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ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS Profª. Ms. Rithianne Frota Carneiro Objetivos Compreender a importância de garantir a ética na assistência aos pacientes em estado crítico; Identificar os princípios éticos básicos que devem ser seguidos para proteger os direitos dos indivíduos participantes na investigação clinica; ÉTICA UTI PACIENTE UTI Equipada para uma monitorização contínua Tratamento imediato Diagnóstico rápido Enfermaria especial No entanto estas variáveis ocorrem em pacientes geralmente em estado crítico, muitos dos quais em risco eminente de vida. O objetivo da monitorização de pacientes por períodos prolongados é diminuir a mortalidade. Na UTI de um centro médico moderno, o processo da decisão ética pode envolver não apenas o paciente e médico, mas também a família, o diretor da UTI, a equipe de plantonistas, os enfermeiros, os fisioterapeutas, a assistência social, o consultor ou o comitê de ética e o consultor jurídico do hospital, enfim é uma decisão multiprofissional. De acordo com a AMIB - Manual de Terapia Intensiva: todos devem concordar que o paciente crítico conserva todos seus direitos durante a estadia na UTI, e seus direitos devem ser especialmente protegidos . Os princípios éticos básicos devem ser seguidos para proteger os direitos dos indivíduos participantes na investigação médica. São : Não – Maleficência; Justiça; Autonomia; Beneficência; NÃO-MALEFICÊNCIA : atua de forma que se deve evitar qualquer dano físico, psíquico, moral que se possa realizar ao paciente. JUSTIÇA: pode ser considerada como imparcialidade quando se trata de distribuir equitativamente recursos escassos. AUTONOMIA: diz respeito ao valor das opiniões e eleições para a tomada de decisões. O paciente (ou responsável) tem direito a ser escutado e informado previamente de decisões racionais. BENEFICÊNCIA: há o comprometimento com o máximo de benefícios e o mínimo de riscos e danos para o paciente. Uma metodologia bioética adequada permite reduzir a margem de erro. As questões éticas em uma UTI são delicadas e abrangentes e requerem um maior cuidado, pois são pacientes e não objetos que estão sendo levantados em questão. Seria ético negar o leito de uma UTI para um paciente jovem com possibilidade de recuperação? E continuarmos a ocupar os leitos com pacientes terminais? O potencial de salvabilidade diz que nem todos os que criticamente estão enfermos devem ser admitidos na UTI. Uma condição necessária para admissão é que o paciente seja potencialmente salvável, o que significa que o paciente tem uma probabilidade de retornar a um estado no qual sua vida não está ameaçada. TRIBUTE OF THE INTENSIVIST Nós intensivistas nos comprometemos a exercer nossa profissão baseada nos preceitos do códigos de ética. Devemos ser profissionais qualificados para atendermos os pacientes graves em qualquer circunstância e idade. Temos um compromisso em desenvolver, com amparo da tecnologia, o melhor de nós. Nenhum paciente em condições críticas deixará de ter o nosso socorro. Reconhecemos que o intensivismo é antes de tudo a presença, a dedicação e a vontade de superar a morte. Sabemos que o intensivismo é antes de tudo a vontade de trazer a vida. A cada caminho que traçarmos nas UTIS não esqueceremos os preceitos que norteiam a dignidade humana, ou seja, o amor ao próximo, o respeito a pessoa e suas vontades. Somos intensivistas porque entendemos que somos capazes de estarmos atuando nos momentos de maior angústia e sofrimento humano. Nossas conquistas ultrapassam o físico, transcendem a glória das vitórias. Sempre estaremos, no acolher dos braços, com paciente e sua família. Em nossos atos, fazemos da especialidade intensiva o encanto sonhar. Nas UTIs as luzes não se apagam. Nas UTIs não há desamparo, todos num momento e um só tempo definimos a esperança . Mas, mesmo na despedida, estenderemos a mão amiga, cumpriremos nosso dever para jamais abandonar a quem agoniza. Nossa honra baseia-se no juramento, na conduta e compromisso em ser para sempre o verdadeiro intensivista. "Compromisso do Intensivista, "dedicado a todos profissionais envolvidos com o paciente crítico” Autor ( Ferrari D ) RESUMO Considere primeiramente o interesse do paciente. Cative sempre o bom relacionamento médico - paciente- enfermagem – familiares - demais profissionais. Abra sempre a oportunidade de uma segunda opinião. Fazer tudo que deva ser feito pelo paciente e não tudo o que possa ser feito. Assuma sempre a sua responsabilidade pelas decisões tomadas. Registre tudo. Você não está obrigado a praticar uma enfermagem em que não acredita. Nunca realize aquilo de que tem dúvida. BOM FINAL DE SEMANA!!!