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Profª M.Sc.Fernanda Alquini Centro Universitário Católica de Santa Catarina 2012/2 Relevo inclinado Rios que cortam a cidade O parcelamento do solo urbano é disciplinado pelas Leis: ● Lei Federal nº 6.766/79 ● Lei Estadual nº 6.063/82 ● Lei Municipal nº 1.765/93 (Sist. Viário) ● Lei Municipal nº 1.767/93 (Parc. Do Solo) ● Lei Municipal nº 65/07 (atual Plano Diretor) Legislação Municipal: www.jaraguadosul.sc.gov.br Lei Federal nº 6.766/79 – dispõe sobre o parcelamento de solo e dá outras providências Art. 2° - parcelamento poderá ser feito mediante LOTEAMENTO ou DESMEMBRAMENTO. Art. 1° - o parcelamento de solo para fins URBANOS será redigido por essa lei. Modalidades de parcelamento: 1) Loteamentos: a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes. 2) Desmembramentos: a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes DESMEMBRAMENTO Espécies de loteamento � Industrial = predominância do uso industrial; � Fechado = Lot. Fechado / Cond. Horizontal (LF 4591/64); � Popular = atendimento a baixa renda/poder público /casas populares; � Em parceria = atendimento a baixa renda/poder público + iniciativa privada / casas populares � Especial = urbanização específica/edificações Geminadas � Chácaras ou Sítios de Recreio = predominância do uso recreacional, esportivo e de lazer CONSIDERA-SE LOTE � Terreno que apresenta infraestrutura básica, cujas dimensões atendam aos índices urbanísticos definidos no Plano Diretor. � Infraestrutura básica consiste em: - Equipamentos urbanos de escoamento pluvial; - Iluminação pública; - Esgotamento sanitário; - Abastecimento de água; - Energia elétrica pública, domiciliar e nas vias de circulação. IMPORTANTE: ART. 3º - Parcelamento de solo será admitido somente em áreas urbanas, de expansão urbana ou de urbanização específica. ONDE NÃO PODE PARCELAR: (Lei Federal 6.766/79) � Terrenos alagadiços e sujeitos a inundação; � Em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo a saúde humana; � Em terrenos com declividade acima de 30%; � Em terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação; � Em áreas de preservação ecológica. Requisitos urbanísticos para loteamentos: ● Tamanho do lote; ● Dimensão da via; ● Infraestrutura urbana: Drenagem, Hidro-sanitário, Preventivo de Incêndio, Energia Elétrica e Iluminação Pública e Pavimentação (LM 5774/2010) ● Doação de Áreas Públicas (AUPE’s); ● Faixas non aedificandi de Equip. Urbanos e Cursos de Água (Código Florestal). Tamanho dos Lotes: Art.7º - Todos os loteamentos deverão atender, pelo menos, os seguintes requisitos � AUPE: 35% da área parcelada, salvo os lot. Industriais que os lotes deverão ser maiores que 15.000m2; � Área verde: 40,00m2 por lote � Área mínima de 300m2, com testada mínima de 15,00 m ou profundidade mínima de 20m quando o lote for de esquina e de 12m ou profundidade mínima de 25m quando o lote não for de esquina. � Obrigatório faixa “non aedificandi”, computada no cálculo dos 35% (longo de rios, faixa de passagem de equipamentos urbanos, ferrovias largura de 10m para cada lado partindo do eixo central, vias de circulação indicadas pelo poder público. � V - ruas estruturais e coletoras pavimentadas com asfalto; (Redação acrescida pela Lei nº 5774/2010); � VI - ruas locais com peças pré-moldadas de concreto (lajotas) ou asfalto; (Redação acrescida pela Lei nº 5774/2010); � VII - calçadas (passeios) pavimentadas. (Redação acrescida pela Lei nº 5774/2010) Art.7º - Todos os loteamentos deverão atender, pelo menos, os seguintes requisitos Art. 7º §5º - (...) servidão de passagem ou de trânsito (...): a) atender somente uma edificação residencial privativa unifamiliar por lote, cabendo concordância expressa e textual de todos os usuários na hipótese de destinação diversa; b) atender, no máximo, 03 (três) lotes, além dos que tiverem testada para via pública oficial, vedado o desdobramento ou fracionamento posterior dos mesmos; c) ter largura mínima de 5,00 m; d) ser submetida à deliberação do COMURB, caso não atenda os requisitos anteriores.(Redação dada pela Lei nº 2426/1998) Gabaritos mínimos para Vias Urbanas (Ruas): � Estrutural = acima de 600m = 15 – 3 – 3 � Coletora = entre 300m e 600m = 11 – 3 – 3 � Local = até 300m = 8,50 – 2,50 – 2,50 O recuo frontal para as novas vias em loteamentos é 5,00m e a pavimentação é obrigatória (Lei municipal nº 5.774/2010). Gabaritos mínimos para Estradas Rurais (JGS): � Principais = 11 – 3 – 3 � Faixa de domínio de 15,00m para ambos os lados. � Secundárias = 8,50 – 2,50 – 2,50 � Recuo frontal de 5,00m a partir do alinhamento predial Balão de Retorno: Tramitação de Loteamentos Consulta de Viabilidade Fonte: FUJAMA Obrigações Legais Resolução CONSEMA Nº 004/2008 71.11.00 – Parcelamento do solo urbano: Loteamento e/ou condomínio horizontal unifamiliar... Pot. Poluidor Degradador: Ar:P Água:M Solo:M Geral:M Porte: AU<=1(Pequeno) EAS AU>=5 (Grande) EAS, quando AU>100 – EIA os demais: Médio (EAS) Quando da regularização de empreendimento já em operação apresentar Estudo de Conformidade Ambiental- ECA. Área rural: Lei Federal 6.766/79 no seu Art. 53 diz que – Todas as alterações de uso do solo rural para fins urbanos dependerão de prévia audiência do INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária.
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