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Malária
VIERO, Fernanda
MACHADO, Ana Paula
LUZ, Milene Delavy da
Introdução
A Malária também é conhecida como Maleita, 
Impaludismo, Paludismo e Febre terçã ou quartã.
É uma doença infecciosa com quadro clínico especifico, é 
caracterizada em prevalecer em países subdesenvolvidos onde o 
clima tropical é prevalente. 
A infecção por Malária ocorre através da picada de um 
mosquito fêmea, onde o plasmódio que este vetor carrega tem a 
capacidade de se multiplicar em células sanguíneas humanas.
O mosquito Anopheles
Aqui no Brasil é conhecido como Mosquito – Prego. Transmissor da Malária, a 
fêmea do mosquito de gênero Anopheles alimenta-se de sangue, possuem algumas 
espécies vetoras para a infecção, são elas:
A. Maculipennis (Europa),
A. culicifacies (Índia),
A. minimus ( China e Filipinas),
A. gambiae e A. funestus (África)
A. albimanus (México),
A. nuñeztovari (Venezuela e Colômbia),
A. darlingi e A. aquasalis (Brasil).
Há aproximadamente 400 espécies de Anopheles e 40 tipos que transmite o plasmódio.
Agente etiológico
Nas glândulas salivares do mosquito Anopheles encontra-se o plasmódio 
causador da Malária. O Plasmodium apresenta fase assexuada no homem e sexuada no 
mosquito. Existe quatro espécies de Plasmodium capaz de infectar o ser humano:
P. falciparum, é o mais perigoso, causa a forma mais maligna de Malária, sem tratamento 
leva a óbito. Já é resistente a alguns medicamentos.
P. vivax, é a mais distribuída no mundo, não causa complicações graves, tem preferencia 
a Eritrócitos jovens, é sensível a medicamentos.
P. ovale, é o mais raro, não causa malignidade.
P. malariae , também é raro, mas esta presente em inúmeras áreas do mundo.
P. knowlesi, causa Malária em primatas.
Ciclo do Plasmodium no mosquito
No mosquito, ocorre reprodução sexuada no 
estomago da fêmea. Lá, acontece a diferenciação dos 
gametócitos em gametas com a sua fusão, com formação 
do ovo (zigoto). 
Os ovos se transformam em oocineto (forma 
móvel), migram para a parede do intestino médio do 
inseto, formando o oocisto, no seu interior desenvolverão 
os esporozoítos. 
O ciclo esporogônico nos insetos varia com a 
espécie de Plasmodium e com a temperatura, situando-se 
geralmente em torno de 10 a 12 dias. 
Os esporozoítos são liberados na hemolinfa do 
inseto e migram até as glândulas salivares.
Ciclo biológico 
A fêmea do mosquito Anopheles pica o individuo 
enquanto se alimenta de sangue humano, adentrando para a 
corrente sanguínea esporozoítos infectantes, que estão 
presentes nas glândulas salivares deste vetor.
Eles migram até o tecido hepático, onde transformam-
se em esquizontes rompem os hepatócitos e dão origem a 
milhares de merozoítos.
Obs: O P. vivax e P. ovale evoluem para a forma de 
hipnozoítos.
Esta fase hepática perdura cerca de 14 dias.
Os merozoítos adentram novamente a corrente sanguínea, 
dando início a invasão aos Eritrócitos.
No interior das Hemácias, os merozoítos podem originar 
trofozoítos que, pela sua divisão nuclear, formam esquizonte ou 
ainda gametócitos. A fragmentação dos esquizontes no interior das 
hemácias chega ao topo com a hemólise e a liberação de novos 
merozoítos na circulação, processo que desencadeia a febre elevada.
No mosquito os gametócitos se reproduzem sexuadamente, 
dando origem ao zigoto que, até o amadurecimento, passa pelas 
fases de oocineto, oocisto e esporozoíto, que migra para as 
glândulas salivares do mosquito e o dando a capacidade para uma 
nova transmissão.
P. falciparum P . vivax P. ovale P. malarie
Transmissão
A Malária é transmitida pela picada do mosquito fêmea de gênero 
Anopheles, que esteja infectada por um protozoário denominado 
Plasmodium.
Outras formas de transmissão é através de 
• Transfusão sanguínea 
• Agulhas ou seringas de usuários de drogas
• De mãe para o filho/feto.
• Acidentes de trabalho em Hospitais e Laboratórios
O homem é o hospedeiro intermediário para 
os plasmódios da Malária, e o mosquito o definitivo.
Apresentando um ciclo heteroxênico.
Epidemiologia mundial
É uma doença típica de países subdesenvolvidos, anualmente a Malária mata duas vezes 
mais que a AIDS. 
Por ano ocorrem 300 milhões de casos em todo o mundo.
Entre 1,5 a 2 milhões de óbitos anualmente.
Apenas na África, morrem cerca de 3 mil crianças todos os dias.
Na Europa e América do Norte a Malária já desapareceu, ocorrendo esporadicamente 
alguns casos “importados”. 
40% da população mundial estão expostas a adquirirem a infecção.
É a 7ª causa de morte.
Epidemiologia 
• No Brasil os primeiros casos ocorreram no final do século XIX na região Amazônica.
• Até os anos de 1940 já haviam registrados cerca de 6 milhões de casos de Malária.
• Em 1980 a região Amazônica somava 97,5% dos casos brasileiros.
• Em 2005 (607.782) a 2011 (267.045) houve um declínio nos casos. 
• Nos dias de hoje, ocorrem 500 mil casos da doença por ano.
• O índice de óbitos é de 0,1%.
Ferrovia Madeira Mamoré
Sintomatologia
São bem específicos, com 
calafrios, seguido de febre muito alta, 
acompanhado por mal-estar, náuseas, 
enxaquecas e dores nas articulações. 
Ocorre uma melhora, mas depois 
de 1 a 2 dias os sintomas voltam e 
perduram por algumas semanas.
A doença pode vir a evoluir e causar anemia, 
assim como o aumento do fígado e baço.
O paciente pode ter cura espontânea sem o tratamento. Os 
casos de morte por Malária ocorrem em relação a qual 
espécie de Plasmódio o individuo é infectado
Diagnóstico Laboratorial
Através do exame de gota espessa ocorre a visualização do plasmódio no microscópio. É 
o método mais usado, pois a concentração da gota é maior, favorecendo a detecção. 
Coleta sanguínea.
Realização do esfregaço com gota espessa.
Secagem.
Coloração (Azul de Metileno + Giemsa)
Secagem.
Visualização ao microscópio.
Outros métodos 
• Esfregaço, menor sensibilidade que a gota espessa, mas tem baixo custo.
• Testes imunocromatográficos, realizados em áreas de baixo risco endêmico ou de difícil 
acesso.
• imunofluorescência indireta (IFI)
• imunoabsorção enzimática (ELISA)
• PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) 
Estas metodologias servem como exames alternativos e complementares, mas não são 
efetuadas na prática diária da detecção da Malária, devido ao seu alto custo financeiro.
Esfregaço PCR ELISA
Tratamento
Segundo a OMS, o tratamento para Malária deve ser 
administrado por combinações terapêuticas à base de 
artemisinina (ACTs), em casos de infecção pelo parasita P. 
falciparum (transmite a forma mais grave da doença)
Já para o P. vivax, a Cloroquina é eficaz em áreas onde o 
parasita ainda não apresenta resistência.
Não existe vacina contra a Malária, mas um grupo de pesquisadores da na África do Sul, estão 
desenvolvendo um medicamento capaz de curar os cinco tipos de Malária com uma única dose. 
-Mecanismos envolvidos na imunidade protetora não estão 
completamente definidos.
-Dificuldade de determinar os mecanismos para se medir a 
eficácia da vacina.
-Expressão antigênica estágio-específica -imunidade estágio-
específica.
-Presença de diversas proteínas altamente polimórficas no 
Plasmodium.
-Polimorfismos genéticos do hospedeiro influenciando a 
susceptibilidade à infecção.
Dificuldade na produção de vacinas
Prevenção
• Mosquiteiros. 
• Roupas que protejam pernas e braços.
• Repelentes.
• Diagnóstico e tratamento efetuados rapidamente.
• Dedetizar as casas.
Mas isso na prática não ocorre, seria necessário borrifar DDT em toda floresta,mas esse 
pesticida foi proibido por lei em 2009, o uso de mosquiteiros é utilizado apenas no 
horário noturno, o resto do dia as pessoas estão expostas ao mosquito, os repelentes 
ajudam apenas os turistas, a população que mora na região de risco não faz uso diário.
Conclusão
Diante da complexidade que envolve as medidas de prevenção da malária, recomenda-se para viajantes 
uma avaliação criteriosa do risco de transmissão da malária nas áreas a serem visitadas, para a adoção 
de medidas preventivas contra picadas de insetos, bem como procurar conhecer o acesso à rede de 
serviços de diagnóstico e tratamento da malária na área visitada.
Já para os moradores a maioria das medidas de prevenção não são viáveis. Sendo assim, uma possível 
solução seria novas drogas e pesquisa para desenvolvimento de vacina.
Bibliografia
ARAÚJO, Radamés Abrantes de Sousa. Aquecimento global e as consequências sobre as endemias transmitidas por vetores no brasil. (2007). Disponível em: 
<http://www.ambiente.sp.gov.br/proclima/files/2014/04/araujo_aquecimento_global.pdf> Acesso em: 29 set. 2014
BARATA, Rita de Cássia B. Malária no Brasil: Panorama Epidemiológico na Última Década. Disponível em: <www.scielosp.org/pdf/csp/v11n1/v11n1a11.pdf> Acesso em:
BRASIL, Ministério da Saúde, 2002. Ações de controle de Endemias: 
BRASIL, Ministério Da Saúde. Manual de Diagnostico Laboratorial Da Malária. (2005). Disponível em: <bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/malaria_diag_manual_final.pdf> 
Acesso em: 29 set. 2014
BRITO, Cristiana Ferreira Alves de. Malária. Disponível em: <www.cpqrr.fiocruz.br/.../apoio/.../Malaria-Aula.pdf> Acesso em: 29 set. 2014
CAMARGO, Erney Plessmann. Malária, Maleita, Paludismo (2003). Disponível em: <http://bluesky.ib.usp.br/inter/0410113/downloads/malaria.pdf> Acesso em: 29 set. 2014
FIOCRUZ. Malária. Disponível em: <http://www.agencia.fiocruz.br/mal%C3%A1ria> Acesso em: 29 set. 2014
FUNDAÇÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO AMAZONAS. Manual de Diagnóstico: Malária. Disponível em:
MANDAL, Ananya. Epidemiologia da Malária. Disponível em: <http://www.news-medical.net/health/Malaria-Epidemiology-(Portuguese).aspx> Acesso em: 29 set. 2014
MERCÊS, Aurenice Arruda Dutra das. Malária-Plasmodium sp. Disponível em: <http://files.petparasitologiaufpe.webnode.com.br/200000091-100471082f/Mal%C3%A1ria%20-
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PORTAL BRASIL. Casos de Malária no país caem mais da metade em seis anos. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/saude/2012/10/casos-de-malaria-no-pais-caem-mais-da-
metade-em-seis-anos> Acesso em: 
RIOS, Taynne; OLIVEIRA, Vallesca. Ciclo de vida dos mosquitos. Disponível em: <http://malariauefs.weebly.com/ciclo-de-vida.html > Acesso em: 29 set. 2014
TAMANINI, Maria Luciana Rincon. Cientistas podem ter inventado pílula para dizimar a malária. Nova superdroga pode matar o parasita causador da doença através de uma 
única dose. Disponível em: <http://www.jornalgrandebahia.com.br/2012/08/cientistas-podem-ter-inventado-pilula-para-dizimar-a-malaria-nova-superdroga-pode-matar-o-
parasita-causador-da-doenca-atraves-de-uma-unica-dose.html> Acesso em: 29 set. 2014

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