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Guias dos Relat�rios/LAB 1 - Determina��o Experimental do Centro de Press�o de uma Superf�cie Submersa.pdf
 
 
 
 
 
 
Disciplina: Mecânica dos Fluidos 
Prática: Prof. Elie Luis Martínez Padilla 
Prof. João Marcelo Vedovoto 
Teoria: Prof. Aristeu da Silveira Neto 
 
Experiência No 1 
 
Determinação Experimental do Centro de Pressão de uma 
Superfície Submersa 
 
1. Objetivo 
 
Comprovar experimentalmente a teoria da hidrostática, para o caso particular de uma superfície 
parcialmente ou totalmente submersa. 
 
2. Desenvolvimento teórico 
 
A figura 1 ilustra a montagem experimental e a notação utilizada: 
 
 
 
 
 
a = 10,0 cm 
b = 7,5 cm 
d = 10,0 cm 
L = 27,5 cm 
 
 
 
 
 
Figura 1. Esquema da montagem e notação. 
 
2.1 Superfície completamente imersa 
 
2.1.1 Cálculo da força hidrostática (demonstrar no relatório!), 
 
cgF gh Aρ= (1) 
2
d
hhcg −= 
 
2.1.2. Cálculo do centro de pressão teórico 
 
cp cg cph h y= − (2) 
sen
0xycp
cg
I
x
h A
θ
= − =
 
senxx xx
cp
cg cg
I I
y
h A h A
θ
= − = − 
 
Universidade Federal de Uberlândia 
Faculdade de Engenharia Mecânica 
 
Laboratório de 
Ensino em Fenômenos de Transporte 
 
d 
b 
x 
y 
cg 
cp 
hcp hcg 
ycp 
Figura 2. Completamente imersa 
hcp hcg d h 
P b 
y 
x 
L 
a 
 
3
12xx
bdI = , A bd= . 
 
2.1.3. Centro de pressão experimental 
 
Pelo equilíbrio de momento 
 
( )[ ] ( )[ ]cpcp hdhabd2dhghdhaFmgL +−−




−=+−−= ρ 
( )[ ]dha
bd
2
dh
mLhcp −−−






−
=
ρ
 (3) 
 
 
2.2 Superfície parcialmente imersa 
 
2.2.1 Cálculo da força hidrostática, 
 
cgF gh Aρ= (4) 
2
hhcg =
 
 
2.2.2. Cálculo do centro de pressão teórico 
 
 
cp cg cph h y= − (5) 
 
0xcp = 
Ah
Iy
cg
xx
cp −= 
12
bhI
3
xx = , bhA = 
 
2.2.3. Centro de pressão experimental 
 
( )[ ] ( )[ ]cpcp hhdahb2hghhdaFmgL +−+=+−+= ρ 
 
..................
..
cph = (6) 
 
 
3. Equipamento experimental 
 
• Bancada hidráulica base, 
• Aparato de hidrostática. 
 
4. Procedimento experimental 
 
Será explicado no laboratório. 
 
 
Figura 3. Parcialmente imersa 
d 
b 
x 
y 
h
 cp 
cg 
Figura 3. Parcialmente imersa 
Tabela 1. Dados coletados, área e momento de inércia calculados. 
Medida Massa [gr] h [mm] A[m2] Ixx[ ] 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
 
5. Resultados 
Tabela 2. Usando ..................ρ = 
Medida hcg [m] ycp [m] F [N] hcpt teórico hcpe exp. erro [%] 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
 8 
9 
10 
 
• Traçar uma curva do centro de 
pressão experimental ( cpeh ) em 
função do centro de pressão teórico 
( cpth ), Gráfico 1; ajustar uma 
equação utilizando-se o método dos 
mínimos quadrados e calcular o 
ângulo de inclinação da reta obtida; 
qual o ângulo esperado? e porque? 
• Explicar porque o centro de pressão 
está sempre abaixo do centróide e 
dar explicações para os possíveis 
erros observados. 
 
6. Relatório 
 
Elaborá-lo segundo as recomendações. 
 
7. Bibliografia 
 
Procurar no setor de mec. dos fluidos e 
fenômenos de transporte da biblioteca. Gráfico 1. 
 
Guias dos Relat�rios/LAB 2 - Valida��o Experimental da Segunda Lei de Newton ou Balan�o de Quantidade de Movimento.pdf
 
 
 
 
 
 
Disciplina: Mecânica dos Fluidos 
Prática: Prof. Elie Luis Martínez Padilla 
Prof. João Marcelo Vedovoto 
Teoria: Prof. Aristeu da Silveira Neto 
 
Experiência No 2 
 
Validação Experimental da Segunda Lei de Newton ou Balanço de 
Quantidade Movimento 
 
 
1. Objetivo 
 
Comprovar a segunda lei de Newton ou lei da quantidade de movimento linear aplicada a um 
volume de fluido inercial. 
 
2. Desenvolvimento teórico 
 
O teorema do transporte de Reynolds aplicado a quantidade de movimento linear em um meio 
fluido em movimento está demonstrada na maior parte dos livros de Mecânica dos Fluidos 
básica. Buscar esta literatura e apresentar a demonstração da equação seguinte, válida para 
um volume de fluido inercial: 
 
( ) ( ).y yy
VC SC
Fs V d V V dA
t
ρ ϑ ρ ∂= + ∂  ∫ ∫
��
. (1) 
 
Fazer, as seguintes hipóteses: 
 
• Regime permanente, 
• Desprezar efeitos viscosos, 
• Desprezar efeitos da gravidade (erros da ordem de 0,8 %), 
 
e demonstrar que: 
 
A) para o sistema ilustrado na figura 1, a 
força resultante vertical que o jato efetuará 
sobre a placa defletora é dada por: 
 
( )
2
1 cosy
QF
A
ρ θ= + , (2) 
 
B) para o sistema ilustrado na figura 2, a 
força resultante vertical que o jato efetuará 
sobre a placa defletora é dada por: 
 
 ( )
2
1 cosy
QF
A
ρ θ= − , (3) 
 
onde Q é a vazão, A é a área da saída do bico injetor e θ é o ângulo formado com a 
horizontal. É importante observar que a hipótese usada acima, desprezar os efeitos viscosos, 
 
Universidade Federal de Uberlândia 
Faculdade de Engenharia Mecânica 
 
Laboratório de 
Ensino em Fenômenos de Transporte 
 
Figura 1. Colisão e deflexão de um jato simétrico 
sobre uma placa. 
 
implica em dizer que a velocidade do líquido, após 
sair do bico injetor, é constante. Logo, pode-se dizer 
que a área transversal do jato é igual à área do 
lençol de líquido na saída da placa defletora. 
Lembrar que a força que se calcula pela aplicação 
da conservação da quantidade de movimento atua 
sobre o volume de controle de fluido. A forca que 
atua sobre a placa é a reação, ou seja, de igual 
magnitude e de sentido contrário. 
 
A equação (2) pode ser reescrita da seguinte forma: 
 
( )1 cosy tF Q C QQ A
ρ θ= + = , (4) 
com 
( )1 costC A
ρ θ= + . (5) 
 
Assim, a equação (4) pode ser expressa da seguinte forma: 
 
( ) ty x C x= , (6) 
onde x Q= e ( ) yFy x Q= . 
 
A equação (3) também pode ser reescrita, na forma da equação (6). 
 
3. Equipamento experimental 
 
• Bancada hidráulica base, 
• Bancada para impacto de jatos; Diâmetro do bico injetor = 8,0 mm. 
 
4. Procedimento experimental 
 
Será explicado no laboratório. 
 
Fixar um tipo de placa defletora. Montar uma tabela com diferentes pares de vazão e massa 
necessária para equilibrá-la. Repetir o procedimento para as outras placas: 0o, 30o, 90o e 120o. 
Preencher a tabela abaixo. 
 
Tabela 1. Dados, placa de ângulo 0o 
Medida Massa [gr] t1 [s] t2 [s] t3 [s] t médio [s] Q [lit/s] 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
 
Figura 2. Colisão e deflexão de um jato não 
simétrico sobre uma placa. 
 
Tabela 2. Dados, placa de ângulo 30o 
Medida Massa [gr] t1 [s] t2 [s] t3 [s] t médio [s] Q [lit/s] 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
 
Tabela 3. Dados, placa de ângulo 90o 
Medida Massa [gr] t1 [s] t2 [s] t3 [s] t médio [s] Q [lit/s] 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7
8 
9 
10 
 
5. Resultados 
 
Com os dados das tabelas 1, 2 e 3 montar uma tabela contendo os valores da força relativa às 
diferentes vazões. Criar outra coluna de força dividida pela vazão e: 
 
Tabela 4. Cálculo da força. 
• Montar os gráficos x vs. ( )y x e, 
utilizando-se do método dos mínimos 
quadrados, obter Ct relativo aos 
ângulos das placas. 
 
• Comparar os coeficientes teóricos e 
experimentais. 
 
• Calcular os erros e explicá-los. 
 
• Analisar a influência do ângulo θ 
sobre a força. 
 
6. Relatório 
 
Elaborá-lo segundo as recomendações. 
 
7. Bibliografia: Conforme nos experimentos precedentes. 
Placa 0o 
Medida Q [m3/s] F
 exp [N] F exp /Q [ ] 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
Tabela 5. Cálculo da força. 
Placa 30o 90o 
Medida Q [m3/s] Fexp [N] F exp /Q [ ] Q [m3/s] F exp [N] F exp /Q [ ] 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
 
Tabela 6. Comparação dos coeficientes Ct. usando ..................ρ = 
Placa Ct teor. Ct exp. erro [%] 
0 o 
30 o 
90 o 
 
 
Gráfico 1 
 
Obs: levar calculadora 
Guias dos Relat�rios/LAB 3 - Demonstra��o da Equa��o de Bernoulli.pdf
 
 
 
 
 
 
Disciplina: Mecânica dos Fluidos 
Prática: Prof. Elie Luis Martínez Padilla 
 Prof. João Marcelo Vedovoto 
Teoria: Prof. Aristeu da Silveira Neto 
 
Experiência No 3 
 
Demonstração da Equação de Bernoulli 
 
 
1. Objetivo 
 
Comprovar experimentalmente a equação de Bernoulli. 
 
2. Desenvolvimento teórico 
 
A equação de Bernoulli representa o principio da conservação da energia total (Fig. 1) sobre 
um escoamento reversível (sem efeitos viscosos e sem transferência de calor). Buscar na 
literatura informação e demonstrar essa equação: 
 
2 2
1 2
1 1 2 22 2
V Vp gz p gz constanteρ ρρ ρ+ + = + + = . (1) 
 
onde V representa a velocidade, p a 
pressão estática, ρ a massa específica, 
g a aceleração da gravidade e z a 
cota do ponto considerado. 
Para a demonstração fazer as seguintes 
hipóteses: 
 
• Regime permanente; 
• Escoamento incompressível; 
• Escoamento não viscoso. 
 
3. Equipamento experimental 
 
• Bancada hidráulica de base, 
• Bancada de Bernoulli. 
 
Parâmetros geométricos das seções: 
 
Seção Diâmetro [mm] Distância [mm] 
1 25,00 00,00 
2 13,00 60,28 
3 11,80 68,68 
4 10,70 73,18 
5 10,00 81,08 
6 25,00 141,54 
 
Universidade Federal de Uberlândia 
Faculdade de Engenharia Mecânica 
 
Laboratório de 
Ensino em Fenômenos de Transporte 
 
 
Figura 1. Princípio de Bernoulli 
 
4. Procedimento experimental 
 
Será explicado no laboratório e o aluno deverá desenvolvê-lo no relatório. 
 
Tabela 1. Dados coletados e vazão experimental calculada. 
Medida Volume [l] Tempo [s] ( )eQ [l /s] ( )eQ 
 
1 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
Tabela 2. Dados experimentais. 
Vazão 1Q 2Q 3Q 
Seção ( )e ep [mmCA] ( )t ep [mmCA] ( )e ep [mmCA] ( )t ep [mmCA] ( )e ep [mmCA] ( )t ep [mmCA] 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
 
 
5. Resultados 
 
A experiência será desenvolvida em um tubo de Venturi. As medidas serão levantadas na 
seção convergente do mesmo. Para se comprovar a validade desta equação, 
experimentalmente, serão medidas a pressão estática ( ( )e ep ) e a pressão total ( ( )t ep ) para 
logo calcular a ( ) ( ) ( )( )d e t e e ep p p= − . Para esse conjunto de dados será medida também a 
vazão ( )eQ . 
Teoricamente, com o valor de Q calcula-se a velocidade média e usando-se o termo da 
pressão dinâmica obtém-se ( )d tp . Considera-se que a pressão total teórica é igual à pressão 
total experimental do primeiro ponto, assim, calcula-se a pressão ( )e tp em todos os pontos. 
 
• Montar os gráficos de pressões (estática, dinâmica, total) em função da posição da tomada 
da pressão, um para cada valor de ( )eQ . 
• Represente graficamente a variação da pressão total em função de ( )eQ para cada ponto. 
• Analise os gráficos e comente a respeito da validade da equação de Bernoulli. 
• As pressões teóricas e experimentais são iguais? Se existir diferença entre elas, dar 
explicações das possíveis causas. 
• Qual das pressões totais é mais confiável? Justificar. 
 
Tabela 3. Usando ..................ρ = 
Vazão 1Q = [m3/s] 
Seção ( )e ep [Pa] ( )d ep [Pa] ( )t ep [Pa] Vm [m/s] ( )d tp [Pa] ( )e tp [Pa] ( )t tp [Pa] 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
 
Tabela 4. Usando ..................ρ = 
Vazão 2Q = [m3/s] 
Seção ( )e ep [Pa] ( )d ep [Pa] ( )t ep [Pa] Vm [m/s] ( )d tp [Pa] ( )e tp [Pa] ( )t tp [Pa]] 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
 
Tabela 5. Usando ..................ρ = 
Vazão 3Q = [m3/s] 
Seção ( )e ep [Pa] ( )d ep [Pa] ( )t ep [Pa]] Vm [m/s] ( )d tp [Pa]] ( )e tp [Pa] ( )t tp [Pa]] 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
 
Tabela 6. Erro para pressão total. 
Vazão 1Q 2Q 3Q 
Seção erro [%] erro [%] erro [%] 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
6. Relatório 
 
Elaborá-lo segundo as recomendações. 
 
7. Bibliografia 
 
Conforme nos experimentos precedentes. 
 Gráfico 1 
 
 Gráfico 2 
 
 Gráfico 3 
 
 
 
Gráfico 4. Pressão total experimental nas seções 1, 5 e 6. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obs: levar calculadora 
 
Guias dos Relat�rios/LAB 4 - Determina��o experimental dos coeficientes de descarga dos medidores de vaz�o tipo Venturi e tipo placa de orif�cio.pdf
 
 
 
 
 
 
Disciplina: Mecânica dos Fluidos 
Prática: Prof. Elie Luis Martínez Padilla 
 Prof. João Marcelo Vedovoto 
Teoria: Prof. Aristeu da Silveira Neto 
 
 
Experiência No 4 
 
Determinação experimental dos coeficientes de descarga dos medidores de 
vazão tipo Venturi e tipo placa de orifício 
 
 
1. Objetivo 
 
• Determinar experimentalmente o coeficiente de descarga de um medidor de vazão 
venturi; 
• Determinar experimentalmente o coeficiente de descarga de um medidor de vazão 
placa de orifício; 
 
2. Desenvolvimento teórico 
 
Sabe-se que é possível medir, indiretamente, a 
vazão que passa por uma dada canalização, 
medindo-se a diferença de pressão provocada por 
uma contração colocada nesta canalização. Seja 
o venturi ilustrado na Fig. 1, aplicando a equação 
de Bernoulli entre os pontos 1 e 2 e combinando o 
resultado com a equação da continuidade, tem-se 
a seguinte expressão para a vazão (o aluno deve 
demonstrar esta dedução): 
 
( )1 1 22
1
 vc
2
1
AQ p p
A
A
ρ
= −
 
− 
 
. (1) 
 
Observar que a pressão 2p é determinada pela 
área da vena contracta a qual é desconhecida e não se pode determiná-la com precisão. Neste 
caso, ela será substituída por 2A e introduz-se uma correção através do chamado coeficiente 
de descarga dC . Logo, 
 
( )Q C A
A
A
p pd=





 −
−
1
1
2
2 1 2
1
2
ρ
. (2) 
 
Este coeficiente de descarga também é conhecido como coeficiente de calibração. Sua 
determinação deve ser forçosamente experimental. Para tanto basta identificar o lado esquerdo 
da equação (2) como sendo a vazão real ou experimental e o lado direito como sendo o 
produto de Cd pela vazão teórica, ou seja: 
 
Universidade Federal de Uberlândia 
Faculdade de Engenharia Mecânica 
 
Laboratório de 
Ensino em Fenômenos de Transporte 
 
 
Figura 1. Venturi 
 
( ) ( ) e d tQ C Q= . (3) 
 
Fazendo-se uma série de medidas da vazão real e da diferença de pressão associada e 
conhecendo-se os parâmetros geométricos, traça-se uma reta de ( )
ex tQ f Q= , cujo coeficiente 
angular é o coeficiente de descarga do medidor de vazão em questão. 
 
3. Equipamento experimental 
 
• Bancada hidráulica base, 
• Circuito para calibração de medidores de vazão. 
 
Dados geométricos: tuboD = 31,75 mm 
 ventD = 15,00 mm 
porfD = 20,00 mm 
 
4. Procedimento experimental 
 
Será explicado no laboratório. 
 
 
 
 
Tabela 1. Vazão experimental. 
Medida ( )eQ [l /s]a ( )eQ [l /min] 
1 
 
 Rotâmetro 
 
2 
volume 1 v2 v3 
 
tempo 1 t2 t3 
3 
 
 Rotâmetro 
 
4 
volume 1 v2 v3 
 
tempo 1 t2 t3 
5 
 
 Rotâmetro 
 
6 
volume 1 v2 v3 
 
tempo 1 t2 t3 
7 
 
 Rotâmetro 
 
8 
volume 1 v2 v3 
 
tempo 1 t2 t3 
9 
 
 Rotâmetro 
 
10 
volume 1 v2 v3 
 
tempo 1 t2 t3 
 
 
 
 
 
 
Tabela 2. Pressão experimental ( )ep . 
 Venturi [mmCA] Placa de orifício [mmCA] 
Medida 1p 2p 6p 7p 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
 
 
5. Resultados 
 
Realizar os experimentos e preencher as tabelas anexas. 
 
• Tratar os dados e calcular ( )eQ e ( )tQ ( ( )tQ usando a Eq. 2 e os dados de pressão 
medidos). 
• Traçar as curvas e ajustar as equações para os dois casos. 
• Determinar os coeficientes de descarga. 
• Comparar com os valores típicos citados pela literatura. 
• Comparar os valores da ( )eQ com os valores indicados pelo rotâmetro, especificar o erro. 
 
6. Relatório 
 
Elaborá-lo segundo as recomendações. 
 
7. Bibliografia 
 
Conforme nos experimentos precedentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obs: Levar calculadora. 
 
 
 
 
Tabela 3. Venturi. 
Medida ( )tQ [m3/s] ( )eQ [m3/s] ( )eQ [m3/s] erro [%] erro [%] 
1 Rotâmetro Rotâmetro 
2 
3 Rotâmetro Rotâmetro 
4 
5 Rotâmetro Rotâmetro 
6 
7 Rotâmetro Rotâmetro 
8 
9 Rotâmetro Rotâmetro 
10 
 
 
 
 
Gráfico 1. Medidor de tipo Venturi. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 4. Placa de orifício. 
Medida ( )tQ [m3/s] ( )eQ [m3/s] ( )eQ [m3/s] erro [%] erro [%] 
1 Rotâmetro Rotâmetro 
2 
3 Rotâmetro Rotâmetro 
4 
5 Rotâmetro Rotâmetro 
6 
7 Rotâmetro Rotâmetro 
8 
9 Rotâmetro Rotâmetro 
10 
 
 
 
 
Gráfico 2. Placa de orifício 
 
 
Tabela 5. Coeficientes de descarga. 
 dC dC 
Venturi Rotâmetro 
Placa de orifício Rotâmetro 
 
 
 
 
Guias dos Relat�rios/LAB 5 - Calibra��o de um convergente para determina��o da velocidade m�dia na se��o de testes de um t�nel aerodin�mico.pdf
 
 
 
 
 
 
Disciplina: Mecânica dos Fluidos 
Prática: Prof. Elie Luis Martínez Padilla 
 Prof. João Marcelo Vedovoto 
Teoria: Prof. Aristeu da Silveira Neto 
 
Experiência No 5 
 
Calibração de um convergente para determinação da velocidade média 
na seção de testes de um túnel aerodinâmico 
 
 
1. Objetivo 
 
• Medir velocidades utilizando um tubo de Pitot 
• Calibrar um conduto convergente para determinação de vazão 
 
2. Desenvolvimento teórico 
 
2.1 Revisar a teoria para determinar a 
velocidade de uma partícula de fluido 
utilizando-se um tubo de Pitot. Visto em 
sala de aula! Aprofundar com leitura 
complementar !. 
 
A velocidade local V pode ser avaliada 
pela expressão: 
 
2
 
pV
ρ
∆
= , (1) 
 
onde P∆ é a diferença de pressão registrada na sonda de Pitot e ρ é a massa específica 
do fluido. 
A velocidade média deve ser calculada usando os valores de velocidade local ponderada 
pela posição do tubo de Pitot H (em relação à base do túnel de vento). 
 
2.2 Revisar a teoria para determinar a vazão do fluido em um sistema utilizando um duto 
convergente. Visto na experiência 4! Reapresentar. 
 
3. Equipamento: 
 
• Túnel de vento, 
• Tubo de Pitot. 
 
Diâmetro do tubo de Pitot: 3 mm. 
 
4. Procedimento experimental 
 
Será explicado no laboratório. 
 
............................ρ = ??? 
 
 
Universidade Federal de Uberlândia 
Faculdade de Engenharia Mecânica 
 
Laboratório de 
Ensino em Fenômenos de Transporte 
 
 
Figura 1. Tubo de Pitot 
Tabela 1. Dados experimentais coletados. 
 P∆ conv. [mmCA] = 
 Freqüência [Hz] = 20 30 40 50 60 
Méd. H [mm] p∆ [mmCA] p∆ [mmCA] p∆ [mmCA] p∆ [mmCA] p∆ [mmCA] 
1 1,5 
2 2,0 
3 2,5 
4 3,0 
5 3,5 
6 4,0 
7 5,0 
8 6,0 
9 7,0 
10 8,0 
11 9,0 
12 10,0 
13 12,0 
14 20,0 
15 30,0 
16 40,0 
17 60,0 
18 100,0 
Tabela 2. Velocidade local. 
 Freqüência [Hz] = 20 30 40 50 60 
Méd. H [m] V [m/s] V [m/s] V [m/s] V [m/s] V [m/s] 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
11 
12 
13 
14 
15 
16 
17 
18 
5. Resultados 
Tabela 3. Dados para calcular velocidade média. 
 Freqüência [Hz] = 20 30 40 50 60 
Méd. H [m] VH [.....] VH [.....] VH [.....] VH [.....] VH [.....] 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
11 
12 
13 
14 
15 
16 
17 
18 
∑ 
 
• Traçar os gráficos de velocidade local em função da posição em relação à parede inferior 
do canal; 
 
 
 
Gráfico 1. Perfis de velocidade 
 
Tabela 4. Dados experimentais para determinar a equação de calibração. 
Méd. Freq. 
[Hz] 
P∆ do convergente 
[mmCA] 
V velocidade média 
[m/s] 
1 20 
2 30 
3 40 
4 50 
5 60 
 
• Traçar o gráfico da velocidade média V na seção de teste do túnel em função do p∆ do 
convergente em mmCA. 
• Determinar o polinômio (da forma ( )bV a P= ∆ ) pelo método dos mínimos quadrados, 
onde V em [m/s] e, convenientemente, P∆ em [mmCA] . 
 
 
 
Gráfico 2. Usando ..................ρ = 
 
6. Relatório 
 
Elaborá-lo segundo as recomendações. 
 
7. Bibliografia 
 
Conforme nos experimentos precedentes. 
 
 
 
 
Obs: Levar calculadora. 
 
 
 
Guias dos Relat�rios/LAB 5 (TIPO 2) - Caracteriza��o Hidrodin�mica de um Orif�cio.pdf
 
 
 
 
 
 
Disciplina: Mecânica dos Fluidos I 
Prática: Prof. Elie Luis Martínez Padilla
Experiência No 5 
 
Caracterização hidrodinâmica de um orifício 
 
 
1. Objetivo 
 
• Calibrar um orifício como um medidor de vazão; 
• Determinar o coeficiente de velocidade (Cv), o coeficiente de contração (Cc) e o 
coeficiente de descarga (Cd) de um orifício. 
 
2. Desenvolvimento teórico 
 
A Fig. 1 ilustra um orifício, por meio do qual se gera 
uma vazão ( )eQ . Apresenta-se em seguida a teoria 
resumida sobre os coeficientes citados acima (o aluno 
deve apresentar esta teoria em detalhes no seu 
relatório). 
 
A velocidade que se atingiria na vena contracta se os 
efeitos de atrito não fossem considerados é 
denominada de velocidade teórica ou ideal tV . Devido 
ao efeito do atrito viscoso, a velocidade real eV é 
menor e a relação delas é o coeficiente de velocidade: 
 
e
v
t
VC
V
= . (1) 
 
A razão da área do jato na vena contracta vcA e a área do orifício oA é definida como sendo o 
coeficiente de contração: 
 
o
vc
c A
AC = . (2) 
 
A razão entre a vazão real 
e
Q e a vazão ideal tQ é definida como sendo o coeficiente de 
descarga do orifício: 
 
e
d
t
QC Q= . (3) 
 
Observando-se que tde QCQ = , evce VAQ = e tot VAQ = , conclui-se que: 
 
C C Cd c v= . . (4) 
 
 
Universidade Federal de Uberlândia 
Faculdade de Engenharia Mecânica 
 
Laboratório de 
Ensino em Fenômenos de Transporte 
 
 
Figura 1. Venturi 
Aplicando-se a equação de Bernoulli entre os pontos 1 e 2 na Fig. 1 e desprezando-se a 
diferença das pressões entre estes dois pontos e os efeitos viscosos, tem-se que: 
 
ghVt 2= . (5) 
Logo, 
ghCV ve 2= . (6) 
 
Para se determinar os coeficientes a que se propõe, necessita-se determinar a vazão e um dos 
coeficientes de descarga. Como o coeficiente de contração não pode ser medido no nosso 
laboratório, buscar-se-á uma forma de se medir o coeficiente de velocidade. Para tanto será 
utilizado o seguinte desenvolvimento teórico. Considera-se o jato da Fig. 1, o qual está 
submetido ao campo gravitacional. Logo as posições x e y de uma partícula de fluido são 
dadas por: 
 
x V tx= (7) 
 
y gt g x
V
x
C h C
x
hx v v
= =





 = =
1
2
1
2 4
1
2
2
2 2
2 2
2
( ) (8) 
logo, 
( )
2
2
1
 
2 v
xy
hC
 
=  
  
. (9) 
 
Traçando-se a reta y versus 2 x h determina-se o seu coeficiente angular e em 
consequência o coeficiente de velocidade vC . Determina-se experimentalmente dC e com a 
equação (4) determina-se 
c
C . 
 
3. Equipamento experimental 
 
• Bancada hidráulica base, 
• Aparato para teste de jatos. 
 
Dados geométricos: 
orificioD = 6 mm 
 
4. Procedimento experimental 
 
Será explicado no laboratório. 
 
 
Tabela 1. Vazão experimental e altura. 
Medida ( )eQ [l /s] h [mm] 
1 
 
 
 
 
2 
volume 1 v2 v3 
 
 
tempo 1 t2 t3 
3 
 
 
 
 
4 
volume 1 v2 v3 
 
 
tempo 1 t2 t3 
5 
 
 
 
 
6 
volume 1 v2 v3 
 
 
tempo 1 t2 t3 
7 
 
 
 
 
8 
volume 1 v2 v3 
 
 
tempo 1 t2 t3 
9 
 
 
 
 
10 
volume 1 v2 v3 
 
 
tempo 1 t2 t3 
 
 
5. Resultados 
 
Realizar os experimentos e preencher as tabelas anexas. 
 
• Ajusta-se uma reta de Q em função de Qi e determina-se o coeficiente de descarga Cd . 
• Para cada altura h traça-se numa folha branca ou milimetrada a trajetória do jato livre e 
obtem-se os pares y função de x2 /h. 
• Com a curva 2 ( / ) y f x h= determina-se Cv por meio de uma regressão linear. Assim, 
determina-se diferentes valores de Cv e Cc . 
• Traçar as curvas de Cv e Cc em função de h. 
 
6. Relatório 
 
Elaborá-lo segundo as recomendações. 
 
7. Bibliografia 
 
Conforme nos experimentos precedentes. 
 
 
Tabela 2. Posições dos jatos. 
Med [m] 
1 
 
 
y 
2
 x h 
 
 
3 
 
 
4 
 
 
5 
 
 
6 
 
 
7 
 
 
8 
 
 
9 
 
 
10 
 
 
 
 
 
 
Gráfico 1. Determinação do coeficiente de velocidade (2 curvas). 
 
 
Tabela 3. Venturi. 
Medida ( )tQ [m3/s] ( )eQ [m3/s] erro [%] dC vC cC 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
 
 
Gráfico 2. Determinação do coeficiente de descarga. 
 
 
 
Gráfico 3. Curvas de Cv e Cc em função de h. 
 
Obs: Levar calculadora. 
 
Guias dos Relat�rios/LAB 6 - Determina��o Experimental do Coeficiente de Arrasto sobre Cilindros de Base Circular.pdf
 
 
 
 
 
 
Disciplina: Mecânica dos Fluidos 
Prática: Prof. Elie Luis Martínez Padilla 
 Prof. João Marcelo Vedovoto 
Teoria: Prof. Aristeu da Silveira Neto 
 
Experiência No 6 
 
Determinação Experimental do Coeficiente de Arrasto sobre 
Cilindros de Base Circular 
 
 
1. Objetivo 
 
• Determinar experimentalmente o coeficiente de arrasto de um cilindro circular imerso; 
• Verificar experimentalmente o efeito da rugosidade do cilindro sobre o coeficiente de 
arrasto; 
• Levantar as curvas de coeficiente de arrasto em função do número de Reynolds; 
• Comparar os resultados determinados no MFLab com resultados publicados na 
literatura. 
 
2. Desenvolvimento teórico 
 
Revisar a teoria para arrasto sobre corpos imersos em escoamentos. Revisar a teoria e as 
equações para o cálculo do coeficiente de arrasto no presente experimento; visto em sala de 
aula! Aprofundar com leitura complementar! 
 
Polinômio de calibração do convergente do túnel: 
 
( )0,4953,85V p= ∆ , (1) 
 
onde as unidades são m/s para a velocidade média V e mmCA para a diferença de pressão 
do convergente p∆ . 
 
Logo, o número de Reynolds é expresso como: 
 
 
VDRe ρ
µ
= , (2) 
 
sendo D o diâmetro do cilindro e ρ e µ são a massa específica e a viscosidade dinâmica 
do fluido. 
 
O coeficiente de arrasto é calculado segundo a equação: 
 
 20,5 
D
D
FC
V Aρ
= , (3) 
 
onde DF é a força de arrasto e A é a área transversal do cilindro. 
Na figura 1 apresentam-se dados de referência para cilindro liso (Schlichting, 1979). 
 
Universidade Federal de Uberlândia 
Faculdade de Engenharia Mecânica 
 
Laboratório de 
Ensino em Fenômenos de Transporte 
 
 
 
Figura 1. Coeficiente de arrasto para cilindro liso. 
 
 
3. Equipamento: 
 
3.1 Túnel de vento. 
 
• Diâmetro do cilindro liso: 9,6 mm 
• Diâmetro do cilindro rugoso: 9,7 mm 
• Massa do cilindro liso: 37,12 g 
• Massa do cilindro rugoso: 37,69 g 
• Comprimento do cilindro liso: 193,6 mm 
• Comprimento do cilindro rugoso: 193,6 mm 
 
4.
Procedimento experimental 
 
Será explicado no laboratório. 
 
Tabela 1. Dados coletados para o cilindro liso. 
 Freqüência do controlador [Hz] 
 20 30 40 50 60 
Ângulo [o] 
P∆ conv. [mmCA] 
 
Tabela 2. Dados coletados para o cilindro rugoso. 
 Freqüência do controlador [Hz] 
 20 30 40 50 60 
Ângulo [o] 
P∆ conv. [mmCA] 
 
 
 
 
 
 
5. Resultados 
Tabela 3. Cálculos para cilindro liso. 
 Freqüência do controlador [Hz] 
 20 30 40 50 60 
V [m/s] 
DF [N] 
Re 
DC 
 
Tabela 4. Cálculos para cilindro rugoso. 
 Freqüência do controlador [Hz] 
 20 30 40 50 60 
V [m/s] 
DF [N] 
Re 
DC 
 
• Traçar os gráficos do coeficiente de arrasto em função do número de Reynolds para os 
dois cilindros, comparar com dados de referência. 
 
 
 
Gráfico 1. 
 
6. Relatório 
 
Elaborá-lo segundo as recomendações. 
 
7. Bibliografia 
 
Conforme nos experimentos precedentes. Obs: Levar calculadora. 
 
Relat�rios/LAB 1 - Relat�rio.pdf
 1 
 
Universidade Federal de Uberlândia 
 FEMEC 
 
 
 
Laboratório de Transferência de Calor e 
Massa e Dinâmica dos Fluidos 
Prof. Odenir de Almeida 
 
 
 
 
 
 
 
 
Centro de Pressão em uma superfície 
submersa 
 
 
 
 
 
Nome: Guilherme Ribeiro Goulart nº: 87284 
 
 
 Uberlândia, 16 de Abril de 2010. 
 2 
Sumário 
 
RESUMO .................................................................................................................................................... 3 
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................... 4 
PROBLEMA A SER ESTUDADO ........................................................................................................... 4 
DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ................................................................................................... 5 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ................................................................................................... 6 
DESENVOLVIMENTO TEÓRICO – MODELO MATEMÁTICO ..................................................... 6 
ANÁLISE DOS DADOS ......................................................................................................................... 15 
CONCLUSÃO .......................................................................................................................................... 16 
BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................................... 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
Resumo 
 
Foi realizado um experimento que consiste no enchimento de uma cuba de acrílico com 
água, a qual contém um ¼ toróide, onde atua a força hidrostática. O ponto de aplicação dessa 
força é chamado de centro de pressão, e a determinação deste ponto é o principal objetivo do 
relatório, comparando os valores experimentais com os teóricos. Assim foram recolhidos dados 
no experimento e com a ajuda das expressões deduzidas capazes de calcular o centro de 
pressão tanto de forma teórica como experimental. Observou-se que o erro aumenta de acordo 
com que se retira água da cuba e a face plana do toróide fica menos imersa no líquido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
Introdução 
 
A hidrostática, também chamada estática dos fluidos ou fluidostática (hidrostática 
refere-se a água, que foi o primeiro fluido a ser estudado, assim por razões históricas mantém-
se o nome) é a parte da física que estuda as forças exercidas por e sobre fluidos em repouso, 
além das tensões geradas por superfícies submersas nesses fluidos. Assim as tensões 
estudadas na hidrostática são geralmente chamadas pelo termo “pressão” e essa pressão é o 
quociente da intensidade da força exercida uniforme e perpendicularmente sobre uma 
superfície, pela área dessa mesma superfície. Com isso a hidrostática proporciona maneiras 
para determinar as conseqüências dessa pressão nas áreas submersas e desenvolver 
métodos matemáticos que simulem todo esse fenômeno. 
O prévio conhecimento acerca da pressão atmosférica e da pressão devido ao fluido é 
necessário para o estudo dos problemas na hidrostática. Através das duas componentes é 
calculada a pressão total em um ponto de uma superfície submersa, a qual resulta em uma 
força em uma determinada área. 
A força hidrostática é calculada a partir do somatório dessas forças em cada elemento de 
área. Ela é determinada através da pressão exercida, tanto pela pressão atmosférica quanto 
pela coluna de fluído, no centro de gravidade. Porém a força resultante atua no Centro de 
Pressão, ponto o qual deve atuar a força de forma a equilibrar os momentos de cada 
componente de força presente em uma placa submersa. Devido ao fato de esse centro de 
pressão não coincidir com o centro de gravidade (CG) do corpo de prova, está sempre abaixo 
do último, há a geração de um torque na estrutura em relação a o “CG” da mesma. 
A intenção do presente laboratório é comprovar a veracidade do conceito de centro de 
pressão ministrado em aula. Assim foi realizado o procedimento experimental que será 
explicado adiante, que consiste basicamente no balanceamento entre a força peso 
acrescentada de tempos em tempos no sistema e a força hidrostática exercida por um fluido na 
seção do corpo de prova. 
 
Problema a ser estudado 
 
O objetivodo laboratório se resume na determinação, experimental e teórica, do centro 
de pressão de uma estrutura (toróide) submersa, total e parcialmente, em um fluido (água) para 
posterior confirmação da teoria. 
 
 
 5 
Descrição dos Equipamentos 
 
- Bancada Hidráulica 
- ¼ de toróide de acrílico 
- Haste (sustentação dos pesos) 
- Contra peso 
- Porta peso 
- Ponto pivotante 
- Mangueira de silicone 
- Válvula lenta (controlar a vazão) 
 
 
 
Figura 01 – Foto tirada do laboratório de Fenômeno de Transporte 
 
 
 
 
 6 
Procedimento experimental 
 
 Ao iniciar o experimento, houve o balanceamento do sistema (equilíbrio das forças). 
Assim a cuba foi colocada na bancada hidráulica observando-se sempre se indicador bolha 
estava ao centro indicando o equilíbrio. O contrapeso foi regulado em uma posição na qual a 
barra ficou totalmente na horizontal. Caso esta etapa não fosse corretamente executada todos 
os dados poderiam ser descartados. 
A cuba de acrílico foi preenchida com água até a altura de 149 mm, de acordo com o peso pré 
estabelecido (435 g). Retirou-se, a partir do inicio do experimento, de 35 em 35 g de massa, 
sempre medindo as respectivas alturas. A cada nova massa que se obtinha no sistema, o 
mesmo deveria ser novamente equilibrado, nivelando-o de acordo com o indicador bolha. 
Os dados estão indicados na Tabela 1 (página XXXXX). 
 
Desenvolvimento Teórico – Modelo Matemático 
 
Força Hidrostática 
 
 
Figura 02 
Fonte: http://www.esta.ipt.pt/download/disciplina/2051__Trab2_CentroImpulsao.pdf
7 
 Considerando o esquema demonstrado acima, é uma placa que está totalmente 
submersa em um fluido, e com uma dada inclinação 

 em relação ao nível de água. É 
importante determinar a força total que a pressão provoca na superfície total da placa. 
Tomando um elemento diferencial 
dA
, sobre essa área atua uma força também diferencial 
dF
.Esses dois elementos se relacionam da seguinte forma: 
 
dAPdF .
 (1) 
 dAHPdF fa .
 (2) 
Integrando em ambos os lados, na intenção de se determinar a força total que atua 
sobre a placa, temos: 
  
A
fa dAHPdF .
 (3) 

A
fa dAHAPF ... 
 (4) 
Como a pressão atmosférica atua em ambos os lados da placa e não há grande 
variação, pode ser desconsiderada . E que o peso específico seja constante em todo o fluído. 

A
f dAHF .
 (5) 
È necessário que se determine uma relação entre a altura H e o elemento diferencial 
dA, já que ambos são variáveis ao longo de toda a placa. Utilizando-se da equação Eq (7): 
XsenH .
 (6) 
E substituindo Eq.(7) na Eq.(6), temos: 

A
dAsenXF .. 
 (7) 
Para se determinar as coordenadas do centróide de qualquer figura utiliza-se da 
seguinte integral: 
A
dAX
X CG


.
 (8) 
 XdAAX CG .
 (9) 
 8 
Temos que a força em uma superfície plana qualquer é: 
AXsenF CGf ..
 (10) 
AHF CGf .
 (11) 
Portanto a força hidrostática que atua em uma superfície plana qualquer submersa, é 
dada pelo peso especifico, a altura do centro de gravidade até a superfície e a área total da 
placa. 
Superfície Totalmente Imersa 
 
Cálculo do centro de pressão teórico 
 
Figura 03 
Fonte: http://www.cct.uema.br/Cursos_OnLine/Mecanica_dos_Fluidos/Aulas/FT1-03-02-HE.pdf 
 
A partir do centro de gravidade da peça pode-se determinar a força hidrostática que 
atua em uma peça submersa. Porém, como já citado anteriormente, a força resultante F não 
atua através do centróide, mas abaixo dele, na parte de maiores pressões. Sua linha de ação 
passa através do centro de pressões CP da placa. Essas coordenadas podem ser 
determinadas a partir de eixos de coordenadas fixos em cima do centróide da placa, as quais 
são representadas pelas equações abaixo: 
Cálculo das coordenadas do C.P: 
 Para se determinar o centro de pressão de uma placa submersa segue-se o principio 
que é o ponto onde é aplicada a força hidrostática , a qual gera um torque CPyF. e CPxF. . 
 
dApyyF
A
CP ... 
 (12) 
 9 
dApxxF
A
CP ... 
 (13) 
 
 dAhPyyF fa
A
CP ...  
 (14) 
senZh .
 (15) 
 Substituindo a equação 15 e em 13, temos: 
 dAsenZPyyF fa
A
CP ...  
 
    
A
fa
A
CP dAZysendAPyyF ..... 
 
 Coordenadas de um centróide: 
A
dAy
y ACP
.

 , 

A
CP dAyAy ..
 (16) 
 Aplicando a equação 16 em 17. 
  0...   AyPydAPdAPy CGA
A
aa
A
 (17) 
 O sistema de eixos que está sendo utilizado na determinação das coordenadas 
X e Y, está sobre o Centro de gravidade, portanto as coordenadas desse ponto são CG (0,0) . 
  dAsenZyyF fCP ..... 
 (18) 
yZZCG 
 (19) 
 
A
fCP dAZysenyF .... 
 
 Substituindo 19 em 18: 
 
   
A
CGfCP dAyZysenyF .... 
 
 








  dAydAZysenyF
A
CGfCP .....
2
 
 10 
 Determinando valor da primeira integral: 
0....   CGCG
A
CG
A
CG yZdAyZdAZy
 
 Da mesma maneira, utilizou-se a equação 16, e a coordenada 0CPy 
dAysenyF
A
fCP ...
2
 
 (20) 

A
XX dAyI .
2
 (21) 
Substituindo 21 em 20, temos: 
 
IxxsenyF fCP ... 
 
APF CG .
 
Ah
Isen
y
CG
XX
CP
.
.. 

 (22) 
 dAsenZPxxF fa
A
CP ...  
 
    
A
fa
A
CP dAZxsendAPxxF ..... 
 
A
dAx
x ACP
.

,

A
CP dAxAx ..
 
 
  0...   AxPxdAPdAPx CGA
A
aa
A
 
  dAsenZxxF fCP ..... 
 
yZZCG 
 
 
A
fCP dAZxsenxF .... 
 
   
A
CGfCP dAyZxsenxF .... 
 
 11 
 








  dAyxdAZxsenxF
A
CGfCP ...... 
 
dAyxsenyF
A
fCP ....  
 (23) 
 O produto de inércia em relação a x : 
 dAyxPxy ..
 (24) 
 Substituindo 24 em 23: 
 
xtfCP PsenxF ... 
 
APF CG .
 
Ah
Psen
x
CG
XY
CP
.
.. 

 (25) 
 Desta forma foram determinadas as coordenadas CPX e CPY , em relação a 
um sistema de eixo que está centrado no centróide da figura, equações 22 e 25. 
Sendo que XP representa o produto de inércia da figura em relação ao eixo X, XXI o 
momento de inércia também em relação a X,  o ângulo da superfície e a placa, A sendo a 
área total e CGh altura da superfície até o centróide da figura analisada. 
No caso da experiência realizada: 
 
Figura: 04 
Fonte: http://www.mecanica.ufu.br/ArquivosDisciplinas/GEM19_0656.PDF 
 
 12 
0
.
.



Ah
senP
X
CG
x
CP
, pois o produto de inércia é zero 
 
Ah
I
Ah
senI
Y
CG
XX
CG
XX
CP
..
. 



, sendo que o ângulo  é de 90°. 
 As equações abaixo representam as relações que estão apresentadas na figura acima: 
Produto de Inércia para um retângulo: 0xP 
Momento de Inércia: 12
. 3db
I xx  
Área: dbA . 
Altura da superfície do fluído até o centro de gravidade: 2
d
hhCG  
Altura da superfície do fluído até o centro de pressão: CPCGCP yhh  
 São por essas equações que posteriormente nesse relatório serão calculados os 
CPh para cada nível de água determinado no laboratório. 
 
Centro de pressão experimental 
 
 Para se determinar a altura da superfície do fluído até o centro de pressão, aplicou-se o 
principio que o ¼ toróide estaria em repouso, ou seja: 
  0AM (26) 
 Portanto, aplicando as equações de momento no ponto A, temos: 
  CPhdhaFmgL  
  CPhdhabd
d
hgmgL 





 .
2
.
 
 13 
Tal que 
bd
d
hgF .
2
. 





 
, representa a força hidrostática aplicada no centro de pressão.
  dha
bd
d
h
mL
hCP 








.
2

 (27) 
Sendo que  é a massa específica do fluído em questão, no caso da experiência a água 







3
998
m
kg

. 
Superfície Parcialmente Imersa 
Cálculo da força hidrostática 
 
Figura: 06 
Fonte: http://www.mecanica.ufu.br/ArquivosDisciplinas/GEM19_0656.PDF 
 
 As mudanças que ocorrerão relativamente à superfície completamente submersa se 
restringem ao fato de que as pressões de fluido atuarão apenas na superfície submersa. Desta 
forma temos que a força e 
CGh
podem ser determinado pelas seguintes equações: 
2
h
hCG  e (28) 
AhgF CG ... (29) 
 
 
 14 
 
Cálculo do Centro de pressão teórico 
0
.
.



Ah
senP
X
CG
x
CP
, é o mesmo valor que na superfície totalmente submersa. 
Ah
I
Ah
senI
Y
CG
XX
CG
XX
CP
..
. 



 (30) 
Produto de Inércia para um retângulo: 
0xP
 
Momento de Inércia: 
12
. 3hb
I xx 
 
Área: 
hbA .
 
Altura da superfície do fluído até o centro de gravidade: 
2
h
hCG 
 
Altura da superfície do fluído até o centro de pressão: 
CPCP y
h
h 
2
 
Centro de Pressão experimental 
  0AM
, temos: 
 
 
  CPhhdaFLgm ..
 
 
  CPhhdabh
h
gLgm  ..
2
... 
 
 
 hda
bph
mL
hCP  2
2
 
(31) 
 Desta forma pode-se calcular a altura da superfície até o ponto de centro de pressão 
pela equação Eq.(17) experimentalmente. 
 
 
 
 15 
Análise dos dados 
 
A partir dos dados obtidos foi possível preencher os dados da tabela a seguir 
 
 
Medida Massa [g] h [mm] A [m²] Ixx [m4] 
1 435 149 0,0075 6,25E-06 
2 400 140 0,0075 6,25E-06 
3 365 131 0,0075 6,25E-06 
4 330 123 0,0075 6,25E-06 
5 295 114 0,0075 6,25E-06 
6 260 106 0,0075 6,25E-06 
7 225 97 0,007275 5,7E-06 
8 190 88 0,0066 4,26E-06 
9 155 79 0,005925 3,08E-06 
10 120 68 0,0051 1,97E-06 
Tabela 1 
 
Medida Hcg [m] Ycp [m] F [N] 
cpth
 teor 
cpeh
 exp erro [%] 
1 0,099 -0,00842 7,269075 0,107418 0,110434 2,808174 
2 0,09 -0,00926 6,60825 0,099259 0,10329 4,06036 
3 0,081 -0,01029 5,947425 0,091288 0,096557 5,772262 
4 0,073 -0,01142 5,360025 0,084416 0,089086 5,532242 
5 0,064 -0,01302 4,6992 0,077021 0,083349 8,216324 
6 0,056 -0,01488 4,1118 0,070881 0,076579 8,039256 
7 0,0485 -0,01617 3,454279 0,064667 0,072715 12,44656 
8 0,044 -0,01467 2,843016 0,058667 0,068285 16,39457 
9 0,0395 -0,01317 2,291227 0,052667 0,061494 16,76061 
10 0,034 -0,01133 1,697586 0,045333 0,058693 29,46942 
Tabela 2 
 
 16 
 
Gráfico 
cpth
 teórico x 
cpeh
experimental 
 
Conclusão 
 
Observou-se que os dados teóricos são ligeiramente diferentes dos experimentais 
(medidos em laboratório). Esta diferença se deve ao fato de erros sistemáticos como: erro na 
calibração do sistema, erro de leitura de operadores, erro nos valores da massa e etc. 
O objetivo do laboratório foi alcançado, mostrando aos executores do mesmo a 
veracidade do problema pré-estabelecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 17 
Bibliografia 
 
 White, F, Mecânica dos Fluidos, McGrawwHill, RJ, 1991 
 Streeter, V. I., 1978, Mecânica dos Fluidos, McGraw-Hill do Brasil, São Paulo, SP, 
Brasil 
 Daugherty, R.L.,1965, Fluid Mechanics, McGraw- Hill, New York, USA. 
 http://pt.wikipedia.org 
 Instruções para Elaboração de Relatórios – Prof. Odenir de Almeida 
Relat�rios/LAB 2 - Relat�rio 1.pdf
 
Universidade Federal de Uberlândia 
 FEMEC 
 
 
 
Laboratório de Transferência de Calor e 
Massa e Dinâmica dos Fluidos 
Prof. Odenir de Almeida 
 
 
 
 
 
 
 
 
Validação Experimental da Segunda 
Lei de Newton ou Balanço de 
Quantidade de Movimento 
 
 
 
 
 
 
 
Nome: Guilherme Ribeiro Goulart nº: 87284 
 Guilherme Caetano Pontes n°: 87283 
 
Turma D 
 
 
 Uberlândia, 30 de Abril de 2010. 
Sumário 
 
RESUMO .................................................................................................................................................... 3 
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................... 4 
DESENVOLVIMENTO TEÓRICO ......................................................................................................... 5 
DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ................................................................................................... 7 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ................................................................................................... 8 
CONCLUSÃO .......................................................................................................................................... 11 
BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................................... 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo 
 
Este experimento tem como objetivo a comprovação da Segunda Lei de Newton ou 
balanço de quantidade de movimento linear. 
Utilizou-se o teorema do transporte de Reynolds como principal embasamento teórico e 
as considerações de que o atrito viscoso e a força da gravidade são desprezíveis bem como de 
que o sistema estava em regime permanente para se comparar os resultados teóricos com os 
experimentais. 
No experimento um jato de água atingia uma placa de impacto com diferentes ângulos de 
deflexão, assim puderam ser relacionados força resultante, vazão de saída do jato e ângulo de 
saída. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
 
A mecânica dos fluidos é uma das ciências básicas para toda a engenharia. O 
assunto compreende várias especialidades tais como aerodinâmica, engenharia hidráulica, 
engenharia naval, dinâmica dos gases e processos de fluxo. Trata da estática, cinemática e da 
dinâmica dos fluidos, já que o movimento de um fluido é causado por forças não equilibradas, 
aplicadas sobre o mesmo. Os métodos de análise disponível baseiam-se na aplicação dos 
seguintes princípios, conceitos e leis: leis do movimento, de Newton, a primeira e a segunda 
leis da termodinâmica, o princípio da conservação da massa, equações de estado relacionando 
propriedades do fluido, lei da viscosidade de Newton, conceitos de comprimento de mistura e 
restrições causadas pela presença de fronteiras. 
Considerando
meios em movimento deve-se aplicar as equações fundamentais a 
volumes de controle. Utiliza-se o tratamento Euleriano que, geralmente, é mais vantajoso no 
estudo dos fenômenos de transporte na determinação de forças, pressões, temperaturas, 
concentrações, viscosidades, etc., em uma determinada região do espaço sem se preocupar 
com a sua história precedente ou com o futuro do escoamento. 
 A técnica do volume de controle é muito utilizada, visto que, aparelhos de medida, 
como termômetros e transdutores ficam geralmente fixos numa região em vez de se 
movimentarem com o fluido. Portanto, as técnicas de medida são baseadas no conceito de 
volume de controle que fornecem as medidas das propriedades Eulerianas do fluido. 
Neste experimento será comprovada a lei da conservação da quantidade de 
movimento linear (segunda Lei de Newton) aplicada a um volume de fluido inercial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenvolvimento Teórico 
 
 
A partir do teorema do transporte de Reynolds aplicado à quantidade de movimento 
linear em um meio fluido em movimento, sendo considerado regime permanente, desprezados 
os efeitos viscosos e os da gravidade, pode-se determinar a força que o jato de fluido exerce 
em diferentes geometrias e para diferentes vazões. 
É importante observar que, para cada geometria das placas de colisão, são obtidas 
quantidades de movimento linear diferentes, proporcionais aos respectivos ângulos de 
deflexão. 
 A força que se calcula pela aplicação da conservação da quantidade de movimento 
atua sobre o volume de controle de fluido. A força que atua sobre a placa é a reação, ou seja, 
de igual magnitude e de sentido contrário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 – Colisão e deflexão de um jato sobre uma placa. 
 
Hipóteses: 
 Sem perdas pela gravidade; 
 Não há perdas por atrito viscoso. 
 
De acordo com a segunda lei de Newton, uma massa m sujeita a ação de uma força 
resultante F se acelera de acordo com a seguinte equação: 
)(mV
dt
d
dt
dV
mmaF 
 (1) 
Para um volume de controle fixo e arbitrário, o teorema do transporte de Reynolds é 
dado pela equação: 
  dAnVd
dt
d
B
dt
d
SC
r
VC
sist ).()(   
 (2) 
Na segunda lei de Newton (1), queremos definir a quantidade de movimento linear (
mV
), portanto, 
mVB 
 (3) 
Logo, 
VdmdB  /
 (4) 
Então, substituindo as variáveis 
B
e

 no teorema de transporte de Reynolds, 
obtemos a relação da quantidade de movimento linear para um volume de controle deformável: 
 
  dAnVVdV
dt
d
FmV
dt
d
SC
r
VC
sist ).()(   
 (5) 
 
Sendo: 
V
 - a velocidade do fluido em relação a um referencial inercial; 

 - massa especifica do fluido; 
Q
 - vazão de fluido; 
A
 - a área de saída do bico injetor; 
F
 - a soma vetorial de todas as forças atuantes no volume de controle material, sendo 
estas forças de superfície e de campo. 
 
 Como a equação (5) é uma relação vetorial e somente nos interessa a componente 
vertical y, a equação acima se reduz a: 
  dAnVVdV
dt
d
F
SC
ry
VC
y ).(  
 (6) 
Para que a Equação (6) seja válida, o fluido deve estar em regime permanente, ou 
seja, considerar a velocidade do liquido constante após sair do bico injetor. Para isso devemos 
desprezar os efeitos de viscosidade e da gravidade. 
Considerando o esquema da Fig. 1, temos que: 
  dAnVVdV
dt
d
F
SC
ry
VC
y ).(  
 
=>  cos)(cos)( 22 dAVAVFy 
 
 
 
Portanto, 
  cos1
2

A
Q
Fy
 (7) 
A equação (7) pode ser reescrita da seguinte forma: 
  QCQ
AQ
F
t
y
..cos1  
 (8) 
Para o cálculo teórico utilizaremos a relação: 
 
 Q
AQ
Fy
.cos1  
 (9) 
E para o cálculo experimental utilizaremos a relação: 
 

Q
Fy QCt .
 (10) 
 Como: 
  cos1
A
Ct
 (11) 
Podemos reescrever a equação (8) da seguinte forma: 
y(x) = 
tC
. x (12) 
 
 No qual 
 
 y(x) = 
Q
Fy
 e x = Q 
 
 
Descrição dos Equipamentos 
 
- Bancada hidráulica de acrílico: utilizada como base do experimento. Nela se 
encontrava todos os próximos equipamentos citados 
- Bancada de impactos: por onde passa o jato de água e o impacto é recebido 
- Bomba: responsável pelo bombeamento da água para o surgimento do jato 
- Mangueira: responsável pelo transporte da água 
- Reservatório de água 
- Placas defletoras de 0°, 30° e 90°: dispersão do jato de água 
- Disco porta-peso: aparato para os pesos 
- Mola: prende o disco à placa defletora 
- Pesos 
- Cronômetro: marcação do tempo 
- Registro: responsável por controlar a vazão de água 
- Graduação: indicador da variação do volume 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2 – Bancada Hidráulica Figura 3 – Bancada de impactos 
 
 
 
 
Procedimento Experimental 
 
 
Com a bomba ligada e inicialmente com um peso de 50g sobre o disco, utilizando-se do 
registro, controla-se a vazão de água até a posição de equilíbrio. Como o mesmo tinha sido 
quebrado, um objeto foi utilizado para se identificar esta posição. Utilizando a graduação como 
referência, a partir da posição 0 (zero) dispara-se o cronômetro e na posição 5 o mesmo era 
parado. Estas marcações se referem ao volume contido no reservatório. O reservatório era 
esvaziado e o procedimento repetido. Após 3 (três) medições, 50 g eram acrescentadas ao 
disco até atingir-se 500 g. O experimento foi feito com uma placa defletora de 30º e os dados 
apresentados na sessão “Resultados” foram obtidos por outras turmas da disciplina. 
 
 
Resultados 
 
TABELA 1 
Medida Massa [g] t1 [s] t2 [s] t3 [s] t médio [s] Volume [L] 
1 50 57,62 54,91 58,12 56,88333 5 
2 100 34,03 36,43 35,04 35,16667 5 
3 150 29,63 29,94 27,5 29,02333 5 
4 200 23,65 25,78 23,87 24,43333 5 
5 250 20,56 22,69 21,56 21,60333 5 
6 300 19,28 19,4 19,71 19,46333 5 
7 350 18,75 16,84 17,1 17,56333 5 
8 400 16,91 17,71 17,12 17,24667 5 
9 450 15,03 15,22 16,62 15,62333 5 
10 500 13,9 14,5 14,5 14,3 5 
 
 
 
 
 
 
 
TABELA 2 
Placa 0 30 90 
Medida Q [ m³/s] F [N] F/Q Q [ m³/s] F [N] F/Q Q [ m³/s] F [N] F/Q 
1 0,000115 -0,5209 -4549,16 8,78992E-05 -0,1771541 -2015,42 0,000152 -0,2532 -1666,23 
2 0,000146 -0,8426 -5785,82 0,00014218 -0,4635098 -3260,02 0,000232 -0,5884 -2539,88 
3 0,000183 -1,32943 -7267,55 0,000172275 -0,6804979 -3950,06 0,000244 -0,6501 -2669,76 
4 0,000215 -1,83477 -8537,82 0,000204638 -0,9601872 -4692,11 0,000341 -1,2759 -3740,22 
5 0,000238 -2,25939 -9474,4 0,000231446 -1,2282303 -5306,77 0,000346 -1,3097 -3789,34 
6 0,000258 -2,63905 -10239,5 0,000256893 -1,5131672 -5890,26 0,000407 -1,8196 -4466,52 
7 0,000296 -3,47758 -11754,2 0,000284684 -1,8582642 -6527,46 0,000429 -2,0138 -4698,78 
8 0,000294 -3,42335 -11662,2 0,000289911 -1,92713 -6647,31 0,000472 -2,4456 -5178,13 
9 0,000333 -4,41437 -13243,1 0,000320034 -2,3484102 -7338 0,000484 -2,5670 -5305,08 
10 0,00036 -5,14069 -14291,1 0,00034965 -2,8031689 -8017,06 0,000524 -3,0159 -5750,26 
 
 
Os sinais negativos que apareceram nos valores de força mostram que estas estão em 
sentido contrário ao adotado pelo eixo de referência. 
Para uma melhor visualização
dos resultados apresentados nas tabelas acima foram 
construídos os gráficos abaixo, onde pode-se notar que o coeficiente experimental é a 
inclinação da reta de regressão linear que acompanha o próprio gráfico. 
 
 
 
Coeficiente experimental de . O mesmo indica um decréscimo de y (F/Q) com o 
crescimento de x. 
 
y = -4E+07x + 2E-11 
-16000 
-14000 
-12000 
-10000 
-8000 
-6000 
-4000 
-2000 
0 
0 0,0001 0,0002 0,0003 0,0004 
F/
Q
 
Q 
F/Q x Q (0°) 
F/Q x Q (0°) 
Linear (F/Q x Q (0°)) 
 
 
Coeficiente experimental de . O mesmo indica um decréscimo de y (F/Q) com o 
crescimento de x. 
 
 
 
Coeficiente experimental de . O mesmo indica um decréscimo de y (F/Q) com o 
crescimento de x. 
 
 
 
y = -2E+07x + 1E-11 
-9000 
-8000 
-7000 
-6000 
-5000 
-4000 
-3000 
-2000 
-1000 
0 
0 0,0001 0,0002 0,0003 0,0004 
F/
Q
 
Q 
F/Q x Q (30°) 
F/Q x Q (30°) 
Linear (F/Q x Q (30°)) 
y = -1E+07x + 5E-12 
-7000 
-6000 
-5000 
-4000 
-3000 
-2000 
-1000 
0 
0 0,0002 0,0004 0,0006 
F/
Q
 
Q 
F/Q x Q (90°) 
F/Q x Q (90°) 
Linear (F/Q x Q (90°)) 
Conclusões 
 Com a análise dos resultados, vimos que o coeficiente experimental se aproxima 
consideravelmente do coeficiente teórico, o que pode ser comprovado pela analise de erros, a 
qual apresenta valores muito pequenos, conforme apresentado na Tabela 3. 
 
Placa defletora Ct Ce Erro (%) 
0° -39729299 
 
-4E+07 
 
0,006813 
 
30° -22928801 
 
-2E+07 
 
0,1277 
 
90° -10963824 
 
-1,00E+07 0,0879 
 
Tabela 3: Erros obtidos no ensaio. 
 
Os erros apresentados se devem a pequenas variações nas medidas de vazão, erros 
no equilíbrio do jato com os pesos, além de arredondamentos de cálculos e outros fatores que 
tiram o ambiente da condição ideal de realização do experimento. Observamos também, que 
quanto maior for o ângulo  da placa defletora, menor será a força que o jato fará na placa para 
equilibrar uma mesma massa. Isto já era esperado, pois a força do jato varia com o cosseno de 
, o qual diminui no intervalo de 0° a 90°. 
Assim, comparando os dados experimentais com os dados teóricos, pudemos 
comprovar a Segunda lei de Newton ou lei da quantidade de movimento linear aplicada a um 
volume de fluido inercial, cumprindo assim o objetivo do experimento realizado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
 
- SHAMES, I. H., Mecânica dos Fluidos Princípios Básicos, v. 1, São Paulo, 1973, 
McGraw-Hill. 
- WHITE, F. M., Mecânica dos Fluidos, Ed. Edgard Blucher. 
- http://pt.wikipedia.org 
- Instruções para Elaboração de Relatórios – Prof. Odenir de Almeida 
 
 
 
Relat�rios/LAB 2 - Relat�rio 2.pdf
1 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA – FEMEC 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECANICA 
DISCIPLINA: MECÂNICA DOS FLUIDOS 
 
PROF. Elie Luis Martínez Padilla 
 
 
 
Experiência nº 2 Turma: E 
 
VALIDAÇÃO EXPERIMENTAL DA SEGUNDA LEI DE NEWTON OU 
BALANÇO DE QUANTIDADE DE MOVIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
Resumo 
 
 Nesse experimento, procuramos comprovar a segunda lei de Newton ou lei da quantidade de 
movimento linear aplicada a um volume de fluido inercial, se impactando com superfícies de 
diferentes inclinações, formando assim, diferentes ângulos de saída para o fluxo de fluido. 10 
massas diferentes foram colocadas para equilibrar o sistema. Para efeito de cálculo, foram 
medidos 3 valores de tempo para cada massa. 
 
Introdução 
 
 No experimento relatado a seguir foi realizado o estudo prático da reação de forcas sobre três 
diferentes superfícies com diferentes ângulos de saída e diferentes massas usadas para o 
equilíbrio da força do jato, para a posterior comparação destes valores com os calculados 
analiticamente através da equação da quantidade de movimento linear, combinada com o 
teorema de transporte de Reynolds. Também neste experimento buscou-se visualizar 
graficamente a variação do coeficiente Ct experimental através da curva quociente da Força pela 
Vazão mássica X Vazão mássica, comparando os três distintos resultados obtidos. 
 
 
Procedimento de cálculo 
 
 
 Neste experimento, foi utilizada uma bancada hidráulica base, para impacto de jatos, que 
possuía uma válvula para se regular o fluxo do fluido, e um medidor do volume do fluido 
acumulado na bancada hidráulica. Para o experimento, foram utilizadas três placas, com ângulos 
de saída diferentes: zero, trinta e noventa graus. Para equilibrar a força do jato na placa, foram 
utilizadas 10 massas diferentes: 50, 100, 150, 200, 250, 300, 350, 400, 450 e 500 gramas, e eram 
equilibradas controlando o fluxo do fluido através da válvula da bancada. Para medir a vazão 
mássica, cronometramos três tempos distintos. Esses tempos decorriam do enchimento de 5, 10 e 
15 litros dentro do compartimento da bancada hidráulica, mostrados por um nível do lado 
externo da bancada. 
 Para calcularmos a Força resultante vertical que o jato efetuará sobre a placa defletora, 
utilizamos o teorema de transporte de Reynolds aplicado a quantidade de movimento linear em 
um meio fluido em movimento, demonstrado a baixo: 
 
 “Seja B uma propriedade do fluido, e seja a grandeza intensiva correspondente, 
definida pela quantidade de B por unidade de massa em qualquer porção pequena de fluido. A 
quantidade total de B no volume de controle e uma curva sólida qualquer é: 
 
 
 
, sendo . Três, são as fontes de variação em B relacionadas com o volume 
3 
 
de controle: Variação no interior do volume de controle: 
 
 
 
 
; Fluxo de saída de no 
volume de controle: 
 
, e Fluxo de entrada de no volume de controle: 
 
 
. Assim, podemos afirmar que: 
 
 
(Bsist)= 
 
 
 
 
+ 
 
- 
 
.”[1] 
 Para o sistema do experimento, a força resultante estará apenas na vertical e pode ser calculada 
da seguinte maneira: sabendo que o escoamento é em regime permanente e desprezando o efeito 
viscoso e da gravidade, podemos aplicar o teorema de transporte de Reynolds, onde B=mV 
temos: , a parcela 
 
 
 
 
 é zero pois não há 
variação de volume no volume de controle(regime permanente). Como o escoamento é 
incompressível, podemos fazer o balanço de massa, onde Q=VA, e sabendo que Q1=Q3, temos: 
 , como V1=V3, descobrimos que as áreas também são iguais. Voltando à equação 
(1), temos: , mas 
V=Q/A, então: 
 
 
 . Fr=mg= 
 
 
 . 
Portanto, 
 
 
 . Onde Q é a vazão, A é a área da saída do bico injetor e θ é o 
ângulo formado com a horizontal. 
 Para obter o Ct teórico, manipulamos a equação (2), de modo que: 
 
 
 
 
 
 , 
com: 
 
 
 . Ainda podemos
dizer que: y(x)=Ctx, onde x=Q e 
 
 
 . Com 
a equação (3), poderemos determinar o Ct experimental, à partir de uma regressão linear, que 
será explanada posteriormente. 
 
 
Análise dos resultados 
Tabela 1. Dados, placa de ângulo 0° 
Medida Massa [gr] t1 [s] t2 [s] t3 [s] tmédio [s] Q [lit/s] 
1 500 13,70 13,80 14,20 13,90 0,35971223 
2 450 15,50 14,00 14,60 14,70 0,34013605 
3 400 17,40 17,30 17,00 17,23 0,29013540 
4 350 17,00 16,70 17,00 16,90 0,29585799 
5 300 18,50 19,60 20,10 19,40 0,25773196 
6 250 21,50 20,50 20,90 20,97 0,23847377 
7 200 23,90 23,20 22,70 23,27 0,21489971 
8 150 27,00 27,30 27,70 27,33 0,18292683 
9 100 32,60 34,70 35,70 34,33 0,14563107 
10 50 38,00 45,80 47,20 43,67 0,114503817 
Tabela 2. Dados, placa de ângulo 30° 
4 
 
Medida Massa [gr] t1 [s] t2 [s] t3 [s] tmédio [s] Q [lit/s] 
1 500 13,56 13,45 13,23 13,41333333 0,372763419 
2 450 14,10 14,70 14,10 14,30000000 0,349650350 
3 400 15,08 14,60 17,92 15,86666667 0,315126050 
4 350 16,00 16,50 16,00 16,16666667 0,309278351 
5 300 16,54 17,22 17,20 16,98666667 0,294348509 
6 250 18,90 18,70 18,30 18,63333333 0,268336315 
7 200 21,63 21,78 21,56 21,65666667 0,230875789 
8 150 24,30 24,40 24,50 24,40000000 0,204918033 
9 100 31,22 30,46 31,27 30,98333333 0,161377084 
10 50 44,50 45,00 44,80 44,76666667 0,111690246 
 
Tabela 3. Dados, placa de ângulo 90° 
Medida Massa [gr] t1 [s] t2 [s] t3 [s] tmédio [s] Q [lit/s] 
1 500 11,09 10,19 10,88 10,72000000 0,46641791 
2 450 12,60 11,28 10,62 11,50000000 0,434782609 
3 400 11,75 11,69 11,34 11,59333333 0,431282346 
4 350 13,28 12,69 12,84 12,93666667 0,386498325 
5 300 13,5 13,59 13,68 13,59 0,367917586 
6 250 15,03 15,6 14,47 15,03333333 0,332594235 
7 200 16,25 15,84 15,91 16 0,3125 
8 150 20,47 19,22 19,19 19,62666667 0,254755435 
9 100 26,69 25,9 25,97 26,18666667 0,190936864 
10 50 43 41,88 43,38 42,75333333 0,116949945 
 
Tabela 4. Cálculo da força 
 Placa 0° 
Medida Q [m³/s] Fexp 
[N] 
Fexp/Q [N.s/m³] 
1 0,000359712 4,905 13635,90 
2 0,000340136 4,415 12978,63 
3 0,000290135 3,924 13524,72 
4 0,000295858 3,434 11605,23 
5 0,000257732 2,943 11418,84 
6 0,000238474 2,453 10284,15 
7 0,000214900 1,962 9129,840 
8 0,000182927 1,472 8044,200 
9 0,000145631 0,981 6736,200 
10 0,000114504 0,491 4283,700 
 
5 
 
Tabela 5. Cálculo da força 
 Placa 30° Placa 90° 
Medida Q [m³/s] Fexp 
[N] 
Fexp/Q [N.s/m³] Q [m³/s] Fexp [N] Fexp/Q [N.s/m³] 
1 0,00037276 4,905 13158,48 0,000466418 4,905 10516,3200 
2 0,00034965 4,415 12625,47 0,000434783 4,415 10153,3500 
3 0,000315126 3,924 12452,16 0,000431282 3,924 9098,44800 
4 0,000309278 3,434 11101,65 0,000386498 3,434 8883,60900 
5 0,000294349 2,943 9998,352 0,000367918 2,943 7999,07400 
6 0,000268336 2,453 9139,650 0,000332594 2,453 7373,85000 
7 0,000230876 1,962 8498,076 0,000312500 1,962 6278,40000 
8 0,000204918 1,472 7180,920 0,000254755 1,472 5776,12800 
9 0,000161377 0,981 6078,930 0,000190937 0,981 5137,82400 
10 0,000111690 0,491 4391,610 0,000087090 0,491 5632,10472 
 
 Nas tabelas 1, 2 e 3, podemos perceber 10 massas distintas, que variam de 50 a 500 gramas, 
usadas para equilibrar a força do jato na placa defletora. Os tempos t1, t2 e t3, todos em 
segundos, foram medidos ã partir do equilíbrio da força peso da placa com a força do fluxo de 
fluido do jato. Eles foram medidos quando a bancada atingia 5, 10 e 15 litros após o equilíbrio. O 
tempo médio nada mais é do que a média aritmética dos três tempos medidos 
 
 
. O Q(vazão mássica) é calculado a partir da divisão entre o volume, que é de 5 litros, 
com o tempo médio medido; sua unidade é litros/segundo. A diferença de valores dos tempos , 
tempo médio e do Q se deve apenas à inclinação da placa defletora, e conseqüentemente o 
ângulo θ em que o jato saía da placa. Para a tabela 1 esse ângulo era de 0 graus, na tabela 2 o 
ângulo era de 30 graus e na tabela 3 o ângulo era de 90 graus. 
 Na tabela 4, calculamos o Q em /s. Para isso, basta pegar o Q calculado na tabela 1 e dividir 
por 1000. Depois calculamos a força resultante experimental dada por: Fy=m.g/1000 ( a divisão 
por 1000 é apenas para deixar a Força em Newtons), onde m é a massa correspondente ao 
experimento( de 50 a 500 gramas) e g é a aceleração da gravidade, dada por g=9,81m/ . Por 
último calculamos o quociente da F experimental pela vazão mássica para todas as 10 medidas. 
Na tabela 5, foi adotado o mesmos procedimentos de cálculo, porém, como o ângulo da placa 
defletora mudou, foram coletados os dados pertinentes, das tabelas 2 e 3 respectivamente, onde 
foram coletados dados para as placas dessas angulações. 
 Das tabelas 4 e 5, foram confeccionados 3 gráficos. No gráfico 1, para a placa de 0 graus foram 
usados os dados da tabela 4: No eixo x, os valores de Q [m³/s] e no eixo y, os valores de Fexp/Q 
[N.s/m³]. Para a confecção do gráfico foi feita uma regressão linear com os 10 pares de valores 
oferecidos, ajustados com a reta y=ax+b. Para a regressão, consideramos Q como os valores de x 
e F/Q como os valores de y. Assim, foram aplicadas as fórmulas da regressão linear[2], e deste 
modo, foi possível descobrir o coeficiente Ct experimental. Para a obtenção dos gráficos 2 e 3, 
para as placas de 30 e 90 graus respectivamente, foram usados os dados da tabela 5, e o 
procedimento de cálculo para os gráficos foi o mesmo explanado anteriormente. 
6 
 
 
 
 
y = 37091170,27x + 1113,862073 
R² = 0,964330123 
0,00 
2000,00 
4000,00 
6000,00 
8000,00 
10000,00 
12000,00 
14000,00 
16000,00 
0 0,0001 0,0002 0,0003 0,0004 
Fe
xp
/Q
 [
N
.s
/m
³]
 
Q [m³/s] 
Gráfico 1 - Placa 0° 
y = 34916893,82x+320,0299908 
R² = 0,986473518 
0 
2000 
4000 
6000 
8000 
10000 
12000 
14000 
16000 
0,00000000 0,00010000 0,00020000 0,00030000 0,00040000 
Fe
xp
/Q
 [
N
.s
/m
³ 
Q [m³/s] 
Gráfico 2 - Placa 30° 
y = 14672956,81x + 2894,520516 
R² = 0,901803822 
0,0000 
2000,0000 
4000,0000 
6000,0000 
8000,0000 
10000,0000 
12000,0000 
0 0,0001 0,0002 0,0003 0,0004 0,0005 
Fe
xp
/Q
 [
N
.s
/m
³]
 
Q [m³/s] 
Gráfico 3 - Placa 90° 
7 
 
 Das regressões lineares, foram obtidas as equações escritas no gráfico. No gráfico 1 , 
obtivemos que y = 37091170,27x + 1113,862073, com cerca de 96% dos pontos contidos na reta. 
No gráfico 2, obtivemos que y = 34916893,82x+320,0299908, com cerca de 98% dos pontos 
contidos no gráfico. No gráfico 3, obtivemos que y = 14672956,81x + 2894,520516, com 90% 
pertencendo à reta do gráfico. Como já foi dito, o coeficiente Ct experimental foi descoberto 
através das equações das retas, e já foi demonstrado que Ct exp é igual ao coeficiente a da 
equação da reta. Disso podemos obter outra Tabela: 
Tabela 6. Comparação dos coeficientes Ct, usando ρ=977 kg/m³ 
Placa Ct teor. Ct exp. erro [%] 
0° 38873594,85 37091170,27 4,58518073 
30° 36269555,58 34916893,82 3,729468809 
90° 19436803,78 14672956,81 24,509 
 
 Da equação (3), pudemos deduzir a fórmula para se obter Ct teórico, onde o ρ utilizado foi de 
977 kg/m³, e a área foi dada pela área do jato do fluido, que sai de um bico injetor de diâmetro 
igual a 8 mm. , sendo que r=0,004 m. Disso temos que A é aproximadamente

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