Buscar

TCC - FINAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 45 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 45 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 45 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE - CCBS 
CURSO DE BACHAREL EM FARMÁCIA 
 
 
 
 
DANIELE CRISTINA AUGUSTO DA SILVA 
JEANE SOUSA DOS REIS 
 
 
 
 
 
 
 
UMA ANALISE DESCRITIVA DAS INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS 
ANTIBACTERIANAS MAIS PREVALENTES EM PACIENTES DE UTI ADULTO: 
REVISÃO BIBLIOGRAFICA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELÉM/PA 
2019 
 
DANIELE CRISTINA AUGUSTO DA SILVA 
JEANE SOUSA DOS REIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
UMA ANALISE DESCRITIVA DAS INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS 
ANTIBACTERIANAS MAIS PREVALENTES EM PACIENTES DE UTI ADULTO: 
REVISÃO BIBLIOGRAFICA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro de 
Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), da Universidade da 
Amazônia (UNAMA), como requisito parcial para obtenção 
do grau de bacharel em farmácia, orientado pela Prof.ª. Dra. 
Daniela Paternostro de Araújo Grisólia 
 
 
 
 
 
BELÉM/PA 
2019 
DANIELE CRISTINA AUGUSTO DA SILVA 
JEANE SOUSA DOS REIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Data da aprovação: de de . 
 
 
 
 
Banca Examinadora: 
 
 Prof.ª. Dra. Daniela Paternostro de Araújo Grisólia 
 
____________________________________________ 
Prof.ª. Dr. 
 
____________________________________________ 
Prof.ª. MSc. 
 
 
 
 
 
 
BELÉM/PA 
2019 
AGRADECIMENTOS 
 
A Deus, por Ser Supremo, Maravilhoso, o Centro e Força. E sempre nos mostrar o 
caminho ao qual, em que muitas vezes, esquecemos que temos que seguir e nunca, por mais 
difícil que tenha sido, nos abandonar. 
Aos nossos Pais e familiares, que sempre estiveram ao nosso lado, nos incentivando, nos 
acolhendo, nos dando força, carinho e luz. 
Aos nossos professores, por passarem com dedicação e amizade seus conhecimentos. 
A nossa orientadora Daniella Paternostro, que nos ajudou até a chegada deste momento. 
E em especial ao Alexandre Lourenço ..., que foi nosso amigo onde até chegou a puxar 
nossas orelhas fazendo a nós mostrar que tudo seria possível, que se preocupou, que nos 
incentivou, que se dedicou, que deu de si até mais que nos mesmo e que hoje pôde ver o 
resultado de toda essa dedicação, foi nosso anjo enviado por Deus. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"Ando devagar porque já tive pressa 
E levo esse sorriso 
Porque já chorei demais 
Hoje me sinto mais forte 
Mais feliz, quem sabe 
Só levo a certeza 
De que muito pouco sei 
Ou nada sei 
Conhecer as manhas e as manhãs 
O sabor das massas e das maçãs 
É preciso amor pra poder pulsar 
É preciso paz pra poder sorrir 
É preciso a chuva para florir" 
(Canção de Almir Sater) 
RESUMO 
Este estudo busca a identificação de possíveis interações medicamentosas (IM’s), as quais são 
relevantes pela terapêutica usadas em UTI. Essas interações dependerão de alguns fatores do 
paciente como a idade, gênero, a quantidade e duração do tratamento, número de fármacos 
utilizados, característica dos medicamentos, fisiologia do paciente, tipos e estagio da 
enfermidade e duração do tratamento assim como a quantidade de fármacos administrados. 
Teve como objetivo avaliar as principais IM’s entre antimicrobianos em UTI, onde foram 
selecionados artigos publicados entre 2000 e 2019 escritos em português, espanhol e inglês. 
Após levantamento bibliográfico feito em 10 artigos, onde foram observados as IMs entre 
antibacterianos, quanto a severidade (grave, moderada e leve), demonstra-se que dentre 15 
fármacos, 3 estão entre os principais mais prescritos aos pacientes de UTI (Amicacina, o 
Cefepime e a Piperacilina + tazobactam), tendo em vista que essas interações, podem levar a 
efeitos positivos ou negativos, os quais são observados na melhoria e até mesmo na toxicidade 
para os pacientes. Esse presente trabalho é essencial para que se possa compreender a realidade 
dos hospitais e do serviço farmacêutico quanto a IMs. Sugere-se a continuidade das pesquisas 
sobre a temática, sobretudo na busca de novas tecnologias de monitoramento das interações 
medicamentosas, como também, promovendo discussões a respeito do papel do farmacêutico 
clínico na promoção do uso correto e racional dos fármacos. 
Palavras chaves: Interações medicamentosas; Farmacoterapia; Tratamento; Uti; 
Antimicrobianos; Fármacos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
This study seeks to identify possible drug interactions (IM's), which are relevant for ICU 
therapy. These interactions will depend on some patient factors such as age, gender, amount 
and duration of treatment, number of drugs used, drug characteristics, patient physiology, types 
and stage of disease and duration of treatment as well as the amount of drugs administered. It 
aimed to evaluate the main IM's among antimicrobials in ICU, where articles published between 
2000 and 2019 written in Portuguese, Spanish and English were selected. After a bibliographic 
survey in 10 articles, where the IMs were observed among antibacterials, regarding the severity 
(severe, moderate and mild), it is shown that among 15 drugs, 3 are among the main most 
prescribed to ICU patients (Amicacin, Cefepime and Piperacillin + tazobactam), as these 
interactions can lead to positive or negative effects, which are observed in improvement and 
even toxicity to patients. This present work is essential to understand the reality of hospitals 
and the pharmaceutical service regarding MI. Continued research on the subject is suggested, 
especially in the search for new technologies for monitoring drug interactions, as well as 
promoting discussions about the role of the clinical pharmacist in promoting the correct and 
rational use of drugs. 
Keywords: Drug interactions; Pharmacotherapy; Treatment; UTIs; Antimicrobials; Drugs. 
 
 
 
 
 
 SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 9 
2 JUSTIFICATIVA ........................................................................................................ 11 
3 OBJETIVOS ................................................................................................................ 13 
3.1 Objetivo geral 13 
3.2 Objetivos específicos 13 
4 METODOLOGIA ....................................................................................................... 14 
4.1. Critérios para seleção 14 
4.1.1. Base de dados 14 
4.2. Critérios de inclusão e exclusão 14 
4.2.1. Inclusão 14 
4.2.2. Exclusão 14 
5 REFERENCIAL TEÓRICO ...................................................................................... 15 
5.1 Interações Medicamentosas 15 
5.1.1 Absorção 17 
5.1.2 Distribuição 18 
5.1.3 Biotransformação 19 
5.1.4 Excreção 20 
5.2 Interações medicamentosas em ambiente hospitalar 21 
5.2.1 Antimicrobianos 21 
5.2.2 β- lactâmicos 22 
5.3 Unidade de Terapia Intensiva 27 
6 RESULTADOS ............................................................................................................ 29 
7 DISCUSSÃO ................................................................................................................ 33 
8 CONCLUSÃO ............................................................................................................. 36 
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 37 
9 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
A grande disponibilidade do número de medicamentos que compõe o arsenal terapêutico 
recente é, sem dúvida, responsável pelo tratamento bem-sucedido de várias enfermidades, que 
antes não possuíam tratamento eficiente (FUCHS; WANNMACHER; FERREIRA, 2004; 
OLIVEIRA-PAULA et al., 2014). Apesar dos benefícios, essa variedade levou à administração 
de fármacos em regime de poli farmácia, podendo levar a ocorrência de variadas interações 
medicamentosas (IM) entre fármaco-fármaco, fármaco-alimento, fármaco-álcool/bebidas, entreoutras (JANKEL & SPEEDIE, 1990; OLIVEIRA-PAULA et al., 2014). A ocorrência de IM 
fármaco-fármaco está relacionada principalmente ao número de medicamentos em uso, duração 
do tratamento, idade e gênero. Sempre que dois ou mais fármacos são administrados juntos 
existe a possibilidade de algum tipo de interação entre eles, ou seja, a ação de algum 
medicamento pode ser alterada. Isso pode gerar reações adversas fatais. No entanto, as 
interações também podem ser exploradas a fim de aumentar a eficácia terapêutica de um 
fármaco (CRUCIOL-SOUZA & THOMSON, 2006; OLIVEIRA-PAULA et al., 2014). 
Nesse contexto, os fármacos podem agir de forma independente ou interagirem entre si 
(HOEFLER, 2008; JACOMINI et al., 2011). Essas interações entre fármacos podem ser 
classificadas em dois tipos sendo eles: 
➢ Sinérgicas seu efeito da interação é maior que o resultado individual dos 
medicamentos; e 
➢ Antagônicas, quando o efeito da interação é menor que o efeito individual dos 
medicamentos ou quando há alteração ou até mesmo anulação da resposta 
farmacológica desses medicamentos. 
O mecanismo de interação medicamentosa pode ser de caráter físico-químico, 
farmacodinâmico ou farmacocinético (RIECHELMANN et al., 2008; LEÃO et al., 2014). 
FARIA & CASSIANI (2011) e MARQUES et al., (2018), descreveram que, dentre os 
principais problemas quanto ao uso de medicamentos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 
estão as IMs, visto que podem ocorrer devido à grande quantidade de medicamentos 
administrados, utilização de fármacos com baixo índice terapêutico, pacientes idosos, entre 
outros. O desenvolvimento para o potencial das IM’s é diretamente ligado ao proporcional do 
número de fármacos administrados, quando a quantidade dos mesmos for igual ou superior a 
oito as chances de ocorrência de IM’s podem chegar a 100% (ROSSIGNOLI et al., 2006; 
ALMEIDA et al., 2007; MATOS et al., 2009; MARQUES et al. 2018). Diante disso, é possível 
10 
 
 
observar que as IM podem apresentar desvantagens ao paciente inserido no contexto da UTI, 
relacionado principalmente ao aumento da toxicidade dos fármacos. 
Um estudo farmacoepidemiológico realizado CRUCIOL-SOUZA & THOMPSON 
(2006) e JACOMINI et al., (2011) sobre IM’s feito em um hospital universitário brasileiro 
avaliou cerca de 1.785 prescrições médicas e encontrou que cada paciente recebeu em média 
sete medicamentos (com variações de 2 a 26); 49,7% das prescrições continham IM’s, sendo 
que dessas aproximadamente 23,6% foram consideradas moderadas e 5% graves. 
Estudo realizado por PAULA et al. (2014), na UTI que presta serviços de atenção terciária 
a pacientes conveniados com o Sistema Único de Saúde (SUS), observou que entre janeiro e 
maio de 2010, dos 133 pacientes internados, 78 (59%) pertenciam ao sexo masculino e 55 
(41%) do sexo feminino e o tempo médio de internação dos pacientes na UTI foi de 14,8 dias. 
FRAGA e MELO (2018) citam um outro estudo produzido por CUENTRO V et al., 
(2014) e compreendido entre os meses de dezembro de 2010 a maio de 2011, identificou em 
pacientes de terceira idade do Hospital da Universidade Federal do Pará, localizado no 
município de Belém/PA, com capacidade para cerca de 300 leitos, estimou-se que entre as 
classes terapêuticas mais envolvidas em IM’s destacam-se em números os medicamentos 
cardiovasculares com 35,0% e os anti-inflamatórios não esteroidais chegaram em 23,4%. 
Outra classe de medicamentos dispensados nas UTI estão os antibióticos, responsáveis 
entre 20% a 50% dos gastos com medicamentos, contudo seu uso inapropriado é estimado perto 
de 50% dos casos (LOURO et al., 2007; LEITE et al., 2017). Sendo a classe de medicamentos 
mais utilizada e prescrita tanto para o seu uso no ambiente hospitalar quanto para 
automedicação (MOTA et al., 2010; LEITE et al., 2017). 
Esta extensa utilização pode afetar de forma expressiva não somente a microbiota do 
sujeito que utiliza, como também a ecologia microbiana dos outros pacientes (MOTA et al., 
2010; LEITE et al., 2017). Diante disso, a forma inadequada das prescrições dessa classe de 
medicamentos, tanto de âmbito hospitalar como domiciliar, passa a refletir, em parte, na 
morbidade de pessoas acometidos por algum tipo de infecção, sendo responsáveis por 
aproximadamente 25% das mortes no mundo e cerca de 45% nos países menos desenvolvidos 
(LOURO et al., 2007; LEITE et al., 2017). 
Apesar disso, os antimicrobianos são de extrema importância no tratamento de pacientes 
que apresentam quadros de infecções, mas por vezes seu uso indiscriminado tanto em infecções 
não-sensíveis e doenças não-infecciosas, especialmente em profilaxia, pode ocasionar 
11 
 
 
resistência microbiana decorrente da capacidade infinita de muitos microrganismos desenvol-
verem mecanismos de defesa (FUCHS, 2004; NEVES & COLET, 2015). 
No ambiente hospitalar, principalmente na ala das UTIs, onde são locais críticos para a 
disseminação de cepas microbianas resistentes, os antimicrobianos são comumente 
empregados, necessitando de prescrição racional com o mínimo de erros, para aumentar a 
qualidade e segurança da farmacoterapia prestada aos pacientes o que consequentemente gera 
a diminuição das taxas de resistências e o aumento da eficácia no tratamento das infecções 
hospitalares (JHARNA et al., 2012; NEVES & COLET, 2015). 
Portanto, o presente estudo tem como finalidade fazer uma revisão da literatura sobre as 
principais interações medicamentosas envolvendo os antibióticos em pacientes internados em 
UTI. 
2 JUSTIFICATIVA 
Um fármaco aceitável é aquele que alcança o efeito terapêutico esperado sem produzir 
efeitos adversos graves. Porém, isso não pode ser afirmado definitivamente quando mais de um 
fármaco é administrado de maneira concomitante, pois sempre há a possibilidade de interação 
entre eles. 
Fatores de risco são vistos em várias pesquisas como fundamentais para a ocorrência das 
IMs e estão diretamente relacionados ao paciente, ao medicamento e a prescrição médica. O 
aumento do uso irracional e de prescrições inadequadas de antimicrobianos são as principais 
causas de IM e resistência bacteriana. Portanto, fazer um levantamento dos principais 
antibióticos e associações é de extrema relevância para os profissionais de saúde e comunidade. 
Além disso, entre os medicamentos mais prescritos na UTI estão os desta classe, 
responsáveis por grande parte de reações adversas e interações com outros fármacos, causando 
problemas aos pacientes e custos ao sistema de saúde. 
Um estudo desenvolvido por LEITE et al., (2017) com pacientes de um Hospital 
Universitário em Campina Grande, analisou 60 prescrições e destas levantou-se um total de 770 
medicamentos, onde as classes terapêuticas mais prevalentes foram antibióticas, analgésicos, 
antieméticos, anti-hipertensivos. Das 60 prescrições analisadas, foram prescritos 146 
antibióticos, onde foram encontradas 187 ocorrências de IM entre eles. 
Dados encontrados na literatura revelaram que a incidência de internações hospitalares 
em decorrência de interações medicamentosas pode chegar a 2,8%. A maior parte das 
investigações sobre interações medicamentosas foi conduzida em ambiente hospitalar. Por 
12 
 
 
outro lado, no Brasil, há lacunas de conhecimento sobre a ocorrência de interações na atenção 
primária à saúde. De fato, devido às particularidades desse nível de atenção, onde é habitual 
que os pacientes manifestem sinais e sintomas precoces das enfermidades, que muitas vezes 
implicam em condutas e tratamentos empíricos, torna-se relevante a realização de estudos 
acerca desse tema. 
Nesse contexto, este trabalho é de extrema importância, pois visa listar os principais 
antibióticos empregados em UTI e avaliar possíveis IM’s e seus riscos contribuindo assim para 
o acervo literário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
3 OBJETIVOS 
3.1 Objetivo geral 
Avaliar as principais interações medicamentosasenvolvendo os antimicrobianos em UTI. 
3.2 Objetivos específicos 
➢ Listar os principais antimicrobianos prescritos para pacientes adultos internados 
em Unidade de Terapia Intensiva e classificá-los quanto a classe farmacológica; 
➢ Determinar os principais riscos dos antimicrobianos e suas possíveis interações 
medicamentosas; 
➢ Determinar a intensidade ou gravidade medicamentosas ocorridas em pacientes 
na UTI. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
4 METODOLOGIA 
Este tipo de análise tem como objetivo colocar o pesquisador em contato direto com 
assuntos que já foram abordados a fim de proporcionar uma nova discussão ou enfoque, 
podendo a chegar a uma nova conclusão. 
4.1. Critérios para seleção 
4.1.1. Base de dados 
Esta pesquisa bibliográfica foi desenvolvida seguindo os preceitos do estudo exploratório, 
por meio de uma pesquisa bibliográfica que será realizada nas bases de dados SCIELO e 
PUBMED, onde foram selecionados artigos publicados entre 2000 e 2019 escritos em 
português, espanhol e inglês. 
4.2. Critérios de inclusão e exclusão 
4.2.1. Inclusão 
Artigos com levantamentos aprimorados; 
Trabalhos que apresentem qualidade na sua argumentação; 
4.2.2. Exclusão 
Artigos mal elaborados; 
De sites sem recomendações seguras; 
 Com poucas descrições bibliográficas. 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
5 REFERENCIAL TEÓRICO 
5.1 Interações Medicamentosas 
O termo “interações medicamentosas”, vastamente utilizado no ambiente hospitalar, se 
refere à influência de um fármaco na ação de outro ou de um alimento ou nutriente na ação de 
medicamentos. Ao longo do processo de desenvolvimento de fármacos, é preciso se prever de 
alguns efeitos adversos oriundos do uso de medicamentoso de certas substância, no entanto, 
além de algumas adversidades serem incapazes de se prever, na prática clínica, o conhecimento 
prévio pode não ser suficiente, uma vez que os pacientes fazem uso de diversos medicamentos, 
dificultando a previsão da extensão e profundidade de ação de qualquer fármaco (LISBOA, 
2000; SEHN et al., 2003; CARNEIRO & COMARELLA, 2015; SANTOS et al., 2017). 
Atualmente as IM’s tem se estabelecido um importante objeto de estudos, tendo em vista 
o grande número de medicamentos disponibilizados no mercado e a utilização de vários 
fármacos tem sido um método muito utilizado no tratamento de alguns pacientes, e que elevam 
as chances de ocorrência de interações. Diante disso, as IM’s são vistas como um importante 
tema de saúde, tendo em vista que podem acarretar o insucesso terapêutico mesmo que muitas 
vezes não mostrar nenhum dano aparente no paciente. Apesar disso, a combinação de fármacos 
pode ser benéfica, apropriada e suportada por evidência, em diversas situações clínicas 
(TIRKKONEN & LAINE, 2004; BROEIRO; MAIO; RAMOS, 2008). 
Apesar de todos os entes submetidos à intervenção farmacológica com a utilização de 
dois ou mais medicamentos encontrarem-se expostos aos efeitos das interações 
medicamentosas, um certo grupo são seguramente mais propensos as suas consequências. 
Dentre estes podem ser apontados os portadores de doenças crônicas como cardiopatias, 
nefropatias e hepatopatias, pois apresentam alterações no sistema imune ou até mesmo os que 
são submetidos à terapia com imunossupressores e os idosos, no qual vê-se uma degradação 
dos sistemas orgânicos, poli medicação, tratamento com tempo prolongado e prática da 
automedicação (SECOLI, 2001; PIVATTO JUNIOR et al., 2009; MOREIRA et al., 2017). 
As IM’s podem ter resultados benéficos ou desejáveis, isso quando objetivam tratar 
doenças simultaneamente, assim reduzindo seus efeitos adversos, ampliar a duração do efeito, 
impedindo ou retardando o surgimento de resistência bacteriana, como também aumentar a 
adesão ao tratamento, assim como incrementar a eficácia ou permitir a redução da dose. Em 
compensação, são as interações indesejáveis que determinam redução do efeito ou resultado 
contrário ao esperado, aumento na incidência e gama de efeitos adversos e no custo da terapia, 
16 
 
 
sem incrementar o benefício terapêutico (DITADI & COLET, 2010; BALEN et al., 2017). 
Durante a prática clínica é bastante comum a prescrição de vários medicamentos adjuntos, 
tendo como objetivo obter resultados favoráveis na farmacoterapia do paciente. Quando este 
procedimento decorre em uma interação benéfica entre os medicamentos é possível tratar 
doenças simultaneamente, reduzindo seus efeitos adversos de outros fármacos e otimizar a 
eficiência terapêutica ou até mesmo reduzir a dosagem administrada (GOMES & REIS, 2011; 
SILVA, 2012; PEREIRA, 2014). 
No entanto, podem ocorrer interações entre esses medicamentos que não são desejáveis, 
pois o seu resultado pode oferecer risco à saúde do paciente, colaborando para o aparecimento 
de efeitos adversos ou até mesmo causar a perda parcial ou em totalidade do seu efeito 
terapêutico, em decorrência do antagonismo gerado (GOMES & REIS, 2011; STORPIRTIS et 
al., 2011; PEREIRA, 2014). 
As IM’s podem ser: Interações reais, onde e possível ser comprovadas a partir de sinais e 
sintomas do paciente ou por testes laboratoriais que evidenciem a redução ou aumento do 
fármaco A devido ao fármaco B. Ou também IM’s potenciais: que representam a possibilidade 
de um medicamento modificar as consequências farmacológicos de outro medicamento 
administrado ao mesmo tempo, assim a interação pode ocorrer ou não e dependerá de um 
conjunto de fatores para que aconteça. Dessa forma, a maioria dos estudos sobre o tema 
investiga o potencial para uma IM (LIMA, 2007; PEREIRA, 2014). 
As IM’s podem ser classificadas de acordo com o seu mecanismo de ação: Interações 
físicas e químicas quando ocorrem no trato digestório posteriormente a administração 
simultânea de dois fármacos ou entre um fármaco e nutrientes. Quando há o encontro entre 
estas substâncias pode ocasionar uma interação física, como, o acréscimo de moléculas na 
estrutura do princípio ativo, ou química, onde normalmente se origina compostos diferentes, ao 
reagirem entre eles (STORPIRTIS et al., 2011; PEREIRA, 2014). 
Já as interações farmacodinâmicas estão ligadas a alteração provocada no efeito final do 
fármaco. Essas interações podem ocorrer tanto por sinergismo quanto por antagonismo, 
podendo ou não ter como alvo o mesmo sítio de ação. O sinergismo acontece quando um 
medicamento aumenta o efeito de outro, por consequência de provocar uma maior atração do 
receptor pela droga ou impedindo que ela seja degradada por enzimas específicas. Já o 
antagonismo resulta na diminuição do efeito farmacológico, pois o antagonista compete com a 
droga pelo mesmo receptor e acaba ligando-se a ele, mas sem possuir atividade intrínseca 
(FUCHS & WANNAMACHER, 2012; PEREIRA, 2014). 
17 
 
 
Interações farmacocinéticas acontecem quando um dos medicamentos é capaz de 
modificar os processos envolvidos na cinética de outro administrado concomitantemente. 
Geralmente como resultado desse tipo de interação não se tem o efeito terapêutico esperado, 
pois pode ocorrer a diminuição do efeito farmacológico no organismo. Este tipo de interação 
pode ocorrer a nível de absorção, distribuição, biotransformação e excreção, como 
exemplificado a seguir (STORPIRTIS et al., 2011; PEREIRA, 2014). 
5.1.1 Absorção 
TOZER & ROWLAND (2009) e HIRANO (2011), descrevem a absorção como o 
procedimento de transferência de um fármaco do seu local de administração para a corrente 
sanguínea, e seu caminho da substância pelo trato digestório pode acarretar perda, sobretudo 
pelo efeito de primeira passagem, pois envolve diversos fatores como a decomposição e 
metabolização enzimática do medicamento no lúmen gastrointestinal ou mesmo pelo 
metabolismo hepático, antes de sua absorção e ação farmacológica sistêmica. Nos casos em que 
essa perda é muito extensa observa-se que o medicamento necessita de doses orais bastante 
superiores às intravenosas paraalcançar o mesmo efeito. 
Alguns fatores de variabilidade acentuam-se os aspectos fisiológicos como o tempo de 
esvaziamento gástrico e de trânsito intestinal, pois a presença de alimentos no estômago 
contribui para o retardo do esvaziamento gástrico, devido aos sinais de retroalimentação 
duodenal, incluindo principalmente o reflexo enterogástrico e a retroalimentação hormonal 
atrasando assim a taxa de passagem e ainda pode alterar a biodisponibilidade (B) pela 
ocorrência de ligações entre o fármaco e os compostos alimentares (AULTON, 1996; 
MACHERAS & ARGYRAKIS, 1997; HIRANO, 2011). Outras fontes de variações são a 
extensão da área da superfície de contato, a atividade enzimática e a microbiota presente 
(ROUGE et al., 1996; HIRANO, 2011). 
BALIMANE et al., (2000) e HIRANO (2011), afirmam que os medicamentos são 
transportados para o interior da membrana intestinal por mecanismos ativos, através de 
transportadores, tanto na forma passiva pelos enterócitos transecular, quanto em suas junções 
paracelular. 
Existem diversas famílias de transportadores que levam esses fármacos e que promovem 
a absorção, entre eles podemos destacar alguns como: os transportadores ABC, compostos 
pelos grupos MDR, cujos substratos típicos são os compostos hidrofóbicos, agentes 
antitumorais, digoxina e imunossupressores, e também os responsáveis pelo transporte de ácido 
18 
 
 
monocarboxílico onde agem na permeação de ácido lático e ácido salicílico, os transportadores 
dos antibióticos β- lactâmicos e os de di e tripeptídeos, assim como também os transportadores 
de ânions e íons orgânicos que são os que promovem o transporte de nucleosídeos purínicos e 
pirimidínicos (KATSURA & INUI, 2003; HIRANO, 2011). A passagem feita de forma passiva 
de substâncias pelas membranas e está diretamente relacionada ao pH, a área superficial onde 
ocorre o contato, a atividade enzimática, e a microflora presente também e à capacidade de 
dissociação do fármaco (FERNANDES,1994; HIRANO, 2011). DESESSO & JACOBSON, 
(2001) e HIRANO (2011), dizem que a extensão e a velocidade de absorção de um 
medicamento dependem do tamanho das partículas, sendo que esse tipo de transporte e sempre 
feito passivamente. 
Quanto aos tipos de formas farmacêuticas sólidas, que são administradas por via oral, as 
mesmas estão relacionadas diretamente sob a influência da velocidade e extensão de 
desintegração e dissolução dos compostos para que em seguida possam ser transportadas 
(AULTON, 1996; HIRANO, 2011). 
5.1.2 Distribuição 
Logo após a absorção, ocorre a distribuição do fármaco, por via da corrente sanguínea em 
direção a outros tecidos, que são chamados de acordo com a farmacocinética de 
compartimentos. A rapidez no transporte das substâncias para os demais tecidos varia de acordo 
com a constante de velocidade de distribuição (Kd) e sofrem interferência de alguns aspectos 
fisiológicos como a perfusão sanguínea e propriedades da membrana, como também das 
propriedades físico-químicas do medicamento. Dependendo do grau de afinidade e extensão da 
ligação de um fármaco com as proteínas plasmáticas o seu acesso a outros locais do organismo 
será menor (WINTER, 2009; HIRANO, 2011). 
WINTER (2009) E HIRANO (2011), afirmam que para determinar o método preciso de 
distribuição de um fármaco deve-se calcular o seu volume aparente de distribuição (Vd) onde 
é estabelecido como a relação entre a concentração plasmática inicial (C) de uma substância, 
posteriormente sua distribuição e sua dose total (DOSE) administrada. 
Se o Vd apresentar alta concentração sanguínea significa que está diluída em função da 
distribuição do fármaco, possivelmente muito lipossolúvel, para os outros compartimentos. Mas 
se a substância estiver com Vd baixo a sua quantidade no sangue permanece alta, o fármaco 
está hidrossolúvel (FERNANDES, 1994; HIRANO, 2011). O valor de Vd, geralmente expresso 
em litros (L), pode ser calculado a partir da seguinte equação (TOZER & ROWLAND, 2009; 
19 
 
 
HIRANO, 2011): 
 Vd = Dose 
 C 
De acordo com FERNANDES (1994) e HIRANO (2011), o Vd influencia na 
determinação do número de compartimentos para o perfil farmacocinético das substâncias. O 
compartimento central é constituído por órgãos de alta perfusão sanguínea como o coração e os 
pulmões. De acordo com a disposição de dispersão dos fármacos, onde dependem de certos 
tipos de fatores, como a lipossolubulidade, tamanho da molécula pKa, assim como também a 
ligação às proteínas plasmáticas, pois, esses penetrarão nos órgãos de menor perfusão sanguínea 
como a gordura e os músculos. 
5.1.3 Biotransformação 
A biotransformação de medicamentos ocorre após uma série de transformações 
bioquímicas, onde tem-se a um conjunto de sequências enzimáticas altamente ordenadas. O 
destino final de um fármaco quando instalados no organismo depende de diversos fatores, tais 
como: interação com receptores e organelas celulares, transferência através de membranas 
plasmáticas, biotransformação e excreção, taxa de absorção, proporção de ligação a proteínas 
séricas, distribuição para órgãos (THOMPSON E THOMPSON, 1990; TOLEDO FILHO & 
VIEIRA, 1990; AUDI & PUSSI, 2000). 
Em cada etapa desses procedimentos ocorrem reações específicas que são catalisadas por 
enzimas, ao qual sua produção é determinada geneticamente (NORA et al., 1985; 
KOROLKOVAS E BURCKHALTER, 1988; LEHNINGER et al., 1995; AUDI & PUSSI, 
2000). Se houver alguma anomalia genética sobre os genes que são responsáveis pelo controle 
e produção de enzimas que realizam a biotransformação de medicamentos pode provocar 
alterações na resposta dos compostos, com isso fazendo que a administração de uma medicação 
produza respostas inesperadas, determinadas por uma concentração plasmática anormal do 
fármaco (BEÇAK & FROTA-PESSOA, 1973; BEIGUELMAN, 1983; DE LÚCIA et al., 1988; 
AUDI & PUSSI, 2000). FROTA-PESSOA E OTTO (1984), MAES et al., (1997), e AUDI & 
PUSSI (2000), dizem que mudanças genotípicas possibilitam reações que podem ir desde 
ausência de resposta terapêutica até a toxicidade, e a genética é a base para que se possa analisar 
as extremas variações observadas na prática clínica do tratamento medicamentoso 
20 
 
 
5.1.4 Excreção 
É o caminho de um fármaco da circulação sanguínea para o meio externo, sendo então 
removidos de nosso organismo. Em grande parte das espécies, substâncias com peso molecular 
(PM) menor que 300 mg/mol são eliminadas através dos rins, geralmente por via filtração 
glomerular, já para maiores de 600 mg/mol são tipicamente excretadas pela bile. Para fármacos 
com PM entre 300 e 600 mg/mol, a maneira de eliminação varia entre as espécies, onde são 
classificadas em três grupos de acordo com a eficiência na excreção biliar (TOUTAIN et al., 
2010; HIRANO, 2011). 
O fármaco deve ser polar para haver a depuração pela bile, ou seja, apresentar secreção 
ativa e ter peso molecular (PM) superior a 350 g/mol. O medicamento e a bile, são transferidos 
via ducto biliar para o intestino delgado onde pode ser reabsorvido e concluir o ciclo entero-
hepático, porém, se permanecer no ambiente intestinal, será eliminado juntamente com as fezes 
(TOZER & ROWLAND, 2009; HIRANO, 2011). Os rins representam a principal via de 
excreção dos fármacos no organismo e os mecanismos envolvidos na eliminação renal são a 
difusão passiva, a filtração glomerular, assim como a secreção tubular ativa (WINTER, 2009; 
HIRANO, 2011). 
As IMs são qualificadas também quanto ao seu significado clínico. Para que uma IM 
apresente significado clínico relevante é necessário que os resultados de sua ação tenham início 
rápido, representem risco à vida do paciente, estejam bem documentadas na literatura científica 
e apresentem alta probabilidade de ocorrerem na prática clínica (TATRO, 2006 apud LIMA, 
2007; NOBREGA, 2013). 
O início de uma determinada IM pode ser: 
• Rápido: onde o efeito será evidenciado em até 24horas após administração dos 
fármacos, sendo necessárias ações imediatas para evitar os seus efeitos nocivos. 
• Retardado: o inicio ocorre após dias ou semanas após a administração dos fármacos e 
não sendo necessária uma ação corretiva instantaneamente. 
O tempo de início dos efeitos salutares de uma IM pode ajudar diversos profissionais a 
motivar a urgência do atendimento e introduzir, quando necessário, medidas preventivas para 
as consequências dessa IM mantendo a segurança do paciente (OGA; BASILE; CARVALHO, 
2002; GUASTALDI, 2006; NOBREGA, 2013). 
 A classificação das interações é de acordo com a gravidade: 
21 
 
 
➢ Maior: e aquela que poderá causar danos irreversíveis a saúde do paciente, 
podendo levar até mesmo ao óbito, logo, o risco se tornará maior que o benefício; 
➢ Moderada: podendo levar ao agravamento ou não das IMs resultando na 
variação da clínica do paciente onde será necessária alguma alteração em sua terapia; 
➢ Menor: essa já e mais branda, pois, não causa dano algum ao estado clínico do 
paciente (OLIVEIRA, 2009; DRUGS.COM, 2012; NOBREGA, 2013). 
As IMs tanto as leves quanto as moderadas podem ser controladas com a redução das 
doses dos componentes ou seu distanciamento de intervalos em suas administrações. Enquanto 
que as consideradas graves devem ser evitadas para não colocarem em risco a segurança do 
paciente (OLIVEIRA, 2009; DRUGS.COM, 2012; NOBREGA, 2013). A maioria das IMs são 
consideradas em graus de moderados à leve, seguidas pelas interações de maior grau, ademais, 
elas dependem das condições clinicas do paciente, isto é, uma mesma IM em sujeitos diferentes 
poderá resultar em níveis de gravidade desiguais (OLIVEIRA, 2009; NOBREGA, 2013). 
5.2 Interações medicamentosas em ambiente hospitalar 
 As IMs na área hospitalar e bastante crítica, pois, é onde ocorre uma avalanche de 
situações, onde geralmente os pacientes recebem uma vasta dosagem de medicamentos e muitas 
outras que vão interferir na melhoria deste usuário, tendo com isso a duração do mesmo no 
âmbito hospitalar, dificultando as avaliações médicas. 
 As probabilidades de interações ao nível sistêmico são diversas, felizmente, poucas 
dessas tem amplitude que venha comprometer a clínica no tratamento. Contudo, uma parte 
dessas interações que apresentam riscos e ocorrem em circunstâncias clínicas normais devendo 
ser rigorosamente rastreadas e controladas de forma com o objetivo de evitar danos ao paciente 
(MOURA; RIBEIRO; MAGALHÃES, 2007; NOBREGA, 2013). 
A intensidade das IMs em ambientes hospitalares agrava-se mais quando incluímos 
algumas populações de pacientes, os quais são considerados como grupos de riscos, tais como: 
idosos, pacientes imunodeprimidos, pacientes em unidades de terapia intensiva (UTI) e os 
submetidos a procedimentos cirúrgicos, são os mais afetados (LIMA, 2007; NOBREGA, 2013). 
5.2.1 Antimicrobianos 
Esses fármacos estão entre os maiores exemplos dos avanços da medicina moderna. 
Muitas doenças infecciosas que já foram taxadas como incuráveis e letais são, atualmente, 
passíveis de tratamento com apenas administração de alguns comprimidos. A atividade 
22 
 
 
específica dos fármacos antimicrobianos decorre de sua seletividade para certos alvos que são 
exclusivamente dos microrganismos. Dentre esses alvos vale destacar as enzimas que estão 
envolvidas na síntese das paredes celulares de bactérias e fungos, como nas enzimas que são 
necessárias para a síntese de nucleotídeos e a replicação do DNA assim como nos mecanismos 
de replicação dos vírus e os ribossomos bacterianos (KATZUNG, 2006; NOBREGA, 2013). 
5.2.2 β- lactâmicos 
As penicilinas constituem, junto das cefalosporinas, dos monobactâmicos e das 
carbapenemas, o grupo dos antibióticos b-lactâmicos que estão caracterizado por três aspectos 
estruturais em comum: estrutura b-lactâmica condensada, carboxila livre e um ou mais grupos 
amino convenientemente alterados na cadeia lateral (KOROLKOVAS A & BURCKHALTER, 
2008; MOURAD, 2012). 
ALTERTHUM F & TRABULSI (2008) e MOURAD (2012), dizem que as penicilinas 
são sintetizadas pelos fungos do gênero Penicillium, como as penicilinas G e V, já outras são 
sintetizadas pelo ácido 6- amino-penicilânico, que primeiramente é produzido pelo fungo e logo 
depois é modificado. As penicilinas semissintéticas apresentam vantagens sobre os naturais e 
imediatamente são absorvidas e mais estáveis. 
Os antibióticos b-lactâmicos agem no nível da parede celular, intervindo na síntese da 
camada de peptídeoglicanos, na etapa que se passa externamente à membrana citoplasmática 
na qual estão presentes proteínas fixadoras de penicilinas. Cada uma dessas proteínas tem uma 
função, que podem funcionar como transglicosidases, transpeptidases e carboxipeptidases. 
ALTERTHUM F &TRABULSI, (2008) e MOURAD, (2012) afirmam que, os 
antibióticos b-lactâmicos interferem na síntese do peptídeoglicano através de alguns 
mecanismos, mas que não são iguais, porém, a existência de vários mecanismos de ação, todos 
os antibióticos b-lactâmicos impedem a etapa final da síntese da camada de peptídeoglicano, o 
que quase sempre resulta na morte da bactéria, ainda na fase de divisão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 
Figura1 - Estrutura dos antibióticos beta-lactâmicos 
 
 Fonte: Williams, 1999. 
As antimicrobianas mais comumente prescritas podem ser classificadas como 
apresentado a seguir: 
➢ Penicilinas: São um grupo de mais de cinquenta antibióticos quimicamente 
relacionados. Todas as penicilinas possuem em comum uma estrutura central contendo um anel 
β-lactâmico (núcleo), que se diferenciam entre si pelas cadeias laterais ligadas a este. Esta classe 
de antimicrobianos impede a ligação transversal dos peptidoglicanos, intervindo, nos estágios 
finais da formação da parede bacteriana (TORTORA; FUNKE; CASE, 2005; NOBREGA, 
2013). 
As Penicilinas podem interagir com alguns medicamentos como: 
➢ Anticoagulantes orais – Aumento da metabolização dos anticoagulantes orais, 
com redução do efeito do anticoagulante; 
➢ Antibióticos bacteriostáticos – Inibe a ação bactericida das penicilinas; 
➢ Alimentos – Prejudicam a absorção das penicilinas, exceto a amoxicilina; 
➢ Antibióticos macrolídeos – Os macrolídeos inibem a ação bactericida das 
penicilinas; 
➢ Tetraciclinas – O efeito bacteriostático próprio das tetraciclinas inibe a lise 
bacteriana provocada pelas penicilinas. 
24 
 
 
➢ Anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs) – Competição dos AINEs e das 
penicilinas por sítios de união em proteínas plasmáticas, acarretando possivelmente os efeitos 
tóxicos de ambos os medicamentos (WANNMACHER & FERREIRA, 1999; YAGIELA; 
NEIDLE; DOWD, 2000; DINIZ et al., 2009). 
➢ Cefalosporinas: São mais resistentes que as penicilinas em relação à inativação 
pelas β-lactamases que são produzidas por algumas bactérias, tanto em estrutura como em 
função, com as penicilinas, proporcionando, o mesmo mecanismo de ação destas. (HARVEY; 
CHAMPE; FISHER, 2008; NOBREGA, 2013). 
Figura 2 - Mecanismo de ação dos ß-Lactâmicos 
 
Fonte: Google 
Já as Cefalosporinas interagindo com alguns medicamentos provocam diferentes tipos de 
interações, como: 
➢ Álcool – Tem reação do tipo dissulfiram; 
➢ Anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs) – Possui efeito inibitório aditivo 
sobre a coagulação (as cefalosporinas produzem hipoprotrombinemia); 
➢ Aminoglicosídeos – Aumenta a probabilidade de acontecer uma 
neurotoxicidade (VADE MÉCUM 2008/2009; ZANINI, OGA, 1994; ZANINI, OGA, 2002; 
DINIZ et al., 2009). 
De acordo com literatura as Cefalospoprinas são descritas por ordem de 
classificação segundo a sua geração: 
Cefalosporinas de primeira geração: Composto pelos fármacos cefadroxil, a 
Cefatrizina e a Cefradina. Desempenham ação contra cocos Gram+ compreendendo 
estafilococos produtores de ß-lactamases. Já na atividade contra Gram- é restrita, embora muitas 
estirpes de E. coli, Klebsiellapneumoniae e Proteus spp. sejam propensos. Não proporcionam 
efeito terapêutico contra Enterococos, Estafilococos resistentes à meticilina e P. aeruginosa. A 
cefatrizina não é degradada pela penicilase, uma vantagem em relação á restante das subclasses. 
25 
 
 
São indicados para o tratamento de infeções urinárias, faringites, sinusites, infeções 
respiratórias, amigdalites e infecções da pele, provocadas por estas bactérias (INFARMED, 
2012; CASTANHEIRA, 2013). 
Cefalosporinas de segunda geração: Possuem um espectro de ação mais dilatado que 
as cefalosporinas de 1ª geração em relação as bactérias Gram-, com exceção do cefaclor, são 
ativas contra a maioria das estirpes de Haemophilus influenzae incluindo as estirpes resistentes 
à ampicilina, Bacteroides fragilis e Neisseria gonorrhoeae (INFARMED, 2012; 
CASTANHEIRA, 2013). Segundo INFARMED (2012) e CASTANHEIRA (2013), as 
cefalosporinas de 2ª geração, também não apresentam cobertura sobre P. aeruginosa, 
Enterococos e Estafilococos resistentes à meticilina. Estão representados pelos fármacos 
Cefaclor, Cefeprozil, Cefonicida, Cefoxitina, Cefuroxima estão indicados para infecções do 
trato respiratório, urinário e infecções da pele. 
Cefalosporinas de terceira geração: São constituídos pelas Citrobacter, Enterobacter, 
E. coli, Klebsiella, Proteus, Morganella e Serratia, e são eficazes contra estirpes Gram- e 
também são multirresistentes, além de cobrir todo o espectro bacteriano das primeiras gerações. 
Porém, como as gerações de antes não é ativa em Enterococos e Estafilococos que são 
resistentes à meticilina (INFARMED, 2012; CASTANHEIRA, 2013). Fazem parte desta 
subclasse, as Cefditoreno, Cefetamet, Cefodizima sódica, Cefotaxima, Ceftazidima, 
Ceftriaxona, Cefixima, sendo esta última com a vantagem de não ser degradada pelas enzimas 
ß-lactamases (INFARMED, 2012; CASTANHEIRA, 2013). Geralmente utilizadas no 
tratamento de infecções graves nosocomiais, meningites bacterianas por Gram-, infecções 
respiratórias e urinárias. (INFARMED, 2012; CASTANHEIRA, 2013). 
Cefalosporinas de quarta geração: A última desenvolvida e representado por um único 
tipo a cefepime, caracterizando um espectro sobre Gram- mais alargado que as demais 
subclasses atuando ainda sobre P. aeruginosa e algumas Enterobactereaceae que são na maioria 
das vezes resistentes às cefalosporinas de 3ª geração. Contudo, também não é ativa contra 
Enterococos e Estafilococos resistentes à meticilina (INFARMED, 2012; CASTANHEIRA, 
2013). O principal benefício sobre toda classe é oferecer alta resistência à maioria das ß-
lactamases (INFARMED, 2012; CASTANHEIRA, 2013). Sua orientação terapêutica é 
indicada para o tratamento de infecções nosocomiais graves (INFARMED, 2012; 
CASTANHEIRA, 2013). 
26 
 
 
As cefalosporinas de terceira geração, conseguem atravessar as meninges quando 
inflamadas, esse fármaco faz parte do esquema empírico usado em pacientes neutropênicos 
febris, recomendada o seu uso em dose máxima com três vezes ao dia. 
➢ Carbapenêmicos: são as classes de β-lactâmicos que trocam um átomo de 
carbono por um enxofre e adicionam uma ligação dupla ao núcleo da penicilina. Esses 
antimicrobianos possuem amplo espectro de ação e agem inibindo a síntese da parede celular 
bacteriana (TORTORA; FUNKE; CASE, 2005; LIMA, 2015). 
➢ Tetraciclinas: São um grupo de antibióticos produzidos por Streptomycesspp. 
Estreitamente relacionados e de amplo espectro de atividade que impedem a síntese proteica ao 
inibir os ribossomos bacterianos (TORTORA; FUNKE; CASE, 2005; HARVEY; CHAMPE; 
FISHER, 2008; NOBREGA, 2013). 
➢ Aminoglicosídeos: Bactericidas que bloqueiam a síntese proteica, apresentando 
provavelmente o mecanismo de ação entre todos os antimicrobianos anti-ribossômicos mais 
complexo (TORTORA; FUNKE; CASE, 2005; SCHAECHTER et al., 2002; NOBREGA, 
2013). 
➢ Macrolídeos: Apresentam estrutura de lactonamacrocíclica e sua ação é feita 
via inibição da síntese proteica através da ligação irreversível ao ribossomo da bactéria. São 
considerados bacteriostáticos, podendo ser bactericidas em doses mais altas (TORTORA; 
FUNKE; CASE, 2005; HARVEY; CHAMPE; FISHER, 2008; NOBREGA, 2013). 
➢ Fluoroquinolonas: Todas são fluoroquinolonas e inibem a replicação do DNA 
bacteriano por influência com a atividade da DNA-girase durante os desenvolvimentos e a 
reprodução bacteriana (HARVEY; CHAMPE; FISHER, 2008; NOBREGA, 2013). 
➢ Glicopeptídeos: Seu principal representante é a vancomicina que bloqueia a 
síntese da parede celular bacteriana, como também a polimerização do peptidoglicanos em um 
sítio antecedente àquele que foi inibido pelos antimicrobianos β-lactâmicos. É usualmente 
reservado para usuários hospitalizados, pois, muitos deles apresentam infecções adquiridas no 
próprio ambiente hospitalar e pelo fato desse antibiótico ser administrado por via intravenosa 
(HARVEY; CHAMPE; FISHER, 2008; SCHAECHTER et al., 2002; NOBREGA, 2013). 
➢ Oxazolidinonas: Classe desenvolvida em decorrência à resistência à 
vancomicina. Agindo no ribossomo bacteriano, onde inibe a síntese proteica e são inteiramente 
sintéticos, o que pode tornar o desenvolvimento de resistência mais lento (TORTORA; 
FUNKE; CASE, 2005; NOBREGA, 2013). 
27 
 
 
➢ Sulfonamidas: Também conhecidas como sulfas, estes fármacos estão entre as 
primeiras drogas antimicrobianas sintéticas usadas para tratar doenças de origem microbiana. 
Devido a evolução dos antimicrobianos, mesmo com sua importância sendo diminuída, as 
sulfonamidas ainda hoje continuam sendo utilizadas no tratamento de algumas infecções do 
trato urinário e além de possuirem outros usos especializados (TORTORA; FUNKE; CASE, 
2005; NOBREGA, 2013). 
Figura 3 - Locais de ação dos antimicrobianos. Os mecanismos de ação envolvem cinco diferentes modos: 
inibição de síntese de parede celular; dano à membrana plasmática; modificação do ácido nucléico/síntese de DNA; 
modificação da síntese ribossômica de proteínas; modificação do metabolismo de energia no ciclo dos folatos. 
 
Fonte: Brody et al., 2006. 
5.3 Unidade de Terapia Intensiva 
CHAVAGLIA et al., (2011) e CORTES (2016), descrevem que as Unidades de Terapia 
Intensiva (UTI), em conjunto com o Centro de Terapia intensiva (CTI), constituem setores 
complexos que tem a finalidade para o atendimento de pacientes graves, com espaço físico 
peculiar e instrumentos tecnológicos avançados. É um conjunto de elementos funcionalmente 
agrupados, destinado ao atendimento de pacientes graves ou de risco que precisam tanto de uma 
assistência médica quanto de enfermagem ininterruptas, além de equipamento e recursos 
humanos particularizados (BRASIL, 1998; CORTES 2016). 
Pacientes em UTI, a infusão contínua de fármacos vasoativos e a administração interrupta 
de outros como: antimicrobianos, analgésicos, ansiolíticos e antieméticos, são comuns e 
imprescindíveis. Em compensação, são fatores para potenciais ocorrências de IM, sobretudo 
quando se tratar de cuidados em relação à compatibilidade entre os medicamentos e os 
intervalos entre eles não são considerados. Muitas vezes os casos, de interações são inevitáveis, 
28 
 
 
devendo ser avaliadas à luz da classe terapêutica, até mesmo para a escolha apropriada de 
agentes que venham interfir menos um com o outro e da relação risco/benefício (ROCHA, 
2011; NOBREGA, 2013). 
As admissões em UTI variam, e geralmente são pacientes que apresentam 
comprometimento parcial ou falência de um ou mais sistemas do organismo, ocasionado por 
doenças, intoxicações ou traumatismos (ORLANDO, 2002; LUCE, 2005; PEREIRA, 2014). 
Os pacientes recebidos na UTI, podem ter sido trazidos de outros setores mesmo de dentro do 
próprio hospital, como do centro cirúrgico e atendimento de clínica e até mesmo provenientes 
de serviços de emergência (LUCE, 2005; PEREIRA, 2014). 
Dessa forma, a realização de estudos e avaliações quanto as IM em ambiente hospitalar 
devem ter aatenção concentrada nas interações de importância clínica, sendo, capazes de 
desencadear toxicidade ou perda do efeito terapêutico. De acordo com a literatura estes casos 
apresentam cerca de 10% a 15% do total de interações (MOURA; RIBEIRO; MAGALHÃES, 
2007; NOBREGA, 2013). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
 
6 RESULTADOS 
Após o levantamento bibliográfico realizado em 10 artigos sobre a principais interações 
medicamentosas envolvendo os antibacterianos em UTI, constatou-se que os medicamentos 
mais utilizados são: Amicacina (AMI) e o Cefepime (CPM) citadas em sete artigos, 
Piperacilina + tazobactam (PIT) em seis artigos , ciprofloxacina (CIP) e gentamicina (GEN) 
citada em cinco artigos, vancomicina (VAN), meropenem (MPM), ampicilina (AMP), 
ceftriaxona (CRO), linezolida e a sulfametoxazol + trimetoprima ( SUT) em quatro artigos, 
Imipenem (IPM) em três artigos, levofloxacina (LEV) em dois artigos e polimixina B (POL) e 
azitromicina (AZI) em um artigo. Na figura 1, estão representados os principais medicamentos 
encontrados nesta pesquisa bibliográfica. 
Figura 4 – Principais medicamentos prescritos em UTI encontrados nos artigos analisados. 
 
Fonte: O autor 
Além da identificação dos antibacterianos mais utilizados em UTI, seguimos na pesquisa 
e classificamos os antibacterianos quanto a sua classe farmacológica. 
 
 
 
 
 
0
1
2
3
4
5
6
7
8
ci
ta
çõ
es
30 
 
 
Quadro 1: Classificação farmacológica dos antibacterianos encontrados nos 10 artigos estudados. 
 
Classe Medicamentos Mecanismo de ação 
Sulfonamidas 
Sulfametoxazol+trimetr
opima 
Síntese ou ação do folato bacteriano 
 
 
 
 
 
 
β – lactâmicos 
 
 
 
 
 
 
 
Ampicilina 
 
Piperacilina 
 
Cefalosporinas – 
ceftriaxona 
 
Carbapenemos – 
impenem, meropenem 
 
Síntese da parede bacteriana do 
peptidoglicano 
 
 
 
 
Glicopeptídeos Vancomicina 
Síntese da parede bacteriana do 
peptidoglicano 
Polimixinas Polimoxina B 
Estrutura da membrana externa 
bacteriana 
Aminoglicoside
os 
Amicacina, gentamicina 
Síntese proteica bacteriana (inibição de 
muitos mecanismos, incluindo iniciação, 
transpeptidação e translocação 
Macrolideos Azitromicina 
Síntese proteica bacteriana (inibição de 
muitos mecanismos, incluindo iniciação, 
transpeptidação e translocação) 
Oxazolidinonas Linezolida 
Síntese proteica bacteriana (inibição de 
muitos mecanismos, incluindo iniciação, 
transpeptidação e translocação) 
Quinolonas 
Ciprofloxacina, 
Levofloxacina 
Síntese proteica bacteriana (inibição de 
muitos mecanismos, incluindo iniciação, 
transpeptidação e translocação) 
31 
 
 
Dentre as principais interações antibacterianas avaliadas nesta analise bibliográfica estão 
as classes de: Vancomicina x Cefepima; Amicacina x Cefazolina; Gentamicina x Ampicilina; 
Ampicilina x Amicacina; Polimixina B x Amicacina; Vancomicina x Amicacina. Sendo 
Amicacina a mais recorrente perante as demais, com frequência de uma interação encontrada 
entre antibacterianos por artigo, sendo o efeito nefrotóxico o mais recorrente e o tipo de 
interação farmacocinética a mais ocasionada por promover influencias significativas sobre a 
terapêutica. 
Tabela 1 - Principais interações antibacterianas encontradas nos artigos em pesquisa. 
Fármacos Frequência Efeito 
Vancomicina x Cefepima 1 
Risco de 
nefrotoxicidade 
Amicacina x Cefazolina 1 
Risco de 
nefrotoxicidade 
Gentamicina x ampicilina 1 
Diminuição da eficácia 
da gentamicina 
Ampicilina x Amicacina 1 Efeito ototóxico 
Polimixina B x Amicacina 1 
↑ risco de parada 
respiratória e disfunção 
renal 
Vancomicina x Amicacina 1 
Risco de 
nefrotoxicidade 
↑ efeitos adversos da 
vancomicina 
Fonte: O autor 
Também avaliamos neste estudo a severidade das interações medicamentosas quanto a 
gravidade entre fármacos prescritos em UTI, onde 57% das interações foram moderadas, 29% 
foram de gravidade maior e 14% de gravidade menor. 
Quadro - 2 Analise medicamentosa com relação a gravidade das interações ocorrida em pacientes na UTI. 
IM GRAVIDADE ARTIGOS ENCONTRADOS GRAVIDADE 
Vancomicina x Cefepime 1 Menor 
Amicacina x Ceftriaxona 1 Moderada 
32 
 
 
Gentamicina x 
Ampicilina 
1 Moderada 
Ampicilina x Amicacina 1 Maior 
Polimixina B x 
Amicacina 
1 Maior 
Vancomicina x 
Amicacina 
1 Moderado 
Polimixina x Vacomicina 1 Moderado 
Fonte: o autor 
Figura 5 - Gravidade das IMs 
 
Fonte: o autor 
 
 
 
 
 
 
33 
 
 
7 DISCUSSÃO 
Segundo SCRIGNOLI et al., (2016) interação medicamentosa (IM) é definida como a 
combinação de dois ou mais medicamentos de forma que a segurança ou a eficácia de um 
fármaco é significativamente alterada pela presença de outro. Nas UTIs, a grande maioria dos 
pacientes é submetida a múltiplos medicamentos, o que aumenta o risco de interações 
medicamentosas, de consequências graves para o paciente. Assim, se faz necessário escolher 
agentes antibacterianos, que maximizem a atividade antibacteriana e minimize o risco potencial 
de interações e seus efeitos colaterais (NEVES & COLET, 2016). 
Após o levantamento dos fármacos utilizados em UTI, demonstrou-se que dentro de 
quinze fármacos identificados, três fármacos estão entre os principais prescritos aos pacientes 
em UTI, que são: Amicacina, Cefepime e Piperaciclina + Tazobactam. Esses dados estão de 
acordo com Nobrega e colaboradores (2012), onde descreveram um perfil de utilização dos 
antibacterianos similar ao nosso estudo, e apontou entre os fármacos mais consumidos os 
aminoglicosídeos (amicacina), cefalosporinas (cefepime) e penicilinas (associações), vale 
ressaltar que, os antibacterianos representam a classe de medicamento mais prescrita nos 
hospitais devido à sua ação de destruição das bactérias sendo a principal finalidade do uso 
desses fármacos o de prevenir ou tratar uma infecção, diminuindo ou eliminando os organismos 
patógenos, imunizando os germes da microbiota normal, sendo necessário conhecer os germes 
responsáveis pelo tipo de infecção a ser tratada (PEREIRA et al., 2018). 
Os aminoglicosídeos mostram-se efetivos contra muitos microrganismos Gram-
negativos e alguns Gram-positivos. São amplamente utilizados contra microrganismos 
entéricos Gram-negativos e septicemia. A amicacina tem um espectro antimicrobiano mais 
amplo e pode ser eficaz em infecções por microrganismos resistentes à gentamicina e à 
tobramicina (RANG & DALE, 2016). Amicacina exercendo seu efeito bactericida ao se ligarem 
ao ribossomo bacteriano. Desta forma, é necessário que penetrem no interior da célula 
bacteriana para que possam agir. Isto ocorre por meio da interação do aminoglicosídeo com a 
superfície celular, o seu transporte por meio da membrana e, finalmente, o acoplamento com o 
ribossomo (OLIVEIRA et al., 2006). 
Com relação aos aspectos farmacocinéticos os aminoglicosídeos são de natureza polar, 
são pouco absorvidos pelo trato gastrintestinal, sendo que menos de1% da dose é absorvida 
após administração oral ou retal. A principal via de administração é, portanto, parenteral, com 
a droga atingindo concentração plasmática máxima depois de 30-90 minutos após aplicação 
34 
 
 
intramuscular e 30 minutos após administração intravenosa (OLIVEIRA et al., 2006). 
As concentrações séricas dos aminoglicosídeos devem ser monitorados em UTI pois as 
doses terapêuticas estão próximas das doses tóxicas, apresentam baixo índice terapêutico, 
podendo causar reações adversas graves como: nefrotoxicidade, ototoxicidade e bloqueio 
neuromuscular (OLIVEIRA et al., 2006). 
Outro antibiótico prescrito em UTI é a cefepime, uma cefalosporina de quarta geração, 
com amplo espectro de ação e largamente utilizado no tratamento de infecções graves em 
ambientes hospitalares. O registro de segurança deste fármaco é considerado favorável. Porém 
seu uso deve ser com cautela devido a encefalopatia grave induzida pelo medicamento 
(BRAGATTI et al., 2004). Esse medicamentomostra-se eficaz contra microrganismos 
hospitalares isolados das espécies Enterobacter, Citrobactere Serratia, em comparação com a 
ceftazidima e a piperacilina. As reações de hipersensibilidade às cefalosporinas são os efeitos 
colaterais mais comuns e não há evidências de que qualquer cefalosporina em particular tenha 
mais ou menos tendência a causar esse tipo de sensibilização, tais como: anafilaxia, 
broncoespasmo e urticária. (GOODMAN & GILMAN, 2014). 
Já a piperacilina+tazobactam é indicada principalmente nas infecções hospitalares 
respiratórias, urinárias, intra-abdominais cirúrgicas, celulites e abcessos causadas por espécies 
resistentes aos antibióticos betalactâmicos, como P.aeruginosa, Acinetobacter, Proteus, E. coli, 
outros Gram-negativos e anaeróbios; possui, portanto, bom potencial como monoterapia no 
tratamento de infecções polimicrobianas (NEVES & COLET, 2015). 
A associação dos antibióticos Piperacilina (é uma penicilina semissintética) e 
tazobactam (é um potente inibidor de muitas β-lactamases), apresenta um amplo espectro de 
atividade antibacteriana incluindo bactérias gram-positivas e negativas, tanto aeróbica quanto 
anaeróbicas. A piperacilina + tazobactam tem um excelente nível de segurança e tolerabilidade 
e, devido ao seu amplo espectro, é uma opção confiável para o tratamento empírico de infecções 
moderadas a grave em pacientes hospitalizados em Unidade Tratamento Intensivo (UTI). Seus 
eventos adversos mais frequentes são sintomas gastrointestinais (mais comumente diarreia) e 
reações cutâneas (NEVES & COLET, 2015). 
PEREIRA e colaboradores (2018) relatam que as potenciais interações medicamentosas 
podem causar resultados positivos (aumento da efetividade), entretanto, na maioria das vezes, 
os efeitos obtidos são negativos (diminuição da efetividade e toxicidade). Observamos neste 
trabalho que as interações medicamentosas ocorridas em UTI, entre: vancomicina + cefepime, 
amicacina + cefazolina e vancomicina + amicacina pode causar como efeito colateral a 
35 
 
 
nefrotoxicidade, que pode ocorrer em até 20% dos pacientes. Vale ressaltar que em pacientes 
internados em UTI, a incidência pode chegar até 76%, dependendo do critério utilizado para 
diagnóstico de nefrotoxicidade pelo aminoglicosídeo (OLIVEIRA et al., 2006). 
Essa toxicidade consiste em lesões nos túbulos renais e pode ser necessária a realização 
de diálise, embora a função renal seja recuperada depois de cessar sua administração. É mais 
provável que ocorra em pacientes com doenças renais preexistentes ou em condições em que o 
volume de urina esteja diminuído e o uso concomitante de outros agentes nefrotóxicos aumente 
o risco (p. ex., vancomicina). Uma vez que a eliminação se dá praticamente por via renal, essa 
ação nefrotóxica pode comprometer a própria excreção e, assim, desenvolver um ciclo vicioso. 
Outro efeito negativo é ototoxicidade de aminoglicosídeo que segundo SPINOSA (2006), é o 
dano causado pela atuação química dos antibióticos aminoglicosídeos sobre o VIII par de 
nervos cranianos (nervo vestibulococlear ou estatoacústico), causando alterações no equilíbrio 
(ramo vestibular) ou de audição (ramo coclear). 
Além demonstrar as principais interações e seus riscos, avaliamos também a gravidade 
causada pelos potenciais IMs e a gravidade moderada apresentou 50% das interações 
observadas. A gravidade moderada é considerada uma interação que pode piorar o quadro 
clínico do paciente, sendo necessária a alteração da terapia (NETO et al., 2017). Diante disso, 
quando indispensável associação medicamentosa de antibióticos que possam interagir, deve-se 
analisar possíveis efeitos da IM e monitorar o paciente submetido a terapia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
 
8 CONCLUSÃO 
Após análise dos dados obteve-se os seguintes resultados 
● Os principais antibacterianos mais prescritas em UTI e encontradas na análise 
bibliográfica são Amicacina (AMI) , Cefepime (CPM) , Piperacilina + tazobactam(PIT) , 
ciprofloxacina (CIP) , gentamicina (GEN) , vancomicina (VAN), meropenem (MPM), 
ampicilina (AMP), ceftriaxona (CRO), linezolida , sulfametoxazol + trimetoprima ( SUT) , 
Imipenem (IPM) , levofloxacina (LEV) , polimixina B (POL) e azitromicina (AZI). 
● O fármaco mais prescrito foi a amicacina da classe dos aminoglicosídeos e a Cefepima 
da classe dos β - lactâmicos. 
● Quanto a severidade das interações a de gravidade moderada teve 50% de prevalência 
em relação a de gravidade maior e menor. 
● A associação de fármacos pode produzir efeitos tantos positivos, como a melhora do 
paciente, assim como efeitos negativos como nefrotoxicidade e ototoxicidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
 
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ALMEIDA SM, GAMA CS, AKAMINE N. Prevalência e classificação de interações entre 
medicamentos dispensados para pacientes em terapia intensiva. Einstein (São Paulo). 2007. 
ALMEIDA, SM. et al. Prevalência e classificação de interações entre medicamentos 
dispensados para pacientes em terapia intensiva. Einstein, v. 5, n. 4, 2007. 
ALTERTHUM F, TRABULSI LR. Microbiologia. 5ª ed. São Paulo: Atheneu; 2008. 
ALVIM MM, SILVA LA, LEITE IC, SILVÉRIO MS. Eventos adversos por interações 
medicamentosas potenciais em unidade de terapia intensiva. Universidade Federal de Juiz 
de Fora - Juiz de Fora (MG), Brasil. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. 2015;27(4). 
ASKARI, M.; ESLAMI, S.; LOUWS, M.; WIERENGA, P. C.; DONGELMANS, D. A.; 
KUIPER, R. A.; ABU-HANNA, A. Frequency and nature of drug-drug interactions in the 
intensive care unit. Pharmacoepidemiology and Drug Safety, Bethesda, v. 22, n. 4, 2013. 
AUDI, ELISABETH APARECIDA & PUSSI, FLÁVIA DANIELA. Isoenzimas do CYP450 
e biotransformação de drogas. Acta Scientiarum 22(2), 2000. ISSN 1415-6814. 
AULTON, M. E. Pharmaceutics: the science of dosage form design. New York: Churchil 
Livingstone, 1996. 
BALEN, E. GIORDANI, F., CANO, M.F.F., ZONZINI, F.H.T., KLEIN, K.A., VIEIRA, M.H., 
& MANTOVANI, P.C. Interações medicamentosas potenciais entre medicamentos 
psicotrópicos dispensados. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, v. 66, n. 3, 2017. 
BEÇAK, W.; FROTA-PESSOA, O. Farmacogenética. In: Beçak, W.; Frota-Pessoa, O. 
Genética médica. São Paulo: Sarvier, 1973. 
BEIGUELMAN, B. Farmacogenética. In: Beiguelman, B. Farmacogenética e sistemas 
sangüíneos eritrocitários. Rio de Janeiro: Guanabara Kogan-FUNCAMP, 1983. 
BISWAL S, MISHRA P, MALHOTRA S, PURI GD, PANDHI P. Drug utilization pattern in 
the intensive care unit of a tertiary care hospital. Journal of Clinical Pharmacology. 
2006;46(8). 
BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância Sanitária. Portaria nº466, de 04 de 
junho de 1998. Estabelece o Regulamento Técnico para o Funcionamento dos Serviços de 
Tratamento Intensivo e sua respectiva classificação de acordo com o grau de 
complexidade, capacidade de atendimento e grau de risco inerente ao tipo de atendimento 
prestado. 1998 [on line]. Disponível em: Acesso em: 13 nov. 2019. 
BROEIRO, P.; MAIO, I.; RAMOS, V. Polifarmacoterapia: estratégias de racionalização. 
Revista Portuguesa de Clinica Geral 24, 2008. Disponível em: 
<http://scholar.googleusercontent.com/scholar?q=cache:ElbywoPI_1sJ:scholar.google.com/+
polifarm%C3%A1cia&hl=pt-BR&as_sdt=0>. Acesso em: 13 nov. 2019. 
CARDINAL LSM, MATOS VTG, RESENDE GMS, TOFFOLI-KADRI MC. Caracterização 
das prescrições medicamentosas em unidade de terapia intensiva adulto 
CARNEIRO, A.L.C.; COMARELLA, L. Principais interações entre plantas medicinais e 
medicamentos. Revista Saúde e Desenvolvimento. v. 9, n. 5, 2016. 
CASTANHEIRA, BRUNO ALEXANDRE MARTINS GUERREIRO. Mecanismos de 
resistência a antibióticos. Lisboa 2013. 
http://scholar.googleusercontent.com/scholar?q=cache:ElbywoPI_1sJ:scholar.google.com/+polifarm%C3%A1cia&hl=pt-BR&as_sdt=0
http://scholar.googleusercontent.com/scholar?q=cache:ElbywoPI_1sJ:scholar.google.com/+polifarm%C3%A1cia&hl=pt-BR&as_sdt=038 
 
 
CASTRO, M. S.; PILGER, D.; FERREIRA, M. B. C.; KOPITTKE, L. Tendências na 
utilização de antimicrobianos em um hospital universitário, 1990-1996. Rev. Saúde Pública 
36 (5), 2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rsp/v36n5/13143.pdf>. Acesso em: 13 
nov. 2019. 
CEDRAZ KN, SANTOS JUNIOR MC. Identificação e caracterização de interações 
medicamentosas em prescrições médicas da unidade de terapia intensiva de um hospital 
público da cidade de Feira de Santana, BA. Revista da Sociedade Brasileira de Clínica 
Médica. 2014;12(2):1-7. Characterization of drug prescriptions in an adult intensive care unit. 
Ver Brasileira de Terapia Intensiva. 2012; 24(2). 
CHAVAGLIA, Suzel Regina Ribeiro; BORGES, Cristiana Machado; AMARAL, Eliana Maria 
Scarelli; IWAMOTO, Helena Hemiko; OHL, Rosali Isabel Barduchi. Ambiente do centro de 
terapia intensiva e o trabalho da equipe de enfermagem. Revista Gaúcha de Enfermagem 
Porto Alegre (RS), v. 32, n.4, dez, 2011. Disponível em: Acesso em: 22 ago. 2019. 
CINARA SILVA FELICIANO. Cefalosporinas. Curso Básico de Antimicrobianos Divisão 
de MI – CM – FMRP-USP. 
Comité de Consenso GIAF-UGR, GIFAF-USE, GIF-UGR. Tercer consenso de Granada 
sobre problemas relacionados con medicamentos y resultados negativos asociados a la 
medicación. Ars Pharm. 2007;48(1):5-17. considerations. Critical Care Medicine, v.38, n.6, 
2010. 
CORTES, ANA LAURA BIRAL. Gerenciando o cuidado diante das interações de 
medicamentos de alta vigilância no centro de terapia intensiva. / Ana Laura Biral Cortes. – 
Niterói: [s.n.], 2016. 
CRAIG W.A., ANDES D.R. Cephalosporins. In: Mandell, Douglas, and Bennett’s 
principles and practice of infectiousdiseases / [editedby] John E. Bennett, Raphael Dolin, 
Martin J. Blaser. – Eighth edition. Philadelphia: Elsevier 2015. 
CRUCIOL-SOUZA JM, THOMSON JC, CATISTI DG. Avaliação de prescrições 
medicamentosas de um hospital universitário brasileiro. Revista Brasileira de Educação 
Medicinal. 2008; 32(2). 
CRUCIOL-SOUZA, J. M.; THOMSON, J. C. Prevalence of potential drug-drug interactions 
and its associated factors in a Brazilian teaching hospital. Journal of Pharmaceutical 
Sciences, Washington, v. 9, n. 3, 2006. 
CUENTRO V, ANDRADE A, GERLACK L, BÓS Â, SILVA M, O A. Prescrições 
medicamentosas de pacientes atendidos no ambulatório de geriatria de um hospital 
universitário: estudo transversal descritivo. Ciênc. saúde coletiva [Internet]. 2014 Ago. 
19(8). Disponível: 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141381232014000803355&lng=en
. http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232014198.09962013>. Acesso em: 11 set. 2019. 
DANYLLO FÁBIO LESSA LEÃO; CRISTIANO SOARES DE MOURA; DANIELLE 
SOUTO DE MEDEIROS Avaliação de interações medicamentosas potenciais em 
prescrições da atenção primária de Vitória da Conquista (BA), Brasil. Instituto 
Multidisciplinar em Saúde, Universidade Federal da Bahia. Ciência & Saúde Coletiva, 19(1), 
2014. 
DE CARVALHO, R. E. F. L.; REIS, A. M. M.; DE FARIA, L. M. P.; DE AZEVEDO ZAGO, 
K. S.; CASSIANI, S. H. D. B. Prevalência de interações medicamentosas em unidades de 
http://www.scielo.br/pdf/rsp/v36n5/13143.pdf
http://www.sbcm.org.br/ojs3/
http://www.sbcm.org.br/ojs3/
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141381232014000803355&lng=en
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141381232014000803355&lng=en
http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232014198.09962013
39 
 
 
terapia intensiva no Brasil. Acta Paulista de Enfermagem, São Paulo, v. 26, n. 2, 2013. 
DELUCIA, R.; OLIVEIRA-FILHO, R. M.; VALLE, L.B.S., OGA, S. Farmacocinética: 
Eliminação Metabólica de Fármacos. In: DeLucia, R.; Oliveira-Filho, R.M.; Valle, L.B.S., 
Oga, S. Farmacologia integrada: princípios básicos. Rio de Janeiro: Ateheneu, 1988. (A). v.1. 
DESESSO, J. M.; JACOBSON, C. F. Anatomical and physiological parameters affecting 
gastrointestinal absorption in humans and rats. Food and Chemical Toxicology, Oxford, v. 
39, n. 3, 2001. 
DINIZ, MARGARETH DE FÁTIMA FORMIGA MELO; PEREIRA, GIUSEPPE 
ANACLETO SCARANO; BARRETO, ROSIMAR DE CASTRO; VASCONCELOS, 
LAURYLENE CÉSAR DE SOUZA; VELOSO, DEJANILDO JORGE; CUNHA, PAULA 
ANGELA S. MONTENEGRO ALMEIDA; GHERSE ELOÍSA LORENZO DE AZEVEDO; 
GHERSEL, HERBERT. Principais Drogas com as Possíveis Interações Medicamentosas 
Prescritas na Clínica Odontológica Drug Interaction Involving the most Common Drugs 
Used in Dentistry. Revista Brasileira de Ciências da Saúde Volume 13 Número 1, 2009 ISSN 
1415-2177. 
DITADI, A.C., COLET, C. Interações medicamentosas potenciais em ambiente hospitalar: 
Uma Revisão Bibliográfica. Revista Contexto Saúde, v.9, n.18, 2010. 
DRUGS.COM - Drug Information Online. Drug Interactions Checker. 2012. Disponível 
em: <http://www.drugs.com/drug_interactions.html>. Acesso em: 02 out. 2019. 
FERNANDES, F. Bases farmacológicas da anestesia. Revista brasileira de anestesiologia, 
Rio de Janeiro, v. 44, n. 1, 1994. 
FRAGA, EDNA SOARES FRAGA; MELO, NATHALYA ISABEL DE MELO. Interações 
Medicamentosas em Idosos: O Papel do Profissional Farmacêutico. Revista Científica 
Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 03, Ed. 01, Vol. 03. Janeiro de 2018. ISSN: 
2448-0959. 
FROTA-PESSOA, O.; OTTO, P.A. Os genes recessivos: farmacogenética. In: Frota-Pessoa, 
O.; Otto, P.A. Genética clínica. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1984. 
FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L. Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica 
racional. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 
FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L.; FERREIRA, M. B. C. Farmacologia Clínica: 
fundamentos da terapêutica racional. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 
GARSKE, BRIXNER, FREITAS E SCHNEIDER. Avaliação das interações 
medicamentosas potenciais em prescrições de pacientes em unidade de terapia intensiva. 
Revista Saúde e Pesquisa, v. 9, n. 3, set./dez. 2016 - ISSN 1983-1870 - e-ISSN 2176-9206. 
GASTELURRUTIA P, BENRIMOJ SI, ESPEJO J, TUNEU L, MANGUES MA, BAYES-
GENIS A. Negative clinical outcomes associated with drug-related problems in heart 
failure (HF) outpatients: impact of a pharmacist in a multidisciplinary HF clinic. Journal 
Cardiac Failure. 2011;17(3). <https://doi.org/10.1016/j.cardfail.2010.10.009>. Acesso em: 03 
nov. 2019 
GOMES, M. J. M.; REIS, A. M. M. Ciências Farmacêuticas: uma abordagem em farmácia 
hospitalar. São Paulo: Atheneu, 2011. 
GUASTALDI, R. B. F. Interações medicamentosas potenciais: um estudo dos 
antimicrobianos utilizados em pacientes submetidos ao transplante de medula óssea. 
http://www.drugs.com/drug_interactions.html
https://doi.org/10.1016/j.cardfail.2010.10.009
40 
 
 
Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Enfermagem na Saúde do Adulto, 
Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, 2006. Disponível em: Acesso em: 13 
nov. 2019. 
HAMMES JA, PFUETZENREITER F, SILVEIRA F, KOENIG A, WESTPHAL GA. 
Prevalência de potenciais interações medicamentosas droga-droga em unidades de terapia 
intensiva. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. 2008;20(4). <https://doi.org/10.1590/S0103-
507X2008000400006>. Acesso em: 29 jul. 2019. 
HARVEY, R. A.; CHAMPE, P. C.; FISHER, B. D. Microbiologia ilustrada. 2 ed. Porto 
Alegre: Artmed, 2008. 
HASAN, S. S.; LIM, K. N.; ANWAR, M.; SATHVIK, B. S.; AHMADI, K.; YUAN, A. W.; 
KAMARUNNESA, M. A. Impact of pharmacists' intervention on identification and 
management of drug-drug interactions in an intensive care setting. Singapore Medical 
Journal, Singapura, v. 53, n. 8, 2012. 
HIRANO, LÍRIA QUEIROZ LUZ. FARMACOCINÉTICA: Conceitos básicos aplicados à 
medicina veterinária (Revisão de literatura), Goiânia 2011. Universidade federal de goiás 
escola de veterinária e zootecnia programa de pós-graduação em ciência animal. 
HOEFLER R. Interações medicamentosas: Formulário Terapêutico Nacional 2008. Série 
B. Textos Básicos de Saúde. Brasília (Brasil). Ministério da Saúde, 2008. 
INFARMED, Prontuário terapêutico 11. (1ªed.), Dezembro de 2012 Lisboa: Infarmed, 
Ministério da Saúde. Disponível em: 
<http://www.infarmed.pt/prontuario/frameprimeiracapitulos.html>. Acesso em: 30 set. 2019. 
JACOBSON L, ELWYN G, ROBLING M, TUDOR-JONES R. Error and safety in primary 
care: no clear boundaries. Family Practice 2003; 20(3). 
JACOMINI et al. Interações medicamentosas: uma contribuição para o uso racional de 
imunossupressores sintéticos e biológicos. Revista Brasileira de Reumatologia 2011;51(2). 
JANKEL CA, FITTERMAN LK. Epidemiology of drugdrug interactions as a cause of 
hospital admissions. Drug Safety, 1993; 9(1). 
JANKEL, C. A.; SPEEDIE, S. M. Detecting drug interactions: a review of the literature. 
Drug Intelligence and Clinical Pharmacy, Thousand Oaks, v. 24, n. 10, 1990. 
JHARNA MN, SRINIVAS AD, BUDDHAPRIYA D. Antibiotic resistance pattern among 
common bacterial uropathogens with a special reference to ciprofloxacin resistant 
Escherichia coli. Indian J Med Res, [Intenet] 2012 [cited 2015 May 02]; 136(5): 842–849. 
KATZUNG, B. G. Farmacologia Básica e Clinica. 9 ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2006. Koogan, 2000. 
KOROLKOVAS A, BURCKHALTER JH. Química farmacêutica. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan; 2008. 
KOROLKOVAS, A.; BURCKHALTER, J.H. Introdução: noções básicas. In: Korolkovas, 
A.; Burckhalter, J.H. Química farmacêutica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. 
LEHNINGER, A.L.; NELSON, D.L.; COX, M.M. Enzimas. In: Lehninger, A.L.; Nelson. 
D.L.; Cox, M.M. Princípios de bioquímica. 2.ed. São Paulo: Savier, 1995. 
LEITE, JOANDRA MAÍSA DA SILVA; MOURA, ALANA KALINA DE OLIVEIRA; 
ALVES, LARISSA PEREIRA; RÊGO, RENALY IVYNA DE ARAÚJO; TEIXEIRA, 
https://doi.org/10.1590/S0103-507X2008000400006
https://doi.org/10.1590/S0103-507X2008000400006
http://www.infarmed.pt/prontuario/frameprimeiracapitulos.html
41 
 
 
ALESSANDRA. Interações medicamentosas relacionadas ao uso de antibióticos no setor 
de infectologia de um hospital universitário. II congresso brasileiro de ciências da saúde, 
2017. 
LIMA REF, CASSIANI SH. Interações es medicamentosas potenciais em pacientes de 
unidade de terapia intensiva de um hospital universitário. Ver Latino am Enfermagem. 
2009;17(2):222-7. <https://doi.org/10.1590/S0104-11692009000200013>. Acesso em: 10 ago. 
2019. 
LIMA, FERNANDA CRISTINA GOMES DE. Análise da ação do meropenem e Polimixina 
E com a IgG humana frente isolados de Pseudomonas aeruginosa provenientes de 
infecções relacionadas à Assistência à Saúde. Universidade federal de Pernambuco centro de 
ciências da saúde programa de pós-graduação em medicina tropical. Recife, 2015. 
LIMA, R. E. F. Interações medicamentosas potenciais em pacientes de Unidade de Terapia 
Intensiva de um Hospital Universitário do Ceará. Dissertação (Mestrado) - Programa de 
Pós-Graduação da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, 2007. 
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rlae/v17n2/pt_13.pdf>. Acesso em: 30 nov. 2019. 
LISBOA T, NAGEL F. Infecção por patógenos multirresistentes na UTI: como escapar? 
Revista Brasileira de Terapia Intensiva. 2011;23(2). 
LISBOA, S.M.L. Interações e Incompatibilidades Medicamentosas. In: Gomes, M.J.V.M.; 
Reis, A.M.M. Ciências Farmacêuticas: Uma abordagem em Farmácia Hospitalar. São Paulo: 
Editora Atheneu, 2000. 
LOURO, E.; ROMANO-LIEBER, N. and RIBEIRO, E. Eventos adversos a antibióticos em 
pacientes internados em um hospital universitário. Rev. Saúde Pública[online]. 2007, 
vol.41, n.6, pp.1042-1048. Epub Nov. 01, 2007. ISSN 1518-8787. 
<http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102006005000049>. Acesso em: 17 jul. 2019. 
LUCE, J. M. Abordagem do paciente em uma unidade de tratamento intensivo. In: CECIL, 
R. L. Tratado de medicina interna. 22 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 
MACHERAS, P.; ARGYRAKIS, P. Gastrointestinal drug absorption: is it time to consider 
heterogeneity as well as homogeneity? Pharmaceutical research, New York, v. 14, n. 7, 1997. 
MAES, M.; DE MEESTER, I.; VERKERK, R.; DE MEDTS, P.; WAUTERS, A.; VANHOOF, 
G.; VANDOOLAEGHE, E.; NELLS, H.; SCHARPE, S. Lower serum dipeptidyl peptidade 
IV activity in treatment resistant major depression: relatïonships with immune-
inflammatory markers. Psychoneuroend., 22(2),1997. 
Marques, C.R.P; Leão, N.M.L.; Sousa, S.F.; Silveita, Y. Interações medicamentosas na 
unidade de terapia intensiva de um hospital de referência no sul do Tocantins – Brasil 
2018. DOI: 10.18605/2175-7275/cereus. Revista Cereus 2018 V. 10/N. 3 
MATOS, VTG et al. Avaliação das Interações Medicamentosas em Prescrições 
Hospitalares de Pacientes Sob Uso de Anti-Hipertensivos. Latin American Journal of 
Pharmacy. v. 28, n. 4, 2009. 
MENESES, A. D.; MONTEIRO, H. S. Prevalência de interações medicamentosas droga-
droga" potenciais em duas UTIs (pública X privada) de Fortaleza, Brasil. Revista 
Brasileira de Terapia Intensiva, São Paulo, v. 12, n. 1, 2000. 
MOREIRA, M.B, et al. Potenciais interações de medicamentos intravenosos em terapia 
intensiva. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 51, 2017. 
https://doi.org/10.1590/S0104-11692009000200013
http://www.scielo.br/pdf/rlae/v17n2/pt_13.pdf
http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102006005000049
42 
 
 
MOTA, L.M; VILAR, F.O; DIAS, L.B.A et al. Uso racional de antimicrobianos. Revista 
medicina, Ribeirão Preto, 2010 
MOURA C, ACURCIO F, BELO N. Drug-drug interactions associated with length of stay 
and cost of hospitalization. Journal of Pharmacy & Pharmaceutical Sciences, 2009; 12(3). 
MOURA CS, RIBEIRO AQ, STARLING SM. Avaliação de interações medicamentosas 
potenciais em prescrições médicas do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de 
Minas Gerais (Brasil). Latin American Journal of Pharmacy, 2007; 26(4). 
MOURA, C. S.; RIBEIRO, A. Q.; MAGALHÃES, S. M. S. Avaliação de Interações 
Medicamentosas Potenciais em Prescrições Médicas do Hospital das Clínicas da 
Universidade Federal de Minas Gerais (Brasil). Latin American Journal of Pharmacy, 26 
(4), 2007. Disponível em: 
<http://www.latamjpharm.org/trabajos/26/4/LAJOP_26_4_4_3_L0B81ER36G.pdf>. Acesso 
em: 04 nov. 2019. 
MOURAD, AMOUNI MOHMOUD. Aminoglicosídeos e penicilinas: avaliação da sinergia 
“in vitro” para enterococcus sp./ Amouni Mohmoud Mourad. São Paulo, 2012. Tese de 
Doutorado. Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo – Curso de Pós-
Graduação em Ciências da n.3. 2010. 
NEVES, CARLA & COLET, CHRISTIANE. Perfil de uso de antimicrobianos e suas 
interações medicamentosas em uma uti adulto do rio grande do sul. Revista. 
Epidemiológica e Controle de Infectologia 2015;5(2). 
NÓBREGA RC, BATISTA LM, RIBEIRO NK. Perfil de utilização de anti-infecciosos e 
interações medicamentosas potenciais em unidade de terapia intensiva. Revista Brasileira 
de Farmácia Hospitalar e Serviço de Saúde. 2012;3(3). 
NÓBREGA, RAFAELA CAVALCANTE DA. Avaliação de interações medicamentosas 
potenciais envolvendo antimicrobianos em Unidade de Terapia Intensiva de um hospital 
público de ensino de João Pessoa - PB / Rafaela Cavalcante da Nóbrega. - - João Pessoa: 
[s.n.], 2013. 40f.: il. 
NORA, J.J.; FRASER C. Farmacogenética. In: Nora, J.J.; Fraser C. Genética médica. 2.ed. 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1985. 
OGA, S.; BASILE, A. C.; CARVALHO, M. F. Guia Zanini-Oga de interações 
medicamentosas. São Paulo: Atheneu, 2002. 
OLIVEIRA AC, PAULA AO. Descalonamento de antimicrobiano e custos do trata mento 
de pacientes com infecção. Acta Paul Enferm. 2012;25(N Esp. 2). 
OLIVEIRA, H. C. Guia prático das interações medicamentosas dos principais antibióticos 
e antifúngicos utilizados no Hospital Universitário Júlio Muller. Centro de Informação 
sobre Medicamentos (CIM), Cuiabá – Mato Grosso, 2009. 
OLIVEIRA-PAULA, G. H. et al. Interações medicamentosas potencias em unidades de 
terapia intensiva de um hospital do Sul do Brasil. Seminário: Ciências Biológicas e da Saúde, 
Londrina, v. 35, n. 2, jul./dez. 2014. 
ONZI PS, HOFFMAN SP, CAMARGO

Continue navegando