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AMPLIFACADOR CLASSE B

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Resumo- Nesta prática verificamos o uso e o funcionamento de um 
circuito Amplificador de Potência do tipo “Classe B”, isto é, um 
circuito que é capaz de amplificar cada semiciclo do circuito 
individualmente. Isso foi feito por meio da comparação dos sinais 
de entrada e de saída tanto por meios teóricos experimentais, 
usando o software Multisim, quanto por meio do circuito montado 
de fato no experimento. 
 
Palavras-chave— Amplificador, Classe B, Eficiência, Potência. 
 
 
I. REFERENCIAL TEÓRICO 
 
 Na última prática, analisamos o funcionamento de um 
amplificador de potência do tipo “Classe A”; nessa nos 
debruçaremos quanto ao funcionamento de circuitos do tipo 
“Classe B”. Nesse tipo de operação o, o transistor fica 
polarizado em um valor que o mantêm cortado, sendo ligado 
somente quando o sinal CA é aplicado. Dessa forma, quase 
não há polarização sendo que o transistor conduz corrente 
apenas durante um dos semiciclos do sinal de entrada. Para 
obter saída para um ciclo completo, faz-se necessário o uso 
de dois transistores e ter cada um deles conduzindo em 
semiciclos opostos. 
 
 
IMAGEM 1: REPRESENTAÇÃO EM BLOCO 
 
 
A potência de entrada de um circuito Amplificador de 
Potência do tipo ‘Classe B’ é definido como o produto entre 
a tensão VCC e ICC. 
 
𝑃𝑖 (𝐶𝐶) = 𝑉𝐶𝐶 × 𝐼𝐶𝐶 
 
𝑃𝑖 (𝐶𝐶) = 𝑉𝐶𝐶 × (
2
𝜋
× 𝐼𝐿 (𝑝)) 
 
𝑃𝑖 (𝐶𝐶) = 𝑉𝐶𝐶 × (
2
𝜋
×
𝑉𝐿 (𝑝)
𝑅𝐿
) 
 
𝑃𝑖 (𝐶𝐶) =
2 × 𝑉𝐶𝐶 × 𝑉𝐿 (𝑝)
𝜋 × 𝑅𝐿
=
2√2 × 𝑉𝐶𝐶 × 𝑉𝐿 (𝑟𝑚𝑠)
𝜋 × 𝑅𝐿
 (1) 
 
 
 
A potência CA de saída desse circuito é aquela entregue a 
carga RL, tal como descrito pelas equações abaixo. 
 
𝑃𝑜 (𝐶𝐴) =
𝑉𝐿 (𝑟𝑚𝑠)
2
2 × 𝑅𝐿
=
𝑉𝐿 (𝑝)
2
2 × 𝑅𝐿
 (2) 
 
Já a eficiência ƞ do circuito é definida como um fator que 
relaciona quanto da potência fornecida ao circuito de fato 
vem a ser transmitida para a carga. Ela pode ser obtida pela 
rela relação entre a potência CA de saída e a potência CC de 
entrada. 
 
% ƞ =
𝑃𝑜 (𝐶𝐴)
𝑃𝑖 (𝐶𝐶)
× 100 
 
% ƞ =
(
𝑉𝐿 (𝑝)
2
2 × 𝑅𝐿
)
(
2 × 𝑉𝐶𝐶 × 𝑉𝐿 (𝑝)
𝜋 × 𝑅𝐿
)
× 100 
 
% ƞ =
𝜋 × 𝑉𝐿 (𝑝)
4 × 𝑉𝐶𝐶
× 100 =
𝜋 × 𝑉𝐿 (𝑝)
2√2 × 𝑉𝐶𝐶
× 100 (3) 
 
 
II. MATERIAIS 
 
O material que será usado no decorrer deste experimento 
consiste em: 
 
➢ Protoboard; 
➢ Multímetro; 
➢ Resistores: 4.7Ω, 680Ω, 1kΩ, 6.8kΩ, 100kΩ, 
120kΩ; 
➢ Capacitores: 10Nf, 2.2uF, 470uF; 
Laboratório de Eletrônica 
Prática 06: Amplificador Classe B 
Turma 1 
Antônio Damásio Fortaleza Araújo, UFPI, Prof. James Blayne Oliveira Reis, UFPI 
➢ Fonte de tensão cc; 
➢ Osciloscópio; 
➢ Gerador de sinais; 
➢ Conectores; 
➢ Transistor TIP31C e TIP32C; 
➢ Buzzer; 
➢ Diodo 1N4148; 
➢ CI LM741. 
 
 
III. ANÁLISE COMPUTACIONAL 
 
Neste experimento, analisaremos de forma tanto teórica e 
simulada computacionalmente quanto prática, o 
funcionamento de um circuito amplificador do tipo Classe B. 
 
 
 
IMAGEM 4: CIRCUITO SIMULADO 
 
o Este amplificador de áudio fornece uma 
potência de pouco mais de 1 W a um alto‐
falante de 4 ou 8 Ω e tem por base um 
circuito integrado 741. A impedância de 
entrada é elevada e o ganho de tensão na 
etapa amplificadora é de 10 vezes. A 
alimentação deve ser feita com tensão de 
12 V e não precisamos de fonte simétrica. 
 
o Ajuste a entrada para uma frequência de 1 
KHz e amplitude de 0,5 V (p‐p). Lembre‐
se de aumentar a amplitude 
gradativamente. Use o osciloscópio para 
observar a tensão na carga. 
 
o Calcule a eficiência do amplificador? Qual 
a tensão na carga para a situação de 
eficiência máxima? 
 
%ƞ = 
𝜋 × 𝑉𝐿 (𝑟𝑚𝑠)
2√2 × 𝑉𝐶𝐶
× 100 =
𝜋 × 1,95
2√2 × 12
× 100 
%ƞ = 18,05 % 
 O circuito terá máxima eficiência quando a tensão de 
pico na carga for igual a tensão VCC de polarização do 
transistor. Dessa forma, como explicitado abaixo, o circuito 
apresentará uma eficiência de 78,53 %. 
%ƞ = 
𝜋 × 𝑉𝐿 (𝑝)
4 × 𝑉𝐶𝐶
× 100 =
𝜋 × 𝑉𝐶𝐶
4 × 𝑉𝐶𝐶
× 100 
%ƞ =
𝜋
4
× 100 = 78,54 % 
 
 
 
IMAGEM 6: RESULTADO SIMULADO: SINAL DE ENTRADA EM 
AMARELO E DE SAÍDA EM AZUL 
 
 
IV. ANÁLISE EXPERIMENTAL 
 
Na análise experimental dessa atividade seguiremos os 
mesmos passos que foram aplicados para o estudo 
computacional desse circuito, primeiro montando o circuito 
sob a as especificações detalhadas no guia afim de comparar 
os resultados obtidos àqueles encontrados por meio de 
teóricos e por simulações. 
 
 
IMAGEM 7: SINAL DE SÁIDA EXEPRIMENTAL 
 
0.25Vpk 
1kHz 
0° 
10nF
741
3
2
4
7
6
5 1
100kΩ
120kΩ
680Ω
2.2µF
Q1
BD139
Q2
BD140
6k8Ω
10nF
1N4148
1kΩ
470µF
SONALERT
200Hz 
VCC
12.0V
o Calcule a eficiência do amplificador? Qual 
a tensão na carga para a situação de 
eficiência máxima? 
%ƞ = 
𝜋 × 𝑉𝐿 (𝑟𝑚𝑠)
2√2 × 𝑉𝐶𝐶
× 100 =
𝜋 × (4,48
2√2
⁄ )
2√2 × 12
× 100 
%ƞ = 14,66 % 
 
 No caso do circuito experimental a eficiência 
maxima do circuito é calculada por meio dos valores de 
tensão de alimentação e de carga quando a curva do sinal de 
saída começa a demonstrar imperfeições. 
%ƞ = 
𝜋 × 𝑉𝐿 (𝑟𝑚𝑠)
2√2 × 𝑉𝐶𝐶
× 100 =
𝜋 × (8,08
2√2
⁄ )
2√2 × 12
× 100 
%ƞ = 26,44 % 
 
 
IMAGEM 7: SINAL DE SÁIDA EXEPRIMENTAL NO CASO DE 
POTÊNCIA MÁXIMA 
 
 
V. CONCLUSÃO 
 
 
 
 Nessa prática analisamos o funcionamento de um 
circuito elétrico amplificador de potência do tipo “Classe B” 
por meio de sua montagem, por meios teórico, 
computacionais e experimentais. 
 Como analisado amis cedo por ei da seção de 
‘Referencial Teórico”, os amplificadores de potência “Classe 
B” consistem na associação de dois amplificadores TBJ – um 
NPN e outro PNP - separados por um diodo, afim de 
amplificar o sinal de entrada do circuito um semiciclo por 
vez. Isso se afim de permitir que o circuito possua uma maior 
eficiência e, assim, permitir que uma parte maior do sinal 
injetado no circuito possa se de fato ser transmitida pelo sinal 
de saída. 
 Ao se comparar as medidas obtidas a partir do 
circuito experimental pode-se observar que os valores de 
eficiência padrão do circuito foram muito parecidas; no 
entanto, a eficiência máxima mostrou uma grande diferença, 
passado de 78,54% para apenas o 24,66%. Supõe-se que isso 
deva especialmente as condições não ideais do circuito que, 
ao dissipar potência, seja por meio do amp-op ou, mesmo, dos 
transistores torna-se incapaz de transmitir tanta potência sem 
injetar grandes imperfeições no sinal de saída. Além disso 
CIs, como os usados nessa prática, costumam possuir 
especificações onde sua operação é ideal e que certamente 
foram ultrapassados nessa condição. 
 
 
VI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
[1] Adel S. Sedra, Kenneth C. Smith; “Microeletrônica”; 8ª. ed. São 
Paulo: Makron Books, 1999. 
[2] Behzad Razavi, “Fundamentos de Microeletrônica”, 1º Edição, 
LTC, 2010. 
[3] Robert L. Boylestad, Louis Nashelsky, “Dispositivos Eletrônicos 
e Teoria de Circuitos”, 8º Edição, Prentice Hall, 2004. 
 
 
 
Antônio Damásio Fortaleza Araújo é aluno do 6° 
período no curso de engenharia elétrica da UFPI.

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