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Professor: Donizete Reina dreina2@hotmail.com UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Disciplina: AUDITORIA CONTÁBIL II CCJE Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas DCC Departamento de Ciências Contábeis Este modelo pode ser usado como arquivo de partida para apresentar materiais de treinamento em um cenário em grupo. Seções Clique com o botão direito em um slide para adicionar seções. Seções podem ajudar a organizar slides ou a facilitar a colaboração entre vários autores. Anotações Use a seção Anotações para anotações da apresentação ou para fornecer detalhes adicionais ao público. Exiba essas anotações no Modo de Exibição de Apresentação durante a sua apresentação. Considere o tamanho da fonte (importante para acessibilidade, visibilidade, gravação em vídeo e produção online) Cores coordenadas Preste atenção especial aos gráficos, tabelas e caixas de texto. Leve em consideração que os participantes irão imprimir em preto-e-branco ou escala de cinza. Execute uma impressão de teste para ter certeza de que as suas cores irão funcionar quando forem impressas em preto-e-branco puros e escala de cinza. Elementos gráficos, tabelas e gráficos Mantenha a simplicidade: se possível, use estilos e cores consistentes e não confusos. Rotule todos os gráficos e tabelas. 1 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE ENTIDADE: Reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a necessidade de diferenciação do Patrimônio da Entidade do Patrimônio dos sócios ou proprietários CONTINUIDADE: A continuidade ou não da Entidade, bem como sua vida definida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas. OPORTUNIDADE: Refere-se simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinado que este seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram. REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL: Determina que os componentes do patrimônio sejam registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior expressos a valor presente na moeda do País. VER ALTERAÇÃO Resolução 1.282/10: Custo Histórico, variação do custo histórico, custo corrente, valor realizável, valor presente, valor justo, atualização monetária COMPETÊNCIA: Determina que as receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. PRUDÊNCIA: Determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. 2 DEFINIÇÃO DE AUDITORIA BELLS e JONS (1942): Auditoria é a verificação geral das contas de uma empresa para determinar sua posição financeira, o resultado de suas operações e a probidade de seus administradores, com o fim de comunicar o resultado do exame aos proprietários, acionistas, gerentes, conselheiros, bolsas e outros órgãos oficiais, síndicos, atuais ou prováveis arrendatários, futuros interventores ou compradores, juntas de credores, agências mercantis, hipotecários ou quaisquer outros interessados. Para verificar se houve prestação justa de contas de um patrimônio e se os negócios foram convenientemente administrados, para satisfação ao público, aos doadores etc. Para verificar custos, lucros ou prejuízos de um negócio. Para descobrir e impedir fraudes. 3 3 DEFINIÇÃO DE AUDITORIA NBC T 11: A auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão de parecer sobre a sua adequação, consoante os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, a legislação específica. DE SÁ: Auditoria é uma tecnologia contábil aplicada ao sistemático exame dos registros, demonstrações e de quaisquer informes ou elementos de consideração contábil, visando a apresentar opiniões, conclusões, críticas e orientações sobre situações ou fenômenos patrimoniais da riqueza aziendal, pública ou privada, quer ocorridos, quer por ocorrer ou prospectados e diagnosticados. 4 OBJETIVO DA AUDITORIA O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. No caso da maioria das estruturas conceituais para fins gerais, essa opinião expressa se as demonstrações contábeis estão apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro. A auditoria conduzida em conformidade com as normas de auditoria e exigências éticas relevantes capacita o auditor a formar essa opinião (NBC TA 200) 5 Reflexos e vantagens na utilização dos serviços de auditoria Administrativo: ajuda na fiscalização da eficiência dos controles internos, na correção dos registros contábeis, na adequação das demonstrações contábeis, na redução de desvios de bens patrimoniais e pagamentos indevidos, na apuração de informações confiáveis da situação patrimonial e econômica/financeira da empresa Fiscal: resguarda o patrimônio contra multas e penalidades sobre a sonegação de impostos Financeiro: resguarda créditos de terceiros Econômico: assegura maior exatidão dos custos e veracidade dos resultados operacionais Ético: examina a moralidade do ato praticado. Social: assegura a veracidade das informações das demonstrações contábeis para a sociedade em geral 6 FORMAS DE AUDITORIA De acordo com a : - Extensão dos trabalhos ( geral, parcial ou específica e limitada) - Profundidade dos exames (integral, por amostragem ou testes e analítica) - Tempestividade/natureza (permanente, especial ou eventual) - Fins a que se destina - Relação do auditor com a entidade auditada (interno e externo) 7 De acordo com a extensão dos trabalhos - Auditoria geral é a mais completa em extensão, podendo destinar-se a atender várias finalidades * acautelar interesses de investidores e acionistas, controle administrativo, atender exigências legais, avaliar a confiabilidade das demonstrações contábeis Auditoria parcial ou específica apurar a situação econômica/financeira, conferir custos, verificar o cumprimento de obrigações fiscais, apurar erros, fraudes, desvio e malversações do patrimônio, determinar o valor real do patrimônio líquido - Auditoria limitada, exame periódico (trimestral) sem aplicar todos os procedimentos de auditoria 8 De acordo com a profundidade dos exames Integral: exame de todos os registros contábeis, de todos os documentos e de todo o sistema de controles internos da entidade auditada = PERÍCIA Amostragem ou testes: examinar determinada porcentagem dos registros e dos documentos, que o auditor considera suficiente para fazer seu juízo sobre a exatidão e a legitimidade dos fatos examinados Analítica: exame minucioso e profundo de todo o fluxo dos controles internos e das operações de determinada natureza ou de determinado período do ano. Análise e comparação de quocientes, coeficientes e índices 9 De acordo com a tempestividade/oportunidade - Permanente: realizada habitualmente, em todos os exercícios sociais, podendo ser continuada ou periódica (sazonal) * Permanente continuada: exame constante das operações registradas e dos controles internos (auditores internos) * Permanente periódica ou sazonal (trimestralmente, semestralmente, anualmente) - Especial ou eventual: concessão de crédito, para atender exigências legais, apurar o valor real do patrimônio líquido da entidade, controle administrativo 10 De acordo com os fins a que se destina Área contábil e outras áreas tais como: - Sistemas baseados em normas da International Standard Organization - ISO (9000 Qualidade e 14000 Gestão Ambiental) - Centro de processamento de dados - Gestão - Negócios - Balanço Social (SA – Social Accounting – 8000 e AA 1000) e Segurança e Sáude no Trabalho (OHSAS 18001 e BS 8800) - Mercados comuns - Governamental (Federal, Estadual e Municipal) ONDE HOUVER PRODUTOS, PROCESSOS E PRÁTICAS PODE EXISTIR AUDITORIA 11 AUDITORIA PARA PREMIAÇÃO ONDE ESTÁ SUA INSTITUIÇÃO/EMPRESA? GESTÃO PARA A EXCELÊNCIA DO DESEMPENHO PRIMEIROS PASSOS PARA A EXCELÊNCIA GESTÃO DE SISTEMAS CERTIFICÁVEIS CUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO Q MA SST PNQP RS 12 De acordo com a relação do auditor com a entidade auditada Auditoria externa: é aquela realizada por profissional liberal, auditor independente, sem vínculo de emprego com a entidade auditada e que poderá ser contratado para auditoria permanente ou eventual Revisar as demonstrações contábeis, o sistema de controles internos e o sistema contábil, ou outros sistemas Proteger os investidores Emitir o parecer sobre as demonstrações contábeis Executar os trabalhos com independência segundo as normas de auditoria Reprimir e prevenir erros e fraudes 13 Independência do Auditor “o estado no qual as obrigações ou os interesses da entidade de auditoria são suficientemente isentos dos interesses dos clientes para permitir que os serviços sejam prestados com objetividade”. NBC PA 02 Perda de Independência Financeiros Empréstimos/Garantias Relações Comerciais Relações Familiares e Pessoais Vínculos Empregatícios Relações Anteriores Manutenção dos Líderes de Auditoria Prestação de Outros Serviços Presentes e Brindes Incompatibilidade nos Honorários É a capacidade que a entidade de auditoria tem de julgar e atuar com integridade e objetividade, permitindo a emissão de relatórios imparciais em relação à entidade auditada, aos acionistas, aos sócios, aos quotistas, aos cooperados e a todas as demais partes que possam estar relacionadas com o seu trabalho. NBC PA 02 14 AUDITORIA INTERNA É uma atividade de avaliação independente e de assessoramento da administração, voltada para o exame e avaliação da adequação, eficiência e eficácia dos sistemas de controle, bem como da qualidade do desempenho das áreas, em relação às atribuições e aos planos, às metas, aos objetivos e às políticas definidas Agente de transformação no assessoramento dos gestores das entidades para evitar a omissão, o erro e a fraude O auditor interno conhece os detalhes das operações, dificuldades, pontos de estrangulamento, ineficiências, desvios de política ou de planos da empresa Auxilia a direção no controle das atividades por meio de relatórios que apontam pontos fortes e fracos 15 Órgãos reguladores CVM: para as sociedades anônimas de capital aberto Banco Central: bancos comerciais e de investimentos, instituições financeiras, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, corretoras de câmbio, sociedade de arrendamento mercantil e sociedade de crédito imobiliário Superintendência de Seguros Privados – SUSEP – para as companhias e sociedades seguradoras AN - Anatel, Anapel, Anaeel, Ans, ... CFC, AUDIBRA (auditores internos) Órgãos Públicos (Federal, Estadual e Municipal) 16 Características do trabalho do auditor externo e do auditor interno AUDITOR EXTERNO INDEPENDENTE AUDITOR INTERNO Profissional independente contratado para serviços específicos e periódicos. Funcionário da organização que executa trabalhos contínuos. Faz análise de sistemas de controles internos e contábeis, e verifica a confiabilidade dos dados e informações contábeis. Faz análise de gestão, dos sistemas de controles internos e contábil, verifica o cumprimento de normas, manuais de procedimentos, instruções de trabalho, diretrizes da alta administração etc. 17 Características do trabalho do auditor externo e do auditor interno Emite parecer e relatório de recomendação e de sugestão Emite relatório de recomendação e sugestão Atende interesses de usuários internos e externos Atende interesses dos usuários internos Possui responsabilidade civil, profissional, criminal Possui responsabilidade trabalhista Foco central nas demonstrações contábeis Foco em todas as áreas (financeira, operacional etc.) Possui independência em relação à auditoria e à alta administração Possui independência nas áreas auditadas, mas é subordinado à alta administração Realiza testes em contas com valores relevantes Realiza testes abrangentes, buscando atingir todas as transações 18 AUDITORIA AMBIENTAL A auditoria de gestão ambiental é um instrumento de grande valia no contexto do processo de avaliação dos impactos ambientais e da gestão da qualidade do meio ambiente, que visa: - Criar condições para assegurar o controle externo à implementação dos programas de acompanhamento e monitoramento de impactos ambientais do empreendimento licenciado pelos órgãos de meio ambiente - Comprovar os resultados alcançados pelo empreendedor com a implantação de programas de acompanhamento e monitoramento de impactos ambientais aprovados no licenciamento do empreendimento, através da concessão de certificados de auditoria ambiental. 19 AUDITORIA DA QUALIDADE É o exame sistemático e independente para determinar se as atividades da qualidade e seus resultados estão de acordo com as disposições planejadas, se estas foram efetivamente implementadas e se são adequadas à consecução dos objetivos - Auditoria do sistema da qualidade - Auditoria da qualidade do processo - Auditoria da qualidade do produto - Auditoria da qualidade do serviço Pode ser realizada por auditores externos e internos Outros conceitos podem ser buscados como de: Auditoria da Segurança e Saúde no Trabalho Auditoria de Balanço Social Auditoria em Ambiente PED Outras 20 ENFOQUES DE AUDITORIA E CONTEXTUALIZAÇÃO - Como obter ganhos de eficiência e eficácia na realização dos trabalhos sem perder de vista os aspectos relativos à minimização dos riscos de auditoria? - Como agregar valor ao trabalho de auditoria, tornando-o mais útil do ponto de vista do cliente? - Como responder ao ambiente de negócios em constante mudança e às diferentes práticas de gerenciamento adotadas pelas empresas na condução de seus negócios? O enfoque de auditoria se refere, em linhas gerais, à maneira pela qual a evidência, com relação a cada um dos objetivos de auditoria, será obtida e avaliada durante os estágios de auditoria SENGE, 1998 21 BIG FOR Enfoque: Pricewaterhousecoopers Direcionado nos negócios-chave, controle de processos, baseado em risco, efetuada continuamente, geração de valor e baseada em tecnologia. Os auditores olham além dos riscos das DC para ajudar a mensurar e controlar o risco dos produtos, mercados, cultura corporativa, ambiente de controle e operações Enfoque: Deloitte Touche Tomatsu Direcionado a adicionar valor ao cliente por meio da melhoria da qualidade e produtividade. Foco é específico para o segmento, assim como especifico para o cliente 22 BIG FOR Enfoque da KPMG Focado nos processos-chave; baseado nos riscos do negócio e análise de processos; Equipe multidisciplinar com experiência em várias áreas; Parecer de auditoria e comunicações ao cliente, incluindo análise sobre os riscos e processos dos negócios Enfoque da Ernst & Young Perspectiva de melhoria nos processos, emissão de relatórios e gerenciamento de riscos; Avaliação de processos e controles de negócio Parecer de auditoria com produtos adicionais, como análise de risco, benchmarking, processo de fechamento contábil, relatório da Diretoria e sugestões de melhoria 23 CVM Auditor Independente 30/06/2010 Posição Atual KPMG 95 1º Deloitte Touche Tohmatsu 89 2º Ernst & Young 65 3º PricewaterhouseCoopers 57 4º BDO Auditores 49 5º Terco Grant Thornton 29 6º PerformanceAudit. e Cons. Emp. 21 7º Directa Auditores 15 8º Martinelli 9 9º ACAL 7 10º BKR Lopes, Machado 5 11º Actus Auditores 4 12º DRS Auditores 3 13º IGAF LM Auditores 3 UHY Moreira - Auditores 3 Boucinhas, Campos & Conti 2 16º Selecta Auditores - - Outros (menos que 3 clientes) 49 18º Total de Cias. Bovespa 505 24 Relação auditor / habitantes nos países desenvolvidos O Brasil é um país corrupto? Estados Unidos tem 1 auditor para cada 1.327 habitantes Inglaterra tem 1 auditor para 1.316 habitantes Holanda 1 auditor para cada 898 habitantes - Brasil: 12.500 auditores independentes 1 Auditor para cada 25.000 habitantes Apenas 0,3 % das empresas brasileiras são auditadas O Brasil precisa mais 190.000 novos auditores independentes 25 Auditores em 2011 Fonte: Amorim (2012). 26 Relação Auditores no Brasil TOTAL GERAL 2.362 288.505 185.712.713 644 78.625 122 Brasil Auditor com CNAI Contador Habitantes Habitantes X Contador Habitantes X Auditor Contador X Auditor Fonte: adaptado de Evelyse AMORIM (2012) 27 Principais fatores que desestimulam a escolha da carreira de auditor independente, segundo os contadores Fonte : AMORIM (2012, p. 73) 28 Fatores que afetam a responsabilidade do auditor - o tempo de desenvolvimento dos produtos está cada vez mais longo, ao passo que suas vidas úteis, pelos efeitos das reações dos concorrentes e pela adoção de tecnologias de ponta, estão cada vez mais curtas - a concentração de organizações por meio de fusões, incorporações, compra e venda de empresas para disputar novos mercados - a fabricação de produtos com menores custos, em maior quantidade e com melhor qualidade - as inovações nos processos de gestão, as novidades da informática, novas tecnologias de produtos, novas legislações fiscais e societárias - a auditoria está cada vez menos abrangendo valores auditados em relação ao efetivo patrimônio da empresa, ou seja, as demonstrações contábeis pouco têm a ver com o valor de mercado das empresas - a falta de contabilização de ativos, como marca, capital intelectual, participação no mercado, conhecimento e a inovação tecnológica - a falta de contabilização de passivos, como provisões para impactos ambientais e os efeitos de indenizações de pessoal por inovações tecnológicas, projetadas ou em desenvolvimento. 29 AVALIAÇÃO DAS Empresas Quantas vezes os valores de mercado das empresas ultrapassam os ativos – em US$ bilhões Microsoft Merck Cisco Dell Ebay Valor de mercado 336 146 120 70 15,5 Patrimônio 65 44 37 13 1,5 5 vezes 3 vezes 3 vezes 5 vezes 10 vezes Fonte: adaptado Forbes/balanços das empresas 2001 30 HONORÁRIOS Nome de Pregão Honorários Auditor QGEP PART 262.750.000,00 DTT PETROBRAS 25.011.000,00 KPMG VALE 17.431.800,00 PWC BRASKEM 9.500.000,00 PWC GERDAU MET 9.075.000,00 DTT TELEMAR 7.486.000,00 DTT VIVO 7.051.000,00 E&Y MARFRIG 6.513.999,00 BDO AMBEV 6.283.000,00 PWC TEREOS 5.636.323,00 DTT TAM S/A 5.400.000,00 PWC Camargo 2012 31 NORMAS DE AUDITORIA - NBC P 3 – Normas Profissionais do auditor interno - NBC T 12 – Da Execução da Auditoria Interna - Código de Ética Profissional do Contabilista – CEPC - NBC P 1 – Normas Profissionais de Auditor Independente - NBC P 1 IT 01 - Informações anuais aos conselhos regionais de contabilidade - NBC P1 - IT - 02 Independência e Sigilo - NBC P4 – Educação continuada - NBC T 11 – Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis – Da Execução da Auditoria 32 NORMAS DE AUDITORIA - NBCT 11 – IT – 01 Carta de Responsabilidade da Administração - NBC T 11 – IT – 02 Papéis de Trabalho e Documentação NBC T 11 – IT – 03 – Fraude e Erro NBC T 11 – IT – 04 - Transações e Eventos Subsequentes - NBC T 11 – IT – 05 – Parecer dos Auditores Independentes - NBC T 11 – IT – 06 – Supervisão e Controle da Qualidade NBC T 11 - IT – 07 – Planejamento da Auditoria NBC T 11 – IT – 08 – Continuidade normal das atividades - NBC T 14 – Revisão Externa de Qualidade pelos Pares 33 NORMAS DE AUDITORIA ANO RESOLUÇÃO NORMA TÉCNICA 2003 981 NBC T 11.6 - Relevância na Auditoria. 2005 1012 NBC T 11.11 - Amostragem. 2005 1022 NBC T 11.15 - Contingências. 2005 1024 NBC T 11.3 - Papéis de Trabalho Documentação Auditoria 2005 1029 NBC T 11.12 - Processamento Eletrônico de Dados. 2005 1035 NBC T 11.4 - Planejamento da Auditoria 2005 1036 NBC T 11.8 - Supervisão e Controle de Qualidade 2005 1037 NBC T 11.10 - Continuidade Normal das Atividades da Entidade 2005 1038 NBC T 11.13 - Estimativas Contábeis 2005 1039 NBC T 11.14 - Transações com Partes Relacionadas 2005 1040 NBC T 11.16 - Transações e Eventos Subseqüentes 2005 1054 NBC T 11.17 - Carta de Responsabilidade da Administração 34 NORMAS TÉCNICAS NORMA TÍTULO NBC TA 01 Estrutura Conceitual para Trabalhos de Asseguração NBC TA 200 Objetivos Gerais do Auditor Independente NBC TA 210 Concordância com os Termos do Trabalho de Auditoria NBC TA 220 Controle de Qualidade da Auditoria deDemonst.cont NBC TA 230 Documentação de Auditoria. NBC TA 240 Responsabilidade do Auditor em Relação a Fraude NBC TA 250 Consideração de Leis e Regulamentos na Auditoria NBC TA 260 Comunicação com os Responsáveis Governança NBC TA 265 Comunicação de Deficiências de Controle Interno NBC TA 300 Planejamento da Auditoria de Demonstrações Contábeis NBC TA 315 Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção NBC TA 320 Materialidade no Planej. e na Execução da Auditoria NBC TA 330 Resposta do Auditor aos Riscos Avaliados. NBC TA 402 Considerações de Auditoria para a Entidade 35 NORMAS TÉCNICAS NBC TA 450 Avaliação das Distorções Identificadas durante Auditoria NBC TA 500 Evidência de Auditoria. NBC TA 501 Evidência de Auditoria - NBC TA 505 Confirmações Externas. NBC TA 510 Trabalhos Iniciais - Saldos Iniciais. NBC TA 520 Procedimentos Analíticos. NBC TA 530 Amostragem em Auditoria. NBC TA 540 Auditoria de Estimativas Contábeis NBC TA 550 Partes Relacionadas NBC TA 560 EventosSubsequentes. NBC TA 570 Continuidade Operacional. NBC TA 580 Representações Formais. NBC TA 600 Considerações Especiais-Auditorias deDemonst.cont NBC TA 610 Utilização do Trabalho de Auditoria Interna. NBC TA 620 Utilização do Trabalho de Especialistas. NBC TA 700 Formação da Opinião e Emissão do Relatório.do Auditorindenpendente NBC TA 705 Modificações na Opinião do Auditor Independente NBC TA 706 Parágrafos de Ênfase e Parágrafos de Outros Assuntos NBC TA 710 Informações Comparativas NBC TA 720 Responsabilidade do Auditor em Relação a Outras Informações. NBC TA 800 Consid. Especiais-Auditorias de Demonstrações Conta NBC TA 805 Consid.Especiais-Auditoriade Quadros Isolados NBC TA 810 Trabalho para a Emissão de Relat. sobre Demonstrações Contábeis 36 Normas Profissionais NBC PA 13 - Exame de Qualificação Técnica NBC PA 03 - Revisão Externa de Qualidade pelos Pares. NBCPA01-Controle de Qualidade para Firmas de Aud. Indep NBC PA 02 - Independência. NBC PA 290 - Independência -Trabalhos de Auditoria e Revisão NBC PA 291 - Independência - Outros Trabalhos de Asseguração NBC PA 11 - Revisão Externa de Qualidade pelos Pares. NBC PA 12 - Educação Profissional Continuada 37 PLANEJAMENTO DA AUDITORIA O B J E T I V O S Obter CONHECIMENTO DAS ATIVIDADES da entidade; Propiciar o CUMPRIMENTO dos serviços contratados; Assegurar atenção a ÁREAS importantes da entidade e os VALORES RELEVANTES nas Demonstrações Contábeis; Identificar os PROBLEMAS POTENCIAIS; Identificar a LEGISLAÇÃO aplicável a entidade; Estabelecer a NATUREZA, OPORTUNIDADE e a EXTENSÃO dos exames a serem efetuados; DIVIDIR TAREFAS entre membros da equipe de trabalho; FACILITAR SUPERVISÃO dos serviços executados; Propiciar a COORDENAÇÃO do trabalho por outros auditores independentes e especialistas; identificar PRAZOS para entrega de Relatórios, Pareceres e outros informes necessários e/ou solicitados. 38 PLANEJAMENTO DA AUDITORIA Obter ENTENDIMENTO do negócio e da indústria do cliente Realizar procedimentos de REVISÃO ANALÍTICA Fazer julgamentos preliminares sobre níveis de RELEVÂNCIA Considerar RISCO DE AUDITORIA Desenvolver ESTRATÉGIAS preliminares de auditoria para afirmações significativas Obter entendimento dos CONTROLES INTERNOS do cliente Primeiros passos: 39 Planejamento da Auditoria CONTEÚDO Cronograma Procedimentos de Auditoria Relevância e Planejamento Riscos de Auditoria Pessoal designado Oportunidade dos trabalhos Supervisão e Revisão Indagações à Administração Revisões e Atualizações 40 ORÇAMENTO DE AUDITORIA ÁREAS HORAS Planejamento Demonstrações contábeis e o relatório Ajustes, eliminações e reclassificações Supervisão Eventos subsequentes Advogados Carta da gerência Atas Controle interno Teste de transação Controle de horas Caixa e bancos Contas a receber 15 30 5 10 5 5 5 10 30 30 5 15 15 41 ORÇAMENTO DE AUDITORIA ÁREAS HORAS Estoques Despesas antecipadas Investimentos Imobilizado Diferido Fornecedores e outras obrigações Empréstimos Resultado de exercícios futuros Patrimônio líquido Revisão analítica 25 5 15 20 5 15 15 10 12 18 Total de horas 320 42 Programa de auditoria É um plano de ação detalhado, contendo a relação das atividades a serem executadas visando a aplicação dos testes de auditoria em direção a objetivos específicos previamente estabelecidos, que deverá ser aplicado de forma flexível, com a finalidade de obter informações adequadas que possibilitem formar uma opinião a respeito da empresa ou setor auditado É um rol de medidas de verificação a serem aplicadas, expostas de forma tal, que estabeleçam um roteiro para o auditor na execução de seu trabalho de forma a atingir o objetivo final de maneira eficiente e eficaz OBJETIVOS a) Organizar, controlar e servir de registro do trabalho executado b) Criar condições para obtenção de um trabalho mais eficaz e com melhor utilização do tempo e esforço do auditor c) Facilitar ao auditor chefe a coordenação da equipe, bem como a revisão dos trabalhos 43 Programa de auditoria Classificação: a) Pré-Elaborados (trabalhos padronizados) - Contagem de Caixa, Contas a Receber b) Individualizados - Levantamento dos custos de uma determinada empresa c) Lista Geral de Procedimentos 44 Exemplo de programa de auditoria Contas de Resultado Procedimento Observação Testar as contas de receitas e despesas Verificar os custos das vendas Verificar os custos dos produtos fabricados Verificar as despesas administrativas Verificar as despesas com vendas Veriricar as despesas com pessoal (boletins de mão-de-obra) Verificar as despesas gerais Veriricar as despesas de manutenção Veiricar as despesas com prestações de serviços Verificar os documentos comprobatórios Examinar os registros das compras e os documentos de apoio (pedidos de compras ou serviços prestados 45 Exemplo de programa de auditoria Revisão Analítica Estabelecer o inter-relacionamento entre as contas e as transações: - vendas e contas a receber - compras e fornecedores a pagar - custos das vendas e estoques - despesas financeiras e empréstimos a pagar - impostos sobre vendas (ICMS, IPI, ISS, PIS, Cofins) e vendas - custo das vendas e vendas - despesas com vendas e vendas - salários e encargos sociais (INSS e FGTS) 46 Relevância em auditoria Vantagem de um investimento sobre o outro; vantagem de uma posição contábil sobre outra; superação de um valor pelo outro; importância de um fato patrimonial; fato patrimonial que se destaca com relação a outros. Importância relativa da informação em sua representatividade, independentemente do valor que um bem, operação ou fato passa a ter em um determinado contexto 47 Relevância em auditoria O auditor deve considerar a relevância quando: determinar a natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria avaliar o efeito das distorções sobre os saldos, denominações e classificação das contas determinar a adequação da apresentação e da divulgação da informação contábil Na determinação da relevância o auditor deve verificar os aspectos quantitativos e qualitativos 48 Aspectos Quantitativos da Relevância Entre 5 e 10% do lucro antes do imposto de renda (5% para lucros maiores e 10% para lucros menores) Entre 0,5 e 1% do ativo total 1% do total do patrimônio líquido Entre 0,5 e 1% da receita bruta - Um percentual variável sobre o ativo total ou a receita, o que for maior 49 Tabela de uma das big four Superior a $ Contudo, não superior a $ Relevância é igual a $ Sobre o que exceder a $ 0 30.000 0 + 0.059 0 30.000 100.000 1.780 + 0.031 30.000 100.000 300.000 3.970 + 0.0214 100.000 300.000 1.000.000 8.300 + 0.0145 300.000 1.000.000 3.000.000 18.400 + 0.0100 1.000.000 3.000.000 10.000.000 38.300 + 0.0067 3.000.000 10.000.000 30.000.000 85.500 + 0.0046 10.000.000 30.000.000 100.000.000 178.000 + 0.00313 30.000.000 100.000.000 300.000.000 397.000 + 0.00214 100.000.000 300.000.000 1.000.000.000 856.000 + 0.00145 300.000.000 1.000.000.000 3.000.000.000 1.840.000 + 0.0010 1.000.000.000 3.000.000.000 10.000.000.000 3.830.000 + 0.0067 3.000.000.000 10.000.000.000 30.000.000.000 8.550.000 + 0.00046 10.000.000.000 30.000.000.000 100.000.000.000 17.800.000 + 0.00031 30.000.000.000 50 Exemplo da aplicação da tabela Empresa: NET TECNOLOGY, INC. Ativo total: $ 4.221.000 e Receita total $ 5.638.000 Utilizando-se a tabela tem-se: Relevância pela tabela 38.300 + (0.0067 x 2.638.000) 38.300 + 17.674.6 = $ 55.974,60 Arredondar para os $10.000 mais próximos = $ 60.000 É RELEVANTE Intel em 1999 ativo total de 43.800.000.000 e receitas líquidas de 29.300.000.000. Calculando-se é relevante = $ 22.000.000 38.300 + (0.0067 x (5.638.000 – 3.000.000)) Sobre o ativo ou receita, o que for maior - o que exceder a $ 51 Rateio da Relevância entre as contas Contas Plano A % Plano B % Caixa 8.500 14 2.000 3 Contas a receber 19.250 32 25.000 42 Estoques 18.750 31 25.000 42 Imobilizados 10.000 17 7.000 12 Outros ativos 3.500 6 1.000 12 Total 60.000 100 60.000 100 Relevância de 60.000 sobre o ativo, tem-se os seguintes planos: No plano A tem-se um rateio proporcional aos valores do ativo. No plano B a relevância é rateada mais para contas a receber e estoques 52 Fraudes nas Empresas Pesquisa em 1999 com 737 empresas – 97% revelaram que tinham detectado fraude nos últimos 18 meses. Apropriação indébita 43,48%, Corrupção 30,43 e Furto 21,74%. Contas utilizadas para esconder as fraudes: Contas contábil % Caixa e bancos 17.48 Contas a receber 9.71 Estoques 16.50 Ativo permanente 0.97 Folha de pagamento 3.88 Fornecedores 6.80 CMV 3.88 Contas a pagar 4.85 Despesas de viagem 9.71 Vendas 6.80 Serviços de terceiros 7.77 Outras despesas 7.77 Outras 3.88 53 Risco de auditoria Risco de auditoria é a possibilidade de o auditor vir a emitir uma opinião tecnicamente inadequada sobre DC significativamente incorreta O auditor deve considerar o risco de auditoria em dois níveis: a) nível geral – considerar as demonstrações contábeis tomadas no seu conjunto, bem como as atividades, qualidade da administração, avaliação do sistema contábil e de controles internos e situação econômica e financeira da entidade b) níveis específicos – relativos ao saldo das contas ou natureza e volume das transações Ver NBC TA 315 E 330 54 Risco de auditoria Fatores que impactam o risco de auditoria: - operações dominadas por uma única pessoa - grande ênfase no alcance de metas - provisões e estimativas contábeis questionáveis - remuneração baseada no resultado - estrutura corporativa complexa - tentativa da gerência da entidade em reduzir o escopo da auditoria - ajustes de exercícios anteriores para corrigir erros ou irregularidades - controles internos fracos - subsidiárias que não são auditadas - departamento contábil inexperiente - demonstrações contábeis não preparadas em uma base de tempo adequada 55 Risco de auditoria TIPO DE RISCO : inerente, detecção, controle e negócio Inerente: Potencialidade de erros, contida em contas ou demonstrações, que nem sempre se alcançam pelo exame de controles internos. Possibilidade de o saldo de uma conta ou de uma transação conter erros expressivos, quer isolada, quer agregadamente, escapando à conexão com os controles internos. Ex: Itens de demonstrações contábeis que exigem cálculos complexos têm maior probabilidade de conter erros que itens que envolvem cálculos mais simples. Fatores econômicos e competitivos, e a necessidade de atingir metas de lucros, podem levar a administração a utilizar técnicas contábeis para melhorar os lucros e resultados. Controle: o risco de que um erro material que poderia ocorrer em uma opinião do auditor, não seja prevenido ou detectado em uma base de tempo adequada pelas políticas e procedimentos da estrutura de controle interno da entidade. Ex: Falhas no SCI 56 Tipos de risco Detecção: É o risco que o auditor incorre por não perceber, ou não avaliar corretamente, o nível de aceitação do risco inerente e de controle Negócio do cliente: Está relacionado com os aspectos da gerência, da entidade e em relação ao segmento de mercado a) Aspectos relacionados à gerência - ausência de integridade - aventuras especulativas - aventuras especulativas - não cumprimento de leis e regulamentos - transações complexas ou acordos inovativos - ausência de uma trilha de registros comprovada - postura evasiva, não-cooperativa ou abusiva 57 Tipos de risco b) Aspectos voltados à entidade - produtos novos e não aprovados - pequeno número de clientes ou fornecedores - crise de liquidez - dúvida acerca da continuidade das operações - variação na lucratividade, em função do fornecimento de matéria-prima - vulnerabilidade à rápida mudança de tecnologia - empréstimos divulgados inferiores aos investimentos planejados - recursos obtidos de curto prazo investidos em ativos de longa maturação 58 Tipos de risco c) Aspectos relacionados ao segmento de mercado - rápida mudança - alta competição, saturação de mercado, obsolescência de produtos, demanda declinante - ambiente extremamente regulamentado - poucas barreiras à entrada de novos concorrentes. 59 59 Fórmulas para se calcular o risco de auditoria RA = RI x RC x RD onde, RA = Risco de Auditoria RI = Risco Inerente RC = Risco de Controle RD = Risco de Detecção Exemplo de contas a receber RA = onde, RA = 5% RI = 90% RC = 20% RD = ? RD = (RA) / (RI x RC) = 0.05 / (0.9 x 0,2) = 0,28 ou 28% 60 Fórmulas para se calcular o risco de auditoria expandido Risco de Procedimentos de Revisão Analítica – RPA Risco de Testes de Detalhes – RTD Fórmula : RA = RI x RC x RPA x RTD Ex.: RA = 2%, RI = 100%, RC = 10% e RPA = 50% RTD = 0,02 / (1.00 x 0,10 x 0,50) RTD = 40% Outra forma de avaliaçãodo risco de auditoria é a utilização de matrizes, em que se utilizam expressões como, Risco Máximo, Alto, Moderado, Baixo e Muito Baixo 61 RISCO DE AMOSTRAGEM Relaciona-se com a possibilidade de que uma amostra adequadamente coletada não seja representativa da população, levando o auditor a uma conclusão – sobre controles internos ou detalhes de transações e saldos – diferente da que ele chegaria se examinasse toda a população Ver NBC TA 530 62 Estudo e avaliação dos sistemas contábil e controles internos NBC TA 265 - O objetivo do auditor é comunicar apropriadamente, aos responsáveis pela governança e à administração, as deficiências de controle interno que o auditor identificou durante a auditoria e que, no seu julgamento profissional, são de importância suficiente para merecer a atenção deles. Conceito 1 - O sistema contábil e de controles internos compreende o plano de organização e o conjunto integrado de método e procedimentos adotados pela entidade na proteção do seu patrimônio, promoção da confiabilidade e tempestividade dos seus registros e demonstrações contábeis, e da sua eficácia operacional Conceito 2 - Procedimentos, métodos ou rotinas, cujos objetivos são proteger os ativos, produzir os dados contábeis confiáveis e ajudar a administração na condução ordenada dos negócios da empresa 63 Estudo e avaliação dos sistemas contábil e controles internos NBC TA 265 - Deficiência de controle interno existe quando: (i) o controle é planejado, implementado ou operado de tal forma que não consegue prevenir, ou detectar e corrigir tempestivamente, distorções nas demonstrações contábeis; ou (ii) falta um controle necessário para prevenir, ou detectar e corrigir tempestivamente, distorções nas demonstrações contábeis. 64 Enron 2002 Falência 2004 – Divulgou o Gerenciamento do Risco Empresarial – Estrutura Integrada (Enterprise Risk Management – Integrated Framework). Modelo estrutural sugerido no relatório COSO ERM = a gerência do risco deve definir as estratégias (“Estrategic”), utilizar eficiente e eficazmente seus recursos (“Operations”), reproduzir através de relatórios as decisões e resultados (“Reporting”) e aplicar às operações da empresa de acordo com leis e regulamentos (“Compliance”). COSO ERM ou COSO II A gerência de risco da empresa é um processo, efetuado pelos gestores, gerência e qualquer pessoa, aplicados no ajuste da estratégia e através da empresa, dispostos a projetar e identificar os eventos potenciais que podem afetar a entidade conduzindo o risco, para fornecer uma garantia razoável a respeito da realização dos objetivos da entidade. (COSO) dez/2001 – fev/2004 Pesquisa p/ COSO ERM Lei Sarbanes-Oxley, ou SOX 2002 Promulgação Deve ser aplicado na sua totalidade, tanto na Entidade por completo quanto Cada Unidade de negócio, ou vista de modo individual, por Divisão ou algum Subconjunto disso. Paul Sarbanes Michael G.Oxley COSO ERM Alberton e Zanette 2008 65 Componentes de controles internos 66 Em 1994 foi divulgado pelo King Committee on Corporate Governance o primeiro material acerca de controle e governança corporativa na África do Sul, titulado The King Report on Corporate Governance (King I). O King I Ultrapassava os aspectos financeiros e reguladores usuais do controle interno e governança, direcionando questões sociais, éticas e ambientais. Foi então, que 2002 houve a publicação de um novo relatório, o King II A nova metodologia reconheceu que além dos aspectos sociais, éticos e ambientais, as empresas devem estar aberta a atividades institucionais e também ao aspecto da sustentabilidade e não somente ao desempenho financeiro. King transmite os julgamentos de TRANSPARÊNCIA (disclosure), EQUIDADE (fairness), PRESTAÇÃO DE CONTAS (accountability) e RESPONSABILIDADE CORPORATIVA. Que se referem essencialmente em: Liderança por Eficiência; Liderança por Probidade; Liderança com Responsabilidade; Liderança que seja Transparente e Responsável. King Alberton e Zanette 2008 67 1997 = Desenvolvida pelo Canadian Institute of Chartered Accountants – CICA, Orientação para Avaliação do Controle – Critérios de Controles (Guidance On Assessing Control – The CoCo Principles), concentra-se nos valores comportamentais como a base fundamental para os controles internos de uma companhia, e não na estrutura e nos procedimentos de controle. CoCo A técnica de CoCo se destina à alta administração principalmente ao Presidente e ao Conselho de Administração que visa avaliar os processos de eficiência dos controles internos, tendo como propósito de fornecer informações na esfera internas da empresa As pessoas devem compreender seu Propósito (o objetivo a ser atingido), possuir Capacidade necessária (informação, recursos e habilidades). Além disso, será necessário um grau de Comprometimento para se realizar bem a tarefa ao longo do tempo, devendo Monitorar sua performance e o ambiente externo para que possa aprender como melhor realizá-la e quais as mudanças necessárias devem ser executadas, valendo tanto para um indivíduo bem como grupo de trabalho. Alberton e Zanette 2008 68 Publicado inicialmente em 1999, foi desenvolvido pelo Instituto de Contabilistas Certificados da Inglaterra (Institute of Chartered Accountants in England and Wale - ICAEW) intitulado: Turnbull Report. O modelo em questão aconselha que se crie uma estrutura de controle apropriado a cada empresa particularmente, advertindo que somente os controles financeiros não bastam, deve-se verificar também os riscos relativos à proteção dos ativos e dos acionistas para o desenvolvimento de um ambiente de negócio de sucesso. Com a execução de Turnbull, a definição do risco consiste numa cultura de gestão voltada a abranger todos os riscos significativos do negócio, operacional, financeiro, de conformidade e outros que comprometem os objetivos de negócio. Turnbull Alberton e Zanette 2008 69 Cobit® 1996 = Desenvolvida pelo ISACF - The Information Systems Audit and Control Foundation, Controle dos Objetivos Relacionado a Tecnologia da Informação (Control Objectives for Information and Related Technology) Cobit®, para aplicação na área de Sistemas e Tecnologia da Informação (TI). O modelo se fundamenta nos princípios da exigência da qualidade, exigências fiduciárias (baseado na metodologia COSO Report) e exigências de segurança. FOCO = no que os gerentes operacionais NECESSITAM EXECUTAR e o que executivos DESEJAM REGULAR. Alberton e Zanette 2008 70 São definidos e classificado em 3 Domínios, contendo 34 Processos de TI. Estes processos serão desmembrados e definidos em Atividades e tarefas na organização. PROCESSOS DE TI Cobit® Alberton e Zanette 2008 71 CRITÉRIOS DE INFORMAÇÃO Para satisfazer os objetivos de negócio, as informações precisam estar em conformidade com os critérios chamados requisitos de negócio. > Requisitos de Qualidade ¬ Qualidade ¬ Custo ¬ Entrega > Requisitos Fiduciários (Relatório do COSO) ¬ Eficácia e eficiência das Operações ¬ Confiabilidade das Informações ¬ Conformidade com Leis e Regulamentos > Requisitos de Segurança ¬ Confidencialidade ¬ Integridade ¬ Disponibilidade Requisitos de Negócio = Critérios de Informação Cobit® Alberton e Zanette 2008 72 RECURSOS DE TI São gerenciados pelos processos de TI para fornecer informação que a organização precisa para alcançar seus objetivos. >Aplicações: sistemas automatizados e procedimentos manuais para processar informações >Informação: os dados de todos os formulários de entrada, processados e exibidos pelos sistemas de informação, podendo ser qualquer formulário que é usado pelo negócio. >Infraestrutura: inclui hardware, sistemas operacionais, sistemas de banco de dados, rede, multimídia, etc. É tudo que é necessário para o funcionamento das aplicações. >Pessoas: pessoal necessário para planejar, organizar, adquirir, implementar, entregar, dar suporte, monitorar e avaliar os sistemas de informação e serviços. Eles podem ser internos ou terceirizados. Cobit® Alberton e Zanette 2008 73 Framework Compreender O Que Como e Por Que FAZER 3 Domínios 34 Processos Cobit® Alberton e Zanette 2008 74 O Itil® foi publicado em meados de 1980 pela atual Office of Government Commerce – OGC. A sua primeira versão constituiu numa biblioteca de 31 livros abrangendo todos os aspectos da prestação de serviços de TI. Em 2007 foi lançado a 3ª Versão melhorada e consolidada, através de 5 livros elaborados, cobre-se cada estágio do ciclo de vida do serviço. Por meio da definição e análises iniciais de exigências do negócio na estratégia de serviço e no projeto do serviço; complementados por análises do ambiente interno, vivência operacional e melhoria contínua nas prestações de serviços. Itil® Alberton e Zanette 2008 75 Itil® Estes componentes constituem o núcleo de Itil® por meio da integração entre o desenho, operação, transição e estratégias na melhoria contínua dos serviços, relacionados essencialmente a partir dos fatores: Métodos de Governança; Conhecimento e habilidades; Tópicos de especialidade; Introdução executiva; Ajuda nos estudos; Qualificações; Ganhos rápidos; Escalabilidade; Estudos de casos; e Alinhamento de padrões. Alberton e Zanette 2008 76 LIMITAÇÃO DO CONTROLE INTERNO Não importa quão bem tenham sido desenhados controles internos, eles apenas fornecem segurança razoável quanto a consecução dos objetivos da entidade, segue suas limitações: Erros de Julgamento: informações inadequadas na tomada de decisão. Falhas: cometer erros, não entender Instruções. Conluio: Indivíduos agindo conjun tamente, fazen do/escondendo Fraudes. Atropelamento: pela adm. passando por cima de procedimentos ou políticas estabelecidas. Custos x benefícios: custo de C. I. não pode ser que o bene fício. 77 Governança Corporativa Não há um único conjunto de regras universalmente aplicáveis a todas as empresas em todos os lugares. Praticar governança não implica somente em acatar regulamentos. “Governança tem tudo haver também com qualidade da atitude e escala de valores no mais puro sentido humano.” Herbert Steinberg 78 Sistema de valores Relacionamento entre partes interessadas GOVERNANÇA CORPORATIVA Propósitos estratégicos Estrutura de poder Práticas de gestão 79 Alinhamento de interesses Acionistas Conflitos proprietários-gestores Direitos e poder simétricos: majoritários-minoritários Público interno Empregados Fundações de assistência e seguridade Público externo Credores Fornecedores clientes Entorno Comunidade Sociedade Governo Meio ambiente Fronteira do ModeloStakeholder Partes Interessadas Estágios de governança 80 NÍVEIS DIFERENCIADOS DE GOVERNANÇA - NÍVEL 1, NÍVEL 2 E NOVO MERCADO; - Implantados em DEZ/2000 pela Bolsa de Valores de São Paulo; - Criar ambiente de negociação estimulante para investidores e companhias; - Ampliação dos direitos dos acionistas minoritários, aumento da transparência das empresas; - Trazer maior credibilidade ao mercado acionário e aumentar disposição dos investidores; - O registro das empresas não é automático - assinatura de um contrato entre empresa e BOVESPA. BOVESPA 81 Amostragem em auditoria Na determinação da extensão de um teste de auditoria, ou de um método de seleção de itens a serem testados, técnicas de amostragem poderão ser empregadas pelo auditor. O universo de verificação é o limite de um trabalho. O universo auditável é, pois, o limite de verificação, observação, estudo e avaliação do auditor Amostragem: processo utilizado em auditoria que se baseia em testes para chegar a uma conclusão sobre um todo ou conjunto, partindo de premissas que se referem a elementos isolados, tomados como amostras. Na determinação da amostra o auditor deve verificar: a população, objeto da amostra, estratificação e tamanho da amostra, risco da amostragem, erro tolerável e erro esperado ANTIGA NBC T 11 – ATUALMENTE É A NBC TA 530 82 Métodos de seleção dos números aleatórios TABELA DE NÚMEROS ALEATÓRIOS 1322 4660 1466 3820 1333 0876 2539 0521 5524 1114 0322 0231 0996 2015 4626 0349 7500 3585 0440 2170 0606 2212 6646 8077 1209 2746 1689 2221 7727 1491 Supõe-se que o auditor deverá conferir 10 Notas fiscais numa série de nº 0001 até 2000. Procurando-se na tabela de números aleatórios acima, encontram-se as seguintes Notas fiscais a serem conferidas: 1322 —0996 —0440— 1209 —0521 — 1466—0606—1689—1114—0349. 83 AMOSTRAGEM FATOR EFEITO NO TAMANHO DA AMOSTRA Teste de controle NBC TA 530 Aumento na avaliação do risco de distorção relevante do auditor Aumento Quanto mais alta a avaliação do risco de distorção relevante do auditor, maior deve ser o tamanho da amostra. A avaliação do risco de distorção relevante do auditor é afetada pelo risco inerente e pelo risco de controle. Por exemplo, se o auditor não executar os testes de controles, a avaliação de risco do auditor não pode ser reduzida pela operação eficiente dos controles internos com relação à afirmação em particular. Portanto, para reduzir o risco de auditoria a um nível baixo aceitável, o auditor precisa de um risco baixo de detecção e pode confiar mais em procedimentos substantivos. Quanto mais evidência de auditoria for obtida com os testes de detalhes (ou seja, quanto mais baixo for o risco de detecção), maior precisa ser o tamanho da amostra. 84 2. Aumento na taxa tolerável de desvio Redução Quanto menor a taxa tolerável de desvio, maior o tamanho da amostra precisa ser. 3. Aumento no uso de outros procedimentos substantivos direcionados à mesma afirmação Aumento Quanto mais alta a taxa esperada de desvio, maior o tamanho da amostra precisa ser para que o auditor esteja em posição de fazer uma estimativa razoável da taxa real de desvio. Fatores relevantes para a consideração do auditor sobre a taxa esperada de desvio incluem o entendimento do auditor dos negócios da entidade (em particular, procedimentos de avaliação de risco realizados para obter entendimento do controle interno), mudanças no pessoal ou no controle interno, resultados dos procedimentos de auditoria aplicados em períodos anteriores e os resultados de outros procedimentos de auditoria. Altas taxas esperadas de desvio de controle geralmente garantem, se garantirem, pouca redução do risco de distorção relevante avaliado. FATOR EFEITO NO TAMANHO DA AMOSTRA 85 FATOR EFEITO NO TAMANHO DAAMOSTRA 4. Aumentono nível de segurança desejado pelo auditor de que uma distorção tolerável não é excedida pela distorção real na população Aumento Quanto maior o nível de segurança de que o auditor precisa de que os resultados da amostra sejam de fato indicativos do valor real de distorção na população, excedido pela distorção real na população, maior o tamanho da amostra precisa ser. 5 Aumento no valor da distorção que o auditor espera encontrar na população Aumento Quanto maior for o valor da distorção que o auditor espera encontrar na população, maior deve ser o tamanho da amostra para se fazer uma estimativa razoável do valor real de distorção na população. Os fatores relevantes para a consideração do auditor do valor de distorção esperado incluem a extensão na qual os valores dos itens são determinados subjetivamente, os resultados dos procedimentos de avaliação de risco, os resultados dos testes de controle, os resultados de procedimentos de auditoria aplicados em períodos anteriores e os resultados de outros procedimentos substantivos. 86 Evidência em auditoria Refere-se a algo relevante, confiável e possível, que auxiliará o auditor na formação de opiniões sobre a extensão dos trabalhos a serem atingidos. São as informações relacionadas com o objeto do exame, coletadas por meio da aplicação das técnicas de auditoria e que têm por objetivo fundamentar a conclusão do auditor sobre o setor ou entidade auditada, tornada pública através do relatório da auditoria. Formas de evidencias: - de procedimentos - das operações e transações 87 Evidência em auditoria Evidências que fornecem prova a)presença física de objetos representa prova usada para verificar a existência de um objeto, assegurar suas qualidades ou mensurar sua quantidade b)observação de ações do pessoal auditado representa prova gerada pelo auditor na verificação da performance de uma atividade e se ela está sendo realizada como planejada c)declarações e apresentações orais e escritas representa informações recebidas de outros que agem como especialistas/observadores e estão relacionadas às pesquisas feitas pelos auditores 88 Evidência em auditoria que fornece prova d)informações contidas em documentos é a prova derivada de diversos registros escritos, tais como manuais de procedimentos, registros contábeis, contratos e documentos de todos os tipos e)evidências de reexames ou também chamada analítica representa a verificação da exatidão das medidas e avaliações tais como:conferência de preços, repetição do cálculo de uma folha de pagamento que um funcionário tenha executado etc f)consistência mútua entre amostras de dados fornece um grau de persuasão maior que aquele que um incremento individual possuiria, isoladamente 89 Procedimentos de auditoria Conjunto de técnicas que permitem ao auditor obter evidências ou provas suficientes e adequadas para fundamentar sua opinião sobre as demonstrações contábeis auditadas e abrangem testes de observância e testes substantivos OBSERVÂNCIA OU ADERÊNCIA, são procedimentos técnicos adotados pelos auditores para se certificarem de que as diretrizes, manuais, procedimentos e instruções de trabalho, tanto operacionais como contábeis, estão sendo corretamente cumpridas pelos executores e administradores da entidade auditada. TESTES SUBSTANTIVOS são procedimentos técnicos que visam à obtenção de evidências suficientes, exatas e válidas dos dados e informações produzidos pelo sistema contábil e de controles internos da empresa auditada. Estes testes são realizados nas transações, saldos e nos procedimentos de revisão analítica. 90 Procedimentos de auditoria Técnicas Procedimentos são os atos a serem cumpridos durante o curso do exame pela aplicação de técnicas próprias que permitem o alcance de provas sobre a adequação das demonstrações financeiras Razões que justificam a aplicação das diversas técnicas de auditoria: diferenças significativas na natureza e alcance das operações de cada entidade grau de eficiência dos sistemas de controles internos variáveis em cada organização atividades operacionais que mudam freqüentemente de um período para outro quantidade de informações adicionais que devem ser incluídas nos relatórios de auditoria, seja por necessidade técnica ou para atender pedidos específicos 91 Procedimentos de auditoria técnicas contagem ou inspeção física confirmação externa ou circularização exame de documentos - conferência de somas e cálculos exame dos registros (escrituração) contábeis/operacionais investigação minuciosa ou revisão analítica conversação ou entrevista ou inquérito exame de registros auxiliares correlação das informações obtidas observação e estudos dos métodos operacionais avaliação dos controles internos procedimentos alternativos 92 Aplicação das Técnicas de Auditoria nas Disponibilidades Exame físico Contagem de caixa ou fundo fixo Contagem de aplicações financeiras Confirmação Dos saldos bancários,das pessoas autorizadas a assinarede aplicações financeiras Documentos originais Exame documental dos cheques pagos, dos avisos bancários e de aplicações financeiras, de atas de assembléias ou de reuniãoe contratos Cálculos Soma das conciliações, do razão auxiliar eSoma das conciliações Escrituração Exame de conta de razão de bancos, de bancos e de aplicações financeiras 93 Aplicação das Técnicas de Auditoria nas Disponibilidades Investigação Exame detalhado da documentação de pagamento ou recebimentoe de aplicações financeiras adquiridas ou resgatadas Inquérito/ entrevista Variação do saldo do disponível Explicação para a documentação examinada Registros auxiliares Exame do razão analítico de bancos, do diário auxiliar de bancos, do registro de recebimentose do registro de pagamentos Correlação Relacionamento de recebimentos com as contas a recebere das contas a pagar Relacionamento dos juros pagos com a despesa Observação Classificação adequada das contas, dos princípios de contabilidade e Manutenção de volume alto de contas não movimentadas 94 Técnica de entrevista A literatura de auditoria contábil, traz como modelos de questionários direcionados à obtenção de evidências, sejam elas de avaliação de controles internos ou de outras verificações, perguntas fechadas que levam o auditado a responder “sim” ou “não”. Este tipo de pergunta faz o entrevistado responder somente o que está sendo interrogado, não dando abertura para a explanação das atividades sob sua execução e controle 95 Técnica de entrevista Perguntas As ações estão todas registradas, obedecendo às suas categorias? Existe um manual de contabilidade em uso corrente? As requisições e ordens de compras são aprovadas? O índice adotado para as perdas ou refugos é razoável? A empresa prepara periódicas conciliações para todas as contas bancárias? As transações e os controles estão sujeitos a uma verificação periódica por parte de um setor de auditoria interna? 96 Técnica de entrevista Perguntas A auditoria significa ‘audição’, para isto o auditor deve fazer perguntas, a fim de ouvir. A técnica de perguntas é importante e deve levar as entrevistas de auditoria de forma aberta e informativa, pois o auditor necessita obter várias informações objetivas. Porém, estas entrevistas somente podem ser eficientes se elas tiverem um comportamento harmônico entre auditor e auditado. O que deve ser perguntado e como deve ser perguntado são técnicas de perguntas necessárias em entrevista de auditoria 97 O auditor deve: falar com clareza fazer formulações de entendimento geral fazer explicações e perguntas intermediárias perguntas auxiliares para ajudar a eliminar a insegurança ou dificuldades de entendimento dos entrevistados. O auditor deve fazer perguntas abertas que permitam obter várias respostas. Perguntas sugestivas não devem ser feitas, o que não exclui o auditor de ouvir atentamente a opinião, muitas vezes subjetiva, do auditado de uma pergunta formulada Técnica de entrevista Perguntas 98 Técnica de entrevista como perguntar Como perguntar Como não perguntar Como é o fluxo.... Como é o procedimento... Como é organizado... Como é comprovado... Como é assegurado que.... O que deve ser obtido desta forma? Por que... é executado de tal forma? Por que ... é procedido .... Você não é da opinião de que...? Isto deve ser conferido ou não...? Isto é executado...? Isto está aprovado...? Isto é comprovado...? 99 99 Técnica de entrevista como perguntar Para evitar interpretações duvidosas, o auditor deve: - entrevistar as pessoas certas não intimidar o entrevistado conduzir a entrevista não permitindo que o entrevistado a conduza ( DEVE SER FLEXÍVEL) apurar fatos e não opiniões testar a veracidade das informações obtidas e esclarecer dúvidas, sempre que for necessário É importante que o auditor repita a resposta do auditado com palavras próprias evitando mal-entendimentos. 100 Técnica de entrevista como perguntar FINALIDADE PERGUNTAS Disposição correta Como você procede em suas atividades? Que instrução você toma por base? Entendimento Como você entende esta instrução? Por favor, explique-me o seu modo de procedimento. O que deve ser atingido com esta instrução? Execução correta O que você deve observar na execução desta tarefa? Como você deve executar esta ação? Eficácia O que é obtido com esta instrução? O que acontece se esta ação não for executada? Você pode comprovar o efeito desta ação?Como? Como você controla suas atividades? 101 Técnica de entrevista como perguntar Quando o auditor comete erros numa entrevista, ele deve admitir isto e não atribuir a culpa ao auditado, como, por exemplo, dizer: “mas você falou que...” Por um erro o auditor pode pedir desculpas, mas não há a necessidade de logo se humilhar Evitar fazer perguntas agressivas e em casos de encontrar evidências de erros ou irregularidades (NÃO-CONFORMIDADES) não fazer críticas e discutir com o auditado sobre a conveniência, ou não, de uma instrução ou atividade Os pontos de vista positivos do lado do auditado não devem ser considerados de forma alguma como ‘não mais que a obrigação’ 102 Para não prejudicar ou colocar em jogo o sucesso da auditoria, atenção especial deve ser dada quando o auditor precisa fazer uma crítica. Ao fazê-la deve direcionar para que ela: não seja pessoal, mas, objetiva não seja sobre terceiros não seja feita na presença de pessoas não envolvidas, chefias ou subordinados não seja feita por telefone se a crítica for por escrito, somente após ter obtido o ‘de acordo’ do auditado Técnica de entrevista Crítica 103 Fases da entrevista FASES OBJETIVO Saudação Tem como objetivo sincronizar e criar um bom ambiente. Em caso de participação de desconhecidos, estes são rapidamente apresentados. Warming-up,dar-se tempo, criar o clima. Abertura Denominação dos temas, objetivos e finalidades da entrevista. Se já houve uma entrevista sobre este tema, é resumida brevemente a situação atual. Mencionar quais são as expectativas que se têm na entrevista e o seu início Informação Para criar uma boa base para argumentações, devem ser trocadas todas a informações necessárias. Quanto mais intensiva for a fase de informação, menor será o atrito da fase de argumentação e tanto menor será a quantidade de mal-entendidos entre os participantes da entrevista. Além disso, é assegurado o repasse de dados relevantes. Argumentação Aqui são trocados argumentos diante da intensiva fase de informação. Os resultados são selecionados. Também aqui valem números, dados, e fatos. Decisão A fase de argumentação é finalizada, os resultados são agrupados. São tomadas as decisões sobre a continuidade de procedimento; são definidas ações e, para isto, na medida do possível, são definidos prazos e responsabilidades. Término Agradecimento pela colaboração; eventualmente fazer comentário sobre o local e a data da próxima entrevista. Se houve discussões mais sérias, criar um ambiente descontraído. 104 104 Entrevista O auditor pode encontrar situações críticas de entrevista que podem estar relacionadas com: - Desvio do tema - Conversas paralelas - Agressões pessoais - Os participantes não estão concentrados - Grupo agressivo - Chamadas intermediárias 105 Informação INFORMAÇÃO Para o AUDITOR A situação no início de uma auditoria normalmente encontra-se da seguinte forma Situação durante uma auditoria Ocultação, indignação do auditado Abertura, confiança do auditado conhecida não conhecida INFORMAÇÃO Final 106 Habilidades comportamentais dos auditores sólida constituição psicossomática para agüentar as pressões inerentes à função de auditor; liderança e habilidade no relacionamento humano habilidade na comunicação verbal e não-verbal; pessoa reservada em palavras e atos tolerante, atencioso, persistente, objetivo, prudente, cuidadoso e com personalidade capacidade de coordenação de equipes integridade moral e honestidade de propósitos habilidade individual para trabalhar em contextos obscuros e tomar decisões necessárias, oportunas e cautelosas 107 Habilidades comportamentais dos auditores - habilidade interpessoal para direcionamento do trabalho, negociação, sentir situações críticas, tomar iniciativas, assumir responsabilidades, enfrentar situações adversas, aceitar e assimilar críticas e suportar tensões de materialidade - ter características de personalidade que demonstre iniciativa para resolver problemas, motivação para se envolver nas atividades e cooperar com as pessoas de contato - capacidade de apresentar soluções para as pendências e impasses, em nível comportamental e técnico do grupo - ter visão detalhada e sistêmica, e ser imparcial - capacidade para tomar decisões e segurança pessoal 108 MOTIVAÇÃO Motivo: é a razão de um comportamento. Motivação: é a confluência de todos os motivos, que resultam num determinado comportamento. Motivar: vem de ‘movere’, colocar em movimento, e significa influenciar através da motivação, isto é, ativar motivos já existentes, sob a utilização de estímulos adequados. Estímulo: o que tem a capacidade de provocar uma resposta particular, ligando-a, respectivamente, a outro estímulo que, naturalmente, é capaz de provocar a mencionada resposta. 109 Motivos As razões para um determinado comportamento - para um comportamento aberto, dirigido ou também fechado, negativo - podem ser perguntadas, desde que sejam de conhecimento do entrevistado. Podem ser feitas, p. ex., as seguintes perguntas para o esclarecimento do motivo: • Quais são os motivos para a sua empresa realizar a auditoria? • Como e de que forma você se preparou para a auditoria? • Quais experiências você já teve com auditorias? 110 Motivos Motivos para os bloqueios pelo lado dos auditados: - medo de não receber o certificado - medo de que sejam descobertos pontos fracos no próprio setor - não concordar com a disposição da diretoria para a execução da auditoria - dificuldades pessoais com os membros do grupo de auditoria ou com o auditor - experiências anteriores negativas - medo de conseqüências - falta de informações (falta de conhecimento) 111 Motivação Depois que o auditor perguntou e reconheceu de forma sensível os motivos do auditado, ele tem a possibilidade de abordar os motivos. O comportamento desejado do auditado (colaboração e apresentação das informações necessárias) o auditor obtém influenciando por meio da motivação interna ou externa Expansão das teorias da motivação: - interna - externa 112 Motivação Interna: atua sobre o ponto de vista da conduta do ser humano. É criada através do convencimento que influencia no desempenho do trabalho e no comportamento do trabalho no longo prazo, ou seja, somente depois que o colaborar vê uma tarefa como adequada ele se engajará nela de forma contínua. São elementos essenciais: a informação, o estímulo, a comunicação, o envolvimento ativo dos atingidos, o exemplo e a liderança. Externa: atua diretamente no comportamento, é um meio para a finalidade (exemplo: trabalho como meio de ganhar dinheiro, ter segurança e obter reconhecimento) e, na maioria das vezes, é de curta duração. Expansão das teorias da motivação 113 Pergunta: Na sua opinião, no que o seu chefe pode contribuir para motivar os colaboradores, por exemplo, a entender alterações como uma chance e não como uma ameaça? Observaram-se as seguintes respostas: - 65 % melhores informações - 24% colaboração ativa nos acontecimentos - 8% mais treinamento e especialização - 2% maior salário Motivação 114 Maturidade e Liderança MATURIDADE DO AUDITOR ESTILO DE LIDERANÇA M1BAIXA COMPETÊNCIA Não sabe fazer as tarefas. Quer fazer o trabalho. É incapaz, mas com disposição. Se algo sair errado, a responsabilidade é só do gerente. E1DETERMINAR Dar instruções específicas, controlar e supervisionar estritamente. M2ALGUMA COMPETÊNCIA Dispõe de alguns conhecimentos. Não está com muita vontade. Um pouco mais capaz, mas inseguro ou sem disposição. Tanto o gerente quanto o auditor serão responsável pelos erros. E2PERSUADIR Explicar as decisões tomadas e oferecer possibilidades de esclarecimento. Treina, dirige e apóia. 115 Maturidade e Liderança M3 POSSUI COMPETÊNCIA Quer fazer. É capaz, mas possui certa insegurança. Assumirá a responsabilidade doserros E3COMPARTILHAR Compartilhar idéias e permitir participação nas tomadas de decisões. Apóia, elogia, ouve e facilita. M4AltamenteCompetente Altamente motivado. Capaz e seguro de si ou disposto. Neste nível, não deverá aparecer erro. E4DELEGAR Transferir as responsabilidades das decisões e de sua implementação. 116 ESTRUTURA DE CARGOS Empresa 1 Empresa 2 Empresa 3 Empresa 4 Empresa 5 -Estagiário I -Estagiário II -AssistentePleno -Auditor Júnior -Auditor Pleno Auditor Sênior Supervisor Gerente Sócio Assistente novo Assistente experiente Sênior Sênior experiente Gerente Gerente experiente Diretor Sócio-diretor Trainee Auditor Auditor Sênior Gerente Gerente sênior Diretor Sócio - Trainee Assistente Semi-sênior Supervisor Gerente Gerente Sênior Diretor Sócio Auxiliar / estagiário Assitente C Assistente B Assitente A Sênior C Sênior B Sênior A Supervisor Gerente Sócio 117 PERFIL REQUERIDO NO RECRUTAMENTO Conhecimento de inglês Idade: 20 a 25 Boa formação acadêmica Graduado em Contabilidade, Administração (Comércio Exterior), Economia (Relações Internacionais), Engenharia (Computação, Informática, Tecnologia da Informação) Empreendedora (futuro sócio) Que consigam agregar valor aos clientes Que possuam capacidade de desenvolver e passar conhecimentos para clientes externos e internos Estudantes jovens, agressivos, talentosos e brilhantes Pessoas dinâmicas, ambiciosas e com iniciativa 118 CAPACITAÇÃO Comunicação verbal e não-verbal, liderança e motivação Trabalho em equipe, negociação e administração de conflitos Técnica de entrevista e técnicas de apresentação Coaching/mentoring, formação de instrutores e auto-instrução Etiqueta profissional Criatividade, ética e independência Reuniões e apresentações para clientes Administração do estresse 119 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ética profissional, independência em relação aos clientes e atuação com equilíbrio e juízo imparciais entusiasmo, compromisso com a excelência e alcance dos objetivos atendimento das expectativas do cliente, construção de equipe liderança de equipe, comunicação, contatos, relações e respeito pela cultura corporativa capacidade de mudança, de negociação, de apoio e de delegação gestão de projetos, qualidade e administração do risco pensamento conceitual e comprometimento com o auto-desenvolvimento enfoque direcionado ao network, conhecimento dos negócios e sua aplicação compromisso com o negócio e desenvolvimento da prática capacidade de pensamento crítico, auto-confiança, argumentação e orientação para resultados 120 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO habilidade de comunicação verbal e escrita maturidade, responsabilidade, habilidades interpessoais e motivação/orientação para o desenvolvimento pessoal/profissional gestão de pessoas (coaching/mentoring, relacionamento com equipe/clientes, técnicas de negociação e entrevistas) eficácia pessoal, aprendizagem contínua, lealdade capacidade de conciliar interesses pessoais com os da empresa capacidade de prestar serviços de qualidade para os clientes internos e externos aparência e comportamento profissional 121 INFRA-ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DE RECURSOS FINANCEIROS MATERIAIS E HUMANOS PARA CAPACITAÇÃO COMPORTAMENTAL CAPACITAÇÃO TÉCNICA PNL A T DESENVOLVIMENTO DO AUDITOR CONTÁBIL INDEPENDENTE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL APRENDIZAGEM TOMADA DE DECISÃO TÉCNICA DE ENTREVISTA TRABALHO EM EQUIPE ADMINISTRAÇÃO DE ESTRESSE ETIQUETA PROFISSIONAL CRIATIVIDADE COACHING LIDERANÇA MOTIVAÇÃO COMUNICAÇÃO CONFLITO E NEGOCIAÇÃO ÉTICA PROFISSIONAL E INDEPENDÊNCIA 122 Programação Neurolingüística – PNL Neuro, reconhece o fato de que todo comportamento nasce de processo neurológico Lingüística, indica que as pessoas usam a linguagem para ordenar pensamentos e comportamentos e se comunicar com os outros Programação, refere-se à maneira como as pessoas organizam suas idéias e ações, a fim de produzir resultados A PNL é uma tecnologia da comunicação e da mudança, o estudo da estrutura da experiência subjetiva, uma caixa de instrumentos e uma metodologia. 123 Processo de aprendizagem Pessoa visual: tem mais facilidade em captar e aprender as informações em sua volta olhando Frases: vejo o que você quer dizer; temos o mesmo ponto de vista; mostre-me o que quer dizer com isso; sem sombra de dúvida; tenho uma visão um tanto obscura a esse respeito; a solução explodiu diante dos meus olhos; e com os olhos da mente Idéia brilhante..., nós não estamos enxergando o todo... precisamos focar outro assunto... 124 Processo de aprendizagem Pessoa auditiva: aprende melhor ouvindo sobre os fatos, são ligadas às coisas sonoras, falam em voz média, tem voz bonita, falam com clareza Frases: Estar na mesma sintonia; viver em harmonia; isto é grego para mim; palavra por palavra; segure sua língua; outra maneira de falar; e em alto e bom som. Como isso soa bem, precisamos conversar mais sobre isso O que ele está dizendo não soa verdadeiro. 125 Processo de aprendizagem Pessoa Cinestésica: Geralmente precisa tocar e sentir as coisas para melhor percebê-las, a voz é de baixo tom e fala mais lento, precisa constantemente tocar as outras pessoas e a si mesmo enquanto fala, gosta de estar perto das pessoas Frases: vou entrar em contato com você; consegui captar sua idéia; ele tem um coração quente; ele é uma pessoa fria; ele é casca grossa; segure-se; e posso sentir nos ossos Estou sobrecarregado, sinto que isso está errado e eu vou suavizar a questão 126 Processo de aprendizagem Pessoa auditiva digital ou inespecífica: fala muito consigo mesma, tem diálogo interno, dá muito valor às palavras, fala com termos mais sofisticados e, freqüentemente, corrige as pessoas que falam errado, busca sempre a lógica e o sentido nos projetos que lhe são apresentados Frases: Sua aula foi diferente, entendo sua opinião, e outras. Utilizam palavras processuais sem indicações sensoriais, tais como: acreditar, aprender, estimular, estudar, saber, igualar, detalhar, resolver, manter, entender e fazer. Os sistemas representacionais das pessoas são complementares; todos são utilizados e não existe melhor ou pior pessoa em função de seu sistema representacional 127 Fluxo do processo de aprendizagem Incompetência inconsciente: a pessoa não percebe a habilidade Incompetência consciente: a pessoa tenta aprender a habilidade Competência consciente: a pessoa precisa se concentrar Competência inconsciente: a habilidade torna-se automática 128 A Qualidade nos Serviços Os serviços são de difícil padronização o que torna a gestão do processo mais complexa. Pela dificuldade de avaliar os resultados e pela impossibilidade de avaliação do serviço antes da compra Nos serviços o único nível que se deseja definir para erros, falhas, disparates e tempo desperdiçado é zero. Não se deve definir um nível aceitável de falta de cortesia, de falta de educação, indiferença ou mau humor. Um serviço de baixa qualidade significa irritação, sensação de impotência e de indignação para o cliente 129 Papéis de trabalho A competência profissional do auditor e a qualidade técnica do parecer que emite, não poderão ser consideradas suficientes no processo de auditoria sem a existência de papéis de trabalho completos Conceito: é a documentação que registra de forma ordenada, e em consonância com o programa de auditoria, o resultado da coleta e acumulação de evidências, a partir das quais possam ser retiradas conclusões sobre as funções e atividades examinadas, e que darão respaldo ao Parecer do auditor. 130 Papéis de trabalho Codificação a) Compõe-se de letras e números. b) As letras representam o título de um grupo ou subgrupo de contas do balanço patrimonial, outra demonstração contábil ou qualquer outro papel de trabalho. c) A parte numérica representa a ordem seguida pelos papéis de trabalho dentro da seção. d) Os ativos são designados com uma letra em seqüência alfabética de acordo com a ordem seguida pelos grupos ou subgrupos de contas do balanço patrimonial. 131 Papéis de trabalho Codificação e) O passivo e o patrimônio líquido são designados com duas letras iguais em ordem alfabética. f) Para as demais cédulas deve-se usar a mesma letra da cédula mestra com a qual estão relacionadas, devendo-se designar um número de acordo com a ordem em que aparecerá dentro da seção. g) A numeração seqüencial para qualquer grupo de papéis de trabalho é essencial. f) Caso for necessária uma inserção posterior entre, por exemplo, F.2 e F.3, as folhas inseridas terão como referência F.2.1 e F.2.2. 132 Papéis de trabalho Exemplo a - Grupo do Disponível aa – Fornecedores b - Contas a Receber bb – Salários c - Outros Valores a Receber cc – Impostos d – Estoques dd - Dividendos e - Investimentos ee - Financiamentos f - Imobilizado ff - Controladas g - Diferido gg - Patrimônio L. BP - Balanço Patrimonial DRE – Demonstração do Resultado do exercício DMPL – Demonstração das Mutações do PL 133 Papéis de trabalho O auditor deve evidenciar em seus papéis que verificou, analisou e inspecionou os documentos que fundamentam seu trabalho. Para facilitar a evidenciação do trabalho efetuado, convencionou-se usar os Ticks e as Notas Explicativas a) Ticks ou Tiques São sinais peculiares para indicar a fonte de obtenção de um valor ou a conferência com a documentação comprobatória. Vantagens: podem ser escritos rapidamente nos Papéis de Trabalho, eliminam a necessidade de repetir explicações, facilitam a revisão rápida e eficiente dos Papéis de Trabalho e facilitam consultas posteriores 134 Papéis de trabalho Exemplos de Tiques 135 Papeis de trabalho Notas explicativas São as anotações efetuadas nos papéis de trabalho para explicação mais detalhada de algum procedimento adotado. Exemplo: NOTA: "Discuti os ajustes com o Sr. Lalau que os aceitou. Verifiquei a adequada contabilização no razão e ajustei as cédulas mestras respectivas". 136 Papéis de trabalho Tópicos que devem conter o papel de trabalho: - Cabeçalho: o nome da empresa, setor, área ou conta auditada; - Trabalho efetuado: anotar o tipo de trabalho que foi efetuado; - Informações e fatos relevantes: anotar os pontos que realmente tenham relação importante com o que está sendo auditado; - Fonte das informações obtidas: registrar nos papéis de trabalho as fontes das informações; - Conclusão: emitir a opinião sobre o trabalho. 137 PRODUTOS DA AUDITORIA São os relatórios emitidos pelo auditor RELATÓRIO É uma peça técnica que tem por objetivo informar o resultado dos trabalhos executados de acordo com o programa planejado. A função primordial de um auditor é expressar uma opinião profissional fundamentada sobre as demonstrações contábeis da empresa, ou sobre o setor auditado. Tipos: Parecer (relatório curto) Relatório de recomendações e sugestões (analítico ou longo) 138 Produto da auditoria Parecer de auditoria: é o documento mediante o qual o auditor expressa sua opinião, de forma clara e objetiva, sobre as demonstrações contábeis nele indicadas É um relatório resumido ou chamado também de relatório sintético O parecer deve identificar as demonstrações contábeis sobre as quais o auditor está expressando sua opinião, indicando, outrossim, o nome da entidade, as datas e períodos a que correspondem O parecer é classificado segundo a natureza da opinião em Parecer sem Ressalva, Parecer com Ressalva, Parecer Adverso e Parecer com Abstenção de Opinião 139 PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES (1) Examinamos os balanços patrimoniais da Empresa ABC, levantados em 31 de dezembro de 19X1 e de 19X0, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. (2) Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos,
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