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INTRODUÇÃO À TERAPEUTICA •Finalidade → curar, tratar ou pelo menos minimizar os sintomas •Tratamento → utilização de fármacos e indicação de ações (repouso, dieta adequada, exercícios físicos.. FARMACOLOGIA → tem origem grega (Farmakon = drogas e logos = estudo), é a ciência que estuda os efeitos de uma substância química sobre a função dos sistemas biológicos, fundamentalmente dependente da interação droga/organismo. → POR QUE ESTUDAR FARMACOLOGIA: •Compreender o mecanismo pelo qual uma substancia química administrada afeta o funcionamento do organismo. •Para se ter um sucesso terapêutico no tratamento de doenças •Escolher o fármaco mais adequado para certas características fisiopatológicas •Garantir que o fármaco atinja a concentração adequada → FINALIDADES DO USO DE MEDICAMENTOS: •PROFILÁTICA → para prevenir doenças (vacina) •CURATIVA → para promover a cura (antibióticos) •DIAGNÓSTICO → para realização de exames (rx com contraste) •PALEATIVA → para aliviar sintomas (analgésicos) → PRESCRIÇÃO MEDICAMENTOSA NA ODONTOLOGIA: •PAPEL COADJUVANTE - Tratar doenças infecciosas e auto-imunes - Controlar a ansiedade durante o procedimento - Controle de dor e infecções pós operatórias - Alivio de sintomas em urgências odontológicas → TERMOS BÁSICOS: •DROGA → substancia química capaz de interagir com o organismo vivo em algum nível, seja morfológico, fisiológico, bioquímico ou psicológico e produzir algum efeito. • REMÉDIO → pode ser uma droga ou um recurso (ex: psicoterapia), usado para tratar ou prevenir doenças. • MEDICAMENTO → produto farmacêutico tecnicamente obtido ou elaborado com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins diagnósticos. • PRINCIPIO ATIVO → substancia que deve exercer o efeito farmacológico. • FÁRMACO → princípio ativo de um medicamento. •AÇÃO DO FÁRMACO → interação do fármaco com o receptor (local de ligação no organismo), resultando em eventos bioquímicos. • TÓXICO → droga que resulta em efeito danoso ou lesivo ao organismo. • EFEITO DO FÁRMACO → expressão do conjunto de caracteres visíveis no organismo decorrente da ação do fármaco. • EFEITO OU REAÇÃO ADVERSA → qualquer resposta prejudicial, não intencional, e que ocorra nas doses normalmente utilizadas, para profilaxia, diagnóstico e tratamento de doenças. ⤳ FÁRMACO •Princípio ativo de um medicamento - Não são consumidos ou administrados em seu estado puro ou natural. - Incorporados a uma formulação associados a adjuvantes, veículos ou excipientes transformando-se em medicamentos. - Adjuvantes farmacêuticos atuam na solubilização, estabilidade, suspensão, espessamento, diluição, emulsionamento, preservação, coloração e para adequar o sabor da mistura. FÓRMULA FARMACEUTICA •A Fórmula discrimina item por item dos componentes da fórmula farmacêutica •FÓRMULAS OFICINAIS: são descritas as composições e a maneira de preparo na farmacopeira. Não-específica. •FÓRMULAS MAGISTRAIS: são de autoria do clínico e que o farmacêutico prepara seguindo conforme a prescrição. •FÓRMULAS ESPECIALIZADAS OU ESPECIALIDADES FARMACÊUTICAS: são comumente encontradas nas drogarias, já preparadas e embaladas para uso. Tem nome fantasia ou nome genérico do fármaco que compõe a fórmula. São preparadas pela indústria farmacêutica. FORMAS FARMACÊUTICAS: •Existem várias formas farmacêuticas: Ex: dexametasona: comprimido, elixir, solução oral, creme. - Para facilitar a administração dependendo das condições clinicas do paciente. - Garantir a precisão da dose. - Proteger a substancia durante o trânsito pelo organismo. - Garantir a presença no local de ação SÓLIDAS – COMPRIMIDO •Compressão de pós de substâncias medicamentosas secas. Podem ser formulados para se dissolver em água antes de serem deglutidos, na própria cavidade bucal (uso por via sublingual), no estômago ou intestno. • Permitem precisão de dosagem; • Fácil administração, podem ser fracionados; • Podem ser conservados por maiores períodos de tempo. •DRÁGEAS: São comprimidos que recebem um ou mais revestimentos externos, seguidos de polimento, com o objetivo de mascarar o sabor e o odor desagradável de certos princípios ativos ou minimizar os efeitos agressivos à mucosa gástrica. *Não podem ser fracionados, seja por partição (divisão em partes iguais) ou trituração. (neusaudina) •CÁPSULAS: Apresentam forma e dimensão variadas, contendo em seu interior substâncias medicinais sólidas, líquidas ou mesmo pastosas. • Encapsuladas • Gelatinosas (softgel) • Duras • Gastrorresistentes * Não podem ser fracionadas. •PÓS E GRANULADOS: São fórmulas constituídas de um aglomerado de substâncias, contendo um ou mais princípios ativos, associados com excipiente sob a forma de grãos ou fragmentos cilíndricos. • Propiciam uma ingestão mais agradável, dissolvem rapidamente em água •SUPOSITÓRIO: destinadas à inserção na via de administração retal no qual, amolecem, se dissolvem e exercem efeitos sistêmicos (analgésicos, antitérmicos) ou localizados (laxativos, anti- hemorroidais). SEMI-SÓLIDAS •POMADA: Preparações de aspecto homogêneo, para aplicação na pele ou em mucosas, com a finalidade de exercer uma ação local ou de promover a penetração percutânea do fármaco. • Termorreversível. • Mantem-se fixas no local de aplicação. •CREME: Contém um ou mais princípios ativos dissolvidos ou dispersos em uma base aquosa ou oleosa e é utilizada para aplicação externa na pele ou nas mucosas •PASTA: Caracterizada pela elevada porcentagem de sólidos insolúveis em sua constituição. Em geral, formam um efeito oclusivo, protetor e secante na pele. Ex: Creme dental. •ORABASE: Atua como um veículo adesivo para aplicar a medicação ativa aos tecidos orais. O veículo proporciona uma cobertura protetora que pode servir para reduzir temporariamente a dor, associada com irritação oral. • GEL: Dispersões coloidais – partículas inorgânicas ou de grandes moléculas orgânicas, encerradas por um líquido. • Não-gorduroso e não-oclusivo. • Absorção mais rápida se comparada ao creme e à pomada. LÍQUIDAS •SOLUÇÕES: Misturas de duas ou mais substâncias homogêneas, do ponto de vista químico e físico. São sempre líquidas e obtidas a partir da dissolução de um sólido ou líquido em outro líquido. Podem ser de três tipos: administradas por via oral (portanto, deglutidas), aplicadas localmente em cavidades ou injetadas (vias parenterais). → SOLUÇÕES VIA ORAL: •Gotas: “solução oral” + corretivos de sabor •Xaropes: São formas farmacêuticas aquosas, contendo 2/3 de seu peso em sacarose ou outros açúcares. •Elixir: hidroalcoólicas, aromáticas e edulcoradas com sacarose ou sacarina sódica. •EMULSÕES: Sistema químico heterogêneo constituído por dois líquidos imiscíveis (água e óleo, em geral), um dos quais está disperso sobre o outro sob a forma de goticulas esféricas. *Não têm indicação na Odontologia. •COLUTÓRIOS: aplicação local sobre as estruturas da cavidade bucal, na forma de bochechos ou irrigações, sem que haja a deglutição. (enxaguantes) •VERNIZES: O fármaco encontra-se misturado ao veículo, que “toma presa” ao entrar em contato com água ou saliva, sendo aplicado diretamente nos dentes. Como exemplo, temos os vernizes fluoretados, empregados para reduzir a incidência de cárie dentária em crianças. •AEROSSÓIS: Formas complementares das suspensões, por serem um sistema coloidal constituído por partículas sólidas ou líquidas muito divididas, dispersas num gás. São empregados por meio de aparelhos chamados nebulizadores, vaporizadores ou aerossol dosificador, acompanhado de bocal e aerocâmara. •SOLUÇÕES INJETÁVEIS: São soluções esterilizadas, acondicionadas em ampolas ou frasco-ampolas, indicadas para a administração parenteral.FARMACOCINÉTICA •Abrange a relação entre a entrada do fármaco no organismo, que depende de fatores ajustáveis como dose, forma farmacêutica, frequência e via de administração, e a concentração alcançada com o tempo, bem como os processos de biotransformação e eliminação dos fármacos. •Estuda com base na velocidade e absorção da droga no organismo. →ABSORÇÃO →DISTRIBUIÇÃO →METABOLIZAÇÃO →EXCREÇÃO → •PROPIEDADES FARMACOCINÉTICAS DETERMINAM: - Velocidade do início da ação - Intensidade do efeito - Duração da ação do fármac,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,0000o ⤳ ABSORÇÃO ⤳ DISTRIBUIÇÃO •Uma vez no sangue, os fármacos distribuem-se aos diferentes tecidos do organismo, onde irão exercer suas funções farmacológicas. •Uma parte se liga as proteínas plasmáticas e outra parte segue livre no plasma. Somente a fração livre é responsável pelo efeito do medicamento •Fenômeno em que uma droga, após a absorção, sai da corrente sanguínea e dirige-se ao seu local de ação. •Pode haver competição de dois fármacos pelos sítios de ligação das proteínas plasmáticas. •O fármaco com maior afinidade tem preferencia sobre outro com menor afinidade (ex: Varfarina X Paracetamol – aumenta efeito anticoagulante) ⤳ METABOLIZAÇÃO •Após serem absorvidos e distribuídos, os fármacos são metabolizados: - METABOLIZAÇÃO ⤳ Conjunto de reações enzimáticas que transformam o fármaco em um composto diferente daquele originalmente administrado para que possa ser eliminado. - Fígado, pulmões, plasma, placenta ... ⤳ EXCREÇÃO / ELIMINAÇÃO •Após serem absorvidos, distribuídos e biotranformados pelo organismo, os fármacos são eliminados para o meio externo, em geral através dos rins, podendo também ser excretados pelos pulmões, pela bile, pelas fezes, pelo suor, pelas lagrimas, pela saliva e pelo leite materno. → •MEIA VIDA - Tempo gasto para que a concentração plasmática original de uma droga no organismo se reduza a metade ap´s a sua administração -Fatores que podem aumentar a meia vida: falência do fígado ou dos rins, idade avançada. FARMACODINÂMICA •Estuda o que o fármaco causa no organismo fisiologicamente e sua ação e concentração gerando efeitos desejáveis ou colaterais. COMO AGEM OS FÁRMACOS? •É necessário que o fármaco se comunique com as células, essa comunicação se da por meio de estruturas celulares bem definidas chamadas de RECEPTORES. ➝ Receptores: - São substancias químicas organizadas que se encontram dentro ou na superfície celular e apresentam um sitio de ligação. - Tem capacidade de se alterar em decorrência da ligação de uma substância especifica e transmitir essa alteração induzindo atividade na célula-alvo. → •AÇÃO DA DROGA: - Ligação da droga com o seu receptor, promovendo alterações conformacionais. → •EFEITO DA DROGA: - Alteração da função biológica em consequência da ação da droga EFEITOS DAS DROGAS: •ESTIMULAÇÃO: Aumento da atividade celular (adrenalina estimula gl. Salivares) •DEPRESSÃO: Redução da atividade celular (barbitúricos deprimem o SNC) •IRRITAÇÃO: Efeito lesivo sobre as células (ácidos irritam a mucosa gástrica) •REPOSIÇÃO: Acrescentar molécula ausente ou deficiente (insulina no diabetes) •CITOTOXICO: Destruição seletiva de células (antibióticos destruindo bactérias) DOSE: •Quantidade adequada de uma droga necessária para produzir certo grau de resposta. •A dose deve ser determinada com base na resposta desejada. (ex: dose analgésica da aspirina: 0,3 a 0,6, dose anti-inflamatoria da aspirina 3g a 6g) •TIPOS DE DOSE: -Terapêutica -Profilática -Toxica AFINIDADE: •capacidade do ligante estabelecer a ligação com o receptor. Entretanto, não necessariamente a ligação induz efeito. •substancias que possuem afinidade: agonistas e antagonistas. ATIVIDADE INTRÍSECA: •Capacidade de uma substancia de realmente ativar ou mudar quimicamente o receptor, levando a formação de reações que desencadeiam os efeitos. O ligante deve ter afinidade para se ligar ao receptor e atividade intrínseca para ativa-lo. - A epinefrina é capaz de ativar receptores alfa 1 e promover vasoconstrição e os receptores beta 2 e promover vasodilatação. - A norepinefrina é capaz de ativar o alfa 1, mas não é capaz de ativar o beta 2 EFICÁCIA: •Diz respeito ao máximo de resposta que o ligante pode induzir em determinado receptor. Logo, é o máximo de resposta que o fármaco consegue provocar. - EFEITO MAXIMO: AGONISTA TOTAL -EFEITO PARCIAL: AGONISTA PARCIAL -NENHUM EFEITO: ANTAGONISTA •AGONISTAS: Substancias que se ligam aos receptores e provocam algum efeito, que pode ser total ou parcial. O efeito é proporcional ao número de moléculas disponíveis para a ligação com o receptor. Quanto maior a dose, mais moléculas disponíveis. Quanto menor for o número de receptores necessários, mais eficaz será o agonista. •ANTAGONISTAS: substancias que se ligam a um receptor, mas não induzem nenhum efeito. -ANTAGONISTA COMPETITIVO: Ligam-se ao receptor no mesmo sitio do agonista (atividade intrínseca nula) -ANTAGONISTA NÃO-COMPETITIVO: Ligam-se ao receptor, alta afinidade, atividade intrínseca nula. São irresponsáveis, pois mesmo com o aumento da dose do agonista não causa o deslocamento do antagonista, e não ocorre o efeito máximo. •Se um farmáco chega ao receptor e provoca o máximo de resposta, ele sera 100% eficaz. •Se um farmáco chega ao receptor, interage e não provoca 100% de resposta, a eficácia está diminuída. POTENCIA: •Medida da quantidade de fármaco requerida para desencadear uma determinada resposta. É a concentração que é preciso para atingir 50% da resposta máxima – concentração efetiva 50 (EC 50 ANALGÉSICOS • Interrompem as vias de transmissão nervosa, reduzindo a percepção de dor. • Inibem a ação das prostaglandinas, bradicinina, leucotrienos. • Classe de medicamentos mais utilizada no mundo. – DOR DECORRENTE DE PROCEDIMENTOS – – ODONTOLÓGICOS ELETIVOS Perdura, em geral, por um período de 24 horas Pico de intensidade entre 6-8 horas pós-cirúrgicas Duração do tratamento com analgésicos dura no máximo 72 horas → ESCALA ANALGÉSICA DA OMS ANALGÉSICOS NÃO OPIOIDES X OPIOIDES – ANALGÉSICOS NÃO OPIOPIDES Agentes de ação restrita sobre a dor e a febre e que não comprometem os receptores do sistema nervoso central. – ANALGÉSICOS OPIOIDES Agentes que atuam em receptores do sistema nervoso central. ANALGÉSICOS NÃO-OPIOIDES Ação periférica – agem no local da injúria Inibidores do sistema enzimático das ciclooxigenases - resulta na redução de prostaglandinas e em conseqüência disto, há uma atenuação da resposta dos receptores da dor Apresenta propriedades analgésica, anti-térmica e eventualmente ação anti-inflamatória Estão indicados para dores leves à moderadas. indicação na odontologia – Analgesia pré e pós-operatória – Após tratamento endodônGco – Após raspagem periodontal – Após traumaGsmos na mucosa (grampos) – Sensibilidade denGnária – Clareamento dental. ÁCIDO ACETILSALICÍLICO – derivados do ácidosalicílico PARACETAMOL – derivado do paraminofenol DIPIRONA – derivado da Pirazolona IBUPROFENO – anti-inflamatório não esteroida REGIME ANALGÉSICOS ⤳ ANALGESIA PREEMPTIVA: Tem início antes do estímulo nocivo, ou seja, previamente ao trauma tecidual. Neste regime, são empregados fármacos que previnem a hiperalgesia, que pode ser complementada pelo uso de anestésicos locais de longa duração. ⤳ ANALGESIA PREVENTIVA O regime tem início imediatamente após a lesão tecidual, porém antes do início da sensação dolorosa. Em termos práticos, a primeira dose do fármaco é administrada ao final do procedimento (com o paciente ainda sob os efeitos da anestesia local), seguida pelas doses de manutenção no pós- -operatório, por curto prazo. ⤳ ANALGESIA PERIOPERATÓRIA O regime é iniciado antes da lesão tecidual e mantido no período pós-operatório imediato. A justificativa para isso é de que os mediadores pró- inflamatórios devem manter-se inibidos por um tempo mais prolongado, pois a sensibilização central pode não ser prevenida se o tratamento for interrompido durante a fase aguda da inflamação . → ANALGÉSICOS X ANTI-INFLAMATÓRIOS ANALGÉSICOS: • Objetivo único de tirar a dor • Utilizar quando se espera resposta inflamatória mínima ANTI-INFLAMATÓRIOS: • Removem a dor e outras características do processo inflamatórios como: edema, rubor, calor, perda de função • Utilizar quando o trauma tecidual for mais intenso, e gerar resposta inflamatória mais exacerbada. – DOR LEVE AINES Dipirona Paracetamol – DOR MODERADA AINES Dipirona ou paracetamol Tramadol ou codeína – DOR INTENSA AINES Dipirona Paracetamol Opioides potentes Gabapentinoides Neurolépticos Cetamina Corticosteroides Morfina espinhal – DOR INSUPORTAVEL Bloqueios regionais Analgesia controlada pelo paciente (ACP) → ÁCIDO ACETILSALICÍLICO Propriedades analgésica, anG-térmica e anG-inflamatória Inibição da enzima ciclooxigenase Ação analgésica: 500-650mg por dose Ação anG-inflamatória: 4 – 5g diários Ação anG-agregante plaquetária: 40-100 mg por dose Aspirin , AAS Comprimidos de 500 mg Adultos: Administrar por via oral 1 comprimido de 4 em 4 ou de 6 em 6 horas Não exceder 8 comprimidos ao dia - (4g). Não ingerir de estômago vazio. • Efeitos adversos: Náusea, vômito, dor epigástrica e raramente, ulceração. Inibição de tromboxano diminui a agregação plaquetária – risco de hemorragia Contra-indicada para analgesia preemptiva Deve-se parar o uso antes de cirurgias dentárias? Risco de tromboembolismo. *Desuso na Odontologia. • Síndrome de Reye: Acomete crianças de 4-12 anos Uso abusivo de AAS e/ou secundária a infecção viral (gripe e varicela) Promove disfunção hepá.ca Aumento da pressão intracraniana Vômitos, náuseas e mudanças nas funções mentais. → PARACETAMOL (acetaminofeno) Analgésico eficiente - Dor leve à moderada Fraca ação anti-inflamatória Paracetamol 500 mg e 750 mg Tylenol 500 mg e 750 mg Dôrico 500 mg e 750mg Adultos: Administrar por via oral 1 comprimido de 4 em 4 ou de 6 em 6 horas Não exceder 3,25g por dia • Vantagens: Baixo custo, baixa toxicidade, não inibe a agregação plaquetária e causa efeitos insignificantes sobre a mucosa gastrointestinal. • Efeitos adversos: Raros - mas pode ocasionar agranulocitose/leucopenia, anemia hemolítica Reações de hipersensibilidade (erupções cutâneas, urticária, eritema pigmentar, angioedema e choque anafilático). O uso abusivo e prolongado leva a danos hepáticos. Álcool agrava o risco de lesão hepática → DIPIRONA (Derivados da pirazolona) É uma droga analgésica clássica efetiva sobre a dor já instalada. Indicada para dores leves à moderadas. Não tem ação anti-inflamatória. Vantagens: Alta eficácia, baixo custo, ampla biodisponibilidade, utilização popular e margem de segurança. Dipirona sódica/ monoidratada 500mg Novalgina 500 mg Anador 500 mg Adultos: Administrar por via oral 1 comprimido de 500mg a cada 4 horas. Dose tóxica: 8g • Restrições de uso: Pacientes alérgicos, com alterações hematológicas severas e em pacientes com pressão arterial sistólica inferior a 100 mmHg, gestantes. • Efeitos adversos: Reações de hipersensibilidade, com manifestações na pele e mucosas (principalmente na boca e garganta), do tipo alérgica. Agranulocitose / Anemia aplástica (raro) ANALGÉSICOS OPIOIDES • Originados do ópio •Morfina em 1806 •Codeína em 1832 ✓ Morfina ✓ Heroína ✓ Meperidina ✓ Metadona ✓ Fentanil ✓ Oxicodona ✓ Codeína ✓ Tramadol ✓ Naloxona ✓ Naltrexona ✓ Buprenorfina ✓ Pentazocina • Ação central (agem no SNC) •Efetividade analgésica EFEITOS ADVERSOS: •Causam depressão respiratória •Efeito hipnótico •Diminuem a motilidade intestinal •Náuseas e vômitos •Causam tolerância - dependência - abstinência. MECANISMO DE AÇÃO: •Para que os opioides exerçam sua função analgésica eles precisam se ligar aos receptores opioides que estão localizados no SNC ➝ • µ • δ • κ • ORL-1 •Normal ➝ O potencial de ação (estimulo elétrico) que vem de um estimulo agressor, lesão no tecido ➝ estimulo captado pelos receptores se transformam em impulso elétrico ➝ chegam no SNC ➝ acontece abertura dos canais de cálcio nos neurônios ➝ o potencial de ação, estimulo é liberado na fenda sináptica entre dois neurônios ➝ neurônio seguinte capta o estimulo ➝ ocorre a transmissão do impulso. •Com opioides ➝ estimulo chega nos neurônios ➝ os canais de cálcio se fecham ➝ abrem-se os canais de potássio do neurônio seguinte ➝ e ocorre uma hiperpolarização. •Isso quer dizer que ele impede que um neurônio se comunique com outro •O potencial de ação chega lá mas não é totalmente liberado na fenda sináptica ➝ e acaba inibindo a recaptação de serotonina Usados na odontologia noradrenalina (que são substancias que ajudam na transmissão do impulso nervoso) ➝ então o próximo neurônio não recebe a informação ➝ logo interrompe os estímulos dolorosos, agindo na raiz do problema porque ➝ o estimulo não chega e não é interpretado como dor. → OPIOIDES FRACOS – ANALGÉSICOS •Usados na odontologia •São fracos pois tem uma potencia menor que dos outros (comparação na tabela) •Uso deve ser indicado quando ouver contra-indicação de outros medicamentos, analgésicos ou antiinflamatórios •Utilizar em pacientes com contra indicação ao uso de AINES (anti-inflamatórios não esteroidais que tem menos efeitos colaterais que os opioides) •Codeína •Tramadol Exemplo de comparação da potencia dos opioides: CODEINA •Derivada da morfina ➝ 10x menos potente. • Baixa afinidade pelos receptores opioides, porém é transformada em morfina durante a metabolização hepática. •São mais perceptíveis aos receptores opioides ➝, mas quando são metabolizadas no fígado viram morfina➝ e aumentam a potência e consequentemente o efeito. •Ingere codeína e no fígado se transforma em morfina • Fosfato de codeína 30mg • Codein 30mg POSOLOGIA • 30mg de 4 em 4 horas ou 6 em 6 horas. • Não exceder 360mg/dia. INDICAÇÕES: • Dores moderadas que não respondem aos não-opioides – contraindicação de AINES. • Hipersensibilidade aos não-opioides • Anti-tussígeno. (reduzir o estimulo da dose, mas não é indicado) EFEITOS ADVERSOS: • Náuseas e constipação intestinal, vômito, alterações de humor, sonolência e depressão respiratória. *Não utilizar em pacientes com doenças respiratórias/pulmonares ASSOCIAÇÃO CODEÍNA + PARACETAMOL • Associação de Codeína 30mg e Paracetamol 500mg/750mg • Paco (paracetamol 500mg + codeína 30mg) • Tylex (paracetamol 500mg +codeína 30mg) • Não tem superioridade analgésica quando comparado aoParacetamol 750mg isolado. •Pode dobrar a dose (ingerir 2 comprimidos) ➝então fica equivalente aos anti-inflamatórios não esteroidais. MAIS EFEITOS ADVERSOS: •Tontura, sedação, náusea e vômito. POSOLOGIA: •Administrar por via oral, 1 comprimido a cada 4 horas, ou 2 comprimidos a cada 6 horas CONCLUSÃO: OPÇÕES DE USO ➝ MESMA EFICÁCIA • Paracetamol tem menos efeitos colaterais •Codeína tem mais efeitos colaterais Paracetamol isolado 750mg 2 Tylex 2 Paco Anti-inflamatório não esteroidal TRAMADOL • Potência analgésica 5 a 10 vezes menor do que a morfina • Mais potente e eficaz que a codeína. •Acaba sendo mais sendo superior a muitos ant-inflamatórios não esteroidais INDICAÇÕES: • Dores moderadas à intensas • Pós-operatórios - Rápida ação e longa duração analgésica • Hipersensibilidade aos não-opioides. •Cloridrato de tramadol 50 e 100mg •Tramal 50mg ou 100mg POSOLOGIA: •Administrar por via oral 1 comprimido (50mg ou 100mg) a cada 6 horas. •Dose máxima: 400mg/dia VANTAGENS: • Não causa depressão respiratória • Motilidade gastrointestinal não é afetada. (não da constipação EFEITOS ADVERSOS: • Tontura, Convulsões, Náuseas, sonolência NTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS •Antieméticos – para diminuir vontade de vomito ANALGÉSICOS NA PEDIATRIA ANTI-INFLAMATÓRIOS O QUE É INFLAMAÇÃO? └ Mecanismo efetor da imunidade inata. (protege o organismo) └ Resposta inespecífica, potencialmente lesiva. └ Infecção └ Acontece porque identifica-se um agressor e organismo tenta combater └ Os anti-inflamatórios bloqueiam a COX (1 e 2 ), impedindo a ação das prostaglandinas diminuindo a dor e a febre. └ Quando se tem um agente ⮕agressor acontece morte celular ⮕ liberando fostolipideos ⮕ dai a fosfolipase A2 degrada os fosfolipídeos ⮕ e acontece a liberação do ácido araquidônico ⮕ que promove o desencadeamento de duas vias a Lipooxigenase (LOX) e Cicloogenase (COX) que vão dar origem aos eicosanoides que são mediadores da inflamação • LOX ⮕ Leucotrienos • COX ⮕ Tromoxano e prostoglandinas (anti inflamatórios são medicamentos que inibem a COX) CAUSAS: └ Trauma mecânica └ Infecção (microorganismos) └ Agentes químicos └ Radiação └ Auto-imune COX – CICLOOGENASE •Não é exclusiva de processos inflamatórios •tem funções fisiológicas no organismo normalmente •Produzem Prostoglandinas e tromoxano → COX 1 FISIOLÓGICA OU CONSTITUTIVA •Maior inibição de COX 1 → efeitos colaterais podem ser gastrointestinais •Mucosa duodenal, estomago, rins e plaquetas •Efeitos homeostáticos: - Proteção gástrica - Homeostasia renal - Função plaquetária → COX 2 INFLAMATÓRIA •Maior inibição de COX 2 → efeitos colaterais podem ser cardiovasculares •Predominante patológica: dor e febre •Ação fisiológica: rins, SNC e endotélio vascular •Induzida •Efeitos inflamatórios: - Aumento da temperatura local - Dor - Rubor - Edema PROSTAGLANDINAS OBS: anti-inflamatórios são utilizados com o objetivo de combater a ação patológica das protaglandinas – porem inibem a ação fisiológica também... AÇÃO FISIOLÓGICA PRODUÇÃO DE MUCO ESTOMACAL - Mantem o controle da acidez do HCL protegendo a mucosa gástrica – COX1 ⮕ Tipos: PGE2 e PGI2 ⮕ reduz secreção de HCL (ácido clorídrico). COAGULAÇÃO: - COX 1 ⮕TROMBOXANO A2 ⮕ causa vasoconstrição, promove agregação plaquetária ⮕ promove coagulação - COX 2 PROSTACICLINA ⮕ causa vasodilatação ⮕ inibe a agregação plaquetária ⮕ hemorragia FUNÇÃO RENAL (COX 1 E 2) - Promovem vasodilatação e melhoram a filtração glomerular, por melhorarem a irrigação local - Rim funciona de forma mais eficiente, filtrando o sangue e produzindo mais urina, chega mais sangue com toxina fazendo o rim trabalhar mais e desintoxicando o organismo CONTRAÇÃO UTERINA (podem ser usadas pra indução do parto) BRONCODILATAÇÃO/BRONCO CONSTRIÇÃO CONTRAÇÃO/RELAXAMENTO DO TRATO GASTROINTESTINAL, movimentos peristálticos AÇÃO PATOLÓGICA NA INFLAMAÇÃO (COX 2) - dor ⮕ PGE2 e PGI2 - febre ⮕ PGE2 no hipotálamo ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO-ESTEROIDAIS AINES FUNÇÕES: •ação anti-inflamatória •ação analgésica •ação antitérmica AINES ATÍPICOS Tem algumas características mas não são usados assim na odontologia •AAS •Paracetamol •Dipirona MECANISMO DE AÇÃO - Inibição da COX – não originando as protaglandinas QUANDO UTILIZAR? -Alívio da dor muscular em adultos (geralmente tores agudas) -Controle da dor de intensidade leve à moderadas nas intervenções odontológicas eletivas -Analgesia preempitiva e preventiva (exodontias, cirurgias periodontais, implantes, exertias ósseas.. -Dor já instalada (pericementite, dor de origem endodôntica) DOR APÓS PROCEDIMENTOS ODONTOLOGICOS: - Período de 24 horas -Pico de intensidade entre 6 e 8 horas pós-cirúrgicas -Duração do tratamento no máximo 48 até 72 horas. (uso prolongado pode gerar toxicidade hepática, efeitos gastrointestinais, prejudica o reparo tecidual) CONTRA-INDICAÇÕES DOS AINES (POR CAUSA DO COX 1): -Pacientes idosos (relativa) – ajuste posológico maior horário espaçado ou menor dose por causa dos rins -Problemas gástricos (relativa) – para gastrite combinar com omeprazol. Histórico de ulceras gástricas, hemorragia ou perfuração no tecido gastrointestinal → NÃO UTILIZAR -Disfuções renais – insuficiência renal leve → ajuste posológico, menor dose efeicaz. Insufiencia grave → NÃO UTILIZAR – verificar níveis de creatina (indica valores da função renal) -Gestantes – não seguro. (o mais seguro é o PARACETALMOL -Pacientes com hipersensibilidade ao ácido acetilsalicílico AAS (risco potencial de alergia cruzada, tem componentes comuns, logo pode gerar alergia também) AINES NÃO SELETIVOS – INIBEM COX 1 E 2 1. Ibuprofeno, naproxeno, cetoprofeno 2. Nimesulida 3. Diclofenaco, cetoralaco 4. Piroxicam 1. IBUPROFENO, NAPROXENO E CETOPROFENO - O mais utilizado no mundo é o IBUPROFENO primeira escolha – derivados do ácido ibuprionico - Bloqueiam COX 1 e seus efeitos homeostáticos - Bloqueiam COX 2 e seus efeitos inflamatórios - Indicação: dor, febre leve e moderada - Dor: reumática, dor articular (DTM disfunções temporo mandibulares), cefaleia, enxaqueca, dor muscular (BRUSXISMO) -pós operatórios odontológicos -promovem inibição da agregação plaquetária – leve -inibem preferencialmente COX 1 – menor risco cardiovascular - é analgésico, antitérmico e anti-inflamatório 1. IBUPROFENO -mais seguro e bem tolerado entre os AINES, com menos riscos de hemorragia, toxicidade hepática e agranulocitose -Mais eficaz que o paracetamol e utilizado junto com ele para controle de dor pós operatória. -Doses existentes: 200,300,400 e 600mg -Dose analgésica: 400mg de 6/6h -Dose anti-inflamatória: 600mg de 8/8h ou 12/12h -Não exceder 3,200mg por dia -Pode ser usado na pediatria SPIDUFEN (IBUPROFENO) -analgésico e anti-inflamatório -Tem inicio de ação mais rápido, muito utilizado em emergência para aliviar a dor no consultório antes de procedimentos - início de ação 15 a 30 minutos -Granulado com sabor para solução oral - 770mg = 400mg de ibuprofeno e 370g de arginina -1155mg = 600mg de ibuprofeno e 555mg de arginina (mais interessante para usar antes da cirurgia) 1. NAPROXENO -inibição do sistema das cininas e histaminas -mais potente e com maior risco de sangramento no TGI do que o ibuprofeno – eficácia semelhante - naproxeno sódico 250mg e 500mg - naprosyn 250mg e 500mg - flanax 275mg e 550 mg - flanax pediátrico 25mg -não usar por maisde 10 dias 1. CETOPROFENO -indicado no pós cirúrgico, no paciente que chega com dor, muito usado na odontologia - Efeitos no TGI semelhante ao naproxano -Possui um revestimento gastrorresistente – maior tolerabilidade, resiste melhor ao estomago e a droga é liberada no intestino - afeta a fertilidade feminina - maior potencia e eficácia que o ibuprofeno e o naproxeno -maior eficácia do que o diclofenaco - na odontologia é prescrito no máximo por dias. - Profenid 50mg, 100mg 150mg e 200mg – 20mg/ml -Posologia: Adultos 1 capsula (100mg) 8/8h Crianças (acima de 1 ano) 1 gota por kg 7 a 11 anos 25 gotas a cada 6 ou 8 horas Idosos aumento da meia vida (3h) 2. NIMESULIDA -Geralmente inibe a COX2 -gerando maiores efeitos cardiovasculares -Mínima atividade sobre a COX 1 – menor irritação na mucosa gástrica -Bem absorvida quando administrada por via oral -A utilização deve ser para dores agudas – toxicidade hepática •Marcas farmacêuticas: - Nimesulida 100mg - Nimesulida 50mg/ml (gotas) - Nisulid 100mg comprimido dispersível (pode ser diluído em agua ou não) •1 comprimido de 12/12h -Dose máxima diária 4 comprimidos ou 4 gotas •Contra indicações: -crianças menores que 12 anos -durante gravidez e aleitamento -em doentes com insuficiência hepática - em doentes com história de reações de hepatoxcidade à nimesulida -deve evitar álcool pois podem sobrecarregar mais o fígado 3. DICLOFENACO – DERIVADO DO ÁCIDO ACÉTICO -sódico ou potássico (não muda nada) -rápido inicio de ação (ideal para tratamento de estados dolorosos ou inflamatórios agudos, paciente que chega no consultório com dor que não deixa nem encostar, se prescrever o diclofenaco intra-muscular e o paciente for na farmácia fazer em 15 minutos já melhora) -inibe preferencialmente a COX 2 – maiores efeitos cardiovasculares -risco de sangramento e ulceras no TGI -hisco de hepatoxicidade -não indicado para menores de 12 anos •marcas farmacêuticas: - diclofenaco 50mg - voltarem 50mg (sódico) - voltarem 75mg (injetável) - cataflam 50mg (potássico) •posologia: -Via oral 1 comprimido de 6/6h ou 8/8h -injetavel (ampola de 75mg) -Dose máxima diária – 200mg 3. CETOROLACO DE TROMETAMINA – DERIVADO DO ÁCIDO ACÉTICO – TORAGESIC -Inibe preferencialmente COX 1 -Efeito analgésico, anti-inflamatório e antitérmico -Potente ação analgésica, para tratamento de curto prazo, dor aguda de intensidade moderada à severa -contra indicado no pré-operatório (inibe agregação plaquetária) -Rápido início de ação (30min) - toragesic 10mg (sublingual) -Solução oral (20mg/ml) -Adultos 10 gotas ou 1 comprimido de 6/6h ou 8/8h -sublingual -Não exceder 60mg ou 60 gotas por dia -Idosos não exceder 40mg ou 40 gotas por dia (diminuir a dose) AINES SELETIVOS (INIBEM COX 2) - Celecoxibe, etoricoxibe → COXIBES -Como não inibe a COX 1, acontece uma indução da coagulação → surgimento de trombos e coágulos → efeitos cardiovasculares, infarto, AVC, falência cardíaca, infarto agudo do miocárdio. -Utilizar em pacientes com risco aumentado de sangramento gastrointestinal, histórico de ulcera gástrica, histórico de complicações gastrointestinais associados ao uso de AINES -Paciente tem que ter um risco gastrointestinal, mas não pode ter risco cardiovascular. CELECOXIBE -Alivio da dor aguda de leve a moderada, no pós operatório odontológico -Não deve ser utilizado em crianças • Marca farmacêutica: -celecoxibe 100mg e 200mg - celebra 100mg e 200mg -foxis 200mg •Posologia: -1 comprimido de 200mg de 12/12h -Não exceder 800mg/dia ETORICOXIBE -Tratamento da dor aguda pós operatória moderada à intensa associado à cirurgia odontológica -Utilizado para alivio de dores crônicas, reumáticas e articulares •marcas farmacêuticas: -ARCOXIA 60mg, 90mg e 120mg -HETORI 90mg •Posologia: -1 comprimido de 90mg 1x ao dia -dose máxima por dia 200mg → INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS DOS AINES ANTIBIÓTICOS » Antibióticos são uma classe de medicamentos mais prescritas e consumidas em todo mundo. - Pode interferir na eficácia do anticoncepcional » Utilizados para o combate de infecções por bactérias » Antibioticoterapia tem finalidade de curar doença infeciosa (cura clínica) ou combater um agente infeccioso situado em um determinado foco de infecção (cura microbiológica) » Pode ser utilizada de forma terapêutica – que implica na utilização de antimicrobianos a partir de um diagnóstico preciso, ou presuntivo da etiologia do processo infeccioso, fundamentado na anamnese » Pode ser utilizada de forma preventiva, prevenindo a proliferação de microrganismos e a infecção. » O desenvolvimento do antibiótico provocou uma revolução em saúde pública ao tornar curáveis uma série de doenças CLASSIFICAÇÃO: → SAPRÓFITAS – BACTÉRIAS DO BEM - Ajudam a digerir alimentos - Absorvem nutrientes e produzem várias vitaminas, incluindo ácido fólico, niacina e vitaminas B6 e B12 - Protegem contra bactérias que causam doenças, produzindo ácidos que inibem seu crescimento e estimulam o sistema imunológico a combate-las INFECÇÃO » Infecção é a invasão e multiplicação de um microrganismo causando uma doença » Causada por um desequilíbrio entre o numero de bactérias, a virulência das bactérias e a resistência do hospedeiro » Pode ser contraída em ambiente hospitalar ou comunitária contraída em casa 2 TIPOS DE ANTIBIÓTICOS: → BACTERICIDAS - Promovem a morte das bactérias - Indicado para paciente que tiverem o sistema imunológico comprometido → BACTERIOSTÁTICOS - Inibem a proliferação das bactérias, sistema imunológico que tem que fagocitar as bactérias existentes - Indicado para quem não tem sistema imunológico comprometidos ESPECTRO DE AÇÃO: •Restrito – GRAM 1 ou – •Amplo – GRAM + e – (quanto mais amplo contra mais grupos de bactérias ele vai agir) BACTÉRIAS PODEM SER: •Sensíveis •Resistentes MACANISMOS DE AÇÃO – MODOS DE AÇÃO DOS ANTIBIOTICOS SOB AS BACTÉRIAS: 1. Inibição da duplicação cromossômica ou da transcrição (se não houver isso a bactéria não se multiplica) 2. Inibição da atuação de enzimas que produzem substancias essenciais ao organismo (bactéria não se multiplica porque faltam substancias para a multiplicação) 3. Danos à membrana plasmática (torna a membrana plasmática mais permeável, ficando frágil, rompendo e a bactéria morre) 4. Inibição da síntese de proteínas (não consegue se multiplicar) 5. Inibição da síntese da parede celular ( desequilíbrio da membrana) CLASSES DE ANTIBIÍTICOS MAIS USADOS NA ODONTOLOGIA: 1. PENICILINAS... 2. CETALOSPORINAS... 3. MACROLÍDEOS... 4. LINCOSAMINAS... 5. AGENTES NITROIMIDAZÓLICOS... 6. TETRACINAS... → POR QUE USAR ANTIBIOTICOTERAPIA NA ODONTOLOGIA? - Prevenção de infecção focal e sistêmica (corrente sanguínea) - Prevenção de endocardite bacteriana (inflamação por causa de uma infecção que acontece no endocárdio, podendo induzir a um infarto ou uma sepse) - Tratamento de infecções odontogênicas/ não odontogênicas - O antibiótico é COADJUVANTE – sempre priorizar remover a causa da infecção e depois associar o antibiótico → COMO PREVENIR UMA INFECÇÃO? CRIANDO E MANTENDO A CADEIA ASSÉPTICA: 1. ASSEPSIA – limpeza do ambiente, lavagem de mãos, esterilização adequada do material 2. ASSEPSIA EXTRABUCAL – iodopovidona 10 % e clorexidina 2% 3. ASSEPSIA INTRABUCAL – clorexidina 0,12% e clorexidina pé-cirurgica 0,2% PROFILAXIA ANTIBIÓTICA: 1. É indicada para prevenir o desenvolvimento de uma infecção, usa o antibiótico antes do procedimento cirúrgico 2. A prevenção é feita pela administração de um antimicrobiano antes daexposição a um agente infeccioso É INDICADA PARA QUAL PACIENTE? 1. Pacientes diabéticos descompensados 2. Pacientes com comprometimento imunológico, ou que utilizam drogas imunossupressoras (pois tem o sistema imunológico mais sensível) 3. Pacientes que apresentam risco de infecções articulares (prótese articular ou histórico de infecções prévias) 4. Pacientes renais crônicos (principalmente os que fazem dialise, porque está mais debilitado) 5. Pacientes suscetíveis à endocardite bacteriana Em quais procedimentos usar a profilaxia? EM PACIENTES SAUDÁVEIS: • cirurgias extensas e prolongadas •quando materiais forem implantados • pacientes fumantes ou com má higienização oral • cirurgia em sítios infectados (não previne a infecção, mas a previne a propagação) » POSOLOGIA: - 2g de amoxicilina 1h antes do procedimento (reduz o risco de infecção pós-operatória – implantes, exodontias, enxertos) - Alérgicos a amoxicilina pode utilizar azitromicina entre outros → TRATAMENTO DE INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS 1. Infecções orais tem evolução rápida, porem uma vez removida a causa, a cura, ou involução do processo também será rápida se houver intervenção clínica e medicamentosa 2. Regime antibióticos mais comum: 7 dias (só pode parar de tomar 2 dias após a cura para ter certeza que a bactéria foi combatida) 3. Abcessos periapicais e periodontais 4. Periodontite agressiva 5. Gengivite ulcerativa necrosante 6. Infecções odontogênicas com comprometimento dos espaços faciais profundos da cabeça e pescoço 7. Pericoronarite 8. Alveolite úmida (quando não forma o coagulo após a cirurgia, alvéolo vazio pode ser foco de infecção bacteriana) ANTIBIÓTICOS USADOS NA ODONTOLOGIA → BETA-LACTAMICOS 1. PENICILINAS •Primeira escolha no tratamento da maioria das infecções bacterianas no corpo inteiro •Possuem ação bactericida – inibem a parede celular •Efeitos adversos – dor abdominal, náusea, vomito e diarreia (raros quando administrados por via oral) •2% chance de alergia – se ocorrer substituir por outra classe como: lincosaminas, macrolódeos – Clindamicina, Eritromicina e azitromicina AMPICILINA •Age contra mais tipos de bactérias (bem interessante pra bactérias da cavidade oral •meia vida de 1-2 horas, não devendo ser utilizada com intervalos maiores que 6h •Reações adversas: dor de cabeça, náusea, vomito, diarreia •Sofre interferência de alimentos – ingerir uma hora antes da refeição ou duas horas depois •Tem maior resistência bacteriana AMOXICILINA •Bem absorvida por via oral – não sofre tanta influencia de alimentos •Melhor absorvida e tem menos efeitos adversos •O mais prescrito por dentistas •Utilizado com intervalos de 8 horas 2. AMOXICILINA + ÁCIDO CLAVULÂNICO •Muito eficazes para infecções endodônticas – abcessos periapicais – no canal radicular •Indicado para osteomielite aguda, alveolites, Pericoronarite, periodontite refratária 3. CEFALEXINA E CEFACROXIL – ORAL •Largo espectro de ação – maior que as penicilinas •não são eficazes contra anaeróbicos envolvidos nas infeções endodônticas → MACROLÍDEOS •Inibem a síntese de proteínas das bactérias •Não são indicados para o tratamento de osteomielite aguda 1. ERITROMICINA •Similar à penicilina – pouca eficiência aos anaeróbicos •Não utilizar em cirurgias de implantes dentários – não é eficaz contra bactérias da peri-implantite •Usado em pacientes alérgicos à penicilina •ESTOLATO e ESTEARATO – formulas químicas •ESTEARATO – pode ser usado em gestantes •ESTOLATO – contra indicado para gestantes •Apresenta maior resistência bacteriana por ser um antibiótico antigo 2. CLARITROMICINA •Boa alternativa para alérgicos às penicilinas •Maior espectro de ação e mais potente que a eritromicina •Gram-negativos e anaeróbicos são resistentes a esse medicamento 3. AZITROMICINA •Ineficaz contra bactérias anaeróbicas •Meia vida prolongada •Concentração ativa por até 10 dias no local da infecção (3 a 5 dias de utilização porque ela continua agindo) → COMO ESCOLHER O ANTIBIÓTICO? → INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS → NÃO PRECISA UTILIZAR QUANDO: - Exodontia de dente decíduo - Exodontia fácil - Exodontia em paciente com doença periodontal crônica controlada - Raspagem supra ou sub-gengival em pacientes saudáveis - Periodontite crônica leve - Pericementite traumática - Biopulpectomia (remoção da polpa do dente viva) -Biopsia de tecido mole EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO ASSISTIR AULA 13 DE ABRIL ANTIFÚNGICOS FUNGOS - Organismos unicelulares ou pluricelulares ou pluricelulares que se alimentam através da absorção de nutrientes - Eucariontes (possuem núcleo e envoltório nuclear) – com parede celular rígida, composta por quitina - Membrana plasmática comporta por Ergosterol (substitui o colesterol nas células humanas, estrutura lipídica) - Saber das estruturas é importante pois os medicamentos vão agir na parede e no núcleo das células → INFECÇÕES FÚNGICAS - São invasões dos tecidos por uma ou mais espécies de fungos. - Alguns fungos são oportunistas, afetam apenas pessoas imunodeprimidas - Outros fungos são patogênicos, causam doença independente do estado do sistema imunológico - Vão de superficiais, da pele, até mais profundos como órgãos e sangue (levando a uma sepse) ou doenças sistêmicas. EXEMPLOS DE DOENÇAS: •Com manifestações bucais: - Candidíase (essa o dentista trata) - Paracoccidioidomicose - Histoplasmose •Outras manifestações - Coccidiodomicose - Criptococose - Mucormicose - Aspergilose → INFECÇÕES FÚNGICAS NA ODONTOLOGIA: CANDIDA ALBICANS - Presente na cavidade oral, trato digestivo e genital – presente em 80% da população - Fungo do tipo oportunista -Geralmente associados a imunossupressão ou má higiene oral •PATOGENICIDADE: - Formação de hifas → capacitam a célula para exercer forças mecânicas e penetrar nas superfícies epiteliais - Produção de enzimas extracelulares hidrolíticas – degradam proteínas extracelulares e de membrana do hospedeiro - LEVEDURAS → HIFAS → penetração nos tecidos - Se encontrar candidíase em um paciente saudável e com boa higienização oral, investigar, pois, pode haver uma doença sistêmica escondida. •TIPOS: •Pseudomembranosa • Queilite angular • Atrófica aguda (Eritematosa) • Glossite romboidal mediana • Multifocal crônica • Estomatite protética (atrófica crônica) TRATAMENTO: •Conhecimento / controle das condições sistêmicas •Higiene oral / substituição por prótese nova, instruir sobre limpeza da prótese e descanso dela •Medicamentos •sempre escolher primeiro o tratamento tópico e se não funcionar dai parte para o tratamento sistêmico (comprimido) CANDIDÍASE PSEUDOMEMBRANOSA (SAPINHO) •APARENCIA E SINTOMAS: - Placas branco amareladas, cremosas, destacáveis (saem quando passa a espátula, saem na raspagem), sensação de queimação, hálito fétido •LOCALIZAÇÕES COMUNS: - Mucosa jugal, língua, palato •FATORES ASSOCIADOS: - Antibioticoterapia, imunossupressão PSEUDOMEMBRANOSA •APARÊNCIA E SINTOMAS: - placas brancas, cremosas, destacáveis, sensação de queimação, hálito fétido •LOCALIZAÇÕES COMUNS: - Mucosa jugal, língua, palato •FATORES ASSOCIADOS: - Antibioticoterapia, imunossupressão QUELITE ANGULAR • lesões vermelhas, fissuradas, irritadas, sensação de ferimento •Localizadas no ângulo da boca •Fatores associados: imunossupressão, antibioticoterapia, perda da dimensão vertical, hipersalivação CANDIDÍASE ATRÓFICA AGUDA – ERITEMATOSA • Manchas vermelhas, sensação de queimação •Localizado na região posterior do palato duro, mucosa jugal ou dorso da língua •Fatores associados: antibioterapia, imunossupressão, idiopática (sem origem, existe por si só) GLASSITE ROMBOIDAL MEDIAANA– ATROIA PAPILAR CENTRAL •Áreas mucosas atróficas, vermelhas, assintomáticas •Comum na linha média na região posterior do dorso lingual – lesão beijada •Fatores associados: idiopática, imunossupressão – corticoterapia (bombinhas de asma com corticoides muito comum) CANDIDÍASE MULTIFOCAL CRÔNICAL • Áreas vermelhas, placas brancas removíveis, sensação de queimação, assintomáticas •Localizadas geralmente na região posterior do palato, região posterior do dorso da língua, ângulos da boca •Fatores associados a imunossupressão CANDIDÍASE ATRÓFICA CRÔNICA – ESTOMATITE PROTÉTICA •Vermelhas, assintomáticas •Localização limitada à superfície do palato que suporta a prótese •Fatores associados: Retenção de M.O no acrílico da prótese, má higiene bucal, uso intermitente O ANTIFÚNGICO IDEAL: •Toxicidade seletiva ↓ efeitos colaterais; • Amplo espectro de ação; • Não permita a seleção de fungos resistentes; • Não ser alérgeno; • Boa farmacocinética (Absorção, distribuição, metabolismo e excreção); • Baixo custo. • Geralmente é prescrito a Nistatina sendo a mais usada na odontologia, quando o paciente não responde ao tratamento tópico com a nistatina deve se prescrever outro tipo. NISTATINA: •Uso e efeito tópico – suspensão oral (engole), pastilhas, cremes •Tratamento de infecções muco-cutâneas por cândida spp •Mais utilizado na odontologia •Bochechar o máximo de tempo possível pois o uso é tópico AZOIS • Amplo espectro de ação; • Boa disponibilidade por via oral (tomar após as refeições). • Seguros e bem tolerados; • Efeitos adversos mínimos; • Não recomendados durante a gravidez e lactação; • Usar com cautela em pacientes com distúrbios renais e hepáticos •Não matam o fungo, mas impedem a sua multiplicação • Creme com gosto desagradável; • Usado para queilite angular; • Baixo espectro de ação – eficaz contra C. albicans • Irritação local •Baixo espectro de ação – eficaz contra C. albicans; • Aroma de laranja; gosto melhor, sendo preferível e com mesma eficácia que o clotrimazol • Para todas as formas de candidíase oral; • Irritação local, distúrbios gastrointestinais. • Menor espectro que os triazóis • Mais reações adversas (V.O) - Náuseas, dor abdominal, vômitos, diarreia (3%) - Risco de toxicidade hepática (15%). • Uso tópico: Irritação local • Interfere na síntese de testosterona e cortisol. • Resistência em pacientes com AIDS. • Alta biodisponibilidade • Menos efeitos adversos que os outros azois – melhor tolerância gastrointestinal • Contraindicado em pacientes com insuficiência hepática. • Eficaz em pacientes com AIDS • Interação com Varfarina, Hipoglicemiantes, Barbitúricos. (tomar cuidado) •Amplo espectro de ação – mais potente dos azois; • Reações adversas: Distúrbios gastrointestinais; Dor de cabeça; • Contra-indicado em pacientes com insuficiência hepática; • Necessita meio ácido para ser absorvido; • Aumenta concentração das estatinas. → RESISTENCIA AOS ANTIFÚNGICOS – COMO CONTORNAR? •Evitar o uso indiscriminado de antifúngicos; • Diagnóstico correto; • Tratamento adequado; • Utilizar dosagens adequadas e suficientes; • Mudar tão logo de antifúngico quando se observa que o fungo possui sinais de resistência. ANTIVIRAIS •Pouco usado na odontologia •Agentes infecciosos envolvidos numa grande variedade de doenças; • Estrutura simples; • Principais vias de transmissão: tratos respiratório, gastrointestinal e genital, pele, urina, sangue e placenta; • Necessita de uma célula viva para se reproduzir. INFECÇÃO VIRAL • O vírus se adere, libera o seu conteúdo genético na célula e assume o controle; • A infecção trata-se do conflito entre os mecanismos de defesa do hospedeiro e a capacidade de agressão intrínseca do microorganismo. • Uma infecção é diretamente proporcional ao número de vírus infectantes multiplicado pela sua virulência e inversamente proporcional à resistência local do hospedeiro. • Agudas: indica a produção rápida de vírus seguida da resolução e eliminação rápida da infecção pelo hospedeiro. Podem ser localizadas ou sistêmicas. • Persistentes: não são eliminadas rapidamente e as partículas virais ou produtos virais continuam a ser produzidos por longos períodos (meses ou anos). Ex: HIV, HPV... PERÍODOS DA INFECÇÃO: •Período de incubação • Início da infecção até o momento em que os primeiros sintomas se tornam aparentes. Na maioria das viroses, o período de incubação varia entre 2 e 15 dias. Período prodrômico • Período da infecção em que o indivíduo apresenta sintomas clínicos generalizados e inespecíficos da doença (por exemplo febre, mal estar, dor de cabeça, náuseas e enjoos, mialgia) e que antecede os sintomas característicos da doença. Período de transmissão • Período durante o qual o indivíduo infectado permanece transmitindo o vírus. UTILIZAÇÃO DE ANTIVIRAIS NA ODONTO → HERPES SIMPLES: HSV-1 •infecção oral e facial (HSV-2 é genital) → POR HSV-1: HERPES LABIAL • Muito contagiosa - transmitida pelo contato direto com ulcerações ou, por vezes, com uma área afetada quando nenhuma ulceração estiver presente. • Causa vesículas ou ulcerações na boca ou nos órgãos genitais e, muitas vezes com a primeira infecção, uma febre e sensação geral de mal-estar. • Fica latente nos gânglios nervosos e é reativado várias vezes durante a vida; • Nenhum medicamento pode erradicar a infecção, mas medicamentos antivirais podem ajudar a aliviar os sintomas e abreviar o tempo de duração. - primeira infecção na criança não é necessário entrar com antivirais, se mantem a hidratação e alimentação boa e diminuir os sintomas até o tempo do vírus passar. -Doença autolimitante melhora sozinha. - O líquido que sai das vesículas é ALTAMENTE CONTAGIOSO, tanto para espalhar no corpo do paciente quanto passar para outra pessoa O ANTIVIRAL IDEAL • Penetrar na célula; • Possuir um largo espectro; • Possuir potência suficiente para a inibição completa da replicação viral; • Não conduzir ao desenvolvimento de resistência; • Exibir uma toxicidade mínima para a célula hospedeira; • Não suprimir o processo normal de desenvolvimento da imunidade ativa do hospedeiro. MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTIVARAIS - Diversos mecanismos de ação diferente - Na odontologia se usa muito o ACICLOVIR ele agre impedindo a replicação do genoma, impedindo a multiplicação do vírus - Se o paciente chegar no consultório com herpes não atende o paciente, remarca para pelo menos 10 dias para não espalhar o vírus -Perguntar se o paciente trata a lesão (se não utiliza nada e melhora sozinha ok), pode perguntar se ele quer que indique algo para ajudar a diminuir a lesão e indicar o tratamento sistêmico. Tudo a partir das experiencias do paciente, porque tratando ou não ela vai curar, só tratar se valer a pena pro paciente. → OBJETIVO DO TRATAMENTO DA HERPES LABIAL: • Diminuir o tempo de duração das lesões; • Diminuir a sintomatologia; • Diminuir a transmissão. Obs: Não perfurar as vesículas - infecção bacteriana. Não manipular a lesão – transmissão para outros sítios. ACICLOVIR • Agente derivado da guanina, com alta especificidade contra o vírus herpes simples. • Convertido em monofosfato e depois em trifosfato - inibe a DNA polimerase viral. • Meia-vida intracelular: 1 hora (considerada como curta, o que justifica o menor intervalo posológico); SÃO EFEITOS DO ACICLOVIR: • diminuição da eliminação viral • aceleração da resolução e antecipação da cicatrização das lesões • Interrupção do surgimento de lesões novas. EFEITOS ADVERSOS MÍNIMOS • Mais frequentes: Dor de cabeça, tontura. • Menosfrequentes: Náusea, vômito, diarreia, dores abdominais; VALACICLOVIR • O Cloridrato de Valaciclovir – análogo do aciclovir – apresenta um éster Lvalina. • Conversão rápida e quase completa em aciclovir e valina quando ingerido, provavelmente, pela enzima Valaciclovir hidrolase; • Maior biodisponibilidade que o Aciclovir; • Resistência é rara. •Maior comodidade posológica que o Aciclovir; •Eficácia semelhante; Custo maior. •Efeitos adversos: Dor de cabeça, náuseas. PENCICLOVIR •Não tem comodidade posológica pois tem que se aplicar 8x por via •Mais caro que o aciclovir • Atinge concentração intracelular superior ao aciclovir; • Espectro de atividade semelhante a aciclovir, mas maior potência e rápido início de ação. • Efeitos adversos: ardência ou dor no local da aplicação. • Não recomenda-se a utiização em menores de 12 anos FANCICLOVIR • Após administração oral, fanciclovir é absorvido e rapidamente convertido ao componente ativo, penciclovir. • Se dirige às células infectadas pelos vírus, onde é rápida e eficientemente convertido em trifosfato. • O trisfosfato de penciclovir permanece nas células infectadas por mais de 12 horas, onde inibe a reprodução de DNA do vírus. • Meia-vida intracelular longa; • Menor frequência posológica que o aciclovir; • Efeitos adversos: Cefaleia e náuseas; • Não utilizar em crianças; • Contém lactose; • Alto custo. → RESISTENCIA VIRAL •Não influencia na odontologia, pois é raro prescrever antivirais •Poucos estudos que comprovam a resistência viral, ela é maior em paciente imunocomprometido, herpes pode durar muito tempo •Algumas pessoas não relatam redução de sintomas/ tempo de duração das lesões com o uso de antivirais; • Indício de resistência aos antivirais; • Poucos estudos na literatura; • Relevância é maior em pacientes imunocomprometidos – tratamento com drogas intravenosas pode ser mais efetivo. . ANTI – INFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS (AIES) - Drogas que mimertizam os efeitos do hormônio cortisol por isso os nomes: CORTICOIDES OU CORTICOSTEROIDES └ Anti-inflamatório └ Antialérgico └ Imunossupressor └ são naturalmente produzidos pelo organismo e já exercem ação antinflamatória, porem nem sempre é suficiente então tem que tomar um AIES └ Hormônios esteroidais produzidos pelas glândulas suprarrenais ou seus derivados sintéticos └ O Cortisol é um tipo de glicocorticoide secretado pela suprarrenal └ GLICOCORTICOIDES – EX: CORTISOL - Controlam o metabolismo dos carboidratos, gordura e proteínas, atuam no equilíbrio hidroeletrolítico, e possuem potente efeito anti-inflamatório └ Cortisol controlado pelo eixo HHA (hipotálamo, hipófise, adrenal) Ex: quando o hipotálamo é estimulado ex por um corte, ele estimula o CRH → CRH estimula a hipófise → secreta o AXTH → atua na glândula supra renal estimulando a produção de cortisol = AÇÃO ANTINFLAMATÓRIA → cortisol produzido geram um estimulo pro hipotálamo e para a hipófise chamado de FEED BACK NEGATIVO - OBS: Níveis elevados de corticosteroides (e análogos sintéticos) têm efeito inibitório, formando um circuito de feedback negativo responsável pelo controle deste mecanismo PROPRIEDADES DOS CORTICOIDES SINTÉTICOS INDICAÇÕES: └ Indicados para distúrbio reumático/artríticos, cutâneos (auto- imune), pulmonares, pós transplante • Na odontologia - Para controle da dor e edema : └ Pré e pós-operatórios em – exodontia de dentes inclusos, cirurgias periodontais, colocação de implantes... └ Doença auto-imunes (líquen plano, pênfigo vulgar) └ No controle do EDEMA inflamatório: - edema atinge o ápice 36 horas após o procedimento - não utilizar corticoides por mais de 3 dias (tende a regredir antes de 72 horas) - se o paciente apresentar dor intensa e exacerbação do edema após esse período agendar reavaliação MECANISMO DE AÇÃO DOS AIES └ Com os AIES a liporcortina inibe a ação do ácido araquidônico impedindo a produção de leucotrienos e prostaglandinas → RESULTADO ESPERADO └ inibem tanto a COX como a LOX (os AINES inibem apenas a COX) • Ação inflamatória resumido: - Diminui a permeabilidade dos capilares, reduzindo a formação do edema (inchaço) - Reduz a migração dos leucócitos para a área inflamada e a fagocitose, por estes, das células lesadas - Reduz a formação das prostaglandinas e leucotrienos, reduzindo os sintomas da inflamação mais rapidamente ao reparo (quando usado por no máximo 3 dias, mais que isso atrapalha o reparo) - Reduz a febre por redução da liberação de prostaglandina MAIS UTILIZADOS NA ODONTOLOGIA: 1. Betametasona 2. Dexametasona 3. Triancinolona → 1. BETAMETASONA: - Bastante utilizada também para analgesia preemptiva (antes do procedimento cirúrgico para o controle da dor e do edema pós operatório), 1 à 2h antes da cirurgia (tempo que precisa para a inibição da fosfolopase A2) -Como buchecho: em lesoes erosivas ou ulceradas, ex; ulcerações aftosas recorrentes, mucosites e doenças auto imunes como o líquen plano oral. (não deve deglutir, engorlir, porque o efeito que se espera é efeito analgésico tópico) → 2. DEXAMETASONA - Potencia e eficácia equivalente a BETAMETASONA - Analgesia e controle do edema - Dose pré operatória escolhida pela gravidade do procedimento → 3. TRIANCINOLONA - Tópico, orabase - Não esfregar quando for aplicar, aplicar principalemente após as refeições - Efeito de diminuição da dor (anti-inflamatório) e promover uma barreira física na lesão, evitando traumas no local CONTRA INDICAÇÕES DOS CORTICOIDES: •Pacientes com infecções (porque os corticoides tem função imunossupressora), se utilizar corticoide: vai multiplicar os microorganismos e piorar do quadro. - Portadores de doenças fúngicas sistêmicas - Portadores de herpes simples ocular - Portadores de tuberculose ativa ou histórico da doença - Pacientes com histórico de doenças psicóticas (porque eles já secretam o cortisol, então estão mais sujeitos aos efeitos adversos) - Histórico de hipersensibilidade aos corticoides UTILIZAR COM CAUTELA EM: - Gestantes/lactantes - Diabéticos (aumenta ação da adrenalina → efeito da adrenalina é a quebra do glicogênio → gerando glicemia) Só deve ser utilizado se realmente não houver outra classe de medicamentos possíveis. - Hipertensos/cardiopatas (aumenta a ação da adrenalina → promovendo uma vasoconstrição periférica → aumenta mais a pressão arterial → risco de efeitos cardiovasculares. - Portadores de ulcera péptica (cuidado porque o uso de AIES tende a diminuir a proteção do estomago, pode ter risco de sangramento ou perfuração gastrointestinal). - Infecções agudas disseminadas (porque os AIES tem efeito imunossupressor) EFEITOS ADVERSOS: * Na odontologia é usado por pouco tempo, logo não se vê os efeitos adversos - Retenção de sódio - Ativação dos osteoclastos → osteoporose - Diminuição da síntese de colágeno → estrias → PARAR COM O TRATAMENTO - Deve ser de forma gradual, porque o organismo naturalmente já secreta o cortisol e ele tem que entender e lembrar como se faz isso, já que estava sendo administrado uma forma sintética. ENXAGUATÓRIOS BUCAIS •Os antissépticos bucais, colutórios, enxaguatórios ou ainda enxaguantes bucais são formulações líquidas destituídas de abrasividade, que são utilizados como coadjuvantes profiláticos no controle do biofilme dental. •Fazer uso sem controle mata bactérias da mucosa que são necessárias e deixam as não necessárias mais resistentes. •Não devem ser usados de forma indiscriminada, pela resistênciabacteriana e mancha os dentes •O mau hálito não deve ser tratado com enxaguatórios. → A HALITOSE DEVE SER DIAGNOSTICADA E TRATADA COM BASE NA CAUSA DO PROBLEMA. CAUSAS DE HALITOSE: - Gengivites/Periodontites (principal causa, pode se aliar no tratamento os enxaguatórios, mas deve se tratar o problema) - Causas respiratórias - Causas digestivas - Causas metabólicas •Pacientes jovens e com boa higiene oral não precisam, nem devem usar enxaguatórios bucal rotineiramente. • Escovação com dentriocio fluoretado é o suficiente para manter a saúde bucal. → INDICAÇÃO: • Prevenção da cárie dentária • Reduzir a formação da placa bacteriana • Tratar a gengivite e periodontite • Reduzir a velocidade com que o cálculo dentário se forma sobre os dentes • Antissepsia pré-cirúrgica • Adjuvantes na cicatrização da ferida cirúrgica • Adjuvantes no clareamento dental • Limitações temporárias da motricidade dos membros superiores → USO PROLONGADO GERA: • Redução do paladar • Manchas nos dentes • Mau-hálito → COMPOSIÇÃO: • Formulação líquida que combina água, álcool, agentes de limpeza (detergentes), enzimas, agentes de sabor (aromatizantes), emolientes, metilparabeno, benzoato de sódio (conservantes) e edulcorantes (dulcificantes). • Agentes antimicrobianos • Flúor • Sais adstringentes • Neutralizadores de odores → TIPOS: • ÓLEOS ESSENCIAIS - EX: Listerine • Timol, mentol, eucaliptol e salicilato de metila; • O mecanismo de ação do Listerine® consiste no rompimento da parede celular bacteriana, inibindo a síntese enzimática, diminuindo os lipopolissacarídeos e o conteúdo proteico da bactéria, podendo inclusive, extrair endotoxinas de patógenos gram-negativos, diminuindo a patogenicidade do biofilme dental; • Diversos estudos clínicos controlados apresentam uma eficácia dos óleos essenciais em retardar o desenvolvimento da placa bacteriana por até 45 a 56% e reduzir a placa existente em até 39 a 48%, sendo que o uso contínuo do produto consegue-se reduzir os escores de gengivite em até 59%. • Aprovado pela American Dental Association; - Desvantagens: • Causa desequilíbrio na microbiota oral; • Baixa substantividade – 4h; • Apresentação com álcool - Sensação de queimação e gosto ardido; perda de paladar, erosões na mucosa, xerostomia. CLORETO DE CETILPIRIDÍNO: - EX: Cepacol • O mecanismo de ação está relacionado com o aumento da permeabilidade da parede celular, que favorece a lise, diminui o metabolismo celular, e a habilidade da bactéria em se aderir a superfície dentária; • Alta atividade anti-placa (porém menor que a Clorexidina); • Sua efetividade de ação é de apenas 3-5 horas devido à rápida desadsorção e, portanto, eliminação; • Baixa substantividade. • Não contém álcool na formulação; • Em geral, contém flúor; • Devem ser utilizados como bochechos pelo menos uma hora após a escovação dental, pois componentes dos dentifrícios podem neutralizar o CCP; • Uso prolongado dessa substância pode provocar sensação de queimação, pigmentação dos dentes, ulcerações recorrentes e aumento da formação de cálculo. TRICLOSAN - EX: plax • Ação baseada na desorganização da membrana celular e inibição inespecífica de enzimas da membrana; amplo espectro antimicrobiano, com atividade contra bactérias Gram-positivas, Gram-negativas e fungos; • Apresenta baixa toxicidade, ausência de efeitos colaterais (manchas) e é plenamente compatível com todos os componentes dos dentifrícios; • Quando indicado, não tem problema usar logo após a escovação • Em concentrações de 0,2% tem moderada ação inibitória da placa (menor que o CPC e a clorexidina) e atividade antimicrobiana por 5 horas (curto período de ação, baixa substantividade; • Não contém álcool na formulação. Contém flúor (0,05%). (pensando em flúor, poderia fazer uso diário para combater a carie sem problemas) • Possível agente cancerígeno – estudos em animais – controvérsias. (um dos motivos do porque está sendo menos usado nas fórmulas) •Só o plax no brasil que ainda utiliza o triclosan DIGLUCONATO DE CLOREXIDINA - EX: periogard - Age provocando a lise da membrana citoplasmática bacteriana, sendo bactericida. (promove morte das bactérias) - Possui ALTA SUBSTANTIVIDADE, permanecendo aderida a ambos tecidos moles e duros bucais por até 12 horas. Utilizar de 12/12 horas; Não ultrapassar 15 dias (porque ela tem efeitos adversos na mucosa bucal). - Muito importante para a biossegurança no ambiente de trabalho (consultórios, clínicas, etc) (porque é utilizada para limpeza do ambiente e do local da cirurgia, no bochecho); - Não possui álcool na formulação; - Aprovado pela American Dental Association; -MODO DE UTILIZAÇÃO: • Antissepsia extrabucal pré-cirúrgica: 2%; • Antissepsia intrabucal pré-cirúrgica: 0,2%; • Tratamento de gengivites/periodontites: 0,12%; (boa eficácia e menores efeitos adversos). - Reduz em até 95% o número total de bactérias viáveis na cavidade oral; - Até o momento, é o agente mais estudado e mais eficaz para a inibição e prevenção da gengivite; - Em doenças periodontais o padrão ouro é a primeira escolha a Clorexidina • Desvantagens: Se utilizado por mais de 17 dias pode causar: manchamento dental e de restaurações de resina composta, sabor desagradável, alteração de paladar, descamação da mucosa. BENZADAMINA - EX: Flogoral •Não tem ação antisséptica, trata processos inflamatórios da boca e garganta. • Tratamento de processos inflamatórios e dolorosos da boca e garganta. Apresenta propriedades anti-inflamatória, analgésica e anestésica. - Indicações: • Aftas (estomatites, mucosites e outras manifestações inflamatórias da mucosa bucal e da língua); ajuda pra quem tem língua geográfica ou fissuras na língua. • Na dor e inflamação da garganta e nos sintomas do resfriado e da gripe (amigdalites, faringites e laringites); gargarejos • Na dor pós-traumática (após procedimentos odontológicos, otorrinolaringológicos e bucomaxilofaciais como amigdalectomias, fraturas de mandíbula, cistos maxilares, calculoses salivares, extração dentária). • Pode ser utilizado para bochecho várias vezes ao dia; • Efeitos adversos se restringem a hipersensibilidade aos componentes da fórmula. MALVA SYSVESTRIS - EX: Malvatricin • Malva sylvestris possui ação anti-inflamatória; • É utilizada para inflamações da pele, boca, garganta (laringite, faringite). • Tirotricina + Sulfato de Hidroxiquinolina é um medicamento com propriedades antissépticas, indicado para o alívio rápido e temporário das dores e inflamações da boca e da garganta; • Contém álcool. (Malvatrikids e Maltricin plus que sem álcool). •Não tem ação antiplaca tão efetiva PRÉ REQUISITOS PARA UM BOM ENXAGUATÓRIO BUCAL: • Eficácia contra os microrganismos responsáveis pela inflamação gengival; • Substantividade; • Deve permanecer estável em temperatura ambiente por tempo considerável; • Possuir formulação segura para exposição em seres humanos com ausência ou o mínimo de efeitos colaterais nocivos. O anti-séptico disponível no mercado odontológico que melhor preenche os itens postulados e considerado o “padrão ouro” é a clorexidina na forma de digluconato de clorexidina a 0,12%, quando comparada com as demais substâncias desenvolvidas para atuar sobre a formação de placa e desenvolvimento de gengivite. •No consultório é o que mais vai prescrever: - Situações: aftas (flogoral), pós operatório (pode mas não é necessário), controle de cárie (triclosan), controle de doenças periodontais (clorexidina) APLICAÇÕES TERAPEUTICAS • GENGIVITES e PERIODONTITES: - Em combinação com o debridamento mecânico, utilizar digluconato de clorexidina 0,12%, de 12/12 horas por 14 dias. Periogard®, Noplak®. - Alternativa: Óleos essenciais, Cloreto de Cetilpiridínio– 2x ao dia. • PRÉ PROCEDIMENTO: - Clorexidina 0,2% - Bochecho •PÓS-OPERATÓRIO EXODONTIA: A partir do 3º dia (porque pode dissolver o coagulo: - Digluconato de clorexidina 0,12%, de 12/12 horas, até remover a sutura. - Alternativa: Malva Sylvestris - 2x ao dia. •AFTAS E MUCOSITES: - Benzidamina (Flogoral), 5x ao dia enquanto houver lesões. •CONTROLE DE CÁRIE DURANTE O USO DO APARELHO ORTODÔNTICO: - Triclosan – 2x ao dia. • ORIENTAÇÕES GERAIS: - Bochechar por pelo menos 1 minuto; - Não ingerir alimentos ou líquidos por 30 minutos após o bochecho; - Não diluir. → BOCHECHO COM ÁGUA OXIGENADA: QUANDO UTILIZAR? → Negativo: - Carcinogênico - Causa irritação da mucosa - Causa desmineralização dentária → Positivo: - Tratamento das periodontites, especialmente as agressivas, crônica refratária, em paciente com acumulo grande de calcúlo, com bastante perda de incerção (nesses casos pode-se utilizar o bochecho com a água oxigenada, ) → por ser eficaz contra bactérias gram-negativas que estão presentes principalmente na placa subgengival. └ ¼ Peróxido de hidrogênio a 3% (10vols.) e ¾ de água limpa (morna). Utilizar 3x ao dia, após a higienização bucal. •Indicado para paciente que não tem condição financeira para comprar a clorexidina FLUORETO DE SÓDIO •Quando em alta concentração é toxico, previne a cárie porem causa a fluorose deixando o dente fraco e prejudicando a estrutura dele • 1950 – ADA recomenda a fluoretação da água no abastecimento público; (OMS, Ministério da Saúde) • Eficácia comprovada no controle da cárie dentária (diminuição de 20 a 40%); • A faixa de concentração de fluoretos usada na fluoretação de águas no Brasil é de 0,7 a 0,9mg/L dependendo do clima da região. * Foi estudado a concentração ideal de fluoretação das águas: •Quando a água tem muito fluoreto de sódio, manchas brancas (fluorose) porem previne cáries • A faixa de concentração ideal usada nas águas no Brasil é de 0,7 a 0,9mg/L dependendo do clima da região. AÇÃO: •Quando é ingerido muito carboidrato promovem uma desmineralização e o fluor remineraliza (ingestão na agua = efeito preventivo) • Confere resistência ao esmalte dentário ao longo de toda vida, nos processos de desmineralização/remineralização; • A queda de pH do biofilme decorrente da produção de ácidos a partir de carboidratos possibilita que o fluoreto se ligue ao esmalte dentário promovendo a remineralização; • A presença continua de pequenas quantidades de flúor no meio bucal é indispensável para que o efeito preventivo se manifeste, com a formação de fluoreto de cálcio na etapa de remineralização; • Admite-se que essa nova superfície, contendo flúor, é muito menos solúvel em ácidos que a superfície de esmalte original. FONTES DE FLUORE DE SÓDIO • Água/alimentos • Dentriacios • Enxaguatórios bucais • Gel • Verniz fluoretado DENTRIFÍCOS FLUORETADOS • Devem conter pelo menos 1000 ppm de flúor; • Adultos e crianças; • Mantém constantes os níveis de flúor na cavidade bucal. FLUORETO DE SÓDIO EM ENXAGUATÓRIOS BUCAIS • Sensibilidade dental; • Alto índice de cáries; • Locais com ausência de fluoretação da água, ou com baixos índices. • As soluções para bochechos contendo 225 ppm F (0,05% de NaF) são recomendadas para o uso diário e as que contêm 900 ppm F (0,2% de NaF) são recomendadas para uso semanal. • Produto manipulado; • Crianças acima de 6 anos. (não deve ser ingerido) GÉIS FLUORETADOS • Sensibilidade dental; • Alto índice de cáries; • Ausência de fluoretação da água, ou com baixos índices. • As soluções para bochechos contendo 225 ppm F (0,05% de NaF) são recomendadas para o uso diário e as que contêm 900 ppm F (0,2% de NaF) são recomendadas para uso semanal. • Produto manipulado; • Crianças acima de 6 anos. VERNIZES FLUORETADOS • Tem como objetivo prolongar o tempo de contato entre o flúor e o esmalte do dente. Ele fica aderido à superfície por um longo período após a aplicação • Nos vernizes são encontrados 22,600ppmm NaF (5%) – aplicação feita apenas em consultório Indicações: • Tratamento dessensibilizante na cervical dos dentes; • Prevenção da cárie após restauração; • Prevenção da cárie em quem faz uso de aparelhos ortodônticos fixos; • Para superfícies dentárias descalcificadas e fissuras descoloradas; • Remineralização rápida de manchas brancas (cárie) INGESTÃO CRÔNICA FLUOROSE DENTÁRIA (manchas brancas ou marrom) •O flúor interfere no processo de remoção da matriz do esmalte e pode retardar o crescimento de cristais nos períodos de maturação, resultando em diferentes magnitudes de porosidade do esmalte no momento da erupção dentária. •Irreversível → solução por estética em lacetas... INGESTÃO AGUDA TOXICIDADE AGUDA (ex: indústria de alumínio) • Gastrointestinais: Náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal. •Neurológicos: Parestesia, depressão do sistema nervoso central, coma. •Sistema cardiovascular: Pulso fraco, hipotensão, choque. SOLUÇÕES HEEMOSTÁTICAS FIOS RETRÁTEIS EMBEBIDOS EM SOLUÇÃO HEMOSTÁTICA - As soluções adstringentes apresentam efeito local e contém sais de alumínio ou ferro, que causam isquemia temporária contraindo o tecido gengival e controlando o fluído. - Manter no local de 3-5 minutos. Não ultrapassar 10 minutos. -Isquemia temporária •Indicações: para controlar o fluído - Preparos protéticos - Moldagem com fins protéticos em localização subgengival - Restaurações decorrentes de cárie cervical ou abrasões -Usar em procedimentos rápidos ESPPONJAS HEMOSTÁTICAS •Usados em procedimentos cirurgicos • Meio de hemostasia local, principalmente utilizado em pacientes com plaquetopenia, ou uso de anticoagulantes ou sangramento transcirúrgico acentuado durante procedimento. • Tem a função de iniciar a agregação de plaquetas, permitindo a coagulação sanguínea • Colocar dentro do alvéolo, preenchendo completamente. → AVITENE (colágeno microfibrilar) é um material de origem bovina, sendo esponjoso, macio e poroso. Estimula a adesividade das plaquetas, produzindo uma maior aproximação entre elas. → HEMOSPON é uma esponja de gela1na liofilizada de origem porcina, tendo como indicação do fabricante o seu uso em cirurgia oral como agente hemostá1co e cicatrizante. → SURGICEL é uma celulose oxidada e regenerada, tendo como elemento básico o ácido polianidroglucurônico. Apresenta o formato de uma malha com fios entrelaçados e, em contato com o sangue, torna-se umedecido e adere-se aos vasos sanguíneos, formando um coágulo artificial. COMPRIMIDOS •Amassados formando uma massa = macerado → IPSILON - Mantém a estabilidade dos coágulos sanguíneos e evita que eles se dissolvam. Desta forma, reduz os sangramentos – aplicação intra-alveolar imediata de uma pasta conseguida pela mistura de um comprimido macerado em soro fisiológico. → TRANSAMIN - Utilizado para neutralizar o sistema de fibrinólise, inibindo a dissolução dos coágulos - pode ser usado como bochecho, através da diluição do comprimido em água (manipulado 4,8%) ou sob forma de pasta - através da maceração de um comprimido em soro fisiológico, que são colocados em gaze ou mesmo diretamente sobre a ferida cirúrgica. - O bochecho é indicado só depois do terceiro dia após o procedimento SEDATIVOS 1. SEDAÇÃO MÍNIMA •Estado obtido com o uso de técnicas de sedação em que o paciente responde ao comando verbal; •A função cognitiva e a coordenação podem estar comprometidas; •As funções cardiovasculares e respiratórias não apresentam comprometimento 2. INDICAÇÃO •Quando o quadro de ansiedade aguda não for confortável apenas por meio de métodos não farmacêuticos. •Nas intervenções mais
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