Buscar

trabalho do bullying minha parte

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

EXISTE ALGUMA FORMA DE BULLYING QUE SEJA MAIS MALÉFICA? O CIBERBULLYING É PIOR QUE O BULLYING TRADICIONAL?
Uma das formas mais agressivas de bullying, que ganha cada vez mais espaços sem fronteiras é o ciberbullying ou bullying virtual. Os ataques ocorrem por meio de ferramentas tecnológicas como celulares, filmadoras, máquinas fotográficas, internet e seus recursos (e-mails, sites de relacionamentos, vídeos). Além de a propagação das difamações ser praticamente instantânea o efeito multiplicador do sofrimento das vítima é imensurável. Os praticantes desse modo de perversidade também se valem do anonimato e, sem nenhum constrangimento, atingem a vítima da forma mais vil possível. Traumas e consequências advindos do bullying virtual são dramáticos.
A tecnologia ajuda a disseminar os ataques para um público ainda maior, ilimitado, que é o da web. E esse fator tem um poder agravante sobre as vítimas, porque ela agora, além de tudo, não é capaz de saber de onde partem os ataques, tendo em vista que na internet muitos comentários são feitos de forma anônima. Se antes, ao menos, ela podia identificar o agressor, agora ele pode estar ali a seu lado, sem que ela saiba.
A influência do cyberbullying sobre as vítimas é maior, porque o público, aquele que "assiste" os ataques, ultrapassa as fronteiras do âmbito escolar. Passa para outras esferas de convívio da vítima, como os amigos da rua, os parentes, etc
Além do mais, para agredir virtualmente alguém, não é preciso ser o mais forte, o mais popular ou o mais temido da turma. Agora basta apenas ter acesso a um celular ou a internet.
Vítima Típica: 
Geralmente são aquelas que não possuem muita habilidade para sua socialização, normalmente são tímidas e quando recebem as provocações e agressões, não conseguem reagir contra seus agressores. São de aparência física frágil ou então possuem alguma “marca”, a qual tem grande destaque para os agressores, como exemplo, são gordinhas ou magrelas, muito altas ou muito baixas, necessitam de óculos, são cuidadosas, possuem algum tipo de deficiência física, manchas na pele como sardas, nariz ou orelhas grandes ou pequenas demais, usam roupas que não estão na moda, e apresentam diversidade na descendência, credo, classe social e econômica ou até mesmo diferente opção sexual. As vítimas típicas não precisam fazer nada, basta não estarem inseridas no contexto que um determinado grupo impõe, ou seja, os motivos sempre são os mais banais ou injustificáveis. 
Na maioria dos casos, a fragilidade, a falta de coordenação motora, sensibilidade, submissão, passividade, baixa autoestima, ansiedade, irritabilidade, dificuldade de autoexpressão e de autoafirmação, aspectos depressivos e a insegurança das vítimas fica estampada para quem quiser ver e, justamente pela dificuldade de se imporem diante do grupo, é que ficam ainda mais expostas a tornarem-se vítimas fáceis, as mais comuns para os agressores. 
É importante e necessário evidenciar que nem todas as pessoas que apresentem estas características são vítimas ou podem tornar-se vítimas de bullying. 
Vítimas Provocadoras: 
Normalmente encontramos este tipo de vítima entre as crianças e adolescentes, principalmente os hiperativos e/ou impulsivos ou imaturos que, muitas vezes, são os responsáveis por climas tensos na escola. 
As vítimas provocadoras geralmente são aquelas que possuem a capacidade de inspirar nos demais reações agressivas contra si e, como não estão preparadas para responder os revides, então, discutem e/ou brigam sempre que são atacadas. Elas acabam chamando a atenção dos agressores para si, e estes aproveitam a situação e desviam as atenções para as vítimas. 
Estas vítimas são imaturas, manifestam dificuldade de concentração, hiperatividade, apresentam-se irritadiças, provocadoras, agitadas, irrequietas, ofensoras, intolerantes e possuem costumes que irritam a todos. 
Vítima Agressora: 
O estudante provocou tragédia nos EUA era vítima de bullying
As vítimas agressoras são aquelas que sofrem ou já sofreram com os ataques de bullying e reproduzem os maus-tratos recebidos. Levam as ações de bullying como “ferro e fogo” e reproduzem os maus tratos que sofrem para compensar seu sofrimento, buscando vítimas ainda mais vulneráveis e repetem todas as agressões recebidas, o que impulsiona o ciclo vicioso, transformando o bullying em um problema difícil de ser controlado e que vem ganhando proporções de epidemia mundial que ameaça a saúde pública. 
Em alguns casos extremos, a vítima agressora se mune de armas e explosivos e vai até a escola para praticar a “justiça” com as próprias mãos, matando ou ferindo o maior número de pessoas e depois pondo fim a própria vida. 
http://www.index-f.com/referencia/2010pdf/12-7182.pdf artigo ver
http://www.apsicologa.com/2015/05/porque-e-que-os-adolescentes-praticam.html psicóloga sobre agressor
 http://clinicamonpetit.com.br/orientacoes-medicas/pediatria-geral/bullying-uma-questao-preocupante/
"Jamais se deve, em casa, reforçar o comportamento de sofrer calado porque 'todo mundo passa por isso', nem mostrar orgulho porque o filho é ‘o valentão da escola’ e todos o temem." - Andrea Ramal
"Os pais falam 'não quero entrar, invadir a intimidade do meu filho'. A internet é tão perigosa quanto qualquer rua da cidade. Tem que olhar sim, tem que fiscalizar sim." - Vanessa Bencz
“Muitos têm um bloqueio com os pais. Eu mesma tinha bloqueio, tinha medo de irem na escola fazer escândalo e me deixarem mais exposta”.
“Girafa”, “vovó sem dente”, “substantivo abstrato”, “cafona”, “desdentada”, “feia”, “piolho”... Estes foram os apelidos nada delicados que F.G.C.S, de 21 anos, recebeu durante toda a infância e adolescência, nos colégios pelos quais passou. Não era uma brincadeira inocente.
— Os ataques começaram quando eu tinha 4 anos e se prolongaram. Hoje, sofro de síndrome do pânico e vi minha vida destruída por pessoas sem coração — desabafa F.
Casos como os dela proliferam no mundo. Se o comportamento de alguém ou de um grupo agride, verbal ou fisicamente, de forma insistente, isso se chama bullying. O termo tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.
— As vítimas de bullying, normalmente, são aquelas fora dos padrões de beleza impostos por um grupo ou sociedade — explica a psicóloga Maria Tereza Maldonado, autora do livro “Bullying e Cyberbullying — O que fazemos com o que fazem conosco?”.
— O bullying está em todas. Nas escolas públicas e particulares. É preciso que haja empenho para desenvoler um programa antibullying. E a melhor forma é reestabelecer o respeito que tem que haver entre seres humanos — ensina Mar’Junior.
O FENÔMENO BULLYING COMEÇA EM CASA?
Muitas vezes o fenômeno começa em casa. Entretanto, para que os filhos possam ser mais empáticos e possam agir com respeito ao próximo, é necessário primeiro a revisão do que ocorre dentro de casa. Os pais, muitas vezes, não questionam suas próprias condutas e valores, eximindo-se da responsabilidade de educadores. O exemplo dentro de casa é fundamental. O ensinamento de ética, solidariedade e altruísmo inicia ainda no berço e se estende para o âmbito escolar, onde as crianças e adolescentes passarão grande parte do seu tempo.
 Na escola os agressores fazem brincadeiras de mau gosto, gozações, colocam apelidos pejorativos, difamam, ameaçam, constrangem e menosprezam alguns alunos. Furtam ou roubam dinheiro, lanches e pertences de outros estudantes. Costumam ser populares na escola e estão sempre enturmados. Divertem-se à custa do sofrimento alheio.
No ambiente doméstico, mantém atitudes desafiadoras e agressivas em relação aos familiares. São arrogantes no agir,no falar e no vestir, demonstrando superioridade. Manipulam pessoas para se safar das confusões em que se envolveram. Costumam voltar da escola com objetos ou dinheiro que não possuíam. Muitos agressores mentem, de forma
convincente, e negam as reclamações da escola, dos irmãos ou dos empregados domésticos. 
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X2015000400017
https://www.paimoderno.com/saude-e-desenvolvimento/como-perceber-se-uma-crianca-esta-sofrendo-bullying
https://www.acessa.com/saude/arquivo/psicologia/2015/07/07-o-bullying-comeca-em-casa/
https://www.semprefamilia.com.br/impedir-o-bullying-comeca-cedo/

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando