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Corrosão de refratários utilizados na siderurgia Parte III: Caracterização de refratários comerciais Cerâmicas Refratárias 2018/2 Grupo Clara Campos - 104099 Karoline Meirelles - 103229 Sheila Cintra - 104785 Thaís Ayumi Fukuda Cursino - 93949 Profª Dr.ª Ana Paula F. Albers Sumário ● Introdução ● Objetivo ● Materiais & Métodos ○ Materiais ○ Refratários de Magnésia-C ○ Refratários de Doloma-C ○ Caracterização ○ Ensaios ○ Análise & Amostras ● Resultados & Discussão ○ Avaliação das características tecnológicas ○ Caracterização de refratários MgO-C da sobre-linha ○ Caracterização de refratários MgO-C da linha de metal ○ Caracterização de refratários MgO-C da linha de escória ○ Discussão sobre o desempenho dos refratários da linha de escória na indústria ○ Caracterização do refratário Doloma-C da linha de escória ● Conclusões Introdução Introdução Artigo Introdução Produção de tijolos refratários Quantidade e tipo de carbono (amorfo e/ou grafite) Quantidade de parti ́culas sinterizadas e/ou eletrofundidas Sistema de ligac ̧ão por piche e/ou resinas Tipo de aditivos, como antioxidantes, ou ate ́ optar por na ̃o utilizar antioxidantes Distribuic ̧a ̃o de tamanho de parti ́culas Produção de tijolos refratários Introdução Relação produtor-consumidor Vestibulum congue tempus Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod tempor. Microestrutura com ênfase ao aumento da resistência à corrosão Resistência ao choque térmico Aumento da porosidade, em detrimento da resistência à corrosão Produtores e consumidores de refratários trabalham em conjunto para o aumento de produção, uma vez que o custo dos refratários está associado à quantidade de aço produzido. As metas de produção variam em 5-15 kg refratários por tonelada de aço manufaturado. Introdução Parte 1 Propriedades microestruturais dos refratários, como qualidade dos agregados, tipo de carbono, tipos de antioxidantes Parte 3 Propriedades físicas e microestruturais de refratários comerciais Parte 2 Análise das propriedades físicas e dos fatores operacionais, relacionando-se a corrosão com as propriedades das escórias 03 01 02 As análises realizadas neste artigo podem ser divididas em 3 partes Objetivo Objetivo Investigaram-se os refratários magnésia-carbono utilizados como revestimento em uma panela de aço, na sobre-linha (freeboard), na linha de escória e na linha de metal, sendo discutido o desempenho dos refratários de linha escória na prática industrial A análise e caracterização microestrutural de refratários doloma-carbono utilizados em linha de escória finaliza o trabalho Materiais & Métodos Tijolos novos de Magnésia-Carbono e Doloma-Carbono utilizados em panelas de refino de aço Figura: Panela de aço Materiais & Métodos Materiais Caracterização microestrutural MgO eletrofundida Mag 5 ● 10-13% Carbono ● Quimicamente ligado e curado Blendas de MgO fundida de alto grau de pureza Mag 4 ● Grafite em flocos ● Ligado a piche MgO sinterizada, grafita lamelar e MgO eletrofundida Mag 3 ● 16% Carbono ● Antioxidante ● Ligado a resina e curado MgO sinterizada e grãos eletrofundidosMag 2 ● 10% Carbono ● Antioxidante ● Grafita de alta pureza ● Ligado a piche e curado MgO eletrofundida e MgO sinterizadaMag 1 ● 9-12% de Carbono ● Antioxidante ● Ligado a piche ● Curado Materiais & Métodos Refratários de Magnésia-C Dolomita sinterizada Dol 2 ● 4,5% Carbono ● Quimicamente ligado Dolomita sinterizada Dol 1 ● 5,5-7,5% Carbono● Ligado a piche e impregnado Materiais & Métodos Refratários de Doloma-C “Standard Test Method for Quantitatively Measuring the Effect of Thermal Shock and Thermal Cycling on Refractories” Materiais & Métodos Caracterização Norma ASTM C133-97 “Standard Test Methods for Cold Crushing Strength and Modulus of Rupture of Refractories” Norma ASTM C20-00 “Standard Test Methods for Apparent Porosity, Water Absorption, Apparent Specific Gravity, and Bulk Density of Burned Refractory Brick and Shapes by Boiling Water” Norma ASTM C1171 Ensaios Materiais & Métodos Ensaios ○ Tenacidade à fratura ○ Módulo de Ruptura à flexão ○ Módulo de Ruptura à compressão ○ Porosidade Aparente ○ Densidade Aparente ○ Absorção de Água ○ Choque Térmico Análise Materiais & Métodos Análise & Amostras ○ MEV Jeol JSM-5800 ○ EDS - Noran ○ Corte seco ○ Óleo mineral como líquido refrigerante ○ Polimento a seco ○ Mantidas em dessecador à vácuo Amostras Resultados & Discussão Resultados e Discussão Avaliação das características tecnológicas Tabela: Caracterização tecnológica de tijolos comerciais utilizado em linha de escória. Parâmetros ● Ficha técnica de tijolos ● Fabricante Resultados & Discussão Caracterização dos refratários MgO-C da sobre-linha Figura: Tijolo de MgO-C da sobre-linha Microestrutura: ● Boa distribuição de agregados grandes, médios e finos Composição: ● Matriz → partículas finas de magnésia e carbono (flocos de grafite) + partículas de alumínio como antioxidante ● Partículas Al → bem distribuídas e em quantidade apreciável → aumenta resistência a oxidação do carbono Aplicação: ● Degaseificação por vácuo → maior contato com a escória na região sobre-linha → incorporação de características de tijolos de linha de escória → maior resistência e vida útil Microestrutura: ● Agregados grandes + partículas menores Partículas pequenas: ● Menor resistência à corrosão → maior razão área superficial / volume Agregados eletrofundidos: ● Melhoram a resistência à corrosão ● Presença de impurezas → grãos não possuem ligação direta entre si → prejudica resistência à corrosão Resultados & Discussão Caracterização dos refratários MgO-C da linha de metal Figura: Tijolo de MgO-C da linha de metal Resultados & Discussão Caracterização dos refratários MgO-C da linha de escória Figura: Tijolo de MgO-C da linha de escória Mag 3 Microestrutura: ● Quantidade significativa de agregados eletrofundidos de elevada resistência à corrosão ● Ampla distribuição de carbono ao longo de toda microestrutura ● Presença significativa de antioxidantes Composição: ● C total de 13,5-16,5% → garantir baixa molhabilidade da escória ● Antioxidante → garantir resistência à oxidação Aplicação do tijolo refratário: ● Indicado para operações contínuas Resultados & Discussão Caracterização dos refratários MgO-C da linha de escória Figura: (a) Pontos e áreas de análise via EDS do tijolo MgO-C da linha de escória Mag 3. (b) Detalhes das impurezas no contorno de grão em agregado eletrofundido Ponto 1: ● Impureza tendem a ficar no contorno de grão ● Comportamento típico de um material de baixo ponto de fusão e menor viscosidade em relação a fase magnésia Relação Ca/Si > 2,0: ● Apesar do menor ponto de fusão que a magnésia → não deve amolecer em serviço ● Espera-se a formação de um silicato de alta refratariedade EDS Resultados & Discussão Caracterização dos refratários MgO-C da linha de escória Figura: Tijolo de MgO-C da linha de escória Mag 4 Microestrutura: ● Presença de agregados e fase carbono bem dispersos em toda microestrutura ● Impurezas em menor quantidade ● Presença de grãos eletrofundidos sem nenhuma impureza Composição: ● Tijolo de alta pureza ● 100% de agregados eletrofundidos Custo: ● Tijolo de custo mais elevado Resultados & Discussão Discussão sobre o desempenho dosrefratários da linha de escória na indústria Mag 3 ● Antioxidante ● Ligado à Resina Mag 4 ● Maior Pureza ● Vida útil = Mag 3 ● Ligado a Piche Mag 5 ● Melhor desempenho ● Propriedades similares ao Mag 4 ● Ligado à Resina ● Maior continuidade da fase Carbono ● Não possui antioxidantes Resultados & Discussão Discussão sobre o desempenho dos refratários da linha de escória na indústria Figura: Tijolo de MgO-C da linha de escória Mag 5. a) Aspecto geral da Microestrutura. b) Detalhe de grãos de Grafite. ● Partículas de Grafite de tamanho grande ● Grafite de Elevada Pureza Análise EDS: 1. Grafite com Baixo Teor de Impurezas 2. Agregado com Baixo Teor de Impurezas 3. Impurezas dentro da porosidade fechada em um agregado 4. Área da matriz, com magnésia e carbono, baixo teor de impurezas 5. Área da matriz, novamente o teor de impurezas é baixo, embora levemente superior em Ca e Al, comparando-se com a área anterior Resultados & Discussão Discussão sobre o desempenho dos refratários da linha de escória na indústria Figura: Tijolo de MgO-C da linha de escória Mag 5 Microestrutura: ● Cristalitos de Magnésia em Matriz de Cal ● Agregado Eletrofundido ○ ↑ Resistência ao Desgaste Mecânico e a Corrosivo ● Agregado Sinterizado ● Presença de Carbono, em menor quantidade Composição: ● Ligação por Piche ou Resina ● Carbono Pirolítico ou Grafite ● Teor variável de Fases ● Quantidade de Magnésia variável ○ Magnésia-Doloma Resultados & Discussão Caracterização do refratário Doloma-C da linha de escória Figura: MEV Tijolo de MgO-C da linha de escória Doloma-C Resultados & Discussão Caracterização do refratário Doloma-C da linha de escória Melhor aderência e manutenção do coating Maior vida útil dos mesmos Valores não tão elevados de carbono Silicato de Dicálcio é uma característica única deste tipo de tijolo Consequência da presença de cal livre Refratários Dolomíticos Promover a Formação e Manutenção da Camada Protetora de C2S Barreira passivadora em relação à corrosão Tijolos com 5% de Teor de Carbono Camada Protetora Teor de Carbono Conclusões Devido às múltiplas escolhas existentes na confecção de um refratário, a determinação de qual fator é mais relevante ao aumento da resistência à corrosão pode ser uma tarefa complexa Muitas vezes, mais de um fator é determinante, atuando com outros parâmetros e dependendo de variáveis Conclusões Variáveis Temperatura Peculiaridades da usina e do tipo de aço Tempo de contato Atmosfera do processo É fundamental a relação fornecedor-consumidor no desenvolvimento de uma estratégia conjunta de aprimoramento dos materiais refratários, já que a performance desses dependem fortemente das condições experimentais em sua aplicação industrial Conclusões A caracterização da microestrutura de refratários, relacionando-se com o desempenho do tijolo no uso industrial, pode ser bastante importante à compreensão do tema, fornecendo subsídios a uma melhor escolha dos diversos parâmetros na manufatura e uso de refratários Corrosão de refratários utilizados na siderurgia Parte III: Caracterização de refratários comerciais Obrigada pela atenção!
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