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Leia o capítulo seis do livro da disciplina e a seguinte reportagem: “Gente branca: o que os brancos de um país racista podem fazer pela igualdade além de não serem racistas? ” Disponível em: <https://tab.uol.com.br/branquitude/#gente-branca>.
A partir de ambos os textos, responda:
a) O que é o conceito de branquitude e como ele impacta nas relações étnico-raciais no Brasil?
b) Discuta três argumentos do texto que confirmam o racismo no nosso país.
Construa uma resposta argumentativa, baseada nos textos indicados. Trechos copiados sem a devida citação (uso de aspas e indicação de página) não serão avaliados.
Resposta A)
O conceito de branquitude foi entendido como a identidade étnico-racial atribuída ao branco e que se estende a toda a sociedade, entretanto, isto não significa que a identidade branca seja fixa ou una, ela carrega ambivalências, é constantemente mutável e no caso do Brasil ela possui uma negação retórica, ou silenciamento, o que é compreendido muitas vezes como sua inexistência.
Ruth Frankenberg, define a branquitude como um lugar estrutural de onde o sujeito branco vê os outros e a si mesmo, uma posição de poder, um lugar confortável no qual se pode atribuir ao outro aquilo que não se atribui a si mesmo (FRANKENBERG apud PIZA, 2002, p.71; FRANKENBERG, 1999b, p. 43-51). Ou seja, a identidade racial branca não se considera uma identidade racial marcada, Na nossa sociedade prepondera o pensamento de que o branco não possui raça ou etnia. O branco não se encaixaria nos grupos, muitas vezes, denominados como minoria racial, étnica ou nacional (CARDOSO, 2008, p. 173-198). Para Alberto Guerreiro Ramos no “Brasil, o branco tem desfrutado do privilégio de ver o negro, sem por este último ser visto. Nossa sociologia do negro até agora tem sido uma ilustração desse privilégio” (Ramos, 1995[1957]: 202). Este privilégio de ver sem ser visto, contribuindo para uma sociologia do negro, estabeleceu segundo Dyer o branco como grupo em norma, e os demais não brancos como desvios desta norma, “como se fosse a maneira natural, inevitável e comum de sermos humanos” (DYER, 1988, p. 44).
Nas relações éticas racial no Brasil, a branquitude é uma forma de descriminação, a meu ver a pessoa que possui esta visão se entende como sendo alguém superior os demais, cuja a cor de pele é diferente. Ainda existe pessoas que não vem que todos somos iguais, na constituição federal no seu artigo 5º caput traz o seguinte disse “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:”
Fazendo uma análise um pouco mais critica a sociedade em que vivemos busca a igualdade de todos,conforme previsão legal inclusive em outros dispositivos além da carta magna, logo se prestar atenção um pouquinho irá visualizar a falta de atitude dos nossos governantes em buscar uma sociedade justa e sem descriminação, seja de qualquer forma, pela branquitude ou pelo racismo.
Resposta B)
O racismo em nosso pais ainda é um tema muito polemico, tendo em vista que em nossa sociedade ainda existe uma parte da população em que acredita ser melhor do que o seu semelhante a cor de uma pela não muda quem a pessoa realmente é, há branco e negos e comentem crimes por exemplo a diferença que o povo não quer ver é que a sociedade racista divulga na mídia os fatos de negros cometendo crimes, porem sempre existiu de ambos os lados seja a pessoa negra ou branca. Os movimento que existe e que lutam em busca da igualdade muitas vezes são mau vistos pois eles buscam um pais que na atualidade não esta pronto para encarar, a nossa população é uma mistura de “raças” , infelizmente após o final da escravidão os nossos governantes taxaram os negros como marginas e com isso a cultura do povo brasileiro veio trazendo essa mesma ideia por ano após ano. O Brasil precisa mudar.
O Brasil precisa avançar no mundo privado. A lei assegura um estado de direito, mas é preciso uma nova compreensão. É preciso que as pessoas reflitam sobre as mazelas que o racismo causa.
Bibliografia:
Arranjos da Branquitude no Brasil: entre ambivalência da mestiçagem e o fortalecimento da cultura brasileira
Willian Luiz da Conceição
http://kadila.net.br/diasporas-africanas/fugas-resistencias-e-lutas-libertarias/arranjos-da-branquitude-no-brasil-entre-ambivalencia-da-mesticagem-e-o-fortalecimento-da-cultura-brasileira/

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