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História do Direito da Propriedade Industrial Direito de Propriedade Industrial – Conhecido como Marcas e Patentes Iniciou-se na Inglaterra, em 1623 Objetivo: Incentivar os Inventores continuassem pesquisando novos produtos e aprimorar suas descobertas. Monopólio de produção concedido pela coroa Isso acabou estimulando o desenvolvimento industrial, que teve seu bom cerca de 100 (cem) anos mais tarde. Constituição dos Estados Unidos (1787): Trouxe o direito de exclusividade sobre as invenções União de Paris (1883): Brasil faz parte desde o início; Esta convenção foi renovada várias vezes; Forma de abordagem: direitos dos inventores sobre as invenções; dos empresários sobre os sinais distintivos de sua atividade, repressão à concorrência desleal. No Brasil: 1809 – Príncipe Regente reconheceu o direito do inventor ao privilégio da exclusividade, por 14 anos, sobre as invenções levadas a registro na real junta do Comércio. 1875 – Primeira lei brasileira sobre marcas – Ruy Barbosa – a ausência de lei prejudicou o direito de um cliente seu. 1923 – Patentes de invenções e registros de marcas na mesma lei. 1996 – Lei da Propriedade Industrial vigente – Lei 9.279/1996 – aplica-se a invenções, desenhos industriais, marcas, indicações geográficas e concorrência desleal. DIFERENÇA ENTRE DIREITO INDUSTRIAL E DIREITO AUTORAL: Design e inventor – Direitos de exploração exclusiva somente após o registro no INPI. O Registro tem, portanto, natureza constitutiva Consequência: o direito é de quem registra primeiro, que não necessariamente é quem criou primeiro. Um exemplo seria o filme Fome de Poder. A questão do direito de uso da marca naquele caso ocorreu de forma semelhante, embora não seja no Brasil. O compositor / autor – o direito surge no momento da produção. Assim, o registro é meramente declaratório. O direito pertence a quem criou. Ainda no que diz respeito às diferenças, há outra, no que tange à forma. No direito industrial, o que é protegida é a ideia em si. Já no direito autoral, é a forma como ela se apresenta. Exemplo: Se eu tento descrever de forma diferente uma ideia de objeto que já foi patenteada, não obterei êxito, porque aquela ideia já está protegida. Mas se eu escrevo um livro com a mesma temática do que outro que já existe, desde que faça de forma diferente, não é plágio. DIFERENÇA ENTRE DESENHO INDUSTRIAL E OBRA DE ARTE: Ambos são fúteis. Note-se: estética é um conceito subjetivo, mas parte-se do pressuposto de que o objetivo é ser belo sob determinada perspectiva. Além da função estética, a obra de arte agrega prestígio, refinamento ou poder econômico. Um Exemplo: A cadeira estilizada de um designer conhecido tem uma função estética e de requinte visível. Mas sua natureza continua sendo de uma cadeira e cadeira serve para sentarmos. DIFERENÇA ENTRE MARCA E NOME EMPRESARIAL: Marcas coletivas – informa que o produto ou serviço é fornecido por empresário filiado a certa entidade. Normalmente acontece com Cooperativas. Exemplo: UNIMED. Marcas de certificação – atesta a conformidade do produto ou serviço a normas ou especificações técnicas. Exemplo: INMETRO SEGREDO DE EMPRESA: Ao registrar a invenção, publica-se tudo a seu respeito. Por isso, alguns inventores a mantém em segredo para explorá-los sozinhos. Risco de alguém chegar aos mesmos resultados e registrar primeiro. No direito de propriedade industrial, o que vale é quem registra primeiro, não quem de fato inventou na linha do tempo. Ou seja, se inventou e não registrou, se outro registrar nada há de errado. No Brasil, não há o registro do segredo de empresa. Para pleiteá-lo judicialmente, a prova se faz por documentos, pericias, testemunhas, etc. Quem usurpa pode responder por concorrência desleal. Se empregado o faz, pode responder civil e criminalmente. REGISTRABILIDADE: Registro de Desenho Industrial Requisitos: Novidade Originalidade Desimpedimento EXPLORAÇÃO DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL: Concessão de Direito Industrial pelo INPI: assegura ao titular da patente ou do registro a faculdade de utilização econômica da invenção, modelo, desenho ou marca com exclusividade. Quem usurpa direito industrial: Implicações civis e penais. Vejam artigos 183 a 190 EXTINÇÃO DO DIREITO INDUSTRIAL: Razões: Decurso do prazo de duração Caducidade Falta de pagamento da retribuição devida ao INPI Renúncia do titular Inexistência de representante legal no Brasil Vide artigos 40, 108, 133, 80 a 83 e 217
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