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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS – CESC DEPARTAMENTO DE QUIMICA E BIOLOGIA – QUIBIO DISCIPLINA: Evolução Orgânica DOCENTE: Luiza Daiana Claudeson de Oliveira Velozo Gustavo da Silva Gomes Caxias/MA Outubro de 2018 BIOGEOGRAFIA 1 Introdução O que é BIOGEOGRAFIA? Biogeografia é a ciência que procura explicar a distribuição das espécies e de táxons mais elevados na superfície da terra. As espécies possuem distribuições geográficas definidas A distribuição geográficas das espécies pode ser de vários tipos: Endêmicas Cosmopolitas Disjuntas As espécies possuem distribuições geográficas definidas Além da distribuição geográfica das espécies, a biogeografia também explica as distribuições dos táxons mais elevados. Os movimentos individuais de curta duração influenciam mais a distribuição de populações e espécies, enquanto processos geológicos, de ação lenta, podem controlar a biogeografia dos táxons mais elevados. As espécies possuem distribuições geográficas definidas Alguns grupos mais alto, taxonômicamente isolados, com pequeno número de espécies, têm distribuições localizadas. Exemplo: fósseis vivos; tuatara Sphenodon punctatus Figura 1. Tuatara As espécies possuem distribuições geográficas definidas Biogeógrafos do século XIX sugeriram regiões faunísticas de grandes dimensões na Terra. Seis regiões biogeográficas principais: Neártica Neotropical Paleártica Etíope Oriental Australiana As espécies possuem distribuições geográficas definidas Figura 2. Regiões faunísticas Fonte: RIDLEY, M. (2006) As espécies possuem distribuições geográficas definidas Figura 3. Similaridade entre mamíferos de diversas regiões Fonte:RIDLEY, M. (2006) A divisão em regiões foi feita de acordo com o grau de similaridade entre as espécies que vivem nos vários locais. As características ecológicas de uma espécie limitam sua distribuição geográfica Os limites da distribuição de uma espécie são estabelecidos por seus atributos ecológicos. Uma espécie não pode viver fora de seus limites de tolerância ecológica; logo, sua biogeografia não pode se contrapor a ecologia. Entretanto, os fatores históricos podem ter determinado os locais onde ela está vivendo e onde não está. As distribuições geográficas são influenciadas pela dispersão O âmbito de uma espécie mudará a partir de um processo chamado de dispersão. Simpson distinguia as dispersões por meio de: corredores pontes filtrantes loteria As distribuições geográficas são influenciadas pelo clima Exemplo: No hemisfério norte, quando o clima se torna mais frio, os âmbitos das espécies animais e vegetais tendem a se contrair e deslocar para o sul. Algumas populações locais, sobrevivendo em condições adversas, são ditas refúgios. Nos diversos refúgios, as pequenas populações teriam desenvolvido diferença genética, por seleção ou por deriva. Em arquipélagos, ocorrem irradiações adaptativas locais Irradiação adaptativa significa que uma espécie ancestral evolui em várias espécies descendentes com adaptações ecológicas distintas. Uma irradiação adaptativa local acontece quando vários de tais eventos de especiação ocorrem em uma mesma área. Em arquipélagos, ocorrem irradiações adaptativas locais Provavelmente, a força que dirige a irradiação é a competição ecológica. Você já ouviu falar nos lagartos do gênero Anolis? Em arquipélagos, ocorrem irradiações adaptativas locais Figura 4. Similaridade entre espécies de lagartos Fonte: RIDLEY, M. (2006) Em arquipélagos, ocorrem irradiações adaptativas locais As espécies de áreas geográficas amplas tendem a ser mais relacionadas com outras espécies locais do que com espécies ecologicamente semelhantes de outras partes do globo. Em arquipélagos, ocorrem irradiações adaptativas locais Figura 5. Lagartos Anolis sp Fonte: http://euquerobiologia.blogspot.com/2015/02/10-lagartos-e-lagartixas-que-voce.html Tectônica de placas (deriva continental) -> influência na distribuição geográfica de plantas e animais Placas – massa rochosa Tectônica (grego) – formar, construir Quando examinamos as regiões faunísticas do mundo Figura 6. Tectônica de placas, movimentos dos continentes durante 200 milhões de anos, as posições atuais das principais placas tectônicas Linha de Wallace separando duas faunas distintas em Borneo e Célebes. Figura 7. linha de Wallace Biogeografia e a tectônica de placas Fonte: RIDLEY, M. (2006) Figura 8. dispersão e fragmentação Dois testes são utilizados pelos biogeógrafos para comprovar o fenômeno da vicariância: Dois testes são utilizados pelos biogeógrafos para comprovar o fenômeno da vicariância: Fonte: Wikipédia exceto (B) foto de Augusto Gomes e (D) foto de Jarbas Mattos). Figura 9. Aves paleognata (A) avestruz; (B) ema; (C) ave-elefante – extinta; (d) inhambu; (E) casuar; (F) meu; (G) moa – extinto; (H) kiwi Fonte: RIDLEY, M. (2006) Figura 10. A biogeográfica dos quironomídeos maruins no hemisfério sul. Copiada de Brudin (1988) Fonte: RIDLEY, M. (2006) Figura 11. Um cladograma da área dos quironomídeos maruins. Figura 12. teste da biogeografia de vicariância Fonte: RIDLEY, M. (2006) Os biogeógrafos do século XIX examinando as distribuições de grande número de espécies do globo, verificaram que, frequentemente, diferentes espécies viviam nas mesmas áreas. Fonte: RIDLEY, M. (2006) Figura 13. cladograma de marsupiais Fonte: RIDLEY, M. (2006) Figura 14. número de mamíferos da América do Sul e Norte nos últimos 9 milhões de anos Fonte: RIDLEY, M. (2006) Figura 15. Padrão de intercâmbio de fauna as Américas do Norte e Sul em diferentes épocas Fonte: RIDLEY, M. (2006) Figura 16. tamanhos dos cérebros ( Coeficiente de encefalização QE). Fonte: RIDLEY, M. (2006) Figura 17. Relação entre as diferentes dicotomias explicativas RIDLEY, M. (2006) Evolução. Cap. 17. Biogeografia evolutiva. p. 516-542 RICKLEFS, R.E. (2006) A Economia da Natureza. Cap.24. História e Biogeografia. p.424-442 Referências bibliográficas:
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