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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL ESTÁGIO SUPERVISIONADO João Pedro Lemos Batista Relatório Parcial de Estágio Supervisionado Goiânia 2018/2 João Pedro Lemos Batista Relatório Parcial de Estágio Supervisionado Relatório apresentado à disciplina Estágio Supervisionado como requisito final para obtenção da nota de N2. Goiânia 2018/2 Obra Lucy Park Residence Relatório apresentado à disciplina Estágio Supervisionado como requisito parcial para obtenção da nota de N2. Nota condicionada a todas as assinaturas a seguir e ao carimbo com o número do CREA do supervisor de campo: ________________________________________________________________ João Pedro Lemos Batista Estagiário ________________________________________________________________ Eng. Civil Rodolfo de Alencar Guimarães Mendonça Supervisor de campo ________________________________________________________________ Eng. Civil Reginaldo Virgílio da Silva Supervisor acadêmico 1 INTRODUÇÃO Com o intuito de aprender sobre o curso de forma prática, saindo da sala de aula e indo para o campo, o estágio ensina e traz experiências, dando uma nova visão da execução de obras de uma maneira dinâmica, preparando o universitário para a profissão. Dessa forma, o estágio supervisionado permite o aluno ser orientado e como o próprio nome diz, supervisionado por um professor da faculdade, compartilhando experiências e entendendo um pouco do que vem pela frente após a formação. A lei nº11.788, de 25 de setembro de 2008[1], conhecida com Lei do Estágio, define em poucas palavras o objetivo da atividade desenvolvida pelo estudante no campo de trabalho: “Art. 1o Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior[...]”. Tendo em vista o estudante de engenharia civil a experiência obtida em campo para o futuro profissional é essencial para alinhar o conhecimento obtido em sala de aula com a prática. Por meio do estágio existe uma “contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho”[1]. Como a engenharia civil é muito ampla em suas possibilidades, estágios possibilitam uma visão global das diversas atividades profissionais desenvolvidas pelo engenheiro. Com isto o aluno poderá descobrir qual a atividade mais se adapta à sua vocação profissional. 2 INFORMAÇÕES DO ESTÁGIO 2.1 ALUNO: JOÃO PEDRO LEMOS BATISTA 2.2 CONTRATANTE: MENDES MENDONÇA CONSTRUTORA LTDA ME 2.3 ENDEREÇO: R C-214, N° 278, QUADRA 508, LOTE 14, CASA 1, SALA 7 2.4 SUPERVISOR DE CAMPO: ENG. CIVIL RODOLFO DE ALENCAR GUIMARÃES MENDONÇA 2.5 TURMA: A06 2.6 DATA DE INÍCIO DO ESTÁGIO: 06/08/2018 2.7 SUPERVISOR ACADÊMICO: REGINALDO VIRGÍLIO DA SILVA 2.8 LOCAL DE DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO: SPE INCORPORAÇÃO LUCY PARK RESIDENCE, AV B, 374, QUADRA 5, LOTE 20E, SETOR VILA LUCY 3 OBJETIVOS 3.1 RELATÓRIO O relatório consiste no relato de algumas atividades exercitadas no estágio, para representar o que é feito diariamente, afim de informar o professor orientador sobre as tarefas realizadas, além de mostrar de fato se é viável para a faculdade manter vínculo com tal instituição empresarial. 3.2 ESTÁGIO Especificamente, as tarefas solicitadas no ambiente do estágio variam de acordo com o dia e com a necessidade da obra. Sendo assim, diversas atividades foram realizadas como medição e conferência de prumo em alvenaria; supervisão da betoneira verificando se está em boas condições, monitoramento da realização dos traços de massas e se o operário está utilizando os Equipamentos de Proteção Individual(EPIs) necessários; orçamento e compra de materiais; conferência de ferragens e formas; cálculos necessários; fazer cotações e pedidos em geral. 4 ATIVIDADES REALIZADAS Podem ser citadas diversas atividades realizadas pelo estagiário, tais como: cálculo da quantidade de concreto para a concretagem de lajes, pilares e vigas; baseando-se no projeto. Tomam-se em conta as dimensões (altura, largura e comprimento) das vigas, lajes e pilares. Dessa forma obtém-se então a metragem cúbica de cada laje, viga ou pilar. Utiliza-se para tal o Microsoft Excel, como mostrado na Figura 1. Após obter a metragem total, comparam-se os cálculos obtidos com os valores citados pelo projetista. Tal prática minimiza os desperdícios quando se faz pedido de concreto usinado; Figura 1 – Cálculo de volume de concreto com MS Excel conferência de ferragens, como representado na Figura 2, 3, 4 e 5, em vigas e lajes, onde a viga é armada pelos operários, em seguida realiza-se a verificação das mesmas de acordo com o projeto estrutural (quantidade de estribos, espaçamento e bitola dos vergalhões). Neste processo também é conferido o uso correto dos espaçadores, que garantem o recobrimento mínimo exigido pelo projeto; Figura 2 – Detalhamento de viga Figura 3 - Vergalhões Figura 4 – Identificação do vergalhão Figura 5 – Vigas montadas e conferidas realização do ensaio de abatimento do concreto (slump test), de acordo com a norma ABNT NBR NM 67/1998, para medir a trabalhabilidade do material a ser lançado na obra(Figura 6); Figura 6 – Slump test moldagem(Figura 7) e identificação(Figura 8) de corpos de prova, que são utilizados para ensaio de resistência a compressão aos 28 dias, tal processo seguindo a norma ABNT NBR 5738/2015. Paralelamente é criada uma ficha com horários e dados da moldagem(Figura 9); Figura 7 – Moldagem de corpos de prova Figura 8 – Identificação de corpos de prova Figura 9 – Ficha do laboratório SENAI com dados da moldagem checagem e cálculo adaptativo da relação do traço de concreto feito na obra, de acordo com a resistência tabelada(Tabela 1) pelo engenheiro responsável técnico do canteiro. Nessa mesma atividade, faz-se o monitoramento do trabalho do operador da betoneira, para certificar-se de que cada concreto atinja o valor aproximado de resistência requerida pelo projeto. Os procedimentos são regidos pela norma ABNT NBR 12655/2006. Cada massa preparada tem uma quantidade específica de cimento, areia, brita e água (principalmente com as variações climáticas); Tabela 1 – Tabela com traços de concreto fiscalização do uso dos equipamentos de proteção individual – EPIs pelos funcionários, após ter recebido treinamento da norma NR 6 do MTE; orçamento e prospecção de materiais, otimizando os custos dos pedidos de EPIs, produtos de limpeza, cimentos, areia, brita, dentre outros; controle de frequência de pessoal(Figura 10). Figura 10 – Ficha de controle de freqüência dos funcionários 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O Estágio Supervisionado[2] é o primeiro contato que o aluno tem com seu futuro campo de atuação (JANUÁRIO, 2008) e tem grande influência e importância na construção de bons profissionais. É uma maneira muito eficaz de inserir o estudante no seu campo de atuação, fazendo com que vivencie experiências profissionaise assimile a teoria na prática. Ter contato com colaboradores no canteiro de obras desenvolve habilidades interpessoais e de comunicação, moldando um futuro profissional maleável, que se adapta às diversas situações. A participação nos processos da obra, tomada de decisões e cumprimento de obrigações ensina responsabilidade e traz maturidade prática para o estudante de engenharia civil. Durante o tempo no campo de estágio as matérias vistas em sala de aula foram aplicadas à realidade, fazendo a teoria tornar-se prática. Destaque para as matérias: Topografia e Geodésia I, Desenho Aplicado I e II, Materiais de Construção I e II, Estruturas de Concreto Armado I e II, Ergonomia e Segurança do Trabalho, dentre outras. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] Lei n. 11.788, de 25 de set. de 2008. Lei do estágio, p. 1. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm>. Acesso em: 02 out. 2018. [2] JANUÁRIO, Gilberto. O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR. 2008. 1 p., UnG, , 2008. Disponível em: <http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/MATEMA TICA/Artigo_Gilberto_06.pdf>. Acesso em: 02 out. 2018.
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