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NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 1 ORIGEM E DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL: - Os primeiros neurônios surgiram na superfície externa do organismo, tendo em vista que a função primordial do sistema nervoso é de relacionar o animal com o ambiente - O sistema nervoso se origina do ECTODERMA - O primeiro indicio de formação do SN consiste em uma espessamento do ectoderma, situado acima da notocorda, formando a placa neural - A formação da placa neural e a formação do tubo neural tem importante papel na ação indutora da notocorda e do mesoderma - A neurulação é a etapa em que ocorre a formação do tubo nervoso, estrutura que dá origem ao sistema nervoso - O desenvolvimento embrionário é um processo que envolve várias fases. Após a formação da mórula, da blástula e da gástrula, inicia-se a etapa que se forma a nêurula – fase em que ocorre a formação do tubo nervoso, estrutura de fundamental importância no desenvolvimento embrionário 1. No final da fase de gástrula, é possível observar um achatamento das células do ectoderma da face dorsal. Elas dão origem à chamada placa neural, que se desenvolve em direção à porção posterior do embrião 2. A placa neural inicia um processo de dobramento na região central, que formará o sulco neural 3. A medida que essa fenda aumenta, as bordas laterais começam a se aproximar até se fundirem, fechando o sulco 4. O sulco se fecha e dá origem ao tubo neural ou tubo nervoso – estrutura responsável pela formação do sistema nervoso 5. Paralelamente a isso, abaixo do tubo nervoso, está sendo formada a notocorda – estrutura maciça de células do mesoderma em forma de bastão. Ela está relacionada com o suporte do tubo nervoso, além disso, define o eixo corporal do embrião 6. A placa neural cresce progressivamente, torna-se mais espessa, adquire um sulco longitudinal denominado sulco neural que se aprofunda para formar a goteira neural. Os lábios da goteira neural se fundem para formar o tubo neural 7. O ectoderma não diferenciado se fecha sobre o tubo neural, isolando-o assim do meio externo 8. No ponto em que este ectoderma encontra os lábios da goteira neural, desenvolvem-se células que formam de cada lado uma lamina longitudinal denominada crista neural 9. O tubo neural dá origem a elementos do sistema nervoso central, enquanto a crista dá origem a elementos do sistema NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 2 nervoso periférico, além de elementos não pertencentes ao sistema nervoso - Desde o início de sua formação, o calibre do tubo neural não é uniforme A parte cranial, que dá origem ao encéfalo do adulto, torna-se dilatada e constitui o encéfalo primitivo, ou arquencéfalo A parte caudal, que dá origem a medula do adulto, permanece com calibre uniforme e constitui a medula primitiva do embrião - No arquencéfalo distinguem-se inicialmente três dilatações, que são as vesículas encefálicas primordiais denominadas: Prosencéfalo Mesencéfalo Rombencéfalo - Com o desenvolvimento do embrião, o prosencéfalo dá origem a duas vesículas, telencéfalo e diencéfalo - O mesencéfalo não se modifica, e o romboencéfalo origina o metencéfalo e o mieloncéfalo TECIDO NERVOSO: - Compreende basicamente 2 tipos celulares: Neurônios Células glias NEURÔNIO: - Unidade estrutural e funcional do sistema nervoso que é especializada para a comunicação rápida - Tem a função básica de receber, processar e enviar informações CÉLULAS GLIAS: - Compreende as células que ocupam os espaços entre os neurônios e tem como função sustentação, revestimento ou isolamento e modulação da atividade neural NEURÔNIOS: - São células altamente excitáveis que se comunicam entre si ou com outras células efetuadoras, usando basicamente uma linguagem elétrica - A maioria dos neurônios possui três regiões responsáveis por funções especializadas: corpo celular, dendritos e axônios CORPO CELULAR: - É o centro metabólico do neurônio, responsável pela síntese de todas as proteínas neuronais - A forma e o tamanho do corpo celular são extremamente variáveis, conforme o tipo de neurônio - O corpo celular é também, junto com os dendritos, local de recepção de estímulos, através de contatos sinápticos NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 3 DENDRITOS: - Geralmente são curtos e ramificam-se profusamente, a maneira de galhos de árvore, em ângulos agudos, originando dendritos de menor diâmetro - São os processos ou projeções que transmitem impulsos para os corpos celulares dos neurônios ou para os axônios - Em geral são não mielinizados - Um neurônio pode apresentar milhares de dendritos. - Portanto, os dendritos são especializados em receber estímulos AXÔNIOS: - A grande maioria dos neurônios possui um axônio, prolongamento longo e fino que se origina do corpo celular ou de um dendrito principal - O axônio apresenta comprimento muito variável, podendo ser de alguns milímetros como mais de um metro - São os processos que transmitem impulsos que deixam os corpos celulares dos neurônios, ou dos dendritos - A porção terminal do axônio sofre várias ramificações para formar de centenas a milhares de terminais axônicos, no interior dos quais são armazenados os neurotransmissores químicos - O axônio é especializado em gerar e conduzir o potencial de ação TIPOS DE NEURÔNIOS: NEURÔNIO SENSITIVO: - Conduz a informação da periferia em direção ao SNC - É também chamado de neurônio aferente NEURÔNIO MOTOR: - Conduz informação do SNC em direção à periferia - É conhecido como neurônio eferente - Os neurônios sensitivos e motores são encontrados tanto no SNC quanto no SNP NEURÔNIO INTERNEURÔNIO: - São aqueles que conectam um neurônio a outro - São encontrados no SNC FUNÇÃO DO SISTEMA NERVOSO: - O sistema nervoso apresenta 3 funções básicas: 1. Função sensitiva os nervos sensitivos captam informações do meio interno e externo do corpo e as conduzem ao SNC; 2. Função integradora a informação sensitiva trazida ao SNC é processada ou interpretada; 3. Função motora os nervos motores conduzem a informação do SNC em direção aos músculos e às glândulas do corpo, levando as informações do SNC CLASSIFICAÇÃO DO NEURÔNIO QUANTO AOS SEUS PROLONGAMENTOS: Multipolares possuem vários dendritos e um axônio (a maioria é multipolar) Bipolares dois prolongamentos deixam o corpo celular, um dendrito e um axônio Pseudo-unipolares apenas um prolongamento deixa o corpo celular NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 4 SINAPSES: - Os neurônios, principalmente através de suas terminações axônicas, entram em contato com outros neurônios, passando-lhes informações - Os locais de tais contatos são denominados sinapses - Ou seja, os neurônios comunicam-se uns aos outros nas sinapses – pontos de contato entre neurônios, no qual encontramos as vesículas sinápticas, onde estão armazenados os neurotransmissores - A comunicação ocorre por meio de neurotransmissores – agentes químicos liberados ou secretados por um neurônio - Os neurotransmissores mais comuns são a acetilcolina e a norepinefrina. Outros neurotransmissores do SNC incluem a epinefrina, a serotonina, o GABA e as endorfinas FIBRAS NERVOSAS: - Uma fibra nervosa compreende um axônio e, quando presente, seu envoltório de origem glial - O principal envoltório das fibras nervosas é a bainha de mielina (camadas de substâncias de lipídeos e proteína), que funciona como isolamento elétrico - Quando envolvidos por bainha de mielina, os axônios são denominados fibras nervosas mielínicas - Na ausência de mielina as fibras são denominadas de amielínicas - Ambos os tipos ocorrem no sistema nervoso centrale no sistema nervoso periférico, sendo a bainha de mielina formada por células de Schwann, no periférico e no central por oligodendrócitos - A bainha de mielina permite uma condução mais rápida do impulso nervoso e, ao longo dos axônios, a condução é do tipo saltatória, ou seja, o potencial de ação só ocorre em estruturas chamadas de nódulos de Ranvier NERVOS: - Após sair do tronco encefálico, da medula espinhal ou dos gânglios sensitivos, as fibras nervosas motoras e sensitivas reúnem-se em feixes que se associam a estruturas conjuntivas, constituindo nervos espinhais e cranianos ENCÉFALO - O encéfalo é o conjunto do cérebro, cerebelo e tronco encefálico - Encéfalo é divido embriologicamente em: Telencéfalo Diencéfalo Mesencéfalo Metencéfalo Mielencéfalo - A parte mais alta do Encéfalo é o Telencéfalo, que é o cérebro propriamente dito - O diencéfalo é localizado abaixo do telencéfalo - O mesencéfalo é chamado de “cérebro médio” - O metencéfalo compreende a Ponte e o Cerebelo NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 5 - No mielencéfalo localiza-se o bulbo e a parte inferior do IV ventrículo 1. TELENCÉFALO: - Representa a extremidade mais alta do encéfalo - Compreende os dois hemisférios cerebrais – direito e esquerdo – e uma pequena linha mediana situada na porção anterior do III ventrículo - A sua superfície não é lisa, mas pregueada em giros ou circunvoluções - Os giros cerebrais são delimitados por sulcos, os sulcos mais profundos são denominados fissuras - Os hemisférios possuem cavidades, chamadas de ventrículos laterais direito e esquerdo, que se comunicam com o III ventrículo pelos forames interventriculares - Cada hemisfério possui 3 polos: 1. Frontal 2. Occipital 3. Temporal - Cada hemisfério possui 3 faces: 1. Súpero-lateral (convexa) 2. Medial (plana) 3. Inferior ou base do cérebro (irregular) LOBOS CEREBRAIS: - Recebem o nome de acordo com a sua localização em relação aos ossos do crânio Lobo frontal Onde está localizada a área motora primária (M1) Importante no controle das emoções, raciocínio lógico, matemático e racional Se estende do giro pré-central até o polo anterior do cérebro É o maior dos lobos cerebrais É o lobo cognitivo Área do cérebro que comanda os movimentos voluntários Lobo parietal Onde está localizada a Área somestésica primária (S1) Lobo temporal Lobo occipital Parece estar relacionado apenas coma visão Lobo da Ínsula É o único que não se relaciona com nenhum osso do crânio Localizado profundamente no sulco lateral Lobo límbico - Os sulcos delimitam os giros ou circunvoluções cerebrais. Sua existência permite aumento do volume cerebral - 2/3 da área ocupada pelo córtex cerebral estão “escondidos” nos sulcos Sulco central separa o lobo frontal e o parietal. É ladeado por 2 giros paralelos Anterior giro pré-central relaciona-se com a motricidade Posterior giro pós-central relaciona-se com sensibilidade Sulco lateral separa os lobos frontal e parietal do lobo temporal. É subdividido em: Ramo ascendente do sulco lateral penetra no lobo frontal Ramo anterior do sulco lateral penetra no lobo frontal Ramo posterior do sulco lateral penetra no lobo parietal - A área delimitada pelos ramos do sulco lateral é responsável pela programação da atividade motora relacionada com a expressão da linguagem, essa área se trata da área de broca (44 e 45 de brodmann) Sulco parietooccipital separa o lobo parietal do occipital NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 6 FACE SÚPERO-LATERAL: LOBO FRONTAL: Sulco pré-central mais ou menos paralelo ao sulco central Sulco frontal superior se inicia na porção superior do sulco pré-central e se dirige anteriormente no lobo frontal Sulco frontal inferior partindo da porção inferior do sulco pré-central, se dirige para frente e para baixo Giro pré-central se localiza entre o sulco central e o sulco pré-central Nesse giro se localiza a área motora principal do cérebro (córtex motor) Giro frontal superior se localiza acima do sulco frontal superior Giro frontal médio se localiza entre o sulco frontal superior e inferior Giro frontal inferior localizado abaixo do sulco frontal inferior O giro frontal inferior do hemisfério esquerdo é o centro cortical da palavra falada LOBO TEMPORAL: Sulco temporal superior se inicia próximo ao polo temporal e se dirige para trás paralelamente ao ramo posterior do sulco lateral, terminando no lobo parietal Sulco temporal inferior paralelo ao sulco temporal superior É geralmente formado por duas ou mais partes descontínuas Giro temporal superior localizado entre o sulco lateral e o sulco temporal superior Giro temporal médio localizado entre os sulcos temporal superior e o temporal inferior Giro temporal inferior localizado abaixo do sulco temporal inferior e se limita com o sulco occípito-temporal - Afastando-se os lábios do sulco lateral, aparece o seu assoalho, que é parte do giro temporal superior. A porção superior deste assoalho é atravessada por pequenos giros transversais, os giros temporais transversos, dos quais o mais evidente é o giro temporal transverso anterior. Esse é importante pois se localiza o centro cortical da audição. NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 7 LOBO PARIETAL: Sulco pós-central localizado posteriormente ao giro pós-central É paralelo ao sulco central Sulco intraparietal localizado perpendicularmente ao sulco pós- central, podendo estar unido a ele, e se estende para trás para terminar no lobo occipital - O lobo parietal apresenta 1 giro e 2 lóbulos: Giro pós-central localizado entre o sulco central e o sulco pós-central É nele que se localiza uma das mais importantes áreas sensitivas do córtex, a área somestésica Lóbulo parietal superior localizado superiormente ao sulco intra-parietal Lóbulo parietal inferior localizado inferiormente ao sulco intraparietal Neste lóbulo existem 2 giros: Giro supramarginal curvando em torno da extremidade do ramo posterior do sulco lateral Giro angular curvando em torno da porção terminal e ascendente do sulco temporal LOBO OCCIPITAL: - Ocupa pequena parte da face súpero-lateral do cérebro - Apresenta pequenos sulcos e giros irregulares e inconstantes - Os principais sulcos e giros desse lobo são visualizados na face medial do cérebro LOBO DA ÍNSULA: - É visualizado afastando os lábios do sulco lateral - Possui localização profunda ao sulco lateral, sendo recoberto pelos lobos frontal, parietal e temporal - Funciona como uma espécie de intérprete do cérebro ao traduzir sons, cheiros ou sabores em emoções e sentimentos como nojo, desejo, orgulho, arrependimento, culpa ou empatia - A ínsula tem forma cônica e seu ápice, voltado para baixo e para frente, é denominado de límen da ínsula Sulco central da ínsula parte do sulco circular, na porção superior da ínsula. Divide a ínsula em 2 partes: 1. Giros longos da ínsula 2. Giros curtos da ínsula Sulco circular da ínsula circunda a ínsula na sua borda superior NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 8 Giros longos da ínsula localizados posteriormente ao sulco central da ínsula Giros curtos da ínsula localizados anteriormente ao sulco central da ínsula FACE MEDIAL: CORPO CALOSO: - Maior das comissuras inter-hemisféricas - Formado por grande número de fibras mielínicas que cruzam o plano sagital mediano e penetram de cada lado no centro branco medular do cérebro, unindo áreas simétricas docórtex de cada hemisfério - Divisões do corpo caloso: Uma lâmina branca arqueada dorsalmente Tronco do corpo caloso, que se dilata posteriormente no esplênio do corpo caloso e se flete anteriormente em direção da base do cérebro para constituir o joelho do corpo caloso O joelho do corpo caloso se afina para formar o rostro do corpo caloso, que se continua em uma fina lâmina, a lâmina rostral até a comissura anterior Entre a comissura anterior e o quiasma óptico encontra-se a lâmina terminal, delgada lâmina de substância branca que também une os hemisférios e constitui o limite anterior do III ventrículo FÓRNIX: - Emerge abaixo do esplênio do corpo caloso e se arqueia em direção à comissura anterior - É um feixe complexo de fibras que não pode ser visto em toda a sua extensão em um corte sagital do cérebro - É constituído por duas metades laterais e simétricas afastadas nas extremidades e unidas entre si no trajeto do corpo caloso - A porção intermédia em que as duas metades se unem constitui o corpo do fórnix e as extremidades que se afastam são, respectivamente, as colunas do fórnix (anteriores) e os ramos do fórnix (posteriores) - As colunas do fórnix terminam no corpo mamilar correspondente cruzando a parede lateral do III ventrículo - Os ramos do fórnix divergem e penetram de cada lado no corno inferior do ventrículo lateral, onde se ligam ao hipocampo - No ponto em que as pernas do fórnix se separam, algumas fibras passam de um lado para o outro, formando a comissura do fórnix - É dividido em: Corpo do fórnix porção intermédia em que as duas metades se unem Colunas do fórnix extremidades que se afastam As colunas do fórnix terminam no corpo mamilar correspondente, cruzando a parede lateral do III ventrículo As pernas do fórnix divergem e penetram de cada lado no corpo inferior do ventrículo lateral, onde se ligam ao hipocampo NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 9 SEPTO PELÚCIDO: - Localizado entre o corpo caloso e o fórnix - É constituído por duas delgadas lâminas de tecido nervoso que delimitam uma cavidade muito estreita, a cavidade do septo pelúcido - O septo pelúcido separa os dois ventrículos laterais LOBO FRONTAL E PARIETAL: - Na face medial, existem 2 sulcos que passam do lobo frontal para o lobo parietal Sulco do corpo caloso começa abaixo do rostro do corpo caloso, contorna o tronco e o esplênio do corpo caloso, onde se continua já no lobo temporal, com o sulco do hipocampo Sulco do cíngulo tem seu curso paralelo ao sulco do corpo caloso, do qual é separado pelo giro do cíngulo Termina posteriormente em dois sulcos: Ramo marginal do giro do cíngulo porção final do sulco do giro do cíngulo que cruza a margem superior do hemisfério Sulco subparietal continua posteriormente em direção ao sulco parieto-ocipital Sulco paracentral Destaca-se do sulco do cíngulo em direção à margem superior do hemisfério, que delimita, com o sulco do cíngulo e o sulco marginal, o lóbulo paracentral Giro do cíngulo contorna o corpo caloso, ligando-se ao giro para- hipocampal pelo istmo do giro do cíngulo É percorrido por um feixe de fibras, o fascículo do cíngulo Lóbulo paracentral localizado entre o sulco marginal e o sulco paracentral Na parte anterior e posterior desse lóbulo localizam-se as áreas motoras e sensitivas relacionadas com a perna e o pé Pré-cúneos localizado superiormente ao sulco parieto-occipital, no lobo parietal Delimitado pelos sulcos parieto-occipital e subparietal, mas também em parte pelo ramo marginal Giro frontal superior se localiza acima do sulco frontal superior LOBO OCCIPITAL: Sulco calcarino tem início abaixo do esplênio do corpo caloso e tem um trajeto arqueado em direção ao polo occipital Nos lábios do sulco calcarino localiza-se o centro cortical da visão Sulco parieto-occipital separa o lobo occipital do lobo parietal NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 10 Cúneos localizado entre o sulco parieto-occipial e o sulco calcarino É um giro complexo de forma triangular Depois do cúneos, no lobo parietal, temos o pré-cúneos Giro occipito-temporal medial localizado abaixo do sulco calcarino Continua anteriormente com o giro para-hipocampal, do lobo temporal FACE INFERIOR: LOBO TEMPORAL: Sulco occipto-temporal localizado entre os giros occipito-temporal lateral e o occipitotemporal medial Sulco colateral tem início próximo ao polo occipital e se dirige para frente Pode ser contínuo com o sulco rinal, que repara a parte mais anterior do giro para-hipocampal do resto do lobo temporal Sulco do hipocampo se origina na região do esplênio do corpo caloso, onde continua com o sulco do corpo caloso e se dirige para o polo temporal, onde termina separando o giro para- hipocampal do úncus Sulco calcarino localizado melhor na face medial Na face inferior, separa a porção posterior o giro para-hipocampal do istimo do giro do cíngulo Giro occipito-temporal lateral localizado na região lateral da face inferior do cérebro circundando o giro occipito-temporal medial e o giro para- hipocampal Giro occipto-temporal medial localizado entre o firo occiptotemproal lateral, giro pra-hipocampal e o istmo do cíngulo É visualizado na face medial, mas também ocupa uma área significativa na face inferior Giro para-hipocampal se liga posteriormente ao giro do cíngulo através de um giro estreito, o istmo do giro do cíngulo A porção anterior do giro para- hipocampal se curva em torno do sulco do hipocampo para formar o úncus. - O úncus, o giro para-hipocampal, o istmo do giro do cíngulo e o giro do cíngulo constituem o lobo límbico, parte importante do sistema límbico, relacionado com o comportamento NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 11 emocional e o controle do sistema nervoso autônomo LOBO FRONTAL: - Sua face inferior apresenta as seguintes estruturas: Sulco olfatório, profundo e de direção ântero-posterior Giro reto, localizado medialmente ao sulco olfatório e continua dorsalmente com o giro frontal superior - O resto da face inferior do lobo frontal é ocupada por sulcos e giros muito irregulares – os sulcos e giros orbitários Obs: a divisão de lobos e sulcos é apenas didática, pois o cérebro funciona como um todo independente dos lobos, porém algumas áreas são específicas e bem localizadas: CÓRTEX CEREBRAL: - O córtex é uma fina camada de substância cinzenta que reveste o centro branco medular do cérebro ou sento semioval - É uma das partes mais importantes do sistema nervoso - Ao córtex cerebral chegam impulsos provenientes de todas as vidas da sensibilidade, que aí se tornam conscientes e são interpretadas - Do córtex saem os impulsos nervosos que iniciam e comandam os movimentos voluntários e que estão relacionados também com os fenômenos psíquicos - Nele existem neurônios, células neurogliais e fibras - O córtex cerebral tem uma série complicada de pregas tortuosas, os giros (circunvoluções) e entre esses giros existem endentações, denominadas sulcos - No córtex cerebral também existem grandes endentações, mas denominadas fissuras, que dividem o corte cerebral em lobos, e também dividem o cérebro em hemisférios cerebrais direito e esquerdo ao longo do plano sagital - No córtex cerebral existe apenas uma área motora primária que está situada no lobo NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 12 frontal. Ela representa a iniciação de movimentos voluntários FUNÇÃO DO CÓRTEX CEREBRAL: - As funções cognitivas e o processamento de informação de nível mais elevado ocorrem no córtex cerebral- Algumas funções do córtex cerebral: Pensamento e raciocínio Memória Consciência Atenção Consciência perceptiva Linguagem ISOCÓRTEX HOMOTÍPICO: - As 6 camadas são sempre individualizadas com facilidade Camada molecular rica em fibras de direção horizontal e contém poucos neurônios. Destacam-se as chamadas células horizontais (de Cajal) Camada granular externa predomínio de células granulares Camada piramidal externa predomínio de células piramidais Camada granular interna (Camada IV) predomínio de células granulares É a camada cortical que representa a principal porta de entrada das informações no córtex cerebral Camada piramidal interna (Camada V) predomínio de células piramidais É a camada cortical que representa a porta de saída das informações provenientes do córtex cerebral Camada de células fusiformes predomínio de células fusiformes ISOCÓRTEX HETEROTÍPICO: - As camadas não podem ser claramente individualizadas Camada granular característico de áreas sensitivas Camada agranular característico de áreas motoras Diminuição das células granulares e aumento das piramidais, que até invadem as camadas granulares FIBRAS DE PROJEÇÃO AFERENTE AO CÓRTEX CEREBRAL: - As fibras de projeção aferentes podem ter origem talâmica ou extratalâmica, mas o maior contingente é de origem talâmica - As fibras extratalâmicas são dos sistemas modulatórios de projeção difusa, podem ser monoaminérgicas ou colinérgicas e se distribuem a todo o córtex - As fibras aferentes oriundas dos núcleos talâmicos inespecíficos também se distribuem a todo o córtex, sobre o qual exercem ação ativadora como parte do sistema ativador reticular ascendente (SARA) FIBRAS DE PROJEÇÃO EFERENTES DO CÓRTEX: - As fibras de projeção eferentes do córtex estabelecem conexões com centros subcorticais, originam-se em sua grande maioria na camada V, piramidal interna, e são axônios das células piramidais aí localizadas SUBDIVISÕES FUNCIONAIS DO CÓRTEX FRONTAL: Centro primário motor centro motor da palavra falada Áreas pré-motoras e motoras suplementares relacionada com a iniciação de movimentos voluntários Área de broca centro motor da palavra falada Córtex pré-frontal funções comportamentais/personalidade NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 13 DIVISÃO DAS ÁREAS CORTICAIS EM ÁREAS DE PROJEÇÃO E DE ASSOCIAÇÃO: Áreas de projeção recebem ou dão origem a fibras relacionadas diretamente com a sensibilidade e com a motricidade Lesões nessa área podem causar paralisias ou alterações na sensibilidade Áreas de associação estão relacionadas a funções psíquicas complexas Lesões nessa área podem causar alterações psíquicas ÁREAS PRIMÁRIAS SENSITIVAS ESPECIAIS: Área somestésica também conhecida como área de sensibilidade somática geral. Está localizada no giro pós-central (áreas 3, 2, 1 de Brodmann). Quando é estimulada, o indivíduo tem manifestações sensitivas em partes determinadas do corpo, porém mal definidas, como dormências ou formigamentos Área visual localiza-se nos lábios do sulco calcarino (área 17 de Brodmann). Quando é estimulada, causa alucinações visuais Área auditiva é localizada no giro temporal transverso anterior (giro de Heschl) (áreas 41 e 42 de Brodmann). Estimulações dessa área em um indivíduo acordado causam alucinações auditivas (zumbidos) Área vestibular localiza-se no lobo parietal, em uma pequena região próxima ao território da área somestésica correspondente à face. Está mais relacionada com a área de projeção da sensibilidade proprioceptiva do que com a auditiva. Seus receptores informam sobre a posição e o movimento da cabeça Área olfatória no homem, ocupa uma pequena área situda na parte anterior do úncus e do giro para- hipocampal. Casos de epilepsia local do úncus podem causar alucinações olfatórias Área gustativa localiza-se na porção inferior do giro pós-central (área 43 de Brodmann), próxima à ínsula, em uma região adjacente à parte da área somestésica correspondente a língua. Estimulações ou crises epilépticas causam alucinações gustativas ÁREAS CORTICAIS RELACIONADAS A PARTE SENSITIVA E MOTORA DA LINGUAGEM: - Existem apenas 2 áreas corticais para a linguagem: Anterior corresponde a área de Broca 44 e 45 de brodmann relacionada com a expressão da linguagem, se localiza nas partes opercular e triangular do giro frontal inferior Posterior corresponde a área de Wernicke 22 de brodmann relacionada com a percepção da linguagem, se localiza na junção entre os lóbulos temporal e parietal NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 14 SOMATOTOPIA: - Termo que significa a correspondência ponto a ponto de uma área do corpo com um ponto específico no sistema nervoso central - Tipicamente, uma área do corpo corresponde a um ponto no córtex somatossensorial primário HOMÚNCULO MOTOR OU HOMÚNCULO DE PENFILD: - É uma representação psiconeuroanatômica das funções do organismo humano: uma imagem corporal que o homem tem dele mesmo - Essa representação permite reconhecer a correspondência de regiões corticais com áreas do corpo humano HOMÚNCULO SENSORIAL: - Representa o córtex somestésico primário, ou a sensibilidade tátil, de pressão ou a dor do nosso corpo - Está localizado no lobo parietal, justamente na sua junção com o lóbulo frontal - Compreende as áreas 1,2 e 3 de Broadmann - Nesta área, o nosso esquema corporal é representado de forma invertida lateralmente. Isso significa que a representação direita do nosso corpo está representada no lado esquerda desta área do cérebro, e o lado esquerdo na parte direita - Esta área sensorial recebe a maioria das projeções de informação do nosso corpo através do tálamo. O tálamo é a área de integração das diferentes fontes sensoriais do nosso cérebro, fazendo com que percebamos o nosso mundo de forma integrada, e não separado de acordo com o sentido que o percebe - O homúnculo sensorial é responsável pela nossa própria percepção, isto é, o estado do nosso sentimento interno. Ele nos informa sobre a postura, o estado dos nossos órgãos e dos nossos músculos, de como estamos nos sentindo internamente CENTRO BRANCO MEDULAR DO CÉREBRO - É uma área de substância branca de forma oval, constituída de fibras mielínicas de projeção e de associação - As fibras de projeção ligam o córtex cerebral a regiões subcorticais e as fibras de associação ligam áreas corticais situadas em pontos diferentes do cérebro, sendo subdivididas em fibras de associação intra- hemisféricas e interhemisféricas, conforme associem áreas dentro de um mesmo hemisfério ou entre os dois hemisférios As intra-hemisféricas podem ser curtas ou longas NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 15 As curtas ligam áreas vizinhas corticais e podem ser chamadas de fibras de associação arqueada ou em "U" As longas formam fascículos e ligam áreas mais distante dentro do mesmo hemisfério - Entre as fibras longas intra-hemisféricas estão os fascículos: Longitudinal do cíngulo que interconecta o giro do cíngulo, o giro para-hipocampal (lobo temporal) e a área septal (lobo frontal) Longitudinal superior ou arqueado que se estende numa direção ântero- posterior acima da ínsula, proporciona comunicações entre os lobos frontal, parietal e occipital Longitudinal inferior se estende do cortéx occipital ao cortéx temporal As fibras do Frontoccipital superior e inferior ligam o lobo frontal ao occipital As fibras do Uncinado/Unciforme passam abaixo do sulco lateral e conectam o lobo frontal ao lobo temporal - Osprincipais fascículos inter-hemisféricos são: Corpo caloso Comissura do fórnix Comissura anterior Comissura posterior CORPO CALOSO: - Estrutura localizada no interior da fissura longitudinal do cérebro que conecta os hemisférios cerebrais direito e esquedo - Maior estrutura de substância branca no cérebro - O tronco ou corpo do corpo caloso flete anteriormente para formar o joelho do corpo caloso e dilata-se posteriormente formando o esplênio do corpo caloso - As partes que o compõe são: Tronco Esplênio Joelho Rostro - Estabelece conexão entre áreas corticais simétricas dos dois hemisférios, com excessão daquelas do lobo temporal, que são unidas principalmente pelas fibras da comissura anterior - O corpo caloso permite a transferência de conhecimentos e informações de um hesmisfério para o outros, fazendo com que eles funcionem harmonicamente COMISSURA DO FÓRNIX: - Abaixo do esplênio, emerge na forma de arco o fórnix/fornice, um feixe de fibras constituído por duas metades laterais e simétricas, afastadas na extremidade e unidas entre si no trajeto abaixo do corpo caloso que conecta a formação hipocampal da cada lobo temporal com o hipotálamo e a área septal - A comissura do fórnix, entre as duas pernas do fórnix, faz a conexão entre os impulsos gerados nos dois hipocampos - O intervalo resultante entre o fórnice e o corpo caloso é transposto pelo septo pelúcido, uma delgada lâmina de neurônios. Separa os cornos frontais dos ventrículos laterais; constitui uma dupla membrana que contém uma cavidade em forma de fenda, a cavidade do septo pelúcido, que não se comunica com o sistema ventricular ou com o espaço subaracnóideo COMISSURA ANTERIOR: - Conjunto de fibras que está localizada na frente das colunas do fórnix que conectam os dois hemisférios cerebrais, principalemnte parte dos lobos temporais, através da linha média NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 16 - Interconecta bulbos e tratos olfatórios COMISSURA POSTERIOR: - É considerada como ponto de divisão entre o mesencéfalo e o diencéfalo em função de se posicionar no local em que o aqueduto cerebral se liga ao III ventrículo - Possui ligação com a comissura das habênulas, com o trígono das habênulas e a continuação deste com as estrias medulares do tálamooe MORFOLOGIA DOS VENTRÍCULOS LATERAIS: - Os ventrículos laterais esquerdo e direito são cavidades existentes nos hemisférios cerebrais revestidas de epêndima e contendo líquido cérebro-espinhal. - Eles se comunicam como III ventrículo pelo forame interventricular - Exceto pelo forame, cada ventrículo é uma cavidade fechada que apresenta 1 parte central e 3 cornos que correspondem aos 3 pólos do hemisfério cerebral - As partes que se projetam para o pólo frontal, occipital e temporal respectivamente, são o corno anterior, posterior e inferior - Com exceção do corno inferior, todas as partes do ventrículo laterais têm o teto formado pelo corpo caloso ORGANIZAÇÃO INTERNA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS: - Cada hemisfério possui uma camada superficial de substância cinzenta, o córtex cerebral, que reveste um centro de substância branca, o centro medular do cérebro, ou centro semioval. No interior dessa substância branca existem massas de substâncias cinzenta, os núcleos da base do cérebro - Centro branco medular do cérebro: é formado por fibras mielínicas. Distinguem-se dois grupos de fibras: de Projeção ligam o córtex cerebral a centros subcorticais Se dispõem em 2 feixes: Fórnix une o córtex do hipocampo ao corpo mamilar e contribui um pouco para a formação do centro branco medular Cápsula interna contém a grande maioria das fibras que saem ou entram no córtex cerebral. Estas fibras formam um feixe compacto que separa o núcleo lentiforme, situado lateralmente, do núcleo caudado e tálamo, situados medialmente. Acima do nível destes núcleos, as fibras da cápsula interna passam a constituir a coroa radiada Distingue-se na cápsula interna um ramo anterior, situada entre a cabeça do núcleo caudado e o núcleo lentiforme, e um ramo posterior, bem maior, situada entre o núcleo lentiforme e o tálamo. Estas duas porções da cápsula interna encontram-se formando um ângulo que constitui o joelho da cápsula interna NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 17 de Associação unem áreas corticais situadas em pontos diferentes do cérebro São divididas em: Fibras de associação intra- hemisféricas: Fascículo do cíngulo une o lobo frontal e o temporal Fascículo longitudinal superior (fascículo arqueado) une os lobos frontal, parietal e occipital Fascículo longitudinal inferior une o lobo occipital e temporal Fascículo unciforme une o lobo frontal e o temporal Fibras de associação inter- hemisféricas: Aquelas que atravessam o plano mediano para unir áreas simétricas dos dois hemisférios Encontra-se 3 comissuras telencefálicas: 1. Corpo caloso 2. Comissura do fórnix 3. Comissura anterior NUCLEOS DA BASE: - Coleção de massas de substância cinzenta situada dentro de cada hemisféro cerebral - Compreende o corpo estriado (caudado, putâmen e globo pálido), claustrum/claustro e corpo amigdaloide NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 18 - Os núcleos da base são: Núcleo caudado Núcleo lentiforme Claustrum Corpo amigdaloide ou amígdala Núcleo accumbens Núcleo Basal de Meynert - O corpo estriado situa-se lateralmente ao tálamo e é quase totalmente dividido pela cápsula interna nos núcleos caudado e lentiforme - O núcleo lentiforme é constituído pelos núcleos putame e globo pálido - O núcleo putame é ligado a cabeça do núcleo caudado (estriado ventral), e nessa união situa-se o núcleo accumbens Núcleo Caudado: É uma massa alongada e bastante volumosa de substância cinzenta, relacionada em toda a sua extensão com os ventrículos laterais Sua extremidade anterior é muito dilatada, constitui a cabeça do núcleo caudado, que proemina do assoalho do corno anterior do ventrículo lateral. Ela continua gradualmente com o corpo do núcleo caudado, situado no assoalho da parte central do ventrículo lateral Este se afina pouco a pouco para formar a cauda do núcleo caudado, que é longa e fortemente arqueada, estendendo-se até a extremidade anterior do corno inferior do ventrículo lateral Em razão de sua forma fortemente arqueada, o núcleo caudado aparece seccionado duas vezes em determinados cortes horizontais e frontais do cérebro A cabeça do núcleo caudado funde- se com a parte anterior do núcleo lentiforme Núcleo lentiforme: Tem a forma e o tamanho aproximado de uma castanha-do- pará Não aparece na superfície ventricular, situando-se profundamente no interior do hemisfério Medialmente relaciona-se com a cápsula interna, que o se separa do núcleo caudado e do tálamo Lateralmente relaciona-se com o córtex da ínsula, do qual é separado por substância branca e pelo claustro É divido em putâmen e globo pálido por uma fina lâmina de substância branca, a lâmina medular lateral O putâmen situa-se lateralmente e é maior que o globo pálido, que se dispõem medialmente Em secções transversais do cérebro, o globo pálido tem uma coloração mais clara que o putâmen em virtude da presença de fibras mielínicas que o atravessam O globo pálido é subdividido por uma lâmina de substância branca, a lâmina medular medial, em partes externa e interna Claustro: É uma delgada calota de substância cinzenta situada entre o córtex da ínsula e o núcleo lentiforme Separa-se do córtex da ínsula por uma fina lâmina branca, a cápsula extrema Entre o claustroe o núcleo lentiforme existe uma outra lâmina branca, a cápsula externa Corpo amigdaloide: É uma massa esferoide de substância cinzenta de cerca de 2 NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 19 cm de diâmetro situada no pólo temporal do hemisfério cerebral Faz uma discreta saliência no teto da parte terminal do corno inferior do ventrículo lateral O corpo amigdaloide faz parte do sistema límbico e é um importante regulador do comportamento sexual e da agressividade Núcleo Accumbens: Massa de substância cinzenta situada na zona de união entre o putâmen e a cabeça do núcleo caudado Núcleo Basal de Meynert: De difícil visualização macroscópica Situa-se na base do cérebro, entre a substância perfurada anterior e o globo pálido, região conhecida como substância inominata Contem neurônios grandes ricos em acetilcolina Núcleos da base que formam o corpo estriado: 1. Núcleo caudado 2. Putâmen 3. Globo pálido Núcleos da base que formam o núcleo lentiforme: 1. Putâmen 2. Globo pálido Núcleo da base que forma o neoestriado: 1. Putâmen 2. Núcleo caudado Núcleos da base com relação com o sistema límbico: 1. Corpo amigdaloide importante regulador do comportamento sexual e da agressividade 2. Núcleo accumbens regula o comportamento emocional devido as suas projeções com o sistema límbico 3. Núcleo basal de Meynert recebe fibras de várias áreas do sistema límbico e dá origem a fibras para áreas corticais, tem importante papel na memória e funções psíquicas superiores NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 20 COMO OS NÚCLEOS DA BASE INFLUENCIAM NO MOVIMENTO VOLUNTÁRIO? - Os núcleos da base, mais precisamente os do corpo estriado, através do circuito básico (mecanismo através do qual informações originadas em áreas diversas do córtex cerebral são processadas no corpo estriado e influenciam a atividade motora somática através do trato córtico-espinhal) exercem influência sobre a execução do movimento já iniciado, mas também sobre o próprio planejamento do ato motor - Além disso, sabe-se que os neurônios presentes no corpo estriado são ativados não só durante os movimentos, mas também antes de eles iniciarem CÁPSULA INTERNA: - Contém a grande maioria das fibras que saem ou entram no córtex cerebral - Cada cápsula interna é composta por 5 partes: 1. Braço anterior 2. Joelho 3. Braço posterior 4. Porção retrolenticular 5. Porção sublenticular - Ela separa a face lateral do tálamo do telencéfalo e o núcleo lentiforme do núcleo caudado e do tálamo DIENCÉFALO: - O diencéfalo e o telencéfalo formam, juntos, o cérebro, que corresponde, pois, ao prosencéfalo (durante a vida embrionária) - O diencéfalo compreende as seguintes estruturas: Tálamo Hipotálamo Epitálamo Subtálamo, - Estando todas as estruturas relacionadas com o III ventrículo III VENTRÍCULO: - Representa um estreita cavidade ímpar e mediana no diencéfalo comuncando-se com o IV ventrículo por meio do aqueduto cerebral e com os ventrículos laterais pelos respetivos forames interventriculares (Forames de Monro) - Nas paredes laterais do III ventrículo nota-se o sulco hipotalâmico, que liga o forame interventricular ao aqueduto cerebral, determinando o local de escoamento do líquor a partir dos ventrículos laterais até o IV ventrículo - O sulco hipotalâmico serve como um limite: as paredes acima dele pertencem ao tálamo, e as situadas abaixo, ao hipotálamo - Unindo os dois tálamos e atravessando a cavidade ventricular, observa-se frequentemente a aderência intertalâmica - No assoalho observamos, de anterior para posterior, pertencentes ao hipotálamo: O quiasma óptico Infundíbulo Túber cinéreo Corpos mamilares - A parede posterior do ventrículo é formada pelo epitálamo. De cada lado deste, na porção superior do ventrículo, saem as estrias medulares do tálamo onde se insere a tela corioide que forma o teto do III ventrículo e de onde saem os plexos corioides, que são contíguos com os plexos corioides dos ventriculos laterais pelos forames interventriculares - A parede anterior é formada por uma fina lâmina de tecido nervoso, a lâmina terminal, que une os dois hemisférios e está disposta entre o quiasma óptico e a comissura anterior NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 21 TÁLAMO: - Os tálamos são duas massas volumosas de substância cinzenta, com formato ovoide, dispostas uma de cada lado na porção laterodorsal do diencéfalo - A extremidade anterior de cada tálamo apresenta uma eminência, o tubérculo anterior do tálamo, que participa da delimitação do forame interventricular - A extremidade posterior, maior que a anterior, apresenta uma grande eminência denominada pulvinar, que se projeta inclusive sobre os corpos geniculados lateral e medial - O corpo geniculado medial faz parte da via auditiva - O corpo geniculado lateral faz parte da via óptica - Ambos os corpos geniculados são considerados por alguns autores como constituintes de uma divisão do diencéfalo denominada metatálamo - A porção lateral da face superior do tálamo faz parte do assoalho do ventrículo lateral, sendo revestido de epitélio ependimário; - A face medial do tálamo forma a maior parte das paredes laterais do III ventrículo - A face lateral do talámo é separada do teléncefalo pela cápsula interna, compacto feixe de fibras que liga o córtex cerebral a centros nervosos subcorticais e só pode ser vista em seccções ou dissecações do cérebro - A face inferior do tálamo continua com o hipotálamo e o subtálamo - O tálamo serve como uma estação intermediária para a maioria das fibras que vão da porção inferior do encéfalo e medula espinhal para as áreas sensitivas do cérebro - O tálamo classifica a informação, dando-nos uma ideia da sensação que estamos experimentando, e as direciona para as áreas específicas do cérebro para que haja uma interpretação mais precisa - Está relacionado principalmente com a sensibilidade, motricidade, comportamento emocional, memória e com a ativação do córtex NÚCLEOS DO TÁLAMO: - Grupo anterior compreende núcleos situados no tubérculo anterior do tálamo, sendo limitados posteriormente pela bifurcação em Y da lâmina medular interna. Estes núcleos recebem fibras dos núcleos mamilares pelo fascículo mamilo-talâmico e projetam fibras para o córtex do giro do cíngulo, integrando o circuito de Papez, parte do sistema límbico. Relacionam-se, pois, com o comportamento emocional - Grupo posterior situado na parte do tálamo, compreende o pulvinar e os corpos geniculados lateral e medial Pulvinar tem conexões recíprocas com a chamada área de associação temporo-parietal do córtex cerebral situada nos giros angula e supramarginal. Apesar de ser o maior núcleo do tálamo do homem, suas funções não são ainda bem conhecidas Corpo geniculado medial recebe pelo braço do colículo inferior fibras proveninentes do colículo inferior ou diretamente do lemnisco lateral. Projeta fibras para a área auditiva do córtex cerebral, sendo, pois, um componente da via auditiva Corpo geniculado lateral a rigor não é um núcleo, pois é formado de camadas concêntricas de substância branca e cinzenta. Recebe pelo trato óptico fibras provenientes da retina. Projeta fibras pelo trato geniculo- calcarino para a área visual primária do córtex situada nas bordas do sulco calcarino. Faz parte, portanto, das vias ópticas NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 22 - Grupo mediano são núcleos localizados próximo ao plano sagital mediano, na aderência intertalâmica ou na substância cinzenta periventricular. Muito desenvolvido nos vertebrados inferiores, os núcleos dogrupo mediano são pequenos e de difícil delimitação no homem. Tem conexões principalmente com o hipotálamo e, possivelmente, relacionam-se com funções viscerais - Grupo medial compreende os núcleos situados dentro da lâmina medular interna (núcleos intralaminares) e o núcleo dorsomedial, situado entre essa lâmina e os núcleos do grupo mediano. Os núcleos intralaminares, entre os quais se destaca o núcleo centromediano, recebem um grande número de fibras da formação reticular e têm importante papel ativador sobre o córtex cerebral integrando o sistema ativador reticular ascendente (SARA). A via que liga a formação reticular ao córtex, através dos núcleos intralaminares, proporciona uma vaga percepção sensorial sem especificidade, mas com reações emocionais especialmente para estímulos dolorosos. O núcleo dorsomedial recebe fibras principalmente do corpo amigdaloide e tem conexões recíprocas com a parte anterior do lobo frontal (área pré-frontal). Suas funções relacionam-se com as funções desta área - Grupo lateral é o mais importante e o mais complicado. Compreende núcleos situados lateralmente à lâmina medular interna, que podem ser divididos em dois subgrupos ventral e dorsal. São mais importantes os núcleos do subgrupo ventral, ou seja: Núcleo ventral anterior (VA): recebe a maioria das fibras que do globo pálido se dirigem para o tálamo. Projeta-se para as áreas motoras do córtex cerebral e tem função ligada ao planejamento e execução da motricidade somática Núcleo ventral lateral (VL): também denominado ventral intermédio, recebe as fibras do cerebelo e projeta-se para as áreas motoras do córtex cerebral. Integra, pois, a via cerebelo-tálamo- cortical. Além disto, o núcleo ventral lateral recebe parte das fibras que do globo pálido se dirigem ao tálamo Núcleo ventral posterolateral: é um núcleo das vias sensitivas, recebendo fibras dos lemniscos medial e espinhal. Lembre que o lemnisco medial leva os impulsos de tato epicrítico e propriocepção consciente. Já o lemnisco espinhal, formado pela união dos tratos espinotalâmicos lateral e anterior, transporta impulsos de temperatura, dor, pressão e tato protopático. O núcleo ventral posterolateral projeta fibras para o córtex do giro pós-central, onde se localiza a área somestésica Núcleo ventral posteromedial: também é um núcleo das vias sensitivas. Recebe fibras do lemnisco trigeminal, trazendo sensibilidade somática geral da parte da cabeça e fibras gustativas proveniente do núcleo do trato solitário (fibras solitário- talâmicas). Projeta fibras para a área somestésica situada no giro pós-central e para a área gustativa situada na parte posterior da insula Núcleo reticular: é constituído por uma fina calota de substância cinzenta disposta lateralmente entre a massa principal de núcleos que constitui o ovoide talâmico e a cápsula interna. Nesta posição ele é atravessado pela quase totalidade das fibras tálamo- corticais que passam pela cápsula interna e que ao atravessá-lo dão colaterais que nele estabelecem NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 23 sinapses. O núcleo reticular difere dos demais núcleos talâmicos por utilizar com neurotransmissor o GABA, que é inibidor, enquanto a maior dos outros usa glutamato. Difere também por não ter conexões diretas com o córtex e sim com os outros núcleos talâmicos. Estes também fornecem aderências para ele representadas principalmente pelos ramos colaterais das fibras tálamo- corticais que o atravessam. Com base no fluxo de informações dessas colaterais, o núcleo reticular modula a atividade dos núcleos talâmicos, atuando como um porteiro que barra ou deixa passar informações para o córtex cerebral. O núcleo reticular recebe também aferências dos núcleos intralaminares que por sua vez recebem das fibras do SARA, influenciando no nível de vigília e alerta. No início do sono as fibras gabaérgicas do núcleo reticular inibem os núcleos talâmicos de retransmissão, como o núcleo ventral posterolateral, o que impede a chega de impulsos sensitivos ao córtex cerebral durante o sono FUNÇÕES DO TÁLAMO: Sensibilidade: - São as funções mais conhecidas e as mais importantes - Todo impulso sensitivo, antes de chegar ao córtex, irá parar em um núcleo talâmico, de menos os impulsos olfatórios. Dessa forma, o tálamo tem o papel de distribuir às áreas específicas do córtex impulsos que recebe das vias sensoriais. - Porém, seu papel não é somente em retransmitir os impulsos sensitivos ao córtex, mas de integrá-los e modifica-los - É necessário dizer que a sensibilidade talâmica, ao contrário da cortical, não é discrimitiva e não permite, por exemplo, o reconhecimento da forma e do tamanho de um objeto pelo tato (estereognosia) Motricidade: - Por meio dos núcleos ventral anterior e ventral lateral, interpostos, respectivamente, em circuitos palidocorticais e cerebelocorticais Comportamento emocional: - Por meio do núcleo dorsomedial com suas conexões com a área pré-frontal Memória: - Por meio do núcleo do grupo anterior e suas conexões com os núcleos mamilares do hipotálamo Ativação do córtex: - Por meio dos núcleos talâmicos inespecíficos e suas conexões com a formação reticular fazendo parte do sistema ativador reticular ascendente (SARA) HIPOTÁLAMO: - É uma área relativamente pequena do diencéfalo, situada abaixo do tálamo, com funções importantes principalmente relacionadas à atividade visceral - Se dispõe nas paredes do III ventrículo, abaixo do sulco hipotalâmico, que o separa do tálamo - Apresenta algumas formações anatômicas visíveis na face inferior do cérebro: Quiasma óptico localiza-se na parte anterior do assoalho ventricular. Recebe fibras mielínicas do nervo óptico, que ai cruzam em parte e continuam nos tratos óptico que se dirigem aos corpos geniculados laterais, depois de contornar os pedúnculos cerebrais NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 24 Túber cinéreo é uma área ligeiramente cinzenta, mediana, situada atrás do quiasma e do trato óptico, entre os corpos mamilares. No túber cinéreo prende-se a hipófise por meio do infundíbulo Infundíbulo é uma formação nervosa em forma de um funil que se prende ao túber cinéreo, contendo pequenos prolongamentos da cavidade ventricular, o recesso do infundíbulo. A extremidade superior do infundíbulo dilata-se para constituir a eminência mediana do túber cinéreo, enquanto a extremidade inferior continua com um processo infundibular, ou lobo nervoso da hipófise. A hipófise está contida na sela túrcica do osso esfenoide Corpos mamilares são duas eminências arredondadas de substância cinzenta evidentes na parte anterior da fossa interpeduncular PRINCIPAIS NÚCLEOS DO HIPOTÁLAMO: Área pré-óptica: envolvida na regulação da temperatura Núcleo supra quiasmático: controle do ritmo circadiano Núcleo supróptico: facilita a secreção de vasopressina para osmorregulação Núcleo paraventricular: um importante centro de controle autonômico Núcleo dorsomedial: auxilia na regulação do ritmo circadiano Núcleo ventromedial: serve como centro da capacidade para regulação do comportamento relacionado a alimentação e peso corporal Núcleo arqueado (ou infundibular): fornece inibição da secreção de prolactina para a hipófise e está envolvido no controle da fome Núcleos mamilares: auxiliam na memória e cognição como parte do circuito de Papez Núcleo túberomamilar: única fonte de neurônios histamínicos Núcleo posterior: envolvido na regulação da temperatura PRINCIPAIS CONEXÕES DO HIPOTÁLAMO: Conexões com o sistema límbico: no sistema límbico são encontradas diversas estruturas que estãorelacionadas principalmente com a regulação do comportamento emocional e da memória. Dentre as que fazem conexões recíprocas com o hipotálamo: hipocampo, corpo amigdaloide, área septal Conexões com a área pré-frontal: tem o mesmo sentido funcional que as conexões do sistema límbico, visto que o córtex da área pré-frontal também se relaciona com o comportamento emocional. Essa área mantém conexões com o hipotálamo diretamente através do núcleo dorsomedial do tálamo Conexões viscerais: para exercer seu papel básico de controlador das funções viscerais, o hipotálamo mantém conexões aferentes e eferentes com os neurônios da medula e do tronco encefálico relacionados com essas funções Conexões viscerais aferentes: leva informações sobre a atividade das vísceras ao hipotálamo NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 25 Conexões viscerais eferentes: modo pelo qual o hipotálamo age direta ou indiretamente sobre as vísceras Conexões com a hipófise: o hipotálamo possui apenas conexões eferentes com a hipófise, que são feitas através dos tratos hipotálamo- hipofisário – é formado por fibras que são ricas em neurossecreção, transportando os hormônios vasopressina e ocitocina; e túbero- infundibular – suas fibras transportam os hormônios que ativam ou inibem as secreções dos hormônios da adeno- hipófise Conexões sensoriais: dentre outras conexões indiretas que envolvem o hipotálamo temos o recebimento de informações sensoriais das áreas erógenas, como os mamilos e órgãos genitais, importantes para o fenômeno da ereção. Dentre outras conexões diretas temos do córtex olfatório e da retina. Estas se fazem através do trato retino-hipotalâmico. Essas conexões estão envolvidas na regulação dos ritmos circadianos como ciclo de claro- escuro. FUNÇÕES DO HIPOTÁLAMO: - Suas funções são muito numerosas e importantes - Ele centraliza o controle da homeostasia, ou seja, a manutenção do meio interno dentro de limites compatíveis com o funcionamento adequado dos diversos órgãos - As principais funções do hipotálamo são: Controle do sistema nervoso autônomo; Regulação da temperatura corporal; Regulação do comportamento emocional; Regulação do equilíbrio hidrossalino e da pressão arterial; Regulação da ingestão de alimentos; Regulação do sistema endócrino; Geração e regulação de ritmos circadianos; Regulação do sono e da vigília; Integração do comportamento sexual EPITÁLAMO: - Limita posteriormente o III ventrículo, acima do sulco hipotalâmico, já na transição com o mesencéfalo - Seu elemento mais evidente é a glândula pineal, glândula endócrina de forma piriforme, ímpar e mediana, que repousa sobre o tecto mesencefálico - A base do corpo pineal se prende anteriormente a dois feixes transversais de fibras que cruzam um plano mediano, a comissura posterior e a comissura das habênulas, entre as quais penetra na glândula pineal um pequeno prolongamento da cavidade ventricular, o recesso pineal - A comissura posterior situa-se no prolongamento em que o aqueduto cerebral se liga ao III ventrículo e é considerada como limite entre o mesencéfalo e o diencéfalo - A comissura das habênulas interpõe-se entre duas pequenas eminências triangulares, os trígonos da habênula. Esses estão situados entre a glândula pineal e o tálamo e continuam anteriormente, de cada lado, com as estrias medulares do tálamo - A tela corioide do III ventrículo insere-se, lateralmente, nas estrias medulares do tálamo e, posteriormente, na comissura das habênulas, fechando assim o III ventrículo SUBTÁLAMO: - Compreende a zona de transição entre o diencéfalo e o tegumento do mesencéfalo - Sua visualização é melhor em cortes frontais do cérebro, sendo de difícil visualização, pois não se relaciona com III ventrículo NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 26 - Verifica-se que ele se localiza abaixo do tálamo, sendo limitado lateralmente pela cápsula interna e medialmente pelo hipotálamo - O subtálamo apresenta formações de substância branca e cinzenta, sendo a mais importante o núcleo subtalâmico - Tem função motora
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