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Aula Fisiopatologia Necrose

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NECROSE
Profa. Elizandra
Etiologia da Necrose 
Deficiência de O2
Hipóxia e/ou anóxia
Ex: insuficiência cardiorespiratória
Isquemia
Ex: obstrução do fluxo arterial ou perda excessiva de sangue
Diminuição da capacidade carreadora de O2 no sangue
Ex: anemia ou envenenamento por monóxido de carbono
Agentes Físicos
Trauma mecânico
Temperaturas extremas
Mudanças na pressão atmosférica
Radiação
Corrente elétrica
Agentes Químicos e Drogas
Venenos
Poluentes, inseticidas, herbicidas, químicos industriais
Drogas não terapêuticas
Drogas terapêuticas
Agentes Infecciosos
Vírus
Bactérias
Fungos
Protozoários
Helmintos
Reações Imunológicas
Reação anafilática à uma proteína exógena ou à uma droga
	Ex: agente anestésico
Doenças auto-imunes
	Ex: artrite reumatóide
Distúrbios Genéticos
Defeitos grosseiros no DNA
	Ex: malformações congênitas associadas à síndrome de Down
Pequenas alterações no DNA
	Ex: produção de hemoglobina S na anemia falciforme
Distúrbios Nutricionais
Deficiências calórico-protéicas
Deficiências de vitaminas específicas
Excessos nutricionais
Necrose – Microscopia Óptica
Citoplasma: 
aumento da eosinofilia;
aspecto homogêneo;
presença de vacúolos;
descontinuidade das membranas.
• Núcleo:
cariólise;
cariorréxis;
picnose.
Necrose - Alterações Nucleares
Cariorréxis: fragmentação nuclear e diminuição da basofilia
Picnose: retração nuclear e aumento da basofilia
Cariólise: desaparecimento nuclear e diminuição da basofilia
Necrose – Alterações Nucleares
Necrose – Alterações Nucleares
Tipos de Necrose
A classificação é baseada na expressão morfológica que a célula e o tecido necrótico adquirem.
Necrose por coagulação ou isquêmica
Tipo mais comum das necroses;
Em 99% das vezes é dependente da obstrução de ramo arterial
Coração: a. coronária
Rim: a. renal
Baço: a. esplênica
Testículo : a. testicular
Ovário: a. ovariana
Necrose por coagulação ou isquêmica
Aspectos macroscópicos:
A área atingida tem coloração amarela pálida, sem brilho, de limites mais ou menos precisos e de forma irregular. 
Quase sempre a região necrótica é circundada por um halo avermelhado.
Ex: infarto agudo do miocárdio 
Necrose por coagulação ou isquêmica
Necrose por liquefação
Aspectos macroscópicos:
Zona necrosada adquire consistência mole, semifluida ou liquefeita.
Presença de pus.
Ex: infarto cerebral 
Necrose por liquefação
Necrose por liquefação
Necrose caseosa
Aspectos macroscópicos:
Tecido necrótico apresenta-se como uma massa amorfa, esbranquiçada, sem consistência seca.
Ex: tuberculose
Necrose caseosa
Necrose gordurosa ou esteatonecrose
Aspectos macroscópicos:
Área irregular, de coloração esbranquiçada, com aspecto de pingos de vela ou depósitos de giz branco sobre o tecido adiposo.
Ex: pancreatite aguda
Necrose gordurosa ou esteatonecrose
Necrose hemorrágica
Há predomínio no local necrótico de uma grande quantidade de sangue
É dependente da obstrução de um dos ramos arteriais em órgão com circulação dupla
Pulmão: a. pulmonar e a. brônquica
Cérebro: a. carótidas
Necrose hemorrágica
Aspectos macroscópicos:
- Área necrótica invadida por sangue, tendo coloração escurecida.
Necrose hemorrágica
Necrose fibrinóide
Aspectos macroscópicos:
- Inúmeras lesões milimétricas de fundo, geralmente, escuro, enegrecido, podendo ser palpáveis ou não, como ulcerações ou depressões.
Necrose fibrinóide
Evolução das massas necrosadas
O tecido necrótico comporta-se como algo estranho ao organismo, que procura eliminá-lo por todas as formas.
A maneira de se proceder a este descarte varia de acordo com: o local necrosado, a extensão e a causa da necrose.
Evolução das massas necrosadas
Absorção: tecidos vizinhos vivos absorvem a massa necrótica, principalmente, através da fagocitose por macrófagos.
Eliminação/Drenagem: tecido necrótico é eliminado para o meio externo como são os casos das fístulas.
Cicatrização: tecido necrosado é substituído por tecido conjuntivo cicatricial.
Mineralização/Calcificação: há deposição de cálcio no tecido necrótico.
Encistamento: proliferação conjuntiva e formação de cápsula que encista o tecido necrosado.
Eliminação/Drenagem
Complicações das necroses
GANGRENA: pode ser considerada uma forma de evolução da necrose resultante da ação de agentes externos sobre o tecido necrosado.
Tipos:
Gangrena seca
Gangrena úmida
Gangrena gasosa
Gangrena seca
Desidratação dos tecidos necrosados, principalmente, quando em contato com o ar.
A área lesada tem cor escura, azulada ou negra devido à impregnação por pigmentos derivados da hemoglobina.
Ex: isquemia nas extremidades – Diabetes melitus
Gangrena seca
Gangrena úmida
Invasão da região necrosada por microrganismos anaeróbicos produtores de enzimas que tendem a liquefar os tecidos mortos.
Ex: necrose do tubo digestório, dos pulmões, da pele.
Gangrena úmida
Gangrena gasosa
Infecção do tecido necrosado por bactérias que produzem enzimas proteolíticas e lipolíticas e grande quantidade de gás, sendo evidente a formação de bolhas gasosas.
Gangrena gasosa

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