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NEUROANATOMIA - DIENCEFALO

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NEUROANATOMIA (CASO 05) Victória Calderon, FCM-SJC 
Sistema nervoso central e anatomia macroscópica do diencéfalo 
Núcleos da base 
CAVIDADES CEREBRAIS
RECORDANDO
O PROSENCÉFALO dá origem ao telencéfalo e ao diencéfalo que por sua vez formam o cérebro. 
CAVIDADES CEREBRAIS 
Ventrículos laterais (Telencéfalo) 2 hemisférios cerebrais Dois ventrículos 
III Ventrículo (Diencéfalo)
Aqueduto (Mesencéfalo)
IV Ventrículo (Bulbo, ponte e cerebelo) 
Medula Canal central da medula 
O liquido cefalorraquidiano circula dentro dessas cavidades; no quarto ventrículo se comunica com a medula. 
III VENTRÍCULO 
É a cavidade pertencente ao Diencéfalo e está localizado entre os ventrículos laterais e o aqueduto; é uma estrutura mediana e ímpar.
A comunicação dos ventrículos laterais com o III ventrículo se faz pelos FORAMES INTERVENTRICULARES e a comunicação do III ventrículo com o IV ventrículo se faz pelo AQUEDUTO CEREBRAL. 
Em um corte sagital mediano, verifica-se a existência de uma depressão chamada de SULCO HIPOTALÂMICO, que se estende do aqueduto cerebral até o forame interventricular; é considerado a linha demarcatória para entender o que é tálamo, hipotálamo e epitálamo pois pode-se dizer que tudo acima do sulco é o TÁLAMO, tudo que está abaixo é o HIPOTÁLAMO e tudo que está posterior é o EPITÁLAMO. 
Unindo os dois tálamos e, por conseguinte, atravessando a cavidade ventricular, observa-se a ADERÊNCIA INTERTALÂMICA que é a região de ligação e comunicação dos dois tálamos.
No assoalho do III ventrículo dispõem-se, de diante para trás, as formações: QUIASMA ÓPTICO, INFUNDÍBULO, TÚBR CINÉREO e CORPOS MAMILARES que pertencem ao hipotálamo.
A parede posterior do ventrículo, muito pequena, é formada pelo EPITÁLAMO, que se localiza acima do sulco hipotalâmico. Saindo de cada lado do epitálamo e percorrendo a parte mais alta das paredes laterais do ventrículo há um feixe de fibras nervosas chamada de estrias medulares do tálamo, onde se insere a tela corioide que forma o teto do III ventrículo. A partir da tela corioide, invaginam-se na luz ventricular os plexos corioides do III ventrículo, que se dispõem em duas linhas paralelas e são contínuos, através dos respectivos forames interventriculares, com os plexos coroides dos ventrículos laterais. 
A parede anterior do III ventrículo é formada pela lâmina terminal, fina lâmina de tecido nervoso que une os dois hemisférios e se dispõe entre o quiasma óptico e a comissura anterior. A comissura anterior, a lâmina terminal e as partes adjacentes das paredes laterais do III ventrículo pertencem ao telencéfalo.
DIENCÉFALO
O diencéfalo se estende do tronco encefálico até o cerebelo e circunda o terceiro ventrículo
Inclui:
Tálamo
Hipotálamo
Epitálamo
Metatálamo
Sub tálamo 
TÁLAMO 
Os tálamos são duas massas volumosas de substância cinzenta, de forma ovoide, dispostas uma de cada lado na porção laterodorsal do diencéfalo; organizadas em núcleos com tratos entrelaçados de substância branca
A união do tálamo de um lado com o tálamo de outro é feita pela ADERÊNCIA INTERTALÂMICA (região de ligação e comunicação dos dois tálamos
A extremidade anterior de cada tálamo apresenta uma eminência chamada de TUBÉRCULO ANTERIOR DO TÁLAMO, que participa na delimitação do forame interventricular.
A extremidade posterior, consideravelmente maior que a anterior, apresenta uma grande eminência chamada de REGIÃO PULVINAR (região mais dilatada do tálamo), que se projeta sobre os corpos geniculados lateral e medial. 
O corpo geniculado medial faz parte da via auditiva; o lateral, da via óptica e ambos constituem o METATÁLAMO. 
A porção lateral da face superior do tálamo faz parte do assoalho do ventrículo lateral, sendo revestido do epitélio ependimário; a face medial do tálamo forma a maior parte das paredes laterais do III ventrículo; a face lateral do tálamo é separada do telencéfalo pela CAPSULA INTERNA que liga o córtex cerebral a centros nerevosos subcorticais; a face inferior do tálamo continua com o hipotálamo e o subtálamo.
FUNÇÕES DO TÁLAMO
Retransmissor sensitivo Último local de troca de informação (Terceiro neurônio)
Centro integrador Faz a integração com os núcleos da base (informação e circuitos motores) 
O tálamo é a principal estação retransmissora para a maioria dos impulsos sensitivos que chegam às áreas sensitivas primárias do córtex cerebral provenientes da medula espinal, do tronco encefálico e do mesencéfalo. Além disso, o tálamo contribui com funções motoras, transmitindo informação do cerebelo e dos núcleos da base para a área motora primária do córtex cerebral. O tálamo também retransmite impulsos nervosos entre áreas diferentes do cérebro e exerce uma função na manutenção da consciência
HIPOTÁLAMO
O hipotálamo é uma área relativamente pequena do diencéfalo, situada abaixo do tálamo e do sulco hipotalâmico.
Compreende estruturas situadas nas paredes laterais do III ventrículo, abaixo do sulco hipotalâmico, além das seguintes formações do assoalho do III ventrículo, visíveis na base do cérebro: 
CORPOS MAMILARES: Duas eminências arredondadas, do lado direito e esquerdo do hipotálamo, de substância cinzenta evidentes na parte anterior da fossa interpenducular
QUIASMA ÓPTICO: Localiza-se adiante ao corpo mamilar, na parte anterior do assoalho do III ventrículo; recebe as firas dos nevos ópticos que aí se cruzam em parte e continuam nos tratos ópticos que se dirigem aos corpos geniculados laterais
TUBER CINÉREO: É uma área ligeiramente cinzenta, mediana, situada arás do quiasma e dos tratos ópticos, entre estes e os corpos mamilares. No tuber cinéreo prende-se a hipófise por meio do infundíbulo. 
INFUNDIBULO: Formação nervosa em forma de funil que se prende ao túber cinéreo; a extremidade superior dilata-se para constituir a eminência mediana do tuber cinéreo, enquanto sua extremidade inferior continua com o processo infundibular ou lobo nervoso da neuro-hipóise. Em geral, quando os encéfalos são retirados do crânio, o infundíbulo se rompe, permanecendo com a hipófise na cela turcica da base do crânio 
FUNÇÕES DO HIPOTÁLAMO
Regula o sistema nervoso autônomo 
Regula as glândulas endócrinas
Principal responsável pela constância do meio interno (homeostase)
Controle da atividade visceral
Núcleos relacionados com sono, vigília, ingestão e eliminação de água, saciedade, etc
EPITÁLAMO
O epitálamo limita-se posteriormente ao III ventrículo, acima do sulco hipotalâmico, já na transição com o mesencéfalo. 
O elemento mais evidente é a GLÂNDULA PINEAL ou EPÍFESE, glândula endócrina ímpar e mediana de forma piriforme, que repousa sobre o teto mesencefálico. A base do corpo pineal prende-se anteriormente a dois feixes transversais de fibras que cruzam o plano mediano chamada de COMISSURA POSTERIOR e COMISSURA DAS HABÉNULAS. A tela corioide do III ventrículo insere-se lateralmente nas estrias medulares do tálamo e posteriormente na comissura das habênuas, fechando o teto do III ventrículo.
A glândula pineal é responsável pela produção de melatonina (Indução do sono e ritmo circadiano); Maior produção a noite com baixa incidência de luz; a glândula pineal é sensível a luz, quando tem baixa incidência de luz há a indução de sono pela produção da melatonina; em alta incidência de luz ocorre ao contrário. 
SUBTÁLAMO 
O subtálamo compreende a zona de transição entre o diencéfalo e o tegmento do mesencéfalo. É melhor observado em cortes frontais do cérebro. Se localiza abaixo do tálamo, sendo limitado lateralmente pela CÁPSULA INTERNA e medialmente pelo hipotálamo. 
FUNÇÃO DO SUBTÁLAMO
Função motora (Núcleos relacionados com o Parkinson Núcleo subtalâmico) 
TELENCÉFALO 
O telencéfalo compreende os dois hemisférios cerebrais (direito e esquerdo separados pela FISSURA LONGITUDINAL) e a lâmina terminal situada na porção anterior do III ventrículo. Em uma vista frontal, ao observar os hemisférios, percebe-se fibras (substância branca) que comunicam o lado esquerdo como direito; lateralmente, as fibras saem do lado direito e vão para o lado esquerdo constituindo o CORPO CALOSO que faz a comunicação dos dois hemisférios cerebrais; possuem cavidades chamadas de ventrículos laterais (direito e esquerdo) que se comunicam com o III ventrículo pelos forames interventriculares. Na periferia dos hemisférios existe o córtex cerebral formado por corpos celulares (substância cinzenta), estes podem trocar informação com o outro lado de forma que possa se ter comunicação do lado direito com o esquerdo; da mesma forma, existem fibras que vem da medula.
Cada hemisfério possui três polos: 
FRONTAL
OCCIPITAL
TEMPORAL
E três faces: 
FACE DORSOLATERAL
FACE MEDIAL
FACE INFERIOR OU HASE DO CÉREBRO
A superfície do cérebro apresenta depressões lineares e rasas denominadas SULCOS, que delimitam os GIROS CEREBRAIS que são elevações ou saliências presentes entre dois sulcos. A existência dos sulcos permite consideravelmente aumento de superfície sem grande aumento do volume cerebral. Os sulcos ajudam a delimitar os lobos e as áreas cerebrais.
Em cada hemisfério cerebral, os dois sulcos (ou também chamados de fissuras) mais importantes são: 
SULCO LATERAL 
SULCO CENTRAL 
O SULCO LATERAL inicia na base do cérebro, separando o lobo frontal do lobo temporal dirigindo-se para a face dorsolateral do cérebro onde termina em três ramos: ascendente, anterior e posterior. 
O SULCO CENTRAL é um sulco profundo que percorre a face dorsolateral do hemisfério, separando os lobos frontal e parietal. É ladeado por dois giros paralelos, um anterior chamado de GIRO PRÉ CENTRAL e o outro posterior chamado de GIRO PÓS CENTRAL. O giro pré central relaciona-se com motricidade e o pós-central com sensibilidade. 
O SULCO LATERAL do cérebro separa o lobo frontal do lobo temporal. O SULCO PARIETOCCIPITAL separa o lobo parietal do lobo occipital. Uma quinta parte do cérebro, a insula, não é vista na superfície do encéfalo, porque se situa dentro do sulco lateral do cérebro, profundamente aos lobos temporal, frontal e parietal
NÚCLEOS DA BASE 
Profundamente dentro de cada hemisfério (região subcortical ou profunda) encontram-se núcleos (massas de substância cinzenta) que são denominadas como núcleos da base. 
Os núcleos da base recebem influxos do córtex cerebral e fornecem efluxos para as áreas motoras do córtex cerebral, através de conexões neurais com os núcleos do tálamo. Além disso, os núcleos da base têm conexões extensas uns com os outros. Axônios provenientes da substância negra terminam no putame e no núcleo caudado. Os núcleos subtalâmicos interconectam-se com o globo pálido. Uma função principal dos núcleos da base é ajudar o início e o término dos movimentos corporais. Os núcleos da base também suprimem movimentos indesejados e regulam o tônus muscular. Além disso, influenciam muitos aspectos da função cortical, incluindo funções sensitivas, límbicas, cognitivas e linguísticas. 
Tradicionalmente, os núcleos da base são: 
CLAUSTRUM
CORPO AMIGDALOIDE
NÚCLEO CAUDADO
PUTAMEN
GLOBO PÁLIDO
NÚCLEO ACCUBENS
O CLAUSTRUM. situado entre o putamen e o córtex da insula, tem conexões recíprocas com praticamente todas as áreas corticais. O CORPO AMIGDALOIDE E O NÚCLEO ACCUBENS são importantes componentes do sistema límbico.
Dois dos núcleos da base situam-se lado a lado, imediatamente laterais ao TÁLAMO. O GLOBO PÁLIDO, situa-se mais próximo ao tálamo e o PUTAME, mais próximo ao córtex cerebral. Juntos, o globo pálido e o putame são chamados de NÚCLEO LENTIFORME 
O terceiro núcleo da base é o NÚCLEO CAUDADO, que possui "cabeça" conectada a uma "cauda" menor, por um corpo fino e alongamento. Juntos, o núcleo lentiforme e os núcleos caudados são conhecidos como CORPO ESTRIADO que refere-se a aparência estriada da cápsula interna, à medida que passa entre os núcleos da base. 
Estruturas próximas, que estão funcionalmente ligadas aos núcleos da base, são a SUBSTÂNCIA NEGRA do mesencéfalo e os NÚCLEOS SUBTALÂMICOS do diencéfalo. 
NÚCLEO CAUDADO 
É uma massa alongada e bastante volumosa de substância cinzenta, relacionada em toda sua extensão com os ventrículos laterais. Sua extremidade anterior dilatada é a cabeça do núcleo caudado; segue-se o corpo do núcleo caudado no assoalho da parte central do ventrículo lateral e a cauda do núcleo caudado, longa e alongada, estendendo-se até a extremidade anterior do ventrículo. A cabeça do núcleo caudado funde-se com a parte anterior do putamen e os dois núcleos são em conjunto chamados de estriado; função de motricidade 
NÚCLEO LENTIFORME 
Situa-se profundamente no interior do hemisfério; medialmente relaciona-se com a cápsula interna que o separa do núcleo caudado e do tálamo; lateralmente, relaciona-se com o córtex da ínsula do qual é separado por substância branca e pelo claustrum. 
É dividido em putamen e globo pálido por uma fina lâmina de substância branca
O globo pálido é subdividido por outra lâmina de substância branca em uma porção lateral ou externa e um porção medial ou interna e tem função, sobretudo, motora. O núcleo caudado e núcleo lentiforme constituem o corpo estriado.
CLAUSTRUM
É uma calota de substância cinzenta situada entre o córtex da ínsula e o núcleo lentiforme. Separa-se através da capsula extrema; entre o claustrum e o núcleo lentiforme existe a cápsula externa. 
CORPO AMIGDALOIDE ou AMIGDALA 
Massa esferoide de substância cinzenta situada no polo temporal do hemisfério cerebral, em relação com a cauda do núcleo caudado. Função relacionada com as emoções, em especial com o medo. 
NÚCLEO ACCUBENS 
Massa de substância cinzenta situada na zona de união entre o putamen e a cabeça do núcleo caudado. Importante área de prazer do cérebro.
CONEXÕES E CIRCUITOS 
Ao contrário dos outros componentes do sistema motor, o corpo estriado, não tem conexões aferentes ou eferentes diretas com a medula, suas funções são exercidas por circuitos nos quais áreas corticais de funções diferentes projetam-se para áreas específicas do corpo estriado que, por sua vez, liga-se ao tálamo, e através deste, às áreas corticais de origem. 
O circuito motor origina-se nas áreas motoras do córtex e na área somestésica e projeta-se para o para o putâmen. A partir do putâmen, o circuito motor pode seguir por duas vias, direta e indireta. Na via direta, a conexão do putâmen se faz diretamente com o globo pálido medial e desce para os núcleos ventral anterior e ventral lateral do tálamo de onde se projetam para as mesmas áreas motoras de origem. Já na via indireta, a conexão é com o globo pálido lateral, que, por sua vez, projeta-se para o núcleo subtalâmico e deste para o pálido medial. Do globo pálido medial, seguido do tálamo e córtex como na via direta. 
Ligado ao circuito motor, há um circuito subsidiário, no qual o putâmen mantém conexões recíprocas com a substância negra. Este circuito é importante porque as fibras nigroestriatais são dopaminérgicas e exercem ação modulatória sobre o circuito motor. Esta ação é excitatória na via direta e inibitória na via indireta. O fato do mesmo neurotransmissor, dopamina, ter ações diferentes explica-se pelo fato de que no putâmen existem dois tipos de receptores de dopamina, D1 excitatório e D2 inibidor. Nas duas vias, o globo pálido medial mantém uma inibição permanente dos dois núcleos talâmicos resultando em inibição das áreas motoras do córtex. Na via direta, putâmen inibe o pálido medial, cessa a inibição deste sobre o tálamo resultando na ativação do córtex e facilitando os movimentos. Na via indireta ocorre o oposto; a projeção excitatória do núcleo subtalâmico sobre o pálido medial aumenta a inibição deste sobre os núcleos talâmicos resultando em inibição do córtex e dos movimentos
FUNÇÕES DO CORPO ESTRIADO
A atividade tônica inibitória das eferências do globo pálido medial é um freio permanente para movimentos indesejados. A necessidade de realizar um movimento interromperia este freio tônico, permitindo liberação do comando motor ordenado pelo córtex cerebral. Dessa forma, os núcleosda base têm um papel na preparação de programas motores e na execução automática de programas motores já aprendidos. 
Os sinais para um dado movimento são direcionados por ambas as vias para a mesma população de neurônios palidais. Assim, as aferências da via indireta poderiam frear ou suavizar os movimentos, enquanto, simultaneamente, a direta o facilitaria e ambas participariam na gradação de amplitude e velocidade do movimento. O comportamento motor normal depende do equilíbrio entre a atividade das vias indireta e direta. 
DOENÇA DE PARKINSON
Caracteriza-se por tremor, rigidez e bradicinesia. A disfunção está na substância negra, resultando em diminuição de dopamina nas fibras nigroestriatais. Desse modo, cessa a atividade moduladora que essas fibras exercem sobre as vias direta e indireta, resultando em aumento da inibição dos núcleos talâmicos. A perda da aferência dopaminérgica para o estriado leva à diminuição de atividade da via direta, onde a dopamina tem ação excitatória, e ao aumento na via indireta, onde a dopamina tem ação inibitória. A diferença das ações da dopamina nos dois circuitos deve-se ao fato de que no circuito direto o receptor é D1 ativador e no circuito indireto D2 inibitório, devido às diferentes ações da dopamina nas duas vias. Estas alterações levam ao aumento na atividade do globo pálido interno e consequente aumento da inibição dos neurônios talamocorticais ocasionando os sintomas hipocinéticos característicos da doença. Em relação à via indireta, ocorre excessiva atividade do núcleo subtalâmico, o que parece ser um fator importante na produção dos sintomas. Por isso, lesão desse núcleo, reduzindo a excitação excessiva do globo pálido interno, melhora os sintomas. (MACHADO)
A doença de Parkinson é um transtorno progressivo do SNC. Os neurônios que se estendem a partir da substância negra até o putame e o núcleo caudado, nos quais liberam o neurotransmissor dopamina, se degeneram na doença. O núcleo caudado contém neurônios que liberam o neurotransmissor acetilcolina. Embora o nível de acetilcolina não se altere, conforme o nível de dopamina diminui, o desequilíbrio da atividade neurotransmissora - muito pouca dopamina e muita ACh - é considerada a cauda da maioria dos sintomas. (TORT’ORA)

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