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Revisão para de Histologia TECIDOS

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Revisão para prova 1 de Histologia 
O QUE SÃO TECIDOS??? São um conjunto de células organizadas ou dispostas de uma maneira particular que atuam coletivamente para o desempenho de uma ou mais funções.
Estroma X Parênquima
Tecido conectivo não funcional de sustentação de uma órgão. Serve de suporte ao parênquima.
é o tecido com a função principal de determinado órgão
Classificação dos tecidos do organismo:
1)Epitelial: Revestimento de superfície de cavidade do corpo. Proteção, secreção e pequena quantidade de substância intersticial.
2)Conjuntivo: Grande quantidade de substância intercelular. Sustentação, proteção e reserva nutrientes.
3)Nervoso: Matriz extracelular escassa ausente. Integração através da transmissão de impulsos nervosos.
4)Muscular: Pouca a moderada quantidade de matriz extracelular. Movimento.
Simples
Estratificado
Revestimento 
Glandular
	Epitélio 
	Muita pouca Matriz 
	Nervoso
 Abundante em Matriz 
Tecido Epitelial
	Os epitélios são constituídos por células poliédricas, Justapostas, com pouca substância intercelular. As células epiteliais possuem coesão entre suas células, que formam camadas celulares contínuas, revestindo a superfície das cavidades do corpo. 
	As células epiteliais provem de 3 folhetos germinativos. As funções principais dos tecidos epiteliais são: Revestimento das superfícies, revestimento e absorção, secreção, função sensorial. 
!!Lâmina Basal!! 
	Os epitélios na sua superfície contato com o tecido conjuntivo, uma estrutura chamada lâmina basal, é formada principalmente por uma associação da proteína colágeno tipo IV a complexos de polissacarídeos com outras glicoproteínas.
	A associação da lâmina basal mais o colágeno 3 (Lâmina própria) forma a membrana basal.
	Em alguns epitélios sujeitos a fricção, como na pele, a lâmina basal fixa-se ao tecido conjuntivo subjacente por meio de finas fibrilas colágenas, chamadas fibrilas de ancoragem.
!!Junções celulares ou Coesão entre as células!!
Junções impermeáveis: Zônulas de oclusão (Tight Juctions)
Junções de adesão: Zônulas de adesão, desmossomos e hemidesmossomos 
Junções de comunicação: Junções comunicades (GAP juctions)
DEF: COMPLEXO JUNCIONAL: Zônula de oclusão, zônula e adesão, desmossomos 
!!Especializações da superfície!!
Microvilos: Evaginação da membrana sob a forma de dedos de luva. Apresentam-se mais densos e aumentam a eficiência do processo de absorção.
Cílios: Estruturas móveis e alongadas; Formações cilíndricas, revestidas pela membrana celular, contendo um par de microtúbulos isolados. Os cílios inserem-se nos chamados corpúsculos basais, estruturas densas localizadas no pólo apical da célula logo abaixo da membrana celular.
Estereocílios: Encontrados na região apical de revestimento do epidídimo e canal deferente; São constituídos por longos microvilos. 
Classificação dos Epitélios de revestimento 
De acordo o número de camadas de células, o tecido epitelial pode ser classificado em:
*Tecido epitelial de revestimento simples: Contém apenas uma camada de células;
*Tecido epitelial de revestimento estratificado:Contém mais de uma camada de células;
De acordo com a morfologia, a forma das células:
O epitélio simples pode ser classificado em:
Pavimentoso: por exemplo, o endotélio que reveste os vasos sanguíneos e linfáticos;
Cúbico: Por exemplo, o epitélio que reveste externamente o ovário.
Prismático ou cilíndrico ou colunar: Por exemplo, o revestimento do intestino delgado.
O Epitélio estratificado também pode ser classificado em pavimentoso, cúbico ou colunar, no entanto é considerada a morfologia das células na camada mais superficial. O epitélio estratificado pavimentoso pode ser classificado em pavimentoso queratinizado e pavimentoso não queratinizado. Tal classificação informa a presença ou ausência de queratina, um exemplo de tecido epitelial de revestimento estratificado pavimentoso queratinizado, é a pele.
Existem mais duas classificações: epitélio de transição, que são epitélios cujas formas das células mudam de acordo com a necessidade do órgão. Por exemplo, na bexiga, as células do epitélio são globosas quando ela está vazia, e quando está cheia estas células se apresentam achatadas.
O outro e o epitélio pseudo estratificado que apesar de apresentar apenas uma camada de células, os núcleos se apresentam em tamanhos diferentes. Um exemplo de tecido epitelial de revestimento pseudo estratificado colunar ciliado, encontra-se na traqueia.
Classificação dos epitélios glandulares 
São os constituídos por células que apresentam como atividade característica a produção de secreções fluidas. Os processos de secreção são acompanhados da síntese intracelular de macromoléculas. As células glandulares, de modo geral, se caracterizam por elaborarem e eliminarem, para o meio interno ou externo, produtos que não serão por elas utilizados, mas que terão importância funcional para outros setores do organismo. Os epitélios glandulares podem ser classificados de acordo com vários critérios:
*Glândula unicelular: Quando temos apenas uma célula excretora
*Glândula Pluricelular: Mais de uma célula excretora (Maioria das células)
	Quanto a maneira que o produto saí das células glandulares:
Merócrinas: Saem só os produtos de secreção. Ex.: glândulas salivares, lacrimais, sudoríparas etc.
Apócrinas: São intermediárias, o produto de secreção é eliminado juntamente com a pequena parte do citoplasma apical. Ex.: glândulas mamárias e sudoríparas.
Holócrinas: A célula se destaca da glândula, arrastando consigo o seu produto de secreção acumulado. Ex.: Glândulas sebáceas.
As glândulas podem ser classificadas quanto ao local de secreção. Veja:
Exócrinas: possuem ductos que levam o seu produto de secreção para fora do corpo ou a cavidades internas de órgãos. Ex.: glândulas salivares, sudoríparas, sebáceas e mamárias. 
A) Tipo Cordonal: Células Dispostas em cordões maciços.
B) Tipo Vesicular: Células se agrupam formando vesículas, constituídas por uma só camadas de células, limitando um espaço cheio de substância.
 
​
 
Origem das glândulas a partir de superfícies epiteliais
 
Endócrinas: não possuem ductos, e o produto de secreção é lançado no interior dos vasos sanguíneos. Ex.: glândula tireoide, hipófise, paratireoide, suprarrenais etc.  
Simples: Glândula têm um único ducto que não se divide.
Compostas: Os ductos se dividem 
Acinuosas: Bagos de uva ou túbulos alongados
*Glândulas tubuloacinuosas e tubuloalveolares
 Tecido ConjuntivosModelado 
Não modelado
Frouxo
Denso 
Propriamente dito
Propriamente especiais 
Tecido cartilaginoso 
Tecido ósseo
Tecido Conjuntivo 
Tecido adiposo
Tecido elástico
Tecido reticular
Tecido mucoso
Grupo de tecidos com diferentes funções, que se originam do mesênquima (se origina do mesoderma) embrionário. Em particular, os tecidos conjuntivos são responsáveis pelo estabelecimento e manutenção da forma do corpo. Os tecidos conjuntivos apresentam morfologicamente diversos tipos de células, separadas por abundante material intercelular sintetizado por elas.
	As fibras conjuntivas são de três tipos principais: Colágenas, reticulares e elásticas. O tecido desse grupo desempenham as funções de sustentação, preenchimento, defesa e nutrição.
!! Fibras Colágenas !!
	São birrefringentes, pois são constituídas de células alongadas e paralelas. Em muitos tecidos, as fibras colágenas aparecem agrupadas em arranjo paralelo, formando feixes de fibras colágenas.
	Além das fibrilas colágenas típicas com período de 64nm, foram observadas, no tecido conjuntivo do ligamento pectíneo do olho e na cartilagem de pessoas idosas, fibrilas formam as chamadas fibras de espaço longo. Observadas no microscópio óptico fibras colágenas são acidófilas, corando-se de róseo pela técnica hematoxilina-eosina, de azul pelo tricômio de Mallory e de verde pelo de masson.
	As fibras colágenas são constituídas por colágeno, e aminoácidos (glicina, prolina e hidroxipolina)Tipo de colágeno 
	Localização
	Morfologia e correspondência 
	Célula produtora
	Participa nas funções seguintes:
	I
	Derme, osso dentina, capsula de órgãos, tendão, fáscias, escleróticas, cartilagem fibrosa 
	Fibras grossas, forte birrefringência, são as fibras colágenas. Fibrilas espessas
	Fibroblasto, osteoblasto, odontoblasto
	Resistencia a trações; Suporte e proteção
	II
	Cartilagens hialina e elásticas
	Não forma fibra, fibrilas imersas em substâncias amorfa. Fibrilas muito finas
	Condroblasto
	Colabora na resistência á pressão e facilitação de deslizamento 
	III
	Média das artérias, útero, endoneuro, músculo liso, rim, fígado, linfonodo, baço
	Fibras finas, fracamente birrefrigentes, impregnam-se pela prata; São fibras reticulares. Fribrilas com diâmetro
	Fibroblasto, músculo liso, células de schwann, hepatócito, célula reticular
	Manutenção da estrutura de órgãos; sustentação das células 
	IV
	Lâminas e membranas basais 
	Não forma fibras nem Fibrilas.
	Células epiteliais
	Filtragem; suporte 
!! Fibras Reticulares !!
	Fibras muito delicadas que se dispõem formando uma rede; Em geral sua evidenciação é realizada por meio de impregnações argênticas e da técnica do P.A.S. pois as fibras reticulares são fortemente P.A.S.-Positivas.
	Quimicamente, as fibras reticulares são formadas por colágeno tipo III associado a elevado teor de glicoproteínas. As fibras reticulares são particularmente abundantes, formando o arcabouço dos órgãos hemapoéticos (baços, linfonodos, medula óssea vermelha etc).
!! Fibras Elásticas !! 
	São delgadas e não apresentam uma estriação longitudinal. Ramificam-se e ligam-se umas ás outras, formando uma trama malhas muito irregulares. As fibras elásticas quando vistas a fresco em grande quantidade, tem uma cor amarelada. Essa cor é característica do tecido elásticos.
	O componente principal das fibras elásticas é a proteínas elastina, única que contém os aminoácidos desmosina e isodesmosina.
CÉLULAS: A divisão do trabalho entre as células do conjuntivo determina o aparecimento de vários tipos celulares, cada um com características morfológicas e funcionais próprias. Essas células são
1)Fibroblastos: Responsável pela formação das fibras e do material intercelular amorfo. O fibroblasto tem prolongamentos citoplasmáticos irregulares, seu núcleo é claro, grande, de forma ovoide, com a cromatina fina e nucléolo evidente. O fibrocito é uma célula menor que tende a ser fusiforme e com menor numero de prolongamentos de que o fibroblastos jovens. Tem núcleo menor, alongado e mais escuro, apresentando citoplasma acidófilo;
2)Macrófago: Os macrófagos fixos são fusiformes ou estrelados, tem núcleos ovoides, com a cromatina condensada
3)Célula mesenquimatosa indiferenciada:
4)Mastócito:
5)Plasmócito:
6)Célula adiposa:
7)Leucócitos:
Tecido conjuntivo Propriamente dito 
*Tecido Conjuntivo Frouxo: Preenche espaços as fibras e feixes musculares, serve de apoio para os epitélios e forma uma camada em torno dos vasos sanguíneos e linfáticos. Não há predominância de nenhum dos elementos constituintes
*Tecido Conjuntivo denso: Predominância acentuada de fibras colágenas. Quando as fibras se dispõem em feixes arranjados sem orientação fixa, temos o tecido denso não modelado. O tecido conjutivo modelado apresenta os feixes colágenos orientados, seguindo uma organização fixa.
Tecido elástico: Tecido formado por fibras elásticas grossas, paralelas e organizadas em feixes separados por tecido conjuntivo frouxo.
Tecido Reticular: É constituído por fibras reticulares em intima associação com as células reticulares. As células reticulares possuem longo prolongamentos, que se unem aos das células vizinhas. Seus núcleos são grandes, com cromatina fina e um ou mais nucléolos visíveis. A membrana nuclear também é facilmente visível. 
Tecido mucoso: Predomínio de substância fundamental amorfa, constituída principalmente por acido hialurônico. É de consciência gelatinosa. As células são principalmente os fibroblastos. O tecido mucoso é o principal componente do cordão umbilical, onde é chamado de géleia de wharton.
Tecido Adiposo
	No tecido adiposo observa se uma grande dominância de células adiposas que se caracterizam por armazenar gorduras neutras comuns. 
	A função primordial do tecido adiposo é o armazenamento de gordura e servir como reserva energética do organismo, mas também pode atuar como isolante térmico, (ajudando na manutenção da temperatura do corpo) e como amortecedor (proteção contra choques mecânicos), posicionando-se entre a pele e os órgãos internos.
	Há duas variedades de tecido adiposo. Uma variedade é o tecido adiposo comum, amarelo ou uniocular, cujas células, quando completamente desenvolvidas, contêm apenas uma gotícula de gordura no citoplasma. A outra variedade é o tecido adiposo pardo, formado por células que contêm numerosas gotículas lipídicas, sendo conhecido também como tecido adiposo multilocular ou marrom.
Tecido adiposo uniocular: Caracterizado pela cor amarela, devido ao acumulo de carotenóides dissolvidos na gordura, está presente por praticamente todo o corpo do homem adulto. Esse tecido forma o panículo adiposo, camada disposta sob a pele que é de espessura uniforme de todo o corpo do recém-nascido. Com a idade, o panículo adiposos tende a desaparecer de certas áreas, desenvolvendo-se em outras. Esta disposição seletiva de gorduras é em parte controlada por hormônios sexuais. 
As células adiposas são muito grandes, quando isoladas são esféricas. Estão envoltas por uma glicoproteína (Glicocálix) e sua membrana plasmática mostra numerosas vesículas de pinocitose.
O tecido unicular é dividido em lóbulos incompletos por septos de conjuntivos, os quais contem vasos e nevos. Desses septos partem fibras reticulares que vão sustentar a célula adiposa. 
Tecido adiposo multilocular: Conhecido também como tecido adiposo pardo (esta cor característica, deve-se pela vascularização abundante e ás numerosas mitocôndrias). Este tecido é encontrado em área limitada, localizando-se em áreas determinadas, apresenta-se particularmente em animais que hibernam. Este tecido não cresce. As células do tecido adiposo multilocular tem forma reduzida e semelhante ao poligonal.
Nas espécies que hibernam, o despertar da hibernação é devido a ação dos estímulos nervosos sobre o tecido multilocular, que funcionam como “acendedor” dos outros tecidos, por distribuir para estes sangue aquecido.
No homem, a função deste tecido parece estar restrita aos primeiros meses de vida pós-natal. Durante esse tempo, o tecido adiposo multilocular produz calor, protegendo o recém-nascido contra o frio excessivo.
Tecido Cartilaginoso
	O tecido cartilaginoso, chamado simplesmente de cartilagem, tem consistência rígida, embora seja menos resistente a pressões do que o tecido ósseo. Sua superfície é ligeiramente elástica e lisa, facilitando o deslizamento. Desempenha a função de suporte, a qual se acrescenta a de revestir as superfícies articulares, facilitando os movimentos. O tecido cartilaginosos contem células, condrócitos e abundante material intercelular, que forma a matriz.
Cartilagem Hialina 
É o tipo mais frequente no corpo humano e o mais estudado. A fresco, a cartilagem hialina é branco-azulada e translúcida. Forma o primeiro esqueleto do embrião, que posteriormente é substituída por um esqueleto ósseo. Entre a diáfise e a epífise dos ossos longos em crescimento observa-se o disco epifisiário, de cartilagem hialina, que é responsável pelo crescimento dos ossos em extensão. A cartilagem hialina desse disco apresenta os condrócitos em fileiras ou em colunas paralelas, recebendo a designação de cartilagem seriada, pela disposição em série de células.
No adulto, a cartilagem hialina é encontrada principalmente na parede das fossas nasais, traqueia e brônquio, na extremidade ventral das costelas e cobrindo as superfícies articulares dos ossos longos.
*Matriz: É formada, em 40% do seu peso seco, por fibrilas de colágeno embebidas em substanciafundamental amorfa. A parte amorfa da matriz é constituída principalmente por glicosaminicanas combinadas com proteínas.
*Condrócitos: Na periferia da cartilagem hialina; os condrócitos apresentam uma forma elíptica, com o eixo maior paralelo a superfície. Na parte central, essas células são arredondadas e em geral aparecem em dois grupos de ate oitos células, todas originadas por mitose de um único condroblasto. Consequentemente esses grupos são denominados grupos isógenos. Na chamada cartilagem seriada, encontrada no disco epifisiário, os condrócitos estão empilhados e dispostos em fileiras colunares. 
*Pericôndrio: Todas as peças de cartilagem hialina, exceto a cartilagem articular, são envolvidas por uma camada de tecido conjuntivo, denso na sua maior parte: o pericôndrio, cuja integridade é essencial para a vida da cartilagem. É formado por um conjuntivo muito rico em fibras colágenas (Colágeno tipo I) na parte mais superficial, porém gradativamente mais rico em células a medida que se aproxima da cartilagem. Morfologicamente, ás células do pericôndrio são semelhantes ao fibroblasto. 
-Crescimento: O crescimento da cartilagem se deve a dois processos (1) O crescimento intersticial, por divisão mitótica dos condrócitos preexistentes (2) O crescimento aposicional, que se faz a partir de células do pericôndrio. 
-Alterações regressivas: O mais comum é a calcificação da matriz, que consiste na deposição de fosfato de cálcio sob a forma de cristais de hidroxiapatita, precedida por um aumento de volume e morte das células. Nesses casos, determinadas áreas de cartilagem hialina degeneram e suas células morrem, deixando septos de matriz que servem de suporte ao tecido ósseo que sobre elas será formado.
-Regeneração: A cartilagem que sofre lesão regenera-se com dificuldade e, frequentemente, de modo incompleto, salvo em crianças de pouca idade.
Tecido Ósseo
	O tecido ósseo é um dos mais resistentes e rígidos do corpo humano. Constituinte principal do esqueleto, serve de suporte para as partes moles e protege órgão vitais, aloja e protege a medula óssea, formadora das células do sangue. Além disso proporciona apoio aos músculos esqueléticos. 	
O tecido ósseo é formado por células e um material intercelular calcificado, a matriz óssea. As células são: 1. Os osteócitos, que se situam em cavidades ou lacunas no interior da matriz 2. Os osteoblastos, produtores da parte orgânica da matriz 3. Os osteoclastos, células gigantes multinucleadas, relacionadas com a reabsorção do tecido ósseo e que participam dos processos de remodelação dos ossos. A nutição dos osteócitos dependem dos canalículos que existem na matriz, estes canalículos permitem a comunicação dos osteócitos vizinhos, com as superfícies externa e interna do osso e com os canais vasculares da matriz.
Todos os ossos são revestidos em suas superfícies externas e internas por membranas conjuntivas, o periósteo e o endósteo.
Células
*Osteócitos: São as células existentes no interior da matriz óssea, ocupando lacunas nas quais partem canalículos. Os osteócitos são células achatadas, com froma de amêndoa, que exibem pequena quantidade de reticulo endoplasmático granular, aparelho de golgi pequeno e o núcleo com cromatina condensada.
*Osteoblastos: Dispõem-se sempre na superfície óssea. São cuboides, polarizadas e seu núcleo é grande e claro, situa-se na extremidade da célula afastada da matriz. A matriz óssea não ossificada recebe o nome de osteóide ou pré-osso.
*Osteoclastos: São células móveis, extensamente ramificadas, com partes dilatadas que contêm seis a 50 ou mais nucléos. As ramificações são muito irregulares, com forme e espessura variáveis. Derivam os monócitos do sangue circulante. 
Periósteo e Endósteo
O osso tem sua superfície externa recoberta pelo periósteo e internamente pelo endósteo. O periósteo é formado por tecido conjuntivo denso, muito fibroso em sua parte externa e mais celular e vascular na porção interna. O endósteo é constituído por uma delgada lâmina de tecido conjuntivo frouxo revestindo as cavidades do osso esponjoso, o canal medular, os canais de Havers e os de Volkmann.
As principais funções do periósteo e do endósteo são nutrir o tecido ósseo, pois dos seus vasos partem ramos que penetram nos ossos pelos canais de Volkman, e servir de fonte de osteoblastos para o crescimento e reparação os ossos.
 Tecido ósseo Primário
Tecido Ósseo 
 Tecido ósseo Secundário
Tecido Ósseo Primário: É o primeiro tecido ósseo a ser formado, sendo substituído gradativamente pelo tecido ósseo secundário. No adulto está presente apenas nas suturas. O tecido ósseo primário apresenta fibras colágenas desorganizadas, minerais e osteócitos.
Tecido Ósseo Secundário: Encontrada no adulto, suas fibras colágenas estão paralelas umas as outras ou se dispõem-se em camadas concêntricas em torno de canais com vasos, formando o sistema de Havers.
Ossificação intramembranosa: Surge no interior de membranas de natureza conjuntiva. A parte da membrana conjuntiva que não sofre ossificação e que recobre o tecido ósseo formado passa a constituir o periósteo.
Ossificação Endocondral: Tem início sobre uma peça de cartilagem hialina, de forma semelhante á do osso que vai se formar, porém de menor tamanho. Este tipo de ossificação é o principal responsável pela formação dos ossos curtos e longos. A endocondral consiste essencialmente em 2 processos: (1) Cartliagem hialina sofre modificação havendo hipertrofia dos condrócitos, que acabam morrendo e deixando cavidades separadas por finos tabiques em matriz cartilaginosa, que se calcificam ao morrerem os condrócitos.
Tecido Muscular 
Estrias transversais, células alongadas e ramificadas. Contração involuntária e rítmica 
 Cardíaco
 Musc. Estriado 
Tecido Muscular EsqueléticoFeixes células cilíndricas longas, multicleares, estriações transversais. Tem contração rápida e voluntária
 Multiunitário 
 Musc. Liso 
 De 1 unidade 
Aglomerado de células fusiforme que não possuem estrias transversais. O processo de contração é lento e involuntário
As células musculares possui uma membrana chamada sarcolema, o seu citoplasma é chamado de sarcolema, o reticulo endoplasmático de reticulo sarcoplasmático e as mitocôndrias de sarcosomas.
Tecido muscular esquelético
O músculo esquelético é o tecido mais abundante no organismo dos vertebrados. Todo músculo, tais como os bíceps, está dentro de um invólucro de tecido conjuntivo, o epimísio.
Esta bainha dobras para o interior a substância do músculo para cercar um grande número de feixes menores, os fascículos. Estes consistem em feixes de fascículos ainda menores de células musculares cilíndricas alongadas, as fibras. Cada fibra é um sincício, isto é, uma célula que tem muitos núcleos.
Os núcleos são em forma oval e são encontrados na periferia da célula, mesmo por baixo da fina membrana elástica (sarcolema). O sarcoplasma também tem muitos luz alternada e faixas escuras, dando a fibra de um listrado ou aparência estriada (daí o nome do músculo estriado).
Cada fibra muscular é composta por várias unidades menores, as miofibrilas. Cada miofibrila consiste de pequenos filamentos de proteínas, conhecidas como actina e miosina. Os filamentos de miosina são ligeiramente mais grosso e compõem a faixa escura (ou A-band). Os filamentos de actina compõem as faixas de luz (I-bandas) que estão situados em ambos os lados da banda escura.
Os filamentos de actina são ligados à linha Z. Este arranjo de actina e miosina é conhecido como um sarcômero.
Durante a contração do tecido muscular esquelético, osfilamentos de actina deslizam para dentro entre os filamentos de miosina. Mitocôndriasfornecem a energia para que isso ocorra. Esta ação faz com que um encurtamento dos sarcômeros (Z-linhas mais próximas), que por sua vez faz com que toda a fibra muscular a se contrair. Isto pode levar a um encurtamento de todo o músculo, tais como os bíceps, dependendo do número de fibras musculares que foram estimuladas. A contração do tecido muscular esquelético é muito rápido e forte.
Tecido muscular Cardíaca do (coração)
Este é um tecido único encontrado nas paredes do coração. O tecido muscular do coração mostra algumas das características do músculo liso e alguns dos tecidos do músculo esquelético. Suas fibras, como as do músculo esquelético, tem cruzadas estrias e contêm numerosos núcleos.
Os músculos cardíacos diferem de músculo estriado, nos seguintes aspectos: são mais curtas, as estrias não são tão evidentes, o sarcolema é mais fina e não aparente, existe apenas um núcleo presente no centro de cada fibra cardíaca e fibras adjacentes ramo, mas são ligados uns aos outros pelas chamadas pontes musculares. Os espaços entre as fibras diferentes são preenchidos com tecido conjuntivo frouxo que contém capilares sanguíneos para fornecer o tecido com o oxigênio e os nutrientes.
MÚSCULO LISO
As fibras musculares lisas maduras são fusiformes, apresentam um único núcleo de forma ovóide e localizado centralmente na célula. O músculo liso tem origem mesenquimal e é tambem conhecido como músculo involuntário.
É encontrado nas paredes de vísceras ocas, paredes dos vasos sanguíneos, grandes ductos de glândulas salivares compostas, vias aéreas e em pequenos feixes na derme.
Cada fibra produz sua própria lâmina externa que consiste de material rico em proteoglicanas e colágeno do tipo III.
Apresenta tambem, uma extensa rede de filamentos delgados e espessos entrelaçados.
Os filamentos delgados são compostos por actina (com sua tropomiosina associada, porém sem troponina) e estão ancorados em corpos densos contendo -actinina associados à membrana plasmática, enquanto os filamentos espessos são compostos por miosina.
Os filamentos correm, principalmente, de forma paralela ao longo eixo das fibras musculares, porem eles se sobrepõem em vários graus e se aderem uns aos outros fusionando-se às suas bainhas endomisiais. As bainhas são interrompidas por muitas junções do tipo gap, as quais transmitem as correntes iônicas que iniciam a contração.
 Logo abaixo da membrana celular encontram-se estruturas denominadas cavéolas, que podem representar um esparso retículo sarcoplasmático. Essas vesículas podem ser importantes na liberação e sequestro de íons calcio.
O mecanismo de contração do músculo liso é uma modificação do mecanismo dos filamentos deslizantes. No início da contração, os filamentos de miosina aparecem e os de actina são puxados em direção e por entre eles. O deslizamento dos filamentos de actina aproxima os corpos densos levando ao encurtamento da célula. As fibras musculares individuais podem sofrer contrações peristálticas parciais. Durante o relaxamento, os filamentos de miosina diminuem em número, desintegrando-se em componentes citoplasmáticos solúveis. As fibras musculares lisas são capazes de contração espontânea que pode ser modulada pela inervação autônoma. Ambas as terminações nervosas, simpática e parassimpática, estão presentes e exercem efeitos antagônicos. Em alguns órgãos, a atividade contrátil é aumentada pelos nervos colinérgicos e diminuída pelos nervos adrenérgicos, enquanto em outras ocorre o oposto.
Figura 1 – Fusão dos mioblastos para formar o músculo estriado esquelético. HE. 1.373x
Figura 2 -Corte longitudinal do músculo estriado esquelético. HE. 550x
Figura 3 – Corte longitudinal do músculo estriado cardíaco. HE. 550x
Figura 4 – Cortes transversal e longitudinal do músculo liso. HE. 550x
Figura 7- Sarcômeros, delimitados pelas linhas Z ( ), no músculo estriado esquelético.
A junção entre duas células também é indicada. HE. 1.373x
Figura 8- Sarcômeros, delimitados pelas linhas Z ( ), no músculo estriado cardíaco.
Na junção entre as células, observa-se o disco intercalar ( ). HE. 1.373x.

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