EC atua retardando o desenvolvimento do embrião ou
causando sua morte nos primeiros 6- 8 dias nas vacas,
nos suínos antes do 18º dia e marrãs entre o 8º e 16º
dias
 Embriões de ovinos submetidos a uma temperatura que
supera em 1,1ºC a normalidade do organismo durante o
começo de seu desenvolvimento (1º e 2º divisão
celular), não serão capazes de sobreviverem, apesar de
uma exposição similar durante fases avançadas não
terem afetado a sobrevivência embrionária.
Gestação e Desenvolvimento Fetal
 No início da gestação provoca malformações fetais e possível
aborto;
 Wolfenson et al. (1988) afirmam que um aumento da TC entre
39,1 a 39,5 ºC na vaca causa regressão do CL em vacas
ciclando que pode ser a causa da interrupção da gestação;
 Displasia placentária é a causa também de abortos;
 O estresse térmico nos últimos meses da gestação, induz a
diminuição do tamanho do feto, pois há diminuição da
disponibilidade de nutrientes para o feto, diminuição da
produção de hormônios encarregados do crescimento fetal.
Gestação e Desenvolvimento 
Fetal
Principais Efeitos na Fêmea e no Macho Suíno
Principais Efeitos nas Aves
 Donoghue et al. (1989) foram os primeiros
pesquisadores que evidenciaram a
alteração da regulação Hipófise/Hipotálamo
na função reprodutiva de poedeiras
submetidas a estresse calórico.
 Os autores observaram redução nos níveis
plasmáticos de hormônio luteinizante (LH),
indicando hipofunção/ hipotalâmica.
 Novero et al. (1991) verificaram que a
síntese de Progesterona pelo ovário é
reduzida em situação de estresse calórico.
Principais Efeitos nas Aves
 Maturidade sexual precoce
 Diminuição da produção de ovos
 Diminui o peso dos ovos
 Diminui a qualidade da casca
 Como a maioria das características
reprodutivas são de baixa herdabilidade,
significando que o ambiente influencia na
sua exteriorização, todas as técnicas de
manejo passam pela melhoria das
condições de alimentação,controle
sanitário, conforto térmico e manejo
reprodutivo.
Efeito do Estresse Térmico Sobre a Saúde 
do Animal
 Crescimento de Parasitos e Vetores
 Má Nutrição
 A deficiência de proteína, provavelmente influencia
nas respostas imunológicas celulares.
 Redução da imunidade celular e humoral
Sombra e água fresca….

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