Teoria Piagetiana

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Teoria Piagetiana
VERA LELLIS PEDAGOGA E PSICÓLOGA, MESTRE E DOUTORANDA EM DISTÚRBIOS DO DESENVOLVIMENTO PELO UNIVERSIDADE MACKENZIE
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O FOCO DA TEORIA DE JEAN PIAGET
Estudo do padrões de desenvolvimento que são comuns a todas as crianças e não as diferenças individuais.
Piaget queria responder uma pergunta fundamental:
 Como se desenvolve o conhecimento de mundo da criança?
Ao responder a pergunta a suposição inicial era que a criança participa ativamente no desenvolvimento do conhecimento. A criança como um pequeno cientista.
Ex. duas latinhas de refrigerante.
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HEREDITARIEDADE
O indivíduo herda uma série de estruturas biológicas que predispõe ao surgimento de certas estruturas mentais.
Herdamos um organismo que vai amadurecer em contato com o meio ambiente.
Interação entre organismo + ambiente= estruturas cognitivas
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APRENDIZAGEM SOCIAL
Importante a estimulação no desenvolvimento da inteligência.
Sujeito herda a capacidade para aprendizagem. Mas a plena realização desta depende das condições que o MEIO irá oferecer.
Ex. aprendizagem da linguagem. Quanto melhor os adultos falarem com a criança, melhor ela irá se comunicar.
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Adaptação
Criança em estado de desequilíbrio busca comportamentos mais adaptativos. 
Piaget valoriza a curiosidade intelectual e a criatividade sugerindo que o ato de conhecer é prazeroso e gratificante.
Conhecimento possibilita novas formas de interação como ambiente proporcionando adaptação mais completa.
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Esquema
São estruturas mentais ou cognitivas pelas quais os indivíduos intelectualmente se adaptam e organizam o meio.
São estruturas que organizam os eventos como são percebidos e classificam em grupos.
Ex. fichas de arquivos usados para identificar a entrada de estímulos e classificar em grupos de acordo com características comuns.
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Esquema 
Adultos mais fichas e crianças menos fichas.
Mudanças de esquemas mais simples para mais complexos se dá por três processos básicos: 
Assimilação;
acomodação
Equilibração
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Assimilação
É um processo cognitivo pelo qual uma pessoa integra (absorve) um novo dado nos esquemas já existentes. Ex. balão
É classificar novos eventos em esquemas já existentes.
Os estímulos são forçados a se adaptarem à estrutura da pessoa.
Nós assimilamos seletivamente as informações. 
Nós não absorvemos tudo o que vivenciamos.
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Acomodação
Quando confronta com um novo estímulo, a criança tenta assimila- lo a esquemas já existentes. Algumas vezes isso não dá, então ela pode:
1° criar um novo esquema no qual se possa encaixar o estímulo.
2° pode modificar um esquema prévio de modo que o estímulo possa ser nele incluído.
É a criação de novos esquemas ou a modificação de velhos esquemas
Na acomodação a pessoa é “forçada” a mudar sua configuração cognitiva para acomodar novos estímulos.
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Equilibração
É o balanceamento entre assimilação e acomodação. Permite que a experiência externa seja incorporada à estrutura interna.
Quando se instala o desequilíbrio na criança, isto proporciona motivação para ela persiga o equilíbrio.
Como a criança organiza os estímulos é teoricamente sempre apropriado ao seu nível de desenvolvimento. Não há organização errada.
Ex. mapa desenhado por um amigo. As correções e anotações no mapa →acomodação/ O processo de recomeçar e desenhar um novo mapa é→ equilibração.
Piaget pensava que cada criança opera de maneira semelhante, criando modelos ou teorias com certa consistência interna. Reorganização a cada novo estágio de desenvolvimento.
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Período do desenvolvimento
Ao longo do desenvolvimento de sua vida Piaget observou que existem formas diferentes de interagir e pensar. Piaget denominou estágios ou períodos.
Teoria Psicanalítica e a teoria Piagetiana são chamadas de teorias dos estágios pois consideram a natureza do desenvolvimento relativamente homogêneo para a maioria das crianças.
Cada fase para Piaget corresponde a determinadas características que são modificadas em função da melhor organização.
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Estágios do desenvolvimento
Estágio da inteligência sensório- motora (0-2 anos).
Estágio do pensamento pré- operacional ( 2- 7 anos).
Estágio das operações concretas (7 – 11 anos).
Estágio das operações formais (11- 15 anos).
De acordo com Piaget, toda a criança deve passar pelos estágios de desenvolvimento seguindo a mesma ordem, mas não necessariamente a mesma velocidade.
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Desenvolvimento sensório - motor
O desenvolvimento mental é um processo que começa no dia em que a criança nasce (talvez antes).
Isto significa que os comportamentos sensórios – motores que ocorrem desde o nascimento são necessários e úteis ao desenvolvimento cognitivo posterior.
O desenvolvimento mental que ocorre nesse período determina o curso inteiro da evolução psicológica.
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Desenvolvimento sensório - motor
Função da inteligência será, portanto a diferenciação entre objetos externos e o próprio corpo.
Começa com reflexos hereditários que irão gradualmente se transformando em esquemas sensório-motores. Ex. reflexo de sucção → esquema de sucção.
Piaget dividiu o estágio sensório motor em seis etapas:
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Desenvolvimento sensório - motor
Para Piaget o bebê está quase preso ao presente imediato. Ele não lembra acontecimentos ou objetos de um momento para o outro e não tem planos ou intenções. Isso muda aos poucos.
O bebê apresenta um tipo de funcionamento intelectual totalmente prático. 
Ele não apresenta o funcionamento mais contemplativo, reflexivo.
Ele pensa no sentido de comportar-se em relação aos objetos com a boca, com mão, com os olhos.
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1ª Etapa da atividade reflexa:
No Nascimento o comportamento típico de um bebê é predominantemente reflexo.
Reflexos básicos são: sugar, agarrar, chorar, bem como movimentos de braços, tronco e cabeça.
Quando o bebê é estimulado, seus reflexos respondem.
Posteriormente ao nascimento já podem ser observadas acomodações simples pelo bebê Ex. ao nascer, o bebê chupa o que é colocado em sua boca. Depois ele começa a procurar pelo seio.
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Uso de reflexos é essencial para o estágio em si e estágios seguintes.
Quando o bebê nasce, ele não tem noção dos objetos. Qualquer objeto que lhe seja apresentado é meramente um objeto para chupar, agarrar ou olhar que invoca uma resposta reflexa indiferenciada.
Não apresenta nenhuma noção de causalidade. Quando a criança nasce é totalmente egocêntrica 
Com os seus comportamentos reflexos, o recém nascido busca a alimentação e a liberação dos desconfortos. Ele suga e chora e o afeto é associado.
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2ª etapa das primeiras diferenciações (1- 4 meses)
Início quando comportamentos do período anterior começam a ser modificado. Ex.movimento dos objetos começa a ser seguido, cabeça em direção aos sons.
A criança manifesta consciência de objetos. Ex. A criança tende a olhar para objetos cujos sons ela ouve.
Na perfectiva de Piaget, o afeto não é ainda transferido para ou outros porque o bebê não diferencia ainda o eu como um objeto distinto dos outros objetos do ambiente.
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3ª etapa da reprodução de eventos interessantes (4- 8 meses)
O comportamento da criança orienta-se progressivamente para outros objetos e eventos além de seu próprio corpo.
Quando experiências interessantes ocorrem os bebês tentam repeti-las.
Progresso de um comportamento não intencional para um intencional.
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3ª etapa da reprodução de eventos interessantes (4- 8 meses)
A criança começa a antecipar as posições pelas quais o objeto irá passar quando em movimento. Indica a noção de permanência do objeto. Ex. Bebê procura pelo objeto nos lugares onde prevê a queda.
Tenta fazer com que as coisas aconteçam novamente. Aprendizagem por tentativa e erro.
Ela se vê a causa básica de toda atividade.
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4ª etapa da coordenação de esquemas (8 – 12 meses)
Ao finaldo 1º ano de vida, surgem comportamentos que constituem verdadeiros atos de inteligência. Ex. a criança começa a procura por objetos que vê desaparecer, começa a ver que outros objetos podem ser fontes de atividades.
Agora a criança já pode ser vista afastando um objeto para obter um outro fim. Ex. um travesseiro é retirado do caminho para alcançar um brinquedo.
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5ª etapa da invenção de novos meios (12- 18 meses)
Quando a criança é confrontada com um problema não solucionável pelo uso de esquemas disponíveis, experimenta através do processo de tentativa e erro e desenvolve novos meios (esquemas) que resultam na solução do problema.
Para Piaget o comportamento passa a ser inteligente quando a criança adquire a capacidade de resolver novos problemas 
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6ª etapa da representação:
Isto significa que a criança torna-se apta a representar internamente. Ela torna-se apta a construir mentalmente possíveis soluções, executando possíveis seqüências das ações em sua cabeça sem ajuda da experimentação sensório-motora.
A criança pode encontrar objetos quando eles são visivelmente escondidos e tem noção que os objetos são permanentes.
As crianças tornam-se capazes de investir afeto em outras pessoas. (gostar ou não gostar).
Para Piaget, não há evidência da compreensão de regras e de outros conceitos morais.
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COMO É HOJE
Estudos mostram que bebês são capazes de lembrar acontecimentos específicos por um período de tempo.
Ex. experiência do móbile no berço do bebê. Esta experiência reforça a idéias que os bebês tem ganhos sistemáticos ao longo dos meses como acreditava Piaget. 
Lembranças:
2 meses: por apenas um dia sua ação de chutar. 
3 meses: por mais de uma semana. 
6 meses: por mais de duas semanas
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Imitação hoje
Piaget pensava que a capacidade de imitar surgia aos poucos ao longo dos primeiros meses. Em termos a proposta de Piaget foi confirmada. Ex. imitação dos movimentos da mãos de outra pessoa ou de suas ações por volta dos 2 meses.
Piaget achava que os bebês não conseguiam imitar gestos faciais de outra pessoa antes de 8 meses. Pesquisas atuais mostram que o recém- nascido é capaz de imitar. Pelo menos alguns gestos faciais.
Imitação diferida: na qual a criança vê alguma ação e a imita em momentos posteriores quando o modelo já não é visível. Piaget achava que só era possível por volta dos 18 meses. Pesquisas mostram que bebês de 9 meses podem imitar depois de 24hs.
Piaget subestimou a capacidade do bebê armazenar, lembrar e organizar informações sensoriais e motoras.
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Estágio do Pensamento pré- operacional: 
Estágio dos 2- 7 anos de idade.
Criança torna-se apta a representar eventos internamente e torna- se menos dependente de suas ações sensório- motoras.
Representação: capacidade de representar objetos e eventos.
5 formas de representação
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Estágio do Pensamento pré- operacional: 
Imitação diferida: é a imitação de objetos ou eventos já distantes algum tempo. Importante pois a criança desenvolveu a capacidade de recordar o comportamento imitado. Ex. brincar de cozinhar .
Jogo simbólico: é o jogo do faz de conta (imitativa – auto expressão tendo a si mesmo como audiência).Os brinquedos nem sempre são usados para os seus propósitos reais. Jogo sociodramático: (brincar de mamãe e papai / ter um amigo imaginário).
Desenho: cresce o empenho de representar coisas através dos desenhos.
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Imagens mentais: são representações internas (símbolos) de objetos ou de experiências, embora não sejam cópias fiéis são concebidos como símbolos.
Linguagem falada: a criança começa a usar palavras faladas como símbolos em vez de objetos. Começa com uma palavras e depois a facilidade lingüística se expande.
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Comportamento: Para Piaget o indivíduo não é um ser social a nascer, mas torna- se social progressivamente à medida que ela interage com adultos e com outras crianças.
Pensamento pré – operacional: O comportamento cognitivo é ainda influenciado pelas atividades perceptivas. As ações são internalizadas via funções representativas.
Egocentrismo: a criança não pode assumir o papel ou o ponto de vista de outro. Ela acredita que todos pensam como ela e que todos pensam as mesmas coisas que ela.
A criança não questiona os seus pensamentos pois acredita que estão certos.
Somente aos 6 ou 7 anos o pensamento começa a ceder às pressões sociais e obriga a questionar os seus pensamentos.
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Raciocínio transformacional:Incapacidade para raciocinar de forma clara sobre transformações. Ex. queda de um lápis (elas só reproduzem apenas as posições iniciais e finais).
Centração: A criança diante de um estímulo visual tende a centrar ou fixar sua atenção sobre um número limitado de aspectos do estímulo. Ex. comparar duas fileiras. 
Reversibilidade: Se o pensamento é reversível ele pode seguir a linha de raciocínio de volta ao ponto de partida. Ex. Comparar duas fileiras e estender o comprimento. Ela tem dificuldade.
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Conservação: refere- se ao conceito de que a quantidade de uma matéria permanece a mesma independente de quaisquer mudança de dimensão.
Ex. Latas de suco colocadas no copo 
Ex. massinha 
 Idade
Número 5 - 6 
Substância (massa) 7 - 8
Área 7 - 8
Volume líquido 7 - 8
Peso 9 - 10
Volume ( sólidos ) 11-12
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Regras: em geral entre 2 a 5 anos as crianças adquirem a noção da existência de regras e começam a querer jogar mas acabam brincando com elas mesmas sem tentar vencer. As crianças acreditam que todas podem vencer.
A cooperação social não acontece antes dos 7 ou 8 anos.
Em torno dos 11 anos as crianças começam a entender que as regras são e podem ser feitas pelo grupo e necessárias para um jogo honesto.
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VISÕES MAIS RECENTES SOBRE ESTE PERÍODO
Evidências sugerem que as crianças nessa fase sejam muito menos egocêntricas do que Piaget pensava.
Tomada de perspectiva: Pesquisas mostram que crianças de 2 e 3 anos possuem pelo menos alguma capacidade de compreender que os outros vêem ou experenciam o mundo de maneira diferente que a sua.
Aparência e realidade: ex. colocar máscaras para aparecer outro animal.
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Aos 4 ou 5 anos a criança tem consciência que as pessoas realizam um processo que é o pensamento, que é distinto de falar. 
Elas sabem que as pessoas pensam sobre objetos reais e imaginários. Mas não percebem que as pessoas pensam o tempo todo.
Aos 4 anos de maneira ainda limitada a criança tem capacidade de compreender outros pontos de vista e pode predizer o comportamento de outras pessoas com base em suas deduções.
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Continuação
A criança tem capacidade de compreender ou ler as emoções dos outros. 
A criança aprende a modular e regular suas emoções. Ex. sorriso social.
Estudos sobre conservação confirmaram as hipótese de Piaget. A maioria das crianças não conseguem resolver problemas de conservação antes dos 5 ou 6 anos.
Em resumo Piaget estava certo que as crianças deste período pensa diferente das crianças com mais idade. E via o desenvolvimento da criança como dependente da interação com o objetos. Vygotsky via o desenvolvimento vinculado a interação social.
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Estágio das operações concretas
Pensamento operacional concreto: Os processos mentais de uma criança tornam- se lógicos e podem ser aplicados a problemas concretos. Ex. Como: adição, subtração, multiplicação, divisão, seriação
Não apresenta dificuldade na solução de problemas de conservação e apresentaargumentos corretos para suas respostas.
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Estágio das operações concretas
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Usa mais decisões cognitivas e lógicas em oposição ás decisões perceptuais.
Acompanha as transformações de forma que alcança a reversibilidade.
Criança mais social e menos egocêntrica.
Não pode aplicar a lógica a problemas hipotéticos, abstratos, verbais ou concretos que envolvam muitas variáveis.
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Egocentrismo e socialização: O pensamento da criança não é egocêntrico. Ela tem consciência de que os outros podem chegar a conclusões que são diferentes das suas.
Neste estágio os conceitos são verificados ou negados através da interação social.
As crianças trocam informações com outros em suas conversas e aprendem a ver os eventos da perspectiva dos outros.
Centração: A criança descentra.
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Transformação: A criança consegue entender os passos sucessivos de uma transformação. Conseguem entender as transformações nos estados afetivos dos outros. (alegria ou tristeza). Ex. choro- filme.
Reversibilidade: a criança consegue entender que as operações mentais podem ser revertidas. Ex. salsicha de argila pode ser revertida em bola novamente. Capacidade de compreender hierarquias de classes.
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Conservação: surge a capacidade de operar logicamente sobre os problemas de conservação.
A criança chega a conclusões lógicas em vez de usar a percepção.
Seriação: consiste na capacidade de organizar mentalmente um conjunto de elementos em ordem crescente e decrescente.
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Pesquisas recentes
Pesquisadores mostram que Piaget estava certo sobre:
Idade que a criança aprende conservação, classificação/ inclusão de classe.
Outras pesquisas: Estratégias para decorar uma lista
Crianças menores não decoram com tanta facilidade como as crianças maiores. Muitas vezes agrupam ou organizam significativamente.
Quanto mais se conhece sobre o assunto mais a criança é hábil em recordar novas informações sobre o assunto e mais hábeis em aplicar formas de lógica mais avançado ao material naquela área. Ex. futebol.
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Quando uma criança desenvolve uma estratégia elas não abandonam de imediato as antigas, elas continuam usando as antigas e as novas por algum tempo. Com o tempo as estratégias antigas vão sendo abandonadas.
As novas habilidades cognitivas das crianças parece ser gradual e imensamente afetado pela quantidade de experiência que a criança tem de um determinado domínio e não uma reorganização de esquemas.
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Estágio das operações formais
Na adolescência será capaz de formar esquemas conceituais abstratos: esquemas como: amor, fantasia, justiça, democracia etc.
Adquire a capacidade para criticar sistemas sociais, propor novos códigos de conduta, discutir valores de seus pais e construir seus próprios valores.
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Pesquisas recentes
O pensamento de operações formais ser encontrado mais frequentemente entre jovens ou adultos das culturas ocidentais ou industrializados. Todos adolescentes teriam capacidade para lógica formal, mas apenas aqueles cuja a vida exigir seu desenvolvimento irão na verdade, adquiri-la.
O desempenho das crianças é muito variado.
As crianças mais novas tem de forma rudimentar a o pensamento de operações formais.