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SAEP Pré-operatórios

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Prof. M.Sc. Simone Souza
Sistematização da 
Assistência de Enfermagem
No 
Perioperatório
PAPEL DO ENFERMEIRO DE CENTRO CIRÚRGICO
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Prof. M.Sc. Simone Souza
ÁREAS
DE
ATUAÇÃO
ESPECÍFICA OU DE ATUAÇÃO INDEPENDENTE
TÉCNICO-
ADMINISTRATIVA
SOCIAL
INTERDEPENDÊNCIA OU DE COLABORAÇÃO
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PAPEL DO ENFERMEIRO DE CENTRO CIRÚRGICO
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Prof. M.Sc. Simone Souza
ÁREA ESPECÍFICA OU DE ATUAÇÃO INDEPENDENTE:
Assistência ao paciente - Implementação de um modelo conceitual de assistência- SAEP
INTERDEPENDÊNCIA OU DE COLABORAÇÃO:
 Atividades médico-delegadas;
 Procedimento que defendem a segurança dos pacientes;
 Atividades que defendem a instituição
 Atividades de inter-relacionamento com serviços de apoio;
 Comissões de assessoramento
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PAPEL DO ENFERMEIRO DE CENTRO CIRÚRGICO
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Prof. M.Sc. Simone Souza
ÁREA TÉCNICA – ADMINISTRATIVA:
 Liderança e coordenação das atividades de enfermagem;
 Previsão e provisão de recursos humanos de enfermagem;
 Previsão e provisão de materiais e equipamentos para os diversos tipos de procedimentos anestésico-cirúrgicos;
 Elaboração de relatórios;
 Implementação das diretrizes do regimento e dos manuais de normas;
 Elaboração dos manuais de procedimentos; 
 Participação em comissões.
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PAPEL DO ENFERMEIRO DE CENTRO CIRÚRGICO
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Prof. M.Sc. Simone Souza
ÁREA SOCIAL:
 Atividades sociais
 Atividades de pesquisa
 Atividades comunitárias
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SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIA: MODELO CONCEITUAL
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Uma necessidade para o enfermeiro (a) observar, analisar, planejar, executar e avaliar a assistência de enfermagem perioperatória
Abranger conceitos de uma assistência holística, continuada, participativa, individualizada, documentada e avaliada operacionalizada através da SISTEMÁTICA DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIA
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FINALIDADES DA SAEP
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Proporcionar assistência holística, individualizada, participativa e continuada, através da avaliação e preparo pré-operatório imediato, intervenção no transoperatório e avaliação pós-operatória;
Propiciar, através da integração das ações inter-institucionais, inter-disciplinares e multiprofissionais condições favoráveis ao ensino da enfermagem perioperatória na graduação, pós-graduação e educação continuada;
Estimular, planejar e desenvolver pesquisas na área da assistência e educação da enfermagem perioperatória;
Participar do desenvolvimento de pesquisas na área da assistência e educação de enfermagem planejadas por enfermeiras (os) de outras áreas.
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OBJETIVOS DA SAEP
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Ajudar o paciente e família a compreender seu problema de saúde, a preparar-se para o tratamento anestésico-cirúrgico proposto e suas conseqüências e a utilizar seus mecanismos de defesa: fisiológicos e psicológicos durante esse período;
 Reduzir ao máximo os riscos inerentes ao ambiente de CC e da SRPA e à utilização dos materiais e equipamentos necessários ao desenvolvimento dos procedimentos anestésicos-cirúrgicos;
Colaborar na efetivação dos procedimentos através da previsão, provisão e controle dos recursos materiais e humanos, em qualidade e quantidade necessários.
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PRESSUPOSTOS
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O paciente é singular, único e tem direito à assistência de enfermagem integral individualizada e participativa;
A qualidade da assistência está vinculada a uma intervenção conjunta dos (as) Enfermeiros (as) das unidades de internação e do CC;
A SAE promove a continuidade da assistência, a participação do paciente e família e condições de documentação e de avaliação da assistência prestada;
Os padrões de assistência de enfermagem promovem a educação continuada do pessoal de enfermagem;
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PRESSUPOSTOS
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A avaliação da assistência prestada propicia subsídios para a melhoria da qualidade da assistência e o desenvolvimento da profissão;
A assistência de enfermagem perioperatória ao paciente consciente, semi-consciente e inconsciente deve proporcionar respeito pelo indivíduo com proteção a seus direitos humanos e à sua dignidade pessoal, satisfação de suas necessidade sentidas, prevenção de acidentes, lesões possíveis de acontecer por negligência, imperícia ou omissão e estado de alerta e proteção contra perigos peculiares ao ambiente do CC, SRPA e/ou procedimento cirúrgico.
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Cuidados de Enfermagem Pré-operatórios
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ENSINO CLÍNICO V
PONTOS A SEREM CONSIDERADOS NA VISITA PRÉ-OPERATÓRIA
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Coleta de dados para implementação da visita e a entrevista com o paciente e família visando a continuidade da assistência entre a UI e CC;
 Observar a existência de todos os exames necessários ao ato anestésico-cirúrgico;
Avaliar o nível de cuidados pré-operatórios imediatos e mediatos e planejar os cuidados para o transoperatório respeitando o holismo, a individualidade do paciente e a redução da ansiedade desse e da família;
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PONTOS A SEREM CONSIDERADOS NA VISITA PRÉ-OPERATÓRIA
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Prof. M.Sc. Simone Souza
Identificação de problemas a partir do conceito de:
“Condição, situação, dificuldade, questão ou fenômeno apresentado pelo paciente e/ou família, necessidade não atendida adequadamente” e de problema do paciente cujo atendimento está dentro do âmbito de atuação da enfermagem (problemas sentidos pelo paciente e evidenciados pela enfermeira durante a visita).
Elaborar a evolução e prescrição de enfermagem para o período transoperatório considerando a participação do paciente e família;
Fazer o elo de ligação com o CC
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PROCESSO DE ENFERMAGEM NA VISITA PRÉ-OPERATÓRIA
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FATORES PARA AVALIAÇÃO – Iª FASE
1 - Necessidades básicas – Psicobiológicas
 Oxigenação;
Sistema respiratório;
Sistema circulatório;
Sistema digestivo;
Nutrição;
Hidratação;
Eliminações: urinária e intestinal;
Equilíbrio hidro-eletrolítico;
Temperatura corporal;
Sono e repouso;
Mecânica corporal (atividade);
Higiene corporal e integridade física.
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PROCESSO DE ENFERMAGEM NA VISITA PRÉ-OPERATÓRIA
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Papel que exerce e relação de interdependência (Psicossociais):
Condições econômicas;
Realização pessoal;
Foco de atenção;
Limitação por doença;
Relacionamento;
Ansiedade;
Segurança/Decisão;
Isolamento/Privacidade;
Comunicação e percepção;
Curiosidade e questionamentos.
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PROCESSO DE ENFERMAGEM NA VISITA PRÉ-OPERATÓRIA
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FATORES PARA AVALIAÇÃO – Iª FASE
3 – Auto-conceito/ Psico-espiritual:
Grau de interesse consigo;
Grau de interesse pelos outros;
Demonstração de mérito;
Equilíbrio da fé (crença);
Equilíbrio religioso;
Imagem corporal;
Auto-estima.
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PROCESSO DE ENFERMAGEM NA VISITA PRÉ-OPERATÓRIA
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ANÁLISE E DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM – IIª FASE 
CONDIÇÕES OU COMPORTAMENTO: DECORRENTES DOS ESTÍMULOS:
FOCAL – Cirurgia, Anestesia e tipo da cirurgia;
CONTEXTUAL – realização dos exames, preparo físico, alterações dos hábitos, ausência da família; mudança de ambiente e relação com a equipe de cuidado.
RESIDUAL – dependência da família, reajustamento ao emprego ou perda, medo da dor, medo do desconhecido, medo da anestesia, alteração da imagem corporal, auto-conceito como sadio, inquietação financeira e medo do prognóstico.
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PROCESSO DE ENFERMAGEM NA VISITA PRÉ-OPERATÓRIA
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Prof. M.Sc. Simone Souza
ANÁLISE E DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM – IIª FASE 
CONDIÇÕES OU COMPORTAMENTO:
O PACIENTE PODE APRESENTAR-SE:
ansioso, melancólico, desnorteado, inquieto, confuso, com tendência ao exagero, aborrecido, falhando às simples ordens, inseguro, receoso da cirurgia (Por que comigo?) agressivo etc.
Ou
PODE APRESENTAR-SE:
Calmo, comunicativo, orientado, conhecendo tudo sobre a cirurgia, tranqüilo, participativo, seguro e se comunicando bem com a equipe.
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AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
Histórico de enfermagem
Coleta de dados 
Exame físico
Atenção: verificar os SSVV
Verificar os exames solicitados e se o termo de consentimento foi assinado.
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
Estado nutricional e hídrico ótimo
Ajuda na promoção da recuperação, na resistência a infecções e a outras complicações cirúrgicas;
Avaliação: IMC e medida da circunferência abdominal
Atenção: a desidratação, hipovolemia e os distúrbios hidroeletrolíticos podem causar complicações no intra e pós-operatório
Qualquer deficiência nutricional, como a desnutrição, deveria ser corrigida antes da cirurgia para proporcionar proteína adequada a reparação tecidual.
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
Nutriente
Justificativa para o aumento do consumo
Possível resultado da deficiência
Proteína
Permite a deposição docolágenoe ajuda na cicatrização
Retardo da cicatrização
Diminuia resistência da ferida
Aumenta a taxa de infecção
Água
Reporlíquido perdido
Manter ahomeostase
Desidratação:turgorcutâneo diminuído, mucosas secas,oligúria,anúria, perda de peso
Vitamina C
Importante naformaçãocapilar, síntese teciduale cicatrização das feridas
Atua na formação dosanticorpos
Retardona cicatrização
Aumenta o risco de infecção
Vitamina A
Aumenta a respostaanti-inflamatóriada ferida
Função imune comprometida
VitaminaK
Importante para acoagulaçãosanguínea
Tempo deprotrombinaprolongado
Carboidratose lipídeos
Fonteprimáriade energia
Restaurar o peso normal
Poupa proteína
Deficiência de proteína
Perda excessiva de peso
Dentição 
Investigar cáries dentárias, dentaduras e próteses
Deslocamento de próteses dentárias ou quedas dos dentes durante a intubação
Oclusão das vias respiratórias
Uso de drogas ou álcool
Realizar a investigação com cautela, paciência e sem julgamentos
ATENÇÃO: pessoas com história de ALCOOLISMO CRÔNICO frequentemente sofre de DESNUTRIÇÃO e de outros problemas sistêmicos que aumentam o risco cirúrgico.
Estado respiratório
Meta: função respiratória ótima.
ATENÇÃO: Se o paciente apresentar infecção respiratória, deve-se adiar a cirurgia.
Pacientes tabagistas: parar de fumar 4 a 8 semanas antes para diminuir o risco de complicações pulmonares e na cicatrização da ferida.
Estado Cardiovascular
Controle da PA
Função hepática e renal
Fígado: atua na biotransformação dos compostos anestésicos
Rins: atua na excreção de medicamentos e seus metabólitos
Cuidado com os pacientes com nefrite aguda, insuficiência renal aguda com oligúria ou anúria
Função endócrina
Complicações:
HIPOGLICEMIA: pode se desenvolver durante a anestesia/cirurgia e pós-operatório
HIPERGLICEMIA: aumenta o risco de infecções
Pacientes em uso de corticóides por tempo prolongado: RISCO DE INSUFICIÊNCIA SUPRARRENAL
Hipertireoidismo descontrolado: pode causar TIREOTOXICOSE
Hipotireoidismo descontrolado: INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
Função imune
Investigar alergias
Alergia ao látex
Atenção especial aos pacientes portadores do vírus HIV ou aqueles que irão se submeter a uma terapia imunossupressora
Uso prévio de medicamentos
Observa-se :
O intervalo de tempo que o paciente usou o medicamento
Condição física do paciente
Natureza da cirurgia proposta
Atenção: Pacientes em uso de ÁCIDO ACETILSALICÍLICO devem interromper a medicação pelo menos 7 a 10 dias antes da cirurgia.
Inibe a agregação plaquetária
Agentes
Efeitos da interação com os anestésicos
Corticosteróides
Prednisona
A interrupção súbitada medicação pode causarPROBLEMASCARDÍACOS.
Administra-se,então, uma injeção embolusantes e depois da cirurgia.
Diuréticos
Hidroclorotiazida
Durante a anestesia pode provocarDEPRESSÃO RESPIRATÓRIA EXCESSIVA.
Tranquilizantes
Diazepan
ANSIEDADE, TENSÃO E CONVULSÃO
Insulina
Fazer aadministração contínuadevido a interação com anestésicos
Anticoagulantes
Varfarina
Aumenta o risco desangramento
Fatores psicossociais
Crenças espirituais e culturais
Intervenções gerais de enfermagem
Proporcionar o ensino do paciente
Respiração profunda, tosse e espirometria de incentivo
Mobilidade e movimento corporal ativo
Controle da dor
Estabelecer estratégias cognitivas de enfrentamento
Redução do medo e da ansiedade
Manutenção da segurança do paciente
Controle da nutrição e líquidos
Preparo intestinal
Preparo da pele
Considerações Gerontológicas
Menor reserva fisiológica
Observar as complicações respiratórias e cardíacas
Atenção com sinais e sintomas de desidratação, constipação intestinal e desnutrição
Limitações sensoriais
Dificuldade na locomoção
A pele fica mais desprotegida às agressões externas
Diminuição da gordura subcutânea
ENSINO CLÍNICO V
Assistência de enfermagem
Manter um ambiente seguro
Acolchoamento adequado das áreas sensíveis
Proteção das proeminências ósseas
Aplicar uma massagem local
Promover o alívio da dor
Administrar as medicações conforme for prescrito
Pacientes Obesos
Possuem um maior risco de adquirir infecção hospitalar
Maior risco para complicações com a ferida operatória: deiscência e infecções
Estima-se que para cada 13,5kg de excesso de peso, são necessários 40,2km adicionais de vasos sanguíneos.
Respiração superficial
Intubação é mais difícil: pescoço curto e grosso, línguas grandes e tecido faríngeo redundante, maior demanda de oxigênio
ATENÇÃO: APNÉIA DO SONO
Referências 
BRUNNER & SUDDARTH. Tratamento de enfermagem médico-cirurgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

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