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___________________________________________________ Av. Candido de Abreu, 427 – C. 507-A Curitiba-Pr CEP: 80530-90 Fone/Fax: (41) 3352-9644 Celular: (41) 9974-3571 1 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DE IBAITI – PARANÁ PROCESSO: 0002028-56.2014.8.16.0089 REQUERENTE: LUPERCIO FELICIANO DOS SANTOS REQUERIDO: ITAÚ UNIBANCO S.A. LAUDO PERICIAL Vanya Marcon, economista e contadora, devidamente registrada nos conselhos competentes, respeitosamente, vem apresentar o LAUDO PERICIAL1, conforme segue: 1 Nomeação deste MM. Juízo (pág. 364-367 - mov. 31.1) ___________________________________________________ Av. Candido de Abreu, 427 – C. 507-A Curitiba-Pr CEP: 80530-90 Fone/Fax: (41) 3352-9644 Celular: (41) 9974-3571 2 SUMÁRIO: I. OBJETO: ........................................................................................................................... 3 II. COMUNICAÇÃO DE INÍCIO E DILIGÊNCIAS: ............................................................ 3 III. NARRATIVA DOS ACONTECIMENTOS: .................................................................... 3 IV. QUESITOS ELABORADOS PELO JUIZ (PÁG. 364 – 367 - MOV. 31.1): ................... 4 V. QUESITOS ELABORADOS PELO REQUERIDO (PÁG. 368 – 374 - MOV. 35.1): .... 7 VI. QUESITOS ELABORADOS PELO REQUERENTE (PÁG. 375 /376 - MOV. 37.1): 18 VII. CONCLUSÃO: ................................................................................................................ 23 VIII. ENCERRAMENTO: ....................................................................................................... 24 IX. ANEXOS: ......................................................................................................................... 25 ___________________________________________________ Av. Candido de Abreu, 427 – C. 507-A Curitiba-Pr CEP: 80530-90 Fone/Fax: (41) 3352-9644 Celular: (41) 9974-3571 3 I. OBJETO: Ação Ordinária Declaratória de Ilegalidade de Cobrança de Valores Cumulada com Pedido de Repetição de Indébito proposta por LUPERCIO FELICIANO DOS SANTOS em face do ITAÚ UNIBANCO S.A. II. COMUNICAÇÃO DE INÍCIO E DILIGÊNCIAS: Em cumprimento ao Art.431-A, foi informado às partes sobre o início dos trabalhos periciais, conforme (pág. 390/391 - mov. 54.1); que ocorreu no dia 05 de novembro de 2015, às 9:30hs, na sede desta perita, sito à Avenida Cândido de Abreu, 427 CJ. 507A, fone/fax: (41) 3352-9644. Não houve a necessidade de diligências, esta signatária entendeu que foi ofertado ao Banco a oportunidade da apresentação dos documentos pertinentes em prazo razoável. III. NARRATIVA DOS ACONTECIMENTOS: O requerente firmou com o BANCO BANESTADO S.A., instituição financeira posteriormente sucedida pelo ITAÚ UNIBANCO S.A., contrato de abertura de crédito em conta corrente, na Agência nº 0030 e Conta Corrente nº 03614-7. Conforme argumento do requerente, a instituição cobrava deste, juros e tarifas em duplicidade e sem a prestação de qualquer serviço que justificasse tais cobranças, além de utilizar a aplicação de juros acima do permissivo legal de forma variável e capitalizada. ___________________________________________________ Av. Candido de Abreu, 427 – C. 507-A Curitiba-Pr CEP: 80530-90 Fone/Fax: (41) 3352-9644 Celular: (41) 9974-3571 4 O requerido apresentou contestação (pág. 255 – 271 - mov. 17.1), defendendo a legalidade das cobranças praticadas pelo banco e a sua origem através da descrição por código de lançamento contestadas pelo autor. Sustentando assim, a instituição, que todas as cobranças lançadas em conta corrente do cliente estão corretas e que os extratos da conta foram devidamente enviados ao cliente para conferência. Alega ainda o requerido que a petição inicial se trata de proposição genérica, onde não são descritas com exatidão as supostas cobranças ilegais e o período nos quais tais cobranças foram realizadas. Determinando o juízo a necessidade de prova substancial para o caso em tela, o respectivo processo veio para esta signatária elaborar o Laudo Pericial e responder aos quesitos elaborados. IV. QUESITOS ELABORADOS PELO JUIZ (PÁG. 364 – 367 - MOV. 31.1): 1. Durante a utilização do crédito a taxa de juros respeitou a prevista no contrato? RESPOSTA: Após leitura integral dos autos constatou-se que não há instrumento contratual assinado pelas partes e que se refira à conta corrente objeto desta demanda, todavia, para o período a ser levando em conta para os cálculos, a partir de 12/06/1994 até o encerramento da conta (neste caso, o último extrato enviado data de novembro de 1997), conforme determinou o juízo (pág. 365 – mov. 31.1), não houve a cobrança de taxa de juros, sequer ocorreu o uso de cheque especial - segue demonstrado no anexo01 – Conferência da Conta Corrente e Anexo 03 – Resumo Mensal. ___________________________________________________ Av. Candido de Abreu, 427 – C. 507-A Curitiba-Pr CEP: 80530-90 Fone/Fax: (41) 3352-9644 Celular: (41) 9974-3571 5 2. Durante a utilização do crédito a taxa de juros respeitou a taxa média de juros divulgada pelo Banco Central para o período de utilização? RESPOSTA: Conforme resposta ao quesito anterior para o período a ser levando em conta para os cálculos, a partir de 12/06/1994 até o encerramento da conta (neste caso, o último extrato enviado data de novembro de 1997), conforme determinou o juízo (pág. 365 – mov. 31.1), não houve a cobrança de taxa de juros, sequer houve a utilização de cheque especial - segue demonstrado no anexo 01 ao 03. 3. Caso tenha sido superior, identificar os meses e a diferença entre a taxa média e a taxa cobrada? RESPOSTA: Não houve a cobrança de juros para o período a ser considerado para esta demanda, não houve a utilização de limite de cheque especial, conforme demostra-se no Anexo 03. 4. Os juros remuneratórios foram capitalizados? Em que período(s)? RESPOSTA: Não houve a cobrança de juros para o período a ser considerado para esta demanda. 5. Quais foram as taxas/tarifas bancárias cobradas e quais os valores? Fazer uma planilha demonstrativa. RESPOSTA: Resposta ao presente quesito consta na PLANILHA DE TAXAS E TARIFAS, conforme anexo 04, com os valores já devidamente atualizados pela média legal do TJPR (INPC/IGP-DI), sendo que as tarifas ___________________________________________________ Av. Candido de Abreu, 427 – C. 507-A Curitiba-Pr CEP: 80530-90 Fone/Fax: (41) 3352-9644 Celular: (41) 9974-3571 6 cobradas no período foram as de nomenclatura: “PROC MOV CC”; “EXTSEM”; “TXMOVI”. A tabela de índice consta no anexo 05. 6. Houve cobrança de comissão de permanência durante o período de inadimplência? Se positivo, houve cumulação com correção monetária ou qualquer encargo moratório? RESPOSTA: Através da análise dos extratos apresentados pelo banco nos autos (pág. 30 – 117 - mov. 1.8) não foi constatada cobrança de Comissão de Permanência na conta corrente, objeto dos autos. 7. Fazer uma planilha que demonstre o saldo (devedor ou credor) com aplicação da taxa média de juros divulgada pelo Bacen em todo período, mas sem capitalização. RESPOSTA: Conforme resposta à quesitos anteriores não houve a cobrança de juros para o período, a partir de 12/06/1994 até o encerramento da conta (neste caso, o último extrato enviado data de novembro de 1997), conforme determinou o juízo (pág. 365– mov. 31.1), então, não há cálculo a ser elaborado em tal sentido. 8. Fazer uma planilha que demonstre o saldo (devedor ou credor) com aplicação da taxa média de juros divulgada pelo Bacen em todo o período, mas com capitalização. RESPOSTA: Conforme resposta ao quesito anterior não houve a cobrança de juros para o período, a partir de 12/06/1994 até o encerramento da conta (neste caso, o último extrato enviado data de novembro de 1997), conforme determinou o juízo (pág. 365 – mov. 31.1), então, não há cálculo a ser elaborado em tal sentido. ___________________________________________________ Av. Candido de Abreu, 427 – C. 507-A Curitiba-Pr CEP: 80530-90 Fone/Fax: (41) 3352-9644 Celular: (41) 9974-3571 7 V. QUESITOS ELABORADOS PELO REQUERIDO (PÁG. 368 – 374 - MOV. 35.1): 1. Pede-se ao Sr. Perito que identifique a conta corrente de titularidade do Requerente, objeto da presente demanda, bem como o período de movimentação sob análise. RESPOSTA: A conta corrente objeto dos autos, é referente à Agência nº 0030, Conta Corrente nº 003614-7, os extratos apresentados no processo se referem ao período que vai de agosto de 1990 a novembro de 1997, todavia, parte do pedido foi desconsiderado devido ao prazo de prescrição, logo os cálculos se limitam a 12/06/1994 até o encerramento da conta (neste caso, o último extrato enviado data de novembro de 1997). 2. Confirme a perícia que a conta corrente apresentava saldo devedor no período sob análise e que, como consequência, o Autor devia juros ao Banco pela utilização de tal saldo devedor. RESPOSTA: Conforme conferência dos extratos da conta corrente do cliente, sem entrar nas questões de mérito da presente demanda, o saldo do cliente observado ao final do período é de R$ 0,59 (cinquenta e nove centavos) devedor, vide conferência no anexo 01. 3. Conceitue, a perícia, o denominado Método Hamburguês para cálculo de juros. Confirme que neste método os juros são calculados de forma simples, e não capitalizados. RESPOSTA: Por definição tem-se o seguinte: ___________________________________________________ Av. Candido de Abreu, 427 – C. 507-A Curitiba-Pr CEP: 80530-90 Fone/Fax: (41) 3352-9644 Celular: (41) 9974-3571 8 “O método hamburguês consiste exatamente em multiplicar a taxa diária pelo somatório dos produtos dos diversos capitais pelos respectivos prazos”. Cheques especiais, as principais características desse tipo de operação são as seguintes: a) O cliente pode sacar a descoberto até certo limite fixado em contrato; b) Os juros incidentes sobre os saldos devedores são debitados mensais, trimestrais ou semestralmente na conta do cliente. “Atualmente alguns bancos brasileiros estão fazendo esses cálculos com base em juros compostos e utilizando dias úteis ao invés de dias corridos, critério que nada tem a ver o método hamburguês tradicional”. Vieira Sobrinho, José Vieira Sobrinho, José Vieira Sobrinho, José Vieira Sobrinho, José Dutra, Matemática Financeira, 6ª ed., São Paulo, Editora Atlas, 1.997.Dutra, Matemática Financeira, 6ª ed., São Paulo, Editora Atlas, 1.997.Dutra, Matemática Financeira, 6ª ed., São Paulo, Editora Atlas, 1.997.Dutra, Matemática Financeira, 6ª ed., São Paulo, Editora Atlas, 1.997. Quanto a aplicabilidade do respectivo método, se juros simples ou juros compostos, vai depender do “modus operandi” do banco. Ou seja, depende da análise do caso concreto; essencialmente, se os juros não forem lançados para cobrança na mesma base onde são calculados (tem-se juros simples); mas se ocorrer o débito dos encargos para cobrança na mesma base, ocorre a capitalização dos juros. 4. Pede-se ao Sr. Perito que apure a taxa de juros praticada pelo banco sobre saldo devedor em conta corrente, pelo Método Hamburguês. a. A totalidade de lançamentos realizados sob código “62 – Débito Juros/Com/IOF”; b. Que os lançamentos sob código “62 – Débito Juros/Com?IOF” já contemplam o IOF, portanto, há que se expurga-lo para obter o valor dos juros cobrados; c. Que os lançamentos havidos sob os códigos 60, 68, 51, 63, 64, 65, 71, 78, 79, 80 e 97 não se referem a juros sobre saldo devedor, vez que: Dos Códigos 60 ___________________________________________________ Av. Candido de Abreu, 427 – C. 507-A Curitiba-Pr CEP: 80530-90 Fone/Fax: (41) 3352-9644 Celular: (41) 9974-3571 9 Os lançamentos realizados sob este código são aqueles de operações a débito para pagamento de guias de recolhimento, boletos, carnês e similares. Nesta hipótese, portanto, não há o que se acolher de pedido de devolução porque tais lançamentos são pagamentos que comumente foram realizados pela parte autora para o cumprimento de seus compromissos, ficando o correntista com os respectivos comprovantes. Dos Códigos 68 Trata-se de lançamento com origem em contratação de empréstimos pela parte autora que, durante todo o período da relação contratual com o réu, beneficiou- se de quantias que lhes eram concedidas mediante a obrigação de pagamentos das parcelas por débitos mensais em conta corrente, assim, a parte da autora poderia contratar o empréstimo por quaisquer canais à sua disposição, conforme as condições da Política de Crédito da Instituição. Uma vez contratado os empréstimos, as parcelas eram debitadas mensalmente sob os históricos “Débito empréstimo” sob os códigos 68 e 88. Do Código 51 Os lançamentos sob os códigos 51 referem-se a estornos necessários à correção de lançamentos indevidos. Do Código 63 Os lançamentos realizados sob este código são aqueles efetuados no caixa da agencia e autorizados pelo próprio cliente, destinado ao pagamento de suas obrigações, através de debito em sua conta corrente. A natureza desse tipo de operação pressupõe ato voluntário do correntista, no sentido de autorizar tais débitos para o pagamento de seus compromissos financeiros. Do Código 64 ___________________________________________________ Av. Candido de Abreu, 427 – C. 507-A Curitiba-Pr CEP: 80530-90 Fone/Fax: (41) 3352-9644 Celular: (41) 9974-3571 10 Trata-se de lançamento referente à cobrança de tarifa em decorrência da contratação de produtos ou serviços prestados pelo banco. Do Código 65 Trata-se de estorno necessário à correção de lançamentos indevidos decorrentes de erros operacionais por parte da instituição financeira. Do Código 71 Trata-se de estorno necessário a correção de lançamentos indevidos de empréstimos. Do Código 78 Encargos cobrados pela concessão de crédito em decorrência de utilização de valores acima do saldo ou limite de crédito contratado. Do Código 79 Os lançamentos realizados sob este código são aqueles referentes a débito para transferência de recursos, solicitados pelo cliente, para crédito em contas mantidas na própria agência. Do Código 80 Os lançamentos efetuados sob o código 80 Débito por CTB (débito por contabilidade), também correspondem a pagamentos de obrigações em benefício da parte autora, ficando os comprovantes contábeis destes lançamentos em poder daquele e não mais do réu como pretende argumentar. Para corroborar o que se alega e a título ilustrativo, segue abaixo alguns exemplos deste tipo de lançamento: 80 – APLIC POUP INTEGR – Lançamento referente à transferência de saldo para conta poupança, em benefício do próprio correntista; ___________________________________________________ Av. Candido de Abreu, 427 – C. 507-A Curitiba-Pr CEP: 80530-90 Fone/Fax: (41) 3352-9644 Celular: (41) 9974-3571 11 80 – DÉBITO POR CTB (BLAM) – Lançamento referente ao pagamento da contraprestação de Contrato de Arrendamento Mercantil (Leasing). Do Código 97 Os lançamentos efetuadossob o código 97 Débito por CTB (tarifas diversas) correspondem à cobrança de tarifas pela contratação de produtos e serviços prestados pelo Banco. a) os prazos para a compensação dos cheques depositados, identificados nos extratos de seguinte forma: 03 – Depósito em Cheque 01 dia; 04 – Depósito em Cheque 06 dias; 07 – Depósito em Cheque 02 dias; 09 – Depósito em Cheque 04 dias; 41 – Depósito em Cheque 20 dias; 25 – Depósito em Cheque 01 dia integrado; 26– Deposito em Cheque 02 dias integrado; 28- Deposito em Cheque 06 dias integrado; 29- Depósito em Cheque 04 dias integrado; 43- Depósito em Cheque 20 dias integrado; RESPOSTA: Não houve a cobrança de juros sob o código 62 para o período da análise, a partir de 12/06/1994 até o encerramento da conta (neste caso, o último extrato enviado data de novembro de 1997), conforme determinou o juízo (pág. 365 – mov. 31.1), então, não há cálculo a ser elaborado em tal sentido. ___________________________________________________ Av. Candido de Abreu, 427 – C. 507-A Curitiba-Pr CEP: 80530-90 Fone/Fax: (41) 3352-9644 Celular: (41) 9974-3571 12 5. Apresente, a perícia, quadro que contenha tanto as taxas de juros praticadas pelo Banco, quanto as taxas mensais de inflação, para o período anterior a jun/1994, e quanto as taxas médias de mercado a partir de jun/1994. RESPOSTA: Não foi constatada a cobrança de juros (uso do limite de cheque especial) para o período da análise, portanto, não há que se falar em comparativos de taxa de juros. 6. Qual a taxa de juros que as instituições financeiras estão autorizadas a praticar, segundo a resolução nº 1064 do Banco Central do Brasil? RESPOSTA: Conforme Resolução nº 1064 do Banco Central do Brasil (anexo 10) a taxa de juros pode ser livremente pactuada para operações ativas dos bancos comerciais, desde que respeitem a regulamentação específica. 7. Pede-se ao Sr. Perito que pondere e responda: (i) caso as instituições financeiras emitissem boletos cobrando os juros sobre saldo devedor em conta corrente, e (ii) caso o Requerente fizesse saque ou emitisse cheque para a quitação desses boletos, aumentando o saldo devedor de sua conta corrente, (iii) haveria a capitalização de juros, no entender do Sr. Perito? RESPOSTA: Se o banco efetuasse a cobrança dos juros através de boleto bancário e o cliente utilizasse o seu limite de cheque especial (saque da conta corrente ou emissão de cheque) para o pagamento, aumentando seu saldo devedor haveria a capitalização dos juros, pois este pagamento seria ___________________________________________________ Av. Candido de Abreu, 427 – C. 507-A Curitiba-Pr CEP: 80530-90 Fone/Fax: (41) 3352-9644 Celular: (41) 9974-3571 13 incorporado ao saldo devedor e serviria de base para o cálculo dos juros do mês subsequente. 8. Caso a perícia conclua pela existência da capitalização de juros, o que se admitindo somente por hipótese, pede-se que os juros debitados em conta corrente seja recalculados considerando-se a regra da imputação ao pagamento prevista no Artigo 354 do novo Código Civil Brasileiro. RESPOSTA: Não houve a cobrança de juros para o período da análise. 9. Tendo em vista decisão do E. TJPR, a seguir transcrita, confirme a perícia que os alegados lançamentos de NHOC referem-se, tão somente, ao segundo lançamento do mês com o código 62 e campo “NUM DOCTO” igual a 0000000. Apelação Cível nº 1020336-2 “Cediço que os juros oriundos da utilização do cheque especial devem ser debitados mediante um único lançamento mensal. No entanto, o denominado "nhoc" configura o segundo lançamento de juros no mesmo mês, resultando na cobrança indevida de juros. Tal prática é evidenciada no extrato mensal de conta corrente mantida pelo Banestado, quando ocorre o lançamento do débito de juros indicado com o histórico 62, e ainda outros débitos com igual histórico são lançados no mesmo mês, situação que não possui respaldo legal e contratual, passando a ser conhecida por "nhoc" porquanto criada para custear as despesas administrativas de suas agências deficitárias, conforme apuração feita pelo Ministério Público do Estado do Paraná. No caso em questão, esses outros lançamentos no mesmo mês de juros sobre o saldo devedor da conta corrente do autor resultam comprovados nos autos pelos extratos trazidos, conforme discriminado pelo laudo pericial – anexo 09, f. 696 -, em que ocorreu em cada mês o lançamento de débito de juros com histórico 62, identificado sob o histórico “JR/IOF”, e indevidamente ocorreu outro lançamento com o mesmo histórico 62, porém este possui no campo "NUM DOCTO" a indicação dos números "000000". ___________________________________________________ Av. Candido de Abreu, 427 – C. 507-A Curitiba-Pr CEP: 80530-90 Fone/Fax: (41) 3352-9644 Celular: (41) 9974-3571 14 O lançamento mensal de juros que consta o histórico “JR/IOF” número de documento se refere aos juros exigidos regularmente sobre o saldo devedor, enquanto que o outro lançamento realizado no mesmo mês com igual histórico 62 e sem numeração de documento afigura-se indevido porquanto destituído de legitimidade e não elucidado na contestação. A perícia enfatizou que “os débitos com o histórico 62 e com o campo ‘NUM DOCTO’ preenchido com números ou com as expressões ‘JR/IOF’ e ‘JURSCH’, foram efetuados automaticamente pelo sistema, enquanto os demais, ou seja, com o campo ‘NUM DOCTO’ com ‘000000’, foram feitos manualmente” e considerados como sendo os NHOC’s mencionados na inicial, os quais estão relacionados no ANEXO 1 COM sombreamento e também constam no ANEXO 9” (f. 472/473).” RESPOSTA: Esta signatária se limita as questões pertinentes a matéria econômico/financeira, sem entrar nas questões de mérito ou da área do direito. 10. Caso a perícia evidencie os alegados lançamentos de NHOC na conta sob análise, pede-se relacioná-los à parte de quaisquer outros questionamentos. RESPOSTA: Conforme análise dos extratos juntados nos autos não ficou constatada a cobrança de tal lançamento. 11. Por todo o exposto, e tendo em vista que os lançamentos havidos sob os códigos 60, 68, 51, 63, 64, 65, 71, 78, 79, 80 e 97 não se referem a juros sobre saldo devedor, como já demonstrado, confirme a perícia que estes lançamentos (códigos 60, 68, 51, 63, 64, 65, 71, 78, 79, 80 e 97) não põem ser considerados como NHOC. RESPOSTA: Não houve a cobrança de juros para o período da análise. ___________________________________________________ Av. Candido de Abreu, 427 – C. 507-A Curitiba-Pr CEP: 80530-90 Fone/Fax: (41) 3352-9644 Celular: (41) 9974-3571 15 12. Solicita-se à perícia que conceitue, tecnicamente, tarifa bancária. RESPOSTA: O termo é genérico, não pode ser definido do ponto de vista técnico/financeiro de forma objetiva; salvo melhor juízo, a questão nada contribui para elucidação dos pontos controvertidos desta demanda. 13. As tarifas cobradas pelo Requerido encontram vedação nas Resoluções 2303/96, 2707/00, 2878/01 e 3919/10 do Banco Central do Brasil? RESPOSTA: De acordo com a Resolução 2.303/96 do Banco Central do Brasil (anexo 09), em seu texto original, art. 2º, inciso III, paragráfo 2º, informa que a remuneração por prestação de serviço cobrada pelas instituições bancárias, deve estar claramente identificada no extrato, porém conforme se verifica nos extratos apresentados os débitos lançados somente possuem código e não há descrição informando de que se trata o débito, como pode ser verificado na Planilha de Conferência anexo 01. (Documento normativo revogado pela Resolução 3.518/07). A Resolução 2.707/00 (anexo 06) discorre sobre a contratação de empresas terceirizadaspelos bancos comerciais e múltiplos, não interferindo na análise acerca da cobrança de tarifas bancárias. Conforme Resolução 2.878/01 (anexo 07), em seu texto vigente, art. 3º: “As instituições referidas no art. 1º devem evidenciar para os clientes as condições contratuais e as decorrentes de disposições regulamentares, dentre as quais: I - as responsabilidades pela emissão de cheques sem suficiente provisão de fundos; II - as situações em que o correntista será inscrito no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF); III - as penalidades a que o correntista está sujeito; IV - as tarifas cobradas pela instituição, em especial aquelas relativas a: a) devolução de cheques sem suficiente provisão de fundos ou por outros motivos; b) manutenção de conta de depósitos; V - taxas cobradas pelo executante de serviço de compensação de cheques e outros papéis; VI - providências quanto ao encerramento da conta de depósitos, inclusive com definição dos prazos para sua adoção; VII - remunerações, taxas, tarifas, ___________________________________________________ Av. Candido de Abreu, 427 – C. 507-A Curitiba-Pr CEP: 80530-90 Fone/Fax: (41) 3352-9644 Celular: (41) 9974-3571 16 comissões, multas e quaisquer outras cobranças decorrentes de contratos de abertura de crédito, de cheque especial e de prestação de serviços em geral”. Porém, não se localizou nos autos contrato a fim de se averiguar se as tarifas e taxas cobradas estavam previstas neste. (Documento normativo revogado pela Resolução 3.694/09). A Resolução 3.919/10 (anexo 08), em seu artº 1, esclarece que a cobrança de tarifas pela prestação de serviços deve necessariamente estar prevista no contrato firmado entre a instituição e o cliente, e conforme análise do contrato, objeto dos autos, não há identificação das taxas e tarifas a serem aplicadas pela instituição, ou ainda, ter sido o respectivo serviço previamente autorizado ou solicitado pelo cliente ou pelo usuário, entretanto não consta nos autos comprovação de tal solicitação ou autorização. 14. Tais resoluções obrigam as Instituições Financeiras a fixarem, em local visível ao público, quadro com a relação dos serviços bancários prestados, periodicidade e valores das tarifas? Estas informações, bem como suas alterações, devem ser comunicadas ao Banco Central do Brasil, através do SISBACEN, com antecedência de 10 dias úteis, sob pena da multa prevista no parágrafo 4º de seu Artigo 2º? RESPOSTA: Sim, as instituições bancárias devem fixar em local visível ao público, quadro relacionando o fator gerador, tarifas aplicadas e seus respectivos valores, bem como alterações nos valores das mesmas devem ser informadas ao Banco Central com 10 dias úteis de antecedência, conforme informações da Resolução 3.518/07, Art 9º: “É obrigatória a divulgação, em local e formato visível ao público no recinto das suas dependências e nas dependências dos correspondentes no País, bem como nos respectivos sítios eletrônicos, das seguintes informações relativas à prestação de serviços a pessoas físicas e pessoas jurídicas e respectivas tarifas: I - ___________________________________________________ Av. Candido de Abreu, 427 – C. 507-A Curitiba-Pr CEP: 80530-90 Fone/Fax: (41) 3352-9644 Celular: (41) 9974-3571 17 tabela contendo os serviços cuja cobrança de tarifas é vedada, nos termos do art. 2º; II - tabela, na forma do art. 3º, incluindo lista de serviços, canais de entrega, sigla no extrato, fato gerador da cobrança e valor da tarifa; III - tabela contendo informações a respeito do pacote padronizado, na forma do art. 6º; IV - demais tabelas de serviços prestados pela instituição; V - esclarecimento de que os valores das tarifas foram estabelecidos pela própria instituição. Parágrafo único. O início da divulgação das tarifas na forma prevista nesta resolução deve ocorrer até 31 de março de 2008.” E Resolução 2.303/96: “Art. 2º É obrigatória a afixação de quadro nas dependências das instituições citadas no artigo anterior, em local visível ao público, contendo: I - relação dos serviços tarifados e respectivos valores; II - periodicidade da cobrança, quando for o caso; III - informação de que os valores das tarifas foram estabelecidos pela própria instituição. Parágrafo 1º Apenas as tarifas relativas aos serviços listados no quadro poderão ser cobradas. Parágrafo 2º A remuneração cobrada pela prestação de serviços, quando debitada à conta, deverá ser claramente identificada no extrato de conferência. Parágrafo 3º A cobrança de nova tarifa e o aumento do valor de tarifa existente deverão ser informados ao público com, no mínimo, 30 (trinta) dias de antecedência.” “Art. 3º Os bancos múltiplos com carteira comercial, de investimento e/ou de crédito, financiamento e investimento, os bancos comerciais, as caixas econômicas, os bancos de investimento e as sociedades de crédito, financiamento e investimento devem remeter ao Banco Central do Brasil, na forma por ele determinada, a relação dos serviços tarifados e respectivos valores vigentes. Parágrafo 1º As alterações de valores efetuados nos serviços tarifados devem ser comunicadas sempre que ocorrerem, observado o prazo mínimo de 10 (dez) dias úteis antes de sua vigência. Parágrafo 2º As informações deverão ser encaminhadas por meio de correspondência convencional, enquanto não disponibilizada transação específica do Sistema Banco Central de Informações - SISBACEN.” 15. O Requerente comprovou a não prestação de serviços por parte do Requerido, como causa de pedir da devolução? RESPOSTA: A questão depende da análise do mérito. Portanto, quesito resta prejudicado do ponto de vista técnico/financeiro. ___________________________________________________ Av. Candido de Abreu, 427 – C. 507-A Curitiba-Pr CEP: 80530-90 Fone/Fax: (41) 3352-9644 Celular: (41) 9974-3571 18 VI. QUESITOS ELABORADOS PELO REQUERENTE (PÁG. 375 /376 - MOV. 37.1): 1. Os lançamentos com histórico 62 Juros/IOF possuem previsão contratual? RESPOSTA: Após leitura integral dos autos constatou-se que não há instrumento contratual assinado pelas partes e que se refira à conta corrente objeto desta demanda, todavia, para o período a ser levando em conta para os cálculos, a partir de 12/06/1994 até o encerramento da conta (neste caso, o último extrato enviado data de novembro de 1997), conforme determinou o juízo (pág. 365 – mov. 31.1), não houve a cobrança de taxa de juros sob o código 62, segue demonstrado no anexo 01 – Conferência da Conta Corrente. 2. A taxa de juros utilizada para cálculo dos encargos lançados com histórico 62 Juros/IOF, em todo o período analisado, correspondente à prevista no contrato ou houve variações? Em havendo variações, foram comunicadas prévia e formalmente ao correntista? RESPOSTA: Para o período da análise dos extratos não se verificou a cobrança de taxa de juros sob o código 62 ou qualquer outro código correspondente a encargos financeiros (juros). 3. É possível identificar quais lançamentos com código 62 foram lançados automaticamente via sistema e quais foram efetuados manualmente na agência? ___________________________________________________ Av. Candido de Abreu, 427 – C. 507-A Curitiba-Pr CEP: 80530-90 Fone/Fax: (41) 3352-9644 Celular: (41) 9974-3571 19 RESPOSTA: Para o período da análise dos extratos não se verificou a cobrança de taxa de juros sob o código 62. 4. Nos meses em que houve mais de um lançamento com código 62, é possível identificar qual deles realmente se referia à utilização do limite do cheque especial, e qual a origem/causa do segundo lançamento? RESPOSTA: Conforme resposta ao quesito anteriorpara o período da análise dos extratos não se verificou a cobrança de taxa de juros sob o código 62. 5. Pode o Sr. Perito identificar a origem/causa de todos os lançamentos efetuados com códigos 51, 60 (Débitos tavas), 63 (Débito por Caixa), 64 (Tarifas diversas), 78 (enc adiant depos), 79 (déb transf saldo), 80 (Débito por CTB) e 97 (tarifas diversas) nos extratos analisados? RESPOSTA: Não é possível identificar a origem de tais lançamentos, pois estes deveriam estar discriminados nos extratos fornecidos pela requerida, o que não ocorreu no caso em tela, visto que os lançamentos contam apenas com códigos identificadores indicados no quesito. 6. Há documentos que comprovem a existência de autorização por parte do correntista, contemplando todos os lançamentos a débito com os Códigos listados no quesito 5? RESPOSTA: Não foi encontrado nos autos o instrumento contratual, ou qualquer outro documento que sinalize pela autorização dos respectivos débitos. ___________________________________________________ Av. Candido de Abreu, 427 – C. 507-A Curitiba-Pr CEP: 80530-90 Fone/Fax: (41) 3352-9644 Celular: (41) 9974-3571 20 7. É possível identificar a origem, a causa e se há previsão contratual para os lançamentos identificados nos extratos com os seguintes históricos: ADIANT;ACAT CH S PRO; ENCSAQ; ENC ADIANT DEPOS; ECC CDC PG PARCELA; ESTORNO ECC; TAR ESTOR OAB; EXTRAT; SEGURO; CADFIS; AO EXC; EXTRAT; SCHC/C; LIMCRE; EXTSEM; DEV CH DEP PGTO; DEV CH BACEN; T CH DEP DEVO; IDEAL SUPER; CMSCH; DEB CONF AV; BCFI; TAR DEP EXC LI; SAQCX; TAL CH; CH EMIT INFER; MANUTE CARTÃO; PROC MOV CC; TR TALÃO CHS; TAR CHQ SPRO; ECC CDC LIQUID CTN; SDO DEV A DEDUZIR; REDUÇÃO SALDO DEV; TAR ADIAT DEPOSITANTE; TAR CH BAIXO VALOR; C PERM CRED AUTOM; TARIFAS DIVERSAS, e todos os lançamentos a débito efetuados com códigos numéricos 51, 77, 78, 97 e outro? RESPOSTA: Não é possível identificar a origem de tais lançamentos, pois estes deveriam estar discriminados nos extratos fornecidos pela requerida, o que não ocorreu no caso em tela, visto que os lançamentos constam apenas com códigos identificadores e não foi encontrado nos autos contrato firmado entre autor e réu informando as condições do relacionamento entre as partes. 8. A cobrança de encargos com código 78 implica em dupla penalidade ao correntista? RESPOSTA: Pela transcrição da conta corrente, conferência apresentada no anexo 01; não consta o lançamento sob o código 78. Portanto, o quesito não se aplica. ___________________________________________________ Av. Candido de Abreu, 427 – C. 507-A Curitiba-Pr CEP: 80530-90 Fone/Fax: (41) 3352-9644 Celular: (41) 9974-3571 21 9. Os lançamentos ora questionados provocam aumento no saldo devedor da conta corrente no período analisado? RESPOSTA: Para o período analisado não houve o lançamento de débito sob o código 78 na conta corrente do requerente. 10. Em caso de resposta afirmativa ao quesito anterior, pode o Sr. Perito informar se esse aumento do saldo devedor influenciou no cálculo de juros e encargos para os meses subsequentes? RESPOSTA: Conforme resposta ao quesito anterior, para o período analisado não houve o lançamento de débito sob o código 78 na conta corrente do requerente. 11. É possível aferir se houve capitalização mensal de juros? RESPOSTA: Analisando os extratos contidos nos autos verificou- se que não houve a cobrança de juros no período, tão pouco a utilização de cheque especial – limite de crédito em conta corrente. 12. Em sendo afirmativa a resposta ao quesito anterior, há cláusula contratual e autorização legal prevendo a capitalização mensal? RESPOSTA: Quesito prejudicado em detrimento da resposta do quesito anterior. ___________________________________________________ Av. Candido de Abreu, 427 – C. 507-A Curitiba-Pr CEP: 80530-90 Fone/Fax: (41) 3352-9644 Celular: (41) 9974-3571 22 13. É possível aferir, no período analisado, o valor total dos lançamentos a débito efetuados na conta corrente da parte autora, que não possuem autorização expressa do correntista nem previsão contratual, ou cujas taxas e valores estejam em desacordo com o contrato, considerando os históricos anteriormente questionados, bem como os encargos juros, comissão de permanência, CPMF, IOF, etc.) que foram gerados por tais lançamentos? RESPOSTA: Para o caso em tela não foi encontrado o contrato nos autos, os lançamentos feitos na conta corrente constam conferidos as planilhas do anexo 01; 03 e 04. 14. Em não havendo pactuação de juros, favor limitar as taxas ao patamar legal (0,5% a.m. e 1% a partir de jan/2003) e calcular as diferenças entre os juros legais e os cobrados na conta corrente. RESPOSTA: Conforme resposta a quesitos anteriores não houve a cobrança de taxa de juros para o período de análise; sequer o uso de cheque especial. 15. Considerando os valores encontrados, com relação a todos os lançamentos questionados nos quesitos anteriores, favor proceder à sua atualização utilizando os critérios abaixo, para fins de fornecer melhor base ao MM. Juiz para julgamento: 1º) atualizar os valores com a mesma metodologia empregada pelo banco apenas no ano de ocorrência de cada débito e, a partir do ano seguinte, juros legais, capitalização anual e INPC; 2º) atualizar os valores, a partir de cada débito, com juros legais, capitalização anual e INPC (art. 115, 1063 do CC/1916). ___________________________________________________ Av. Candido de Abreu, 427 – C. 507-A Curitiba-Pr CEP: 80530-90 Fone/Fax: (41) 3352-9644 Celular: (41) 9974-3571 23 RESPOSTA: Para o presente caso, não houve a cobrança de juros no período de análise, portanto, não há que se falar em recálculo de juros. 16. Considerando os valores supra, qual seria o suposto crédito total da parte autora? RESPOSTA: Conforme resposta à quesitos anteriores não houve a cobrança de juros para o período, a partir de 12/06/1994 até o encerramento da conta (neste caso, o último extrato enviado data de novembro de 1997), conforme determinou o juízo (pág. 365 – mov. 31.1), então, não há cálculo a ser elaborado em tal sentido. VII. CONCLUSÃO: Através deste estudo, ficou demonstrado que não houve a utilização de cheque especial na presente conta corrente, logo não houve a cobrança de juros para período da análise, somente houve a cobrança de taxas e tarifas que totalizam R$ 202,34 (duzentos e dois reais e trinta e quatro centavos), já atualizados pela média legal do TJPR (INPC/IGP-DI). (Vide o anexo 04). ___________________________________________________ Av. Candido de Abreu, 427 – C. 507-A Curitiba-Pr CEP: 80530-90 Fone/Fax: (41) 3352-9644 Celular: (41) 9974-3571 24 VIII. ENCERRAMENTO: Sendo estes os aspectos econômicos relevantes a serem apresentados sobre o Laudo Pericial, coloco-me a disposição para o que for necessário. Lavro o presente laudo, contendo 24 (vinte e quatro) laudas rubricadas e segue ao final assinado. Integram-no 10 (dez) anexos gravados em CD de dados (arquivos.PDF). Curitiba, 27 de novembro de 2015. Vanya Marcon CORECON nº 5028-8/PR CRC nº 040.537/O-8 ___________________________________________________ Av. Candido de Abreu, 427 – C. 507-A Curitiba-Pr CEP: 80530-90 Fone/Fax: (41) 3352-9644 Celular: (41) 9974-3571 25 IX. ANEXOS:
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