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FARMACOLOGIA ODONTOLÓGICA

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FARMACOLOGIA ODONTOLÓGICA
Introdução à propedêutica odontológica i
Prof. Paulo góes filho
Habilitação para prescrever do cirurgião dentista
Lei 5.081/1966
art. 6, item II: "Compete ao cirurgião-dentista prescrever e aplicar as especialidades farmacêuticas de uso Interno e externo, indicadas em Odontologia“
art. 6, item VIII, acrescenta: "compete ao Cirurgião-Dentista prescrever e aplicar medicação de urgência no caso de acidentes graves que comprometam a vida e a saúde do paciente". 
Ou seja...
Habilitação para prescrever do cirurgião dentista
...o cirurgião-dentista pode e deve PRESCREVER QUALQUER CLASSE DE MEDICAMENTOS QUE TENHA INDICAÇÃO COMPROVADA EM ODONTOLOGIA, incluindo os medicamentos de uso controlado.
Etapas da prescrição (OMS)
1ª etapa: Anamnese, exame físico e DIAGNÓSTICO CORRETO
2ª etapa: DEFINIR os objetivos terapêuticos
3ª etapa: SELECIONAR O TRATAMENTO que considerar mais eficaz e seguro para aquele paciente. 
4ª etapa: ATO DA PRESCRIÇÃO. Forma COMPREENSÍVEL E DETALHADA na prescrição para facilitar dispensação do medicamento e uso pelo paciente. 
5ª etapa: INFORMAR O PACIENTE. 
6ª etapa: RETORNO E MONITORAMENTO DA TERAPEUTICA.
Medicamentos de uso mais comum em odontologia
Antissépticos
Analgésicos
Antinflamatórios (esteróides e não esteroides - AINES) 
Antibióticos
antissépticos
DIGLUCONATO DE CLOREXIDINA / CLOREXIDINA 
Amplo espectro (bactérias gram positivas, gram negativas, fungos e leveduras).
Bacteriostático em baixas concentrações e bactericida em altas concentrações.
Concentrações variando entre 0,12 a 2%, conforme a indicação.
antissépticos
DIGLUCONATO DE CLOREXIDINA:
BOCHECHOS / COLUTÓRIOS: 0,12%
TERAPIA ANTIFÚNGICA ORAL: 0,2%
antissépticos
DIGLUCONATO DE CLOREXIDINA
SPRAY 0,5% (10mg/mL)
SPRAY 1%
SOLUÇÃO 2% (Endodontia, desinfecção facial e de algumas superfícies)
SABONETE LIQUIDO 5%
antissépticos
DIGLUCONATO DE CLOREXIDINA:
Uso frequente: alteração de paladar (metalizado)
Pigmentação/manchamento dental.
Aumento de tártaro.
Sabor amargo. NÃO LAVE A BOCA com água imediatamente após o uso de clorexidina, pois isso irá aumentar a amargura.
Baixo risco alergênico.
antissépticos
FLUORETOS
Mecanismo de ação DES/RE
Fluoreto de sódio
Antissépticos
FLUORETOS
Bochechos fluoreto de sódio a 0,05% (aprox. 225/230 ppm)
Uso em paralelo aos dentifrícios a 1000ppm.
antissépticos
FLUORETOS
MECANISMO DE AÇÃO: DES-RE
Antissépticos
CLORETO DE CETILPERIDÍNIO 0,05%
Composto da amônia quaternária
Bactericida para uma ampla variedade de bactérias Gram-positivas e Gram-negativas em baixas concentrações
Menor eficácia que clorexidina, contudo sem seus efeitos colaterais.
Analgésicos não-opióides
DERIVADOS DO ÁCIDO SALICÍLICO
DERIVADO DO PARA-AMINOFENOL
DERIVADO DA PIRAZOLONA
ANALGÉSICOS NÃO OPIÓIDES
Prescrição para dor já instalada antes do diagnóstico clínico e conduta terapêutica
Expectativa e ou presença de dor leve a moderada
Resposta inflamatória de pequena intensidade
ANALGÉSICOS NÃO OPIÓIDES	
INIBIÇÃO INESPECÍFICA DE COX (1 E 2)
ANALGÉSICAS, ANTINFLAMATÓRIAS, ANTITÉRMICAS E ANTITROMBÓTICAS
SALICILATOS
ÁCIDO ACETILSALICÍLICO
ANALGÉSICO, ANTIPIRÉTICO E ANTIINFLAMATÓRIO 
AÇÃO: INIBIÇÃO DA SÍNTESE DAS PROSTAGLANDINAS 
ABSORÇÃO RÁPIDA TGI
ATÉ A DÉCADA DE 70, ERA O MEDICAMENTO DE MAIOR EFICÁCIA
SALICILATOS
POSOLOGIA: 500mg de 06 em 06 horas
EFEITOS COLATERAIS: DESCONFORTO GÁSTRICO E INIBIÇÃO DA ATIVIDADE PLAQUETÁRIA
Acetaminofeno 
PARACETAMOL
ANALGÉSICO E ANTIPIRÉTICO 
MAIS ATIVO NA CICLOXIGENASE DO SNC 
ABSORVIDO NO INTESTINO DELGADO 
MEIA VIDA 2HA 4H 
BIOTRANSFORMAÇÃO NO FÍGADO 
LIGAÇÃO COM PROTEÍNAS PLASMÁTICAS <40%
EXCREÇÃO PELOS RINS
acetaminofeno
POTÊNCIA SEMELHANTE A ASPIRINA COMO ANALGÉSICO E ANTIPIRÉTICO
NÃO É CLASSIFICADO COMO ANTIINFLAMATÓRIO 
NÃO INIBE AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA
acetaminofeno
Doses: 500 mg Intervalos: 4/4 hs 
Dose Máxima: 4 g diários. 
Dose hepatotóxica: 10 – 15 g / Dose Letal: 20 – 25 g 
Crianças: 10 mg/Kg (40-480 mg/dia)
acetaminofeno
Não exceder 5 tomadas/dia 
Superdosagem: Dano Hepático Grave, necrose tubular renal, coma hipoglicêmico 
O RISCO DE SUPERDOSAGEM É MAIOR SE ADMINISTRADO COM ÁLCOOL
Derivados pirazolonicos
DIPIRONA
Analgésico e antipirético
Mecanismo de ação central e periférico combinados.
Níveis plasmáticos são obtidos rapidamente dentro de poucas horas 
Biodisponibilidade de 90%
Derivados pirazolonicos
Ligação às proteínas plasmáticas 58%
Duração de efeito aproximadamente 4 a 6 horas, independentemente da via usada
Biotransformação hepática
Excreção renal.
Derivados pirazolonicos
Apresentação em formas injetáveis 
Apresentação: comprimidos, supositório, injetável 
Dose: 500 mg/comp.; 500 mg/ml, 1g/comprimido
Dose máx.: 4g/dia
Derivados pirazolonicos
Hipersensibilidade 
Agranulocitose
Derivados pirazolonicos
AGRANULOCITOSE (ou GRANULOCITOPENIA): contagem de granulócitos inferior a 1500/mm3, podendo manifestar-se por febre, calafrios, dor de cabeça, ulcerações na garganta, no trato gastrointestinal  e outras mucosas.
Durável por pelo menos 1 semana. 
Embora seja muito rara, pode ser severa com risco de morte, podendo ser fatal. 
Não depende da dose.
Pode ocorrer em qualquer momento durante o tratamento.
AINES (Antinflamatórios não-esteroides)
Reduz a síntese dos mediadores da inflamação
Reduz mediadores químicos do sistema da calicreína 
Inibe a aderência dos granulócitos 
Estabiliza lisossomas 
Inibe a migração de leucócitos polimorfonucleares e macrófagos para os sítios onde há inflamação.
AINES
AÇÃO ANTITÉRMICA/ANTIPIRÉTICA
Reduz a temperatura corporal elevada 
Bloqueia a produção de PG induzida pelos pirogênios 
Bloqueia a resposta no SNC à interleucina-1
Aines – EFEITOS DESEJADOS
Diminuem a resposta inflamatória;	
Reduzem a dor de causa inflamatória e
Baixam a febre.
Alguns AINES, também tem efeito antiagregante plaquetário, útil para prevenir tromboses.
Algumas pesquisas revelam possíveis efeitos preventivos em relação à Mal de Alzheimer, em particular o ibuprofeno reduziu a ocorrência da doença em 40% em pessoas que tomaram ibuprofeno por mais de 5 anos
AINES – EFEITOS INDESEJADOS
A maioria é devida à inibição da COX-1. 
ESTOMAGO: as prostaglandinas levam à produção de MUCO que protege as células da mucosa dos efeitos corrosivos do ácido gástrico.
Dispepsia
Diarreia ou constipação
Em administração prolongada, risco de ulcera gástrica e hemorragia gastrointestinal
Náuseas e vómitos
Alergias como urticária na pele, eritemas e até raros casos de choque.
AINES – EFEITOS INDESEJADOS
Insuficiencia renal reversível com a cessação da medicação
Nefropatia associada ao uso de analgésicos e antinflamatórios: por vezes irreversível, decorre do uso contínuo de aspirina, paracetamol, indometacina, ibuprofeno e diclofenaco. O consumo crônico (por mais de três anos) de AINEs pode levar a formas irreversíveis de nefrotoxicidade
Sindrome de Reye: emergência rara causada principalmente pela AAS em crianças.
Overdose de aspirina causa salicismo com acidose metabolica.
AINEs
O aumento da dose não leva a um aumento do efeito terapêutico.
aines
O AUMENTO DA DOSE NÃO LEVA A UM AUMENTO DO EFEITO TERAPÊUTICO.
aines
O AUMENTO DA DOSE NÃO LEVA A UM AUMENTO DO EFEITO TERAPÊUTICO.
aines
Os anti-inflamatórios não esteroidiais compõem um grupo heterogêneo de compostos
Indicado no CONTROLE DOS PROCESSOS INFLAMATÓRIOS e nas DORES AGUDAS DE MODERADA A SEVERA INTENSIDADE
EFEITOS COLATERAIS AINES
Efeitos leves
Dispepsia e Erosões gastrointestinais (estômago > bulbo duodenal).
Efeitos moderados
Anemia ferropriva e Úlceras gastrointestinais (estômago e intestino).
Efeitos graves
Sangramento gastrointestinal severo (estômago > bulbo duodenal > esôfago > intestino grosso e delgado), Perfuração aguda (bulbo duodenal > cólon) e Obstrução gástrica.
TIPOS
DERIVADOS DO AC. SALICILICO
Derivados do ác. acético
Diclofenaco sódico 50mg – 08 em 08h
Diclofenaco potássico 50mg – 08 em 08h
Pico plasmático: 20 a
60min após ingestão
diclofenacos
 ACENTUADAS PROPRIEDADES ANALGÉSICA, ANTIINFLAMATÓRIA E ANTIPIRÉTICA.
CERCA DE 60% DA DOSE ABSORVIDA É EXCRETADA NA URINA, 1% EXCRETADO INALTERADO E RESTANTE NAS FEZES
 SER ADMINISTRADO DURANTE A GRAVIDEZ QUANDO HOUVER INDICAÇÃO FORMAL E SOMENTE UTILIZANDO-SE A MENOR POSOLOGIA EFICAZ  
Derivados do ácido acético
INDOMETACINA 
25 / 50MG
CONTRAINDICADO PARA GESTANTES E LACTANTES
INDICADO NA REDUÇÃO DE EDEMA PÓS-CIRURGICO
DERIVADOS DO ÁC. PROPIONICO
IBUPROFENO, CETOPROFENO
ABSORVIDO DO TRATO GASTRINTESTINAL 
PICO DE CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA OCORRE CERCA DE 1-2 HORAS APÓS A INGESTÃO. 
DERIVADOS DO ÁC. PROPIONICO
AMPLAMENTE LIGADO ÀS PROTEÍNAS PLASMÁTICAS 
MEIA-VIDA DE APROXIMADAMENTE 2 HORAS
RAPIDAMENTE EXCRETADO NA URINA PRINCIPALMENTE COMO METABÓLITO E SEUS CONJUGADOS.
DERIVADOS DO ÁC. FENAMICO
ÁC. MEFENAMICO (PONSTAN)
500mg – 4/4h
Ac. mefenamico
ABSORVIDO PELO TGI
PICOS PLASMÁTICOS MÁXIMOS DE 1 A 4 HORAS
MEIA VIDA DE 2 HORAS
Ac. mefenamico
METABOLIZAÇÃO HEPÁTICA
POSSIBILIDADE DE SENSIBILIDADE CRUZADA COM ÁCIDO ACETILSALICÍLICO OU AINES
NÃO DEVE SER ADMINISTRADO A PACIENTES QUE APRESENTAM SINTOMAS DE BRONCOESPASMO, RINITE ALÉRGICA OU URTICÁRIA.
Ac. mefenamico
CONTRAINDICADO EM PACIENTES 
COM INSUFICIÊNCIAS RENAL / HEPÁTICA / CARDÍACA GRAVES. 
MENORES DE 14 ANOS.
Derivados do oxicam (meloxicam)
BEM ABSORVIDO PELO TRATO GASTRINTESTINAL, 
ALTA BIODISPONIBILIDADE (90% APÓS ADMINISTRAÇÃO ORAL)
PICO PLASMÁTICO 5 A 6 HORAS APÓS A ADMINISTRAÇÃO
meloxicam
TEMPO MÉDIO PARA O INICIO DA AÇÃO É DE 80 A 90 MINUTOS APÓS A INGESTÃO
nimesulida
NIMESULIDA 100MG
ATIVIDADE ANTI-INFLAMATÓRIA MAIS POTENTE DO QUE O ÁCIDO ACETILSALICÍLICO, A FENILBUTAZONA E A INDOMETACINA
ATIVIDADE ANTIPIRÉTICA TÃO EFICAZ QUANTO A DO DICLOFENACO E DA DIPIRONA E POTENCIALMENTE SUPERIOR À DO ACETAMINOFENO
INIBE PREFERENCIALMENTE A ENZIMA COX-2 (INFLAMAÇÃO) COM MÍNIMA ATIVIDADE SOBRE A COX-1 (MUCOSA GÁSTRICA)
nimesulida
METABOLIZADA NO FÍGADO E O SEU METABÓLITO PRINCIPAL, A HIDROXINIMESULIDA, TAMBÉM É FARMACOLOGICAMENTE ATIVO
Nimesulida
TEMPO MÉDIO ESTIMADO PARA INÍCIO DA AÇÃO TERAPÊUTICA APÓS :
15 MINUTOS PARA ALÍVIO DA DOR
PARA A FEBRE ACONTECE CERCA DE 1 A 2 HORAS APÓS 
DURA APROXIMADAMENTE 6 HORAS
celecoxibe
INIBIDOR ESPECÍFICO DA COX-2
celecoxibe
BEM ABSORVIDO NO TGI
PICO PLASMÁTICO APÓS APROXIMADAMENTE 2-3 HORAS. 
BIODISPONIBILIDADE ORAL DAS CÁPSULAS É DE CERCA DE 99% 
celecoxibe
METABOLISMO HEPÁTICO
EXCREÇÃO ATRAVÉS DA BILE
celecoxibe
NÃO DEVE SER ADMINISTRADO A PACIENTES 
COM DOENÇAS HEPÁTICAS 
COM INSUFICIÊNCIA RENAL GRAVE
EM DOR PRÉ-OPERATÓRIA, PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO.
Antinflamatórios hormonais/esteróides
DEXAMETASONA
4MG 
INÍCIO RÁPIDO DE AÇÃO
EFEITO MÁXIMO É ATINGIDO EM 1 A 2 HORAS. 
METABOLIZAÇÃO PRIMARIAMENTE HEPÁTICA E PARCIALMENTE PULMONAR. 
DURAÇÃO DA AÇÃO É DE 2 A 3 DIAS.
É EXCRETADA NO LEITE MATERNO
ELIMINADO POR EXCREÇÃO RENAL COMO METABÓLITOS INATIVOS. 
CONTRAINDICAÇÕES:
INFECÇÕES FÚNGICAS SISTÊMICAS, 
HIPERSENSIBILIDADE A SULFITOS OU A QUALQUER OUTRO COMPONENTE DO MEDICAMENTO 
ADMINISTRAÇÃO DE VACINAS DE VÍRUS VIVO
LACTANTES
antimicrobianos
antimicrobianos
Fármacos que têm a capacidade de inibir o crescimento de microorganismos, indicadas, portanto, apenas para o tratamento de infecções microbianas sensíveis.
antimicrobianos
AÇÃO ESPECÍFICA X AÇÃO EMPÍRICA
antimicrobianos
Trata-se realmente de uma infecção?
É uma infecção comunitária ou hospitalar?
Qual o foco?
Qual a faixa etária do paciente?
Quais as condições predisponentes?
Qual a gravidade da infecção?
Como estão as funções hepática e renal?
Em paciente do sexo feminino, verificar gravidez.
antimicrobianos
AÇÃO BIOLÓGICA
BACTERICIDAS: PENICILINAS, CEFALOSPORINAS, AMONIGLICOSÍDEOS (GENTAMICINA). 
BACTERIOSTÁTICOS: CLORANFENICOL, ERITROMICINA. 
ESPECTRO DE AÇÃO 
PEQUENO ESPECTRO: GRAM POSITIVOS: PENICILINAS NATURAIS, PENICILINAS BIOSSINTÉTICAS E SEMISSINTÉTICAS.
AMPLO ESPECTRO: CEFALOSPORINAS, CLORANFENICOL, TETRACICLINA.
antimicrobianos
MECANISMO DE AÇÃO 
ANTIBIÓTICOS QUE ATUAM NA SÍNTESE DA PAREDE CELULAR
ANTIBIÓTICOS QUE ATUAM IMPEDINDO A PERMEABILIDADE DA MEMBRANA CITOPLASMÁTICA; NÃO SÃO DE USO NA ODONTOLOGIA.
ANTIMICROBIANO
Antibióticos que atuam impedindo a elaboração e síntese de proteínas
Dificultando a tradução da informação genética (bacteriostático)
Induzindo à formação de proteínas defeituosas (bactericida)
ANTIMICROBIANOS
Antibióticos que atuam na síntese de ácido nucleico; Esses podem atuar
Na síntese de DNA, interferindo na replicação da informação genética, 
Na síntese de RNA, impedindo a transcrição da informação genética por bloqueio da enzima RNA - Polimerase.
O efeito é bactericida EM AMBOS
Antimicrobianos
Característica principal do ATB ideal: TOXICIDADE SELETIVA
Bactericida x Bacteriostático 
Antibioticoterapia não promove a erradicação da infecção, mas a redução no número de microrganismos 
Tratamento com bacteriostáticos pode levar mais tempo 
Em casos específicos, a antibioticoterapia visa eliminar todos os patógenos 
Variáveis que influenciam o tratamento antimicrobiano 
Diagnóstico e escolha do antibiótico 
Concentração do antibiótico no local de infecção 
Idade, tipo e extensão da infecção 
Fatores do hospedeiro 
Diagnóstico e escolha do atb
Sucesso terapeutico
Concentração do antibiótico nos sítios de infecção
A) Via e horário de administração 
1h antes ou 2 horas depois 
ATB V.O.
PRESENÇA DE
ALIMENTOS
MENOR ABSORÇÃO
Concentração do antibiótico nos sítios de infecção
B) Dose/Intervalo/Duração da terapia 
Concentrações inadequadas de Antibiótico 
RESISTENCIA 
BACTERIANA
DURAÇÃO INADEQUADA DA TERAPIA COM ATB
RECORRÊNCIA
DA INFECÇÃO
Concentração do antibiótico nos sítios de infecção
C) Distribuição do antibiótico no organismo 
ATBs diferem na sua capacidade de penetrar em certos compartimentos do corpo 
D) Metabolismo e excreção dos antibióticos 
Antibiótico no local da infecção x Velocidade de inativação da droga 
Idade / tipo / extensão da infecção
Infecções antigas
Crescimento lento
ATBs menos eficazes
Qto maior a extensão
Maior numero de bactérias
ATBs menos eficazes
associação de atb
A associação de dois ou mais antimicrobianos a fim de se obter ação sinérgica entre os mesmos (ampliar o espectro de ação ou proteção de pct imunodeprimido)
associação de atb
As drogas a serem associadas devem ter, preferencialmente, as seguintes características: 
ação bactericida
mecanismos de ação diferentes 
espectro específico 
menor custo
Idade / tipo / extensão da infecção
TRATAMENTO CIRÚRGICO / DRENAGEM DE ABCESSOS!!!
Drenagem de abscessos!!!
E agora, antes do recreio...
Duração do tratamento 
Remoção da causa primária da infecção (raspagem, drenagem, exodontia, etc) 
Uso do antimicrobiano até 48 h após a remissão dos sinais e sintomas: 5 – 7 dias 
Infecções mais graves ou imunodepressão: maior período e ajuste da dose 
ANTIMICROBIANOS
Tratamento das infecções dentais agudas e/ou crônicas;
Profilática em pacientes de risco para desenvolvimento de endocardite bacteriana;
Profilática para pacientes com algum grau de comprometimento do sistema imunitário e de defesas.
ANTIMICROBIANOS BETALACTAMICOS
O GRUPO MAIS USADO DOS ATB
PENICILINAS E CEFALOSPORINAS
BACTERICIDAS
AMPLO ESPECTRO
AGE INIBINDO A SINTESE DA PAREDE CELULAR
penicilinas
NATURAIS: vários tipos. Apenas a PENICILINA G tem eficácia terapêutica
BENZETACIL
Destruídas no estomago
penicilinas
BIOSSINTÉTICAS.
Penicilina V. 
Via oral, não é resistente à penicilinase e seu espectro de ação é idêntico ao da penicilina g, porém de potência muito inferior a esta.
BIOSSINTETICAS
Desse grupo um dos antibióticos mais utilizados nos casos de abscesso dento-alveolar agudo é o Pen-ve-oral.
Administração e posologia: crianças com menos de 12 anos, recomenda-se a utilização de 25.000 a 90.000
unidades/kg/dia, divididas em 3 a 6 administrações. Para adulto e crianças acima de 12 anos, um comprimido de 6/6 horas durante 10 dias.
SEMISSINTÉTICAS
Resistentes ao pH do estômago
podem ser de pequeno e de largo espectro. 
Os de pequeno espectro são resistentes à penicilinase, 
largo espectro somente as metampicilinas são resistentes às penicilinases (nome comercial: Pravacilin).
SEMISSINTÉTICAS
oxacilinas, dicloxacilinas, ampicilinas, hetacilinas, metampicilinas, amoxicilinas e epicilina.
Nomes comerciais: Ampicil (cáp./compr./inj./susp.), Ampicilina (cáp.), Amplacilina (cáp./inj./susp./compr.), Binopen (inj.), Binotal (cáp./xarope/inj.), Cilipen (cáp./inj.), Amoxicilina majer (cáp./ susp.), Amoxil (cáp./xarope), Larocin (cáp./susp.), etc.
AMPICILINA e AMOXICILINA: mais utilizados em abscessos dento-alveolares agudos. 
A amoxicilina é melhor absorvida que a ampicilina, dando níveis sangüíneos e concentrações tissulares mais altos, permitindo a administração com intervalos maiores.
AMPICILINA
Posologia: adulto - 250-500 mg a cada 6 horas (durante 10 dias).
Criança - 25-50 mg/kg/dia em doses iguais a cada 6 a 8 horas.
Apresentação: Inj., susp., compr. e cáp.(caixas contendo 12 cápsulas de 250 ou 500 mg de ampicilina).
AMOXIL
Posologia: adulto - 500 a 1000 mg, 3 vezes ao dia (de 8/8 horas).
Crianças - 125 a 250 mg, 3 vezes ao dia (de 8/8 horas)
Apresentação: suspensão, cápsulas (caixa com 15 cáps. de 500 mg).
CLINDAMICINA
Raramente é utilizada devido a sua menor eficácia como agente antimicrobiano e a sua menor absorção por via oral. 
O uso terapêutico da clindamicina é recomendado como antibiótico alternativo (depois da amoxicilina). 
A clindamicina é indicada para osteíte purulenta ou outras infecções ósseas causadas por microorganismos anaeróbicos, servem também para infecções que não podem ser erradicadas pela penicilina ou antibióticos macrolídeos como a eritromicina.
Os efeitos adversos deste antibiótico consistem principalmente no distúrbio gastrintestinal que pode manifestar na forma de diarréia grave e colite pseudomembranosa 
clindamicina
POSOLOGIA:
300mg / 06 em 06h / 07 dias
CLINDAMICINA
ATB de segunda escolha em odontologia!!!
METRONIDAZOL
O metranidazol tornou-se a droga de escolha para uma variedade de infecções por protozoários. 
embora tenha aplicação no tratamento das periodontias.
grande eficácia em relação as bactérias anaeróbicas, não devendo ser utilizadas isoladamente, pois só seria eficaz em infecções exclusivamente anaeróbicas
Metronidazol
Os efeitos adversos mais comuns consistem em náuseas, vômito, anorexia, língua saburrosa, estomatite e neutropenia que desaparece na interrupção do uso do fármaco.
A sua interação com o álcool é tão severa que o seu uso deve ser proibido quando se está tomando metranidazol, a prudência recomenda a contra indicação da droga nas primeiras 12 semanas gestacionais e quando se pode usar drogas mais seguras e que são igualmente eficaz.
Metronidazol
Interage bem com AMOXICILINA para infecções periodontais e/ou abscessos agudos com grande extensão

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