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Planejamento e Carreira de Sucesso

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AULA 1
Prezado Estudante,
Você completou a disciplina Planejamento de Carreira e Sucesso Profissional. Esperamos, sinceramente, que o conteúdo tenha ajudado na reflexão sobre o seu papel como cidadão e contribuído para o seu sucesso profissional, pessoal e social.
Para simbolizar seu comprometimento com o futuro e seu engajamento na construção de um mundo mais fraterno, humano e cidadão, a Rede Estácio de Educação Superior propõe que você leia de forma reflexiva o termo de compromisso pessoal e que perceba que assumi-lo contribuirá muito para o seu sucesso.
TERMO DE COMPROMISSO PESSOAL
Declaro assumir, como objetivo de vida, o planejamento da minha carreira profissional a partir das seguintes diretrizes:
a) disciplina e foco, utilizando meu aprendizado dentro dos melhores princípios de moral e conduta profissional;
b) comportamento ético-profissional e social, contribuindo para o desenvolvimento da minha Cidade, de meu Estado e do meu País;
c) atenção às questões relativas à sustentabilidade social, econômica, política e ambiental;
d) pleno exercício da cidadania, defendendo os direitos individuais e coletivos na minha comunidade;
e) postura empreendedora inovadora em meu ambiente de trabalho ou na constituição de novos negócios, gerando riquezas e mais postos de trabalho para nossa sociedade;
f) educação continuada, buscando a constante atualização e excelência profissional;
g) respeito a diversidade cultural e social.
Por fim, me comprometo a planejar uma carreira profissional bem-sucedida, honrando a instituição de ensino superior que escolhi, em busca da plena realização pessoal e profissional.
Da graduação para o mercado de trabalho: caminhos para o sucesso
Roteiro de leitura
Leitura da Apresentação do livro.
Você está preparado para o ensino superior?
Verificar seu conhecimento acumulado nas áreas de Linguagem e Matemática;
Identificar as principais carências de conteúdo relacionadas às áreas em questão;
Assistir às videoaulas de resolução dos conteúdos abordados.
Um dos problemas mais comentados em termos de Educação refere-se à carência de qualidade da Educação Básica, em especial do Ensino Médio. No vídeo acima há uma reportagem que trata do assunto.
E você? Como anda seu conhecimento relativo ao período escolar? Vamos verificar? Então clique na seta abaixo e vá para a próxima tela, para explorar esse cenário e realizar um desafio sobre os dois maiores problemas: Língua Portuguesa e Matemática.
Retrato da situação
Ao final do Ensino Fundamental, o percentual de alunos com conhecimento considerado adequado é de apenas 17% no caso de Matemática e de 27% em Língua Portuguesa.
83% dos jovens avaliados ai final do ensino fundamental demonstram saber menos matemática do que deveriam.
39% é a colocação do Brasil no Ranking que avalia o nível da Educação em 40 paises, de acordo com pesquisas realizadas pela Pearson Internacional em 2012.
Olá, você esta prestes a iniciar os testes referentes a alguns conhecimentos que você precisa ter para levar o curso adiante e alcançar sucesso na sua profissão! O processo é simples: primeiro, marque seu curso e prossiga para que as provas apareçam. Serão apenas dois testes de múltipla escolha com questões pertinentes à sua formação. Resolva as questões e, ao final, o seu diagnóstico será apresentado. O resultado é pessoal e sigiloso, só você terá acesso a ele! Ainda, você receberá recomendações para se aperfeiçoar e participar dos nossos programas de nivelamento. Boa sorte!
AULA 2
Cursos de Pós-Graduação no Brasil
Os cursos lato sensu também são chamados especialização, possuem caráter de aperfeiçoamento ou de atualização em uma determinada área de conhecimento, tanto com vistas a aprofundar o conhecimento ou qualificar seu egresso para uma determinada função. Têm carga horária mínima de 360 horas e se encontram nesta categoria também os cursos designados como MBA.
Os cursos stricto sensu são cursos voltados à formação científica e acadêmica e também ligados à pesquisa. Existem nos níveis: mestrado e doutorado. O mestrado dura entre dois a dois anos e meio, durante os quais o aluno desenvolve uma pesquisa e cursa as disciplinas relativas ao tema pesquisado. O doutorado tem duração média de quatro anos, para o cumprimento das disciplinas, realização da pesquisa e para a elaboração de uma tese.
Cursos de Graduação
Bacharelado e Licenciatura são cursos superiores que confere ao formado competências em determinado campo do saber para o exercício de uma determinada atividade, seja acadêmica, seja profissional. Ambos possuem uma base comum, mas no decorrer do curso vocaciona-se o futuro bacharel para disciplinas voltadas à atuação profissional; enquanto o licenciado é preparado para atuar como professor na Educação Básica. 
O curso Tecnológico, por sua vez, possui carga-horária menor que o Bacharelado e a Licenciatura, e apresenta como característica geral a preparação específica para atuar no mercado de trabalho em uma determinada área, como Logística, por exemplo. 
A escolha do tipo de curso influencia diretamente na composição do currículo e na formação que será obtida.
Instituições de Ensino
Uma Universidade é uma instituição baseada em 3 pilares indissociáveis: ensino, pesquisa e extensão. O status de Universidade permite gozar de autonomia para executar suas finalidades, como criar novos cursos, por exemplo. As universidades devem possuir ao menos 4 programas de pós-graduação stricto sensu, sendo um deles doutorado.
Os centros universitários, assim como as universidades, possuem cursos de graduação em diferentes áreas do conhecimento e autonomia para criar cursos na sede da instituição. Geralmente são menores que uma Universidade e não possuem exigência de ter programas stricto sensu, por exemplo. 
As faculdades atuam normalmente em áreas específicas do saber, especializando-se em cursos de gestão, por exemplo, ou de saúde, educação etc. Uma Faculdade não possui autonomia para criar programas de ensino.
A Universidade Estácio de Sá teve sua origem na Faculdade de Direito Estácio de Sá, criada em 1970 na cidade do Rio de Janeiro.
Em 1972 passou a oferecer novos cursos, passando a ser Faculdades Integradas Estácio de Sá. Somente em 1988 alcançou o status de Universidade.
As Instituições de Ensino Superior podem ser Universidades, Centros Universitários e Faculdades. Nelas funcionam os cursos de graduação, que se dividem em bacharelados, licenciaturas e tecnólogos. 
Ainda fazem parte do Ensino Superior os cursos de pós-graduação, que se subdividem em stricto sensu (mestrados e doutorados) e lato sensu (cursos de especialização e MBAs).
As diretrizes do Ministério da Educação determinam os componentes curriculares obrigatórios e o tempo mínimo e máximo para integralização de cada curso de graduação.
 Além das disciplinas, alguns cursos têm definidas a obrigatoriedade de carga horária mínima de atividades acadêmicas complementares, de estágio curricular e trabalho de conclusão de curso, dentre outros.
O Núcleo Docente Estruturante do curso analisa as determinações do MEC e estabelece o Projeto Pedagógico do Curso, onde se encontra a matriz curricular.  
Os professores das disciplinas também fazem parte do processo, auxiliando na especificação das ementas, carga horária, conteúdo programático, dentre outros, das disciplinas que compõem a matriz curricular.  
Os alunos, ao escolherem o curso e realizarem a matrícula, entram em contato com a matriz curricular, verificando quais disciplinas compõem cada período letivo, sua carga-horária, créditos etc.  
Carlos é estudante do curso de Ciências Contábeis e está prestes a se formar. Ele já realizou todas as disciplinas mínimas e está agora na fase de Estágio Supervisionado.
Quando realizou uma consulta ao seu histórico escolar, verificou que seu currículo possui disciplinas eletivas, em quantidade equivalente a 72 horas.
Por se tratar de disciplina eletiva, Carlos é obrigado a cursá-las? 
Escolha uma opção e verifique a resposta sugerida.
Lembre-se de que as disciplinaseletivas são assim chamadas porque o estudante pode escolher qual(is) deseja cursar. Entretanto, mesmo com a escolha livre, a quantidade de horas previstas para as disciplinas eletivas deverá ser cumprida, caso contrário não será possível concluir o curso “devendo” carga horária.
Não se deve confundir eletiva com optativa; na optativa, o aluno cursa se quiser, para seu desenvolvimento pessoal.  
Não, o Modelo de Ensino Superior Estácio não é apenas um acúmulo de conteúdo teórico, há outras atividades acadêmicas que se inserem no Projeto Pedagógico do Curso e que também são determinadas nas diretrizes curriculares do MEC.
Variando de curso para curso, algumas demandas acadêmicas podem ser comuns, tais como atividades complementares, trabalho de conclusão de curso e estágio. 
São componentes curriculares obrigatórios nos cursos de bacharelado e licenciatura e têm por objetivo enriquecer e complementar o perfil do formando. Essas atividades podem ocorrer fora do ambiente acadêmico e incluem a prática de estudos, pesquisas, atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade etc. 
As atividades complementares privilegiam a complementação da formação social e profissional, fortalecendo as relações dos acadêmicos com o mercado do trabalho. 
É um componente curricular obrigatório ao final dos bacharelados e licenciaturas, como forma de efetuar uma avaliação final dos graduandos, que contemple a diversidade dos aspectos de sua formação. O TCC pode ser uma monografia, um artigo científico, um projeto, dependendo do Projeto Pedagógico de cada curso.
Alguns cursos da Graduação Tecnológica possuem a obrigatoriedade de TCC. Consulte a matriz curricular do seu curso.
O Estágio Curricular Supervisionado é uma atividade acadêmica obrigatória na maioria dos cursos de nível superior. Trata-se da articulação entre a teoria e a prática, essencial para a formação profissional. 
A carga horária mínima do estágio varia de curso para curso. Consulte as estrutura curricular do seu curso e o setor responsável por Estágio e Emprego na sua unidade.
No dia-a-dia você tem contato com os professores, em sala de aula ou no campus virtual. Eles são os responsáveis 
pelas disciplinas. Seu curso possui ainda um coordenador, que tem plantão regular para atendimento aos alunos.
Procure interagir com eles!
A unidade em que você estuda possui várias instalações, como laboratórios, biblioteca etc. Conheça tudo!
Nesta aula, você:
Conheceu as características do Ensino Superior no Brasil;
Identificou como um curso é concebido e como se estrutura sua matriz curricular;
Foi apresentado ao Modelo de Educação Superior da Estácio.
 Da graduação para o mercado de trabalho: caminhos para o sucesso
Roteiro de leitura
Leitura, no capítulo 1: “Panorama do Ensino Superior brasileiro: o caso Estácio", dos seguintes tópicos:
Do geral para o particular: a Estácio na sociedade do conhecimento (23)
Premissas do currículo da Estácio (25)
ENADE: Exame Nacional de Desempenho de Estudante (29)
AULA 3
MÉTODOS DE ESTUDO NO ENSINO SUPERIOR
OBJETIVO DESTA AULA: Reconhecer a necessidade de administrar o tempo e organizar seu estudo;
Identificar métodos de estudo mais adequados para seu perfil;
Aplicar a leitura e a escrita como ferramentas essenciais para sua formação acadêmica.
Você já parou para pensar que o tempo é igual para todos? 
Mas por que sempre achamos que nunca temos tempo suficiente? Será que isso vale para alguns e não para outros?
Quando estamos no trânsito e o farol vermelho nos impede de prosseguir, a percepção de tempo se associa à pessoa: se está com pressa, o farol demora; se está sem pressa, nem percebe que mudou para verde...
A primeira constatação é: nunca vamos ter tempo para fazer tudo o que precisamos e desejamos fazer. 
Durante toda nossa vida, o tempo esteve e está presente, indicando horários a cumprir e decisões a tomar, mas nem sempre sabemos lidar com isso. 
Saber administrar o tempo é saber o que, para você, é prioritário, dentre as várias coisas que você precisa fazer.
Teoricamente é uma tarefa simples, mas não é. Estabelecer prioridade é uma necessidade e uma arte.
Estabelecimento de metas:
Administrar o tempo ajuda a organizar sua rotina, maximizando sua produtividade. Como todas as ações possuem início, meio e fim, seu curso superior não é diferente. Dessa forma, ele pode ser visto como um projeto.  
Quer entender isso melhor?
O que é uma meta? Em termos conceituais, podemos dizer que é um ponto onde se quer chegar.
Vamos destacar três possíveis metas relacionadas à sua formação superior: 
METAS ACADEMICAS PESSOAL
Concluir o curso superior no prazo de formação estipulado, tornando-me um profissional bem preparado, ético e cidadão.
METAS FINANCEIRAS: Redimensionar o orçamento doméstico para custear o investimento em educação, evitando aumento de custo por atraso ou inadimplencia.
METAS PROFISSIONAL: Ser promovido ou conquistar um novo emprego de acordo com a formação superior adquirida.
Usando a primeira meta como exemplo, o próximo passo é estabelecer um plano de ação. Veja um exemplo para o primeiro semestre do ano letivo. Passe o mouse nas cores para ver a descrição. 
Neste plano, selecionamos três ações relacionadas à meta, mas você poderá ter outras. Procure aprimorar esta organização, incluindo uma coluna de comentários/observações, por exemplo, ou uma coluna de prazo para cumprimento, e tantas outras quanto achar necessário. No semestre seguinte, repita a operação.
Arraste os dados do perfil para a coluna correspondente, atribuindo qualidades ou deficiências. 
Pntualidade, planejmaneto, autonomia, foco.
Como você sabe, estudar é algo muito particular e vai depender do modo, do estilo de
cada um aprender. Algumas pessoas aprendem melhor escrevendo, outras preferem
somente escutar e memorizar (auditivas); outras, ainda aprendem lendo (visuais).
Algumas estudam fazendo resumos e sínteses do que leram, outras marcando as palavras
ou expressões mais importantes da leitura, outras ainda gravando a leitura para depois
ouvir etc. Acrescido a tudo isso, situações como periodo do dia, horario de estudo, local
silencioso ou barulhento, com musica ou não, com TV ligada ou não, sozinho ou em grupo,
etc. também interferem no desempenho.
Vale acrescentar, ainda, que esse estudo também pode ser feito com base na existencia
de diversos tipos de inteligência associados aos estilos de estudo. De acordo com Howard
Gardner (1994) existem inteligências múltiplas que estão relacionadas diretamente com a
nossa capacidade de resolver problemas. Ele descreveu cientificamente oito tipos de
inteligência: a linguística (sensibilidade a sons, ritmos e significados das palavras,
sensibilidade às funções da linguagem); a lógico-matemática (sensibilidade e capacidade
de discernir, padrões lógicos ou numéricos); além da espacial (capacidade de perceber o
mundo visuoespacial e realizar transformações); musical (capacidade de produzir e
apreciar ritmo, tom, timbre, formas de expressão musical); corporal-cinestésica
(capacidade de controlar movimentos do corpo e de manejar objetos com habilidade);
naturalista (capacidade de compreender os fenômenos naturais, reconhecer e identificar
espécies de animais e plantas); intrapessoal (capacidade de reconhecer os próprios
sentimentos e discriminar entre eles para orientar o comportamento, conhecer as
próprias forças e fraquezas); interpessoal (capacidade de interpretar as intenções,
temperamentos, motivações e desejos de outras pessoas e responder adequadamente).
O papel das mídias sociais no aprendizado é fundamental. A internet, principalmente, revolucionou a comunicação, trazendo uma grande diversidade de conteúdos e interatividade. Os ambientes virtuais de aprendizagem adotados na Estácio também possuem ferramentas de comunicação e interação.
Os recursos online de interação em rede permitem compartilhar conteúdo (ideias, imagens, vídeos, textos, músicas etc.) e estimulam a criação coletiva, colaborativa.O mundo acadêmico vai muito além de uma cadeira dentro da sala de aula, e você precisa conhecê-lo bem, aproveitando todas as oportunidades que ele oferece. 
AULA 4
FINANÇAS PESSOAIS
Objetivo da aula: Identificar os conceitos de receita, gastos (custos e despesas), financiamentos, empréstimos, investimentos;
Relacionar Receitas com gastos e investimentos.
No vídeo acima você assiste a um relato que fala sobre valores. André fala um pouco sobre a importância dos estudos mesmo para quem já atua na área de formação. Além disso, seu depoimento traz uma lição de perseverança sob condições são adversas. É um relato emocionante!
Uma das maiores dificuldades ao ingressar no Ensino Superior é a capacidade de arcar com o investimento necessário. Este é o assunto desta aula, que pretende orientar você sobre finanças pessoais e como se organizar para investir em seu futuro. Vamos lá?
Será que o valor das mensalidades de seu curso é um gasto sem retorno?
Aliás, como reconhecer o retorno de determinado gasto?
Veja o caso a seguir para entender mais sobre a administração financeira de sua formação superior. 
Você acompanhará, agora, a história de Maria Amélia – uma estudante que acabou de ingressar em um curso superior da Estácio. Quando soube de sua aprovação, o primeiro dilema que Maria Amélia encontrou foi como programar seus gastos mensais para poder arcar com o investimento em educação que está prestes a realizar.
Perfil da Maria Amélia
Idade: 24 anos
Estado civil: Casada
Possui filhos:  Não
Ocupação: Assistente Administrativo
Renda salarial: R$ 1200,00
Benefícios: Vale Transporte e Vale Alimentação
Maria Amélia mora com o marido, em uma casa alugada, e compartilha parte de sua renda para as despesas domésticas.
Gastos mensais da Maria Amélia
Aluguel 300,00 
Telefones  100,00                  
Luz/Gás/IPTU               
TV a cabo 50,00                  
Internet 50,00
Supermercado 100,00        
Despesas pessoais 500,00  
Lazer 100,00
Qual dos gastos de Maria Amélia gera um retorno financeiro para ela?
Você já deve saber a resposta: nenhum! A partir de agora, entretanto, Maria Amélia realizará um gasto mensal que, na verdade, é um investimento, com retorno financeiro em médio e longo prazos. 
Maria Amélia matriculou-se em Administração e espera, em pouco tempo, ser promovida pelo simples fato de estar cursando a faculdade. 
Sabendo disso, a estudante fará uma revisão em seus gastos para incorporar neles o  investimento em educação.   
Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), um curso superior gera um aumento médio de 156% dos rendimentos.
Fonte: Revista Época, n. 697, 26 set. 2011.
Gestão financeira pessoal
Podemos afirmar que a grande maioria dos agentes econômicos (pessoas físicas e jurídicas) pratica a administração financeira, conscientes ou inconscientes da realização do processo, pois ganham ou obtém empréstimo, gastam ou investem dinheiro.
A relação entre pessoas e dinheiro não pode ser conflituosa, e sim virtuosa, ou seja, agregando valor a vida das pessoas e não destruindo seus sonhos e desafios.
Um passeio por conceitos...
A Gestão financeira pessoal é a metodologia pelo qual o indivíduo administra recursos, buscando a otimização destes através da maximização das receitas e minimização dos gastos. Ficou difícil entender? Então vamos explorar alguns conceitos fundamentais.
Pessoa Física: é a pessoa natural, o indivíduo, desse o nascimento até a morte.
Pessoa jurídica é uma entidade abstrata, não natural com existência e responsabilidade jurídicas. Como exemplo, podemos citar as associações, empresas, companhias etc.
Receitas: são as entradas de recursos financeiros. Para pessoas físicas podem ser salários, aluguel a receber, serviços prestados etc.
Dizemos ser receita Bruta as entradas sem descontos, como o valor total do salario sem desconto. Já a receita liquida são entradas após descontos (como desconto de INSS, imposto de renda etc
Gastos (pessoa física) são desembolsos realizados, como pagamento de contas de agua, luz, telefone, aluguel etc..
Investimentos são recursos que possibilitam retornos, tais como poupanças, fundos de renda fixa etc.
Endividamento é a capacidade de contrair dividas. Lembre-se de que contrair uma divida não significa necessariamente um problema.
Financiamento: são recursos obtidos em instituições financeiras (bancos, por exemplo) com destino definido, como compra de imóvel, veiculo, etc.
Consórcio são grupos que se reúnem, sob administração de terceiros, visando a aquisição de bens.
Empréstimos é o dinheiro concedido por instituição financeira sem direcionamento, ou seja, pode utilizar o dinheiro para qualquer fim.
Parte do planejamento é definir objetivos: 
Profissionais: Onde você deseja trabalhar e quando espera ocupar essa posição (tempo), qual a sua intenção de receita (renda).
Pessoais: Qual o seu desejo sobre seus relacionamentos, grau de instrução, lazer.
Patrimoniais: O que deseja adquirir: carro, moradia, aplicar em um investimento etc.
Planejamento Financeiro é preparar-se para o futuro, através da previsão de receitas e gastos. É manter controle sobre o seu destino financeiro. Com base no seu planejamento, você terá condições de realizar investimentos e captar recursos dentro de uma necessidade de construção de riquezas, e não um endividamento sem saúde financeira.
Desenvolver conhecimento sobre a própria situação financeira é posicionar-se um passo à frente na busca pelos seus objetivos. É olhar para o futuro com um binóculo!
Possíveis cenários
eparamos ao lado 3 possíveis cenários simplificados, que relacionam a receita líquida aos gastos recorrentes. 
Clique em cada um deles para ver uma análise prévia. Na tela seguinte iremos explorar ainda mais esses conceitos.
Montando seu planejamento
Através do orçamento temos como perceber qual(is) gasto(s) está(ão) consumindo a maior parte da receita, ou seja, diminuindo a sobra de recursos financeiros. Com o orçamento pronto, você estará com a transparência necessária da sua vida financeira para decidir melhor sofre o seu futuro.
Por pior que esteja a situação, é melhor saber do que não ter conhecimento e ficar enganando-se.
Todo planejamento deve possuir a origem de recursos financeiros, a descrição dos recursos que serão utilizados e quanto vai custar para este planejamento ser realizado. É importante utilizar o orçamento realizado também como controle, determinando o limite de gasto com base na receita. 
Tomada de decisão: o conselheiro financeiro
Enrique possui uma receita líquida de R$ 1000,00. Com essa renda ele tem de arcar com os gastos de água, luz e telefone, entre outros, que comprometem um total de R$ 500,00 de sua receita.
Mas não é só isso: Enrique também tomou um empréstimo, que onera sua receita em R$ 400,00/mês. Ou seja, seu saldo é de apenas R$ 100,00, o que não lhe permite qualquer tipo de gasto extra e, em caso de alguma eventualidade, irá entrar no cheque especial ou deixar de cumprir algum compromisso financeiro.
Ajude Enrique a sair dessa situação!
Nesta aula, você:
Identificou os conceitos “receita”, “gastos”, “financiamentos”, “empréstimos”, “investimentos”;
Reconheceu a relação entre receitas x gastos x investimentos;
Compreendeu a relevância de gestão financeira, mesmo doméstica.
                
AULA 5
CAPTAÇÃO DE RECURSOS E INVESTIMENTO
Objetivo da aula: Identificar as formas de captação de recurso e de investimento;
Ampliar os conceitos “tomador” e “investidor”;
Reconhecer a melhor forma de captar e investir recursos financeiros.
No vídeo acima você assiste a um relato que fala sobre investimento. Mas não se trata apenas do financeiro, mas da percepção do que é um investimento em termos de formação acadêmico-profissional. Sérgio investiu pesadamente na sua formação, no seu curso, e também em tudo que pudesse ser agregado àquele investimento para poder gerar valor na sua carreira.
Na aula passada você conheceu um poucomais sobre orçamento. Pois bem, esta aula trata de investimento. Vamos explorar mais esse assunto.
Começando com um caso
Renata e João acabaram de abrir um negócio de representação de uma marca de cosméticos para salões de beleza. Aos poucos, montaram uma carteira de clientes no bairro onde moram. Entretanto, perceberam que o negócio estabilizou, sem perspectiva de crescimento, pois todos os salões do bairro já eram clientes deles. A partir disso, decidiram expandir o negócio para outros bairros da cidade, o que exigirá um meio de transporte.
Como não possuem o valor total para comprar um carro, eles querem saber se o financiamento é um bom negócio. Vamos verificar se é?
Quando captamos recursos, temo so custo dessa captação (juros+encargos+taxas), que vai aumentar o valor de endividamento. Se Renata e João não administrarem bem essa operação financeira, poderão ter um novo problema.
Utilizar financiamento e empréstimo para adquirir bens não é problema. O problema está em que você vai utilizar e como var ser utilizado.
Alguns pontos sobre o caso...
Quando estamos trabalhando o nosso endividamento devemos estar atentos sobre o custo(juros e taxas) e período de tempo (Prazo). Devemos sempre refletir sobre a nossa capacidade de honrar os compromissos. Algumas vezes, precisamos de prazos mais longos no endividamento para não comprometer o nosso fluxo de caixa.
Apesar da liberdade de utilização, os empréstimos possuem taxas altas, assim, aumentando o custo do dinheiro. Temos que estar atentos, pois, uma das características predominantes é a garantia. Quanto menor a garantia, maior será o custo do dinheiro.
Claro que sim! O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) é um programa do Ministério da Educação (MEC) destinado à concessão de financiamento a estudantes regularmente matriculados em cursos superiores presenciais não gratuitos e com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC.
Investimentos
Você se lembra da Aula 4? Nela falamos de finanças pessoais, quando ficou clara a situação em que, na maioria dos casos, é possível utilizar parte do saldo financeiro para aplicação.
O investidor típico é aquele cuja renda é maior que seu consumo/gastos, sobrando recursos para  serem aplicados. Mas é óbvio que nem todos são assim... Podemos classificar o perfil de investidor conforme suas características predominantes:
O investidor conservador é aquele que não gosta de correr risco. Normalmente aplica seu dinheiro em fundos de renda fixa e caderneta de poupança.
O investidor moderado é aquele que arrisca um pouco mais, mas também considera fortemente o risco e não costuma ousar. Costuma diversificar sua carteira de investimento, geralmente aplicando em fundos mistos, ações conservadoras, fundos de renda fixa e poupança.
O investidor agressivo ou arrojado não tem medo de investir em papeis de alto risco, buscando a maior rentabilidade no menor espaço de tempo. É, geralmente, investidor em mercado de ações, alavancando os investimentos com operações de derivativos (conceito que você verá mais à frente).
A lógica básica do investimento
PONTO DE VISTA DO INVESTIDOR
O investidor disponibiliza seus recursos financeiros em troca de taxa de juros. O retorno tem de produzir riqueza, ou seja, a taxa de retorno deve superar a inflação e sobrar dinheiro.
Possuir dinheiro disponível para aplicação
Procurar um banco para investir
Apresentar os tipos de investimento disponíveis
Demonstrar o resultado do investimento
PONTO DE VISTA DO BANCO
A função dos bancos é captar recursos através de investidores e emprestar a tomadores, ou ele mesmo investir. O banco fica com o spread, ou seja, a diferença entre a taxa de empréstimo/aplicação e a taxa de aplicação do investidor.
Aplica dinheiro em um tipo de investimento
Trabalha o dinheiro em empréstimos ou aplicações de curto prazo
Tomador paga o empréstimo contratado ao banco, ou o banco realiza suas aplicações
Banco remunera a aplicação do investidor
TIPOS DE INVETIMENTOS:
Certificado de deposito bancário CDB: e o recibo de deposito bancário (RDB) são os mais antigos títulos de captação do setor privado. São oficialmente conhecidos como depósitos a prazo. Os recursos captados pela instituição financeira através desses instrumentos para financiamento de capital de giro e ou aquisição de equipamentos.
Caderneta de Poupança: E a aplicação mais simples e tradicional, sendo uma das poucas, talvez a única, na qual é possível aplicar pequenas somas e obter liquidez, apesar da perda de rentabilidade para saques anteriores a 30 dias corrido. Além disso, tem isenção no Imposto de Renda. Os recursos das cadernetas de poupança devem ser aplicados de acordo com regras estabelecidas pelo Banco Central: conforme as variáveis econômicas do momento, elas podem ser alteradas.
Fundos de renda fixa: são carteiras contituidas com títulos que apresentam remuneração com baixo risco, pois os ganhos são conhecidos ou de fácil mensuração, como CDB, RDB, títulos do tesouro nacional. Na sua grande maioria, os fundos tem lastro com o CDI. Os fundos de renda fixa cobram taxas de administração, que, em uma economia estável, pode influenciar excessivamente na remuneração do capital investido, porque, ao contrario da poupança, o fundo nde renda fixa sobre a incidência de imposto de renda.
Titulos do tesouro nacional são emitidos pelo tesouro nacional, que é a caixa do governo federal (através do banco central do brasil) para capctação de recursos e financiamentos da divida publica federal. Existem vários tipos de tituos, cada um com uma finalidade e prazo de vencimento. O tesouro direto esta chamando a atenção do mercado em virtude da estabilidade da moeda e queda da taxa de juros. Títulos do tesouro nacional faze parte da composição da carteira dos fundos de investimento em renda fixa.
Ações: são participações em empresas. Quando você compra uma ação esta dquirindo uma pequena participação em uma empresa; por isso, o investidor é também denominado acionista.
As variações de preços nas ações acompanham as tendências econômicas, bem como a governança corporativa do negocio e a tendência do mercado em que a empresa participa são variáveis. Outro fator relevante é a distribuição de dividendos ( parte do lucro da empresa que é distribuído aos acionistas).
TIPOS DE INVESTIMENTO CDB O Certificado de Depósito Bancário (CDB) e o Recibo de Depósito Bancário, (RDB) são os mais antigos e utilizados títulos de captação do setor privado. São oficialmente conhecidos como depósitos a prazo. Os recursos captados pelas Instituições Financeiras através desses instrumentos e são repassados aos clientes na forma de empréstimos para financiamento de capital de giro e/ou aquisição de equipamentos. Ambos podem ser emitidos por Bancos Comerciais, Bancos de Investimentos ou Bancos de Desenvolvimento. CDB pré-fixados – o investidor já sabe na hora da aplicação quanto vai receber em juros. CDB pós-fixados - Nesta modalidade é estabelecido um rendimento fixo atrelado a um indexador como IGP-M, por exemplo, ou IPCA. Quando há desconfiança nos reflexos da inflação sobre os indexadores utilizados, os clientes preferem operar com taxas prefixadas. A mais importante diferença, e aquela que deixou o CDB mais procurado, é o fato de ele ser transferível por endosso nominativo, ou seja, pode ser vendido/resgatado a qualquer hora antes do prazo determinado. Em se tratando de CDB pré-fixado, existirá, na venda antes do prazo final, uma perda de rentabilidade, já que o comprador exigirá um spread ou deságio para gerar liquidez. O RDB (recibo de depósito bancário) não é transferível, não podendo ser revendido nem devolvido ao banco que o emitiu. CADERNETA DE POUPANÇA É a aplicação mais simples e tradicional, sendo uma das poucas, talvez a única, em que é possível aplicar pequenas somas e ter liquidez, apesar da perda de rentabilidade para saques anteriores a 30 dias corridos. Os recursos das cadernetas de poupança devem ser aplicados de acordo com regras estabelecidas pelo Banco Central, as quais,conforme as variáveis econômicas do momento, podem ser alteradas. Novas Regras da Poupança – Fonte de Pesquisa site: http://www.santander.com.br 2 Por meio da Medida Provisória N° 567 de 03 de maio de 2012, o Governo alterou as regras da poupança. A nova regra vale para depósitos efetuados a partir de 04/05/2012. Perguntas e respostas Como é o rendimento da poupança hoje? A poupança rende 0,5% ao mês + a variação da TR. A caderneta é isenta de imposto de renda para pessoa física e permite resgate a qualquer momento. Quando passa a valer a nova regra? As regras valem para os depósitos efetuados na caderneta de poupança a partir de 04/05/2012. O que muda? Quando a taxa básica de juros (Selic) for igual ou menor a 8,5% ao ano, a poupança passa a render 70% da Selic mais a variação da TR. A Selic está 9% a.a. Como fica o rendimento? Enquanto a Selic permanecer acima de 8,5% a.a., o dinheiro que for depositado, mesmo a partir de 04/05/2012, vai render 0,5% ao mês mais a TR, como na regra antiga. Caso a Selic seja reduzida para 8,5% ou menos, a remuneração do dinheiro depositado será de 70% da Selic + TR. E o saldo que eu possuía na poupança antes da nova regra? Para os saldos depositados até 03/05 as condições permanecem inalteradas, ou seja, continua rendendo 0,5% ao mês mais TR, independentemente do valor da taxa Selic. Como funcionarão os resgates da poupança? Os saques serão feitos prioritariamente do 'dinheiro novo', ou seja, dos recursos depositados mais recentemente, após vigência da nova regra (04/05/2012). O saldo anterior somente será utilizado se o saldo do 'dinheiro novo' não for suficiente. Por que a mudança nas regras da poupança? O objetivo da mudança na regra da poupança é buscar adequação ao novo cenário de queda juros e de inflação. A caderneta de poupança continua sendo uma boa opção de investimento mantendo a segurança, a liquidez e a isenção de Imposto de Renda para PF. 3 FUNDOS DA RENDA FIXA São carteiras constituídas de títulos que apresentam remuneração com baixo risco, pois os ganhos são conhecidos ou de fácil mensuração, como CDB, RDB, Títulos do Tesouro Nacional. Na sua grande maioria, os fundos têm lastro com o CDI. Os fundos de renda fixa cobram taxa de administração, que, em uma economia estável, pode influenciar excessivamente na remuneração do capital investido, porque, ao contrário da poupança, o fundo de renda fixa sofre a incidência de imposto de renda. CDI O Certificado de Depósito Interbancário é o custo do financiamento das instituições financeiras, ou seja, a taxa de juros cobrada de instituição para instituição. Pessoas físicas, ou empresas não financeiras, não participam desse mercado, mas, as instituições utilizam esta taxa como referência ou lastro na captação de recursos. TÍTULOS DO TESOURO NACIONAL São títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, que é o caixa do governo federal (através do Banco Central do Brasil) para captação de recursos e financiamento da dívida pública federal. Existem vários tipos de títulos, cada um com uma finalidade e prazo de vencimento. O tesouro direto está chamando a atenção do mercado em virtude da estabilidade da moeda e queda da taxa de juros. Títulos do Tesouro Nacional fazem parte da composição da carteira dos fundos de investimentos em renda fixa. Através de corretoras é possível adquirir títulos do tesouro nacional, sem fazer parte de fundos de investimentos, assim, não precisa pagar a taxa de administração dos fundos. www.tesouro.fazenda.gov.br/ No tocante à questão da tributação, os títulos de renda fixa possuem uma tributação regressiva de acordo com o prazo de aplicação no título, conforme abaixo: Títulos Públicos, CDB, Debêntures, Notas Promissórias e outros títulos de renda fixa: Tempo de Aplicação Alíquota Até 180 dias 22,5% De 181 dias a 360 dias 20,0% De 361 dias a 720 dias 17,5% Acima de 720 dias 15,0%. 4 MERCADO DE RENDA VARIÁVEL O Mercado de Capitais está estruturado de forma a suprir as necessidades de investimentos dos agentes econômicos por meio de diversas modalidades de financiamentos, a médio e longo prazos, para capital de giro e capital fixo. As operações são normalmente realizadas entre poupadores e empresas, por meio de intermediários financeiros não bancários (bancos múltiplos, bancos de investimento, corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários). A existência de um mercado de capitais ativo sinaliza o grau de desenvolvimento de um país e de sua economia, gerando recursos e investimentos para toda sociedade. Esse mercado é, portanto, sob o ponto de vista jurídico, caracterizado pela desintermediação financeira e abrange o conjunto de operações com valores mobiliários, ou seja, ações, debêntures, cupões destes títulos, bônus de subscrição, certificados de depósitos de valores mobiliários, entre outros, previstos na Lei 6385/76. QUEM INVESTE NO MERCADO DE RENDA VARIÁVEL? O investidor no mercado de capitais é um agente econômico (um cidadão ou uma empresa) que possui renda superior aos seus gastos correntes de consumo. É um poupador, ou seja, alguém que consegue acumular alguma reserva após ter pago suas despesas e realizado os seus gastos. O investidor que procura o mercado de renda variável é o investidor arrojado, que tem conhecimento do risco e prefere correr o risco em troca de uma remuneração melhor. O mercado oferece para o investidor de perfil agressivo muitas possibilidades de investimentos, através do mercado de ações, derivativos, fundos de ações e fundos de multimercado. AÇÕES São participações em empresas. Quando você compra uma ação está adquirindo uma pequena participação em uma empresa; por isso, o investidor é também denominado acionista. As variações de preço nas ações acompanham as tendências econômicas, além disso a governança corporativa do negócio e a tendência do mercado em que a empresa participa também são variáveis. Outro fator relevante é a distribuição de dividendos (parte do lucro da empresa que é distribuído aos acionistas). 5 DERIVATIVOS As empresas não financeiras podem gerenciar seus riscos ou ganhos financeiros no mercado futuro através de operações com contratos de derivativos. O contrato de derivativo deriva seu valor de outro ativo, denominado ativo-objeto. Seu rendimento é oriundo da volatilidade desse ativo e da diferença entre o preço spot (à vista) e o preço futuro.
 É uma operação de alto risco que pode gerar perda ou ganho muito acima das operações consideradas livres de riscos. Os contratos derivativos são utilizados no mercado futuro através de contrato futuro, a termo, opções e swap. CLUBE DE INVESTIMENTO O clube de investimentos é um condomínio de pessoas físicas com o objetivo de constituir um patrimônio comum em ações. Podem ser pessoas que tenham entre si algumas afinidades (colegas de trabalho, membros de uma associação, vizinho, etc.), ou terem em comum apenas o fato de serem clientes do intermediário que administre o clube. Do ponto de vista do participante, a diferença entre os dois tipos pode ser relevante. Havendo afinidade entre os membros, haverá maiores condições de influenciar a administração do clube. O representante do clube tenderá a ser um dos membros do grupo. E será mais fácil reunirem-se os condôminos e atingir um consenso quanto aos rumos que o clube deve tomar. A participação em clube formado por um intermediário é mais simples. Basta procurá-lo e fazer a aplicação, desde que se enquadre nas condições fixadas pelo administrador. Para formar um clube de pessoas ligadas entre si, alguém terá de tomar a iniciativa de mobilizar os interessados. Em qualquer dos casos, os condôminos terão de ser pelo menos dez, e no máximo 50. Apenas nos clubes formados por empregados de uma mesma empresa não existe limite máximo para o número de participantes. O patrimônio do clube é dividido em cotas. O valor de cada uma correspondente à divisão do patrimônio pelo número de cotas. Quando o clube é criado, os condôminos determinam qual será o seu valor inicial. Vamos supor que esse valor tenha sido fixado em R$ 10,00. O membro do clube que investirR$ 5 mil, estará adquirido 500 cotas. Os recursos captados pelo clube serão investidos em títulos e valores mobiliários. Ao final de cada dia, o valor do patrimônio se altera, em função do resultado dos investimentos. Isto determina um novo valor para cota. Vamos supor que o clube começará com um patrimônio R$ 1 milhão, correspondente a 100 mil cotas. Se o valor do patrimônio subir para R$ 1.025 mil, em função de valorização dos investimentos, o valor da cota passa a ser de R$ 10,25. 6 Para atender ao ingresso de novos participantes, ou novos investimentos de parte dos atuais condôminos, são emitidas cotas adicionais. O investimento é feito com base no valor da cota do dia seguinte ao da aplicação, se esse for um dia útil - se não for, no valor da cota do primeiro dia útil a seguir. A aplicação realizada em uma terça-feira, por exemplo, é feita com base no valor da cota de quarta. Dado o valor do investimento e o valor da cota, determina-se a quantidade de cotas adquiridas. A situação é semelhante, no caso de resgate. Após a solicitação, o cálculo é feito com base no valor da cota do dia seguinte. O valor do resgate fica, então, determinado, muito embora o pagamento seja feito, no mínimo, cinco dias após a data do pedido. Isto decorre do prazo de liquidação das operações fixadas pelas bolsas. Alguns clubes, porém, podem fixar prazo maior, em seus estatutos, para o pagamento. Todo clube tem de ter um administrador, que se encarrega do registro do clube junto à bolsa de valores e cuida de sua parte administrativa, recebendo as aplicações, efetuando os resgates, mantendo a contabilidade em dia e os condôminos informados do desempenho do clube. O administrador terá de ser uma corretora, uma distribuidora ou banco de investimento. As decisões de investimento são de responsabilidade do administrador da carteira, que é de escolha dos condôminos. Pode ser o próprio administrador do clube, algum dos muitos profissionais credenciados pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) para desempenhar esta função ou os próprios condôminos. Mesmo quando um terceiro é contratado, os condôminos podem manter certa participação nas decisões. Nos clubes formados pelos intermediários para atender a seus clientes, confundem-se as figuras do administrador do clube e do da carteira. Os condôminos elegem um representante, que é o seu fiscal junto à administração do clube e da carteira. Do ponto de vista fiscal, investir via clube de investimento equivale a investir por conta própria. O clube, que possui seu registro (CNPJ) junto à Secretaria da Receita Federal tem sua tributação incidindo sobre o ganho de capital realizado pelo cotista quando realiza resgate de suas cotas (cerca de 15%). Perguntas e respostas Qual a diferença entre um Fundo de Investimentos e um Clube de Investimentos? No fundo o gestor é quem decide. No Clube você pode participar das decisões de investimento. Qual a diferença entre uma aplicação individual na Bolsa e estar investindo através de um Clube de Investimentos? 7 • No clube você não está sozinho • Maior volume de informações • Maior volume de recursos • Diversificação • Benefício fiscal • Aprendizado VANTAGENS Custo mais baixo: Com menos exigências de controles, os custos dos clubes são reduzidos em comparação aos fundos de investimento. A manutenção também é barata e simples. Acessibilidade: qualquer pessoa pode aplicar, mesmo que não tenha grandes recursos, através de um clube de investimento. Tranquilidade: aplicando-se em clubes, cria-se o hábito de investir mensalmente. Dessa forma, os investidores dos Clubes de investimento conseguem fazer com que suas aplicações mantenham-se teoricamente na média, o que é importante quando consideramos que não é possível prever o melhor momento de investir. Diversificação : Outra vantagem é que, com um volume maior, originado pela soma dos recursos de cada integrante do Clube, é possível diversificar a aplicação, investindo em ações de diferentes empresas e setores da economia, com custos de transação proporcionalmente menores. Participação direta: os Clubes de investimento permitem, em princípio, que os envolvidos participem diretamente da sua gestão, o que, embora demande tempo e exija uma certa disciplina, constitui excelente forma de aprender como funciona o mercado. Benefício fiscal: como investidor individual, acima de R$ 20.000,00 em vendas realizadas com lucro dentro do mês, deve-se recolher 15% de IR sobre os ganhos já no mês seguinte; enquanto no clube, pode-se girar o montante que for, que o IR incidirá somente no resgate de quotas. Em linhas gerais, a regulamentação para clubes de investimento estabelece: Os clubes poderão ser constituídos por um numero indeterminado de membros quando todos os seus membros pertencerem a uma mesma empresa. Ou por, no máximo, 50 membros, quando forem clubes abertos, sendo que o número mínimo de participantes nos dois casos é de 3 membros (todos serão cadastrados pela Bolsa de Valores). Os clubes podem aceitar membros após estarem constituídos, através da assinatura de adesão aos seus estatutos. 8 Os clubes serão constituídos por quotas de igual valor e nenhum dos membros poderá deter mais de 40% do total das quotas. Os clubes só podem aplicar seus recursos em ações, debêntures conversíveis em ações e, em caráter excepcional, expressamente em debentures simples e títulos da Divida Pública. Mínimo de 51% em ações. Se mais de 67% em ações = 15% de IR no resgate Se menos = come-cotas semestral e tabela regressiva (22,5 a 15%) Em relação à aplicação dos recursos nas bolsas, os Clubes de investimentos podem operar nos Mercados à Vista (compra e venda) e nos Mercados de Opções, Futuro e Termo. Como nos mercados a prazo o risco é maior, os Clubes de Investimentos só podem operar como vendedores cobertos ou fecharem essas posições (operação inversa). Operação inversa de uma venda coberta é uma compra com as mesmas características da venda, com uma única alteração: o preço da operação. Os ganhos de mercado serão obrigatoriamente reinvestidos, assim como os direitos recebidos, dividendo e bonificação, pois o objetivo do clube é a criação de patrimônio cada vez maior. O lucro do cotista se dará com o resgate de suas cotas, que poderá ser parcial ou total. Esse resgate será feito de acordo com os estatutos do Clube. As ordens de compra e venda serão registradas em nome do Clube. Para maiores informações sobre Clubes de Investimentos - www.ini.org.br/ TITULOS DE CAPITALIZAÇÃO Os títulos de capitalização NÃO são investimentos com características de um jogo onde se pode recuperar parte do valor gasto na aposta. Sem a ajuda da sorte, o rendimento será inferior ao de um fundo ou uma caderneta de poupança. Do valor aplicado pelo investidor, a instituição financeira separa um percentual para poupança, outro para o sorteio e um terceiro para cobrir suas despesas. Assim, nos planos de capitalização para dez anos, de cada valor de prestação, normalmente 10% vão para sorteio, 15% cobrem as despesas de administração e 75% são poupados em uma conta que rende TR mais juros de 0,5% ao mês. As primeiras parcelas pagas costumam destinar-se integralmente ao sorteio e às despesas de administração, sem nenhum depósito para o aplicador. Os títulos de capitalização têm, também, liquidez limitada. Há uma carência para a retirada das parcelas depositadas, carência essa que pode variar e na qual parar de pagar pode significar a perda de grande parte do valor aplicado. 9 Alguns bancos, entretanto, já estão reduzindo ou até limitando o prazo de carência. Esses títulos são interessantes para quem gosta de jogar com a vantagem de que, caso não ganhe, uma parte do investimento será recuperada. Não é uma boa opção, quando comparado com o custo de oportunidade de investimento em outras alternativas do mercado. As características dos títulos de capitalização são, em resumo, as seguintes: Capital Nominal - É o valor que o investidor vai resgatar ao final do plano. Sobre ele, incidem correção e juros de 0,5% ao mês. Sorteios - Podem ser semanais,mensais etc. Alguns se baseiam em resultados de jogos, como a sena; outros possuem sorteios próprios. Outros misturam os dois. Prêmio - É quanto o investidor paga pelo título. O pagamento pode ser de uma só vez (Plano Único) ou mensal (plano Mensal). No segundo caso, normalmente, as mensalidades são reajustadas pela TR. Prazo - Não podem existir planos com prazo inferior a um ano. Quanto menor o prazo do título, menor será sua perda com relação à poupança. Provisão para Sorteio - É a parte da prestação que irá compor o prêmio dos sorteados. Carregamento - É a parte da prestação que vai cobrir as despesas e o lucro da instituição. É a taxa de administração. Provisão matemática - É a parcela que vai compor a poupança do investidor. Normalmente, é corrigida pela TR mais juros de, no máximo, 0,5% ao mês. A partir do 6º mês do pagamento (inclusive), a instituição é obrigada a destinar, no máximo, 70% do prêmio para provisão matemática. Existem instituições que, nos cinco primeiros meses, não colocam qualquer quantia nessa reserva. Carência para resgate - Não pode ser superior a 24 meses. Se o prazo de pagamento do título for inferior a 48 meses, ela cai para 12 meses, no máximo. Se o investidor fizer o resgate antes do término do plano, tem direito a, no mínimo, 90% do valor da provisão matemática corrigido. No término do plano, deve receber 100%. O PRAZO DE APLICAÇÃO: HORIZONTE TEMPORAL DO INVESTIDOR Horizonte temporal é o tempo para o qual são formadas as expectativas e pelo qual o indivíduo espera manter seu investimento. O prazo de aplicação é um dos parâmetros básicos para o processo de tomada de decisão do investidor. 10 Por exemplo, um investidor pretende fazer aplicações em títulos (ações) para construir um fundo de aposentadoria, o qual ele espera que se dê vinte anos à frente. Nesse caso, vinte anos será o prazo de aplicação ou o horizonte temporal do investidor. Entretanto, esse investidor não pretende comprar ações e retê-las por esse prazo excessivamente dilatado para suas possibilidades de formação de expectativas. Assim, ele pretende comprar ações com base nas informações disponíveis e projetadas pelo prazo de um ano, período máximo que admite serem confiáveis suas expectativas. Um ano é, para esse investidor, o horizonte temporal de seus investimentos. Outros investidores fixarão diferentes horizontes temporais com o que estratégias diferenciadas se seguirão. Todavia, o objetivo comum de todos os investidores será o de maximizar suas riquezas ao período final de investimento. Nas operações de mercado financeiro, nas quais o investidor está envolvido na administração de seu fluxo de caixa, o horizonte temporal do investimento é definido em função das entradas e saídas de caixa, ou seja, pelo prazo de ociosidade (disponibilidade) de seus recursos. Esses prazos são normalmente curtos e as aplicações são geralmente sem risco. Todavia, em função dos prazos de aplicação e da estrutura das taxas de juros é que se consumarão os negócios nesse mercado. No mercado de capitais, os prazos são normalmente mais dilatados do que os observados nos mercados financeiros. Isto não quer dizer inexistirem ganhos de curto prazo nos mercados de capitais. Todavia, nesse curto prazo, normalmente de altas e baixas do mercado, os ganhos possíveis são muito mais assemelhados aos que se aufere nos jogos do que nos negócios. Estratégias de curto prazo no mercado de capitais implicam a aceitação de níveis de risco extremamente elevados, e cultivam a crença de um caráter eminentemente especulativo em seus negócios e que quase sempre são seguidas de problemas. Saber aproveitar os momentos de disponibilidade financeira requer o conhecimento de pelo menos os principais produtos oferecidos pelo mercado de capitais
Nesta aula, você:
Aprofundou os conceitos "receita", "gastos", "financiamentos" e "investimentos";
Obteve informações gerais sobre o FIES e simulou financiamento no programa;
Identificou os tipos de investimento e suas características;
Comparou os retornos financeiros relacionados aos principais tipos de investimento.

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