Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ CAMPUS TOLEDO Centro de Engenharias e Ciências Exatas Curso de Engenharia Química DETERMINAÇÃO DO CENTRO DE MASSA Disciplina Física Geral e Experimental II Prof. Dr. Fernando Rodolfo Espinoza Quiñones Bruno José de Lima Fracaro Luiz Bergmann Felipe d’Avila Vinicius Dos Santos Matheus Soares Benatti ANO LETIVO 2017 08/05/2017 2 2 RESUMO ..................................................................................................................................................... 3 1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 4 2 EMBASAMENTO PRÉVIO .................................................................................................................... 6 2.1 CENTRO DE MASSA ................................................................................................................................ 6 3 MATERIAIS E MÉTODOS ..................................................................................................................... 8 3.1 MATERIAIS ........................................................................................................................................... 8 3.2 MÉTODOS ............................................................................................................................................ 8 3.2.1 Método 1 ...................................................................................................................................... 8 3.2.2 Método 2 ...................................................................................................................................... 9 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ...............................................................................................................10 4.1 SISTEMA 1 .............................................................................................. ERRO! MARCADOR NÃO DEFINIDO. 4.1.1 Método 1 ........................................................................................ Erro! Marcador não definido. 4.1.2 Método 2 ........................................................................................ Erro! Marcador não definido. 4.1.3 Análise dos resultados.................................................................... Erro! Marcador não definido. 4.2 SISTEMA 2 ............................................................................................. ERRO! MARCADOR NÃO DEFINIDO. 4.2.1 Método 1 ........................................................................................ Erro! Marcador não definido. 4.2.2 Método 2 ........................................................................................ Erro! Marcador não definido. 4.2.3 Análise dos resultados.................................................................... Erro! Marcador não definido. 4.3 SISTEMA 3 ............................................................................................. ERRO! MARCADOR NÃO DEFINIDO. 4.3.1 Método 1 ........................................................................................ Erro! Marcador não definido. 4.3.2 Método 2 ........................................................................................ Erro! Marcador não definido. 4.3.3 Análise dos resultados.................................................................... Erro! Marcador não definido. 5 CONCLUSÃO ......................................................................................................................................15 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................................................16 7 ANEXOS.............................................................................................................................................17 7.1 CÁLCULO DA POSIÇÃO DO CENTRO DE MASSA DO SISTEMA 1 ........................................................................ 17 7.2 CÁLCULO DA PROPAGAÇÃO DO ERRO DO CÁLCULO DO CENTRO DE MASSA DO SISTEMA 1 .................................... 17 3 3 RESUMO Estudou-se a determinação do centro de massa em sistemas de partículas de modo experimental e de forma teórica. O sistema do experimento foi composto por 3 pares de discos de bronze, um prumo e um disco de acrílico no qual os pares de peças de bronze foram fixados formando diferentes configurações. Após a configuração desejada ser ajustada, o disco de acrílico foi pendurado no suporte aguardando pelo alinhamento do prumo, para então demarcação de 4 retas e assim, consequentemente do centro de massa. Também, para confirmação dos resultados experimentais obtidos, foi realizada a determinação de forma teórica. Palavras chaves: centro de massa, sistema, partículas. 4 4 1 INTRODUÇÃO Qualquer pessoa que queira se tornar um bailarino profissional precisa passar por muitos treinamentos para poder alcançar esse status, mas, além de treinar a dança em si, é necessário ter um amplo conhecimento de física, para poder prever como seu corpo vai se comportar nas diversas situações que acontecem durante a dança. Por exemplo, um bailarino e uma bailarina saltam ao mesmo tempo, cuidando para alcançarem o mesmo ponto final. Mesmo assim, seus saltos são diferentes, devido principalmente a uma característica que difere entre homens e mulheres: o Centro de Massa. Para homens esse centro está localizado mais próximo do tórax, enquanto para mulheres fica mais próximo do quadril. A posição desse centro de massa para cada um dos bailarinos é uma das razões que a técnica para saltar entre homens e mulheres difere. De maneira simples, o centro de massa é um ponto no espaço onde toda a massa de uma partícula, ou conjunto de partículas pertencentes a um sistema, é representada nas coordenadas desse ponto. Visto que esse é o ponto que representa o sistema, todas as forças externas são representadas sendo aplicadas nesse ponto, se possível. Uma vez localizado, esse centro pode ser utilizado para estudar o movimento de todo o sistema que está representando, e não apenas de partículas individuais pertencentes a esse sistema. Em corpos rígidos, que tem sua massa continuamente distribuída, esse centro de massa vai estar obrigatoriamente dentro desse corpo, mas já para sistemas com uma distribuição de massa espacial, o centro é um ponto entre as partículas. Para corpos que apresentam alguma forma de simetria, o centro de massa tende a ser encontrado no eixo dessa simetria, desde que a massa desse sistema seja distribuída de forma uniforme. Nesses casos, diz-se que o centro de massa coincide com o centro geométrico do sistema. Caso esse centro esteja sob efeito de um campo gravitacional uniforme, ele pode ser chamado de centro de gravidade do sistema. Saber onde esse centro de massa está localizado é um aspecto de extrema importância na maioria dos aspectos da vida. Ter um carro alinhado em seu centro de massa permite viagens sem muita turbulência e que o carro faça 5 5 curvas de forma mais segura; uma espaçonave precisa ter sua propulsão direcionada para o centro de massa, caso contrário ocorre a rotação da mesma; até um bailarino que desconheçe a técnica de salto apropiada que leva em consideração seu centro de massa tende a se desiquilibrar durante tal salto. A simples existência do centro de massa permite realizar simplificações e cálculos que seria extremamente mais complexos caso contrário. 6 6 2 EMBASAMENTO PRÉVIO 2.1 CENTRO DE MASSA Levando em conta a vastidade do universo, e que existe uma quantidade praticamente ilimitada de partículas de diferentes formas e massas, seria impossível realizar qualquer estudo mais aprofundado de todas essas partículas. Logo é necessário se voltar para uma imagem maior, analisar o todo, para que depois esses estudos sejam contextualizados conforme o necessário. Segundo HALLIDAY, et.al. (2014, p.207) “o centro de massa de um sistema de partículas é o ponto que se move como se toda a massa do sistema estivesse concentrada nesse ponto e todas as forças externas estivessem aplicadas nesse ponto”. De forma geral, esse conceito permite, conforme as dimensões avaliadas, tratar um sistema de partículas como uma partícula única. Para simplificações, considere um corpo rígido com massa distribuída uniformemente, como o utilizado em prática. É possível formular o vetor centro de massa desse corpo com o seguinte raciocínio: se esse corpo tem uma massa total M e um volume V, podemos dividir essa massa em N porções pequenas, sendo que cada uma dessas porções forma uma partícula nova dentro do corpo (representadas por um vetor 𝑟𝑖), sendo que essa partícula tem massa e volume extremamente pequenos. Dessa forma, o corpo em questão pode ser descrito como: �⃗⃗�𝑐𝑚 ≡ 1 𝑀 ∑Δ𝑚𝑖 ∗ 𝑁 𝑖=1 𝑟𝑖 (1) Para maior exatidão, é necessário que o corpo seja dividido infinitas vezes, gerando infinitas partículas. Logo: �⃗⃗�𝑐𝑚 = lim 𝑛→∞ 1 𝑀 ∑Δ𝑚𝑖 ∗ 𝑁 𝑖=1 𝑟𝑖 (2) Essa soma pode também ser representada da seguinte forma: 7 7 �⃗⃗�𝑐𝑚 = 1 𝑀 ∫𝑟𝑑𝑚 (3) Porém, para um sistema com N partículas, onde o centro de massa de cada uma delas é conhecido, não é necessário o uso da integral. Logo: �⃗⃗�𝑐𝑚 = 1 𝑀 ∑𝑚𝑖 ∗ 𝑁 𝑖=1 𝑟𝑖 (4) Onde 𝑟𝑖 é o vetor centro de massa de cada uma das partículas, e M é a massa total de todas as partículas existentes no sistema. 8 8 3 MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 MATERIAIS Para esta prática foram utilizados um suporte, três pares de discos de bronze que variam em diâmetro (30 mm, 40 mm e 50 mm), uma balança semi- analitica, um disco de acrílico, parafusos para fixação e um prumo juntamente com uma linha. O disco de acrílico possuía um furo em seu centro, juntamente com seis furos para diferentes configurações dos discos de bronze e inúmeros furos em suas periferias para fixação no suporte. Também foi necessária uma régua plástica e uma caneta para marcar a direção do prumo. 3.2 MÉTODOS 3.2.1 Método 1 Primeiramente as massas tanto dos discos de bronze juntamente com seus respectivos parafusos de fixação e do disco de acrílico foram aferidas. Então o centro de massa do disco de acrílico foi determinado experimentalmente, através do cruzamento das retas traçadas sob a linha do prumo quando o disco era pendurado por sua extremidade em posições diferentes. O centro geométrico do disco representava também a origem de um plano cartesiano, sendo que um eixo abcisso e ordenado foi atíbuido a esse plano para facilitar a localização dos vetores posição e centro de massa. Em seguida foi escolhida a configuração para os discos de bronze procurando uma forma de distribuição não uniforme e aleatória da massa. Então os discos foram fixados por meio de parafusos ao disco de acrílico, tendo suas posições tomadas nota. Assim, o sistema foi preso ao suporte por meio de um engate com um parafuso nos furos externos do disco. Após a estabilização do prumo foram marcados dois pontos sobre a linha demarcada pela linha do prumo. Sendo o 9 9 disco retirado do suporte e novamente preso por outro furo de sua periferia, repetindo o processo anterior por mais três vezes. Então, ao final deste processo, os pontos foram ligados com auxilio de uma régua plástico e um marcador, determinando-se assim suas intersecções e por consequência o centro de massa. O procedimento anterior foi repetido três vezes com diferentes configurações das massas de bronze. 3.2.2 Método 2 Utilizando os dados obtidos no método experimental, referentes às posições dos discos as quais foram tomadas notas através do sistema cartesiano anexado ao disco de acrílico foi determinada a posição teórica do centro de massa (Rcm) para as três configurações. 10 10 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Para a verificação da Lei de Hooke foram analisadas a deformação de duas molas isoladas como também suas associações em série e paralelo, a partir da aplicação de massas nos sistemas, verificando suas respectivas elongações. A Tabela 1 relaciona as massas atribuídas com as elongações causadas para a Mola 1. Tabela 1 - Dados referentes a mola 1 N º Massa Acoplada (± 0,01) g Força (± 0,098) N Posição X (± 0,01) cm Elongação (± 0,01) cm 1 Lastro=gancho 0,0 0,0 0,0 2 50,13 0,49 2,55 2,55 3 50,12 0,98 5,15 5,15 4 50,12 1,46 7,80 7,80 5 10,03 1,57 8,35 8,35 6 10,03 1,67 8,85 8,85 7 10,04 1,77 9,30 9,30 8 10,00 1,87 9,85 9,85 9 10,04 1,97 10,25 10,25 A partir dos dados apresentados na Tabela 1, pôde-se construir um gráfico de Força (�⃗�) versus Elongação (∆𝑥) que se encontra no Anexo 1. Verificando-se os pontos obtidos, traçou-se a melhor reta que comporta-se a mínima dispersão possível, podendo-se calcular também seu respectivo coeficiente angular (𝑘), cujo valor é 𝑘1 = (0,192 ± 0,025) 𝑁/𝑐𝑚, em que 𝑘 representa a constante da mola. Analogamente, foram determinadas as elongações sofridas pela Mola 2, por meio das aplicações das massas cujos dados podem ser observados na Tabela 2. 11 11 Tabela 2 - Dados referentes a mola 2 N N º Massa Acoplada (± 0,01) g Força (± 0,098) N Posição X (± 0,50) cm Elongação (± 0,50) cm 1 Lastro=gancho 0,0 0,0 0,0 2 50,13 0,49 0,220 0,220 3 50,12 0,98 0,465 0,465 4 50,12 1,46 0,695 0,695 5 10,03 1,57 0,740 0,740 6 10,03 1,67 0,785 0,785 7 10,04 1,77 0,845 0,845 8 10,00 1,87 0,890 0,890 9 10,04 1,97 0,935 0,935 Deste modo, com os resultados representados na Tabela 2, obteve-se um gráfico de Força (𝐹)⃗⃗⃗⃗⃗ versus Elongação (∆𝑥) no Anexo 2. A partir dos pontos encontrados, pôde-se traçar a melhor reta em função dos pontos experimentais e assim calculou-se o coeficiente angular da reta (𝑘), sendo este, 𝑘2 = (0,206 ± 0,028) 𝑁/𝑐𝑚. Tendo obtido os valores das elongações bem como os gráficos para cada mola, analisou-se também a associação em paralelo das duas molas, cujos dados obtidos estão apresentados na Tabela 3. Tabela 3 - Dados referentes a associação em paralelo N N º Massa Acoplada (± 0,01) g Força (± 0,098) N Posição X (± 0,50) cm Elongação (± 0,50) cm 1 Lastro = gancho 0,0 0,0 0,0 2 50,13 0,49 0,125 0,125 3 50,12 0,98 0,245 0,245 4 50,12 1,46 0,375 0,375 5 10,03 1,57 0,395 0,395 6 10,03 1,67 0,425 0,425 7 10,04 1,77 0,445 0,445 8 10,00 1,87 0,475 0,475 12 12 9 10,04 1,97 0,495 0,495 Com a computação dos dados e posterior visualização do gráfico Força (�⃗�) versus Elongação (∆𝑥) que consta no Anexo 3, foi observado uma relação linear entre ambas as grandezas, cujo coeficiente angular (𝑘) foi de 𝑘𝑃 = (0,399 ± 0,080) 𝑁/𝑐𝑚. Sendo assim, adquiriu-se também os resultados para a associação em série, representados na Tabela 4. Tabela 4 – Dados referentes a associação em série. N º Massa Acoplada (± 0,01) g Forç a (± 0,098) N Posição X (± 0,50) cm Elongação (±1,00) cm 1 Lastro =gancho 0,0 10,00 0,0 2 50,13 0,49 15,00 5,0 3 50,12 0,98 19,85 9,85 4 50,12 1,46 24,85 14,85 5 10,03 1,57 25,90 15,90 6 10,03 1,67 26,80 16,80 7 10,04 1,77 27,85 17,85 8 10,00 1,87 28,85 18,85 9 10,04 1,97 29,85 19,85 Por meio destas medidas construiu-se um gráfico de Força (�⃗�) versus Elongação (∆𝑥) presente no Anexo 4, em que foi possível obter uma função linear e com isso, determinou-se o coeficiente angular, 𝑘𝑆 = (0,099 ± 0,001) 𝑁/ 𝑐𝑚. Contudo, ter obtido uma reta nestes gráficos significa que a Lei de Hooke ou força restauradora é descrita por uma função linear do tipo, �⃗� = 𝑘 ∙ ∆𝑥, em que F é a força, k é o coeficiente angular da reta obtida e Δx é a deformação sofrida pelo corpo; deste modelo também observa-se que a força restauradora é diretamente proporcional a deformação do corpo, sendo k sua constante de proporcionalidade, ou seja: �⃗� ∝ ∆𝑥 ⟺ 𝑘 = 𝐹 ∆𝑥 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗ Neste contexto, com a equação apresentada anteriormente, pode-se definir que esta constante é medida em 𝑁/𝑐𝑚, além disso, o valor de k também pode ser 13 13 considerado a tangente do ângulo formado entre a reta obtida e o eixo das abscissas, sendo portanto, a derivada da função �⃗� em relação à deformação sofrida pelo corpo, assim: 𝑑 𝑑𝑥 (�⃗�) = 𝑘 Diante disto, é notório que, para uma mesma força aplicada, quanto maior a constante de elasticidade, menor será a sua deformação, reforçando a proporcionalidade entre a força aplicada e a deformação sofrida pela mola. Observando a imagem, verifica-se que a força de associação de molas paralelas �⃗�𝑃 é equivalente a soma das respectivas forças de cada mola, ou seja: �⃗�𝑃 = �⃗�1 + �⃗�2 De modo que o k teórico para a associação em paralelo possa ser determinado levando em consideração as seguintes relações: �⃗�𝑃 = �⃗�1 + �⃗�2⟺ 𝑘𝑃𝑥 = 𝑘1𝑥 + 𝑘2𝑥 ⟺ 𝑘𝑃 = 𝑘1 + 𝑘2 Percebemos, portanto, que a constante de elasticidade da força elástica resultante da associação em paralelo é igual à soma dos constantes de elasticidade de cada mola. Já em uma associação em série, como observado na figura X a força elástica resultante da associação é igual a soma das forças de cada mola, de modo que, a elongação total seja a soma de cada elongação provocada por cada força, tem-se que: ∆𝑥𝑇 = ∆𝑥1 + ∆𝑥2⟺ �⃗� 𝑘𝑆 = 𝐹1⃗⃗ ⃗⃗ 𝑘1 + 𝐹2⃗⃗ ⃗⃗ 𝑘2 ⟺ 1 𝑘𝑆 = 1 𝑘1 + 1 𝑘2 ⟺ 𝑘𝑆 = 𝑘1∙𝑘2 𝑘1 + 𝑘2 14 14 Sendo assim, a partir das deduções para os coeficiente de elasticidades das molas para a associação em paralelo e em série foi possível obter os seguintes valores para 𝑘: Tabela 5 – Dados referentes aos coeficientes de elasticidade das associações em paralelo e em série 𝒌𝑷 𝒆𝒙𝒑𝒆𝒓𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒂𝒍 (𝑵 /𝒄𝒎) 𝒌𝑷 𝒕𝒆ó𝒓𝒊𝒄𝒐 (𝑵 /𝒄𝒎) 𝒌𝑺 𝒆𝒙𝒑𝒆𝒓𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒂𝒍 (𝑵 /𝒄𝒎) 𝒌𝑺 𝒕𝒆ó𝒓𝒊𝒄𝒐 (𝑵/ 𝒄𝒎) (0,399 ± 0,080) (0,398 ± 0,053) (0,099 ± 0,001) (0,0995 ± 0,040) Por meio dos valores da Tabela 5 observou-se que os coeficientes de elasticidade teóricos e os obtidos experimentalmente são relativamente semelhantes, o que afirma as deduções anteriores, porém, os 𝑘𝑃 e 𝑘𝑆 teóricos foram determinados por meio do conhecimento dos 𝑘 de cada mola que foram obtidos experimentalmente e, devido a isto, há a presença de erros de ambos os experimentos das molas. Logo, esta pequena diferença entre 𝑘𝑃 e 𝑘𝑆 experimentais e teóricos advem das próprias incertezas das medições realizadas no experimento. 15 15 5 CONCLUSÃO A comparação dos dados obtidos pelos métodos 1 e 2 para a determinação do ponto de centro de massa foi coerente, com os resultados de ambos os métodos sempre se localizando próximos um do outro. Dessa forma, um intervalo com maior confiabilidade resultante da média entre esses dois resultados foi criado, e dentro desse intervalo é que o centro de massa tem maiores chances de ser encontrado. A confiablidade dos métodos em estimar a posição do centro de massa foi comprovada, assim como foi determinado que os conceitos teóricos que englobam o centro de massa foram testados e comprovados. 16 16 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS HALLIDAY, D.; RESNICK, R; WALKER, J.. Fundamentos de física. 9ª Edição. Rio de Janeiro: LTC. Vol 1. 17 17 7 ANEXOS 7.1 CÁLCULO DA POSIÇÃO DO CENTRO DE MASSA DO SISTEMA 1 𝐶𝑀̅̅̅̅̅ = 1 𝑀 ∑𝑚𝑖𝑟𝑖 4 𝑖=1 𝐶𝑀̅̅̅̅̅ = 1 470,27𝑔 (22,45𝑔(9,5𝑖 − 5,5𝑗)𝑐𝑚 + 62,50𝑔(−9,6𝑖 + 5,5𝑗)𝑐𝑚 + 115,32𝑔(−9,6𝑖 − 5,5𝑗)𝑐𝑚 + 270𝑔(0,15𝑖 + 0,15𝑗)𝑐𝑚) 𝐶𝑀̅̅̅̅̅ = 1 470,27𝑔 ((232,27𝑖 − 123,47𝑗) + (−600, 𝑖 + 343,75𝑗) + (−1107,07𝑖 − 634,26𝑗) + (40,5𝑖 + 40,5𝑗))𝑔. 𝑐𝑚 𝐶𝑀̅̅̅̅̅ = 1 470,27𝑔 (−1434,3𝑖 − 373,48 𝑗)𝑔. 𝑐𝑚 𝐶𝑀̅̅̅̅̅ = (−3,05𝑖 − 0,794𝑗)𝑐𝑚 = (−3,05 × 10−2𝑖 − 7,94 × 10−3𝑗) m Os cálculos dos demais sistemas seguiram o mesmo raciocínio. 7.2 CÁLCULO DA PROPAGAÇÃO DO ERRO DO CÁLCULO DO CENTRO DE MASSA DO SISTEMA 1 Primeiramente, foram feitas as propagações dos erros da multiplicação das massas de cada disco com a posição de seus centros de massa no sistema pela equação 9. Para o disco menor (dmenor): ∆𝑑𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟 = (𝑚. 𝑟) ∆𝑑𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟 = (22,45 ∗ 0,005 + (9,5) ∗ 0,005)𝑖 + (22,45 ∗ 0,005 + (−5,5) ∗ 0,005)𝑗 ∆𝑑𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟 = (0,1597𝑖 − 0,0847𝑗)𝑔 ∗ 𝑐𝑚 Para o disco médio (dmédio): ∆𝑑𝑚é𝑑𝑖𝑜 = (𝑚. 𝑟) ∆𝑑𝑚é𝑑𝑖𝑜 = (62,5 ∗ 0,005 + (−9,6) ∗ 0,005)𝑖 + (62,5 ∗ 0,005 + (5,5) ∗ 0,005)𝑗 18 18 ∆𝑑𝑚é𝑑𝑖𝑜 = (−0,2645𝑖 + 0,3400𝑗)𝑔 ∗ 𝑐𝑚 Para o disco maior (dmaior): ∆𝑑𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 = (𝑚. 𝑟) ∆𝑑𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 = (115,32 ∗ 0,005 + (−9,6) ∗ 0,005)𝑖 + (115,32 ∗ 0,005 + (−5,5) ∗ 0,005)𝑗 ∆𝑑𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 = (−0,5286𝑖 − 0,5491𝑗) 𝑔 ∗ 𝑐𝑚 Para o disco de acrílico (dacrí): ∆𝑑𝑎𝑐𝑟í = (𝑚. 𝑟) ∆𝑑𝑎𝑐𝑟í = (270 ∗ 0,005 + 0,15 ∗ 0,005)𝑖 + (270 ∗ 0,005 + 0,15 ∗ 0,005)𝑗 ∆𝑑𝑎𝑐𝑟í = (1,3507𝑖 + 1,3507𝑗) 𝑔 ∗ 𝑐𝑚 Em seguida, foi realizada a propagação da somatória da massa de cada disco multiplicada pela sua posição de centro de massa pelas equações 7 e 8, identificada como Δmr. ∆𝑚𝑟 = (0,1597𝑖 − 0,0847𝑗) + (−0,2645𝑖 + 0,3400𝑗) + (−0,5286𝑖 − 0,5491𝑗) + (1,3507𝑖 + 1,3507𝑗) ∆𝑚𝑟 = (0,7173 𝑖 + 1,7742 �⃗⃗⃗�)𝑔 ∗ 𝑐𝑚 Por fim, foi realizada a propagação da divisão da propagação da somatória da massa de cada disco multiplicada pela sua posição de centro de massa (Σmr=) pela massa total do sistema (M=470,27g±0,005g), resultando no erro da posição do centro de massa do sistema 1 (𝐶𝑀̅̅̅̅̅): 𝐶𝑀̅̅̅̅̅ = ( −1453,3 ∗ 0,005 + 470,27 ∗ 0,7173 470,272 𝑖 −373,5 ∗ 0,005 + 470,27 ∗ 1,7742 470,272 𝑗 ) 𝐶𝑀̅̅̅̅̅ = (0,001492𝑖 + 0,003764𝑗)𝑐𝑚 = (1,49. 10−5𝑖 + 3,76. 10−5𝑗) 𝑚 Os cálculos dos demais sistemas seguiram o mesmo raciocínio.