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Guarda Direito Civil Família 4 Semestre UNIVALI - BC

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Direito Civil - Família 
 GUARDA - artigos 1.583 a 1.590
Professora: 
Alunos:
“É a obrigação legal de prestar assistência material, moral e educacional ao menor, por parte de seu responsável”.
GUARDA
Regularização de um dos elementos do poder familiar que seria a permanência da criança/ adolescente na companhia dos pais; 
 Regularizar a posse de fato do menor;
 Assegurar a assistência material, moral e educacional.
FINALIDADE
Simultaneamente um direito e um dever dos pais. 
NATUREZA JURÍDICA
O Princípio do Melhor Interesse da Criança e do adolescente é o princípio orientador de todas as ações que envolvem a guarda de menores.
PRINCÍPIO
Sempre que houver filhos menores o divórcio ou a dissolução da união estável deverá realizar-se pela via judicial, sendo obrigatoriamente analisada em juízo, ouvindo-se o Ministério Público. 
COMO SE DA À DECISÃO SOBRE A GUARDA
Quando há consenso entre os cônjuges: o acordo precisa ser homologado em Juízo, podendo este recusar-se a homologar caso entenda que a convenção não abrange suficientemente os interesses do filho.
Quando a divergência sobre a guarda dos filhos: a questão será decidida pelo juiz, após o pronunciamento do MP, ouvindo-se sempre que possível a criança ou o adolescente.
Guarda de Fato e de Direito;
Guarda Provisória e Definitiva;
Guarda Peculiar;
Guarda Jurídica e Guarda Material;
Guarda Unilateral (exclusiva);
Guarda Conjunta;
Guarda nidação ou aninhamento;
Guarda Institucional;
Guarda comum, desmembrada e delegada;
Guarda jurídica e física;
Guarda alternada;
Guarda Compartilhada. 
 MODALIDADES DE GUARDA 
Guarda de Fato e de Direito: é aquela estabelecida por decisão própria de uma pessoa que toma a criança a seu cargo, sem qualquer atribuição legal ou judicial, não tendo sobre ela nenhum direito de autoridade. 
Guarda Provisória e Definitiva: também chamada de temporária e surge da necessidade de atribuir a guarda a um dos genitores na pendencia dos processos de separação ou do divórcio. 
 MODALIDADES DE GUARDA
Guarda Peculiar: está prevista no art. 33, §2º ECA e visa suprir uma eventual falta dos pais, permitindo, assim, que o guardião represente o menor em uma determinada e peculiar situação.
 Guarda Jurídica e Guarda Material: a guarda jurídica é exercida à distancia pelo genitor não guardador, enquanto a guarda material prevista no art.33 §1º ECA é realizada pela presença diária do genitor convivente com o menor, encerrando a ideia de posse ou cargo. 
 MODALIDADES DE GUARDA
Guarda conjunta: embora alguns autores determinem que seja o mesmo que guarda compartilhada, tal espécie de guarda prevê que as decisões tomadas em relação a vida do menor, deverão ser tomadas em comum acordo entre seus responsáveis. 
Guarda jurídica e física: a guarda jurídica refere-se as relações de poder familiar como sustento, educação, respeito e honra. A guarda física é aquela em que há ideia de posse ou custódia.
 MODALIDADES DE GUARDA
 Guarda institucional: somente será possível nos casos em que houver eminente situação de risco dos menores, sendo assim, eles deverão permanecer em caráter temporário e excepcional em uma instituição própria para tais situações, ou se possível ser reintegradas no seio familiar (tios, avós, etc).
 MODALIDADES DE GUARDA
Guarda comum, desmembrada e delegada:
 a guarda comum consiste na convivência e comunicação diária entre pais e filhos;
na guarda desmembrada o Estado interfere na guarda que é realizada pelos pais, haja visto que os pais não convivem e há situação de conflito;
na guarda delegada o Estado delega alguém para exercer a guarda do menor, sendo que este guardião não será nenhuma autoridade oficial.
 MODALIDADES DE GUARDA
GUARDA UNILATERAL
GUARDA UNILATERAL
A Guarda unilateral a criança ou adolescente de até 17 anos estará sob a autoridade de apenas um dos genitores, do pai ou da mãe.
A definição de Guarda Unilateral está no § 1º do artigo 1.583 do Código Civil que diz que será unilateral a guarda atribuída a um só dos genitores, ou a alguém que o substitua.
Em outras palavras, apenas um dos genitores irá exercê-la, tomando todas as decisões sozinho quanto à escola, atividades extraclasses, entre tantas outras. Além disso, será ele o responsabilizado civilmente pelos danos causados a terceiros pelo filho menor.
GUARDA UNILATERAL
Apesar de apenas um dos pais exercer a guarda, não significa que o outro não tenha direitos no que refere ao seu filho. Tem direitos sim e deve exercê-los!
Para manter a convivência, que é um direito fundamental da criança, o genitor que não detenha a guarda terá a seu favor a regulamentação de visitas para manter o convívio com o filho.
GUARDA UNILATERAL
O direito de visitas será regulado por um acordo entre os pais ou por determinação judicial, que vai descrever os dias e horários de convívio.
O problema desse tipo de guarda tão comum é que o tempo de convivência com os genitores fica muito desequilibrado. Pois, a criança/adolescente terá seu lar na residência do guardião.
GUARDA UNILATERAL
GUARDA ALTERNADA
GUARDA ALTERNADA
O tempo de convivência do filho é dividido entre os pais, passando a viver alternadamente, de acordo com o que ajustarem os pais ou o que for decidido pelo juiz, na residência de um e de outro. Por exemplo, o filho reside com um dos pais durante o período escolar e com outro durante as férias, notadamente quando as residências forem em cidades diferentes. 
GUARDA ALTERNADA
Alguns denominam essa modalidade de residências alternadas. “Em nível pessoal o interesse da criança é prejudicado porque o constante movimento de um genitor a outro cria uma incerteza capaz de desestruturar mesmo a criança mais maleável”.
GUARDA ALTERNADA
Essa modalidade encontra-se cada vez mais em desuso, tendo em vista ser extremamente perniciosa aos filhos, pois rompe com qualquer estabelecimento de uma adequada e regular rotina;
Esta modalidade opõe-se fortemente ao principio de “continuidade”, que deve ser respeitado quando desejamos o bem estar físico e mental da criança.
GUARDA COMPARTILHADA
GUARDA COMPARTILHADA
Neste modelo, a guarda será exercida por ambos os pais, independente se o ex-casal tenha uma convivência amigável ou não.
O que deve ser levado em conta é o interesse e bem estar do menor. O que a lei exige é que ambos os pais estejam aptos para exercer o poder familiar, que é o poder que implica os deveres de guarda, sustento e educação.
GUARDA COMPARTILHADA
Assim, todas decisões quanto aos interesses dos filhos deverão ser tomadas de forma conjunta. Do mesmo modo, será atribuída a ambos a responsabilização pelos danos causados pelo filho.
Na definição da lei, a Guarda Compartilhada é “responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar”.
GUARDA NIDAÇÃO /ANINHAMENTO
GUARDA NIDAÇÃO OU ANINHAMENTO
Espécie de guarda mais utilizada nos países europeus, tendo por conceito principal a existência de uma espécie de “ninho” na qual conviviam os ex cônjuges que será onde os menores residirão até que se decida com quem irão ficar. 
GUARDA NIDAÇÃO /ANINHAMENTO
É a mais rara dentre as modalidades de guarda reconhecidas pelo ordenamento jurídico brasileiro. Trata de arranjos nos quais as crianças permanecem sempre morando na mesma residência, de forma fixa, com as mesmas rotinas, sendo os genitores que, por períodos alternados e estabelecidos, deslocam-se, revezando-se para atender e conviver com os filhos por certo período; 
CONCLUSÃO:
É isso pessoal, esperamos ter conseguido explicar as diferenças entre os tipos de guardas, e chegou o momento mais esperado... 
Questões
Ano: 2017 Banca: CONSULPLAN Órgão: TJ-MG Prova: CONSULPLAN - 2017 - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registros – Remoção
Em decorrência
da evolução histórica nas relações familiares, o pátrio poder perdeu força e foi substituído pelo poder familiar que constitui um conjunto de direitos e deveres exercidos igualmente pelos pais. Dentre os efeitos do poder familiar, está o da guarda dos filhos menores ou maiores incapazes. Com relação à guarda dos filhos, está correto afirmar: 
( )A guarda unilateral é atribuída somente à mãe ou quem a substitua e pode ser requerida ou determinada pelo juiz. 
( ) A guarda alternada consiste naquela em que há revezamento dos genitores, por períodos determinados e equânimes, na guarda exclusiva da prole e está expressamente previsto em nosso ordenamento jurídico. 
( ) A guarda compartilhada caracteriza-se pela responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, sobre os filhos menores ou incapazes. 
LETRA C Redação do art. 1.583, § 1º, segunda parte, e do art. 1.590, ambos do CC.
Questões
Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: TJ-RJ Prova: VUNESP - 2014 - TJ-RJ - Juiz Substituto
Mãe que possui a guarda unilateral de dois filhos, menores de 12 (doze) anos, oriundos de casamento anterior, contrai nova união. Tal fato
( ) permite que seja alterada a guarda para sua forma compartilhada, a fim de que seja atendido o princípio do melhor interesse.
( ) não repercute no direito de a mãe ter os filhos do leito anterior em sua companhia, salvo quando houver comprometimento da sadia formação e do integral desenvolvimento da personalidade destes.
( ) permite ao pai das crianças pleitear a guarda unilateral dos filhos, já que não é aconselhável a permanência com a mãe.
( ) poderá ser considerado para fins de modificação da guarda para os avós ou para pessoas com as quais a criança ou o adolescente mantenha vínculo afetivo, atendendo ao seu melhor interesse.
LETRA B Art. 1588, CC - O pai ou a mãe que contrair novas núpcias não perde o direito de ter consigo os filhos, que só lhe poderão ser retirados por mandado judicial, provado que não são tratados convenientemente.
Questões
Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: DPE-RR Prova: CESPE - 2013 - DPE-RR - Defensor Público
No que se refere à guarda e ao direito de convivência entre familiares, assinale a opção correta:
 
( ) A guarda compartilhada não impede a fixação de alimentos em favor do filho.
( ) De acordo com a jurisprudência do STJ, a fixação da guarda compartilhada pressupõe, necessariamente, o consenso entre os pais.
( ) A guarda compartilhada está vinculada à repartição de tempo de permanência dos pais separados para com seus filhos comuns, conferindo-se de forma exclusiva o poder parental por períodos, geralmente de forma equânime, entre as casas dos genitores. 
LETRA A - Guarda compartilhada  é a situação em que pai e mãe dividem as atribuições relacionadas com o filho, que irá conviver com ambos.

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