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* Recursos Terapêuticos Biolétricos/Térmicos/ Mecânicos Profª Fabianna Fonseca * Recursos Terapêuticos Biolétricos/Térmicos/Mecânicos Eletroterapia funcionam os equipamentos que aplicam corrente elétrica no tecido através de eletrodos ( Tens, Corrente Russa, C. Galvânica Termoterapia funcionam os recursos que geram calor (Microondas, Ondas curtas etc.) Fototerapia tipos de radiações eletromagnéticas visíveis ou não, como: Laser, Infra-vermelho, Ultra-violeta * Eletroterapia Modalidade da Fisioterapia que emprega a corrente elétrica como agente terapêutico. “Eletroterapia é o uso da corrente elétrica de baixa intensidade, como forma direta ou previamente transformada a fim de estimular diferentes órgãos ou sistemas com distintos objetivos”. Agnes, 2013 * ELETROTERAPIA Definição de modalidades elétricas: “Capacidade de receber a corrente elétrica por meio de uma tomada de parede e transformá-la para produzir efeito fisiológico desejado no tecido biológico”. * ELETROLOGIA É o estudo da corrente elétrica como um agente com distinta função podendo ser como: Agente terapêutico, Agente de diagnóstico, Agente produtor de outros agentes (IV, Lazer, US). * Corrente elétrica TERAPÊUTICA É um fluxo ordenado de elétrons que se produz quando existe diferença de potencial entre os extremos de um condutor (mA ou µA) Potencial mais alto Potencial mais baixo Consiste na passagem de elétrons do polo negativo para o polo positivo. CONDUTÂNCIA X RESISTÊNCIA /IMPEDÂNCIA * Princípios Eletrofísicos A força eletromotriz que deve ser aplicada para produzir um fluxo de eletróns é chamada Volt (V). Voltagem é a força resultante do acúmulo de elétrons em um determinado ponto de um circuito elétrico. A corrente comercial que flui de tomadas produzem uma força eletromotriz de 127 ou 220V. * Princípios Eletrofísicos Voltagem: diferença de potencial (ddp). campo elétrico A unidade: ddp é o volt (V) No tecido: Sensação de formigamento, Contração Sensação de dor intensa. * Princípios Eletrofísicos Condições essenciais para que se produza uma corrente elétrica: Diferença de potencial; Uma via ou condutor para que possam circular os elétrons; Uma fonte produtora de eletricidade * Impedância Cutânea (Z): É a resistência da pele e constitui o maior obstáculo à passagem das correntes de baixa frequência empregadas na eletroestimulação. É variável e depende de alguns fatores: Superfície dos eletrodos Temperatura Espessura da pele Suor Gordura Pilosidade * Condutividade Elétrica Corporal Classificação dos tecidos do organismo quanto a condutividade elétrica: Pouco condutores – Osso, gordura, a pele seca e grossa, os pelos e as unhas. Medianamente condutores – A pele úmida, tendões, fáscias grossas e cartilagens. Relativamente bons condutores - Sangue, linfa, os líquidos intra e extracelulares, os tecidos musculares, as víceras e o tecído nervoso. * TECIDOS E Impedância Elétrica Quanto mais água tem o tecido, melhor é a sua propriedade de conduzir corrente. * ESFOLIAÇÃO Importância da esfoliação O que devo fazer para reduzir a impedância da pele? * Retirar o excesso de pêlo do local Melhorar o aporte sanguíneo anteriormente Massoterapia Recursos de termoterapia Umidecer a pele / Gel condutor O que devo fazer para reduzir a impedância da pele? * Efeitos Fisiológicos da Corrente Elétrica Ação vasodilatadora A corrente elétrica impede a secreção de noradrenalina produzindo vasodilatação passiva. A vasodilatação passiva é produzida pela histamina. * Efeitos Fisiológicos da Corrente Elétrica Efeito Excitomotor resulta do músculo ser um tecido excitável, cuja resposta ao estímulo elétrico é a contração. * Efeitos Fisiológicos da Corrente Elétrica Efeito analgésico a teoria das comportas ou portão é o mecanismo mais relevante, além da ativação/produção de substâncias endógenas como as endorfinas. * Efeitos Fisiológicos da Corrente Elétrica Efeito Cicatrizante a corrente elétrica pode favorecer o reparo tecidual estimulando diretamente as células a produzirem mais ATP, aumento a síntese de proteínas, revitalizando a área lesionada. * USO TERAPÊUTICO DA CORRENTE ELÉTRICA Controle da dor aguda e crônica; Redução de edema; Redução de espasmo muscular; Minimização de atrofia por desuso; Facilitação da reeducação muscular; Fortalecimento muscular; Facilitação da cicatrização tecidual; Facilitação da consolidação de fraturas; Realização da substituição ortésica * CONTRA-INDICAÇÕES Incapacidade cardíaca Uso de marcapasso Gravidez Lesões cancerígenas Áreas infectadas Implantes metálicos expostos ou superficiais * Tipos de Correntes Corrente Alternada (despolarizada ou bifásica Corrente que periodicamente muda sua polaridade ou direção do fluxo. Há a inversão da polaridade em intervalos regulares de tempo. Ideal para atividade excitomotora. Produz formas de ondas que têm 2 fases em cada pulso. Ex: TENS e FES * Tipos de Correntes Corrente contínua (polarizada ou monofásica Corrente que flui na mesma direção podendo fluir em uma direção positiva ou negativa. Promove mudanças eletroquímicas sob os eletrodos. Utilizada para iontoforese. Promove efeito bioestimulante sobre células não-excitáveis. Pode ser utilizada para estimulação de pontos motores ou nervos periféricos. Ex: Corrente Galvânica * Tipos de Correntes Corrente Pulsada ou polifásica Corrente que contém três ou mais fases agrupadas em um pulso único. Trens de pulso ou “burst” → Grupos de pulsos interrompidos por pequenos períodos de tempos e se repetem em intervalos regulares. Ex: Correntes Interferências e Russas * PARÂMETROS DA ELETROTERAPIA AMPLITUDE FASE PULSO * PARÂMETROS AJUSTÁVEIS PARA A APLICAÇÃO DA ELETROTERAPIA Amplitude (Intensidade) É a velocidade com que os elétrons penetram no tecido. Estímulo sensitivo, Motor ou Doloroso Unidade: Ampère (uA, mA) Frequência É uma grandeza física ondulatória que indica o número de ocorrências de um evento (ciclos, voltas,oscilações, etc) em um determinado intervalo de tempo. Unidade: Hz 1Hz = 1 ciclo/segundo Número de pulsos por segundo * Tempo de duração do pulso Depende da corrente Longa duração – desagradável Curta duração – agradável PARÂMETROS AJUSTÁVEIS PARA A APLICAÇÃO DA ELETROTERAPIA Forma de pulso Polarizado Não polarizado O tempo de aplicação da corrente polarizada geralmente é bem menor que da corrente não polarizada, pelo fato dela promover maior dissociação iônica, podendo danificar os tecidos sob o eletrodo * Classificação quanto a frequência Baixa Freqüência: 1 a 1.000 Hz mas utilizada na prática clínica a faixa de 1 a 200 Hz. Corrente Galvânica, Farádica, Diadinâmicas, Microcorrentes, Tens e FES. Média Freqüência: 1.000 a 100.000 Hz, sendo utilizado na eletroterapia de 2.000 a 4.000 Hz. Interferencial e Corrente Russa. Alta Freqüência: Acima de 100 mil Hz. Ondas Curtas, Microondas,Ultra-som Terapêutico. *Hertz: o nº de vezes que uma corrente reverte sua direção em 1segundo, nº de ciclos por segundo da corrente * Correntes de baixa frequência ATÉ 1000 Hz TENS GALVÂNICA DIADINÂMICAS FES MICROCORRENTE FARÁDICA * Correntes de média frequência DE1000 Hz a 100.000 Hz (100KHz) INTERFERENCIAL 2000-4000 Hz RUSSA 2500 Hz Aussie 1000 Hz- 4000 Hz * Correntes de alta frequência Eletroterapia Básica: Revisão MICROONDAS ONDAS CURTAS ALTA FREQUÊNCIA > 100 KHz ULTRASSOM * Os Eletrodos Os eletrodos são componentes utilizados para fazer a acoplagem entre os equipamentos elétricos e o tecido do paciente. primeiro ponto de resistência para as terapias com correntes elétricas.* ELETRODOS Quanto menor o tamanho do eletrodo, maior será a resistência da pele à passagem da corrente e vice-versa. Eletrodo maior maior facilidade de passagem da corrente; Eletrodo menor maior dificuldade; Quanto menor o tamanho do eletrodo, MAIOR será a densidade de energia elétrica passando pela área do eletrodo. * Os Eletrodos Tipos Eletrodos de borracha siliconada: Mais utilizados atualmente. Vantagens são: Boa condução; têm uma durabilidade indeterminada um baixo custo e se acoplam com facilidade aos tecidos. Desvantagem Preciso gel e fita adesiva, Demorada para colocação. * Os Eletrodos Eletrodos de Metal: Antigos e pouco utilizados Desvantagens: preço elevado durabilidade reduzida colocação difícil * Os Eletrodos Eletrodos descartáveis: Muito utilizados São de fácil colocação, São de baixo custo. Usados uma vez. * Os Eletrodos Eletrodo tipo caneta exploradora: Utilizado quando o objetivo é a estimulação de áreas bem pequenas Eletrodo esponjoso: c. galvânica uma esponja embebida com água contendo dentro da esponja um eletrodo que pode ser de metal ou de borracha. * Tipos de eletrodos * Os Eletrodos Posicionamento Distância entre eles Direção das fibras Longitudinal ou transversal * Colocação dos eletrodos Sobre ou ao redor da área dolorosa Sobre os dermátomos que correspondem à área doloroso Próximo à medula que inerva área dolorosa Sobre nervos periféricos que inervam a área dolorosa Sobre estruturas vasculares superficiais Sobre pontos motores * Existe uma diversidade de correntes que podem ser utilizadas na eletroterapia, cada qual com particularidades próprias quanto às indicações e contra-indicações. Mas todas elas tem um objetivo comum: produzir algum efeito no tecido a ser tratado, que é obtido através das reações físicas, biológicas e fisiológicas que o tecido desenvolve ao ser submetido à terapia * REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGNE, Jones E. Eletrotermoterapia Teoria e Prática, Santa Maria: Orium, 2007 Kitchen, Sheila, Eletroterapia Pratica Baseada em Evidências, São Paulo: Manole,2003 *
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