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Jana Carolina ter, 20 de nov 23:57 (Há 10 horas) para eu EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA _ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE __________ Processo nº: xxxx ANTÔNIO AUGUSTO, já devidamente qualificados nos autos da ação que move em face de MAX TV S.A e LOJA DE ELETRODOM É STICOS S.A , por intermédio de seu advogado e bastante procurador signatário, vem respeitosa e tempestivamente ante Vossa Excelência apresentar , nos termos do art. 1.009 e seguintes do Código de Processo Civil, INTERPOR: RECURSO DE APELAÇÃO, Visando a modificação da respeitável sentença proferida nestes autos, conforme razões de fato e de direito expostas. Por fim , requer à Vossa Excelência seja o recurso devidamente recebido em seu duplo efeito (se for o caso) e devidamente processado, eis que tempestivo e de vidam ente preparado, conforme comprovante em anexo, encaminhando- se ao Egrégio Tribunal de Justiça deste Estado. Nestes termos, Pede deferimento. Local, data Advogado OA B nº JUÍ ZO DE ORIGEM: ___ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE XX /UF. Processo n.º ____ Apelante: ANTÔNIO AUGUSTO Apelado: MAX TV S.A e LO JAS DE E LETRODOMÉSTICOS LTDA. Egrégio Tribuna l, Colenda Câmara, Nobres Julgadores, Não merece prosperar a sentença proferida pelo juiz a quo pelas razões a seguir expostas: I – SÍNTE SE DOS FATOS O apelante adquiriu, em 20/10/2015, diversos eletrodomésticos de última geração, dentre os quais uma TV de L ED de sessenta polegadas, acesso à Internet e outras facilidades, pelo preço de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Depois de funcionar perfeitamente por trinta dias, a TV apresentou superaquecimento que levou à explosão da fonte de energia do equipamento, provocando danos irreparáveis a todos os aparelhos eletrônicos que estavam conectados ao tele visor. Não obstante a reclamação que lhes foi apresentada em 25/11/2015, tanto ao fabricante ( Ma xTV S.A.) quanto ao comerciante de quem o produto fora adquirido (Lojas de Eletrodomésticos Ltda .) pe rm a neceram ine rte s, de ixando de of erec e r qua lque r soluç ã o. Dia nte disso, em 10/03/2016, Antônio Augusto propôs aç ã o pe rante Va r a Cível e m fa ce ta nto da fá brica do a pa r e lho qua nto da loja em que o a dquiriu. O j uiz, por ém , ac olheu prelim inar de ile gitim ida de pa ssiva a rguida , e m c ontesta ção, pe la loja que ha via a lie na do a tele visã o a o a utor , e xc luindo-a do polo pa ssivo, c om f undam e nto nos ar tigos 12 e 13 do Código de D e f e sa do Consum idor. A lé m disso, re c onhece u a de c a dê nc ia do dir e ito do autor , a le ga da em c onte staçã o pe la f a br ic a nte do produto, c om f undam e nto no Ar t. 26, inc iso II , do CDC, c onsider a ndo que decor rera m ma is de nove nta dia s e ntre a da ta do surgim e nto do def e ito e a do aj uizame nto da açã o. II – D OS F UN DA M ENTOS Ao c ontrário do que a pontou na se ntença, há solidarieda de e ntre o va r ej ista, que e fe tuou a ve nda do pr oduto, e o f a br ic a nte e m a dm itir a propositura da aç ã o em f ace de am bos, na qua lidade de litisc onsorte s pa ssivos, conf orm e a c onve niê nc ia do a utor. A r e sponsabilidade solidár ia e ntre a s Loj as de Ele trodom ésticos Ltda . e a Ma x TV S.A. e nc ontra f undam e nto nos Ar t. 7º, pa r á graf o únic o, no A r t. 25, § 1º e no a r t. 18, todos do Código de D e fesa do Consum idor P r e te nde - se pe dir o a f a sta me nto da dec a dê nc ia . No que c onc erne a o prim eiro pe dido, refere nte à substituiçã o do pr oduto, e xiste re clamação r efe rente à substituiç ã o do produto c onf or me ar t. 26, § 2º, inciso I do Código de De fesa do Consum idor, c onf igura ndo c a usa obsta tiva da c ontage m do pr a zo dec ade nc ia l. Além disso, no toca nte a os dem a is pedidos, tra ta - se de r e sponsa bilidade c ivil por fato do produto, nã o por vício, haja vista os da nos sof ridos pe lo autor da aç ã o, a a tra ir a inc idênc ia dos ar tigos 12 e 27 do CDC, de m odo que a pre tensã o a utora l nã o se subm ete à deca dê nc ia, m a s a o pr a zo pre sc ric ional de c inco a nos, e stipulado no últim o dos dispositivos ora m enc iona dos, em c uja tem pe stividade é ine quívoca , da da a pre visã o c onstante no artigo 27, do CDC. III – D OS P EDIDOS R ECUR SAIS P or todo o exposto, à V ossa ( s) Exc e lênc ia ( s) r e que r se ja : 1 - Re form a da a se nte nça a nterior, para j ulgar pr ocede nte s os pedidos produzidos na pe ç a ve stibular , na hipóte se de a c a usa e nc ontr a r-se m adur a para o j ulgam ento, se gundo o A r t. 515, § 3º, do CP C, 2 - Inc luso o nom e do c omer c ia nte no polo passivo, após o re conhe c im e nto de sua legitim ida de pa ssiva ; 3 - Af a stado o a c olhim ento de de cadê nc ia , por se tr a tar de re sponsabilida de pe lo f a to do produto; 4 - Intim a dos os a pe la dos pa ra a prese ntar c ontra r razões; 5 - De term ina do o r e torno dos a utos ao j uízo de pr ime ira instânc ia , pa r a pr osse guimento do f e ito. Ne stes te rm os, pe de defe r im ento. Loc a l, da taA dvoga doOA B nº..
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