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Artigo LIBRAS

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A IMPORTANCIA DO INTERPRETE EDUCACIONAL VOLTADO A DISCIPLINA DE QUIMICA: UM ESTUDO DE CASO
FERREIRA, Júlia Helena Delfino
Graduando Licenciatura em Química IFPI- Campos Parnaíba
CARVALHO, Yasmin Priscilla Silva Sousa
Graduando Licenciatura em Química IFPI- Campos Parnaíba
INTRODUÇÃO
O intérprete educacional é aquele que atua como profissional intérprete de língua de sinais na educação”, e ainda sua relação com o aluno surdo incluído no ensino regular. A linguagem mais adequada para se comunicar com o surdo, é a Língua de Sinais (LS), pois essa é a língua natural dos surdos, assim como dispõe a Lei n° 10.436, de 24 de abril de 2002, como discutiremos mais a frente. É por meio dela que deve acontecer a interação do surdo com os outros indivíduos e, desses com o surdo. Nesse sentido, indo para o espaço da sala de aula, se o professor não domina a LIBRAS, faz-se necessário a presença de um profissional que saiba utiliza-la, para interagir de maneira adequada com o aluno surdo. Esse profissional seria o intérprete educacional ( TAVARES CAROLINE). 
Esta pesquisa tem como objetivo principal discutir a relação pedagógica entre o intérprete educacional e o aluno surdo do ensino regular, buscando compreender como esse profissional interage com esse aluno, se pela interpretação da fala do professor regente da sala ou se, também, por uma interação maior, visando o processo de ensino e aprendizagem. Objetiva-se, também, compreender a Lei n° 12.319 de 1° de setembro de 2010 que regulamenta o exercício da profissão de tradutor e intérprete da LIBRAS e a prática do intérprete no cotidiano da sala de aula. Por isso, a presente investigação trata da seguinte questão: Como se dá a interação entre o Intérprete Educacional e o aluno surdo do ensino fundamental, para além da interpretação? Com essa pesquisa, buscamos compreender como acontece, de fato, a relação entre o intérprete educacional e o aluno surdo em sala de aula. Pesquisando sobre o tema, analisando a atuação do intérprete educacional junto ao aluno surdo, podemos levantar como hipótese que, nem sempre o intérprete se limita em interpretar a fala do professor, mas que ele interaja de uma forma maior com esse aluno (TAVARES CAROLINE)
Assim, as principais dificuldades dos docentes e intérpretes na disciplina em questão é a escassez de sinais apropriados para o ensino de química na Língua Brasileira de Sinais e a carência de capacitações para os professores e os demais profissionais que trabalham com pessoas surdas, como também no fato de os professores da disciplina não planejarem suas aulas junto com os intérpretes, não se preocupando em desenvolver nenhum recurso que facilite a aprendizagem dos estudantes surdos, colocando o intérprete como a única fonte de conhecimento. Porém o professor pode encontrar práticas pedagógicas direcionadas para ajuda-los na compreensão do conceito. “É nesse contexto que surge a importância do papel do professor mediador, representante legítimo da cultura científica a ser ensinada” (PEREIRA, 2011, p.49). Apesar de muitas vezes o professor contar com a presença de um intérprete em sala de aula, isso não quer dizer que o intérprete possua conhecimento de alguns termos técnicos necessários para a aprendizagem do conceito, por isso, a importância do professor reconhecer que o surdo vive uma condição bilíngue possuindo a LIBRAS como primeira língua e o português a segunda. Assim sendo, defendemos que o mesmo precise conhecer cada vez mais esta linguagem ( TAVARES CAROLINE)
REFERENCIAL TEORICO 
2.1 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DOS SURDOS
	A história dos surdos passou por mudanças significativas. De acordo com Guarinello (2007), na Antiguidade as pessoas surdas eram consideradas castigos dos deuses. Aqueles que não falavam segundo Aristóteles, eram incapazes de ter consciência e não poderiam se comunicar. Para ele sem comunicação, não havia a essência do ser. Os romanos viam os surdos como pessoas sem direito legal; a eles era relegado apenas o que seus tutores determinavam. A Igreja Católicas via o surdo como um ser que não era imortal, pois não podia proferir os sacramentos da Santa Igreja ( TUXI PATRICIA)
	Segundo Kelman (2005), o primeiro registro de possibilidade de instruir aos surdos por meio da língua de sinais demonstrando que este era uma pessoa capaz, foi feito por Bartolo dela Marca d’Ancona, século XIV. Nos meados do século XVI, Girolamo Cardamo, medico italiano que tinha um filho surdo propõe que os surdos possam ser ensinados (TUXI PATRICIA).
	Em 1620, é publicado o livro Reducción de las letras y artes para enseñar a hablar a los mudos do espanhol Juan Pablo Bonet. Nesta obra Bonet apresenta o alfabeto digital, pois acreditava na possibilidade de aprendizagem dos surdos ( TUXI PATRICIA)
	Em 1644 e 1648, são lançados respectivamente, os livros Chirologia e Philocopus, ambos de John Bulwer. O autor afirma que o surdo pode expressar os mesmos conceitos que a língua processada pelo canal oral/ auditivo por meio da língua de sinais. Em 1650, dois homens interessados na teoria sobre o aprendizado da fala e da linguagem passaram a estudar a linguagem dos surdos: William Holder, que focou seu trabalho na fala e o reverendo John Wallis, que usava o alfabeto manual para pronunciar as palavras em inglês e ensinar a escrita e a fala aos surdos. Wallis é considerado o pai do ensino da língua escrita de educação de surdos (GUGEL, 2007).
	A partir do século XVIII a educação de surdos evolui muito. De acordo com Lacerda (1999), no inicio deste século o rompimento entre os oralistas e os gestualistas os leva a caminhos definitivamente diferentes. Houve um aumento nas escolas e os professores surdos passaram a trabalhar com a língua de sinais ( TUXI PATRICIA).
	Até o século XVIII, nos estados unidos, não havia escolas para surdos. Foi Thomas Hopkins Gallaudet o primeiro a iniciar um trabalho de tutor de uma menina surda, sua vizinha, usando o livro de Sicard, sucessor de L’Epée, no Instituto de Surdos de Paris. Os pais contratam Gallaudet e o enviam a Inglaterra, com o objetivo de que ele aprenda o método oralista junto aos Braidwood estes, entretanto, mantem segredo de sua metodologia e nada ensinam a Gallaudet, que segue para França e conhece L’Epée. Gallaudet retorna aos Estados Unidos trazendo junto um surdo, Laurent Clerc, e funda a primeira escola publica para surdos naquele pais chamada Connecticut Asylum for the Education and Instruction of Deaf and Dumb Persons. Em 1984, o National Deaf-Mute College, passa a ser a Gallaudet College em homenagem a Thomas Gallaudet (TUXI PATRICIA).
	No Brasil a educação de surdos passa pelos mesmos fenômenos dos outros países. (SOARES, 2005). Em 1875, graças a Ernest Huet, se inaugura o primeiro Instituto Nacional de Surdos- Mudos, atual Instituto Nacional de Educação de surdos (INES). Em 1957, a diretora do Instituto, Ana Rimola de Faria Doria, proibiu oficialmente a língua de sinais em sala de aula. No final da década de 70 passa a ser usada a comunicação total. Na década de 80, com base nas pesquisas de Luciana Ferreira Brito, começam os estudos sobre a Lingua Brasileira de Sinais (LIBRAS), chegando ao bilinguismo ( LUXI PATRICIA).
	Após o reconhecimento da língua de sinais pela Lei 10.436 / 2005, a língua de sinais é considerada a língua da comunidade surda, a língua portuguesa passou a ser considerada institucionalmente, socialmente e por conseguinte a segunda língua do surdo. O bilinguismo é uma proposta de ensino que preconiza o acesso as duas línguas no contexto escolar ( LUXI PATRICIA)
	
2.2 PAPEL DO INTERPRETE EDUCACIONAL.
Considerando a importância do intérprete da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e sua participação nos espaços educacionais, ocorre uma inversão paradoxal em relação ao seu papel como mediador no âmbito escolar. Seu papel preestabelecido e desmistificado resulta em benefícios como um dos possíveis pontos de origem para esclarecer algumas das dificuldades e/ou desconfortos enfrentados pelos(as) alunos(as) surdos(as) (ALMEIDA SEVERINA).A formação dos tradutores/intérpretes de Libras é recente no Brasil. Historicamente, na década de 1990, o aprendizado de Libras e de como interpretar era ainda provenientes da convivência com a comunidade surda ou em organizações religiosas (LACERDA, 2009).
Intensifica-se a discussão da necessidade de atuação do tradutor / intérprete de Libras e de Português com a inclusão de alunos surdos em salas de aula do ensino regular a partir da proposta de Educação inclusiva e se produz diretrizes para sua formação (ALBRES NEIVA).
Segundo Deslisle e Woodsworth (2003), o passado dos interpretes de língua de sinais orais e suas atuações vêm sendo construídos como verdadeiro mosaico, tendo como componentes cartas, diários, memorias e biografias dos próprios interpretes.
O mesmo ocorre com o interprete de língua de sinais- ILS. Sua historia é marcada por atividades realizadas quase sempre sem registro. Entre os fatores que auxiliaram na escassez de dados sobre o interprete de língua de sinais, foi o fato da atuação do ILS não ser reconhecida como uma profissão. Suas atividades eram intendidas como voluntarias, uma “ dom de Deus’, sem qualquer aspecto formal (AGUIAR, 2006).
É importante ressaltar que por muito tempo as atividades do ILS permaneceram dentro das igrejas. Ele era visto como um missionário quem tinha dentre seus objetivos a evangelização dos surdos.
Dentro da interpretação há ainda uma distinção entre duas formas possíveis: a interpretação simultânea e a interpretação consecutiva. 
A interpretação simultânea é quando a mensagem fonte esta em andamento e o interprete acompanha essa fala (ou sinalização). Ou seja, enquanto o interlocutor esta falando, o interprete interpreta simultaneamente, sem cortes.
Na interpretação consecutiva o interprete escuta (ou vê) a mensagem e assim que fecha uma sentença a uma pausa. Na interpretação consecutiva o interprete recebe a mensagem fonte primeiramente, para em seguida interpreta-la. No caso do ILS, essa interpretação é muito usada em consultas médicas, entrevistas de emprego e tribunais. 
Outras características que toma a interpretação de o a língua de sinais tão complexa quanto as demais interpretações em outros idiomas, é que esta possui uma estrutura própria, tem uma gramática completa como outras línguas. Ao realizar a interpretação para a língua de sinais, o interprete não sinaliza palavra por palavra. Ele interpreta a mensagem que esta sendo dita, preservando a mensagem essecial, mas respeitando todos os aspectos da língua de sinais, o que a faz clara, de forma que toda a comunidade surda a compreenda ( MENDES REGINA).
	É preciso também pontuar que, como a maioria dos intérpretes origina-se de ambiente religioso, sua formação em língua de sinais é quase sempre limitada a um vocabulário utilizado neste ambiente (AGUIAR, 2006). O ILS que sai desse ambiente e passa a atuar em outro meio deve buscar um novo aprendizado da língua no que diz respeito ao conteúdo que devera ser interpretado- em particular, em relação ao léxico ( MENDES REGINA).
Atualmente é possível encontrar interpretes de sinais nos mais diversos ambientes. Em cada ambiente de atuação o interprete precisa estudar a possibilidade de sua função para melhor desempenhar o papel. Um exemplo são os hospitais onde o ILS atua como voz do surdo e do médico. Neste espaço é preciso ter muito mais “tato” só que em outros. Muitos surdos por terem “vergonha” de “falar” para os interpretes seus sintomas, ou por já terem tido uma experiência traumática com outros ILS, preferem ir aos hospitais sozinhos, mesmo que isso signifique sair de lá sem uma comunicação clara e efetiva com o profissional da saúde (MENDES REGINA).
2.3 A IMPORTANCIA DA DISCIPLINA DE QUÍMICA
	A Química é uma disciplina que faz parte do programa curricular do ensino fundamental e médio. A aprendizagem de Química deve possibilitar aos alunos a compreensão das transformações químicas que ocorrem no mundo físico de forma abrangente e integrada, para que os estes possam julgar, com fundamentos, as informações adquiridas na mídia, na escola, com pessoas, etc. A partir daí, o aluno tomará sua decisão e dessa forma, interagirá com o mundo enquanto indivíduo e cidadão (PCN's. MEC/SEMTEC, 1999).
	O aprendizado da Química é vital para o entendimento de absolutamente tudo o que nos rodeia, permitindo traçar parâmetros para avaliar o nosso desenvolvimento social e econômico e, com isso, exercer nossa cidadania. A Química está relacionada ás necessidades básicas dos seres humanos – alimentação, vestuário, saúde, moradia, transporte, etc. 
	As realizações de pesquisas em salas de aula facilitam o processo ensino-aprendizagem, envolve professor e aluno, forma cidadãos mais críticos, com perfil de pesquisador e enriquece as habilidades profissionais. Além disso, vale salientar que as aulas se tornam mais atrativas e divertidas, os alunos não percebem o tempo passar e ainda aprimoram o conhecimento adquirido. O desenvolvimento de pesquisas envolvendo professor e aluno desenvolve o senso criativo e construtivo e incentiva, no aluno, a leitura e diálogo crítico e constante, como ressalta Gonçalves et al ( VELGA MARCIA)
	A aula prática é uma maneira eficiente de ensinar e melhorar o entendimento dos conteúdos de química, facilitando a aprendizagem. Os experimentos facilitam a compreensão da natureza da ciência e dos seus conceitos, auxiliam no desenvolvimento de atitudes científicas e no diagnóstico de concepções não-científicas. Além disso, contribuem para despertar o interesse pela ciência.
	Vale lembrar que a inserção de tecnologias educacionais pode tornar as aulas mais dinâmicas, desde que o professor tenha um objetivo relacionando o conteúdo à ferramenta tecnológica ( VELGA MARCIA).
	Uma das estratégias que deve sempre ser utilizada com os alunos logo que iniciam a Disciplina de Química Geral é trazer um texto ou exemplos da Química no Cotidiano, e estimular os alunos a debater em equipe, a buscar em suas vidas a química e depois exporem suas ideias, geralmente ficam muito empolgados ao perceberem que o conceito ou preconceito que tinham desvanece e entendem o motivo e o objetivo deste estudo. Além disso, aprendem a conviver com os colegas.
	Pode-se constatar que há muitas possibilidades e as dificuldades são desafios pertinentes à docência, e, como participantes de um curso de formação pedagógica ( VELGA MARCIA).
	A química, assim como outras ciências, exerce grande influência na vida cotidiana, e seu estudo, portanto, não se limita aos estudos e pesquisas de laboratórios e de produção industrial(USBERCO, 2007).
	Existem muitas maneiras de ensinar e muitas estratégias de ensino podem ser utilizadas pelos docentes: aula expositiva e dialogada, dramatização, estudo de textos e ou artigos, resolução de exercícios, seminário, pesquisas, estudo de casos, tempestade cerebral, júri simulado, entre outras (PRIESS, 2012).
	Neste caso esta estratégia de resolver problemas e desafios para o ensino da química também é muito válida e incentiva os discentes a trabalhar em consonância com os 26554 conhecimentos aprendidos e com a pesquisa para aprimorar os conhecimentos adquiridos em sala de aula ( VELGA MARCIA).
	Apesar disto, a elaboração de projetos voltados para a utilização da química no cotidiano é uma alternativa para driblar tal situação. Rolisola (2004) descreve um projeto chamado de “A Química da Limpeza”, em que detergente e sabão líquidos são feitos pelos alunos, e, com isto, a professora explora os compostos oxigenados e nitrogenados, a nomenclatura, a composição das substâncias envolvidas no processo entre outros. Desta forma, os alunos pesquisam os assuntos químicos, se interessam por eles, porque percebem importância do conhecimento químico para o seu dia-a-dia ( VELGA MARCIA).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O questionário foi elaborado pelas estudantes, Júlia Helena Delfino Ferreira e Yasmin Priscilla Silva Sousa Carvalho ,do segundo período do curso de Licenciatura em Química do InstitutoFederal de Educação, Ciências e Tecnologia do Piauí-IFPI, Campus Parnaíba, voltado para o intérprete de LIBRAS, entrevistamos a interprete Raquel Cristina S. Silva, e as perguntas feitas durante a entrevista tiveram como principal intuito mostrar os principais desafios encontrados, em sala de aula, tanto para o intérprete quanto para o aluno surdo.
Iniciamos a entrevista com a aluna Júlia Helena fazendo a pergunta quanto a formação da interprete, que respondeu que sua formação é em pedagogia mas que está concluindo a sua pós graduação em LIBRAS, após essa pergunta foi perguntado com quanto tempo ela trabalhava com LIBRAS e a sua resposta foi que há 14 anos, sendo que os 9 primeiros anos não tiveram como foco a sua profissão e sim um serviço voluntariado em uma congregação, esse fato fez com que durante a entrevista lembrássemos e ressaltássemos um fato histórico na história do interprete que era o olhar que as pessoas tinham sobre os ouvintes que dominavam a LIBRAS, era visto como um dom. Em seguida entramos nas perguntas que retratavam sua realidade como : as dificuldades em si interpretar as disciplinas, em especial química, também foi questionado a questão de que se ela tivesse a graduação em química, especificamente, e depois uma pós em LIBRAS de como seria o desenvolvimento do seu trabalho. As respostas da interprete Raquel foram satisfatórias e esperadas pelas alunas devido as suas pesquisas e as aulas da faculdade na disciplina de LIBRAS, mas suas considerações quanto as respostas e seus relatos de casos vivenciados em sala de aula foram enriquecedores pois mostram que de fato ainda existe um longo caminho a se percorrer, tanto com os surdos quanto com os ouvintes.
Um dos relatos que foram observados pela Raquel, a respeito da inclusão do aluno surdo na escola, é de que não somente o professor intérprete que deve saber sobre a língua de sinais, mais sim toda a escola, e com isso foi relatado uma experiência dela a respeito de um aluno surdo que não se aceitava como surdo. Que preferia estar no meio de ouvintes e sem querer aprender a sua 1° língua.
A Raquel ainda comentou sobre a falta de uma sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE) para ajudar mais ainda na formação do aluno surdo e também da falta de material, um dos desafios que compõe o vasto quadro de carências, porque como foi relatado por ela se torna um problema ainda maior, devido a língua de sinais, ser uma língua visual e espacial, e não ter matérias palpáveis dificulta ainda mais o trabalho da intérprete e o aprendizado do surdo devido não ter algo mais claro para facilitar seu entendimento.
CONCLUSÃO	
Ao concluir o artigo, após a realização da pesquisa através do questionário foram observados os pontos negativos e positivos da inclusão dos surdos no ambiente escolar, onde conseguiu-se ver as dificuldades de um intérprete sem os recursos necessários para ajudar o aluno surdo. E como seria importante para o aluno surdo se todo o ambiente escola tivesse uma noção de LIBRAS, para que de fato ocorre-se a inclusão social.
Com essa pesquisa alcançamos nossos objetivos primários que era aprofundar o olhar para os interpretes e dedicar mais estudos a história dos mesmos, mas dessa vez vendo com um olhar não de “dom de Deus” mas sim como educadores.
Contudo, ainda se tem um longo caminho a percorrer tanto de formação de profissionais intérpretes como de inclusão social e de difusão do bilinguismo.
REFERÊNCIAS 
file:///C:/Users/joselina/Desktop/INTÉRPRETE%20EDUCACIONAL%20NO%20ENSINO%20FUNDAMENTAL%202009_PatriciaTuxi.pdf 
file:///C:/Users/joselina/Desktop/LIBRAS%20EM%20ESTUDO-%20TRADUÇÃO%20E%20INTERPRETAÇÃO-1.pdf
http://educacaopublica.cederj.edu.br/revista/artigos/o-papel-do-interprete-de-libras-no-processo-de-ensino-aprendizagem-doa-alunoa-surdoa
http://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/19089_7877.pdf 
http://www.dfe.uem.br/TCC-2015/CAROLINE_TAVARES.pdf 
http://www.uel.br/eventos/jornadadidatica/pages/arquivos/O%20ENSINO%20DE%20QUIMICA.pdfhttps://editorarealise.com.br/revistas/cintedi/trabalhos/TRABALHO_EV060_MD1_SA16_ID4084_23102016202743 
 https://editorarealize.com.br/revistas/eniduepb/trabalhos/TRABALHO_EV043_MD1_SA12_ID1421_11072015131557.pdf

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