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MALDONADO - Bullying e Cyberbullying

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1 
 
FICHAMENTO TEXTUAL 
 
MALDONADO, Maria Tereza. Bullying e Cyberbullying: o que fazemos com o que 
fazem com nós?. 1. ed. São Paulo: Moderna, 2011. 
 
SOBRE A AUTORA 
 
Maria Tereza MALDONADO, formada em Psicologia pela PUC-RJ, mesma 
Universidade em que fez mestrado em Psicologia Clínica. Foi professora na mesma 
universidade e também na Universidade Santa Úrsula, no Rio de Janeiro. É membro da 
American Therapy Academy. Atua como palestrante e consultora nas áreas de Saúde e 
Educação. Possui um site: www.mtmaldonado.com.br. 
 
 
PARTE I 
 
AS VÁRIAS FACES DO BULLYING 
Esse capitulo, começa mostrando diversos relatos e causos hipotéticos 
demostrando as várias faces do bullying, as variadas formas com que ele está presente. 
Ás vezes de forma escancarada, às vezes de formas mais reservada, mas não menos 
prejudicial. Além disso, como a autora explica “O bullying é um fenômeno amplo e 
complexo: ocorre em várias faixas etárias, em escolas públicas e particulares. ” 
(MALDONADO, 2011, p. 14) ou seja, todo e qualquer aluno está propicio as praticar, 
sofrer ou presenciar casos de bullying. 
Outra consideração importante que a autora traz, é a de que nem toda agressão é 
caracterizada como bullying, mas, todo caso de bullying é uma agressão 
(MALDONADO, 2013, P. 15). Logo, é necessário atentar para a falsa ideia de 
ocorrências de bullying, onde na verdade, se tratavam de casos isolados e pontais de 
violências. 
“São expressões comuns do bullying: agressões físicas, intimidação, ameaças 
explicitas ou veladas, comentários maldosos, apelidos depreciativos, xingamentos, 
difamação, roubo ou destruição de pertences, exclusão social. ” (MALDONADO, 2011, 
p. 14). 
http://www.mtmaldonado.com.br/
2 
 
O livro traz também a questão da transição do aluno entre os diversos 
posicionamentos existentes nos casos de bullying, ou seja, não somente agressor, e 
espectador, mas também o agressor que agora é vítima, a vítima que se tornou agressor, 
o espectador que se sentiu motivado a se agressor também, enfim, várias situações 
relativas. O grande problema é que se cria a impressão de que a violência só será resolvida 
com violência também. Isso fica evidenciado num relato apresentado pela autora onde a 
mãe, chamada à escola para ser avisada de que o filho iria ser advertido por praticar 
bullying contra outro colega, usa como justificativa o fato de seu filho já ter sofrido 
bullying também, e “ninguém fez nada” (p. 16). 
Dentre as faces que o bullying pode adotar, existe a face do sofrimento, as 
consequências que essas atitudes causam, principalmente às vítimas: baixa autoestima, 
baixo rendimento escolar, fobia escolar, depressão, bulimia, anorexia, distorção da 
autoimagem. Além disso, Maldonado (2011) afirma ainda que “Quando esse estado se 
agrava, pode gerar estados depressivos que, em situações extremas de desespero e de 
desesperança, conduzem à tentativa de suicídio. ” 
 
As vítimas são escolhidas? 
Como a autora afirma, parece que os agressores têm uma espécie de “sensor” 
que detecta possíveis alvos, geralmente são aqueles (as) mais tímidos, introspectivos, que 
pouco socializam com os demais, física e psicologicamente mais vulneráveis (p. 18). 
“No entanto, a grande maioria dos episódios de bullying tem como raízes 
principais os preconceitos e as práticas discriminatórias, cujas expressões mais comuns 
são agressões físicas e/ou verbais, apelidos depreciativos, difamação e exclusão. ” 
(MALDONADO, 2011, p. 18). Há de se levar em consideração também as várias 
características pessoas das crianças, principalmente a orientação sexual, deficiências 
físicas e psíquicas, etnia, modos e etc. 
Não colocando a culpa na vítima, mas relativizando a postura desta frente ás 
agressões, pode ser positiva ou negativa, se ela age no sentido de inibir as agressões, 
usando de mecanismo que não sejam a própria agressão, ela não torna – ou deixa de ser 
– vítima de bullying, no entanto, se ela adota uma postura passiva, de aceitação, acaba se 
tornando em uma vítima típica e que será já rotulada. 
A autora traz ainda a vítima provocadora, que, são aquelas que provocam 
determinadas situações e simplesmente não conseguem lidar com as consequências 
3 
 
depois. Mas, a autora deixa bem claro que “Abordar a questão da vítima provocadora não 
exime o agressor da responsabilidade pelos seus atos” (MALDONADO, 2011, p. 23). 
 
Os agressores e as agressões possuem uma característica típica? 
Geralmente os agressores buscam canalizar suas raivas, frustações, buscam 
demonstrar poder, querem ser reconhecidos de alguma forma ou, também já foram 
vítimas e agora querem descontar nos mais fracos. Têm aqueles ainda que têm dificuldade 
em se relacionar, e de forma errônea, acaba adotando medidas como apelidos, 
“piadinhas”, brincadeiras improprias, com o objetivo de infortunar a pessoa, dessa forma, 
“grudam” até conseguir seu objetivo. Objetivo alcançado, partem para outra vítima, não 
conseguem desenvolver mecanismos mais aceitáveis de aproximação, tem dificuldade. 
Diversas formas são adotadas de praticar as agressões, desde formas visíveis, 
como a agressão física propriamente dita, até as menos perceptíveis, como a exclusão 
social. Assim, vão criando formas de dominação e medo, os “mais fortes” são os que 
fazem as regras, os demais têm que cumprir e as vítimas serão perpetradas como a quem 
as regras irão ser aplicadas. 
A autora faz vários apontamentos sobre características dos agressores, os quais 
vou pontuar: 
 “Há pessoas que praticam o bullying como um meio inadequado de fazer 
contato [...]” (P. 24) 
 “Muitos atribuem seus ataques a uma reação de legítima defesa [...]” (p. 25) 
 “Há autores de bullying que só conseguem exercer seu poder com a força do 
braço porque não desenvolveram a força da palavra para aprimorar seus 
argumentos [...]” (p. 25) 
 “Os ‘fortões’ abusam da força física para encobrir suas fragilidades [...]” (p. 
26) 
 “O bullying praticado por garotas costuma ser mais insidioso, mas não por 
isso menos cruel. Fofocas, comentários maldosos e boatos espalhados pela 
rede de relacionamentos com o objetivo de destruir a reputação da pessoa 
atacada[...]” (p. 27) 
 “A dificuldade e empatia é outra raiz que alimenta ações de bullying. O 
agressor pensa que tem o direito de se divertir à custa do sofrimento ou 
incomodo que provoca em suas vítimas” (p.29) 
4 
 
 
A partir desses pontos destacados, podemos observar que os agressores têm ao 
seu dispor múltiplos mecanismos de agir nas agressões e em sua própria defesa. 
 
E os que presenciam (ou, os espectadores)? 
“Presenciar cotidianamente episódios de agressão em casa, na escola e na 
comunidade exacerba o medo, a ansiedade e a sensação de impotência por achar que nada 
pode ser feito para modificar esse cenário. ” (MALDONADO, 2011, p. 31) ou seja, 
considerando um ambiente escolar hostil, onde a violência está constantemente presente, 
a criança nele inserida estará também sendo afetada, mesmo não se envolvendo 
diretamente nos casos, presenciar causa medo, angustia, danos psicológicos também. 
Na maioria das vezes, os que presenciam as agressões, se colocam em uma 
posição de impotência, levam a crer que não podem ajudar, por isso, permanecem calados, 
retraídos, tornando-se ESPECTADORES PASSIVOS. Como afirma Maldonado (2011, 
p. 32) os motivos para a omissão dos espectadores frente às agressões vão desde o medo 
de intervir e serem escolhidas as próximas vítimas, a indiferença em achar que se não é 
com ele, não lhe diz respeito ou, a recusa em perceber a realidade, justificando as 
agressões no sentido de que a vítima precisa aprender a se defender e ser mais forte. Isso 
acaba gerando uma cadeia de sofrimento e aumento da violência generalizada e gratuita. 
 Há de se ressaltar ainda aqueles ESPECTADORES PARTICIPATIVOS, que 
ajudam nas ações, que aplaudem, riem, caçoam, potencializam o alcance das mensagensdifamatórias, inflando o ego do agressor, dessa forma, mesmo sem perceber, acabam se 
tornando coautores do bullying (p. 33). 
Outro personagem que se pode destacar, é o ESPECTADOR PROTETOR, 
que “é composta por espectadores que, por compaixão ou solidariedade, se aliam às 
vítimas inibindo ou desarmando as ações de bullying. ” (MALDONADO, 2011, p. 34), 
ou seja, são aqueles que ao invés de encorajar o agressor, se alia ao agredido, de forma 
que esse se sinta protegido, e são atitudes como essas que devem ser encorajadas dentro 
do ambiente escolar. 
 
Consequências a longo prazo para os envolvidos (vítimas e agressores) 
As pessoas, principalmente vítimas, envolvidas em casos de bullying, podem 
levar consequências negativas que perduram a vida inteira. São duas as principais 
5 
 
características, primeiro, são aquelas que já não tem uma condição psicológica tão firme, 
estima baixa, e, como afirma Maldonado (2011, p. 34) “[...] podem desenvolver estados 
graves de depressão a partir da perseguição duradoura e implacável do bullying ou de 
ataques massacrantes de cyberbullying [...]. ”, levando a chegarem ao extremo dos 
pensamentos suicidas e da automutilação como modo de solucionar ou aliviar a dor 
psicológica sentida. 
No outro lado dos sentimentos, vêm aqueles que buscam forças para encarar as 
situações e seguir sua vida normalmente, sem se deixa levar pelos traumas vividos. Elas, 
segundo Maldonado (2011, p. 36) “Acreditam firmemente que, diante dos problemas, não 
adianta sentar e chorar, mas pensar ‘como vou sair dessa?’ e batalhar para resolver as 
dificuldades. São pessoas resilientes [...]. ” 
Em suma, as pessoas reagem de formas diferentes, de acordo com suas 
particularidades, condições psicológicas, apoio moral e etc. 
 
DE BRINCADEIRA DE CRIANÇAS A COISA SÉRIA 
As “brincadeiras” violentas passaram a chamar atenção de educadores e 
pesquisadores, Dan Olweus foi o primeiro a formular um programa antibullying, no ano 
de 1983, na Noruega, posteriormente, nos anos 90, o Programa também foi aplicado em 
escolas norte americanas, com adaptações feitas juntamente com colaboradores. Nos dois 
casos, foram obtidos resultados positivos no enfrentamento e minimização do fenômeno. 
Maldonado (2011, p. 42) com base nas obras de Olweus, destaca algumas 
características importantes que um programa antibullying deve abordar. 
 
[..] identificam a extensão do problema; conscientizam a família sobre o tema; 
envolvem professores e alunos na construção de regras de convivência em sala 
de aula; criam intervenções para tratar de casos individuais de agressores e 
vítimas; [...] aumentam a supervisão de funcionários da escola em áreas mais 
vulneráveis para a prática de bullying [...] (MALDONADO, 2011, p. 42) 
 
Ou seja, um programa de intervenção antibullying deve levar em consideração 
“o todo” que está envolvido, criando um ambiente de cooperação e respeito mútuo. 
Em âmbito nacional, programas como “Escola Sem Bullying” da ABRAPIA 
(Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência), o 
Programa “Educar para a Paz”, formulado pela educadora Cleo Fante, a Campanha 
“Aprender Sem Medo” da Plan Brasil são as que ganham destaque na diagnose, 
enfrentamento e prevenção do bullying nas escolas brasileiras. 
6 
 
Maldonado (2011, p. 44) a partir da análise dos resultados das pesquisas 
realizadas pela Plan Brasil, afirma que “a maioria das escolas ainda não desenvolveu 
estratégias eficientes para reduzir a incidência do bullying ou prevenir sua ocorrência. 
Quase todas se limitam a punir o aluno agressor e a conversar com seus pais [...].” dessa 
forma, a responsabilidade do enfrentamento ao bullying acaba sendo “jogado” de um lado 
para outro, a escola culpa a família, e esta, por sua vez, culpa a escola, onde na verdade 
deveria haver uma cooperação, união entre esse pilares, no enfrentamento deste 
fenômeno. 
Finalizando este pequeno tópico, a autora traz ainda a questão do bullying fora 
do ambiente escolar, o que ocorre no trabalho, pode ser definido como assédio moral, no 
entanto, possui as mesmas características do bullying escolar: 
 
Tal como ocorre na escola. O bullying entre adultos no contexto de trabalho 
tem como características fundamentais agressões repetititivas que crescem em 
intensidade no decorrer do tempo, com o objetivo claro de prejudicar a pessoa 
atacada, impossibilitada de se defender por se encontrar em posição de menor 
poder. (MALDONADO, 2011, p. 49) 
 
Mudando a maneira de olhar, de sentir e de agir 
A autora traz uma afirmação que onde mostra que o homem não é geneticamente 
projetado para a violência, ou seja, “como a guerra começa na mente dos homens, a paz 
também: a mesma espécie que inventou a guerra também pode construir a paz. [...] A 
violência é aprendida, e o respeito também” (p. 51) fazendo uma analogia com os 
ambientes escolares, é possível perceber que os programas antibullying podem muito bem 
agir de forma que a mentalidade agressiva de uns, possa ser mudada, que ao invés de 
cultuar a violência, passe a valorizar a paz. Complementando essa fala, Maldonado (2011, 
p. 51) conclui dizendo que: 
A agressividade, bem como a capacidade de amar, faz parte do nosso 
equipamento básico, mas o comportamento violento é aprendido nas interações 
sociais [...]. Por isso, uma das funções primordiais de pais e educadores é 
contribuir para a expansão da capacidade amorosa [...] e para a canalização da 
agressividade para fins construtivos [...]. 
 
Por muito tempo, o bullying foi visto como brincadeira, coisas normais da idade, 
no entanto, essa visão vem sendo mudada, como Maldonado diz “É preciso trabalhar o 
conceito de que ‘agressão não é diversão’” (p. 54) apesar de que, muitos estados ainda 
permanecem com “os olhos fechados” para este fenômeno. Não somente o Estado, mas 
7 
 
também os municípios e as escolas – e os próprios pais -, ainda tendem a seguir o jargão 
de que “na minha escola não existe bullying”, claro, se não é feito nenhuma pesquisa para 
diagnosticar essa problemática, de fato, nunca irá “existir”. 
Há uma renúncia imensa na responsabilidade em combater e prevenir esse 
fenômeno. Como afirma a autora, usando as palavras de uma diretora em uma de suas 
palestras: “São raros os professores que se motivam para implantar um programa 
antibullying, a maioria se finge de morta”. Como visto antes, pais culpam a escola, a 
escola culpa a família, diretor/a passa a responsabilidade para o/a coordenador/a 
pedagógico/a, esse/a para os/as professores/as. No meio disso tudo, crianças e 
adolescentes permanecem em silencia diante as agressões. (p. 56) 
“Os olhos fechados são poderosos para negar evidencias e impedir que as 
providencias necessárias sejam tomadas. ” (MALDONADO, 2011, p. 57). 
 
CYBERBULLYING: O MAU USO DA TECNOLOGIA 
A autora diz que “O Cyberbullying é a prática da crueldade online” (p. 61) ou 
seja, segue as mesmas características do bullying, no entanto, se utiliza de meios mais 
sofisticados para realizar os atos. Maldonado (2011) define o cyberbullying da seguinte 
forma: 
O Cyberbullying caracteriza-se por ataques usando mensagens de texto do 
celular, câmeras, ou o computador por meio de redes sociais, sites e vídeo, e-
mails com o objetivo de depreciar, humilhar, difamar, fazer ameaças e 
aterrorizar uma pessoa ou um grupo escolhido como alvo. (MALDONADO, 
2011, p. 62) 
 
Características como a repetição e a relação desigual de poder, não estão 
presentes no cyberbullying, motivo: a autora afirma que a questão da repetição não está 
presente, pelo fato da rápida propagação das mensagens no mundo virtual, causando um 
efeito devastador para as vítimas potencializando os efeitos negativos que a agressão pode 
causar (p. 62) e, a relação desigual de poder, se dá juntamente com outra característica 
marcante do cyberbullying, que é o anonimato, uma vez que é muito difícil de identificarde quem parte as agressões (em forma de mensagens), aquele que às vezes é mais fraco 
fisicamente pode se tornar mais forte numa plataforma onde ele domina e não pode ser 
identificado. 
 
No bullying, o agressor pode observar ao vivo e a cores as reações da vítima; 
no cyberbullying, apenas imagina e, com frequência, não consegue relacionar 
8 
 
a crueldade de seus ataques com a repercussão na vida de quem está sofrendo 
tamanha perseguição [...] (MALDONADO, 2011, p. 63). 
 
Algumas formas mais frequentes de cyberbullying a autora lista, como: 
 Criar comunidade em redes sociais, afim de difamar determinada pessoa ou 
grupo; 
 Enquetes depreciativas como: “A menina mais feia da escola”, “O professor 
mais chato”. Ah, e sim, os professores, diretores, e demais funcionários da 
escola podem ser vítimas de cyberbullying; 
 Divulgar fotos e/ou vídeos pessoais, e às vezes, mostrando a intimidade da 
pessoa. (p. 65) 
Existem N formas possíveis, a internet é um universo que não para, dá inúmeras 
opções ao usuário e, se essas opções forem utilizadas de forma errada, pode causar danos 
devastadores e irreparáveis, pois, a partir do momento que algo “está na rede”, é muito 
difícil conseguir retirar tal conteúdo, e pior ainda, reparar o dano causado. 
O mau uso da tecnologia pode ser evitado a partir da participação e educadores 
e pais, no sentido de conscientizar os filhos (alunos), sobre os riscos que essas ferramentas 
também podem trazer, bem como, dirigi-los a utilizar essa ferramenta de forma saudável 
e produtiva (p. 66). 
 “Toda essa revolução tecnológica precisa ser acompanhada por uma revolução 
de consciência [...]. ” (MALDONADO, 2011, p. 69). De nada adianta termos uma gama 
de instrumentos e ferramentas altamente tecnológicas se não forem utilizadas para fins 
uteis. É necessário criar também nos ambientes virtuais a consciência do respeito e 
empatia com os outros, da mesma forma que deve ocorrer no mundo físico, deve haver 
no mundo virtual. Não é uma tarefa fácil, pois trata-se de uma geração que já nasce 
cercada por recursos tecnológicos, a cada vez mais precocemente vêm se apropriando da 
utilização desses meios. 
O grande desafio de pais e educadores no século XXI é contribuir para que 
crianças e adolescentes da nova “geração digital” cresçam capazes de fazer 
essa revolução necessária, fundamentada na ética de cuida bem de si mesmos, 
dos seus relacionamentos e do ambiente em que vivem. (MALDONADO, 
2011, p. 70) 
 
Ou seja, a preocupação agora é maior, há outras formas das crianças e 
adolescentes atingirem e serem atingidas, por isso a preocupação com o bom uso das 
ferramentas tecnológicas, ou, o uso para o bem. 
9 
 
“A violência dos preconceitos e da discriminação: é essa a raiz principal dos 
episódios de bullying e de cyberbullying. ” (MALDONADO, 2011, p. 73). 
Utilizando essa afirmação da autora, podemos concluir que as causas principais 
para o desencadeamento do bullying e cyberbullying, é de fato, o desrespeito à 
diversidade existente dentro de um mesmo ambiente. Se a instituição não desenvolve 
projetos e ações voltadas a conscientização da diversidade étnica, cultural, religiosa, de 
características físicas e etc. certamente o bullying “encontrará” ali um local propicio para 
se propagar. 
A autora prossegue a discussão a acerca da questão da utilização dos meios 
cibernéticos de comunicação pelos alunos, alertando sobre formas de utilizar para se auto 
proteger, e uma das principais atitudes é não expondo sua vida pessoal e/ou suas 
intimidades em sites de relacionamento ou redes sociais. Apesar de muitos utilizarem os 
meios tecnológicos para fins não produtivos, ou para o mal, a autora afirma que "[...] O 
uso das redes sociais para disseminar conhecimentos e informações uteis também é um 
recurso precioso." (MALDONADO, 2011, p. 84) ou seja, se bem utilizada, a tecnologia 
pode trazer mais benefícios do que malefícios para seus usuários, e levando para o 
ambiente escolar, pode servir como mais uma ferramenta útil para ser trabalhada com os 
alunos. 
 
 
PARTE II 
 
COMO PERCEBER QUE ALGUÉM ESTÁ SENDO VÍTIMA OU É 
AUTOR DE BULLYING E CYBERBULLYING? 
Ao longo da vida, principalmente quando ainda bebês, nos comunicamos por 
meio de comportamentos, gestos, ações e etc. e os pais se esforçam para decifrar o que a 
o bebê quer dizer com essas atitudes. No entanto, com o passar do tempo, com o 
aprendizado da fala, os pais então passam a valorizar essa forma de comunicação e 
deixam de perceber as atitudes e comportamentos anormais que as crianças podem 
apresentar. Maldonado (2011, p. 88) afirma que “As mudanças de comportamento ‘falam’ 
aquilo que não está sendo expresso por palavras também na adolescência. ” ou seja, a 
mudança no comportamento continua sendo uma forma de expressar algo que a criança 
ou o adolescente não conseguem externar, mas está lhe incomodando profundamente. 
10 
 
De forma resumida, crianças e/adolescentes que estão sofrendo bullying, tendem 
a ter mudanças em seus comportamentos habituais. São sentimentos internos, bem como 
manifestações externas como: 
 
[...] avaliação desfavorável nas provas; pedir para faltar às aulas e começar a 
se queixar de sintomas físicos [...] para não ir à escola ou para sair mais cedo; 
[...] pedindo ou até mesmo implorando aos pais para trocar de turma ou de 
escola; [...] mudanças de humor e comportamento mais agressivo; [...] dar 
mostras de baixa autoestima. (MALDONADO, 2011, p. 89) 
 
Essas são mudanças básicas, que se dada a devida atenção, os pais conseguem 
identificar em seus filhos e assim, poderão lhes auxiliar a enfrentar o problema pelo qual 
estes possam estar passando. Dificilmente as crianças ou adolescentes que sofrem como 
bullying irão falar o que passam, um dos principais motivos para isso é a vergonha 
somada com o medo: vergonha por se sentir incapaz de encarar seus próprios problemas, 
sentimento de inferioridade, incapacidade; e medo de que as situações se agravem caso 
eles tentem comunicar para alguém, medo de não acreditarem no que estão dizendo ou 
até mesmo medo de serem culpados pelo que está acontecendo (p. 89/90). 
Essa é uma mistura de sofrimentos sem precedentes para uma criança, sentir 
medo e sentir que ninguém poderá lhe ajudar a enfrentar um problema que tanto lhe casa 
dor, acaba sendo muito prejudicial. O mais adequado seria os já observarem essas 
mudanças de comportamentos por parte de seus filhos e busca formas mais sensíveis de 
aproximação ao assunto, buscando descobrir o que está se passando e intervir no 
necessário (p. 90). 
 
Medidas que Podem Facilmente ser Utilizadas para Interromper os 
Ataques de Bullying e Cyberbullying 
A autora lista uma séria de medidas que podem ser adotadas com o objetivo de 
que o agressor não continue com as agressões, tornando assim, uma forma de autodefesa 
para a possível vítima, fazendo com que o fenômeno bullying nem comece: 
 “Não responder ou ignorar [...] desestimula o autor a prosseguir. ” Ou seja, 
a intenção de quem começa apelidar outrem, geralmente é causar incomodo 
à vítima, no entanto, se essa não “liga” para as palavras que lhe são 
direcionadas, acaba fazendo com que o agressor se desestimule a prosseguir, 
pois verá que suas investidas não irão surtir efeito algum; 
11 
 
 “[...] não responder às mensagens e bloquear essa pessoa [...].”: aplicável às 
agressões virtuais, segue as mesmas indicações anteriores; 
 Evitar ficar sozinho em locais que possa facilmente ser alvos de agressões; 
 “[...] É importante também falar com professores e coordenadores sobre os 
ataques para que as devidas providencias sejam tomadas. ”. 
São medidas que nem sempre são possíveis de serem aplicadas na prática, no 
entanto, são válidas de serem informadas e, quando possível, postas em prática. E, “A 
conversa clara sobre autoproteção e uso responsável da tecnologia é indispensável para a 
prevençãodo cyberbullying” (MALDONADO, 2011, p. 93) essa conversa não é somente 
tarefa da escola, dos professores, mas também dos pais e responsáveis, no sentido de 
conscientizar sobre o uso de informações pessoais, utilizar os instrumentos de segurança 
oferecidos nos próprios sites. Como afirma a autora, a casa e a escola são fatias do mundo 
em que crianças e adolescentes passam a maior parte do tempo, aprendendo a ser e a 
conviver (p. 97). 
Com relação aos autores de bullying, professores/as e coordenadores/as 
colecionam histórias de pais que simplesmente não acreditam ou tratam com desdém 
quando informados que seus filhos estão praticando bullying contra algum colega. Diante 
de provas irrefutáveis, geralmente vem a perplexidade de achar que os filhos não são 
capazes de tais atos (MALDONADO, 2011, p. 94). 
 
Ampliando Recursos 
A autora faz a seguinte pergunta “O que estou fazendo com o que fazem comigo 
e que não está me ajudando? ” e a responde no sentido de que todos, em algum momento 
de nossas vidas teremos que tomar atitudes para desenvolver habilidades positivas, se 
manter eternamente refém da opressão sofrida não irá nos ajudar e se desenvolver como 
pessoa e conquistar objetivos, devemos sempre trabalhar a noção de superação (p. 103). 
“Qualquer característica pessoal pode ser utilizada de modo positivo ou 
negativo. Isso é importante para trabalhar com vítimas, agressores e espectadores do 
bullying. ” (MALDONADO, 2011, p. 103) ou seja, para os agressores, as mesmas 
características que utilizam para agredir, podem ser utilizadas para defender, não no 
sentido de devolver em forma de violência, mas em algo para o bem. Isso pode ser 
alcançado estimulando as crianças e adolescentes a desenvolverem noções de empatia, 
12 
 
respeito, alteridade, autocontrole. “Conversas com o agressor podem estimular o 
desenvolvimento da empatia quando este é confrontado com perguntas reflexivas, que 
fazem pensar e rever ações. ” (p. 106). 
 
PARTE III 
 
A EDUCAÇÃO EM VALORES: a melhor prevenção 
Gentileza, lealdade, gratidão, respeito, alteridade, empatia, cooperação, 
sensibilidade, enfim, uma criança sendo ensinada desde cedo os bons valores de convívio, 
certamente será no futuro uma pessoa que terá facilidade de se relacionar com todos, 
mesmo nas adversidades. Nesse sentido, a autora afirma que “A parceria eficaz entre 
família e escola começa nos alicerces da formação do caráter [...]. ” (p. 112), ou seja, não 
é somente da escola a tarefa de ensinar valores, direitos e deveres à criança, mas 
principalmente no seio da família, nas atividade cotidianas, impondo regras, limites, 
trabalhando o respeito mútuo não somente ao pai e mãe, mas a todos. Dessa forma, 
“vamos construindo a percepção do ‘eu com os outros’, estimulando o respeito, 
consideração, cooperação, solidariedade. ” (p. 113/114). 
Essas questões interpessoais vão muito além de só pedir desculpas, como a proria 
autora diz “O pedido de desculpas só resulta em aprendizagem de convívio quando 
acompanhado pela reflexão sobre a nossa participação no ocorrido. ” (p. 115), logo, não 
se trata somente de pronunciar os dizeres “me desculpe”, é necessário que os envolvidos 
sejam levados a uma profunda reflexão sobre seus atos e, como dito antes, isso não deve 
ocorrer somente na escola, mas também dentro de casa, para que a criança e o adolescente 
possa levar consigo sempre para qualquer lugar que for. 
 
COMO CONSTRUIR UM PROGRAMA ANTIBULLYING 
Nesse último tópico do livro, a autora vem mostrar algumas lições uteis que 
podem ser utilizadas nas escolas. No entanto, ela alerta para o fato de que ações pontuais 
como palestras, conversas em sala de aula e etc. são importantes no combate ao bullying, 
mas não são suficientes. Os resultados podem demorar a aparecer, é preciso ter paciência 
e persistência para nota a gradual redução dos indicies de bullying entre os alunos, o 
motivo disso, como afirma a autora 
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Não é fácil construir um padrão diferente de se relacionar com os outros, na 
base do respeito e da capacidade de conviver com a diversidade. Tampouco é 
fácil descobrir e consolidar outros meios de brincar e de se divertir sem eleger 
outros como alvos. (MALDONADO, 2011, p. 119) 
Ou seja, não é fácil mudar um padrão tão enraizado em nossa sociedade, por 
isso, é necessários novos métodos, atividades diferenciadas, modos diferentes de brincar. 
Outro fator preponderante que sucinta a autora, é a dificuldade que os 
professores e pais tem hoje em manter uma disciplina para com os filhos, a permissividade 
exacerbada acaba sendo prejudicial nesse sentido, as crianças e adolescentes acham que 
podem fazer de tudo, pois não conhecem os limites. E, junto a isso, uma barreira 
enfrentada principalmente por quem trabalha diretamente com o aluno – professores/as, 
coordenadores/as e diretores/as – é a questão de que os pais hoje não aceitam que os filhos 
estejam cometendo tais atitudes, mas no sentido de não acreditar na versão da escola. 
Os desafios para implantar e sustentar um programa antibullying na escola são 
diversos, poucos professores aderem às iniciativas, no entanto é extremamente necessária 
se quisermos construir um ambiente melhor para todos. 
Os programas bem estruturados envolvem alunos, as famílias e toda a equipe 
escolar [...] com o objetivo de mudar a cultura da escola e da família. Ao 
compreender mais a fundo as consequências negativas do bullying e 
cyberbullying para todos os envolvidos, reforça-se a visão de que essa conduta 
é inaceitável e não pode ser tolerada, muito menos encorajada. ” 
(MALDONADO, 2011, p. 121). 
Dessa forma, se busca com o programa antibullying, consolidar os valores 
citados no tópico anterior, e para isso se faz necessária uma integração também 
consolidada entre escola e família. 
Dentre as ideias que autora cita, uma que chamou a atenção foi a de um relator 
de uma diretora de ensina, que é pautada no protagonismo juvenil com a participação 
efetiva de alunos do ensino médio. A diretora, vendo que os professores/as estavam muito 
sobrecarregados e pouco interessados em participar do programa antibullying, convocou 
alguns alunos do ensino médio que aceitaram participar de forma voluntária na 
capacitação e posteriormente em ações na escola, foi além do esperado, pois eles se 
empenharam tanto que começaram a fazer várias produções artísticas e culturais, 
dinâmicas, vídeos e etc., para apresentar aos professores e alunos (p. 122). 
“Quando os alunos são ouvidos e estimulados a serem proativos e colaboradores, 
geram ótimas ideias que reduzem a ocorrência de episódios de bullying. ” (p. 123), ou 
seja, mudar aquela visão de que os alunos só recebem os projetos, eles devem fazer parte 
14 
 
do processo, mas de forma ativa, de maneira que eles também possam produzir os 
materiais que serão utilizados no projeto, isso cria um sentimento de pertencimento aos 
alunos e estes passam a ser mais atentos e participativos. 
Dessa forma, já aproveitaria a grande facilidade que eles têm em utilizar os 
recursos tecnológicos para auxiliar nas atividades, vídeos, fotomontagens, páginas em 
redes sociais, enfim, várias ferramentas que muitas das vezes os próprios alunos têm 
domínio podem ser utilizados nos projetos antibullying. Além disso. Peças teatrais, 
murais, informativos, desenhos, uma infinidade de formas de se trabalhar. Os alunos têm 
consigo uma criatividade impressionante, no entanto, muitas vezes ficam reservadas, não 
são estimuladas. Outra estratégia interessante também, é recorrer a profissionais de outras 
áreas, como da saúde, juízes, delegados, e representantes de outras entidades na 
participação das atividades e ações dos programas (p. 127). 
Então, é importante dar voz aos alunos, pais, professores, diagnosticar de que 
forma o bullying se manifesta dentro da escola, e partir disso começar a elaborar as 
atividades de acordo com as características da escola.Ele deve ser avaliado, adaptado, 
readaptado e assim, continuamente permanecer presente, pois, como dito antes, 
geralmente os resultados não vêm imediatamente. 
“Em 2006, nos Estados Unidos, a Campanha Nacional de Prevenção do Bullying, 
organizada pela Health Resources and Services Administration (HRSA), apresentou as 
dez melhores práticas para a prevenção do bullying: ”. a seguir, fiz de forma bem 
resumida esses dez pontos explicitados pela HRSA, são eles: 
 Envolver todo o ambiente escolar; 
 Avaliar as manifestações do bullying a partir do dos próprios alunos e demais 
funcionários da escola, bem como dos pais; 
 Buscar apoio dos pais e da equipe escolar; 
 Organizar um grupo para coordenar as ações de prevenção do bullying; 
 Capacitar toda a equipe escolar, todos os funcionários; 
 Estruturar um contrato de convivência de não tolerância ao bullying; 
 Colocar o bullying como tema transversal; 
 Intervir de modo consciente e apropriado; 
 Dar prosseguimento ao programa. 
 
15 
 
Finalizando, a complexidade do bullying não permite que ele seja tratado de 
forma simplificada ou banal, é necessária uma atenção especial e focalizada, responsável 
e comprometida em realmente agir contra essa problemática. Não se pode criar um 
programa “só para dizer que tem”, o programa tem que ser efetivo, proativo, ativo, de 
modo a querer realmente mudar alguma coisa e ajudar a melhorar a convivência na escola 
e na família, bem como, contribuir de forma significante na formação dos alunos, que são 
os mais afetados, positiva ou negativamente, com essas ações. É necessário deixar de lado 
o orgulho da relação escola x família, de um jogar a responsabilidade para o outro, e os 
dois segmentos começarem a agir em conjunto. Os alunos precisam ser estimulados, 
incentivados, bem como, os filhos precisam conhecer os valores repassados pela família 
também, esse esforço todo trará uma grande contribuição social, à medida que formando 
crianças e adolescentes cientes de seus direitos e deveres, dotados de valores positivos, 
estarem proporcionando à sociedade, cidadãos interativos, respeitosos, que conseguirão 
conviver de forma harmoniosa com toda a diversidade cultural, étnica, sexual, dogmática, 
religiosa, ou seja, aptos a conviver com pessoas, ser humanos, sem distinções.

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