Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
FARMACOLOGIA ODONTOLÓGICA Introdução à propedêutica odontológica i Prof. Paulo góes filho Habilitação para prescrever do cirurgião dentista Lei 5.081/1966 art. 6, item II: "Compete ao cirurgião-dentista prescrever e aplicar as especialidades farmacêuticas de uso Interno e externo, indicadas em Odontologia“ art. 6, item VIII, acrescenta: "compete ao Cirurgião-Dentista prescrever e aplicar medicação de urgência no caso de acidentes graves que comprometam a vida e a saúde do paciente". Ou seja... Habilitação para prescrever do cirurgião dentista ...o cirurgião-dentista pode e deve PRESCREVER QUALQUER CLASSE DE MEDICAMENTOS QUE TENHA INDICAÇÃO COMPROVADA EM ODONTOLOGIA, incluindo os medicamentos de uso controlado. Etapas da prescrição (OMS) 1ª etapa: Anamnese, exame físico e DIAGNÓSTICO CORRETO 2ª etapa: DEFINIR os objetivos terapêuticos 3ª etapa: SELECIONAR O TRATAMENTO que considerar mais eficaz e seguro para aquele paciente. 4ª etapa: ATO DA PRESCRIÇÃO. Forma COMPREENSÍVEL E DETALHADA na prescrição para facilitar dispensação do medicamento e uso pelo paciente. 5ª etapa: INFORMAR O PACIENTE. 6ª etapa: RETORNO E MONITORAMENTO DA TERAPEUTICA. Medicamentos de uso mais comum em odontologia Antissépticos Analgésicos Antinflamatórios (esteróides e não esteroides - AINES) Antibióticos antissépticos DIGLUCONATO DE CLOREXIDINA / CLOREXIDINA Amplo espectro (bactérias gram positivas, gram negativas, fungos e leveduras). Bacteriostático em baixas concentrações e bactericida em altas concentrações. Concentrações variando entre 0,12 a 2%, conforme a indicação. antissépticos DIGLUCONATO DE CLOREXIDINA: BOCHECHOS / COLUTÓRIOS: 0,12% TERAPIA ANTIFÚNGICA ORAL: 0,2% antissépticos DIGLUCONATO DE CLOREXIDINA SPRAY 0,5% (10mg/mL) SPRAY 1% SOLUÇÃO 2% (Endodontia, desinfecção facial e de algumas superfícies) SABONETE LIQUIDO 5% antissépticos DIGLUCONATO DE CLOREXIDINA: Uso frequente: alteração de paladar (metalizado) Pigmentação/manchamento dental. Aumento de tártaro. Sabor amargo. NÃO LAVE A BOCA com água imediatamente após o uso de clorexidina, pois isso irá aumentar a amargura. Baixo risco alergênico. antissépticos FLUORETOS Mecanismo de ação DES/RE Fluoreto de sódio Antissépticos FLUORETOS Bochechos fluoreto de sódio a 0,05% (aprox. 225/230 ppm) Uso em paralelo aos dentifrícios a 1000ppm. antissépticos FLUORETOS MECANISMO DE AÇÃO: DES-RE Antissépticos CLORETO DE CETILPERIDÍNIO 0,05% Composto da amônia quaternária Bactericida para uma ampla variedade de bactérias Gram-positivas e Gram-negativas em baixas concentrações Menor eficácia que clorexidina, contudo sem seus efeitos colaterais. Analgésicos não-opióides DERIVADOS DO ÁCIDO SALICÍLICO DERIVADO DO PARA-AMINOFENOL DERIVADO DA PIRAZOLONA ANALGÉSICOS NÃO OPIÓIDES Prescrição para dor já instalada antes do diagnóstico clínico e conduta terapêutica Expectativa e ou presença de dor leve a moderada Resposta inflamatória de pequena intensidade ANALGÉSICOS NÃO OPIÓIDES INIBIÇÃO INESPECÍFICA DE COX (1 E 2) ANALGÉSICAS, ANTINFLAMATÓRIAS, ANTITÉRMICAS E ANTITROMBÓTICAS SALICILATOS ÁCIDO ACETILSALICÍLICO ANALGÉSICO, ANTIPIRÉTICO E ANTIINFLAMATÓRIO AÇÃO: INIBIÇÃO DA SÍNTESE DAS PROSTAGLANDINAS ABSORÇÃO RÁPIDA TGI ATÉ A DÉCADA DE 70, ERA O MEDICAMENTO DE MAIOR EFICÁCIA SALICILATOS POSOLOGIA: 500mg de 06 em 06 horas EFEITOS COLATERAIS: DESCONFORTO GÁSTRICO E INIBIÇÃO DA ATIVIDADE PLAQUETÁRIA Acetaminofeno PARACETAMOL ANALGÉSICO E ANTIPIRÉTICO MAIS ATIVO NA CICLOXIGENASE DO SNC ABSORVIDO NO INTESTINO DELGADO MEIA VIDA 2HA 4H BIOTRANSFORMAÇÃO NO FÍGADO LIGAÇÃO COM PROTEÍNAS PLASMÁTICAS <40% EXCREÇÃO PELOS RINS acetaminofeno POTÊNCIA SEMELHANTE A ASPIRINA COMO ANALGÉSICO E ANTIPIRÉTICO NÃO É CLASSIFICADO COMO ANTIINFLAMATÓRIO NÃO INIBE AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA acetaminofeno Doses: 500 mg Intervalos: 4/4 hs Dose Máxima: 4 g diários. Dose hepatotóxica: 10 – 15 g / Dose Letal: 20 – 25 g Crianças: 10 mg/Kg (40-480 mg/dia) acetaminofeno Não exceder 5 tomadas/dia Superdosagem: Dano Hepático Grave, necrose tubular renal, coma hipoglicêmico O RISCO DE SUPERDOSAGEM É MAIOR SE ADMINISTRADO COM ÁLCOOL Derivados pirazolonicos DIPIRONA Analgésico e antipirético Mecanismo de ação central e periférico combinados. Níveis plasmáticos são obtidos rapidamente dentro de poucas horas Biodisponibilidade de 90% Derivados pirazolonicos Ligação às proteínas plasmáticas 58% Duração de efeito aproximadamente 4 a 6 horas, independentemente da via usada Biotransformação hepática Excreção renal. Derivados pirazolonicos Apresentação em formas injetáveis Apresentação: comprimidos, supositório, injetável Dose: 500 mg/comp.; 500 mg/ml, 1g/comprimido Dose máx.: 4g/dia Derivados pirazolonicos Hipersensibilidade Agranulocitose Derivados pirazolonicos AGRANULOCITOSE (ou GRANULOCITOPENIA): contagem de granulócitos inferior a 1500/mm3, podendo manifestar-se por febre, calafrios, dor de cabeça, ulcerações na garganta, no trato gastrointestinal e outras mucosas. Durável por pelo menos 1 semana. Embora seja muito rara, pode ser severa com risco de morte, podendo ser fatal. Não depende da dose. Pode ocorrer em qualquer momento durante o tratamento. AINES (Antinflamatórios não-esteroides) Reduz a síntese dos mediadores da inflamação Reduz mediadores químicos do sistema da calicreína Inibe a aderência dos granulócitos Estabiliza lisossomas Inibe a migração de leucócitos polimorfonucleares e macrófagos para os sítios onde há inflamação. AINES AÇÃO ANTITÉRMICA/ANTIPIRÉTICA Reduz a temperatura corporal elevada Bloqueia a produção de PG induzida pelos pirogênios Bloqueia a resposta no SNC à interleucina-1 Aines – EFEITOS DESEJADOS Diminuem a resposta inflamatória; Reduzem a dor de causa inflamatória e Baixam a febre. Alguns AINES, também tem efeito antiagregante plaquetário, útil para prevenir tromboses. Algumas pesquisas revelam possíveis efeitos preventivos em relação à Mal de Alzheimer, em particular o ibuprofeno reduziu a ocorrência da doença em 40% em pessoas que tomaram ibuprofeno por mais de 5 anos AINES – EFEITOS INDESEJADOS A maioria é devida à inibição da COX-1. ESTOMAGO: as prostaglandinas levam à produção de MUCO que protege as células da mucosa dos efeitos corrosivos do ácido gástrico. Dispepsia Diarreia ou constipação Em administração prolongada, risco de ulcera gástrica e hemorragia gastrointestinal Náuseas e vómitos Alergias como urticária na pele, eritemas e até raros casos de choque. AINES – EFEITOS INDESEJADOS Insuficiencia renal reversível com a cessação da medicação Nefropatia associada ao uso de analgésicos e antinflamatórios: por vezes irreversível, decorre do uso contínuo de aspirina, paracetamol, indometacina, ibuprofeno e diclofenaco. O consumo crônico (por mais de três anos) de AINEs pode levar a formas irreversíveis de nefrotoxicidade Sindrome de Reye: emergência rara causada principalmente pela AAS em crianças. Overdose de aspirina causa salicismo com acidose metabolica. AINEs O aumento da dose não leva a um aumento do efeito terapêutico. aines O AUMENTO DA DOSE NÃO LEVA A UM AUMENTO DO EFEITO TERAPÊUTICO. aines O AUMENTO DA DOSE NÃO LEVA A UM AUMENTO DO EFEITO TERAPÊUTICO. aines Os anti-inflamatórios não esteroidiais compõem um grupo heterogêneo de compostos Indicado no CONTROLE DOS PROCESSOS INFLAMATÓRIOS e nas DORES AGUDAS DE MODERADA A SEVERA INTENSIDADE EFEITOS COLATERAIS AINES Efeitos leves Dispepsia e Erosões gastrointestinais (estômago > bulbo duodenal). Efeitos moderados Anemia ferropriva e Úlceras gastrointestinais (estômago e intestino). Efeitos graves Sangramento gastrointestinal severo (estômago > bulbo duodenal > esôfago > intestino grosso e delgado), Perfuração aguda (bulbo duodenal > cólon) e Obstrução gástrica. TIPOS DERIVADOS DO AC. SALICILICO Derivados do ác. acético Diclofenaco sódico 50mg – 08 em 08h Diclofenaco potássico 50mg – 08 em 08h Pico plasmático: 20 a 60min após ingestão diclofenacos ACENTUADAS PROPRIEDADES ANALGÉSICA, ANTIINFLAMATÓRIA E ANTIPIRÉTICA. CERCA DE 60% DA DOSE ABSORVIDA É EXCRETADA NA URINA, 1% EXCRETADO INALTERADO E RESTANTE NAS FEZES SER ADMINISTRADO DURANTE A GRAVIDEZ QUANDO HOUVER INDICAÇÃO FORMAL E SOMENTE UTILIZANDO-SE A MENOR POSOLOGIA EFICAZ Derivados do ácido acético INDOMETACINA 25 / 50MG CONTRAINDICADO PARA GESTANTES E LACTANTES INDICADO NA REDUÇÃO DE EDEMA PÓS-CIRURGICO DERIVADOS DO ÁC. PROPIONICO IBUPROFENO, CETOPROFENO ABSORVIDO DO TRATO GASTRINTESTINAL PICO DE CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA OCORRE CERCA DE 1-2 HORAS APÓS A INGESTÃO. DERIVADOS DO ÁC. PROPIONICO AMPLAMENTE LIGADO ÀS PROTEÍNAS PLASMÁTICAS MEIA-VIDA DE APROXIMADAMENTE 2 HORAS RAPIDAMENTE EXCRETADO NA URINA PRINCIPALMENTE COMO METABÓLITO E SEUS CONJUGADOS. DERIVADOS DO ÁC. FENAMICO ÁC. MEFENAMICO (PONSTAN) 500mg – 4/4h Ac. mefenamico ABSORVIDO PELO TGI PICOS PLASMÁTICOS MÁXIMOS DE 1 A 4 HORAS MEIA VIDA DE 2 HORAS Ac. mefenamico METABOLIZAÇÃO HEPÁTICA POSSIBILIDADE DE SENSIBILIDADE CRUZADA COM ÁCIDO ACETILSALICÍLICO OU AINES NÃO DEVE SER ADMINISTRADO A PACIENTES QUE APRESENTAM SINTOMAS DE BRONCOESPASMO, RINITE ALÉRGICA OU URTICÁRIA. Ac. mefenamico CONTRAINDICADO EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIAS RENAL / HEPÁTICA / CARDÍACA GRAVES. MENORES DE 14 ANOS. Derivados do oxicam (meloxicam) BEM ABSORVIDO PELO TRATO GASTRINTESTINAL, ALTA BIODISPONIBILIDADE (90% APÓS ADMINISTRAÇÃO ORAL) PICO PLASMÁTICO 5 A 6 HORAS APÓS A ADMINISTRAÇÃO meloxicam TEMPO MÉDIO PARA O INICIO DA AÇÃO É DE 80 A 90 MINUTOS APÓS A INGESTÃO nimesulida NIMESULIDA 100MG ATIVIDADE ANTI-INFLAMATÓRIA MAIS POTENTE DO QUE O ÁCIDO ACETILSALICÍLICO, A FENILBUTAZONA E A INDOMETACINA ATIVIDADE ANTIPIRÉTICA TÃO EFICAZ QUANTO A DO DICLOFENACO E DA DIPIRONA E POTENCIALMENTE SUPERIOR À DO ACETAMINOFENO INIBE PREFERENCIALMENTE A ENZIMA COX-2 (INFLAMAÇÃO) COM MÍNIMA ATIVIDADE SOBRE A COX-1 (MUCOSA GÁSTRICA) nimesulida METABOLIZADA NO FÍGADO E O SEU METABÓLITO PRINCIPAL, A HIDROXINIMESULIDA, TAMBÉM É FARMACOLOGICAMENTE ATIVO Nimesulida TEMPO MÉDIO ESTIMADO PARA INÍCIO DA AÇÃO TERAPÊUTICA APÓS : 15 MINUTOS PARA ALÍVIO DA DOR PARA A FEBRE ACONTECE CERCA DE 1 A 2 HORAS APÓS DURA APROXIMADAMENTE 6 HORAS celecoxibe INIBIDOR ESPECÍFICO DA COX-2 celecoxibe BEM ABSORVIDO NO TGI PICO PLASMÁTICO APÓS APROXIMADAMENTE 2-3 HORAS. BIODISPONIBILIDADE ORAL DAS CÁPSULAS É DE CERCA DE 99% celecoxibe METABOLISMO HEPÁTICO EXCREÇÃO ATRAVÉS DA BILE celecoxibe NÃO DEVE SER ADMINISTRADO A PACIENTES COM DOENÇAS HEPÁTICAS COM INSUFICIÊNCIA RENAL GRAVE EM DOR PRÉ-OPERATÓRIA, PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO. Antinflamatórios hormonais/esteróides DEXAMETASONA 4MG INÍCIO RÁPIDO DE AÇÃO EFEITO MÁXIMO É ATINGIDO EM 1 A 2 HORAS. METABOLIZAÇÃO PRIMARIAMENTE HEPÁTICA E PARCIALMENTE PULMONAR. DURAÇÃO DA AÇÃO É DE 2 A 3 DIAS. É EXCRETADA NO LEITE MATERNO ELIMINADO POR EXCREÇÃO RENAL COMO METABÓLITOS INATIVOS. CONTRAINDICAÇÕES: INFECÇÕES FÚNGICAS SISTÊMICAS, HIPERSENSIBILIDADE A SULFITOS OU A QUALQUER OUTRO COMPONENTE DO MEDICAMENTO ADMINISTRAÇÃO DE VACINAS DE VÍRUS VIVO LACTANTES antimicrobianos antimicrobianos Fármacos que têm a capacidade de inibir o crescimento de microorganismos, indicadas, portanto, apenas para o tratamento de infecções microbianas sensíveis. antimicrobianos AÇÃO ESPECÍFICA X AÇÃO EMPÍRICA antimicrobianos Trata-se realmente de uma infecção? É uma infecção comunitária ou hospitalar? Qual o foco? Qual a faixa etária do paciente? Quais as condições predisponentes? Qual a gravidade da infecção? Como estão as funções hepática e renal? Em paciente do sexo feminino, verificar gravidez. antimicrobianos AÇÃO BIOLÓGICA BACTERICIDAS: PENICILINAS, CEFALOSPORINAS, AMONIGLICOSÍDEOS (GENTAMICINA). BACTERIOSTÁTICOS: CLORANFENICOL, ERITROMICINA. ESPECTRO DE AÇÃO PEQUENO ESPECTRO: GRAM POSITIVOS: PENICILINAS NATURAIS, PENICILINAS BIOSSINTÉTICAS E SEMISSINTÉTICAS. AMPLO ESPECTRO: CEFALOSPORINAS, CLORANFENICOL, TETRACICLINA. antimicrobianos MECANISMO DE AÇÃO ANTIBIÓTICOS QUE ATUAM NA SÍNTESE DA PAREDE CELULAR ANTIBIÓTICOS QUE ATUAM IMPEDINDO A PERMEABILIDADE DA MEMBRANA CITOPLASMÁTICA; NÃO SÃO DE USO NA ODONTOLOGIA. ANTIMICROBIANO Antibióticos que atuam impedindo a elaboração e síntese de proteínas Dificultando a tradução da informação genética (bacteriostático) Induzindo à formação de proteínas defeituosas (bactericida) ANTIMICROBIANOS Antibióticos que atuam na síntese de ácido nucleico; Esses podem atuar Na síntese de DNA, interferindo na replicação da informação genética, Na síntese de RNA, impedindo a transcrição da informação genética por bloqueio da enzima RNA - Polimerase. O efeito é bactericida EM AMBOS Antimicrobianos Característica principal do ATB ideal: TOXICIDADE SELETIVA Bactericida x Bacteriostático Antibioticoterapia não promove a erradicação da infecção, mas a redução no número de microrganismos Tratamento com bacteriostáticos pode levar mais tempo Em casos específicos, a antibioticoterapia visa eliminar todos os patógenos Variáveis que influenciam o tratamento antimicrobiano Diagnóstico e escolha do antibiótico Concentração do antibiótico no local de infecção Idade, tipo e extensão da infecção Fatores do hospedeiro Diagnóstico e escolha do atb Sucesso terapeutico Concentração do antibiótico nos sítios de infecção A) Via e horário de administração 1h antes ou 2 horas depois ATB V.O. PRESENÇA DE ALIMENTOS MENOR ABSORÇÃO Concentração do antibiótico nos sítios de infecção B) Dose/Intervalo/Duração da terapia Concentrações inadequadas de Antibiótico RESISTENCIA BACTERIANA DURAÇÃO INADEQUADA DA TERAPIA COM ATB RECORRÊNCIA DA INFECÇÃO Concentração do antibiótico nos sítios de infecção C) Distribuição do antibiótico no organismo ATBs diferem na sua capacidade de penetrar em certos compartimentos do corpo D) Metabolismo e excreção dos antibióticos Antibiótico no local da infecção x Velocidade de inativação da droga Idade / tipo / extensão da infecção Infecções antigas Crescimento lento ATBs menos eficazes Qto maior a extensão Maior numero de bactérias ATBs menos eficazes associação de atb A associação de dois ou mais antimicrobianos a fim de se obter ação sinérgica entre os mesmos (ampliar o espectro de ação ou proteção de pct imunodeprimido) associação de atb As drogas a serem associadas devem ter, preferencialmente, as seguintes características: ação bactericida mecanismos de ação diferentes espectro específico menor custo Idade / tipo / extensão da infecção TRATAMENTO CIRÚRGICO / DRENAGEM DE ABCESSOS!!! Drenagem de abscessos!!! E agora, antes do recreio... Duração do tratamento Remoção da causa primária da infecção (raspagem, drenagem, exodontia, etc) Uso do antimicrobiano até 48 h após a remissão dos sinais e sintomas: 5 – 7 dias Infecções mais graves ou imunodepressão: maior período e ajuste da dose ANTIMICROBIANOS Tratamento das infecções dentais agudas e/ou crônicas; Profilática em pacientes de risco para desenvolvimento de endocardite bacteriana; Profilática para pacientes com algum grau de comprometimento do sistema imunitário e de defesas. ANTIMICROBIANOS BETALACTAMICOS O GRUPO MAIS USADO DOS ATB PENICILINAS E CEFALOSPORINAS BACTERICIDAS AMPLO ESPECTRO AGE INIBINDO A SINTESE DA PAREDE CELULAR penicilinas NATURAIS: vários tipos. Apenas a PENICILINA G tem eficácia terapêutica BENZETACIL Destruídas no estomago penicilinas BIOSSINTÉTICAS. Penicilina V. Via oral, não é resistente à penicilinase e seu espectro de ação é idêntico ao da penicilina g, porém de potência muito inferior a esta. BIOSSINTETICAS Desse grupo um dos antibióticos mais utilizados nos casos de abscesso dento-alveolar agudo é o Pen-ve-oral. Administração e posologia: crianças com menos de 12 anos, recomenda-se a utilização de 25.000 a 90.000 unidades/kg/dia, divididas em 3 a 6 administrações. Para adulto e crianças acima de 12 anos, um comprimido de 6/6 horas durante 10 dias. SEMISSINTÉTICAS Resistentes ao pH do estômago podem ser de pequeno e de largo espectro. Os de pequeno espectro são resistentes à penicilinase, largo espectro somente as metampicilinas são resistentes às penicilinases (nome comercial: Pravacilin). SEMISSINTÉTICAS oxacilinas, dicloxacilinas, ampicilinas, hetacilinas, metampicilinas, amoxicilinas e epicilina. Nomes comerciais: Ampicil (cáp./compr./inj./susp.), Ampicilina (cáp.), Amplacilina (cáp./inj./susp./compr.), Binopen (inj.), Binotal (cáp./xarope/inj.), Cilipen (cáp./inj.), Amoxicilina majer (cáp./ susp.), Amoxil (cáp./xarope), Larocin (cáp./susp.), etc. AMPICILINA e AMOXICILINA: mais utilizados em abscessos dento-alveolares agudos. A amoxicilina é melhor absorvida que a ampicilina, dando níveis sangüíneos e concentrações tissulares mais altos, permitindo a administração com intervalos maiores. AMPICILINA Posologia: adulto - 250-500 mg a cada 6 horas (durante 10 dias). Criança - 25-50 mg/kg/dia em doses iguais a cada 6 a 8 horas. Apresentação: Inj., susp., compr. e cáp.(caixas contendo 12 cápsulas de 250 ou 500 mg de ampicilina). AMOXIL Posologia: adulto - 500 a 1000 mg, 3 vezes ao dia (de 8/8 horas). Crianças - 125 a 250 mg, 3 vezes ao dia (de 8/8 horas) Apresentação: suspensão, cápsulas (caixa com 15 cáps. de 500 mg). CLINDAMICINA Raramente é utilizada devido a sua menor eficácia como agente antimicrobiano e a sua menor absorção por via oral. O uso terapêutico da clindamicina é recomendado como antibiótico alternativo (depois da amoxicilina). A clindamicina é indicada para osteíte purulenta ou outras infecções ósseas causadas por microorganismos anaeróbicos, servem também para infecções que não podem ser erradicadas pela penicilina ou antibióticos macrolídeos como a eritromicina. Os efeitos adversos deste antibiótico consistem principalmente no distúrbio gastrintestinal que pode manifestar na forma de diarréia grave e colite pseudomembranosa clindamicina POSOLOGIA: 300mg / 06 em 06h / 07 dias CLINDAMICINA ATB de segunda escolha em odontologia!!! METRONIDAZOL O metranidazol tornou-se a droga de escolha para uma variedade de infecções por protozoários. embora tenha aplicação no tratamento das periodontias. grande eficácia em relação as bactérias anaeróbicas, não devendo ser utilizadas isoladamente, pois só seria eficaz em infecções exclusivamente anaeróbicas Metronidazol Os efeitos adversos mais comuns consistem em náuseas, vômito, anorexia, língua saburrosa, estomatite e neutropenia que desaparece na interrupção do uso do fármaco. A sua interação com o álcool é tão severa que o seu uso deve ser proibido quando se está tomando metranidazol, a prudência recomenda a contra indicação da droga nas primeiras 12 semanas gestacionais e quando se pode usar drogas mais seguras e que são igualmente eficaz. Metronidazol Interage bem com AMOXICILINA para infecções periodontais e/ou abscessos agudos com grande extensão
Compartilhar