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RESUMO FARMACOLOGIA PARA ODONTOLOGIA

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INTRODUÇÃO À TERAPEUTICA
 
•Finalidade → curar, tratar ou pelo menos minimizar os sintomas 
•Tratamento → utilização de fármacos e indicação de ações 
(repouso, dieta adequada, exercícios físicos.. 
FARMACOLOGIA → tem origem grega (Farmakon = drogas e logos 
= estudo), é a ciência que estuda os efeitos de uma substância 
química sobre a função dos sistemas biológicos, 
fundamentalmente dependente da interação droga/organismo. 
→ POR QUE ESTUDAR FARMACOLOGIA: 
•Compreender o mecanismo pelo qual uma substancia química 
administrada afeta o funcionamento do organismo. 
•Para se ter um sucesso terapêutico no tratamento de doenças 
•Escolher o fármaco mais adequado para certas características 
fisiopatológicas 
•Garantir que o fármaco atinja a concentração adequada 
→ FINALIDADES DO USO DE MEDICAMENTOS: 
•PROFILÁTICA → para prevenir doenças (vacina) 
•CURATIVA → para promover a cura (antibióticos) 
•DIAGNÓSTICO → para realização de exames (rx com contraste) 
•PALEATIVA → para aliviar sintomas (analgésicos) 
→ PRESCRIÇÃO MEDICAMENTOSA NA ODONTOLOGIA: 
•PAPEL COADJUVANTE 
- Tratar doenças infecciosas e auto-imunes 
- Controlar a ansiedade durante o procedimento 
- Controle de dor e infecções pós operatórias 
- Alivio de sintomas em urgências odontológicas 
→ TERMOS BÁSICOS: 
•DROGA → substancia química capaz de interagir com o 
organismo vivo em algum nível, seja morfológico, fisiológico, 
bioquímico ou psicológico e produzir algum efeito. 
• REMÉDIO → pode ser uma droga ou um recurso (ex: 
psicoterapia), usado para tratar ou prevenir doenças. 
• MEDICAMENTO → produto farmacêutico tecnicamente obtido 
ou elaborado com finalidade profilática, curativa, paliativa ou 
para fins diagnósticos. 
• PRINCIPIO ATIVO → substancia que deve exercer o efeito 
farmacológico. 
• FÁRMACO → princípio ativo de um medicamento. 
•AÇÃO DO FÁRMACO → interação do fármaco com o receptor 
(local de ligação no organismo), resultando em eventos 
bioquímicos. 
• TÓXICO → droga que resulta em efeito danoso ou lesivo ao 
organismo. 
• EFEITO DO FÁRMACO → expressão do conjunto de caracteres 
visíveis no organismo decorrente da ação do fármaco. 
• EFEITO OU REAÇÃO ADVERSA → qualquer resposta prejudicial, 
não intencional, e que ocorra nas doses normalmente utilizadas, 
para profilaxia, diagnóstico e tratamento de doenças. 
⤳ FÁRMACO 
•Princípio ativo de um medicamento 
- Não são consumidos ou administrados em seu estado puro ou 
natural. 
 
 
- Incorporados a uma formulação associados a adjuvantes, 
veículos ou excipientes transformando-se em medicamentos. 
 
 
- Adjuvantes farmacêuticos atuam na solubilização, estabilidade, 
suspensão, espessamento, diluição, emulsionamento, 
preservação, coloração e para adequar o sabor da mistura. 
FÓRMULA FARMACEUTICA 
•A Fórmula discrimina item por item dos componentes da 
fórmula farmacêutica 
•FÓRMULAS OFICINAIS: são descritas as composições e a maneira 
de preparo na farmacopeira. Não-específica. 
•FÓRMULAS MAGISTRAIS: são de autoria do clínico e que o 
farmacêutico prepara seguindo conforme a prescrição. 
•FÓRMULAS ESPECIALIZADAS OU ESPECIALIDADES 
FARMACÊUTICAS: são comumente encontradas nas drogarias, já 
preparadas e embaladas para uso. Tem nome fantasia ou nome 
genérico do fármaco que compõe a fórmula. São preparadas pela 
indústria farmacêutica. 
 
FORMAS FARMACÊUTICAS: 
•Existem várias formas farmacêuticas: 
Ex: dexametasona: comprimido, elixir, solução oral, creme. 
- Para facilitar a administração dependendo das condições clinicas 
do paciente. 
- Garantir a precisão da dose. 
- Proteger a substancia durante o trânsito pelo organismo. 
- Garantir a presença no local de ação 
SÓLIDAS – COMPRIMIDO 
•Compressão de pós de substâncias medicamentosas secas. 
Podem ser formulados para se dissolver em água antes de serem 
deglutidos, na própria cavidade bucal (uso por via sublingual), no 
estômago ou intestno. 
• Permitem precisão de dosagem; 
• Fácil administração, podem ser fracionados; 
• Podem ser conservados por maiores períodos de tempo. 
•DRÁGEAS: São comprimidos que recebem um ou mais 
revestimentos externos, seguidos de polimento, com o objetivo 
de mascarar o sabor e o odor desagradável de certos princípios 
ativos ou minimizar os efeitos agressivos à mucosa gástrica. *Não 
podem ser fracionados, seja por partição (divisão em partes 
iguais) ou trituração. (neusaudina) 
•CÁPSULAS: Apresentam forma e dimensão variadas, contendo 
em seu interior substâncias medicinais sólidas, líquidas ou mesmo 
pastosas. 
• Encapsuladas 
• Gelatinosas (softgel) 
• Duras 
• Gastrorresistentes 
* Não podem ser fracionadas. 
•PÓS E GRANULADOS: São fórmulas constituídas de um 
aglomerado de substâncias, contendo um ou mais princípios 
ativos, associados com excipiente sob a forma de grãos ou 
fragmentos cilíndricos. 
• Propiciam uma ingestão mais agradável, dissolvem rapidamente 
em água 
•SUPOSITÓRIO: destinadas à inserção na via de administração 
retal no qual, amolecem, se dissolvem e exercem efeitos 
sistêmicos (analgésicos, antitérmicos) ou localizados (laxativos, 
anti- hemorroidais). 
SEMI-SÓLIDAS 
•POMADA: Preparações de aspecto homogêneo, para aplicação 
na pele ou em mucosas, com a finalidade de exercer uma ação 
local ou de promover a penetração percutânea do fármaco. 
• Termorreversível. 
• Mantem-se fixas no local de aplicação. 
•CREME: Contém um ou mais princípios ativos dissolvidos ou 
dispersos em uma base aquosa ou oleosa e é utilizada para 
aplicação externa na pele ou nas mucosas 
•PASTA: Caracterizada pela elevada porcentagem de sólidos 
insolúveis em sua constituição. Em geral, formam um efeito 
oclusivo, protetor e secante na pele. Ex: Creme dental. 
•ORABASE: Atua como um veículo adesivo para aplicar a 
medicação ativa aos tecidos orais. O veículo proporciona uma 
cobertura protetora que pode servir para reduzir 
temporariamente a dor, associada com irritação oral. 
• GEL: Dispersões coloidais – partículas inorgânicas ou de 
grandes moléculas orgânicas, encerradas por um líquido. 
• Não-gorduroso e não-oclusivo. 
• Absorção mais rápida se comparada ao creme e à pomada. 
LÍQUIDAS 
•SOLUÇÕES: Misturas de duas ou mais substâncias 
homogêneas, do ponto de vista químico e físico. 
São sempre líquidas e obtidas a partir da dissolução de um sólido 
ou líquido em outro líquido. 
Podem ser de três tipos: administradas por via oral (portanto, 
deglutidas), aplicadas localmente em cavidades ou injetadas (vias 
parenterais). 
→ SOLUÇÕES VIA ORAL: 
•Gotas: “solução oral” + corretivos de sabor 
•Xaropes: São formas farmacêuticas aquosas, contendo 2/3 de 
seu peso em sacarose ou outros açúcares. 
•Elixir: hidroalcoólicas, aromáticas e edulcoradas com sacarose 
ou sacarina sódica. 
•EMULSÕES: Sistema químico heterogêneo constituído por dois 
líquidos imiscíveis (água e óleo, em geral), um dos quais está 
disperso sobre o outro sob a forma de goticulas esféricas. 
*Não têm indicação na Odontologia. 
•COLUTÓRIOS: aplicação local sobre as estruturas da cavidade 
bucal, na forma de bochechos ou irrigações, sem que haja a 
deglutição. (enxaguantes) 
 •VERNIZES: O fármaco encontra-se misturado ao veículo, que 
“toma presa” ao entrar em contato com água ou saliva, sendo 
aplicado diretamente nos dentes. Como exemplo, temos os 
vernizes fluoretados, empregados para reduzir a incidência de 
cárie dentária em crianças. 
•AEROSSÓIS: Formas complementares das suspensões, por 
serem um sistema coloidal constituído por partículas sólidas ou 
líquidas muito divididas, dispersas num gás. 
São empregados por meio de aparelhos chamados nebulizadores, 
vaporizadores ou aerossol dosificador, acompanhado de bocal e 
aerocâmara. 
•SOLUÇÕES INJETÁVEIS: São soluções esterilizadas, 
acondicionadas em ampolas ou frasco-ampolas, indicadas para a 
administração parenteral.FARMACOCINÉTICA 
 
•Abrange a relação entre a entrada do fármaco no organismo, 
que depende de fatores ajustáveis como dose, forma 
farmacêutica, frequência e via de administração, e a 
concentração alcançada com o tempo, bem como os processos 
de biotransformação e eliminação dos fármacos. 
•Estuda com base na velocidade e absorção da droga no 
organismo. 
→ABSORÇÃO 
→DISTRIBUIÇÃO 
→METABOLIZAÇÃO 
→EXCREÇÃO 
→ •PROPIEDADES FARMACOCINÉTICAS DETERMINAM: 
- Velocidade do início da ação 
- Intensidade do efeito 
- Duração da ação do 
fármac,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,
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⤳ ABSORÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
⤳ DISTRIBUIÇÃO 
•Uma vez no sangue, os fármacos distribuem-se aos diferentes 
tecidos do organismo, onde irão exercer suas funções 
farmacológicas. 
•Uma parte se liga as proteínas plasmáticas e outra parte segue 
livre no plasma. Somente a fração livre é responsável pelo efeito 
do medicamento 
•Fenômeno em que uma droga, após a absorção, sai da corrente 
sanguínea e dirige-se ao seu local de ação. 
 
•Pode haver competição de dois fármacos pelos sítios de ligação 
das proteínas plasmáticas. 
•O fármaco com maior afinidade tem preferencia sobre outro 
com menor afinidade (ex: Varfarina X Paracetamol – aumenta 
efeito anticoagulante) 
 
 
⤳ METABOLIZAÇÃO 
•Após serem absorvidos e distribuídos, os fármacos são 
metabolizados: 
- METABOLIZAÇÃO ⤳ Conjunto de reações enzimáticas que 
transformam o fármaco em um composto diferente daquele 
originalmente administrado para que possa ser eliminado. 
- Fígado, pulmões, plasma, placenta ...
 
 
 
⤳ EXCREÇÃO / ELIMINAÇÃO 
•Após serem absorvidos, distribuídos e biotranformados pelo 
organismo, os fármacos são eliminados para o meio externo, em 
geral através dos rins, podendo também ser excretados pelos 
pulmões, pela bile, pelas fezes, pelo suor, pelas lagrimas, pela 
saliva e pelo leite materno. 
 
→ •MEIA VIDA 
- Tempo gasto para que a concentração plasmática original de 
uma droga no organismo se reduza a metade ap´s a sua 
administração 
-Fatores que podem aumentar a meia vida: falência do fígado ou 
dos rins, idade avançada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FARMACODINÂMICA 
 
•Estuda o que o fármaco causa no organismo fisiologicamente e 
sua ação e concentração gerando efeitos desejáveis ou colaterais. 
COMO AGEM OS FÁRMACOS? 
•É necessário que o fármaco se comunique com as células, essa 
comunicação se da por meio de estruturas celulares bem 
definidas chamadas de RECEPTORES. 
➝ Receptores: 
- São substancias químicas organizadas que se encontram dentro 
ou na superfície celular e apresentam um sitio de ligação. 
- Tem capacidade de se alterar em decorrência da ligação de uma 
substância especifica e transmitir essa alteração induzindo 
atividade na célula-alvo. 
 
→ •AÇÃO DA DROGA: 
- Ligação da droga com o seu receptor, promovendo alterações 
conformacionais. 
→ •EFEITO DA DROGA: 
- Alteração da função biológica em consequência da ação da 
droga 
EFEITOS DAS DROGAS: 
•ESTIMULAÇÃO: Aumento da atividade celular (adrenalina 
estimula gl. Salivares) 
•DEPRESSÃO: Redução da atividade celular (barbitúricos 
deprimem o SNC) 
•IRRITAÇÃO: Efeito lesivo sobre as células (ácidos irritam a 
mucosa gástrica) 
•REPOSIÇÃO: Acrescentar molécula ausente ou deficiente 
(insulina no diabetes) 
•CITOTOXICO: Destruição seletiva de células (antibióticos 
destruindo bactérias) 
DOSE: 
•Quantidade adequada de uma droga necessária para produzir 
certo grau de resposta. 
•A dose deve ser determinada com base na resposta desejada. 
(ex: dose analgésica da aspirina: 0,3 a 0,6, dose anti-inflamatoria 
da aspirina 3g a 6g) 
 
•TIPOS DE DOSE: 
-Terapêutica 
-Profilática 
-Toxica 
AFINIDADE: 
•capacidade do ligante estabelecer a ligação com o receptor. 
Entretanto, não necessariamente a ligação induz efeito. 
•substancias que possuem afinidade: agonistas e antagonistas. 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE INTRÍSECA: 
•Capacidade de uma substancia de realmente ativar ou mudar 
quimicamente o receptor, levando a formação de reações que 
desencadeiam os efeitos. O ligante deve ter afinidade para se 
ligar ao receptor e atividade intrínseca para ativa-lo. 
- A epinefrina é capaz de ativar receptores alfa 1 e promover 
vasoconstrição e os receptores beta 2 e promover vasodilatação. 
- A norepinefrina é capaz de ativar o alfa 1, mas não é capaz de 
ativar o beta 2 
EFICÁCIA: 
•Diz respeito ao máximo de resposta que o ligante pode induzir 
em determinado receptor. Logo, é o máximo de resposta que o 
fármaco consegue provocar. 
- EFEITO MAXIMO: AGONISTA TOTAL 
-EFEITO PARCIAL: AGONISTA PARCIAL 
-NENHUM EFEITO: ANTAGONISTA 
•AGONISTAS: Substancias que se ligam aos receptores e 
provocam algum efeito, que pode ser total ou parcial. O efeito 
é proporcional ao número de moléculas disponíveis para a 
ligação com o receptor. Quanto maior a dose, mais moléculas 
disponíveis. Quanto menor for o número de receptores 
necessários, mais eficaz será o agonista. 
•ANTAGONISTAS: substancias que se ligam a um receptor, mas 
não induzem nenhum efeito. 
-ANTAGONISTA COMPETITIVO: Ligam-se ao receptor no 
mesmo sitio do agonista (atividade intrínseca nula) 
-ANTAGONISTA NÃO-COMPETITIVO: Ligam-se ao receptor, alta 
afinidade, atividade intrínseca nula. São irresponsáveis, pois 
mesmo com o aumento da dose do agonista não causa o 
deslocamento do antagonista, e não ocorre o efeito máximo. 
 
 
 
•Se um farmáco chega ao receptor e provoca o máximo de 
resposta, ele sera 100% eficaz. 
•Se um farmáco chega ao receptor, interage e não provoca 100% 
de resposta, a eficácia está diminuída. 
POTENCIA: 
•Medida da quantidade de fármaco requerida para desencadear 
uma determinada resposta. É a concentração que é preciso para 
atingir 50% da resposta máxima – concentração efetiva 50 (EC 50 
 
ANALGÉSICOS
 
• Interrompem as vias de transmissão nervosa, reduzindo a 
percepção de dor. 
• Inibem a ação das prostaglandinas, bradicinina, leucotrienos. 
• Classe de medicamentos mais utilizada no mundo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
– DOR DECORRENTE DE PROCEDIMENTOS 
– 
– ODONTOLÓGICOS ELETIVOS 
 Perdura, em geral, por um período de 24 horas 
 Pico de intensidade entre 6-8 horas pós-cirúrgicas 
 Duração do tratamento com analgésicos dura no 
máximo 72 horas 
 
 
 
 
 
→ ESCALA ANALGÉSICA DA OMS 
 
 
 
 
 
 
 
ANALGÉSICOS NÃO OPIOIDES X OPIOIDES 
– ANALGÉSICOS NÃO OPIOPIDES 
Agentes de ação restrita sobre a dor e a febre e que não 
comprometem os receptores do sistema nervoso central. 
– ANALGÉSICOS OPIOIDES 
Agentes que atuam em receptores do sistema nervoso central. 
 
 
ANALGÉSICOS NÃO-OPIOIDES 
 Ação periférica – agem no local da injúria 
 Inibidores do sistema enzimático das ciclooxigenases - 
resulta na redução de prostaglandinas e em 
conseqüência disto, há uma atenuação da resposta dos 
receptores da dor 
 Apresenta propriedades analgésica, anti-térmica e 
eventualmente ação anti-inflamatória 
 Estão indicados para dores leves à moderadas. 
 indicação na odontologia 
– Analgesia pré e pós-operatória 
– Após tratamento endodônGco 
– Após raspagem periodontal 
– Após traumaGsmos na mucosa (grampos) 
– Sensibilidade denGnária 
– Clareamento dental. 
ÁCIDO ACETILSALICÍLICO – derivados do ácidosalicílico 
PARACETAMOL – derivado do paraminofenol 
DIPIRONA – derivado da Pirazolona 
IBUPROFENO – anti-inflamatório não esteroida 
 
 
REGIME ANALGÉSICOS 
⤳ ANALGESIA PREEMPTIVA: 
Tem início antes do estímulo nocivo, ou seja, previamente ao 
trauma tecidual. 
Neste regime, são empregados fármacos que previnem a 
hiperalgesia, que pode ser complementada pelo uso de 
anestésicos locais de longa duração. 
⤳ ANALGESIA PREVENTIVA 
O regime tem início imediatamente após a lesão tecidual, 
porém antes do início da sensação dolorosa. 
Em termos práticos, a primeira dose do fármaco é 
administrada ao final do procedimento (com o paciente ainda 
sob os efeitos da anestesia local), seguida pelas doses de 
manutenção no pós- 
-operatório, por curto prazo. 
 ⤳ ANALGESIA PERIOPERATÓRIA 
O regime é iniciado antes da lesão tecidual e mantido no 
período pós-operatório imediato. 
A justificativa para isso é de que os mediadores pró-
inflamatórios devem manter-se inibidos por 
um tempo mais prolongado, pois a sensibilização central pode 
não ser prevenida se o tratamento for interrompido durante a 
fase aguda da inflamação 
 
 
 
. 
 
 
 
→ ANALGÉSICOS X ANTI-INFLAMATÓRIOS 
ANALGÉSICOS: 
• Objetivo único de tirar a dor 
• Utilizar quando se espera resposta inflamatória mínima 
ANTI-INFLAMATÓRIOS: 
• Removem a dor e outras características do processo 
inflamatórios como: edema, rubor, calor, perda de função 
• Utilizar quando o trauma tecidual for mais intenso, e gerar 
resposta inflamatória mais exacerbada. 
 
– DOR LEVE 
AINES 
Dipirona 
Paracetamol 
 
– DOR 
MODERADA 
AINES 
Dipirona ou paracetamol 
Tramadol ou codeína 
 
– DOR 
INTENSA 
AINES 
Dipirona 
Paracetamol 
Opioides potentes 
Gabapentinoides 
Neurolépticos 
Cetamina 
Corticosteroides 
Morfina espinhal 
 
– DOR 
INSUPORTAVEL 
Bloqueios regionais 
Analgesia controlada pelo 
paciente (ACP) 
 
→ ÁCIDO ACETILSALICÍLICO 
 Propriedades analgésica, anG-térmica e anG-inflamatória 
 Inibição da enzima ciclooxigenase 
 Ação analgésica: 500-650mg por dose 
 Ação anG-inflamatória: 4 – 5g diários 
 Ação anG-agregante plaquetária: 40-100 mg por dose 
 Aspirin , AAS 
 Comprimidos de 500 mg 
 Adultos: Administrar por via oral 1 comprimido de 4 em 
4 ou de 6 em 6 horas 
 Não exceder 8 comprimidos ao dia - (4g). 
 Não ingerir de estômago vazio. 
• Efeitos adversos: 
 Náusea, vômito, dor epigástrica e raramente, ulceração. 
Inibição de tromboxano diminui a agregação plaquetária 
– risco de hemorragia 
 Contra-indicada para analgesia preemptiva 
 Deve-se parar o uso antes de cirurgias dentárias? 
 Risco de tromboembolismo. 
 *Desuso na Odontologia. 
• Síndrome de Reye: 
 Acomete crianças de 4-12 anos 
 Uso abusivo de AAS e/ou secundária a infecção viral 
(gripe e varicela) 
 Promove disfunção hepá.ca 
 Aumento da pressão intracraniana 
 Vômitos, náuseas e mudanças nas funções mentais. 
→ PARACETAMOL 
 (acetaminofeno) 
 Analgésico eficiente - Dor leve à moderada 
 Fraca ação anti-inflamatória 
 Paracetamol 500 mg e 750 mg 
 Tylenol 500 mg e 750 mg 
 Dôrico 500 mg e 750mg 
 Adultos: Administrar por via oral 1 comprimido de 4 em 
4 ou de 6 em 6 horas 
 Não exceder 3,25g por dia 
• Vantagens: 
 Baixo custo, baixa toxicidade, não inibe a agregação 
plaquetária e causa efeitos insignificantes sobre a 
mucosa gastrointestinal. 
• Efeitos adversos: 
 Raros - mas pode ocasionar agranulocitose/leucopenia, 
anemia hemolítica 
 Reações de hipersensibilidade (erupções cutâneas, 
urticária, eritema pigmentar, angioedema e choque 
anafilático). 
 O uso abusivo e prolongado leva a danos hepáticos. 
 Álcool agrava o risco de lesão hepática 
→ DIPIRONA 
 (Derivados da pirazolona) 
 É uma droga analgésica clássica efetiva sobre a dor já 
instalada. 
 Indicada para dores leves à moderadas. 
 Não tem ação anti-inflamatória. 
 Vantagens: Alta eficácia, baixo custo, ampla 
biodisponibilidade, utilização popular e margem de 
segurança. 
 Dipirona sódica/ monoidratada 500mg 
 Novalgina 500 mg 
 Anador 500 mg 
 Adultos: Administrar por via oral 1 comprimido de 
500mg a cada 4 horas. 
 Dose tóxica: 8g 
• Restrições de uso: 
 Pacientes alérgicos, com alterações hematológicas 
severas e em pacientes com pressão arterial sistólica 
inferior a 100 mmHg, gestantes. 
• Efeitos adversos: 
 Reações de hipersensibilidade, com manifestações na 
pele e mucosas (principalmente na boca e garganta), do 
tipo alérgica. 
 Agranulocitose / Anemia aplástica (raro) 
 
ANALGÉSICOS OPIOIDES 
• Originados do ópio 
•Morfina em 1806 
•Codeína em 1832 
✓ Morfina 
✓ Heroína 
✓ Meperidina 
✓ Metadona 
✓ Fentanil 
✓ Oxicodona 
✓ Codeína 
✓ Tramadol 
✓ Naloxona 
✓ Naltrexona 
✓ Buprenorfina 
✓ Pentazocina 
• Ação central (agem no SNC) 
•Efetividade analgésica 
 
EFEITOS ADVERSOS: 
•Causam depressão respiratória 
•Efeito hipnótico 
•Diminuem a motilidade intestinal 
•Náuseas e vômitos 
•Causam tolerância - dependência - abstinência. 
 
MECANISMO DE AÇÃO: 
•Para que os opioides exerçam sua função analgésica eles 
precisam se ligar aos receptores opioides que estão localizados 
no SNC ➝ • µ • δ • κ • ORL-1 
•Normal ➝ O potencial de ação (estimulo elétrico) que vem de 
um estimulo agressor, lesão no tecido ➝ estimulo captado pelos 
receptores se transformam em impulso elétrico ➝ chegam no 
SNC ➝ acontece abertura dos canais de cálcio nos neurônios ➝ 
o potencial de ação, estimulo é liberado na fenda sináptica entre 
dois neurônios ➝ neurônio seguinte capta o estimulo ➝ ocorre 
a transmissão do impulso. 
•Com opioides ➝ estimulo chega nos neurônios ➝ os canais 
de cálcio se fecham ➝ abrem-se os canais de potássio do 
neurônio seguinte ➝ e ocorre uma hiperpolarização. 
•Isso quer dizer que ele impede que um neurônio se comunique 
com outro 
•O potencial de ação chega lá mas não é totalmente liberado na 
fenda sináptica ➝ e acaba inibindo a recaptação de serotonina 
Usados na 
odontologia 
noradrenalina (que são substancias que ajudam na transmissão 
do impulso nervoso) ➝ então o próximo neurônio não recebe a 
informação ➝ logo interrompe os estímulos dolorosos, agindo 
na raiz do problema porque ➝ o estimulo não chega e não é 
interpretado como dor. 
 
→ OPIOIDES FRACOS – ANALGÉSICOS 
•Usados na odontologia 
•São fracos pois tem uma potencia menor que dos outros 
(comparação na tabela) 
•Uso deve ser indicado quando ouver contra-indicação de outros 
medicamentos, analgésicos ou antiinflamatórios 
•Utilizar em pacientes com contra indicação ao uso de AINES 
(anti-inflamatórios não esteroidais que tem menos efeitos 
colaterais que os opioides) 
•Codeína 
•Tramadol 
Exemplo de comparação da potencia dos opioides: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CODEINA 
•Derivada da morfina ➝ 10x menos potente. 
• Baixa afinidade pelos receptores opioides, porém é 
transformada em morfina durante a metabolização hepática. 
•São mais perceptíveis aos receptores opioides ➝, mas quando 
são metabolizadas no fígado viram morfina➝ e aumentam a 
potência e consequentemente o efeito. 
•Ingere codeína e no fígado se transforma em morfina 
• Fosfato de codeína 30mg 
• Codein 30mg 
 POSOLOGIA 
• 30mg de 4 em 4 horas ou 6 em 6 horas. 
• Não exceder 360mg/dia. 
 INDICAÇÕES: 
• Dores moderadas que não respondem aos não-opioides – 
contraindicação de AINES. 
• Hipersensibilidade aos não-opioides 
• Anti-tussígeno. (reduzir o estimulo da dose, mas não é 
indicado) 
 EFEITOS ADVERSOS: 
• Náuseas e constipação intestinal, vômito, alterações de 
humor, sonolência e depressão respiratória. 
*Não utilizar em pacientes com doenças 
respiratórias/pulmonares 
 ASSOCIAÇÃO CODEÍNA + PARACETAMOL 
• Associação de Codeína 30mg e Paracetamol 500mg/750mg 
• Paco (paracetamol 500mg + codeína 30mg) 
• Tylex (paracetamol 500mg +codeína 30mg) 
• Não tem superioridade analgésica quando comparado aoParacetamol 750mg isolado. 
•Pode dobrar a dose (ingerir 2 comprimidos) ➝então fica 
equivalente aos anti-inflamatórios não esteroidais. 
 MAIS EFEITOS ADVERSOS: 
•Tontura, sedação, náusea e vômito. 
 POSOLOGIA: 
 •Administrar por via oral, 1 comprimido a cada 4 horas, ou 2 
comprimidos a cada 6 horas 
 
CONCLUSÃO: OPÇÕES DE USO ➝ MESMA EFICÁCIA 
• Paracetamol tem menos efeitos colaterais 
•Codeína tem mais efeitos colaterais 
 
 Paracetamol isolado 750mg 
 2 Tylex 
 2 Paco 
 Anti-inflamatório não esteroidal 
 TRAMADOL 
• Potência analgésica 5 a 10 vezes menor do que a morfina 
• Mais potente e eficaz que a codeína. 
•Acaba sendo mais sendo superior a muitos ant-inflamatórios não 
esteroidais 
INDICAÇÕES: 
• Dores moderadas à intensas 
• Pós-operatórios - Rápida ação e longa duração analgésica 
• Hipersensibilidade aos não-opioides. 
•Cloridrato de tramadol 50 e 100mg 
•Tramal 50mg ou 100mg 
POSOLOGIA: 
•Administrar por via oral 1 comprimido (50mg ou 100mg) a cada 
6 horas. 
•Dose máxima: 400mg/dia 
VANTAGENS: 
• Não causa depressão respiratória 
• Motilidade gastrointestinal não é afetada. (não da constipação 
EFEITOS ADVERSOS: 
• Tontura, Convulsões, Náuseas, sonolência 
 
NTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
•Antieméticos – para diminuir vontade de vomito 
 
ANALGÉSICOS NA PEDIATRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANTI-INFLAMATÓRIOS 
 
 O QUE É INFLAMAÇÃO? 
└ Mecanismo efetor da imunidade inata. (protege o organismo) 
└ Resposta inespecífica, potencialmente lesiva. 
└ Infecção 
└ Acontece porque identifica-se um agressor e organismo tenta 
combater 
└ Os anti-inflamatórios bloqueiam a COX (1 e 2 ), impedindo a 
ação das prostaglandinas diminuindo a dor e a febre. 
└ Quando se tem um agente ⮕agressor acontece morte celular 
⮕ liberando fostolipideos ⮕ dai a fosfolipase A2 degrada os 
fosfolipídeos ⮕ e acontece a liberação do ácido araquidônico ⮕ 
que promove o desencadeamento de duas vias a Lipooxigenase 
(LOX) e Cicloogenase (COX) que vão dar origem aos eicosanoides 
que são mediadores da inflamação 
• LOX ⮕ Leucotrienos 
• COX ⮕ Tromoxano e prostoglandinas (anti inflamatórios são 
medicamentos que inibem a COX) 
CAUSAS: 
└ Trauma mecânica 
└ Infecção (microorganismos) 
└ Agentes químicos 
└ Radiação 
└ Auto-imune 
COX – CICLOOGENASE 
•Não é exclusiva de processos inflamatórios 
•tem funções fisiológicas no organismo normalmente 
•Produzem Prostoglandinas e tromoxano 
→ COX 1 FISIOLÓGICA OU CONSTITUTIVA 
•Maior inibição de COX 1 → efeitos colaterais podem ser 
gastrointestinais 
•Mucosa duodenal, estomago, rins e plaquetas 
•Efeitos homeostáticos: 
- Proteção gástrica 
- Homeostasia renal 
- Função plaquetária 
→ COX 2 INFLAMATÓRIA 
•Maior inibição de COX 2 → efeitos colaterais podem ser 
cardiovasculares 
•Predominante patológica: dor e febre 
•Ação fisiológica: rins, SNC e endotélio vascular 
•Induzida 
•Efeitos inflamatórios: 
- Aumento da temperatura local 
- Dor 
- Rubor 
- Edema 
PROSTAGLANDINAS 
 OBS: anti-inflamatórios são utilizados com o objetivo de 
combater a ação patológica das protaglandinas – porem 
inibem a ação fisiológica também... 
 AÇÃO FISIOLÓGICA 
PRODUÇÃO DE MUCO ESTOMACAL 
- Mantem o controle da acidez do HCL protegendo a mucosa 
gástrica – COX1 ⮕ Tipos: PGE2 e PGI2 ⮕ reduz secreção de HCL 
(ácido clorídrico). 
 
COAGULAÇÃO: 
- COX 1 ⮕TROMBOXANO A2 ⮕ causa vasoconstrição, promove 
agregação plaquetária ⮕ promove coagulação 
- COX 2 PROSTACICLINA ⮕ causa vasodilatação ⮕ inibe a 
agregação plaquetária ⮕ hemorragia 
 
FUNÇÃO RENAL (COX 1 E 2) 
- Promovem vasodilatação e melhoram a filtração glomerular, por 
melhorarem a irrigação local 
- Rim funciona de forma mais eficiente, filtrando o sangue e 
produzindo mais urina, chega mais sangue com toxina fazendo o 
rim trabalhar mais e desintoxicando o organismo 
CONTRAÇÃO UTERINA (podem ser usadas pra indução do 
parto) 
BRONCODILATAÇÃO/BRONCO CONSTRIÇÃO 
CONTRAÇÃO/RELAXAMENTO DO TRATO 
GASTROINTESTINAL, movimentos peristálticos 
 AÇÃO PATOLÓGICA 
NA INFLAMAÇÃO (COX 2) 
- dor ⮕ PGE2 e PGI2 
- febre ⮕ PGE2 no hipotálamo 
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO-ESTEROIDAIS 
 AINES 
FUNÇÕES: 
•ação anti-inflamatória 
•ação analgésica 
•ação antitérmica 
AINES ATÍPICOS 
Tem algumas características mas não são usados assim na 
odontologia 
•AAS 
•Paracetamol 
•Dipirona 
 MECANISMO DE AÇÃO 
- Inibição da COX – não originando as protaglandinas 
 QUANDO UTILIZAR? 
-Alívio da dor muscular em adultos (geralmente tores agudas) 
-Controle da dor de intensidade leve à moderadas nas 
intervenções odontológicas eletivas 
-Analgesia preempitiva e preventiva (exodontias, cirurgias 
periodontais, implantes, exertias ósseas.. 
-Dor já instalada (pericementite, dor de origem endodôntica) 
 DOR APÓS PROCEDIMENTOS 
ODONTOLOGICOS: 
- Período de 24 horas 
-Pico de intensidade entre 6 e 8 horas pós-cirúrgicas 
-Duração do tratamento no máximo 48 até 72 horas. (uso 
prolongado pode gerar toxicidade hepática, efeitos 
gastrointestinais, prejudica o reparo tecidual) 
 CONTRA-INDICAÇÕES DOS AINES (POR 
CAUSA DO COX 1): 
-Pacientes idosos (relativa) – ajuste posológico maior horário 
espaçado ou menor dose por causa dos rins 
-Problemas gástricos (relativa) – para gastrite combinar com 
omeprazol. 
Histórico de ulceras gástricas, hemorragia ou perfuração no 
tecido gastrointestinal → NÃO UTILIZAR 
-Disfuções renais – insuficiência renal leve → ajuste posológico, 
menor dose efeicaz. 
Insufiencia grave → NÃO UTILIZAR – verificar níveis de creatina 
(indica valores da função renal) 
-Gestantes – não seguro. (o mais seguro é o PARACETALMOL 
-Pacientes com hipersensibilidade ao ácido acetilsalicílico AAS 
(risco potencial de alergia cruzada, tem componentes comuns, 
logo pode gerar alergia também) 
AINES NÃO SELETIVOS – INIBEM COX 1 E 2 
1. Ibuprofeno, naproxeno, cetoprofeno 
2. Nimesulida 
3. Diclofenaco, cetoralaco 
4. Piroxicam 
1. IBUPROFENO, NAPROXENO E 
CETOPROFENO 
- O mais utilizado no mundo é o IBUPROFENO primeira escolha – 
derivados do ácido ibuprionico 
- Bloqueiam COX 1 e seus efeitos homeostáticos 
- Bloqueiam COX 2 e seus efeitos inflamatórios 
- Indicação: dor, febre leve e moderada 
- Dor: reumática, dor articular (DTM disfunções temporo 
mandibulares), cefaleia, enxaqueca, dor muscular (BRUSXISMO) 
-pós operatórios odontológicos 
-promovem inibição da agregação plaquetária – leve 
-inibem preferencialmente COX 1 – menor risco cardiovascular 
- é analgésico, antitérmico e anti-inflamatório 
 
1. IBUPROFENO 
-mais seguro e bem tolerado entre os AINES, com menos riscos 
de hemorragia, toxicidade hepática e agranulocitose 
-Mais eficaz que o paracetamol e utilizado junto com ele para 
controle de dor pós operatória. 
-Doses existentes: 200,300,400 e 600mg 
-Dose analgésica: 400mg de 6/6h 
-Dose anti-inflamatória: 600mg de 8/8h ou 12/12h 
-Não exceder 3,200mg por dia 
-Pode ser usado na pediatria 
SPIDUFEN (IBUPROFENO) 
 
-analgésico e anti-inflamatório 
-Tem inicio de ação mais rápido, muito utilizado em emergência 
para aliviar a dor no consultório antes de procedimentos 
- início de ação 15 a 30 minutos 
-Granulado com sabor para solução oral 
- 770mg = 400mg de ibuprofeno e 370g de arginina 
-1155mg = 600mg de ibuprofeno e 555mg de arginina (mais 
interessante para usar antes da cirurgia) 
 
1. NAPROXENO 
-inibição do sistema das cininas e histaminas 
-mais potente e com maior risco de sangramento no TGI do que o 
ibuprofeno – eficácia semelhante 
- naproxeno sódico 250mg e 500mg 
- naprosyn 250mg e 500mg 
- flanax 275mg e 550 mg 
- flanax pediátrico 25mg 
-não usar por maisde 10 dias 
 
 
1. CETOPROFENO 
-indicado no pós cirúrgico, no paciente que chega com dor, muito 
usado na odontologia 
- Efeitos no TGI semelhante ao naproxano 
-Possui um revestimento gastrorresistente – maior tolerabilidade, 
resiste melhor ao estomago e a droga é liberada no intestino 
- afeta a fertilidade feminina 
- maior potencia e eficácia que o ibuprofeno e o naproxeno 
-maior eficácia do que o diclofenaco 
- na odontologia é prescrito no máximo por 
 dias. 
- Profenid 50mg, 100mg 150mg e 200mg – 20mg/ml 
-Posologia: 
 Adultos 1 capsula (100mg) 8/8h 
 Crianças (acima de 1 ano) 1 gota por kg 
 7 a 11 anos 25 gotas a cada 6 ou 8 horas 
 Idosos aumento da meia vida (3h) 
 
2. NIMESULIDA 
-Geralmente inibe a COX2 -gerando maiores efeitos 
cardiovasculares 
-Mínima atividade sobre a COX 1 – menor irritação na mucosa 
gástrica 
-Bem absorvida quando administrada por via oral 
-A utilização deve ser para dores agudas – toxicidade hepática 
•Marcas farmacêuticas: 
- Nimesulida 100mg 
- Nimesulida 50mg/ml (gotas) 
- Nisulid 100mg comprimido dispersível (pode ser diluído em agua 
ou não) 
•1 comprimido de 12/12h 
-Dose máxima diária 4 comprimidos ou 4 gotas 
•Contra indicações: 
-crianças menores que 12 anos 
-durante gravidez e aleitamento 
-em doentes com insuficiência hepática 
- em doentes com história de reações de hepatoxcidade à 
nimesulida 
-deve evitar álcool pois podem sobrecarregar mais o fígado 
 
3. DICLOFENACO – DERIVADO DO ÁCIDO 
ACÉTICO 
-sódico ou potássico (não muda nada) 
-rápido inicio de ação (ideal para tratamento de estados 
dolorosos ou inflamatórios agudos, paciente que chega no 
consultório com dor que não deixa nem encostar, se prescrever o 
diclofenaco intra-muscular e o paciente for na farmácia fazer em 
15 minutos já melhora) 
-inibe preferencialmente a COX 2 – maiores efeitos 
cardiovasculares 
-risco de sangramento e ulceras no TGI 
-hisco de hepatoxicidade 
-não indicado para menores de 12 anos 
•marcas farmacêuticas: 
- diclofenaco 50mg 
- voltarem 50mg (sódico) 
- voltarem 75mg (injetável) 
- cataflam 50mg (potássico) 
•posologia: 
-Via oral 1 comprimido de 6/6h ou 8/8h 
-injetavel (ampola de 75mg) 
-Dose máxima diária – 200mg 
 
3. CETOROLACO DE TROMETAMINA – 
DERIVADO DO ÁCIDO ACÉTICO – TORAGESIC 
-Inibe preferencialmente COX 1 
-Efeito analgésico, anti-inflamatório e antitérmico 
-Potente ação analgésica, para tratamento de curto prazo, dor 
aguda de intensidade moderada à severa 
-contra indicado no pré-operatório (inibe agregação plaquetária) 
-Rápido início de ação (30min) 
- toragesic 10mg (sublingual) 
-Solução oral (20mg/ml) 
-Adultos 10 gotas ou 1 comprimido de 6/6h ou 8/8h -sublingual 
-Não exceder 60mg ou 60 gotas por dia 
-Idosos não exceder 40mg ou 40 gotas por dia (diminuir a dose) 
AINES SELETIVOS (INIBEM COX 2) 
- Celecoxibe, etoricoxibe → COXIBES 
-Como não inibe a COX 1, acontece uma indução da coagulação 
→ surgimento de trombos e coágulos → efeitos cardiovasculares, 
infarto, AVC, falência cardíaca, infarto agudo do miocárdio. 
-Utilizar em pacientes com risco aumentado de sangramento 
gastrointestinal, histórico de ulcera gástrica, histórico de 
complicações gastrointestinais associados ao uso de AINES 
-Paciente tem que ter um risco gastrointestinal, mas não pode ter 
risco cardiovascular. 
CELECOXIBE 
-Alivio da dor aguda de leve a moderada, no pós operatório 
odontológico 
-Não deve ser utilizado em crianças 
• Marca farmacêutica: 
-celecoxibe 100mg e 200mg 
- celebra 100mg e 200mg 
-foxis 200mg 
•Posologia: 
-1 comprimido de 200mg de 12/12h 
-Não exceder 800mg/dia 
ETORICOXIBE 
-Tratamento da dor aguda pós operatória moderada à intensa 
associado à cirurgia odontológica 
-Utilizado para alivio de dores crônicas, reumáticas e articulares 
•marcas farmacêuticas: 
-ARCOXIA 60mg, 90mg e 120mg 
-HETORI 90mg 
•Posologia: 
-1 comprimido de 90mg 1x ao dia 
-dose máxima por dia 200mg 
→ INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS DOS AINES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANTIBIÓTICOS 
 
» Antibióticos são uma classe de medicamentos mais prescritas e 
consumidas em todo mundo. 
- Pode interferir na eficácia do anticoncepcional 
» Utilizados para o combate de infecções por bactérias 
» Antibioticoterapia tem finalidade de curar doença infeciosa 
(cura clínica) ou combater um agente infeccioso situado em um 
determinado foco de infecção (cura microbiológica) 
» Pode ser utilizada de forma terapêutica – que implica na 
utilização de antimicrobianos a partir de um diagnóstico preciso, 
ou presuntivo da etiologia do processo infeccioso, fundamentado 
na anamnese 
» Pode ser utilizada de forma preventiva, prevenindo a 
proliferação de microrganismos e a infecção. 
» O desenvolvimento do antibiótico provocou uma revolução em 
saúde pública ao tornar curáveis uma série de doenças 
 
 
CLASSIFICAÇÃO: 
 
→ SAPRÓFITAS – BACTÉRIAS DO BEM 
- Ajudam a digerir alimentos 
- Absorvem nutrientes e produzem várias vitaminas, incluindo 
ácido fólico, niacina e vitaminas B6 e B12 
- Protegem contra bactérias que causam doenças, produzindo 
ácidos que inibem seu crescimento e estimulam o sistema 
imunológico a combate-las 
INFECÇÃO 
» Infecção é a invasão e multiplicação de um microrganismo 
causando uma doença 
» Causada por um desequilíbrio entre o numero de bactérias, a 
virulência das bactérias e a resistência do hospedeiro 
» Pode ser contraída em ambiente hospitalar ou comunitária 
contraída em casa 
 
2 TIPOS DE ANTIBIÓTICOS: 
→ BACTERICIDAS 
- Promovem a morte das bactérias 
- Indicado para paciente que tiverem o sistema imunológico 
comprometido 
→ BACTERIOSTÁTICOS 
- Inibem a proliferação das bactérias, sistema imunológico que 
tem que fagocitar as bactérias existentes 
- Indicado para quem não tem sistema imunológico 
comprometidos 
 
ESPECTRO DE AÇÃO: 
•Restrito – GRAM 1 ou – 
•Amplo – GRAM + e – (quanto mais amplo contra mais grupos de 
bactérias ele vai agir) 
 
BACTÉRIAS PODEM SER: 
•Sensíveis 
•Resistentes 
 
MACANISMOS DE AÇÃO – MODOS DE AÇÃO 
DOS ANTIBIOTICOS SOB AS BACTÉRIAS: 
1. Inibição da duplicação cromossômica ou da transcrição 
(se não houver isso a bactéria não se multiplica) 
2. Inibição da atuação de enzimas que produzem 
substancias essenciais ao organismo (bactéria não se 
multiplica porque faltam substancias para a 
multiplicação) 
3. Danos à membrana plasmática (torna a membrana 
plasmática mais permeável, ficando frágil, rompendo e a 
bactéria morre) 
4. Inibição da síntese de proteínas (não consegue se 
multiplicar) 
5. Inibição da síntese da parede celular ( desequilíbrio da 
membrana) 
CLASSES DE ANTIBIÍTICOS MAIS USADOS 
NA ODONTOLOGIA: 
1. PENICILINAS... 
2. CETALOSPORINAS... 
3. MACROLÍDEOS... 
4. LINCOSAMINAS... 
5. AGENTES NITROIMIDAZÓLICOS... 
6. TETRACINAS... 
 
→ POR QUE USAR ANTIBIOTICOTERAPIA NA ODONTOLOGIA? 
- Prevenção de infecção focal e sistêmica (corrente sanguínea) 
- Prevenção de endocardite bacteriana (inflamação por causa de 
uma infecção que acontece no endocárdio, podendo induzir a um 
infarto ou uma sepse) 
- Tratamento de infecções odontogênicas/ não odontogênicas 
- O antibiótico é COADJUVANTE – sempre priorizar remover a 
causa da infecção e depois associar o antibiótico 
 
→ COMO PREVENIR UMA INFECÇÃO? 
CRIANDO E MANTENDO A CADEIA ASSÉPTICA: 
1. ASSEPSIA – limpeza do ambiente, lavagem de mãos, 
esterilização adequada do material 
2. ASSEPSIA EXTRABUCAL – iodopovidona 10 % e 
clorexidina 2% 
3. ASSEPSIA INTRABUCAL – clorexidina 0,12% e clorexidina 
pé-cirurgica 0,2% 
PROFILAXIA ANTIBIÓTICA: 
1. É indicada para prevenir o desenvolvimento de uma 
infecção, usa o antibiótico antes do procedimento 
cirúrgico 
2. A prevenção é feita pela administração de um 
antimicrobiano antes daexposição a um agente 
infeccioso 
É INDICADA PARA QUAL PACIENTE? 
1. Pacientes diabéticos descompensados 
2. Pacientes com comprometimento imunológico, ou que 
utilizam drogas imunossupressoras (pois tem o sistema 
imunológico mais sensível) 
3. Pacientes que apresentam risco de infecções articulares 
(prótese articular ou histórico de infecções prévias) 
4. Pacientes renais crônicos (principalmente os que fazem 
dialise, porque está mais debilitado) 
5. Pacientes suscetíveis à endocardite bacteriana 
 
 
Em quais procedimentos usar a profilaxia? 
 
EM PACIENTES SAUDÁVEIS: 
• cirurgias extensas e prolongadas 
•quando materiais forem implantados 
• pacientes fumantes ou com má higienização oral 
• cirurgia em sítios infectados (não previne a infecção, mas a 
previne a propagação) 
» POSOLOGIA: 
- 2g de amoxicilina 1h antes do procedimento (reduz o risco de 
infecção pós-operatória – implantes, exodontias, enxertos) 
- Alérgicos a amoxicilina pode utilizar azitromicina entre outros 
→ TRATAMENTO DE INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS 
1. Infecções orais tem evolução rápida, porem uma vez 
removida a causa, a cura, ou involução do processo 
também será rápida se houver intervenção clínica e 
medicamentosa 
2. Regime antibióticos mais comum: 7 dias (só pode parar 
de tomar 2 dias após a cura para ter certeza que a 
bactéria foi combatida) 
3. Abcessos periapicais e periodontais 
4. Periodontite agressiva 
5. Gengivite ulcerativa necrosante 
6. Infecções odontogênicas com comprometimento dos 
espaços faciais profundos da cabeça e pescoço 
7. Pericoronarite 
8. Alveolite úmida (quando não forma o coagulo após a 
cirurgia, alvéolo vazio pode ser foco de infecção 
bacteriana) 
ANTIBIÓTICOS USADOS NA ODONTOLOGIA 
→ BETA-LACTAMICOS 
 
1. PENICILINAS 
•Primeira escolha no tratamento da maioria das infecções 
bacterianas no corpo inteiro 
•Possuem ação bactericida – inibem a parede celular 
•Efeitos adversos – dor abdominal, náusea, vomito e diarreia 
(raros quando administrados por via oral) 
•2% chance de alergia – se ocorrer substituir por outra classe 
como: lincosaminas, macrolódeos – Clindamicina, Eritromicina e 
azitromicina 
AMPICILINA 
•Age contra mais tipos de bactérias (bem interessante pra 
bactérias da cavidade oral 
•meia vida de 1-2 horas, não devendo ser utilizada com intervalos 
maiores que 6h 
•Reações adversas: dor de cabeça, náusea, vomito, diarreia 
•Sofre interferência de alimentos – ingerir uma hora antes da 
refeição ou duas horas depois 
•Tem maior resistência bacteriana 
AMOXICILINA 
•Bem absorvida por via oral – não sofre tanta influencia de 
alimentos 
•Melhor absorvida e tem menos efeitos adversos 
•O mais prescrito por dentistas 
•Utilizado com intervalos de 8 horas 
2. AMOXICILINA + ÁCIDO CLAVULÂNICO 
•Muito eficazes para infecções endodônticas – abcessos 
periapicais – no canal radicular 
•Indicado para osteomielite aguda, alveolites, Pericoronarite, 
periodontite refratária 
3. CEFALEXINA E CEFACROXIL – ORAL 
•Largo espectro de ação – maior que as penicilinas 
•não são eficazes contra anaeróbicos envolvidos nas infeções 
endodônticas 
→ MACROLÍDEOS 
 
•Inibem a síntese de proteínas das bactérias 
•Não são indicados para o tratamento de osteomielite aguda 
1. ERITROMICINA 
•Similar à penicilina – pouca eficiência aos anaeróbicos 
•Não utilizar em cirurgias de implantes dentários – não é eficaz 
contra bactérias da peri-implantite 
•Usado em pacientes alérgicos à penicilina 
•ESTOLATO e ESTEARATO – formulas químicas 
•ESTEARATO – pode ser usado em gestantes 
•ESTOLATO – contra indicado para gestantes 
•Apresenta maior resistência bacteriana por ser um antibiótico 
antigo 
2. CLARITROMICINA 
•Boa alternativa para alérgicos às penicilinas 
•Maior espectro de ação e mais potente que a eritromicina 
•Gram-negativos e anaeróbicos são resistentes a esse 
medicamento 
3. AZITROMICINA 
•Ineficaz contra bactérias anaeróbicas 
•Meia vida prolongada 
•Concentração ativa por até 10 dias no local da infecção (3 a 5 
dias de utilização porque ela continua agindo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ COMO ESCOLHER O ANTIBIÓTICO? 
 
 
→ INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
 
→ NÃO PRECISA UTILIZAR QUANDO: 
- Exodontia de dente decíduo 
- Exodontia fácil 
- Exodontia em paciente com doença periodontal crônica 
controlada 
- Raspagem supra ou sub-gengival em pacientes saudáveis 
- Periodontite crônica leve 
- Pericementite traumática 
- Biopulpectomia (remoção da polpa do dente viva) 
-Biopsia de tecido mole 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
 ASSISTIR AULA 13 DE ABRIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANTIFÚNGICOS
 
FUNGOS 
- Organismos unicelulares ou pluricelulares ou pluricelulares que 
se alimentam através da absorção de nutrientes 
- Eucariontes (possuem núcleo e envoltório nuclear) – com 
parede celular rígida, composta por quitina 
- Membrana plasmática comporta por Ergosterol (substitui o 
colesterol nas células humanas, estrutura lipídica) 
- Saber das estruturas é importante pois os medicamentos vão 
agir na parede e no núcleo das células 
 
→ INFECÇÕES FÚNGICAS 
- São invasões dos tecidos por uma ou mais espécies de fungos. 
- Alguns fungos são oportunistas, afetam apenas pessoas 
imunodeprimidas 
- Outros fungos são patogênicos, causam doença independente 
do estado do sistema imunológico 
- Vão de superficiais, da pele, até mais profundos como órgãos e 
sangue (levando a uma sepse) ou doenças sistêmicas. 
 
EXEMPLOS DE DOENÇAS: 
•Com manifestações bucais: 
- Candidíase (essa o dentista trata) 
- Paracoccidioidomicose 
- Histoplasmose 
•Outras manifestações 
- Coccidiodomicose 
- Criptococose 
- Mucormicose 
- Aspergilose 
→ INFECÇÕES FÚNGICAS NA ODONTOLOGIA: 
 CANDIDA ALBICANS 
- Presente na cavidade oral, trato digestivo e genital – presente 
em 80% da população 
- Fungo do tipo oportunista 
-Geralmente associados a imunossupressão ou má higiene oral 
 
•PATOGENICIDADE: 
- Formação de hifas → capacitam a célula para exercer forças 
mecânicas e penetrar nas superfícies epiteliais 
- Produção de enzimas extracelulares hidrolíticas – degradam 
proteínas extracelulares e de membrana do hospedeiro 
- LEVEDURAS → HIFAS → penetração nos tecidos 
- Se encontrar candidíase em um paciente saudável e com boa 
higienização oral, investigar, pois, pode haver uma doença 
sistêmica escondida. 
•TIPOS: 
•Pseudomembranosa 
• Queilite angular 
• Atrófica aguda (Eritematosa) 
• Glossite romboidal mediana 
• Multifocal crônica 
• Estomatite protética (atrófica crônica) 
 TRATAMENTO: 
•Conhecimento / controle das condições sistêmicas 
•Higiene oral / substituição por prótese nova, instruir sobre 
limpeza da prótese e descanso dela 
•Medicamentos 
•sempre escolher primeiro o tratamento tópico e se não 
funcionar dai parte para o tratamento sistêmico (comprimido) 
CANDIDÍASE PSEUDOMEMBRANOSA (SAPINHO) 
•APARENCIA E SINTOMAS: 
- Placas branco amareladas, cremosas, destacáveis (saem quando 
passa a espátula, saem na raspagem), sensação de queimação, 
hálito fétido 
•LOCALIZAÇÕES COMUNS: 
- Mucosa jugal, língua, palato 
•FATORES ASSOCIADOS: 
- Antibioticoterapia, imunossupressão 
 
 
 PSEUDOMEMBRANOSA 
•APARÊNCIA E SINTOMAS: 
- placas brancas, cremosas, destacáveis, sensação de queimação, 
hálito fétido 
•LOCALIZAÇÕES COMUNS: 
- Mucosa jugal, língua, palato 
•FATORES ASSOCIADOS: 
- Antibioticoterapia, imunossupressão 
 
 
QUELITE ANGULAR 
• lesões vermelhas, fissuradas, irritadas, sensação de ferimento 
•Localizadas no ângulo da boca 
•Fatores associados: imunossupressão, antibioticoterapia, perda 
da dimensão vertical, hipersalivação 
 
 
CANDIDÍASE ATRÓFICA AGUDA – 
ERITEMATOSA 
• Manchas vermelhas, sensação de queimação 
•Localizado na região posterior do palato duro, mucosa jugal ou 
dorso da língua 
•Fatores associados: antibioterapia, imunossupressão, idiopática 
(sem origem, existe por si só) 
 
 
GLASSITE ROMBOIDAL MEDIAANA– ATROIA 
PAPILAR CENTRAL 
•Áreas mucosas atróficas, vermelhas, assintomáticas 
•Comum na linha média na região posterior do dorso lingual – 
lesão beijada 
•Fatores associados: idiopática, imunossupressão – corticoterapia 
(bombinhas de asma com corticoides muito comum) 
 
CANDIDÍASE MULTIFOCAL CRÔNICAL 
• Áreas vermelhas, placas brancas removíveis, sensação de 
queimação, assintomáticas 
•Localizadas geralmente na região posterior do palato, região 
posterior do dorso da língua, ângulos da boca 
•Fatores associados a imunossupressão 
 
 
CANDIDÍASE ATRÓFICA CRÔNICA – 
ESTOMATITE PROTÉTICA 
•Vermelhas, assintomáticas 
•Localização limitada à superfície do palato que suporta a prótese 
•Fatores associados: Retenção de M.O no acrílico da prótese, má 
higiene bucal, uso intermitente 
 
 
O ANTIFÚNGICO IDEAL: 
•Toxicidade seletiva ↓ efeitos colaterais; 
• Amplo espectro de ação; 
• Não permita a seleção de fungos resistentes; 
• Não ser alérgeno; 
• Boa farmacocinética (Absorção, distribuição, metabolismo e 
excreção); 
• Baixo custo. 
 
• Geralmente é prescrito a Nistatina sendo a mais usada na 
odontologia, quando o paciente não responde ao tratamento 
tópico com a nistatina deve se prescrever outro tipo. 
 NISTATINA: 
•Uso e efeito tópico – suspensão oral (engole), pastilhas, cremes 
•Tratamento de infecções muco-cutâneas por cândida spp 
•Mais utilizado na odontologia 
•Bochechar o máximo de tempo possível pois o uso é tópico 
 
 
 
 
 AZOIS 
• Amplo espectro de ação; 
• Boa disponibilidade por via oral (tomar após as refeições). 
• Seguros e bem tolerados; 
• Efeitos adversos mínimos; 
• Não recomendados durante a gravidez e lactação; 
• Usar com cautela em pacientes com distúrbios renais e 
hepáticos 
•Não matam o fungo, mas impedem a sua multiplicação 
 
 
• Creme com gosto desagradável; 
• Usado para queilite angular; 
• Baixo espectro de ação – eficaz contra C. albicans 
• Irritação local 
 
•Baixo espectro de ação – eficaz contra C. albicans; 
• Aroma de laranja; gosto melhor, sendo preferível e com mesma 
eficácia que o clotrimazol 
• Para todas as formas de candidíase oral; 
• Irritação local, distúrbios gastrointestinais. 
 
• Menor espectro que os triazóis 
• Mais reações adversas (V.O) - Náuseas, dor abdominal, vômitos, 
diarreia (3%) - Risco de toxicidade hepática (15%). 
• Uso tópico: Irritação local 
• Interfere na síntese de testosterona e cortisol. 
• Resistência em pacientes com AIDS. 
 
 
• Alta biodisponibilidade 
• Menos efeitos adversos que os outros azois – melhor tolerância 
gastrointestinal 
• Contraindicado em pacientes com insuficiência hepática. 
• Eficaz em pacientes com AIDS 
• Interação com Varfarina, Hipoglicemiantes, Barbitúricos. (tomar 
cuidado) 
 
 
•Amplo espectro de ação – mais potente dos azois; 
• Reações adversas: Distúrbios gastrointestinais; Dor de cabeça; 
• Contra-indicado em pacientes com insuficiência hepática; 
• Necessita meio ácido para ser absorvido; 
• Aumenta concentração das estatinas. 
→ RESISTENCIA AOS ANTIFÚNGICOS – COMO CONTORNAR? 
•Evitar o uso indiscriminado de antifúngicos; 
• Diagnóstico correto; 
• Tratamento adequado; 
• Utilizar dosagens adequadas e suficientes; 
• Mudar tão logo de antifúngico quando se observa que o fungo 
possui sinais de resistência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANTIVIRAIS 
 
•Pouco usado na odontologia 
•Agentes infecciosos envolvidos numa grande variedade de 
doenças; 
 • Estrutura simples; 
• Principais vias de transmissão: tratos respiratório, 
gastrointestinal e genital, pele, urina, sangue e placenta; 
• Necessita de uma célula viva para se reproduzir. 
 INFECÇÃO VIRAL 
• O vírus se adere, libera o seu conteúdo genético na célula e 
assume o controle; 
• A infecção trata-se do conflito entre os mecanismos de defesa 
do hospedeiro e a capacidade de agressão intrínseca do 
microorganismo. 
• Uma infecção é diretamente proporcional ao número de vírus 
infectantes multiplicado pela sua virulência e inversamente 
proporcional à resistência local do hospedeiro. 
• Agudas: indica a produção rápida de vírus seguida da resolução 
e eliminação rápida da infecção pelo hospedeiro. Podem ser 
localizadas ou sistêmicas. 
• Persistentes: não são eliminadas rapidamente e as partículas 
virais ou produtos virais continuam a ser produzidos por longos 
períodos (meses ou anos). Ex: HIV, HPV... 
 PERÍODOS DA INFECÇÃO: 
•Período de incubação 
• Início da infecção até o momento em que os primeiros sintomas 
se tornam aparentes. Na maioria das viroses, o período de 
incubação varia entre 2 e 15 dias. Período prodrômico 
• Período da infecção em que o indivíduo apresenta sintomas 
clínicos generalizados e inespecíficos da doença (por exemplo 
febre, mal estar, dor de cabeça, náuseas e enjoos, mialgia) e que 
antecede os sintomas característicos da doença. Período de 
transmissão 
• Período durante o qual o indivíduo infectado permanece 
transmitindo o vírus. 
UTILIZAÇÃO DE ANTIVIRAIS NA ODONTO 
→ HERPES SIMPLES: HSV-1 
•infecção oral e facial (HSV-2 é genital) 
→ POR HSV-1: HERPES LABIAL 
• Muito contagiosa - transmitida pelo contato direto com 
ulcerações ou, por vezes, com uma área afetada quando 
nenhuma ulceração estiver presente. 
• Causa vesículas ou ulcerações na boca ou nos órgãos genitais e, 
muitas vezes com a primeira infecção, uma febre e sensação geral 
de mal-estar. 
• Fica latente nos gânglios nervosos e é reativado várias vezes 
durante a vida; 
• Nenhum medicamento pode erradicar a infecção, mas 
medicamentos antivirais podem ajudar a aliviar os sintomas e 
abreviar o tempo de duração. 
 
 
 
 
 
 
- primeira infecção na criança não é necessário entrar com 
antivirais, se mantem a hidratação e alimentação boa e diminuir 
os sintomas até o tempo do vírus passar. 
-Doença autolimitante melhora sozinha. 
 
- O líquido que sai das vesículas é ALTAMENTE CONTAGIOSO, 
tanto para espalhar no corpo do paciente quanto passar para 
outra pessoa 
O ANTIVIRAL IDEAL 
• Penetrar na célula; 
• Possuir um largo espectro; 
• Possuir potência suficiente para a inibição completa da 
replicação viral; 
• Não conduzir ao desenvolvimento de resistência; 
• Exibir uma toxicidade mínima para a célula hospedeira; 
• Não suprimir o processo normal de desenvolvimento da 
imunidade ativa do hospedeiro. 
MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTIVARAIS 
 
- Diversos mecanismos de ação diferente 
- Na odontologia se usa muito o ACICLOVIR ele agre impedindo a 
replicação do genoma, impedindo a multiplicação do vírus 
 
- Se o paciente chegar no consultório com herpes não atende o 
paciente, remarca para pelo menos 10 dias para não espalhar o 
vírus 
-Perguntar se o paciente trata a lesão (se não utiliza nada e 
melhora sozinha ok), pode perguntar se ele quer que indique algo 
para ajudar a diminuir a lesão e indicar o tratamento sistêmico. 
Tudo a partir das experiencias do paciente, porque tratando ou 
não ela vai curar, só tratar se valer a pena pro paciente. 
→ OBJETIVO DO TRATAMENTO DA HERPES LABIAL: 
• Diminuir o tempo de duração das lesões; 
• Diminuir a sintomatologia; 
• Diminuir a transmissão. 
Obs: Não perfurar as vesículas - infecção bacteriana. Não 
manipular a lesão – transmissão para outros sítios. 
 ACICLOVIR 
• Agente derivado da guanina, com alta especificidade contra o 
vírus herpes simples. 
• Convertido em monofosfato e depois em trifosfato - inibe a 
DNA polimerase viral. 
• Meia-vida intracelular: 1 hora (considerada como curta, o que 
justifica o menor intervalo posológico); 
 
SÃO EFEITOS DO ACICLOVIR: 
• diminuição da eliminação viral 
• aceleração da resolução e antecipação da cicatrização das 
lesões 
• Interrupção do surgimento de lesões novas. 
EFEITOS ADVERSOS MÍNIMOS 
• Mais frequentes: Dor de cabeça, tontura. 
• Menosfrequentes: Náusea, vômito, diarreia, dores abdominais; 
 VALACICLOVIR 
• O Cloridrato de Valaciclovir – análogo do aciclovir – apresenta 
um éster Lvalina. 
• Conversão rápida e quase completa em aciclovir e valina 
quando ingerido, provavelmente, pela enzima Valaciclovir 
hidrolase; 
• Maior biodisponibilidade que o Aciclovir; 
• Resistência é rara. 
 
•Maior comodidade posológica que o Aciclovir; 
•Eficácia semelhante; Custo maior. 
•Efeitos adversos: Dor de cabeça, náuseas. 
 PENCICLOVIR 
 
•Não tem comodidade posológica pois tem que se aplicar 8x por 
via 
•Mais caro que o aciclovir 
• Atinge concentração intracelular superior ao aciclovir; 
• Espectro de atividade semelhante a aciclovir, mas maior 
potência e rápido início de ação. 
• Efeitos adversos: ardência ou dor no local da aplicação. 
• Não recomenda-se a utiização em menores de 12 anos 
 FANCICLOVIR 
• Após administração oral, fanciclovir é absorvido e rapidamente 
convertido ao componente ativo, penciclovir. 
• Se dirige às células infectadas pelos vírus, onde é rápida e 
eficientemente convertido em trifosfato. 
• O trisfosfato de penciclovir permanece nas células infectadas 
por mais de 12 horas, onde inibe a reprodução de DNA do vírus. 
 
• Meia-vida intracelular longa; 
• Menor frequência posológica que o aciclovir; 
• Efeitos adversos: Cefaleia e náuseas; 
• Não utilizar em crianças; 
• Contém lactose; 
• Alto custo. 
→ RESISTENCIA VIRAL 
•Não influencia na odontologia, pois é raro prescrever antivirais 
•Poucos estudos que comprovam a resistência viral, ela é maior 
em paciente imunocomprometido, herpes pode durar muito 
tempo 
•Algumas pessoas não relatam redução de sintomas/ tempo de 
duração das lesões com o uso de antivirais; 
• Indício de resistência aos antivirais; 
• Poucos estudos na literatura; 
• Relevância é maior em pacientes imunocomprometidos – 
tratamento com drogas intravenosas pode ser mais efetivo. 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANTI – INFLAMATÓRIOS 
ESTEROIDAIS (AIES) 
- Drogas que mimertizam os efeitos do hormônio cortisol por isso 
os nomes: 
CORTICOIDES OU CORTICOSTEROIDES 
└ Anti-inflamatório 
└ Antialérgico 
└ Imunossupressor 
└ são naturalmente produzidos pelo organismo e já exercem ação 
antinflamatória, porem nem sempre é suficiente então tem que 
tomar um AIES 
 └ Hormônios esteroidais produzidos pelas glândulas suprarrenais 
ou seus derivados sintéticos 
└ O Cortisol é um tipo de glicocorticoide secretado pela 
suprarrenal 
└ GLICOCORTICOIDES – EX: CORTISOL 
 - Controlam o metabolismo dos carboidratos, gordura e 
proteínas, atuam no equilíbrio hidroeletrolítico, e possuem 
potente efeito anti-inflamatório 
 
└ Cortisol controlado pelo eixo HHA (hipotálamo, hipófise, 
adrenal) 
Ex: quando o hipotálamo é estimulado ex por um corte, ele 
estimula o CRH → CRH estimula a hipófise → secreta o AXTH → 
atua na glândula supra renal estimulando a produção de cortisol = 
AÇÃO ANTINFLAMATÓRIA → cortisol produzido geram um 
estimulo pro hipotálamo e para a hipófise chamado de FEED 
BACK NEGATIVO 
- OBS: Níveis elevados de corticosteroides (e análogos sintéticos) 
têm efeito inibitório, formando um circuito de feedback negativo 
responsável pelo controle deste mecanismo 
 
 
PROPRIEDADES DOS CORTICOIDES SINTÉTICOS 
 
INDICAÇÕES: 
 └ Indicados para distúrbio reumático/artríticos, cutâneos (auto-
imune), pulmonares, pós transplante 
• Na odontologia - Para controle da dor e edema : 
 └ Pré e pós-operatórios em – exodontia de dentes inclusos, 
cirurgias periodontais, colocação de implantes... 
 └ Doença auto-imunes (líquen plano, pênfigo vulgar) 
 
 
└ No controle do EDEMA inflamatório: 
 - edema atinge o ápice 36 horas após o procedimento 
 - não utilizar corticoides por mais de 3 dias (tende a regredir 
antes de 72 horas) 
 - se o paciente apresentar dor intensa e exacerbação do edema 
após esse período agendar reavaliação 
MECANISMO DE AÇÃO DOS AIES 
 
└ Com os AIES a liporcortina inibe a ação do ácido araquidônico 
impedindo a produção de leucotrienos e prostaglandinas → 
RESULTADO ESPERADO 
└ inibem tanto a COX como a LOX (os AINES inibem apenas a COX) 
• Ação inflamatória resumido: 
 - Diminui a permeabilidade dos capilares, reduzindo a formação 
do edema (inchaço) 
 - Reduz a migração dos leucócitos para a área inflamada e a 
fagocitose, por estes, das células lesadas 
 - Reduz a formação das prostaglandinas e leucotrienos, 
reduzindo os sintomas da inflamação mais rapidamente ao reparo 
(quando usado por no máximo 3 dias, mais que isso atrapalha o 
reparo) 
 - Reduz a febre por redução da liberação de prostaglandina 
MAIS UTILIZADOS NA ODONTOLOGIA: 
1. Betametasona 
2. Dexametasona 
3. Triancinolona 
→ 1. BETAMETASONA: 
- Bastante utilizada também para analgesia preemptiva (antes do 
procedimento cirúrgico para o controle da dor e do edema pós 
operatório), 1 à 2h antes da cirurgia (tempo que precisa para a 
inibição da fosfolopase A2) 
-Como buchecho: em lesoes erosivas ou ulceradas, ex; ulcerações 
aftosas recorrentes, mucosites e doenças auto imunes como o 
líquen plano oral. (não deve deglutir, engorlir, porque o efeito 
que se espera é efeito analgésico tópico) 
 
 
 
 
 
 
 
→ 2. DEXAMETASONA 
- Potencia e eficácia equivalente a BETAMETASONA 
- Analgesia e controle do edema 
- Dose pré operatória escolhida pela gravidade do procedimento 
→ 3. TRIANCINOLONA 
- Tópico, orabase 
- Não esfregar quando for aplicar, aplicar principalemente após as 
refeições 
- Efeito de diminuição da dor (anti-inflamatório) e promover uma 
barreira física na lesão, evitando traumas no local 
 
 
CONTRA INDICAÇÕES DOS CORTICOIDES: 
•Pacientes com infecções (porque os corticoides tem função 
imunossupressora), se utilizar corticoide: vai multiplicar os 
microorganismos e piorar do quadro. 
- Portadores de doenças fúngicas sistêmicas 
- Portadores de herpes simples ocular 
- Portadores de tuberculose ativa ou histórico da doença 
- Pacientes com histórico de doenças psicóticas (porque eles já 
secretam o cortisol, então estão mais sujeitos aos efeitos 
adversos) 
- Histórico de hipersensibilidade aos corticoides 
UTILIZAR COM CAUTELA EM: 
- Gestantes/lactantes 
- Diabéticos (aumenta ação da adrenalina → efeito da adrenalina 
é a quebra do glicogênio → gerando glicemia) Só deve ser 
utilizado se realmente não houver outra classe de medicamentos 
possíveis. 
- Hipertensos/cardiopatas (aumenta a ação da adrenalina → 
promovendo uma vasoconstrição periférica → aumenta mais a 
pressão arterial → risco de efeitos cardiovasculares. 
- Portadores de ulcera péptica (cuidado porque o uso de AIES 
tende a diminuir a proteção do estomago, pode ter risco de 
sangramento ou perfuração gastrointestinal). 
- Infecções agudas disseminadas (porque os AIES tem efeito 
imunossupressor) 
EFEITOS ADVERSOS: 
* Na odontologia é usado por pouco tempo, logo não se vê os 
efeitos adversos 
- Retenção de sódio 
- Ativação dos osteoclastos → osteoporose 
- Diminuição da síntese de colágeno → estrias 
→ PARAR COM O TRATAMENTO 
- Deve ser de forma gradual, porque o organismo naturalmente já 
secreta o cortisol e ele tem que entender e lembrar como se faz 
isso, já que estava sendo administrado uma forma sintética. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENXAGUATÓRIOS BUCAIS 
•Os antissépticos bucais, colutórios, enxaguatórios ou ainda 
enxaguantes bucais são formulações líquidas destituídas de 
abrasividade, que são utilizados como coadjuvantes profiláticos 
no controle do biofilme dental. 
•Fazer uso sem controle mata bactérias da mucosa que são 
necessárias e deixam as não necessárias mais resistentes. 
•Não devem ser usados de forma indiscriminada, pela resistênciabacteriana e mancha os dentes 
•O mau hálito não deve ser tratado com enxaguatórios. 
→ A HALITOSE DEVE SER DIAGNOSTICADA E TRATADA COM 
BASE NA CAUSA DO PROBLEMA. CAUSAS DE HALITOSE: 
 - Gengivites/Periodontites (principal causa, pode se aliar no 
tratamento os enxaguatórios, mas deve se tratar o problema) 
 - Causas respiratórias 
 - Causas digestivas 
 - Causas metabólicas 
•Pacientes jovens e com boa higiene oral não precisam, nem 
devem usar enxaguatórios bucal rotineiramente. 
• Escovação com dentriocio fluoretado é o suficiente para manter 
a saúde bucal. 
→ INDICAÇÃO: 
• Prevenção da cárie dentária 
• Reduzir a formação da placa bacteriana 
• Tratar a gengivite e periodontite 
• Reduzir a velocidade com que o cálculo dentário se forma sobre 
os dentes 
• Antissepsia pré-cirúrgica 
• Adjuvantes na cicatrização da ferida cirúrgica 
• Adjuvantes no clareamento dental 
• Limitações temporárias da motricidade dos membros 
superiores 
→ USO PROLONGADO GERA: 
• Redução do paladar 
• Manchas nos dentes 
• Mau-hálito 
→ COMPOSIÇÃO: 
• Formulação líquida que combina água, álcool, agentes de 
limpeza (detergentes), enzimas, agentes de sabor 
(aromatizantes), emolientes, metilparabeno, benzoato de sódio 
(conservantes) e edulcorantes (dulcificantes). 
• Agentes antimicrobianos 
• Flúor • Sais adstringentes 
• Neutralizadores de odores 
 
 → TIPOS: 
 
 • ÓLEOS ESSENCIAIS 
- EX: Listerine 
• Timol, mentol, eucaliptol e salicilato de metila; 
• O mecanismo de ação do Listerine® consiste no rompimento da 
parede celular bacteriana, inibindo a síntese enzimática, 
diminuindo os lipopolissacarídeos e o conteúdo proteico da 
bactéria, podendo inclusive, extrair endotoxinas de patógenos 
gram-negativos, diminuindo a patogenicidade do biofilme dental; 
• Diversos estudos clínicos controlados apresentam uma eficácia 
dos óleos essenciais em retardar o desenvolvimento da placa 
bacteriana por até 45 a 56% e reduzir a placa existente em até 39 
a 48%, sendo que o uso contínuo do produto consegue-se reduzir 
os escores de gengivite em até 59%. 
• Aprovado pela American Dental Association; 
 - Desvantagens: 
• Causa desequilíbrio na microbiota oral; 
• Baixa substantividade – 4h; 
• Apresentação com álcool - Sensação de queimação e gosto 
ardido; perda de paladar, erosões na mucosa, xerostomia. 
 
 CLORETO DE CETILPIRIDÍNO: 
- EX: Cepacol 
• O mecanismo de ação está relacionado com o aumento da 
permeabilidade da parede celular, que favorece a lise, diminui o 
metabolismo celular, e a habilidade da bactéria em se aderir a 
superfície dentária; 
• Alta atividade anti-placa (porém menor que a Clorexidina); 
• Sua efetividade de ação é de apenas 3-5 horas devido à rápida 
desadsorção e, portanto, eliminação; 
• Baixa substantividade. 
• Não contém álcool na formulação; 
• Em geral, contém flúor; 
• Devem ser utilizados como bochechos pelo menos uma hora 
após a escovação dental, pois componentes dos dentifrícios 
podem neutralizar o CCP; 
• Uso prolongado dessa substância pode provocar sensação de 
queimação, pigmentação dos dentes, ulcerações recorrentes e 
aumento da formação de cálculo. 
 
 TRICLOSAN 
- EX: plax 
• Ação baseada na desorganização da membrana celular e 
inibição inespecífica de enzimas da membrana; amplo espectro 
antimicrobiano, com atividade contra bactérias Gram-positivas, 
Gram-negativas e fungos; 
• Apresenta baixa toxicidade, ausência de efeitos colaterais 
(manchas) e é plenamente compatível com todos os 
componentes dos dentifrícios; 
• Quando indicado, não tem problema usar logo após a 
escovação 
• Em concentrações de 0,2% tem moderada ação inibitória da 
placa (menor que o CPC e a clorexidina) e atividade 
antimicrobiana por 5 horas (curto período de ação, baixa 
substantividade; 
• Não contém álcool na formulação. Contém flúor (0,05%). 
(pensando em flúor, poderia fazer uso diário para combater a 
carie sem problemas) 
• Possível agente cancerígeno – estudos em animais – 
controvérsias. (um dos motivos do porque está sendo menos 
usado nas fórmulas) 
•Só o plax no brasil que ainda utiliza o triclosan 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DIGLUCONATO DE CLOREXIDINA 
- EX: periogard 
- Age provocando a lise da membrana citoplasmática bacteriana, 
sendo bactericida. (promove morte das bactérias) 
- Possui ALTA SUBSTANTIVIDADE, permanecendo aderida a ambos 
tecidos moles e duros bucais por até 12 horas. Utilizar de 12/12 
horas; Não ultrapassar 15 dias (porque ela tem efeitos adversos 
na mucosa bucal). 
- Muito importante para a biossegurança no ambiente de 
trabalho (consultórios, clínicas, etc) (porque é utilizada para 
limpeza do ambiente e do local da cirurgia, no bochecho); 
- Não possui álcool na formulação; 
- Aprovado pela American Dental Association; 
-MODO DE UTILIZAÇÃO: 
 • Antissepsia extrabucal pré-cirúrgica: 2%; 
• Antissepsia intrabucal pré-cirúrgica: 0,2%; 
• Tratamento de gengivites/periodontites: 0,12%; (boa eficácia e 
menores efeitos adversos). 
- Reduz em até 95% o número total de bactérias viáveis na 
cavidade oral; 
- Até o momento, é o agente mais estudado e mais eficaz para a 
inibição e prevenção da gengivite; 
- Em doenças periodontais o padrão ouro é a primeira escolha a 
Clorexidina 
• Desvantagens: Se utilizado por mais de 17 dias pode causar: 
manchamento dental e de restaurações de resina composta, 
sabor desagradável, alteração de paladar, descamação da 
mucosa. 
 
 BENZADAMINA 
- EX: Flogoral 
•Não tem ação antisséptica, trata processos inflamatórios da 
boca e garganta. 
• Tratamento de processos inflamatórios e dolorosos da boca e 
garganta. Apresenta propriedades anti-inflamatória, analgésica e 
anestésica. 
- Indicações: 
• Aftas (estomatites, mucosites e outras manifestações 
inflamatórias da mucosa bucal e da língua); ajuda pra quem tem 
língua geográfica ou fissuras na língua. 
• Na dor e inflamação da garganta e nos sintomas do resfriado e 
da gripe (amigdalites, faringites e laringites); gargarejos 
• Na dor pós-traumática (após procedimentos odontológicos, 
otorrinolaringológicos e bucomaxilofaciais como 
amigdalectomias, fraturas de mandíbula, cistos maxilares, 
calculoses salivares, extração dentária). 
• Pode ser utilizado para bochecho várias vezes ao dia; 
• Efeitos adversos se restringem a hipersensibilidade aos 
componentes da fórmula. 
 
 MALVA SYSVESTRIS 
- EX: Malvatricin 
• Malva sylvestris possui ação anti-inflamatória; 
• É utilizada para inflamações da pele, boca, garganta (laringite, 
faringite). 
• Tirotricina + Sulfato de Hidroxiquinolina é um medicamento 
com propriedades antissépticas, indicado para o alívio rápido e 
temporário das dores e inflamações da boca e da garganta; 
• Contém álcool. (Malvatrikids e Maltricin plus que sem álcool). 
•Não tem ação antiplaca tão efetiva 
 
 
 
PRÉ REQUISITOS PARA UM BOM ENXAGUATÓRIO 
BUCAL: 
• Eficácia contra os microrganismos responsáveis pela inflamação 
gengival; 
• Substantividade; 
• Deve permanecer estável em temperatura ambiente por tempo 
considerável; 
• Possuir formulação segura para exposição em seres humanos 
com ausência ou o mínimo de efeitos colaterais nocivos. 
 
O anti-séptico disponível no mercado odontológico que melhor 
preenche os itens postulados e considerado o “padrão ouro” é a 
clorexidina na forma de digluconato de clorexidina a 0,12%, 
quando comparada com as demais substâncias desenvolvidas 
para atuar sobre a formação de placa e desenvolvimento de 
gengivite. 
•No consultório é o que mais vai prescrever: 
- Situações: aftas (flogoral), pós operatório (pode mas não é 
necessário), controle de cárie (triclosan), controle de doenças 
periodontais (clorexidina) 
APLICAÇÕES TERAPEUTICAS 
• GENGIVITES e PERIODONTITES: 
- Em combinação com o debridamento mecânico, utilizar 
digluconato de clorexidina 0,12%, de 12/12 horas por 14 dias. 
Periogard®, Noplak®. 
- Alternativa: Óleos essenciais, Cloreto de Cetilpiridínio– 2x ao 
dia. 
• PRÉ PROCEDIMENTO: 
- Clorexidina 0,2% 
- Bochecho 
•PÓS-OPERATÓRIO EXODONTIA: A partir do 3º dia (porque 
pode dissolver o coagulo: 
- Digluconato de clorexidina 0,12%, de 12/12 horas, até remover 
a sutura. 
- Alternativa: Malva Sylvestris - 2x ao dia. 
•AFTAS E MUCOSITES: 
- Benzidamina (Flogoral), 5x ao dia enquanto houver lesões. 
•CONTROLE DE CÁRIE DURANTE O USO DO APARELHO 
ORTODÔNTICO: 
- Triclosan – 2x ao dia. 
 • ORIENTAÇÕES GERAIS: 
- Bochechar por pelo menos 1 minuto; 
- Não ingerir alimentos ou líquidos por 30 minutos após o 
bochecho; 
- Não diluir. 
→ BOCHECHO COM ÁGUA OXIGENADA: QUANDO UTILIZAR? 
→ Negativo: 
- Carcinogênico 
- Causa irritação da mucosa 
- Causa desmineralização dentária 
→ Positivo: 
- Tratamento das periodontites, especialmente as agressivas, 
crônica refratária, em paciente com acumulo grande de calcúlo, 
com bastante perda de incerção (nesses casos pode-se utilizar o 
bochecho com a água oxigenada, ) → por ser eficaz contra 
bactérias gram-negativas que estão presentes principalmente na 
placa subgengival. 
 └ ¼ Peróxido de hidrogênio a 3% (10vols.) e ¾ de água limpa 
(morna). Utilizar 3x ao dia, após a higienização bucal. 
•Indicado para paciente que não tem condição financeira para 
comprar a clorexidina 
 
FLUORETO DE SÓDIO 
•Quando em alta concentração é toxico, previne a cárie porem 
causa a fluorose deixando o dente fraco e prejudicando a 
estrutura dele 
• 1950 – ADA recomenda a fluoretação da água no 
abastecimento público; (OMS, Ministério da Saúde) 
• Eficácia comprovada no controle da cárie dentária (diminuição 
de 20 a 40%); 
• A faixa de concentração de fluoretos usada na fluoretação de 
águas no Brasil é de 0,7 a 0,9mg/L dependendo do clima da 
região. 
* Foi estudado a concentração ideal de fluoretação das águas: 
•Quando a água tem muito fluoreto de sódio, manchas brancas 
(fluorose) porem previne cáries 
• A faixa de concentração ideal usada nas águas no Brasil é de 0,7 
a 0,9mg/L dependendo do clima da região. 
AÇÃO: 
•Quando é ingerido muito carboidrato promovem uma 
desmineralização e o fluor remineraliza (ingestão na agua = efeito 
preventivo) 
• Confere resistência ao esmalte dentário ao longo de toda vida, 
nos processos de desmineralização/remineralização; 
• A queda de pH do biofilme decorrente da produção de ácidos a 
partir de carboidratos possibilita que o fluoreto se ligue ao 
esmalte dentário promovendo a remineralização; 
• A presença continua de pequenas quantidades de flúor no meio 
bucal é indispensável para que o efeito preventivo se manifeste, 
com a formação de fluoreto de cálcio na etapa de 
remineralização; 
• Admite-se que essa nova superfície, contendo flúor, é muito 
menos solúvel em ácidos que a superfície de esmalte original. 
FONTES DE FLUORE DE SÓDIO 
• Água/alimentos 
• Dentriacios 
• Enxaguatórios bucais 
• Gel 
• Verniz fluoretado 
DENTRIFÍCOS FLUORETADOS 
• Devem conter pelo menos 1000 ppm de flúor; 
• Adultos e crianças; 
• Mantém constantes os níveis de flúor na cavidade bucal. 
 
 
 
 FLUORETO DE SÓDIO EM ENXAGUATÓRIOS BUCAIS 
• Sensibilidade dental; 
• Alto índice de cáries; 
• Locais com ausência de fluoretação da água, ou com baixos 
índices. 
• As soluções para bochechos contendo 225 ppm F (0,05% de 
NaF) são recomendadas para o uso diário e as que contêm 900 
ppm F (0,2% de NaF) são recomendadas para uso semanal. 
• Produto manipulado; 
• Crianças acima de 6 anos. (não deve ser ingerido) 
GÉIS FLUORETADOS 
• Sensibilidade dental; 
• Alto índice de cáries; 
• Ausência de fluoretação da água, ou com baixos índices. 
• As soluções para bochechos contendo 225 ppm F (0,05% de 
NaF) são recomendadas para o uso diário e as que contêm 900 
ppm F (0,2% de NaF) são recomendadas para uso semanal. 
• Produto manipulado; 
• Crianças acima de 6 anos. 
VERNIZES FLUORETADOS 
• Tem como objetivo prolongar o tempo de contato entre o flúor 
e o esmalte do dente. Ele fica aderido à superfície por um longo 
período após a aplicação 
• Nos vernizes são encontrados 22,600ppmm NaF (5%) – 
aplicação feita apenas em consultório 
Indicações: 
• Tratamento dessensibilizante na cervical dos dentes; 
• Prevenção da cárie após restauração; 
• Prevenção da cárie em quem faz uso de aparelhos ortodônticos 
fixos; 
• Para superfícies dentárias descalcificadas e fissuras 
descoloradas; 
• Remineralização rápida de manchas brancas (cárie) 
INGESTÃO CRÔNICA 
FLUOROSE DENTÁRIA (manchas brancas ou marrom) 
•O flúor interfere no processo de remoção da matriz do esmalte e 
pode retardar o crescimento de cristais nos períodos de 
maturação, resultando em diferentes magnitudes de porosidade 
do esmalte no momento da erupção dentária. 
•Irreversível → solução por estética em lacetas... 
INGESTÃO AGUDA 
TOXICIDADE AGUDA (ex: indústria de alumínio) 
• Gastrointestinais: 
Náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal. 
•Neurológicos: 
Parestesia, depressão do sistema nervoso central, coma. 
•Sistema cardiovascular: 
Pulso fraco, hipotensão, choque. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOLUÇÕES HEEMOSTÁTICAS 
FIOS RETRÁTEIS EMBEBIDOS EM SOLUÇÃO HEMOSTÁTICA 
- As soluções adstringentes apresentam efeito local e contém sais 
de alumínio ou ferro, que causam isquemia temporária 
contraindo o tecido gengival e controlando o fluído. 
- Manter no local de 3-5 minutos. Não ultrapassar 10 minutos. 
-Isquemia temporária 
•Indicações: para controlar o fluído 
- Preparos protéticos 
- Moldagem com fins protéticos em localização subgengival 
- Restaurações decorrentes de cárie cervical ou abrasões 
-Usar em procedimentos rápidos 
ESPPONJAS HEMOSTÁTICAS 
•Usados em procedimentos cirurgicos 
• Meio de hemostasia local, principalmente utilizado em 
pacientes com plaquetopenia, ou uso de anticoagulantes ou 
sangramento transcirúrgico acentuado durante procedimento. 
• Tem a função de iniciar a agregação de plaquetas, permitindo a 
coagulação sanguínea 
• Colocar dentro do alvéolo, preenchendo completamente. 
→ AVITENE 
(colágeno microfibrilar) é um material de origem bovina, sendo 
esponjoso, macio e poroso. Estimula a adesividade das plaquetas, 
produzindo uma maior aproximação entre elas. 
 
→ HEMOSPON 
é uma esponja de gela1na liofilizada de origem porcina, tendo 
como indicação do fabricante o seu uso em cirurgia oral como 
agente hemostá1co e cicatrizante. 
 
→ SURGICEL 
é uma celulose oxidada e regenerada, tendo como elemento 
básico o ácido polianidroglucurônico. Apresenta o formato de 
uma malha com fios entrelaçados e, em contato com o sangue, 
torna-se umedecido e adere-se aos vasos sanguíneos, formando 
um coágulo artificial. 
 
 
 
 
COMPRIMIDOS 
•Amassados formando uma massa = macerado 
→ IPSILON 
- Mantém a estabilidade dos coágulos sanguíneos e evita que eles 
se dissolvam. Desta forma, reduz os sangramentos 
– aplicação intra-alveolar imediata de uma pasta conseguida pela 
mistura de um comprimido macerado em soro fisiológico. 
 
→ TRANSAMIN 
- Utilizado para neutralizar o sistema de fibrinólise, inibindo a 
dissolução dos coágulos 
- pode ser usado como bochecho, através da diluição do 
comprimido em água (manipulado 4,8%) ou sob forma de pasta 
- através da maceração de um comprimido em soro fisiológico, 
que são colocados em gaze ou mesmo diretamente sobre a ferida 
cirúrgica. 
- O bochecho é indicado só depois do terceiro dia após o 
procedimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SEDATIVOS 
1. SEDAÇÃO MÍNIMA 
•Estado obtido com o uso de técnicas de sedação em que o 
paciente responde ao comando verbal; 
•A função cognitiva e a coordenação podem estar 
comprometidas; 
•As funções cardiovasculares e respiratórias não apresentam 
comprometimento 
2. INDICAÇÃO 
•Quando o quadro de ansiedade aguda não for confortável 
apenas por meio de métodos não farmacêuticos. 
•Nas intervenções mais

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