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O autor faz uma reflexão sobre o nosso país por ser um país tão rico, mais que somos um povo tão pobre. Somos pobres em ideias, não temos ideia de como o mundo é feito. Pensar é voar sobre o que não se sabe. Não existe nada mais fatal para o pensamento que o ensino das respostas certas. Para isso existem as escolas, não para ensinar as respostas, mas para ensinar as perguntas. As respostas nos permitem andar sobre a terra firme, mas somente as perguntas nos permitem entrar pelo mar desconhecido. Só se sabe bem com o corpo aquilo que a cabeça esqueceu. É um conhecimento que se tornou parte inconsciente. Só vai para a memória aquilo que é objeto do desejo. A tarefa primordial do professor, seduzir o aluno para que ele deseje e, desejando, aprenda. E assim o autor escreve o capítulo na forma atual como as escolas tradicionalistas ensinam seus alunos, a qual se baseia na transmissão de um conhecimento sedimentado, um conjunto de perguntas e respostas, em algumas situações até um senso comum. Segundo o autor o problema, é que quando apresentamos o conhecimento desta forma limitamos o aluno na elaboração de idéias, estas fundamentais para o crescimento da nação. Assim, é preciso ensinar não só o que se sabe, mas também o que não se sabe.
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