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ESPIRITUALIDADE DO PLURALISMO RELIGIOSO ALUNOS: Henrique Vilela Luís Fernando Matheus Porto Thais Narla Tamyris Souza Exclusivismo e privilégio Cada vez mais crentes percebem que o inclusivismo não deixa de ser uma forma suavizada e aparentemente menos prepotente, mas, no fim das contas, exclusivismo. O inclusivismo, ainda é posição oficial no catolicismo, por exemplo, está com os dias contados ante a irrupção dessa espiritualidade do pluralismo religioso. Entretanto, não são os teólogos que vão descobrir para nós a inadequação desse conceito; será provavelmente a nova espiritualidade emergente do pluralismo religioso que nos fará perceber esta inadequação. Os teólogos expressarão adequadamente, em seguida, o que todos de algum modo percebemos em nosso espírito. Abertura à complementariedade e inter-religiosidade. As religiões já não se defrontam apenas em livros sagrados que atravessam as fronteiras. Uma relação com as outras religiões, e para a pessoa concreta, ser religioso é ser inter-religioso. Todos admitimos que a luz de Deus não se encerra em nenhuma religião. Não se trata de defender um ecletismo confuso ou a perda de identidades. Um novo Espirito missionário 19 Séculos - “Fora da Igreja não há salvação” Exclusivismo e a nova Missão Conversão a Deus Releitura da Cristologia “Há anos a problemática fundamental da soteriologia não tem sido a eclesiologia, e sim a CRISTOLOGIA”. Um novo espírito critico e penitencial “O Cristianismo foi a primeira grande religião a realizar uma releitura do seu patrimônio simbólico, confrontando-o com a ciência” Um novo tipo de verdade “ A verdade os fará livres”, disse Jesus “E o que é a verdade?”, disse Pilatos Um novo tipo de verdade O Ocidente, e com ele o Cristianismo, tinham como modelo de verdade o grego; Fundamentos lógicos e metafísicos; Princípios(Aristotélicos) da identidade e da não contradição; “VERDADE POR EXCLUSÃO” e “AFIRMAÇÕES ABSOLUTAS”; Crise do modelo de verdade ocidental grego aristotélico; Deselenização, desocidentalização, abertura a outras aproximações à verdade; “Os católicos, como os cristãos em geral, estão se dando conta de que algo, para que seja verdadeiro, não precisa ser absoluto”; “VERDADE INCLUSIVA”; A verdade é como a vida: está em crescimento, em desenvolvimento, em evolução; O espírito do pluralismo religioso opta por outro modelo de verdade e por outras atitudes diante da verdade: atitude de escuta incansável, de humildade, enfim. A LIBERTAÇÃO DOS POBRES COMO CRITÉRIO HERMENÊUTICO “Não é possível uma verdade religiosa ser realmente verdade se não for libertadora, ou - menos ainda – se for conivente com um sistema de opressão de qualquer tipo. A verdade nos fará livre para libertar, e nos fará livres para libertar. Se a verdade não liberta, se não é boa noticia para os pobres, não é religião verdadeira”; “Uma religião é verdadeira e boa à medida que não oprime nem destrói a humanidade: pelo contrario, protege-a e promove-a”; Regra de Ouro: não faça aos outros o que não quer que façam com você. Espirito que cria uma sensibilidade e desperta uma nova percepção da realidade, mesmo sem argumentos lógicos para justifica-la; “A verdade, Pilatos, é essa: colocar-se do lado dos humildes e dos que sofrem”; Tiago(1,27): “A verdadeira religião é socorrer os órfãos e as viúvas, e manter-se livre a corrução do mundo”; No dialogo inter-religioso mundial hoje expansão, esta pode ser sua principal contribuição. “Não se pode viver verdadeiramente e desistir do que dá significado e propósito a uma vida inteira” Adolf Hitler
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