Prévia do material em texto
PERSPECTIVAS DE NOVOS COMPOSTOS PARA O TRATAMENTO DA DOENÇA DE CHAGAS Duanne Mendes Gomes; Lyghia Maria Araújo Meirelles; Anderson Wilbur Lopes Andrade; Andressa Vieira Freitas. (E-mail: duannemendes@hotmail.com) _______________________________________________________________________________ Revista Brasileira de Biodiversidade e Biotecnologia GPI Cursos - Teresina-PI - CNPJ:14.378.615/0001-60 Registro: http://gpicursos.com/slab2015/Sistema/trabalho-pdf.php?id=718" INTRODUÇÃO: A tripanossomíase americana, parasitose tecidual e hematológica também conhecida por Doença de Chagas (DC), infecta cerca de 8 a 12 milhões de pessoas em todo mundo. O agente etiológico da doença é o Trypanosoma cruzi. Atualmente, os fármacos utilizados para o tratamento na DC são o benznidazol (Bz) e nifurtimox (NFX). Ambos têm aplicação restrita à fase aguda, com taxas de cura inferiores a 20% na fase crônica e graves efeitos adversos (GÜRTLERA; YADONB et al., 2015; LIMA et al., 2015; REQUENA-MÉNDEZ et al., 2015; OLMO et al. 2015). Devido a isto e ao fato a DC ser uma patologia negligenciada, nenhum novo medicamento foi lançado no mercado nos últimos anos. E portanto, estudos de novos agentes antichagásicos, com menor toxicidade e maior eficácia, se torna necessário (WERNECK; HASSELMANN; GOUVÊA, 2011; SESTI-COSTA, 2014; OLMO et al., 2015). OBJETIVOS:O presente estudo teve como objetivo verificar a evolução das pesquisas relacionadas ao desenvolvimento de novos tratamentos da doença de chagas através de uma prospecção científica. METODOLOGIA: A revisão científica foi realizada mediante a consulta nos bancos de dados Pub Med, Science Direct, Scopus, Periódicos CAPES, Scielo e ACS Publications. Utilizou-se as seguintes palavras chaves: Neglected tropical diseases; Chagas disease; American trypanosomiasis; Treatment; News drugs, bem como as associações destas. A pesquisa documental iniciou-se em fevereiro de 2015, buscando-se documentos publicados no período de 2005 a 2015. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A partir do levantamento realizado constatou-se que a dificuldade de acesso aos medicamentos, a longa duração dos tratamentos e sua toxicidade têm sido um problema para reduzir a endemicidade da DC. Toxicidade esta relacionada aos danos oxi-redutores teciduais (citotoxicidade) destes fármacos. Portanto, fármacos menos tóxicos e mais seletivos devem ser investigados. Os autores realizaram estudos não clínicos, a partir de ensaios in vitro em cultura de células com diferentes formas do T. cruzi. Dentre estes, Caballero e colaboradores (2014), constataram que os complexos metálicos a base de 5,7-dimetil-1,2,4-f;triazolo [1,5-a] pirimidina demonstraram toxicidade quase inexistente para células VERO e índices de seletividade (IS) 20 vezes maiores do que o Bz. Os dados obtidos por PERSPECTIVAS DE NOVOS COMPOSTOS PARA O TRATAMENTO DA DOENÇA DE CHAGAS Duanne Mendes Gomes; Lyghia Maria Araújo Meirelles; Anderson Wilbur Lopes Andrade; Andressa Vieira Freitas. (E-mail: duannemendes@hotmail.com) _______________________________________________________________________________ Revista Brasileira de Biodiversidade e Biotecnologia GPI Cursos - Teresina-PI - CNPJ:14.378.615/0001-60 Registro: http://gpicursos.com/slab2015/Sistema/trabalho-pdf.php?id=718" _______________________________________________________________________________ Revista Brasileira de Biodiversidade e Biotecnologia GPI Cursos - Teresina-PI - CNPJ:14.378.615/0001-60 Registro: http://gpicursos.com/slab2015/Sistema/trabalho-pdf.php?id=718" INTRODUÇÃO: A tripanossomíase americana, parasitose tecidual e hematológica também conhecida por Doença de Chagas (DC), infecta cerca de 8 a 12 milhões de pessoas em todo mundo. O agente etiológico da doença é o Trypanosoma cruzi. Atualmente, os fármacos utilizados para o tratamento na DC são o benznidazol (Bz) e nifurtimox (NFX). Ambos têm aplicação restrita à fase aguda, com taxas de cura inferiores a 20% na fase crônica e graves efeitos adversos (GÜRTLERA; YADONB et al., 2015; LIMA et al., 2015; REQUENA-MÉNDEZ et al., 2015; OLMO et al. 2015). Devido a isto e ao fato a DC ser uma patologia negligenciada, nenhum novo medicamento foi lançado no mercado nos últimos anos. E portanto, estudos de novos agentes antichagásicos, com menor toxicidade e maior eficácia, se torna necessário (WERNECK; HASSELMANN; GOUVÊA, 2011; SESTI-COSTA, 2014; OLMO et al., 2015). OBJETIVOS:O presente estudo teve como objetivo verificar a evolução das pesquisas relacionadas ao desenvolvimento de novos tratamentos da doença de chagas através de uma prospecção científica. METODOLOGIA: A revisão científica foi realizada mediante a consulta nos bancos de dados Pub Med, Science Direct, Scopus, Periódicos CAPES, Scielo e ACS Publications. Utilizou-se as seguintes palavras chaves: Neglected tropical diseases; Chagas disease; American trypanosomiasis; Treatment; News drugs, bem como as associações destas. A pesquisa documental iniciou-se em fevereiro de 2015, buscando-se documentos publicados no período de 2005 a 2015. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A partir do levantamento realizado constatou-se que a dificuldade de acesso aos medicamentos, a longa duração dos tratamentos e sua toxicidade têm sido um problema para reduzir a endemicidade da DC. Toxicidade esta relacionada aos danos oxi-redutores teciduais (citotoxicidade) destes fármacos. Portanto, fármacos menos tóxicos e mais seletivos devem ser investigados. Os autores realizaram estudos não clínicos, a partir de ensaios in vitro em cultura de células com diferentes formas do T. cruzi. Dentre estes, Caballero e colaboradores (2014), constataram que os complexos metálicos a base de 5,7-dimetil-1,2,4-f;triazolo [1,5-a] pirimidina demonstraram toxicidade quase inexistente para células VERO e índices de seletividade (IS) 20 vezes maiores do que o Bz. Os dados obtidos por Olmo et al. (2015) e Cogo et al. (2015) para o Abietano e 3-cloro-7-metoxi-2- (metilsulfonil) quinoxalina, respectivamente, indicaram que estes apresentaram baixa toxicidade e elevada eficácia, verificando-se a inibição de parasitemia nos camundongos (Abietano) e uma diminuição desta na fase crônica em ambos, com respostas superiores ao Bz. CONCLUSÃO:Desta forma, embora a otimização dos tratamentos pré-existentes seja um processo mais rápido para melhorar o tratamento, se faz necessário delinear novos antichagásicos. E para tanto, criar modelos experimentais para melhor caracterizar a eficácia e segurança destes. _______________________________________________________________________________ Revista Brasileira de Biodiversidade e Biotecnologia GPI Cursos - Teresina-PI - CNPJ:14.378.615/0001-60 Registro: http://gpicursos.com/slab2015/Sistema/trabalho-pdf.php?id=718" Olmo et al. (2015) e Cogo et al. (2015) para o Abietano e 3-cloro-7-metoxi-2- (metilsulfonil) quinoxalina, respectivamente, indicaram que estes apresentaram baixa toxicidade e elevada eficácia, verificando-se a inibição de parasitemia nos camundongos (Abietano) e uma diminuição desta na fase crônica em ambos, com respostas superiores ao Bz. CONCLUSÃO:Desta forma, embora a otimização dos tratamentos pré-existentes seja um processo mais rápido para melhorar o tratamento, se faz necessário delinear novos antichagásicos. E para tanto, criar modelos experimentais para melhor caracterizar a eficácia e segurança destes. _______________________________________________________________________________ Revista Brasileira de Biodiversidade e Biotecnologia GPI Cursos - Teresina-PI - CNPJ:14.378.615/0001-60 Registro: http://gpicursos.com/slab2015/Sistema/trabalho-pdf.php?id=718" _______________________________________________________________________________ Revista Brasileira de Biodiversidade e Biotecnologia GPI Cursos - Teresina-PI - CNPJ:14.378.615/0001-60 Registro: http://gpicursos.com/slab2015/Sistema/trabalho-pdf.php?id=718"