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1 Controle de Qualidade Controle de Qualidade QUEM < DEFINIÇÃO DE FUNÇÕES GERENTE < FICHAS DESCRITIVAS < MATRIZ DE CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO GERENTE < PLANO DE IMPLANTAÇÃO EQUIPE . DOS 5 S's GERENTE < MSP (7 FERRAMENTAS DO CQ) ENGENHEIROS < ANÁLISE DE PARETO TÉCNICOS < SEIS SIGMA < KEPNER TREGOE EQUIPE < MAPEAMENTO DE PROCESSOS ENGENHEIROS < FLUXOGRAMAS TÉCNICOS < CEP GERENTE < ANÁLISE DE PROCESSOS EQUIPE < PLANO DE METAS < PDCA GERENTE < PLANO DE PADRONIZAÇÃO ENGENHEIROS < ANÁLISE DE PROCESSOS TÉCNICOS < FLUXOGRAMAS EQUIPE < NORMAS TÉCNICAS FERRAMENTAS GESTÃO DA ROTINA EDUCAÇÃO & TREINAMENTO IMPLANTAR OS 5 S's IDENTIFICAR E SOLUCIONAR PROBLEMAS PRATICAR A ANÁLISE DE PROCESSOS ESTABELECER OS ITENS DE CONTROLE IMPLANTAR A PADRONIZAÇÃO DE ATIVIDADES GESTÃO DA ROTINA EDUCAÇÃO & TREINAMENTO IDENTIFICAR E SOLUCIONAR PROBLEMAS PRATICAR A ANÁLISE DE PROCESSOS ESTABELECER OS ITENS DE CONTROLE IMPLANTAR A PADRONIZAÇÃO DE ATIVIDADES 2 Controle de Qualidade Processo Entradas e saídas x1 x2 x3 . . . (Entrada) (Saída) Mat. Primas Peças Insumos y = Característica da Qualidade . . . z1 z2 z3 Produto Variáveis incontroláveis Variáveis controláveis Medição Avaliação Monitoramento e Controle Controle de Qualidade O que é?: Uma coletânea de técnicas para uso na MELHORIA DA QUALIDADE DO PROCESSO. CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO 3 Controle de Qualidade Envolve a coleta sistemática de dados relacionados a um processo e sumariza-os graficamente de modo a dar visibilidade. CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO Controle de Qualidade Essas técnicas incluem: 1. Folha de verificação; 8. Amostragem; 2. Estratificação; 9. Análise de processo; 3. Gráfico de Pareto; 10. Árvore de decisão; 4. Diagrama de causa e efeito; 11. Capacidade do processo; 5. Histograma; 12. Fluxograma; 6. Diagrama de dispersão; 13. Mapa de defeitos; 7. Gráfico de controle; 14. Tempestade cerebral. CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO 4 Controle de Qualidade CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO BENEFÍCIOS DO CEP • Manutenção da qualidade; • Melhoria contínua da qualidade; • Aumento da produtividade; • Redução da complexidade do processo (redução do número de erros/falhas). Controle de Qualidade CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO CEP pode ser aplicado tanto na área de PRODUÇÃO quanto em: • Engenharia, • Vendas e Marketing, • Finanças, • Suprimentos, • Recursos humanos; • Áreas administrativas. 5 Controle de Qualidade Roteiro para implementação do CEP Etapa Ferramenta do CQ 1. Formação de uma EQUIPE de trabalho 2.Trocar idéias sobre o(s) Tempestade cerebral problema(s) ("Brainstorming") 3.Selecionar os principais Gráfico de Pareto problemas 4. Determinar a CAPACIDADE Histograma, Gráfico de do processo e instalar Controle, Cp 5. Interpretação dos Gráficos Gráfico de Controle de Controle Controle de Qualidade Etapa Ferramenta do CQ 6. Levantamento das possíveis causas do problema (causas influentes) Diagrama de causa e efeito 7. Verificação das verdadeiras causas (fundamentais) Folha de verificação, Diagramas de Dispersão e Causa e Efeito 8. Implementação das soluções ( AÇÃO ) 5W2H, Gráfico de Pareto 9. Instalação de controles Gráfico de Controle . Roteiro para implementação do CEP 6 Controle de Qualidade VARIAÇÃO: CAUSAS COMUNS E ESPECIAIS • Causas especiais – Prejudiciais • Identificadas • Removidas – Favoráveis • Identificadas • Tornadas permanentes Controle de Qualidade AÇÕES LOCAIS E AÇÕES SISTÊMICAS • Causas especiais – Detecção por técnicas estatísticas simples – Responsabilidade da operação – Ação local • Causas comuns – Detecção por técnicas estatísticas simples – Requer análise mais detalhada – Responsabilidade gerencial – Ação sistêmica 7 Controle de Qualidade AÇÕES LOCAIS E AÇÕES SISTÊMICAS • Ações locais corrigem tipicamente 15% dos problemas do processo • Ações sistêmicas corrigem tipicamente 85% dos problemas do processo • Consequências de se tomar a ação errada – Desperdício de esforço; – Atraso na resolução do problema; – Agravamento do problema. Controle de Qualidade CONTROLE E CAPACIDADE DE PROCESSO • Objetivo “Tomar decisões economicamente consistentes sobre as ações que afetam o processo.” • Tomar ações quando elas não são necessárias (super controle - “overcontrol”, erro do tipo 1) • Não tomar ações quando elas são necessárias (sub controle - “undercontrol”, erro do tipo 2). 8 Controle de Qualidade CONTROLE E CAPACIDADE DE PROCESSO “Um processo está sob controle estatístico quando somente causas comuns estão presentes.” Controle de Qualidade CICLO DE MELHORIA DO PROCESSO • Analisar o processo – O que pode variar neste processo? – Quais são os parâmetros mais sensíveis? – O processo está gerando sucata ou re-trabalho? • Manter o controle do processo – Processos são dinâmicos – Monitorar a performance – Detectar causas especiais 9 Controle de Qualidade Controle de Qualidade GRÁFICO DE CONTROLE Ferramenta para o monitoramento da variabilidade e para avaliação da estabilidade de um processo. Controle de Qualidade Controle de Qualidade GRÁFICOS DE CONTROLE X – Valor observado do característico A – Nº de ordem cronológica da amostra ou seqüência de extrações LSC – Limite Superior de Controle LIC – Limite Inferior de Controle LM – Linha Média LSC A ZONA I NORMALIDADE LM LIC Falta de controle ZONA II Falta de controle ZONA II ZONA I NORMALIDADE X 10 Controle de Qualidade GRÁFICOS DE CONTROLE A – CONTROLE POR VARIÁVEIS 1. GRÁFICO DA MÉDIA: X Médias X de amostras com tamanho n. 2. GRÁFICO DO DESVIO-PADRÃO: s Desvio-padrão s das amostras com tamanho n ( gráfico de controle da dispersão). 3. GRÁFICO DA AMPLITUDE: R Gráfico de controle da dispersão, mais usado que o do desvio-padrão para amostras pequenas de até 10 itens. Controle de Qualidade GRÁFICOS DE CONTROLE B – CONTROLE POR ATRIBUTOS 1. GRÁFICO DA FRAÇÃO DEFEITUOSA: p Percentuais de peças defeituosas detectadas em amostras de tamanho n. 2. GRÁFICO DO NÚMERO DE PEÇAS DEFEITUOSAS: np Número de peças defeituosas encontradas em uma amostra de tamanho n. 3. GRÁFICO DO NÚMERO DE DEFEITOS POR UNIDADE: u Número de defeito que determinada peça exibe. 4. GRÁFICO DO NÚMERO DE DEFEITOS POR AMOSTRA: c Número de defeitos observados numa amostra do produto 11 Controle de Qualidade GRÁFICOS DE CONTROLE Limite superior de controle Limite inferior de controle Linha média Controle de Qualidade GRÁFICOS DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS• Muitos processos possuem saídas que são mensuráveis; • Um valor numérico transmite mais informação do que um atributo; • Custo da medição geralmente mais alto; • Tempo para tomada de decisão menor; • Melhoria mesmo dentro da especificação; • Usadas em pares (média e dispersão). 12 Controle de Qualidade • Tipos – X – R (Gráfico de média e amplitude) – X – s (Gráfico de média e desvio padrão) – - R (Gráfico de mediana e amplitude) – X – MR (Gráfico para valores individuais e média móvel) GRÁFICOS DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS X Controle de Qualidade GRÁFICO DE MÉDIA E AMPLITUDE • Coleta de dados – Tamanho do sub-grupo • Oportunidade para variação pequena • Tipicamente 4 a 5 amostras • Mesma fonte • Incapacidade de detectar causas especiais • Manter tamanho da amostragem constante 13 Controle de Qualidade GRÁFICO DE MÉDIA E AMPLITUDE • Coleta de dados (cont.) – Frequência • Intervalos apropriados – Uma ou duas vezes por turno – Uma vez por hora – Uma vez por dia • Estudos iniciais – Número de subgrupos • Oportunidade de aparecer a variação • Geralmente 25 ou mais Controle de Qualidade GRÁFICO DE MÉDIA E AMPLITUDE • Coleta de dados – Criar gráficos de controle e registrar os dados • Alinhamento vertical da média e da amplitude • Espaço adequado para registro – Calcular a média e a amplitude • Estimativas 14 Controle de Qualidade GRÁFICO DE MÉDIA E AMPLITUDE Controle de Qualidade GRÁFICO DE MÉDIA E AMPLITUDE 15 Controle de Qualidade GRÁFICO DE MÉDIA E AMPLITUDE • Calcular os limites de controle – Calcular as médias • Amplitude • Processo – Calcular os limites de controle LSCR = D4R LICR = D3R LSCX = X + A2R LICX = X – A2R Controle de Qualidade GRÁFICO DE MÉDIA E AMPLITUDE 16 Controle de Qualidade GRÁFICO DE MÉDIA E AMPLITUDE • Interpretação – Pontos além dos limites de controle – Padrões óbvios – Analisar os gráficos separadamente – Comparar os gráficos (causas especiais) Controle de Qualidade GRÁFICO DE MÉDIA E AMPLITUDE • Interpretação – gráfico das amplitudes – Pontos além dos limites de controle “Pontos além dos limites de controle são raros e consequentemente indicam a presença de uma causa especial.” – Requerem análise imediata 17 Controle de Qualidade GRÁFICO DE MÉDIA E AMPLITUDE Sob controle para as amplitudes Fora de controle para as amplitudes Controle de Qualidade GRÁFICO DE MÉDIA E AMPLITUDE 18 Controle de Qualidade GRÁFICO DE MÉDIA E AMPLITUDE • Interpretação – gráfico das amplitudes – Padrões ou tendências dentro dos limites de controle • Evidência de: – Falta de controle – Mudança na dispersão • Primeiro aviso de alteração nas condições • Pode ser favorável • Comparar com o gráfico das médias Controle de Qualidade GRÁFICO DE MÉDIA E AMPLITUDE • Interpretação – gráfico das amplitudes – Sequências • Sete pontos em sequência em um dos lados da média • Sete pontos em seqüência que estão subindo ou descendo (tendência). 19 Controle de Qualidade GRÁFICO DE MÉDIA E AMPLITUDE Pontos acima e abaixo da média Pontos em seqüência ascendente Controle de Qualidade GRÁFICO DE MÉDIA E AMPLITUDE • Interpretação – gráfico das amplitudes – Pontos acima da média ou sequências ascendentes • Maior dispersão – Causa irregular » Mal funcionamento do equipamento » Folgas – Mudança em um elemento do processo » Matéria prima menos homogênea » Operador diferente • Mudança no sistema de medição 20 Controle de Qualidade GRÁFICO DE MÉDIA E AMPLITUDE • Interpretação – gráfico das amplitudes – Pontos abaixo ou sequências descendentes • Menor dispersão – Normalmente, positivo • Alteração do sistema de medição – Mascaramento de mudança na performance “Para subgrupos pequenos a probabilidade de pontos abaixo da média aumenta” Controle de Qualidade GRÁFICO DE MÉDIA E AMPLITUDE • Interpretação – gráfico das amplitudes – Padrões não aleatórios óbvios • Exemplos: – Tendências óbvias – Ciclos – Espalhamento dos dados – Relacionamento dos dados dentro dos subgrupos 21 Controle de Qualidade GRÁFICO DE MÉDIA E AMPLITUDE • Interpretação – gráfico das amplitudes – Padrões não aleatórios óbvios • Teste para espalhamento “Dois terços dos pontos devem estar no terço médio da região entre os limites de controle” Controle de Qualidade GRÁFICO DE MÉDIA E AMPLITUDE Pontos muito próximos da média Pontos muito próximos dos limites de controle 22 Controle de Qualidade GRÁFICO DE MÉDIA E AMPLITUDE Controle de Qualidade a) Comportamento estacionário - Dados não correlacionados (variam em torno de uma média fixa de forma estável e previsível). PROCESSO SOB CONTROLE c) Comportamento não estacionário - Processo muito instável PROCESSO FORA DE CONTROLE a) Comportamento estacionário - Dados auto correlacionados (observações sucessivas são dependentes, longas sequencias). PROCESSO SOB CONTROLE Dados oriundos de três diferentes processos (Montgomery, D. , 2005) 23 Controle de Qualidade APLICAÇÃO DO C.E.P. Em uma Fábrica de Circuitos impressos (Melhoria da Qualidade & Produtividade) Processo: Operação de recobrimento do circuito impresso com cobre. Problemas: • elevado índice de defeitos na camada de cobre (depósito quebradiço e com porosidades); • elevado tempo de processamento (cycle time). Fonte: MONTGOMERY, D. Introduction to Statistical Quality Control.John Wiley, 2005. Controle de Qualidade Diagrama de Causa e Efeito para paradas no Controlador de concentração de Reagente. Fonte: MONTGOMERY, D. Introduction to Statistical Quality Control. John Wiley, 2005. 24 Controle de Qualidade Folha de Verificação para paradas no Controlador de Reagente. Controle de Qualidade Gráfico de Pareto para Falhas no Controlador de concentração do Reagente. 25 Controle de Qualidade Gráfico de Pareto da variação da concentração de Reagente (cobre). Controle de Qualidade Gráfico de Controle para os valores das médias da concentração de cobre. 26 Controle de Qualidade Gráfico de Controle para as amplitudes da concentração de cobre. Controle de Qualidade Gráfico da tolerância diária da concentração de cobre. 27 Controle de Qualidade APLICAÇÃO DO C.E.P. Em uma Fábrica de Circuitos impressos Conclusão: • A equipe decidiu reformar e calibrar o colorímetro, o que permitiu ajustar a concentração da solução de cobre ao valor meta (visado); • Após essa medida as paradas do controlador caíram de cerca de 60% para menos de 20%; • A equipe então redirecionou o foco para a redução no número de circuitos defeituosos; • Para isso foi utilizada a técnica de Planejamento de Experimentos (D.O.E.). Fonte: MONTGOMERY, D. Introduction to Statistical Quality Control.John Wiley, 2005. Controle de Qualidade Bibliografia • Antonio Fernando Branco e outros – Controle Estatístico de Qualidade – Editora Atlas, 2012; • Douglas C. Montgomery – Introduction to Statistical Quality Control, John Wiley&Sons, 2005. • José Henrique Leocádio – CEP, Suporte Assessoria Empresarial, 2002; • Instituto de Qualidade Automotiva – Fundamentos de Controle Estatístico do Processo, CEP, 1997; • IMAM – Controle Estatístico do Processo,1989.
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