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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE, UNICENTRO SETOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS, SESA/G DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, DECIC/G MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DE GUARAPUAVA – MAPEC GUARAPUAVA 2013 SUMÁRIO 1 ESTRUTURA E CONTEÚDO DO TRABALHO ACADÊMICO.........................................7 1.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS.........................................................................................8 1.1.1 Capa..................................................................................................................................8 1.1.2 Lombada............................................................................................................................9 1.1.3 Folha de Rosto ...............................................................................................................10 1.1.4 Dedicatória....................................................................................................................11 1.1.5 Agradecimentos............................................................................................................11 1.1.6 Epígrafe.........................................................................................................................11 1.1.7 Sumário.........................................................................................................................12 1.1.8 Lista de Tabelas, Quadros ou Ilustrações......................................................................13 1.1.9 Lista de Abreviaturas e/ou Siglas..................................................................................13 1.1.10 Resumo.........................................................................................................................13 1.2 ELEMENTOS TEXTUAIS..............................................................................................14 1.2.1 Introdução......................................................................................................................14 1.2.2 Desenvolvimento..........................................................................................................15 1.2.3 Conclusão ou Considerações Finais..............................................................................15 1.2.4 Sugestões e Recomendações.........................................................................................15 1.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS......................................................................................16 1.3.1 Referências....................................................................................................................16 1.3.2 Anexos e Apêndices......................................................................................................16 1.4 RECOMENDAÇÕES PARA A REDAÇÃO DO TRABALHO.......................................16 2 APRESENTAÇÃO GRÁFICA.............................................................................................18 2.1 IMPRESSÃO DO TEXTO..............................................................................................18 2.2 FORMATO DO PAPEL...................................................................................................18 2.3 NUMERAÇÃO.................................................................................................................18 2.4 MARGENS.......................................................................................................................19 2.5 ENTRELINHAMENTO/ESPAÇAMENTO....................................................................19 2.6 PARÁGRAFOS................................................................................................................19 2.7 REPRODUÇÃO E ENCADERNAÇÃO..........................................................................19 2.8 DIVISÃO DO TEXTO.....................................................................................................21 2.9 INDICATIVO DE TÍTULOS NO TEXTO.....................................................................22 2.10 ILUSTRAÇÕES E TABELAS......................................................................................22 2.10.1 Ilustrações...................................................................................................................22 2.10.2 Tabelas.........................................................................................................................24 2.11 GRANDEZAS, UNIDADES, SÍMBOLOS, ABREVIATURAS E SIGLAS................24 2.12 CITAÇÕES.....................................................................................................................25 2.12.1 Citação Direta..............................................................................................................25 2.12.2 Citação indireta............................................................................................................27 2.12.3 Citação de Citação.......................................................................................................27 2.13 REFERÊNCIAS..............................................................................................................27 2.14 OUTRAS REFERÊNCIAS............................................................................................30 2.14.1 Monografias e Livros (considerados no todo)............................................................30 2.14.2 Publicações Periódicas (consideradas em partes – fascículos)....................................31 2.14.3 Artigos em Revistas.....................................................................................................32 2.14.4 Artigos de Jornais.........................................................................................................32 2.14.5 Dissertações e Teses....................................................................................................32 2.14.6 Acórdãos, Decisões e Sentenças dos Tribunais..........................................................33 2.14.7 Leis, Decretos e Portarias.............................................................................................33 2.14.8 Vídeos..........................................................................................................................33 2.14.9 CD-ROM......................................................................................................................33 2.14.10 Softwares....................................................................................................................34 2.14.11 Referências Eletrônica (Internet)...............................................................................34 2.14.12 Quando o autor é uma entidade, sociedade, organização, universidade....................35 2.14.13 Quando é parte integrante de uma coleção de várias obras.......................................35 3 PROJETO DE PESQUISA ...................................................................................................36 3.1 TEMA OU ASSUNTO....................................................................................................36 3.2 TÍTULO DO TRABALHO..............................................................................................36 3.3 PROBLEMA....................................................................................................................37 3.4 OBJETIVOS....................................................................................................................37 3.5 JUSTIFICATIVA.............................................................................................................38 3.6 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS.....................................................................38 3.6.1 Classificações das pesquisas.........................................................................................393.7 DELIMITAÇÃO DO TEMA...........................................................................................41 3.8 ANEXOS.........................................................................................................................41 3.10 ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE ESTÁGIO (MODELO)........43 3.11 CRONOGRAMA PARA PROTOCOLIZAR PROJETOS (MODELO)........................44 1 ESTRUTURA E CONTEÚDO DO TRABALHO ACADÊMICO A estrutura é determinada pela norma da ABNT NBR 14724, de 17/03/2011, e que especifica os princípios gerais para elaboração de trabalhos acadêmicos, visando sua apresentação à instituição de origem. O conteúdo é organizado e distribuído segundo a experiência e a convivência do autor, mas deve obedecer a princípios didático-metodológicos. A estrutura de um trabalho acadêmico compreende: elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos pós-textuais. Com a finalidade de orientar os acadêmicos, a disposição de elementos é dada no Quadro 1. Quadro 1 – Disposição dos Elementos Estrutura Elemento Seção no MAPEC Pré-textuais Capa (obrigatório) Lombada (opcional) Folha de rosto (obrigatório) Dedicatória(s) (opcional) Agradecimento(s) (opcional) Epígrafe (opcional) Resumo (em Português) (obrigatório) Sumário (obrigatório) Lista de ilustrações (opcional) Lista de tabelas (opcional) Lista de abreviaturas e siglas (opcional) 1.1.1 1.1.2 1.1.3 1.1.4 1.1.5 1.1.6 1.1.10 1.1.7 1.1.8 1.1.8 1.1.9 Textuais 1 Introdução 2 Fundamentação Teórica 3 Diagnóstico da Empresa 4 Metodologia Científica 5 Apresentação e Análise dos Dados 6 Conclusão 1.2.1 1.2.2 1.2.3 Pós-textuais Referências (obrigatório) Anexo(s) (opcional) 1.3.1 1.3.2 Fonte: Elaborado pelos autores. Figura 1- Modelo de Estrutura de um Trabalho Acadêmico Fonte: Elaborado pelos autores. 1.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 1.1.1 Capa Elemento obrigatório, onde deve conter as informações que são transcritas na seguinte ordem: CAPA ANEXOS APÊNDICE REFERÊNCIAS TEXTO SUMÁRIO ** LISTAS RESUMO * EPÍGRAFE * AGRADECIMENTOS DEDICATÓRIA FOLHA DE ROSTO CAPA ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS TEXTO ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS Contados mas não numerados. Contados e numerados em algarismos arábicos * ELEMENTOS OPCIONAIS ** ELEMENTOS CONDICIONADOS À NECESSIDADE a) nome da instituição; b) nome do autor; c) título: deve ser claro e preciso, identificando seu conteúdo e possibilitando a indexação e recuperação da informação; d) subtítulo: se houver, de ser precedido de dois pontos evidenciando a sua subordinação ao título; e) número de volumes: se houver mais de um, deve constar em cada capa a especificação do respectivo volume; f) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado; e g) ano de depósito (da entrega). Figura 2 – Modelo de Capa do Trabalho Acadêmico UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE, UNICENTRO SETOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS, SESA/G DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, DECIC/G (Times New Roman, tamanho 12, negrito, alinhamento centralizado, espaçamento 1,5 cm) TÍTULO DO TRABALHO (Times New Roman, tamanho 12, negrito, alinhamento centralizado, espaçamento 1,5 cm) GUARAPUAVA 2013 (Times New Roman, tamanho 12, negrito, alinhamento centralizado, espaçamento 1,5 cm) (Situado nas 2 últimas linhas da folha) 1.1.2 Lombada Elemento opcional, onde as informações devem ser impressas, conforme a ABNT NBR 12.225, de 30/07/2004. As informações que são transcritas na seguinte ordem: a) título do trabalho impresso longitudinalmente e legível do alto para o pé da lombada. Esta forma possibilita a leitura quando o trabalho está no sentido horizontal, com a face voltada para cima; e b) elementos alfanuméricos de identificação do ano. Exemplo: 2013. Verificar modelo conforme Figura 8. 1.1.3 Folha de Rosto Esta é a primeira folha imediatamente após a capa. É na Folha de Rosto que fica a identificação da natureza e da finalidade do trabalho acadêmico. Deve-se colocar aqui, obrigatoriamente, o(s) nome(s) do(s) autor(es), na parte superior, centralizado, o título do trabalho no centro da página, também centralizado, e junto à margem direita da página, centralizado a partir da metade da página, um retângulo com as informações básicas. Na parte inferior se coloca o local e a data. Verificar modelo conforme Figura 3. Figura 3 - Modelo de Folha de Rosto Modelos de notas de trabalhos acadêmicos: (Times New Roman, tamanho 12, sem negrito) (Alinhamento a direita do parágrafo com recuo de 8 cm) NOME DO AUTOR (Times New Roman, tamanho 12, negrito, alinhamento centralizado, espaçamento 1,5 cm) TÍTULO DO TRABALHO (Times New Roman, tamanho 12, negrito, alinhamento centralizado, espaçamento 1,5 cm) (Utilizar 1 espaço em branco entre o título do trabalho e o texto descritivo). GUARAPUAVA 2013 (Times New Roman, tamanho 12, negrito, alinhamento centralizado, espaçamento 1,5 cm) (Situado nas 2 últimas linhas da folha) Monografia apresentada na disciplina de Estágio Supervisionado, do 4º Ano do Curso de Ciências Contábeis, da Universidade Estadual do Centro- Oeste, UNICENTRO, como requisito para conclusão do curso. Orientador: Prof. Trabalho de Estágio Interno, apresentado na disciplina de Estágio Supervisionado, do 4º Ano do Curso de Ciências Contábeis, da Universidade Estadual do Centro- Oeste, UNICENTRO, como requisito para conclusão do curso. Orientador: Prof. Trabalho de Estágio Externo, apresentado na disciplina de Estágio Supervisionado, do 4º Ano do Curso de Ciências Contábeis, da Universidade Estadual do Centro-Oeste, UNICENTRO, como requisito para conclusão do curso, Prof. Orientador : Trabalho de Estágio Externo, apresentado na disciplina de Estágio Supervisionado, do 4º Ano, do Curso de Ciências Contábeis, da Universidade Estadual do Centro-Oeste, UNICENTRO. Orientador: Prof. 1.1.4 Dedicatória Página opcional, para dedicatórias de caráter afetivo ou homenagens, inclusive póstumas. Há quem prefira grafar simplesmente uma frase, uma oração ou uma citação, sempre na parte inferior da margem direita. Figura 4 – Modelo de Dedicatória 24 espaços de 1,5 cm em branco entre o topo da página e o inicio do texto. Dedico este trabalho aos meus pais. (Times New Roman, tamanho 12, negrito, em minúscula.) Alinhamento à direita, com espaçamento 1,5 cm. O Texto não pode ultrapassar a metade da página. 1.1.5 Agradecimentos Este é o espaço para fazer os agradecimentos, mais no sentido de crédito do que de homenagem, às pessoas que efetivamente contribuíram na elaboração do trabalho. O texto deve começar na primeira linha, sem qualquer título, e não deve haver linhas entre os parágrafos. Figura 5 – Modelo de Agradecimento Agradecimentos (Times New Roman, Tamanho 12, Negrito, em minúscula.) Agradeço aos professores do (ano, disciplina e curso) que com seus ensinamentos forneceram os .... (Times New Roman, Tamanho 12, não negrejado, em minúscula.) (Alinhamento justificado, com espaçamento de 1,5 cm. com o texto iniciando junto à margem esquerda. 1.1.6 Epígrafe Boa parte de trabalhos científicos utiliza epígrafe, que é a inserção de um trecho em prosa ou composição poética, que de certa forma embasou a construção do trabalho, seguida da indicação de autoria. É inserida após os agradecimentos, utilizando-se da mesma formatação que a dedicatória. 1.1.7 Sumário Sumário, segundo a norma da ABNT NBR 6.027, de 30/06/2003,designa a enumeração das principais divisões, sessões e outras partes de um documento, na mesma ordem em que a matéria nele se sucede. Não se deve confundir sumário com índice nem com listas, pois, são coisas distintas. O sumário deve ser apresentado da seguinte forma: a) a palavra SUMÁRIO deve ser centralizada, em caixa alta, centralizada no papel e com a mesma tipologia da fonte utilizada para as seções primárias; b) a subordinação dos itens do sumário deve ser destacada pela apresentação tipográfica utilizada no texto; c) os elementos pré-textuais não devem constar no sumário; d) a ordem dos elementos do sumário deve ser conforme o desenvolvimento do texto; e) os indicativos das seções que compõem o sumário, se houver, devem ser alinhados à esquerda; e f) os títulos, e os subtítulos, se houver, sucedem os indicativos das seções. Figura 6 – Exemplo de Sumário 1.1.8 Lista de Tabelas, Quadros ou Ilustrações Essas listas só devem ser incluídas no trabalho, se o número de tabelas, quadros e ilustrações for superior a 5 elementos. Relacionar essas listas na ordem em que aparecerem, com a indicação da página respectiva. As tabelas apresentam palavras e números que são calculados ou apresentam porcentagem, já os quadros, apenas palavras e números e as normas de apresentação são as mesmas. O modelo é apresentado na Figura 12. 1.1.9 Lista de Abreviaturas e/ou Siglas Essa lista reúne abreviaturas e/ou siglas utilizadas no transcorrer do texto, com o seu respectivo significado, com a finalidade de fornecer ao leitor melhor condição de entender o trabalho. Inclusive, recomenda-se a inclusão dessas listas somente quando houver mais de 5 elementos a serem evidenciados. As informações que são transcritas na seguinte ordem descrita na Figura 7. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .................................................................................. 1 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................... 4 2.1 REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................. 4 2.1.1 Aspectos Históricos ........................................................................ 5 2.1.1.1 Aspectos semiológicos ................................................................ 6 3 DIAGNÓSTICO DA EMPRESA ................................................... 15 4 METODOLOGIA CIENTÍFICA .................................................... 41 5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS ............................ 70 5.1 ANÁLISE DOS DADOS ................................................................ 75 5.1.1 Análise dos Testes Paramétricos .................................................. 81 5.1.1.1 Síntese dos testes de hipóteses .................................................. 85 6 CONCLUSÃO .................................................................................. 90 REFERÊNCIAS ................................................................................... 94 ANEXOS ............................................................................................... 98 Figura 7 – Exemplo de Lista de Abreviaturas Fonte: Elaborado pelos autores. 1.1.10 Resumo Segundo a norma da ABNT NBR 6.028, de 29/12/2003, é a apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto. Resumo nunca pode ser expressão apenas daquilo que o aluno entendeu com a leitura. Fazer um resumo tecnicamente correto significa apresentar o que há de essencial no texto, obedecendo a uma hierarquia de ideias e na mesma sequência em que aparecem no texto. O Resumo deve conter: o objetivo da pesquisa; a metodologia; as questões levantadas; a análise dos principais resultados; e as conclusões. Na elaboração do resumo, alguns aspectos devem ser levados em consideração, dentre eles: a) redigir utilizando espaço simples e em página distinta; b) deve-se evidenciar a palavra RESUMO, em maiúscula (caixa alta), negrito, centralizado na página; c) o uso da terceira pessoa do singular e do verbo na voz ativa; d) composição de uma sequência corrente de frases concisas e não de uma enumeração de tópicos; e) a primeira frase deve ser significativa e explicar o tema principal do trabalho; f) a não utilização de frases negativas, símbolos e ilustrações; g) é limitado em 250 palavras; h) redigir em parágrafo único. O resumo precede o texto e deve aparecer em folha distinta, conforme Figura 8. Figura 8 – Exemplo de Resumo LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas AICPA American Institute Of Certified Public Accountants CCL Capital Circulante Líquido CNPJ Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas CRC Conselho Regional de Contabilidade CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. IBGC Instituto Brasileiro de Governança Corporativa IOB Informações Objetivas Brasileiras NAFTA North America Free Trade Agreement ONGs Organizações Não Governamentais SUSEP Superintendência de Seguros Privados 1.2 ELEMENTOS TEXTUAIS Os elementos textuais constituem as partes escritas, chamadas corpo, mas que na verdade são a alma do trabalho acadêmico, cujo conteúdo é distribuído conforme segue: Introdução, Desenvolvimento, Conclusão ou Considerações Finais. 1.2.1 Introdução A parte introdutória abre o trabalho propriamente dito, anunciando o assunto, e supõe a compreensão do mesmo, quanto ao seu alcance, suas implicações e seus limites. O leitor, quando se propõe à leitura de um texto, quer antes de tudo saber do que se trata. Satisfeita essa exigência, ele deseja ser encaminhado para a compreensão exata do assunto focalizado. Para uma boa introdução, há necessidade imprescindível de alguns requisitos: a) a definição do tema; b) os objetivos e justificativas do trabalho; c) a indicação do problema e/ou da hipótese; e d) a estrutura interna do trabalho, com indicação de como estão distribuídos e organizados os seus argumentos. 1.2.2 Desenvolvimento RESUMO Este estudo analisa o comportamento decorrente de variáveis macroeconômicas, no segmento das empresas brasileiras emissoras de American Depositary Receipts (ADR) na NYSE, NASDAQ e na OTC, verificando as questões relativas ao risco de mercado e o grau de evidência desses fatores sobre o valor das ações, e se essas variáveis causam efeitos diferenciados no risco das empresas emissoras em relação às não emissoras de ADR. Foi analisada a variação do preço das ações das empresas Emissoras e Não Emissoras de ADRs, no período compreendido entre 1995 e 2006. Observou-se que as variáveis macroeconômicas causam variações diferenciadas nos preços das ações das empresas emissoras e apresentam comportamentos diferenciados ao longo do período estudado, em comparação com as empresas não emissoras de ADR. Verificou-se relação significativa entre as variáveis selecionadas para a avaliação de risco de mercado; que alguns segmentos são mais afetados do que outros; e que o ganho de visibilidade no mercado internacional, somado ao ganho de confiabilidade, resultante do enquadramento das empresas, nos rigorosos padrões exigidos pela SEC, para listagem das empresas nas bolsas americanas, tende a aumentar o reconhecimento da empresa e diminuir seu risco, diferenciando as empresas Emissoras das Não Emissoras de ADR. Palavras-chave: Risco de mercado; ADR; Diversificação de investimentos; Finanças Corporativas; Mercado de capitais.. É também chamado corpo do trabalho, sendo a parte mais extensa e visa comunicar os resultados do trabalho. Devem-se ordenar sistematicamente as diversas partes que compõe a matéria de estudo, sem esquecer que a elaboração do plano não equivale a propor uma organização arbitráriae sem nexo das partes em um todo. Trata-se de submeter os conceitos a uma ordem dentro da hierarquia real ou lógica das questões, descobrir a estrutura real do assunto, em que as partes estejam vinculadas entre si e naturalmente integradas no conjunto. O Desenvolvimento é composto dos seguintes capítulos: Fundamentação Teórica; Diagnóstico da Empresa; Metodologia Científica; e Apresentação e Análise dos Resultados. 1.2.3 Conclusão ou Considerações Finais A conclusão deve abrir sempre nova página com cabeçalho em letras versais na parte superior da página. Quando houverem várias conclusões, numeradas, intitula-se no plural: Conclusões ou Considerações Finais. A conclusão não é uma ideia nova, um pormenor ou apêndice que se acrescenta ao trabalho; não é tampouco um simples resumo do mesmo. O assunto anunciado e desenvolvido desemboca na conclusão, decorrência lógica e natural de tudo o que a precede. Portanto, a conclusão é uma recapitulação sintética dos resultados da pesquisa, ressaltando os resultados alcançados e as consequências de suas contribuições. Deve ser breve e basear-se em dados comprovados. 1.2.4 Sugestões e Recomendações Essa seção pode ser escrita na conclusão e deve seguir as mesmas orientações básicas da conclusão, ou seja, é um espaço para se apresentar efetiva contribuição à compreensão ou à resolução do problema tendo como fundamento as evidências e os dados da pesquisa. Para a formulação de sugestões e recomendações, deve-se observar: a) cuidar para que as sugestões e recomendações estejam de acordo com as leis gerais ou específicas identificadas na pesquisa; b) fazer com que as sugestões e recomendações estejam de acordo com as hipóteses já comprovadas na pesquisa ou que possam ser comprovadas por outros procedimentos; c) geralmente a implantação de uma sugestão ou recomendação requer providências em diferentes áreas de atuação, como, por exemplo, procedimentos administrativos, legislativos ou organizacionais. Indique as áreas e setores que possam ser afetados pelas sugestões e recomendações; e d) indique os possíveis impactos: social, político, econômico, etc. gerados pela adoção das sugestões e recomendações. 1.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS Incluem-se aqui as Referências, Apêndices, Anexos e o Glossário. Têm a finalidade de melhor esclarecer o texto sem, contudo, integrar o mesmo. 1.3.1 Referências É uma lista das obras citadas no texto e consultadas. A estrutura é determinada pela norma da ABNT NBR 6.023, de 29/09/2002, conforme modelo descrito na Figura 14.. 1.3.2 Anexos e Apêndices Anexo e Apêndice são a matéria suplementar que se acrescenta a um trabalho como esclarecimento ou documentação, sem dele constituir parte essencial. Anexo são documento(s) ou texto(s) não elaborados pelo autor. Apêndice são documento(s) ou texto(s) elaborados pelo autor. O título ANEXO e APÊNDICE devem ser centrados no papel e em letra maiúscula (caixa alta), portanto, têm por objetivo documentar, esclarecer, comprovar ou ratificar ideias expressas no texto, como por exemplo: a) leis, decretos; b) citações muito longas; e c) modelos de formulários citados no texto. Os anexos são numerados identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e seguidos do título exemplo. Exemplo: ANEXO I – Lei nº 6.404, de 15 de Dezembro de 1976 APÊNDICE I - Fluxo das informações na emissão de ADR no mercado primário 1.4 RECOMENDAÇÕES PARA A REDAÇÃO DO TRABALHO A linguagem científica tem como característica a precisão e a objetividade e por ser essencialmente informativa exige-se cuidados especiais, quanto à estrutura e estilo. Para isso podem-se observar as seguintes recomendações: a) os assuntos precisam ser tratados de maneira direta, simples e com lógica e continuidade no desenvolvimento das ideias; b) a explanação deve se apoiar em dados concretos, não em opiniões preconcebidas; c) ideias devem ser expressas sem ambiguidade, para não originar em interpretações diversas por parte do leitor; d) indicar como, quando e onde as informações foram obtidas; e) especificar as limitações do trabalho; f) evitar adjetivos e expressões que não expressem claramente a proporção dos objetos mencionados no texto. Ex. nem todos, quase todos, poucos. Sugere-se indicar: cerca de 60%, aproximadamente 50%; g) recomenda-se a expressão impessoal, evitando-se o uso da 1ª pessoa, tanto do singular, como no plural. Ex: Para a realização do trabalho procedeu-se.... ; espera-se que, ao estimar o comportamento das variáveis...; Esse tema insere-se no âmbito da área de..., etc...; e h) os dados referentes aos resultados de observações e experiências devem ser expressos em formas verbais indicativas de passado. Ex. Foram coletados os seguintes índices... 2 APRESENTAÇÃO GRÁFICA As normas e padrões sugeridos nesta seção seguem a norma da ABNT NBR 14724, de 17/03/2011 e objetivam fornecer condições a uma apresentação gráfica racional e uniforme, de forma que o trabalho acadêmico científico seja claro e agradável para o leitor. 2.1 IMPRESSÃO DO TEXTO Para o texto de desenvolvimento do trabalho acadêmico recomenda-se que devem ser utilizados tipo de letra Times New Roman, de tamanho 12 para todo o texto. Excetuam-se as citações de mais de 3 (três) linhas, notas de rodapé, legenda de ilustração, tabela, quadro, gráfico, nota indicando natureza acadêmica e paginação que devem ser digitadas em tamanho menor, usando tamanho 10 da mesma fonte. Importante ressaltar que, no caso de palavras e frases em língua estrangeira será destacado em itálico; expressões de referência como ver, vide, letras ou palavras que mereçam destaque no texto é permitido o uso de negrito, contudo sugere-se evitar. Distribuir o texto de forma a evitar que títulos e seções apareçam em final de página e o respectivo corpo na página seguinte. 2.2 FORMATO DO PAPEL O trabalho acadêmico deve ser impresso em papel branco, formato A-4 (210x297mm). 2.3 NUMERAÇÃO Os elementos do trabalho que precisam ser numerados e como se aplica essa numeração são: a) parte pré-textual: 1 – a Capa não é numerada e não são contados na numeração; 2 – os demais elementos pré-textuais, como: folha de rosto, folha de dedicatória, agradecimentos, resumo, listas e sumário são contados, mas não numeradas; b) parte textual: a numeração das páginas, em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, 2 cm da borda superior, e começa na primeira página da parte textual; c) parte pós-textual: havendo Apêndice e Anexo, as suas folhas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar prosseguimento à do texto principal; d) capítulos: recebem numeração em algarismos arábicos; e) notas de rodapé: recebem numeração em algarismos arábicos, sequencialmente; a numeração pode ser capítulo a capítulo ou contínua, até o final do texto; (deve ser evitado notas de rodapé); f) lista de referências: recebem numeração em algarismos arábicos, sequencialmente; é importante que a lista esteja ordenada alfabeticamente; g) tabelas, quadros, gráficos e figuras: cada tipo de elemento deve ser numerado separadamente, em algarismos arábicos, sequencialmente; e h) Sumário: a numeração indicativa da localização de cada parte do trabalho, em algarismos arábicos, fica alinhada, depois do nome da parte, à margem direita da página, sequencialmente. 2.4 MARGENS Segundo a Norma nº 14.724/2011, de modo a permitir uma boa visualização do texto, assim como a reprodução e encadernação correta, devem ser observadas as recomendações a seguir: • margem esquerda – 3,0 cm; • margem superior – 3,0 cm; • margem direita – 2,0 cm; • margem inferior – 2,0cm. 2.5 ENTRELINHAMENTO/ESPAÇAMENTO Todo o texto deve ser digitado usando espaço de entrelinhas de: a) espaço de 1,5 cm do início ao término do trabalho; b) espaço de 1 cm (simples) para resumo/abstracts, referências, notas de rodapé, citação longa (mais de 3 linhas), legenda de ilustração, tabelas, quadro, gráfico, ficha catalográfica, nota indicando a natureza do trabalho; c) com relação aos espaçamentos a serem deixados entre os títulos dos capítulos, seções, subseções, etc das partes componentes do trabalho e seus respectivos textos, deixar 1 espaço 1,5 entrelinhas. Esse espaçamento deve ser utilizado até o final do trabalho de maneira uniforme. 2.6 PARÁGRAFOS O parágrafo deve ser padronizado com 1,5 cm a partir da margem esquerda, conforme modelo descrito na Figura 9. Parágrafos de citação longa devem observar o recuo de 4 cm da margem esquerda. 2.7 REPRODUÇÃO E ENCADERNAÇÃO DA VERSÃO FINAL Para definição da tiragem do documento, deve-se considerar: a) deve ser entregue um exemplar do documento, via protocolo no DECIC/G; b) a cor e o material utilizado para a confecção: Capa – cor preta; letras douradas; c) os trabalhos devem ser apresentados com capa dura; d) Os trabalhos extensos, ou seja, com mais de 300 páginas podem ser divididos em volumes, mantendo-se, no entanto, a paginação contínua e as recomendações apresentadas anteriormente. Figura 9 – Modelo de espaçamento 2.1.1 Lombada 3 cm livres MARGEM SUPERIOR M A R G EM ESQ U ER D A 3 cm 2 cm livres MARGEM INFERIOR MARGEM INFERIOR M A R G EM D IR EITA 2 cm M A R G EM D O IN ÍC IO D O PA R Á G R A FO 1,5 cm 4 cm M A R G EM D E C ITA Ç Ã O LO N G A Figura 10 – Exemplo de dorso da capa 2.8 DIVISÃO DO TEXTO O texto pode ser dividido em capítulos e seções, ou somente em capítulos. A distribuição das partes componentes do texto do trabalho deve ser feita de forma clara e lógica, de forma a ressaltar a sequência, a importância e o inter-relacionamento do conteúdo tratado, permitindo a localização imediata de cada parte, conforme segue: 1 CAPÍTULOS 1.1 SEÇÕES 1.1.1 Subseções 1.1.1.1 Alíneas 1.1.1.1.1 Subalíneas SIST EM A D E IN FO R M A Ç Ã O C O N T Á BIL 2013 Quanto mais extenso o texto maior número de divisões ele precisará, mas nem todos os textos utilizam todas as divisões. É comum textos divididos apenas em capítulos, sem outras divisões internas. 2.9 INDICATIVO DE TÍTULOS NO TEXTO O título evidencia uma divisão da matéria tratada num documento. Sugere-se que todos os capítulos ou seções devem ter títulos e para maior visualização. Os capítulos devem ser destacados por em letra maiúscula e em negrito e sempre alinhados à esquerda do papel; as seções devem ser em letra maiúscula e não negritado e sempre alinhados à esquerda do papel. Logo, para efeito de identificação das partes como também de subordinação dos diferentes títulos, observar os seguintes detalhes: a) os capítulos ou seções primárias devem ter seus títulos grafados em caixa alta, em negrito; b) as seções secundárias devem ter seus títulos grafados em caixa alta e não negritados; c) nas seções terciárias, capitalizar somente a primeira de cada palavra do título; d) das seções quaternárias em diante, capitalizar somente a primeira palavra do título; e) separar o indicativo numérico do título por 2 (dois) espaços, sem traço. Exemplo: 1 TÍTULO 1.1 TÍTULO NO TEXTO 1.1.1 Parágrafo Primeiro 1.1.1.1 Alíneas primeira e segunda Recomenda-se, ainda, que todos os capítulos sejam iniciados em folhas próprias, mesmo que haja espaço útil disponível na folha precedente. 2.10 ILUSTRAÇÕES E TABELAS As ilustrações e as tabelas devem aparecer o mais próximo possível do lugar em que são mencionadas no texto, caso não seja possível, evidenciá-la na página imediatamente seguinte. Recomenda-se que tabelas e figuras ocupem, no máximo, uma página, evitando páginas desdobráveis. Se necessário, podem ser dispostas no formato paisagem, permanecendo a numeração da página como no restante do texto. Tabelas ou ilustrações que ocupem menos de meia página podem dividir a página com o texto. Nesse caso, a tabela ou ilustração deve localizar-se na metade superior ou inferior da página. As ilustrações e as tabelas devem ser segregadas do texto por meio de espaçamentos. Assim, recomenda-se deixar 1 espaço entre: a) o texto que os antecede e o título que os identificam; e b) o corpo estrutural das ilustrações e das tabelas e o texto imediatamente seguinte. Entretanto, entre o título e o respectivo corpo estrutural das ilustrações e das tabelas deixar 1 espaço duplo. As tabelas e ilustrações são numeradas distinta e consecutivamente e se forem muito numerosas deverão vir em anexo, para não sobrecarregar o texto. 2.10.1 Ilustrações As ilustrações são representadas por gráficos, mapas, fotografias, desenhos e outras formas pictográficas. São necessárias para melhor visualização e entendimento do texto. Aparecem designadas como Figura e devem ser numeradas, sequencialmente, em algarismos arábicos. O título da figura deve ser digitado sob a ilustração e capitalizar somente a primeira de cada palavra do título, em letra não negrejada. Figura 11 – Exemplo de inserção de ilustrações 10 1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO–OESTE 1.1 UMA NOVA UNIVERSIDADE PARA UM NOVO SÉCULO A Universidade Estadual do Centro-Oeste, UNICENTRO, comemora, neste ano 2000, juntamente com as comemorações dos 500 anos de descobrimento do Brasil, uma década de existência. A mais jovem das universidades públicas do Paraná foi criada em 13 de junho de 1990 e reconhecida pelo Governo do Estado em 08 de agosto de 1997. A Reitoria promoveu o lançamento do Selo Comemorativo aos 10 anos da UNICENTRO no início do período letivo de 2000. Com uma coluna simbolizando a tradição, o conhecimento e a solidez, aliados ao logotipo da UNICENTRO, o selo representa a produção do saber através do ensino, da pesquisa e da extensão. Em preto e amarelo, as cores da Universidade, o selo reflete a idéia da luminosidade, revelando a presença da Universidade e sua importância para a sociedade. (deixar 1 espaço 1,5 de entrelinhas entre o texto e a figura) Figura 1 – Selo Comemorativo dos 10 anos da UNICENTRO Fonte: Unicentro (2010, p. 2.) (deixar 1 espaço 1,5 de entrelinhas entre a figura e o início do texto) Ao preparar ilustrações é importante observar as condições necessárias para sua posterior redução, bem como os processos de reprodução a serem utilizados, normalmente são montadas com emprego de scanner, fotocópias, impressão em cores. As ilustrações seguem as normas usadas para a elaboração das tabelas e quadros. 2.10.2 Tabelas As tabelas são auto explicativas e devem ser preparadas de maneira que o leitor possa entendê-las, sem que haja necessidade de recorrer ao texto, da mesma forma que o texto deve prescindir das tabelas, para sua compreensão. Acima da tabeladeve figurar a palavra Tabela, em negrito, mais o número de ordem no texto, em algarismo arábico, alinhado na margem esquerda, seguida de hífen e do título da tabela, negrejado, que deve fornecer indicações completas, claras e precisas a respeito do conteúdo da tabela. No rodapé da tabela, deve aparecer a fonte responsável pelo fornecimento dos dados contidos na tabela, precedidos da palavra Fonte, não negrejado, em letra minúscula, com fonte de corpo 10, seguida de dois pontos e do título da fonte, não negrejado, que deve fornecer indicações completas, claras e precisas a respeito da fonte. Figura 12 – Exemplo de inserção de tabela no texto 16 A economia brasileira está entre as dez maiores do mundo. Com base no Produto Interno Bruto (PIB), é esta a classificação, conforme descrito na Tabela 1. (deixar 1 espaço 1,5 de entrelinhas entre o texto e a Tabela) Tabela 1 – Os dez maiores PIB´s do mundo e seus respectivos países Classificação País PIB em US$ Bilhões 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º EUA JAPÃO ALEMANHA FRANÇA ITÁLIA REINO UNIDO CHINA BRASIL CANADÁ ESPANHA 7.043,6 3.249,5 1.883,5 1.349,2 1.198,8 1.123,2 960,9 775,7 666,7 578,7 Fonte: Anuário estatístico do Brasil (IBGE) (1993, p. 13). Normalmente o quadro é usado para apresentar dados secundários, e geralmente vem no “referencial teórico”. Nada impede, porém, que um quadro apresente resultados da pesquisa. Um quadro normalmente apresenta resultados qualitativos (textos). Deve-se usar espaçamento e fontes de letras com tamanhos menores que o do texto, fonte de corpo 10. Acima do quadro deve figurar a palavra Quadro, em negrito, mais o número de ordem no texto, em algarismo arábico, alinhado na margem esquerda, seguida de hífen e do título da tabela, negrejado, que deve fornecer indicações completas, claras e precisas a respeito do conteúdo do quadro. No rodapé do Quadro, deve aparecer a fonte responsável pelo fornecimento dos dados contidos no quadro, precedidos da palavra Fonte, não negrejado, em letra minúscula, com fonte de corpo 10, seguida de dois pontos e do título da fonte, não negrejado, que deve fornecer indicações completas, claras e precisas a respeito da fonte. Quadro 1 – Competências do Profissional Saberes Conceituações Saber agir Saber o que e por que faz. Saber julgar, escolher e decidir. Saber mobilizar Saber mobilizar recursos de pessoas, financeiros, materiais, criando sinergia entre eles Saber comunicar Compreender, processar, transmitir informações e conhecimentos, assegurando o entendimento da mensagem pelo outro. Saber aprender Trabalhar o conhecimento e a experiência. Rever modelos mentais. Saber desenvolver-se e propiciar o desenvolvimento dos outros. Saber comprometer-se Saber engajar-se e comprometer-se com os objetivos da organização. Saber assumir responsabilidades Ser responsável, assumindo riscos e as consequências de suas ações, e ser, por isto, reconhecido. Ter visão estratégica Conhecer e entender o negócio da organização, seu ambiente, identificando oportunidades e alternativas Fonte: Fleury e Fleury (2001, p. 22) 2.11 GRANDEZAS, UNIDADES, SÍMBOLOS, ABREVIATURAS E SIGLAS Nos trabalhos, não se deve abusar do uso de abreviaturas e de siglas, a fim de não tornar difícil à compreensão do texto por parte do leitor. Para introduzir no texto uma sigla nova, deve-se proceder da seguinte maneira: escrever primeiro por extenso a locução que forma a sigla e, entre parênteses, a sigla correspondente; nas próximas vezes pode ser apresentada somente à sigla, isto se for apresentado no início do trabalho uma lista das abreviaturas e siglas. Exemplo: “O Departamento de Ciências Contábeis (DECIC), da Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO) promove, todos os anos, em setembro, o Ciclo de Estudos Contábeis de Guarapuava (CEC/G).” 2.12 CITAÇÕES Segundo a norma da ABNT NBR 10520, de 29/09/2002, são trechos retirados dos documentos pesquisados durante a leitura ou revisão bibliográfica e que são inseridos no trabalho técnico. Têm o poder de enriquecer, ilustrar, ratificar e/ou esclarecer o que se afirma no texto. O pesquisador deve ser fiel ao autor da obra consultada, no momento de inserir uma citação, por isso não se admite a transcrição de partes de texto, bem como ideias e sugestões de outro autor sem fazer as referências devidas ao mesmo, pois plágio é crime. Regras para a apresentação das citações: a) indicar os dados completos das fontes de onde foram extraídas as citações; b) indicar o número das páginas dos textos citados e quando as mesmas forem consecutivas os números das páginas iniciais e final são separados por hífen e quando não forem consecutivas, por ponto e vírgula; e c) no final do trabalho todas as fontes citadas deverão constar na lista de Referências. 2.12.1 Citação Direta É a transcrição exata de palavras ou trechos de um autor, respeitando-se, rigorosamente, a redação original. A citação direta pode ser apresentada de duas formas: Citação Curta e Citação Longa. 2.12.1.1 Citações Curtas Com até três linhas, conforme Figura 11: 1 são incorporadas ao texto; 2 são transcritas entre aspas; e 3 se o texto original já contiver aspas, estas serão substituídas pelo apóstrofo. Figura 11 - Exemplo de Citação Curta 30 O termo patrimônio é bastante amplo, segundo Marion (1998, p. 30) “[...] por um lado significa o conjunto de bens e direitos pertencentes a uma pessoa ou empresa; por outro lado inclui as obrigações a serem pagas.” Nas referências devem constar: MARION, José Carlos. Contabilidade básica. São Paulo: Atlas, 1998. p.30; ou MARION, J. C.. Contabilidade básica. São Paulo: Atlas, 1998. p.30; ou Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável ou título incluído na sentença devem ser em letras maiúsculas e minúsculas e, quando estiverem entre parênteses, devem ser em letras maiúsculas. Outros exemplos: Segundo Brealey e Myers (1998, p. 160), o risco de uma carteira bem diversificada “[...] depende do risco de mercado dos valores mobiliários incluídos na carteira.” A Teoria das Carteiras “[...] tem a ver com incerteza, ela amplia o modelo econômico clássico de investimento sob condições de completa certeza.” (SHARPE, 1964, p. 423). 2.12.1.2 Citações Longas Com mais de três linhas, conforme Figura 12: a) são transcritas com espaço simples de entrelinhas; b) são transcritas em parágrafo distinto, obedecendo à margem do parágrafo de 4 cm; c) deve ser apresentada sem aspas; d) com letras e entrelinhamento menores que os utilizados no texto (tamanho 10); e) deve-se deixar 1 (um) espaço 1,5 entre a citação e os parágrafos anterior e posterior; f) o ponto final deve ser colocado após a citação e após a autoria. Figura 12 - Exemplo de Citação Longa Em ambos os casos, podem ocorrer omissões de trechos e/ou palavras do texto nas citações, desde que não alterem o sentido do texto. Para indicar essas omissões são utilizadas reticências quando a omissão é no início do texto, porém, quando a omissão for no meio do texto, as reticências devem vir entre parênteses. Exemplo: (...) 25 Os gastos serão tratados de acordo com a configuração da empresa, conforme descrito: Numa empresa comercial o gasto da aquisição da mercadoria a ser revendida será tratado como custo; já numa empresa de prestação de serviços a mão de obra aplicada no serviço prestadomais o material utilizado nesse serviço serão considerados custo. Para ambas as atividades todos os gastos na administração,assim como na indústria, serão tratados como despesa. Numa empresa que presta serviços de limpeza consideram-se custo: salário da faxineira, supervisão dos serviços, material de limpeza, depreciação dos equipamentos utilizados no serviço prestado. (MARION, 1998, p. 30). 2.12.2 Citação indireta A citação indireta é a reprodução fiel das ideias de um autor sem, no entanto, transcrever o texto na íntegra, ou seja, conforme o documento original. Podendo ser apresentada através de duas formas: a) paráfrase: expressa-se a ideia de um determinado autor, ou uma fonte determinada, com palavras próprias do autor do trabalho, mantendo a citação aproximadamente o mesmo tamanho da original. É preferível uma paráfrase a uma citação direta longa. b) condensação: consiste em sintetizar os dados retirados da fonte consultada, sem modificar fundamentalmente a ideia do autor. Tanto na paráfrase como na condensação, o uso de aspas ou itálico é dispensável, devendo, contudo, indicar sempre a fonte de onde foi retirada ao final do trabalho na lista de referências bibliográficas. 2.12.3 Citação de Citação Chamada de citação de segunda mão, pois é a menção de um documento ao qual não se teve acesso, mas do qual se tomou conhecimento apenas por citação em outro trabalho. Só deve ser usada na total impossibilidade de acesso ao documento original. A indicação é feita pelo nome do autor original, seguido da expressão apud ou citado por. Recomenda-se utilizar o termo citado por. Exemplo: Segundo Murphy citado por Jensen (2001, p. 323), comprova empiricamente que as mudanças no sistema de compensações de gestores estão positivamente correlacionadas com o crescimento das vendas da firma. Possibilita-se com essa medida o surgimento de novas posições na firma a servir ao sistema remuneração baseado na promoção. (BAKER apud JENSEN, 2001, p. 323). Na nota de rodapé e nas referências, somente o autor da obra consultada é mencionado. Podem ser originárias de entrevistas, palestras, debates, porém, só deve ser abordada no trabalho técnico científico, quando for possível comprová-la. 2.13 REFERÊNCIAS Segundo a norma da ABNT NBR 6023, de 29/09/2002 a lista de referências, conforme Figura 14, evidencia as fontes utilizadas pelo autor, inclusive todas as obras citadas no texto devem aparecer nessa lista. Regras para a indicação das fontes consultadas: a) a lista deve ser ordenada em rigorosa ordem alfabética; b) a entrada da referência bibliográfica deve ser feita pelo nome do autor ou quando este não é determinado na obra consultada, pelo título; c) utilizar espaço de entrelinhas simples para exposição da lista, com exceção do momento de descrever o próximo autor utilizar 1 (um) espaço simples, a fim de que se torne mais clara sua visualização; d) se existirem várias obras do mesmo autor para serem referenciadas sucessivamente, somente a primeira referência levará o nome do autor, posto que nas seguintes o seu nome pode ser substituído por um travessão de aproximadamente cinco toques na tecla de sublinhar; e) a segunda linha e subsequentes iniciam sob a terceira letra da primeira linha; f) quando a obra tiver dois autores utilizar ponto e vírgula para separar um nome do outro; g) quando a obra tiver mais de três autores, pode-se identificar o nome completo do primeiro seguido da expressão et al. (que significa “e outros”); e h) é necessária a indicação da edição da obra consultada, exceto se for a primeira. Na Figura 13 é apresentado um exemplo de lista de referências Figura 13 – Exemplo de lista de Referências REFERÊNCIAS BANCO CENTRAL DO BRASIL. Resolução n° 1.289, de 20 de março de 1987. Disciplina respectivamente a constituição, o funcionamento e a administração de Sociedade de Investimento - Capital Estrangeiro, Fundo de Investimento - Capital Estrangeiro e Carteira de Títulos eValores Mobiliários mantida no País. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 23 mar. 1987. Disponível em: http://www5.bcb.gov.br/normativos/detalhamentocorreio.asp? N=087080104&C=1289&ASS=RESOLUCAO+1.289. Acesso em: 11 mar. 2007. _____ . Resolução n° 1.927, de 18 de maio de 1992. Autoriza e disciplina os investimentos de capitais estrangeiros através do mecanismo de "Depositary Receipts". Diário Oficial da União. Brasília, DF, 20 maio 1987. Disponível em: http://www5.bcb.gov.br/normativos/detalhamentocorreio.asp? N=092068629&C=1927&ASS=RESOLUCAO+1.927. Acesso em: 11 mar. 2007. BRASIL. Lei n° 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 17 dez. 1976. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil/LEIS/L6404consol.htm. Acesso em: 5 jan. 2007. _____. Lei n° 6.385, de 7 de dezembro de 1976. Dispõe sobre o mercado de valores mobiliários e cria a Comissão de Valores Mobiliários. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 9 dez. 1976. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/L6385.htm. Acesso em: 9 jan. 2007. GARCIA, F. G.; SATO, L. G.; CASELANI, C N. O impacto da política de transparência sobre o valor das empresas brasileiras. In: XXVIII Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação em Administração (ENANAP). Rio de Janeiro: ANPAD, 2004. 1 CD- ROM. HENDRIKSEN, E. S., VAN BREDA, M. F. Teoria da Contabilidade. Tradução Antônio Z. Sanvicente. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999. INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA (IBGC). Governança corporativa. Disponível em: www.ibgc.org.br. Acesso em: 12 abr. 2007a. _____. Governança corporativa no Brasil. Disponível em: www.ibgc.org.br. Acesso em: 12 abr. 2007b. LEAL, R. P. C.; BOCATER, P. F. Causalidade nos Mercados de Ações Latino Americanos. Revista Eletrônica de Administração. v. 7, n. 6, p. 6. Porto Alegre, 2001. LOPES, A. B. A informação contábil e o mercado de capitais. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. _____ . A Relevância da Informação Contábil para o Mercado de Capitais: o Modelo de OHLSON aplicado à BOVESPA. Tese. Doutorado em Controladoria e Contabilidade. Departamento de Contabilidade da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001. MARTINS, E.; LOPES, A. B. Teoria da contabilidade: uma nova abordagem. São Paulo: Atlas, 2005. 2.14 OUTRAS REFERÊNCIAS Esta orientação visa estabelecer a forma pela qual devem ser apresentadas as Referências no final dos trabalhos acadêmicos desenvolvidos no curso de Ciências Contábeis da UNICENTRO, Campus Santa Cruz e Campi Avançados. Os modelos arrolados baseiam-se na norma da ABNT NBR 6.023, de 29/09/2002. Na falta das seguintes indicações, devem-se usar as abreviaturas: a) sem autor = s.a. b) sem editora = s.e. c) sem local = s.l. d) sem data = s.d. É importante ressaltar que os elementos que compõem a referência devem ser copiados do próprio livro. Geralmente os dados são mencionados na ficha catalográfica que consta no verso da folha de rosto da referida obra. 2.14.1 Monografias e Livros (considerados no todo) Compreende os elementos básicos, é a mais utilizada. Ao compor uma bibliografia, deve-se prestar muita atenção na disposição dos elementos pormenorizados, como: letras maiúsculas (caixa alta), minúsculas (caixa baixa), ponto, vírgula, sublinhado, itálico, negrito, etc., e ainda colocá-las em ordem alfabética e numerar a citação das obras. Algumas regras que devem ser seguidas. Ordem dos elementos essenciais para a citação de obras (livros): a) Sobrenomee nome do autor; b) Título da obra grifado (sublinhado, negrito ou itálico); c) Local da publicação; d) Editora; e) Ano de publicação da obra; f) Número de páginas. Quanto aos pormenores: o prenome é escrito com letras maiúsculas, após coloca-se a vírgula; em seguida, o nome e ponto. O título da obra inicia-se com letra maiúscula, depois minúsculas, exceto nomes próprios, e grifa-se (negrito) o título; em seguida, coloca-se o ponto. Após a citação do local da publicação, coloca-se o sinal de dois pontos. O nome da editora dispensa o sinal de S.A., Ltda., Cia.,; em seguida coloca-se a vírgula; depois o ano e ponto. Finalmente, o número de páginas que contém a obra. Boa parte das citações bibliográficas adota a sistemática de iniciar sob a terceira letra quando se muda de linha. Essa regra não é mais obrigatória, podendo elaborar a citação na forma justificada. Abaixo são apresentados exemplos de Referências. • Com um autor LOPES, A. B. A informação contábil e o mercado de capitais. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. • Com dois autores MARTINS, E.; LOPES, A. B. Teoria da contabilidade: uma nova abordagem. São Paulo: Atlas, 2005. • Com mais de três autores a) Indicação completa só do primeiro autor LEMES JÚNIOR, A. B.; et al. Administração financeira: princípios e práticas trabalhistas. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. b) Indicação de todos os autores LEMES JÚNIOR, A. B.; RIGO, C. M.; CHEROBIN, A. P. M. S. Administração financeira: princípios e práticas trabalhistas. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 2.14.2 Publicações Periódicas (consideradas em partes – fascículos) Ordem dos elementos para citação de periódicos: a) Sobrenome e nome do autor; b) Título do artigo; c) Título do periódico (abreviado); d) Número do volume (se houver); e) Número do fascículo; f) Página inicial e final do artigo; g) Data do fascículo ou volume (mês e ano). Exemplos: • Com um autor GUSMÃO, Ivonaldo Brandani. A utilização dos custos no suporte às atividades de marketing: um estudo no setor hoteleiro de Curitiba e Região Metropolitana de Curitiba. In: II ANPCONT - Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Ciências Contábeis, 2008, Salvador. Os novos paradigmas das Ciências Contábeis. 2008. v. 1. p. 34- 34. • Com dois autores GUSMÃO, Ivonaldo Brandani; PACHECO, V. A utilização de indicadores na formulação e desenvolvimento de estratégias: um estudo sobre o XBRL, no setor de tecnologia das empresas emissoras de ADR. In: 5 Congresso Internacional de Gestão de Tecnologia e Sistemas de Informação, 2008, São Paulo - SP. Gestão de Tecnologia e Sistemas de Informação. São Paulo: Editora USP, 2008. v. 1. p. 1-15. • Com mais de três autores GUSMÃO, Ivonaldo Brandani; MICHELS, Valdir ; KUHL, Carlos Alberto. As informações de custos no suporte as atividades de marketing de serviços: uma vantagem competitiva no setor hoteleiro. In: XV Congresso Brasileiro de Custos, 2008, Curitiba. Custo e Competitividade: o desafio da década. Curitiba: ABC - Associação Brasileira de Custos, 2008. v. 1. p. 81-81. 2.14.3 Artigos em Revistas Ordem dos elementos para citação de revistas: a) Sobrenome e nome do autor; b) Título do artigo; c) Nome do periódico (revista); d) Número do volume (se houver); e) Número da revista; f) Página inicial e final do artigo; e g) Data da revista (mês e ano). LIMA, M. A.; AGOSTINHO, O.L. Flexibilidade na conformação plástica dos metais. Máquinas e Metais. v. 25, n. 283, p. 53-77, 2001. LETHBRIDGE, Tiago. Quase não sobra nada. Veja. São Paulo: Abril, ed. 1816, ano 36, n. 33, 20/08/2003. 2.14.4 Artigos de Jornais CAMPOS, Roberto. Distributivismo e racionalidade. Zero Hora. Porto Alegre, 29 dez. 1996, p. 1-6. NICOLSKY, Ronald. Inovação em ciência e tecnológica. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, p. C2, 13/01/2011. 2.14.5 Dissertações e Teses Ordem dos elementos para citações de Tese, Dissertação e monografias: a) Sobrenome e nome do autor; b) Título do trabalho grifado (sublinhado, negrito ou itálico); c) Local; d) Ano de defesa do trabalho; e) Páginas; f) Grau (Tese de doutoramento, Dissertação de Mestrado, Monografia de Especialização); g) Unidade onde foi defendida. GUSMÃO, Ivonaldo Brandani. Risco de empresas brasileiras emissoras de American Depositary Receipts (ADR) no período de 1995-2006. 195 p. Dissertação. Mestrado em Contabilidade e Finanças. Área de Concentração: Finanças Corporativas. Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba. 2008. LOPES, A. B. A Relevância da Informação Contábil para o Mercado de Capitais: o Modelo de OHLSON aplicado à BOVESPA. Tese. Doutorado em Controladoria e Contabilidade. Departamento de Contabilidade da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade. Universidade de São Paulo (USP), São Paulo. 2001. 2.14.6 Acórdãos, Decisões e Sentenças dos Tribunais BRASIL, Supremo Tribunal Federal. Deferimento de pedido de extradição. Extradição nº 41. Estados Unidos da América e José Fernandez. Relator: Ministro Roberto Mayer. 21 de março de 1964. Revista Trimestral de Jurisprudência. Brasília. v. 10, p. 850-861, set. 1984. 2.14.7 Leis, Decretos e Portarias BRASIL. Decreto-Lei nº 2.536, de 5 de abril de 1986. Estabelece critérios para pagamento de gratificações e vantagens pecuniárias aos titulares de cargos e empregos da Administração Federal direta e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília. v. 500, n. 78, p. 9000, 8 abr. 1986. Seção 1, pt. 1. BRASIL. Lei n° 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 17 dez. 1976. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil/LEIS/L6404consol.htm. Acesso em: 15 fev. 2013. 2.14.8 Vídeos Ordem dos elementos para citação de Vídeos: a) Nome do diretor; b) Nome do filme (documentário); c) Produtora; d) Ano; e) Tempo de duração. NUNES, M. H. R.; AZEVEDO, J. L. ESALQ: Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (vídeo). Direção geral de M. H. R. Nunes; roteiro e coordenação de produção de J. L. Azevedo. Piracicaba, 1992. Vídeo, U-matic, 36 min. 2.14.9 CD-ROM Ordem dos elementos para citação de CD-Rom: a) autor; b) Título do trabalho; c) Local; d) Ano. RAMOS, Ricardo. Árvores prodígios e reflorestamento. CD-ROM MAPA. Catálogo de agricultura. São Paulo: 1999. CD-ROM. JACKSON, Terence Sammuel. Ensino virtual desperta novo nicho de lucro. CDROM. Folha: edição 2000. São Paulo, p. D4, 31/12/1999. CD-ROM. 2.14.10 Softwares Ordem dos elementos para citação de software: a) Autor; b) Título; c) Título do programa; d) Local; e) Ano. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Sistema Integrado de Bibliotecas. Comissão de Estudos sobre Comutação Bibliográfica. Programa SISCOMUT: programa automatizado para controle e atendimento da comutação bibliográfica (softwares). São Paulo: SIBI/USP, 1999. 26p. + 1 disquete. 2.14.11 Referências Eletrônica (Internet) Com a rápida expansão da internet abrangendo inúmeros recantos do nosso planeta e o aumento de documentos eletrônicos armazenados em computadores conectados a essa imensa rede, alguns pesquisadores encontram dificuldades para elaborar as citações dos documentos coletados. Para facilitar o consulente, FACHIN (2001:173), cita alguns exemplos: a) Autor b) Título do texto c) Página d) Data da obtenção do dado Os arquivos ou textos lidos ou consultados na World Wide Web (www) devem seguir a seguinte estrutura básica: SOBRENOME, Nome do autor. Título da obra: subtítulo. [ on line] Disponível em: (endereço do computador e caminho). Acesso em: (dados de data de gravação, dados atualizadosem, ou data de atualização obtidos em data do acesso). BRASIL. Lei n° 6.385, de 7 de dezembro de 1976. Dispõe sobre o mercado de valores mobiliários e cria a Comissão de Valores Mobiliários. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 9 dez. 1976. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/L6385.htm. Acesso em: 9 jan. 2013. COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. Instrução CVM n° 202, de 6 de dezembro de 1993. Dispõe sobre o registro de companhia para negociação de seus valores mobiliários em Bolsa de Valores ou no mercado de balcão. Consolidando as Instruções CVM nº 60, de 14 de janeiro de 1987, nº 73, de 22 de dezembro de 1987, nº 118, de 7 de maio de 1990, e nº 127, de 26 de julho de 1990, e revoga as instruções que menciona. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 13 dez. 1993. Disponível em: http://www.cvm.gov.br/. Acesso em: 20 jun. 2007. 2.14.12 Quando o autor é uma entidade, sociedade, organização, universidade O nome deve ser indicado por extenso, seguido da sigla ou abreviatura (se houver), sempre de acordo com as citações correspondentes. Caso a própria entidade publique o trabalho, não é necessário indicar a editora. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Normas de apresentação tabular. 2. ed. Rio de Janeiro, 1999. AMERICAN FINANCE ASSOCIATION. The new frontiers of finance. New York: Mc Donaldson, 1965. 2.14.13 Quando é parte integrante de uma coleção de várias obras O nome da coleção e o número do livro devem ser indicados após o ano e entre parênteses. MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos e outros textos escolhidos. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1978. (Os Pensadores, 6). UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ (UFPR). Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social. Redação e editoração. Curitiba, 2011. (Normas para a apresentação de documentos científicos, 8). 3 PROJETO DE PESQUISA O Projeto de Pesquisa é uma sequência de etapas estabelecidas pelo pesquisador, no qual se direciona a metodologia a ser aplicada no desenvolvimento da pesquisa. O pesquisador obedece a um elenco de etapas metodológicas necessárias ao desenvolvimento da pesquisa científica. O projeto de pesquisa científica tem como prioridade demonstrar as atividades indispensáveis para o desenrolar da pesquisa. No campo das ciências, não se trabalha com pesquisa por casualidade; o resultado é fruto de um elaborado projeto, que tem em vista conduzir à cientificidade. São tópicos para a estruturação de um projeto de pesquisa: tema, título, problema, objetivos, justificativa, procedimentos metodológicos, delimitação do tema, cronograma. 3.1 TEMA OU ASSUNTO Parte também integrante do projeto é o tema ou assunto. Ele já deve estar delimitado, pelo menos inicialmente. Mesmo depois da escolha do tema, ele ainda deve passar por várias apreciações de ordem reflexiva para confirmar se o pesquisador está no caminho certo e se o problema a ser estudado se correlaciona com o assunto. Devemos pensar em um assunto que apresente alguma contribuição para a sociedade contemporânea, de certa forma ligado à atualidade. Exemplos de Temas: a) Contabilidade e Finanças; b) Auditoria Governamental; c) Auditoria de Negócios; d) Contabilidade Gerencial; e) Contabilidade de Custos; f) Contabilidade Rural; g) Contabilidade e Administração Hospitalar; h) Contabilidade Tributária. 3.2 TÍTULO DO TRABALHO Muitos projetos de pesquisa requisitam que o acadêmico forneça um título, ainda que provisório, para o trabalho. Trata-se de um exercício interessante, já que no trabalho pronto o título acaba desempenhando um papel importante. Justifica-se, portanto, antes mesmo, do início das pesquisas, a proposição de um título, que pode ser alterado durante as leituras, experiências e redação do trabalho. A proposição desse título faz com que o aluno leia-o e questione-o constantemente, durante a redação, e fatalmente a versão do título que resistir até o fim do trabalho mostrar-se- á pronta para ser adotada como seu título definitivo. 3.3 PROBLEMA Entende-se como problema uma questão sem solução, objeto de discussão e muito estudo. É um fato, algo significativo que, a princípio, não possui respostas explicativas, pois a solução, a resposta ou explicação se fará por intermédio do desenvolvimento da pesquisa. Um problema implica uma ou mais dúvidas ou dificuldades em relação ao tema, que por meio do trabalho de pesquisa, nos propomos a resolver. A formulação do problema implica em perguntas, que o trabalho procurará responder. É imprescindível que o pesquisador delimite o problema, pois dentro de uma área de investigação há inúmeras particularidades que conduzem aos problemas e a cada um deles poderá corresponder uma pesquisa científica ou um estudo separado, dependendo do seu propósito. Um exemplo de elaboração de um problema: um programa de ensino padronizado para ampliar a aprendizagem escolar aos alunos do 2º grau. Algumas questões poderiam ser levantadas para a padronização ou delimitação do tema: Alunos do período diurno ou noturno? Seria para que tipo de área de ensino? português, matemática, geografia, todas... Para que espaço de tempo teria validade o programa? O programa seria para rede municipal ou estadual? Os programas seriam para alunos regulares ou alunos especiais? Os conteúdos programáticos também abrangeriam aulas em laboratórios? Os conteúdos de ensino são dirigidos também para a informática? 3.4 OBJETIVOS O objetivo é um fim que o trabalho se propõe atingir. A pesquisa científica atinge seu objetivo se todas as suas fases, por mais difíceis e demoradas que sejam, forem vencidas e o pesquisador puder dar uma resposta ao problema formulado. É o resultado que se pretende em função da pesquisa. Os objetivos podem ser: a) Gerais: indicam uma ação muito ampla do problema; b) Específicos: procuram descrever ações pormenorizadas, aspectos detalhados das raízes que se supõe merecerem uma verificação científica. Formalmente, no objetivo o verbo deve estar no infinitivo, por exemplo: VERIFICAR, ANALISAR, IDENTIFICAR, ADOTAR, REALIZAR...etc. Logo após o verbo, identifica-se o problema. Exemplos: “Identificar a opinião da população ribeirinha sobre a limpeza do rio cavernoso.” “Analisar formas de apresentação do grupo contábil Patrimônio Líquido das Sociedades Anônimas de capital aberto.” 3.5 JUSTIFICATIVA Na justificativa faz-se uma narração sucinta, porém completa, dos aspectos de ordem teórica e prática que se fazem necessários para a realização da pesquisa. Devem ficar claras as raízes da preferência pela escolha do assunto e sua importância em relação a outros. A justificativa deve destacar a importância do tema abordado, levando-se em consideração o estágio atual da ciência, as suas divergências ou a contribuição que pretende proporcionar ao pesquisar o problema abordado. A justificativa envolve aspectos de ordem teórica, quando se faz uma reflexão crítica, e aspectos de ordem pessoal, que englobam o interesse e a finalidade da pesquisa. É uma fase que leva o pesquisador a repensar a escolha do assunto e a razão de sua escolha. Exemplo de justificativa: A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 70, parágrafo único, preconiza que prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. Referendando o dispositivo constitucional, o artigo 83 da Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964, define a função da Contabilidade Pública, explicitando que a mesma evidenciará perante a FazendaPública a situação de todos quantos, de qualquer modo, arrecadem receitas, efetuem despesas, administrem ou guardem bens a ela pertencentes ou confiados. Fica muito claro a importância da Contabilidade Pública e os temas que ela engloba, como importante instrumento de evidenciação das informações sobre a aplicação dos recursos públicos pelos administradores. Todas as instituições públicas são mantidas com recursos oriundos da arrecadação de impostos, que nós contribuintes recolhemos no dia a dia. Nada mais justo, portanto, que essas entidades informem seus usuários, que somos todos nós cidadãos, como estão sendo aplicados esses recursos. O presente trabalho justifica-se plenamente, uma vez que, procurará despertar nos alunos de graduação do Curso de Ciências Contábeis, um senso crítico acerca da aplicação dos recursos públicos, por meio de uma aula-debate sobre o tema Orçamento Público. 3.6 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A pesquisa bibliográfica é o primeiro passo de qualquer tipo de trabalho científico. Ela pode ser desenvolvida independentemente ou com outras modalidades de pesquisas, como a de campo, de laboratório, documental, etc. No caso da execução de uma pesquisa de campo, deve-se fazer uma descrição da população a ser pesquisada e a maneira de realizar a amostragem. Deve ser indicado, também, o instrumento de pesquisa (questionário, formulário, entrevista), e como ele será aplicado na coleta de dados. E, ainda, como será conduzido o registro das informações a serem coletadas. Em procedimentos metodológicos, os métodos que serão empregados (comparativo, histórico, estatístico, etc.) devem ser explicados. Se a pesquisa for trabalhada com método estatístico, o tipo de amostragem também precisará ser explicado. É oportuno mencionar que nem todos os projetos seguem essas mesmas orientações metodológicas, uma vez que tal fato depende do objetivo de cada pesquisa. 3.6.1 Classificações das pesquisas Existem várias formas de classificar as pesquisas. As formas clássicas de classificação serão apresentadas a seguir: I - Do ponto de vista da sua natureza, pode ser: a) Pesquisa Básica: objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses universais. b) Pesquisa Aplicada: objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais. II - Do ponto de vista da forma de abordagem do problema pode ser: a) Pesquisa Quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, etc.); b) Pesquisa Qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente. O processo e seu significado são os focos principais de abordagem. III - Quanto aos fins, a pesquisa pode ser: a) a investigação exploratória é realizada em área na qual há pouco conhecimento acumulado e sistematizado. Por sua natureza de sondagem, não comporta hipóteses que, todavia, poderão surgir durante ou ao final da pesquisa; b) a pesquisa descritiva expõe características de determinada população ou de determinado fenômeno. Pode também estabelecer correlações entre variáveis e definir sua natureza. Não tem compromisso de explicar os fenômenos que descreve, embora sirva de base para tal explicação. Pesquisa de opinião insere-se nessa classificação; c) a investigação explicativa tem como principal objetivo tornar algo inteligível, justificar-lhe os motivos. Visa, portanto, esclarecer quais fatores contribuem, de alguma forma, para a ocorrência de determinado fenômeno. Por exemplo: as raízes do sucesso de determinado empreendimento. Pressupõe pesquisa descritiva como base para suas explicações. d) Pesquisa metodológica é o estudo que se refere a elaboração de instrumentos de captação ou de manipulação da realidade. Está, portanto, associada a caminhos, formas, maneiras, procedimentos para atingir determinado fim. Construir um instrumento para avaliar o grau de descentralização decisória de uma organização é exemplo de pesquisa metodológica. e) A investigação intervencionista tem como principal objetivo interpor-se, interferir na realidade estudada, para modificá-la. Não se satisfaz, portanto, em apenas explicar. Distingue-se da pesquisa aplicada pelo compromisso de não somente propor resoluções de problemas, mas também de resolvê-los efetiva e participativamente. IV - Quanto aos meios de investigação, pode ser: a) Pesquisa de campo é investigação empírica realizada no local onde ocorre ou ocorreu um fenômeno ou que dispõe de elementos para explicá-lo. Pode incluir entrevistas, aplicação de questionários, testes e observação participante ou não. Exemplo: levantar com os usuários do Banco X a percepção que têm sobre o atendimento ao cliente; b) Pesquisa de laboratório é experiência realizada em local circunscrito, já que no campo seria praticamente impossível realizá-la. Simulações em computador situam-se nesta classificação; c) Pesquisa telematizada busca informações em meios que combinam o uso do computador e as telecomunicações. Pesquisas na Internet são um exemplo disso; d) Investigação documental é a realizada em documentos conservados no interior de órgãos públicos e privados de qualquer natureza, ou com pessoas: registros, anais, regulamentos, circulares, ofícios, memorandos, balancetes, comunicações informais, filmes, microfilmes, fotografias, video-tape, informações em disquete, diários, cartas pessoais a outros. O livro editado pela Fundação Getúlio Vargas e pela Siciliano em 1995 sobre a vida de Getúlio Vargas é, basicamente, apoiado em pesquisa documental, notadamente, o diário de Vargas. e) Pesquisa bibliográfica é o estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, isto é, material acessível ao público em geral. Fornece instrumental analítico para qualquer outro tipo de pesquisa, mas também pode esgotar-se em si mesma. O material publicado pode ser fonte primária ou secundária. Por exemplo: o livro Princípios de Administração Científica, de Frederick W. Taylor, publicado pela Editora Atlas, é fonte primária se cotejado com obras de outros autores que descrevem ou analisam tais princípios. Estas, por sues vez, são fontes secundárias em relação ao primeiro por se basearem nele para explicitar outras relações. O material publicado pode também ser fonte de primeira ou de segunda mão. Por exemplo: se David Bohn escreveu um artigo, ele é fonte primária. No entanto, se esse artigo aparece na rede eletrônica editado, isto é, com cortes a alterações, é fonte de segunda mão. f) Pesquisa experimental é investigação empírica na qual o pesquisador manipula e controla variáveis independentes e observa as variações que tal manipulação e controle produzem em variáveis dependentes. Variável é um valor que pode ser dado por quantidade, qualidade, característica, magnitude, variando em cada caso individual. Exemplo: na expressão
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