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Centro universitário newton paiva
Curso de medicina veterinária
Paloma Carvalho
CAUDA EQUINA
Belo Horizonte
2018
Paloma Carvalho
CAUDA EQUINA
Trabalho de fisiologia apresentado ao Centro Universitário Newton Paiva como requisito parcial para obtenção de nota semestral, na matéria do curso de graduação de Medicina Veterinária.
Prof. Leonardo de Rago Nery Alves.
Belo Horizonte
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO--------------------------------------------------------------------------------------------l
DESENVOLVIMENTO---------------------------------------------------------------------------------ll 
Síndrome da cauda equina no cão (estenose lombossacral) 
Considerações Anatômicas
Distúrbios congênitos que resultam em sintomas de disfunção de cauda equina
Características clinicas Gerais
Diagnóstico
Modalidades de imagem e Tratamento e prognóstico
RELATO DE CASO 
Síndrome da cauda equina adquirida em cão
CONSIDERAÇÕES FINAIS--------------------------------------------------------------------------lll
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS--------------------------------------------------------------lV
INTRODUÇÃO
Os traumatismos, degenerações e/ou formações congênitas da medula espinhal são umas das causas mais comum de disfunção neurológica em cães e gatos (dentre outras espécies). Lesões nestas primeiras espécies ocorrem devido a vários tipos de acidentes, podendo ocasionar sequelas que prejudicam o paciente como animais de estimação ou lesões que comprometam a vida. 
Na rotina da clínica médica veterinária é bastante comum quadros de alterações neurológicas em cães domésticos. Contudo, quase sempre o diagnóstico limita-se à compreensão dos sinais clínicos para assim inferir a área ou áreas acometidas num processo de doença
O objetivo deste trabalho foi realizar uma discussão sobre caso clínico sobre cauda equina que acomete cães além de conceituar alterações causadas por alterações nos nervos espinhais levando a patologias neurológicas 
DESENVOLVIMENTO
Síndrome da cauda equina no cão (estenose lombossacral)
A cauda equina é o conjunto de nervos que constituem a medula espinhal, ao nível das vértebras lombares e sacrais. Nessa zona, a medula já não é uma estrutura tubular única, mas sim o conjunto de várias estruturas tubulares de menor dimensão, que faz lembrar a cauda de um cavalo.
Os distúrbios da medula espinhal, em especial os relacionados à região da cauda equina, são afecções neurológicas frequentemente encontradas no cão. A compressão, destruição ou deslocamento das raízes espinhais que ocupam o canal vertebral caudal ao fim da medula espinhal levam a sintomas neurológicos que caracterizam a Síndrome da Cauda Equina (SCE). As deficiências neurológicas afetam comumente a locomoção, sendo facilmente reconhecíveis até pelos proprietários e associadoz a estes sinais intensa reação dolorosa na região lombo sacra é observada.
Considerações Anatômicas:
O crescimento diferenciado do esqueleto e das estruturas neurais do embrião ocasiona uma disparidade entre a localização dos segmentos medulares e suas respectivas vértebras resultando em um cordão espinhal mais curto que a coluna vertebral. Nos cães, os três últimos segmentos da medula espinhal lombar (L5-L7) estão no interior da vértebra L4, os segmentos sacrais (S1-S3) estão na vértebra L5 e os segmentos coccígeos em L6. As raízes nervosas desses segmentos deixam o canal espinhal através do forame intervertebral caudal à vértebra de mesmo número percorrendo uma distância considerável dentro do canal vertebral caudal até o término da medula espinhal. Essa coleção de raízes nervosas que ocupa o canal vertebral caudal (conus medullaris) ao fim da medula espinhal forma a cauda equina.
Considerações Funcionais:
Os nervos periféricos que formam a cauda equina e tem importância clínica são:
Nervos isquiáticos, originados nos segmentos medulares L6-L7-S1. Sinais de disfunção incluem diminuição do senso de propriocepção, paresia, ataxia, hipotonia, atrofia dos músculos, glúteo, bíceps femoral, semitendinoso, semimembranoso, tibial cranial e gastrocnêmico, além de áreas de parestesia e anestesia;
Nervos pudendos, originados pelos segmentos medulares S2 e S3, que inervam os esfíncteres uretral e anal, músculos da vulva, pênis, prepúcio e escroto;
Nervos pélvicos, originados das raízes nervosas de S2 e S3 que inervam as vísceras pélvicas e órgãos genitais. Podem ocorrer anormalidades voluntárias e reflexas da vesícula urinária, uretra, ânus, resultando em incontinência urinária e fecal e dificuldade de ereção e ejaculação. 
Nervos caudais, formados pelos segmentos medulares caudais Cc1 a Cc5. Lesões podem causar paralisia parcial ou completa exclusivamente da cauda.
Estudos cinéticos demonstraram que as articulações lombossacrais possuem maior mobilidade que outras articulações lombares caudais a L3, isto pode ter influência na alta incidência de doenças degenerativas nesta região.
Distúrbios congênitos que resultam em sintomas de disfunção de cauda equina:
Anomalias Vertebrais e/ou das Raízes Nervosas: Anomalias do tecido nervoso, como a Espinha Bífida acompanhada de Mielomeningocele, podem estar associadas aos sintomas de SCE como incontinência urinária e fecal, dificuldade de deambulação de membros posteriores e reflexos
Trauma: Pode resultar em fratura ou luxação de L7, L7-S1, sacro ou junção sacrococcígea. Déficits neurológicos permanentes podem ocorrer, e hemorragia e edema subsequente ao trauma contribuem diretamente ao dano neurológico.
Dentre outras como:
Estenose Lombosacral Idiopática;
Estenose Degenerativa Lombosacral;
Infecções.
Características clinicas Gerais:
	Sinais Clínicos
	Causas/Consequências
	
Limitações mecânicas
	Os animais (em especial cães) acometidos relutam em correr, levantar, abanar a cauda, pular ou subir escadas.
	
Claudicação e fraqueza
	Dos membros posteriores pioram com o exercício, à medida que ocorre dilatação dos vasos sanguíneos que irrigam as raízes espinhais dentro do forame intervertebral, acentuando a compressão das raízes nervosas já comprimidas. 
	
Hiperestesia
	Ou paresia do períneo, com dermatite úmida auto- infligida do períneo e da base da cauda.
	
Dor
	O achado mais consistente ao exame físico, dor lombossacra desencadeada pela palpação profunda da região ou pela dorso flexão da cauda.
	
Déficit neurológico
	Pode ser difícil distinguir se a claudicação causada decorre de discoespondilite, doença prostática, contratura do músculo grácil, doença articular degenerativa resultante de displasia coxofemoral ou ruptura do ligamento cruzado cranial.
	
Fraqueza
	Atrofias dos músculos caudais da coxa e da parte distal do membro (desenervação ciática) e diminuição da flexão do membro (especialmente flexão do calcanhar).
	
Reflexo patelar (Hiperreflexia)
	Patelar pode parecer aumentado em alguns cães devido à perda do tônus dos músculos opositores caudais das coxas. 
	
Disfunção urinária
	Provocando gotejamento de urina e bexiga facilmente compressível.
	
Reflexo anal
	Poderá estar normal ou diminuído e o tônus anal poderá estar diminuído.
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Cão com perda de propriocepção (pata "virada" para cima).
	
	
Pastor Alemão- observe a pata virada
Diagnóstico
O diagnóstico é desafiador já que pode ser camuflado por outras doenças e por não haver uma modalidade singular de imagem que permita consistentemente que o diagnóstico seja feito. O diagnóstico preliminar requer a combinação do histórico, sinais clínicos e dados laboratoriais. Muitos animais são incorretamente diagnosticados como portadores de displasia coxo-femoral, pois além de apresentarem sinais clínicos bastante semelhantes, as raças acometidas por ambas as doençassão geralmente as mesmas. O diagnóstico definitivo é baseado em métodos de diagnóstico por imagem.
Modalidades de imagem:
Radiografia Simples: Deve ser o passo inicial, sendo diagnósticas em condições que envolvem destruição óssea ou deslocamento, incluindo discoespondilite, estenose lombosacral idiopática, neoplasia óssea e sub-luxação ou fratura decorrente de trauma. A anestesia geral é obrigatória para a obtenção de imagens adequadas e diagnósticas.
Mielografia: A técnica é recomendada onde a radiografia simples não definiu o diagnóstico, sendo a técnica de escolha para avaliar graus de compressão do canal espinhal.
Discografia: Consiste da injeção de meio de contraste no núcleo pulposo de um disco intervertebral, servindo para documentar definitivamente um prolapso de disco na região, mas não outras causas de compressão.
Ressonância Magnética: Constitui um método bastante sensível, preciso e não invasivo, tendo como uma das principais vantagens a habilidade em adquirir imagens planas sagitais e dorsais sem degradação da imagem.
Tomografia Computadorizada: Como vantagens temos a melhor resolução de contraste dos tecidos moles e a natureza dos cortes transversais das imagens. Uma importância particular da CT é permitir a avaliação dos processos laterais, forame intervertebral e processos articulares, além da habilidade do computador em criar (reformatar) imagens dorsais e sagitais dos cortes.
Tratamento e prognóstico:
Em alguns cães afetados nos quais os sinais clínicos são brandos ou em que a aparente dor lombossacra é o único problema, a terapia conservativa com a restrição do exercício e confinamento aliado ao uso de medicamentos analgésicos tem demonstrado melhora temporária. Cães com déficits neurológicos, dor não responsiva à terapia conservativa e recidiva devem ser considerados candidatos ao tratamento cirúrgico. Sendo a discoespondilite uma doença infecciosa, o tratamento deve ser feito utilizando-se uma antibioticoterapia adequada. Deve-se lembrar aqui o uso da Acupuntura que tem obtido resultados importantes na melhora das condições de vida do paciente.
RELATO DE CASO 
Trabalho publicado durante Expovet 2018 em Belo Horizonte –MG
 Foto 1: (Arquivo pessoal) Foto tirada no dia 22 de setembro de 2018, Expominas/Expovet –Belo Horizonte, MG.
SÍNDROME DA CAUDA EQUINA ADQUIRIDA EM CÃO
SILVA.M.F1; VELOSO.M,P.S1; SILVA.G.M.L1; PAZ.L.P.S1; BORGES.N.F2.
1 Acadêmicos de medicina veterinária da universidade do Recôncavo da Bahia. Cruz das Almas-Bahia E-mail: maybrumais@gmail.com
2 Professora Adjunto de Cirurgia Veterinária com Ênfase em Pequenos Animais na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
Foi atendido no Hospital Universitário de Medicina Veterinária (HUMV) da universidade do Recôncavo da Bahia, um canino, sem raça definida (SRD), fêmea pesando 12 Kg. A cadela foi vitima há 4 dias de trauma automobilístico foi resgatada da rua e adotada. Desde então, foi relatado que apresentava paresia de membros pélvicos e sinais de dor intensa, além de apresentar disquesia sangramento e eritema na região anal. No exame físico a cadela apresentava desnutrição atonia de cauda, atonia visceral, paresia de membros posteriores, hiporreflexia espinhal e proprioceptiva dos membros pélvicos e sensibilidade severa em região lombossacra. O RX simples demonstrou fratura recente em vertebra lombar (L7) diminuição do espaço intervertebral entre L7 e S1 e fratura na tuberosidade isquiática. Como tratamento, foram administrados por via oral medicamento a base de fosfato dissódico de citidina, trifosfato trissódico de uritidina e acetato de hidroxocobalamina.
Após quinze dias de terapia clínica instituída, o animal já se mostrava ativo, com apoio dos membros pélvicos e deambulação com leve quadro de ataxia, ainda defecava com dificuldade, porém com micção dentro da normalidade. 30 dias após o tratamento, verificou-se deambulação ativa com leve claudicação, propriocepção presente nos membros posteriores, micção e defecação normais.
Foto:2 
Imagem radiográfica seguimento L7-S1. Imagem retirada do relato de caso 2018.
Discussão 
A decisão terapêutica baseou-se principalmente na gravidade dos sinais clínicos e extensão da lesão, conforme mencionado previamente por DEWEY(2014), onde o tratamento conservativo visou minimizar a reação inflamatória que comprimia as raízes nervosas e hiperestesia. 
Conclusão
Diante desta experiência clínica pode-se concluir que o tratamento conservativo uma opção viável estabelecendo um bom prognostico, frente as limitações encontradas na rotina clínica para realização de cirurgias neurológicas especializadas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foi possível verificar que estão envolvidos diferentes agentes etiológicos, sendo o diagnóstico diferencial de suma importância para que seja instituída uma terapêutica específica. 
O tratamento demanda a habilidade de completar e interpretar os resultados de um exame neurológico, a capacidade de compilar uma lista de possibilidades diagnósticas e o conhecimento dos procedimentos diagnósticos disponíveis e recomendações terapêuticas.
.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CÃES –SINDROME DA CAUDA EQUINA –
Disponível em: https://dicaspeludas.blogspot.com/2011/09/caes-sindrome-da-cauda-equina.html
Acesso em: 1 de novembro de 2018.
Douglas Evandro dos Santos; Letícia Maria de Almeida Santos -SÍNDROME DA CAUDA EQUINA EM UM CÃO ATENDIDO NO HOSPITAL VETERINÁRIO DO CENTRO UNIVERSITÁRIO INGÁ: RELATO DE CASO- XIII Semana Acadêmica de Medicina Veterinária e IX Jornada Acadêmica de Medicina Veterinária 23 a 26 de outubro de 2017 – CCA/UEM/Umuarama-PR; 2017 ISSN 2358-4610.
MORGAN, J. P.; BAILEY, C. S. Cauda equina syndrome in the dog: Radiographic evaluation. Journal of Small Animal Practice, v.31, p.69-77, 1990.
NELSON, R. W.; COUTO, C. G. Distúrbios da medula espinhal. In: Medicina Interna de Pequenos Animais. 2nd
Síndrome da cauda equina no cão (estenose lombossacral) –CIRURGIA ESPECIALIZADA & INTENSIVISMO. Publicado dia 9 de fevereiro, 2011.
Disponível em: https://cirurgiavet.wordpress.com/2011/02/09/sindrome-da-cauda-equina-no-cao-estenose-lombossacral/
Acesso em: 1 de novembro de 2018
SELMI, A. L.; PEREIRA, P. M. Patologias lombosacras e síndrome da cauda equina no cão. Veterinária Notícias, v.4, n.1, p.125-130, 1998.
 
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