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Trabalho Etica Roque 9 9 14

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B - Trabalho de Ética
Filmes : Analise dos filmes Sócrates (retorica entre Sócrates e outro – demagogia) e O Homem que não vendeu a sua Alma.
PERGUNTA: Analise a relação ética-jurídica em relação ao acesso do poder ou ao poder . O que vale para chegar ao poder? Qual o preço da ambição?
PALAVRAS CHAVES => Verificar o significado
Egoísmo
Egoísmo é um substantivo masculino que nomeia um amor próprio excessivo, que leva um indivíduo a olhar só para os suas opiniões, interesses e necessidades, e que despreza as necessidades alheias Egoísmo é um exclusivismo que faz o indivíduo se referir tudo a si próprio. É um orgulho, uma presunção. A pessoa que trata só de seus interesses, que carrega consigo os sentimentos do egoísmo é adjetivada de egoísta. Em psicologia, a atitude intelectual daquele que tudo se refere ao próprio eu, é chamada de egocentrismo.
O egoísmo é um comportamento que leva o indivíduo a desejar total exclusividade sobre o sentimento alheio, gerando ciúme, um sentimento negativo, que quando exagerado torna-se uma paranoia.
O contrário de egoísmo é o altruísmo, ou seja, um comportamento de quem tem amor ao próximo, que é abnegado, solidário com os outros.
Para os budistas, ao se atingir o estado de Nirvana, através da meditação, se chega à libertação, considerada a última etapa a ser alcançada pela filosofia budista. Nele é possível se livrar do egoísmo, do orgulho, da inveja etc. sentimentos que afligem o ser humano.
Consciência
Consciência é o termo que significa conhecimento, percepção, honestidade. Também pode revelar a noção dos estímulos à volta de um indivíduo que confirmam a sua existência. Por esse motivo se costuma dizer...
Afeto => Afeto pessoal
s.m. Disposição de alma, sentimento. / Amizade, simpatia: nutria por mim um grande afeto. / Psicologia Aquilo que age sobre um ser: a sensação é um afeto elementar.
Demagogia é um termo de origem grega que significa "arte ou poder de conduzir o povo". É uma forma de atuação política na qual existe um claro interesse em manipular ou agradar a massa popular, incluindo promessas que muito provavelmente não serão realizadas, visando apenas a conquista do poder político1 ou outras vantagens correlacionadas.
Axiológico é tudo aquilo que se refere a um conceito de valor ou que constitui uma axiologia, isto é, os valores predominantes em uma determinada sociedade. Etimologicamente, a palavra "axiologia" significa "teoria do valor", sendo formada a partir dos termos gregos "axios" (valor) + "logos" (estudo, teoria).
Neste contexto, o valor, ou aquilo que é valorizado pelas pessoas, é uma escolha individual, subjetiva e produto da cultura onde o indivíduo está inserido.
O homem que não vendeu sua alma é um filme de 1966, dirigido por Fred Zinnemann. O roteiro, escrito por Robert Bolt.
O filme conta a historia de um renomado advogado chamado Thomas More que se nega a aceitar que o rei da Inglaterra Henrique VIII se divorcie de sua esposa Catarina para que se case novamente com sua amante Ana Bolena com o pretexto de querer um filho homem para ser seu herdeiro do trono. Depois de Henrique saber que o papa Clemente VIII também não tinha concedido o divórcio, ele então começa junto com a igreja inglesa um movimento de ruptura com o poder de Roma, tornando assim, a Igreja diretamente submetida ao rei.
Então, o rei tirar por completo a autoridade do papado na Inglaterra com o Ato de Supremacia, de 1534, tornando-se chefe supremo da Igreja Anglicana.
Henrique então
tentar obrigar Thomas um católico radical, a jurar fidelidade ao monarca. Porem Thomas prefere manter-se calado, e com o decorrer do filme acaba abandonando o cargo de ministro em virtude de suas convicções pessoais.
O rei Henrique VIII tendo em vista que Thomas era a única pessoa que não aprovava o seu casamento começa a persegui-lo e a agredi-lo para que aceite suas atitudes, porem Thomas continua em silencio é acaba sendo acusado de traição, preso na torre de Londres esperando seu julgamento.
Thomas então não rompe com seus princípios e acaba sendo julgado por traição e condenado à pena de morte.
O filme mostra a realidade entre a moral e a Política, Thomas se negou a aceitar o que o Rei queria impor pra ele, então acaba sendo condenado à pena de morte por defender seus princípios e sua religião.
Análise do filme:
‘‘O homem que não vendeu sua alma.’’
Argumentacao Telma Cecilia Peres Ramos: 
Diante dos fatos explícitos na realidade brasileira, apontando para a transgressão ética em massa e, consequentemente, o progressivo desrespeito às normas de moral e conduta, é de grande valia a recuperação do sentido da ética, enquanto instrumento indispensável da vida social, pois é dos fatos concretos instalados na sociedade que se originam os costumes e o próprio Direito.
Certas situações cotidianas fazem com que esbarremos em vários questionamentos sobre a nossa ação e nos perguntamos: Diante de tal situação que atitude entre estas possibilidades devo tomar? O que devo fazer? Como o outro reagirá diante da minha decisão? Estes questionamentos são frequentes e nos angustiam porque temos nossa moral, ideais éticos e opiniões políticas. Essas teorias fazem com que organizemos nossas ações baseadas em normas que todos considerem mais apropriadas e justas. 
Nos tempos atuais é muito comum confundirmos ética e moral, por vezes não fazemos distinção dessas palavras, obtendo, portanto um tratamento igualitário. As duas palavras possuem origens distintas e significados idênticos. Etimologicamente a palavra “ética” provem do grego “ethos” que quer dizer costume, conduta, modo de agir, enquanto a moral surge do latim “mores” que do mesmo modo quer dizer costume, conduta, modo de agir. Etica sempre trará consigo a indicação de um comportamento humano, algo que o ser humano adquire por habitualidade, ou seja, não nasce com isso, somente adquire com seu desenvolvimento em conjunto com a sociedade. A ética é uma ciência, por sua vez a moral é espécie. Assim como afirma Sanchez Vasquez que “a ética é a ciência que estuda o comportamento moral dos homens na sociedade”.
A moral não é inata, é inerente ao homem, ela é fruto da consciência coletiva, a atitude de Thomas More é um exemplo de consciência e de senso moral. Já no campo ético, há valores e obrigações que formam o conteúdo das condutas, mas não a formulação de juízos de valor e sim explicar razoes e proporcionar reflexões que contribuam de certa forma, para a estabilidade social.
O ser humano, um ser racional, está sempre querendo algo mais, portanto o ser humano é imprevisível, pois ora quer, ora não quer, ora é justo, ora injusto. Mediante estes fatos encontramos a carência de haver uma norma imperativa para que o indivíduo não desvirtue dos preceitos éticos, que são os costumes, modos de agir de uma sociedade.
A teoria do “mínimo ético”, do filosofo Jeremias Bentham, tambem adotada pelo professor Miguel Reale, representa um mínimo valor de questão ética adotada pelo Direito. Pois nem todo corpo da norma é ético, porém é de alguma forma que o direito através da norma positiva algum ponto de ética, tornando obrigatório tal cumprimento pela sociedade ou grupo coletivo. 
Referindo-se do então conhecido “dever ser” de Hans Kelsen, apesar de a norma ética estar constituída de um juízo de valor em que a própria sociedade culminou, pelas condutas positivas ou negativas e os costumes desta sociedade, esta norma axiológica resulta em uma imperatividade, tornando-se uma obrigação enraizada de sanção para a coletividade de indivíduos.
O direito, através das normas, tutela uma imensidão de coisas, ora sendo atos de moral, ora amoral, não sendo pertinente ao assunto que a norma tratará.
No filme ‘”O homem que não vendeu sua alma“ são retratadas questões, onde a moral, a ética e a política se interligam em diversas situações.
Conclusao Telma Cecilia Peres Ramos:
Pode-se concluir que a ética norteia a maneira de se comportar do homem, incluindo tanto nas esferas públicas e sociais, como nas íntimas.A ética não está limitada somente ao conjunto de juízos de valor, mas se sobressai como código de disciplina aprendido obrigatoriamente pela sociedade.
A ética sempre esta em busca da verdade e da felicidade coletiva. Com certeza o individuo que prática seus atos com ética, obtém a felicidade, independente de crença, fé, etc. O ponto principal da ética são os seus princípios, ou seja, o valor, o costume, a maneira e condição de agir do individuo, e inegavelmente sempre agindo em suas condutas com livre e espontânea vontade, pois caso contrário descaracterizara a ética, uma vez que individuo está sob coação, temendo a força alheia. Portanto, quando a vontade do individuo está viciada, não é o “eu” que realiza, ou cumpre a norma ética, mas é um terceiro que a impõe ilegalmente. 
Somente ocorrerá ética quando o individuo aceitar fazer algo, de livre vontade, e não de maneira contrária de seus propósitos, por imposição de uma norma jurídica, do Estado ou mesmo de um terceiro qualquer. A ética não nasce com o individuo, pois isso é repassado, e assim transmitido tal preceito, a ética estará incorporada a este individuo, manifestando somente o seu querer, aquilo que é justo, correto para este que detêm o poderio ético. Ética é um compromisso sério, trata de valores e respeito para com os indivíduos, que tal ação certamente será como um espelho, que, certamente refletirá à sociedade.
O conjunto de deveres morais é a diretriz da conduta do sujeito na vida e na profissão que exerce, sendo que tal conjunto contribui para a conscientização profissional que deve ser composta de práticas que resultem em integridade, dignidade e probidade, de forma coerente para com o ordenamento jurídico vigente.
O profissional não precisa trilhar o caminho da ambição desmesurada, pela sede de poder que traz a cegueira ética. Mas tem de definir com clareza sua missão pessoal – “O que você realmente quer?”- Está disposto a trabalhar duro, a abrir mão de outros objetivos para atingí-lo? As pessoas desejam o sucesso, mas poucas pagam o preço necessário. Em quase todas as áreas o sucesso exige compromisso e envolvimento, o que acarreta fortes pressões e muita dedicação. 
A dialética socrática opera inicialmente através de um questionamento das crenças habituais de um interlocutor, interrogando-o, provocando-o a dar respostas e a explicar o conteúdo e o sentido dessas crenças. Em seguida, frequentemente utilizando-se de ironia, problematiza essas crenças, fazendo com que o interlocutor caia em contradição, perceba a insuficiência delas, sinta-se perplexo e reconheça sua ignorância.
“Só sei que nada sei” – a ideia de que o reconhecimento da ignorância é o princípio da sabedoria. Só então o indivíduo tem o caminho aberto para encontrar o verdadeiro conhecimento (episteme), afastando-se de domínio da opinião (doxa).
As palavras de Sócrates na conclusão do diálogo Teeteto (210c) podem ser citadas a esse respeito: “Mas, Teeteto, se você voltar a conceber, estará mais preparado após esta investigação, ou ao menos terá uma atitude mais sóbria, humilde e tolerante em relação aos outros homens, e será suficientemente modesto para não supor que sabe aquilo que não sabe”.
NOTA: Extraído e adaptado do livro Iniciação à História da Filosofia (Zahar), de Danilo Marcondes (capítulo 3: Sócrates e os sofistas).
Nossos representantes usam de demagogia - termo de origem grega que significa "arte ou poder de conduzir o povo" e agem em sua maioria, de forma de atuação política na qual existe um claro interesse em manipular ou agradar a massa popular, com o unico obejtivo de estar no poder.
A ambição não é boa conselheira. Quando levada ao extremo, pode conduzir a um caminho que, ainda que inclua o sucesso, traz a infelicidade. 
Em síntese, o sujeito deve ansiar pela ética profissional em seu desempenho cotidiano, ressaltando a validade de sua adoção como código principal de vida, pois, tanto ética quanto a moral devem ser resguardadas, propiciando crescimento profissional. Além disso, é de crucial importância que o profissional do Direito, como agente transformador da sociedade, oriente o ser humano no sentido de uma vida digna amparada por princípios éticos.
“A primeira virtude de um juiz tem de ser a independência. E a independência não é coisa abstrata. É independência do poder econômico, do poder político, do poder da imprensa e da opinião pública, independência dos próprios preconceitos.”
Ellen Gracie, Veja, 31.8.2011
                       
Referências bibliográficas
 
PASSOS, Elisete. Ética nas organizações. Editora Atlas, 2004.`
REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. São Paulo, 2006. Editora Saraiva.
BITTAR, Eduardo C. B. Curso de Ética Jurídica. São Paulo 2005. Editora Saraiva.
BOTO, Carlota. Disponívelem: http://www.hottopos.com/videtur16/carlota.htm. Acesso 15 de setembro de 2008.
VAZQUEZ, Adolfo Sanchez. Ética
http://www.zemoleza.com.br/carreiras/33608-resumo-do-livro-etica-de-adolfo-sanchez-vazquez.html#gsc.tab=0
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