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Psicologia e políticas públicas

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Psicologia e políticas públicas: violência e direitos humanos
Ester arantes
No Brasil Colônia não existia a categoria universal de criança.
Não existiam as condições para se pensar que crianças indígenas, africanas e portuguesas compartilhassem uma mesma natureza humana. As crianças indígenas e escravas possuíam status inferior, não sendo consideradas propriamente humanas. Os órfãos e os expostos eram recolhidos em estabelecimentos apropriados.
Categorias de gente considerada problema e desqualificada, classe última da sociedade: Mendigos, Vagabundos,
 Ébrios, estrangeiros vadios, Prostitutas, Turbulentos, Jogadores.
O sistema caritativo só se ocupava dos órfãos e expostos. Só se utilizava o termo “menor” se uma infração era cometida por uma criança com discernimento. As prisões eram PUNITIVAS: Imundas, Fétidas, Insalubres.
Crueldade nas penas: degredo, galés, morte. Aguardavam a morte, a deportação ou trabalhos forçados.
Ao abolir a crueldade das penas e passar a ser privação de liberdade, os condenados poderiam ficar por 10, 30 anos ou pelo resto da vida “Escola do crime”. Os menores criminosos ficavam separados dos adultos, bem como as mulheres dos homens. Os escravos recebiam quatrocentas chibatadas praticamente era a pena de morte.
Existiam as crianças: Filhos de família crianças livres, ricas. Indígenas ficavam nas tribos ou nos colégios dos jesuítas. Negras escravas tinham um dono. E as crianças livres, que não eram órfãs, nem criminosas, que eram, apenas pobres? O que fazer? Menores abandonados, pedintes seriam criminosos.
Alfredo Wagner
Fanon, em 1960:
“Os dominados não têm direito ao ódio? “Os dominados não têm direito à violência?”
Os colonizados só conseguem se libertar do jugo e da dominação se tiverem capacidade de odiar, de se contrapor à violência que é colocada sobre eles.
Bourdieu:
“Para quem?”O sujeito da ação deveria ser identificado. Ex.: A avó que coloca, em água fervente, a mão da neta que a roubou.
Foucault: Não se mata com a guilhotina, com a forca, mas se mata sempre com uma cápsula, uma forma que parece que não tem violência na morte e isso nos faz habituar com essa ideia de morte, é como se isso fosse retirar dela a violência e tudo fica sendo violência simbólica. Há uma eufemização da violência física, uma ilusão de que se não comete violência. A violência é um regulador da relação. O ódio é uma forma de defesa para que as identidades coletivas pudessem e possam continuar a ser mantidas até os dias de hoje.
Ednaldo Pereira - Objetivo: captar o entendimento dos profissionais sobre o significado e a importância dos direitos humanos em relação à formação do psicólogo. Há uma sensibilização para os direitos humanos, mas é uma sensibilização que não leva à ação. Os direitos humanos são para as pessoas e a Psicologia estuda os indivíduos. Se os direitos são negligenciados, pode haver consequências para os indivíduos.
Reflexões sobre a inclusão dos direitos humanos no curso de Psicologia.
Temas ligados aos Direitos Humanos: Abuso e exploração infanto-juvenil, Violência doméstica, Violência no campo, Homofobia, Pessoas com necessidades especiais, Lesbofobia, Pessoas com necessidades especiais, Racismos, Discriminação, Preconceito, Assédio sexual e moral, Violência contra a pessoas idosas, Tráfico de seres humanos, Acessibilidade e educação inclusiva, etc, Conclusão É importante o fortalecimento da luta pela inclusão da disciplina Direitos Humanos no curso de Psicologia.
CRISTIANE BARRETO NAPOLI - Ser adolescente, hoje, configura-se como uma arriscada travessia. A violência urbana é a maior causa de danos e perdas irreversíveis de vida adolescentes. Quais as ofertas políticas que são destinadas aos jovens no Brasil?
Sobre as prisões - Mistura de condenados constitui uma fábrica, um exército de inimigos. Atrai a delinquência. A prisão fabrica aqueles que a mesma justiça mandará prender. O Estatuto da Criança e do Adolescente contém ordem rígida ineficaz. Os Centros de Internação são reinos das precariedades absolutas, de situações e estruturas físicas, das superlotações, dos abusos e descasos, algumas vezes com propostas bem-intencionadas.
Atuação da Psicologia - Criar alguma coisa com os adolescentes que os fixe em algo..., pois a soltura pode ser, simplesmente, colocá-los na “boca do precipício”. Dar espaço ao aprendizado de alguma coisa com o adolescente.
Psicologia e políticas públicas voltadas ao uso de álcool e drogas
Rose da Rocha MayeR - Tomando a saúde como qualidade de vida, pode-se considerar que, nem todos os trabalhadores em Saúde estão na Saúde, mas contribuem com ela. “A pessoa que usa drogas não está necessariamente procurando tratamento quando faz contato com o trabalhador de saúde e é muito importante que os dois se deem conta disso”.
Diálogo infrutífero: Usuário: “Quero parar de usar drogas”. Profissional: “Vamos resolver seu problema”.
O que fazer: Processo de troca entre o trabalhador e a pessoa que usa drogas. Psicologias, a pluralidade. Três principais teorias: a cognitivo-comportamental, a de base psicanalítica e a de base transpessoal. Essa figura foi retirada da gestalt que serve para muitas dimensões. Uma das dimensões é pensar na realidade, porque nunca se enxerga tudo.
Uso de drogas como sintoma social
Existe um contexto, um sujeito e um produto.
Contexto: questão da legalidade, da ilegalidade, da proibição, da liberação.
Relação: um sujeito que se sente impotente, incapaz e um produto cheio de força e poder.
Resultado: um recurso de alívio e de sentido de existir, um alívio do mal-estar.
O que fazer:
A criatividade, os outros prazeres, por exemplo, que a cultura nos oferece, a interinstitucionalidade e articulação em rede. 
De uma organização do trabalho hierárquica e burocrática para uma organização mais horizontal entre equipes e entre saberes.
Do uso de drogas em uma perspectiva mais moral de certo e de errado para um uso de drogas entendido como saúde e qualidade de vida em que o bem e o mal não estão em questão.
É preciso ver qual é o movimento da pessoa, no que ela está interessada, como ela entende cuidado. 
O não “dar receitas” deixa tudo muito vago para as pessoas. 
Temos que saber o que é a droga para a pessoa = o que o uso da droga está servindo para ela = qual a função da droga para a pessoa. Qual a frequência?
A partir de qualquer desses fios nós podemos puxar uma negociação de saúde.
Não devemos tutelar as pessoas que usam 
drogas.
Temos que descobrir as ações sociais que podemos fazer para que as pessoas queiram outras coisas, outros prazeres, outras possibilidades além do uso de drogas.
O usuário de drogas é um ser humano, uma pessoa que tem direito à autonomia, tem direito à cidadania e deve ser considerado enquanto tal.
Mônica gorgulho
Menos de 1% da população mundial já usou droga na vida (2011).
Perguntas:
“Quem é o usuário de droga?”
“É um paciente, um criminoso, uma vítima, um consumidor?”
Um usuário pode ser entendido por mais de uma dessas categorias.
Um usuário de drogas não é, necessariamente, um criminoso.
A política pública com relação à droga, internacionalmente, contempla:
 Pragmatismo,
 Amoral,
 Ênfase em saúde pública,
 Multissetorial.
Precisa ser pragmática Lidar com a população que usa drogas, e não querer lidar com o resto da população, como se todos fossem necessitados de tratamento.
Deve ser amoral Não cabe julgamento.
Ênfase em saúde pública Como atender a todos.
Multissetorialidade São suficientes o médico, o psicólogo, o enfermeiro?
Três diferentes modelos de três diferentes países:
 Proibicionismo,
 Redução da oferta,
 Regulação de mercado.
O que significa o comércio do narcotráfico?
É o usuário que define esse comércio.
O comércio do narcotráfico é a terceira, às vezes a segunda,economia mundial.
“Conseguiremos tirar esse produto do mercado?”
Anteriormente: Pensava-se no assunto das drogas como um fenômeno do ponto de vista da legalidade.
Os psicólogos tinham que lidar com os usuários como se fossem doentes mentais, para livrá-los da polícia.
Assim, ou era prisão, ou prisão nos manicômios.
Atualmente: O usuário de drogas pode ser, até, um criminoso, mas, pela Declaração dos Direitos Humanos, tem direitos, tem asseguradas muitas de suas liberdades individuais. 
Os Direitos Humanos norteiam as ações para as questões de políticas públicas relacionadas a drogas.
Princípio fundamental do psicólogo:
Trabalho baseado no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, igualdade e integridade do ser humano, apoiado nos valores da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
HOJE EM DIA, A PALAVRA DE ORDEM PARA O USO DE DROGAS É DIREITOS HUMANOS.
Denis da silva roberto petuco
O cuidado de pessoas que usam drogas: contribuições de uma Redução de Danos fecundada pela Educação Popular.
Contribuição da Educação Popular para reflexão sobre problemas relacionados ao uso de drogas: 
Escuta radical do outro,
Acolhimento radical das diferenças.
Discurso desesperado, derrotado: “Quem está se afogando não tem direito de escolher a boia; deve pegar a primeira que aparecer”.
Discurso autorizado, heroico, vitorioso: pessoas que superaram o uso de drogas e se apresentam como heróis.
Se não acolhermos o usuário de forma incondicional, ele vai dizer aquilo que pensa que queremos ouvir, pois ele quer ser acolhido.
O sofrimento do usuário está muito além do que poderia ser descrito pela noção de dependência química.
A droga não é o único problema.
Assim, como deve ser vista?
DEPENDÊNCIA QUÍMICA ou DIMENSÃO DE SOFRIMENTO?
A droga pode ser, apenas, mais um elemento:
Abusos dos policiais.
Sofrimento das mães por seus filhos assassinados.
A Criminalização do uso da droga é mais uma vulnerabilidade, pois...
... um problema é com a saúde,
 ... outro problema é com a lei.
Acolher incondicionalmente não é “passar a mão na cabeça”.
Acolher é construir vínculos, relações de confiança.
Outro ponto:
Ter a participação de pessoas que usam drogas nas discussões e deliberações nos Conselhos Municipais.
Os preconceitos para com pessoas que usam drogas têm sido parte importante do problema, nunca das soluções.
Dra. Cristina Maria
Carvalho Delou
“Educação para Todos”
Tailândia, 1990, definiu por meio de política internacional que a educação para as pessoas com deficiência deveria acontecer na escola regular, junto a todos os demais alunos, em 10 anos
No governo Collor de Melo, foi criada a Coordenação de Educação Especial primórdios da educação inclusiva.
Entretanto, 
Na Conferência Mundial sobre Necessidades Educacionais Especiais, na cidade espanhola de Salamanca = 7 a 10 de junho de 1994 = surge um novo documento DECLARAÇÃO DE SALAMANCA.
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA
Guia das políticas públicas para a educação
Toda criança, independentemente de suas diferenças ou dificuldades individuais, tem direito fundamental à educação e deve ser dada a oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem.
Pela Declaração de Salamanca, é adotado o princípio de educação inclusiva em forma de lei ou de política, matriculando todas as crianças em escolas regulares, a menos que existam fortes razões para agir de outra forma.
O Brasil, apesar de ter sido convidado, não participou dessa Conferência.
Conflitos:
Resistências dos profissionais da educação não formados nas práticas sociais inclusivas os cursos têm formação insuficientes:
Psicologia = Psicologia do Excepcional,
Pedagogia = Educação Especial,
Ausência de doutores em Libras, conforme exigência.
Profissionais altamente qualificados, críticos e cidadãos excluídos que anseiam o retorno ou sua inserção na vida social.
Atuação do Psicólogo deve-se dar com o diálogo com outros setores da sociedade, VISANDO À TRASNFORMAÇÃO SOCIAL.
O professor deve ter a sensibilidade para detectar problemas das crianças, quando em salas de aula.
Nas Leis da Diretrizes Básicas não está clara a obrigatoriedade da matrícula de crianças especiais em escolas particulares.
Em 2010 saiu uma portaria que garante essa obrigação.
A escola matricula a criança e, como ninguém foi formada para atendê-la, ela é excluída.
A criança com necessidades especiais fica quietinha em um canto da classe, ninguém se incomoda, aparentemente ela não se incomoda, até que um dia ela sai da escola.
Para mudar esse quadro, temos que estar juntos, construir nossas formações.
Marilene proença
Cada vez mais o Psicólogo vai se inserindo no interior das escolas, no interior do sistema educacional e vai se aproximando das políticas públicas.
O Psicólogo tem que saber qual é a política pública em seu campo de atuação.
Na educação: melhoria da qualidade (e seus entraves) da educação oferecida às classes mais populares.
Pontos a serem definidos:
Direção ética da democratização das instituições escolares pela garantia da educação para todos.
Ainda há desqualificação do pobre e da pobreza, das suas necessidades
Questionamentos/Desafios:
Romper com modelos e discursos do bom aluno e do bom comportamento,
Lugares que possibilitam, ou não, o desenvolvimento humano,
Trocas de saberes,
Criar mecanismos de enfrentamento da polêmica da diferença,
Criar territórios favoráveis à cooperação, à curiosidade, à indagação,
Etc
Raquel Guzzo
Com o que o Psicólogo contribui na escola?
Para que serve o Psicólogo na escola?
O Psicólogo assume um papel de mediador do processo de desenvolvimento dentro da educação.
Assim, desenvolver o ser humano nos espaços onde esse processo se concretiza. E a escola é um importante espaço.
Precisamos ter uma melhor formação curricular para a Psicologia Escolar.
Precisamos nos aprofundar na formação do Psicólogo.
Não podemos reproduzir uma Psicologia que veio dar sustentação a uma sociedade burguesa.
“Minha sociedade ideal é uma sociedade onde não exista essa distinção entre sistema educacional privado e público, uma sociedade sem classes, onde as pessoas sejam pessoas que se organizem a partir de seus interesses.”
Ângela soligo
Propõe ser a Psicologia uma disciplina do Ensino Médio.
A Psicologia tem um papel na formação dos jovens, portanto, conhecer estes conteúdos é um direito da juventude. Assim, o jovem pode refletir a respeito.
Democratizar o conhecimento.
Nossos conhecimentos são formadores para a juventude, portanto, são um direito da juventude.
Propõe ser a Psicologia uma disciplina do Ensino Médio.
A Psicologia tem um papel na formação dos jovens, portanto, conhecer estes conteúdos é um direito da juventude. Assim, o jovem pode refletir a respeito.
Democratizar o conhecimento.
Nossos conhecimentos são formadores para a juventude, portanto, são um direito da juventude.
Mesa: Psicologia, diversidade sexual e políticas públicas
Contradições no processo transexualizador: reflexões sobre os limites de uma política de saúde
Daniela Murta Amaral
Em 1997, o Conselho Federal de Medicina autorizou a cirurgia de transgenitalização em transexuais.
Para tanto, alguns critérios:
Avaliação de equipe multidisciplinar,
Acompanhamento pela equipe de saúde por, pelo menos, 2 anos,
Após, encaminhamento para cirurgia.
No caso de ser confirmada a indicação da cirurgia:
O usuário será encaminhado para uma lista de espera monitorada pela Secretaria Estadual de Saúde.
O usuário é submetido a um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para que tenha ciência de todos os riscos e benefícios desse procedimento.
Após a realização da cirurgia o usuário deve ser acompanhado por, no máximo, dois anos, PODENDO esse prazo ser estendido.
É necessário considerar a transexualidade para além da questão médica – cirurgia.
A atenção não se restringe, apenas, à cirurgia, mas acompanhamento da adaptação, avaliação = acompanhamento.
Assim,combate à discriminação e à conotação patologizada desse estado.
Hospitais habilitados a realizar a cirurgia de transgenitalização pelo SUS:
Hospital de Clínicas de Porto Alegre = UFRGS,
Hospital Universitário Pedro Ernesto = Uerj,
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP,
Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás.
O atendimento consiste em:
 Anamnese,
 Verificação de uso prévio de hormônios,
 Exame psiquiátrico,
 Atendimento multiprofissional por, no mínimo, 2 
 nos.
Para a realização de cirurgia, são necessárias reflexões realizadas no processo terapêutico.
Ainda existe preconceito associado à essa cirurgia que reforça o caráter de anormalidade. 
Inclusive, pelo diagnóstico: Transtorno de Identidade de Gênero.
O acompanhamento visa:
Aceitação da condição transexual,
Adaptação às modificações corporais,
Elaborações de conflitos infantis,
Controle da ansiedade pela cirurgia,
Controle da ansiedade pós-cirúrgica.
É necessário que o usuário afirme o desejo de troca dos genitais.

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