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PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL.e PNRS pptx

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Luana cristiny do prado
PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL/
Política nacional de resíduos sólidos (PNRS)
CONCEITO DE MEIO AMBIENTE
A doutrina Brasileira de direito ambiental afirma que a expressão “meio ambiente” é redundante, visto que “meio” e “ambiente” são sinônimos. 
Mas o uso consagrou essa expressão no Brasil de maneira que a própria legislação resolveu adotá-la. Em outros países é utilizado somente a palavra “ambiente”.
O meio ambiente está relacionado a tudo o que envolve o ser humano.
CONCEITO DE MEIO AMBIENTE
O conceito legal de meio ambiente está fixado na Lei de Política Nacional do Meio Ambiente (Lei nº 6.938/81):
“conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”.
Funções principais dos Princípios do Direito Ambiental
 Permitem compreender a autonomia do Direito Ambiental em relação aos outros ramos do Direito; 
Auxiliam no entendimento e identificação da unidade e coerência existente entre as normas jurídicas que compõem o sistema legislativo ambiental;
Extrai-se dos princípios as diretrizes básicas que permitem compreender a forma pela qual a proteção do meio ambiente é vista na sociedade;
Servem de critério básico para a exata inteligência e interpretação de todas as normas que compõem o sistema jurídico ambiental.
A Norma que melhor elencou os princípios do Direito Ambiental no Brasil foi o Decreto n.º 5.098, de 3 de junho de 2004, que elencou seis princípios, a saber:
 I - princípio da informação;
 II - princípio da participação;
 III - princípio da prevenção;
 IV - princípio da precaução; 
V - princípio da reparação; e 
VI - princípio do poluidor-pagador. 
I - princípio da informação;
O princípio da informação pode ser definido como o direito de todo cidadão ter as informações que julgar necessárias sobre o ambiente em que vive e a ninguém é dado o direito de sonegar informações que possam gerar danos irreparáveis à sociedade, prejudicando o meio ambiente, que além de ser um bem de todos, deve ser sadio e protegido pela coletividade, inclusive pelo Poder Público[75].
Enfim, as informações ambientais são muito importantes, já que devem ser disponibilizadas pelo Poder Público e pelas ONGs confiáveis, e assim receber auxílio científico e financeiro. Portanto, o grande destinatário da informação é o povo em todos os segmentos, incluindo o científico não-governamental, que tem que refletir a opinião sobre os fatos polêmicos como os produtos transgênicos[76].
 II - princípio da participação;
O princípio da cooperação parte da premissa de que não só um Estado, isoladamente, mas todos, envolvendo suas populações, solidarizem-se na proteção do meio ambiente. Além disso, aguarda-se a mútua cooperação na proteção do meio ambiente,
 No Brasil, esse princípio está sendo analisado genericamente no caput do art. 225 da Constituição Federal de 1988, bem como objeto do princípio 10 da Declaração do Rio de Janeiro. Alem disso, ele está ligado ao direito à participação, já que está ligada a sociedade que tem acesso às informações, podem disseminá-las, articulando assim soluções plausíveis, principalmente porque este assunto os interessa pessoalmente[53]. 
II - princípio da participação;
Pode-se concluir que o princípio pode ser definido como a “idéia de que para a resolução dos problemas do ambiente ser dada especial ênfase à cooperação entre o Estado e a sociedade, através da participação dos diferentes grupos sociais na formação e na execução da política ambiental”[
 III - princípio da prevenção/IV - princípio da precaução 
“Os dois princípios são o princípio de prevenção e o princípio da precaução, ambos os princípios norteadores do direito ambiental. O primeiro é um princípio clássico do direito ambiental, e o segundo é sua evolução. Para o primeiro só existe responsabilidade quando existe um ‘dano efetivo ou potencial e um nexo de causalidade entre este dano e uma ação ou omissão’ E o segundo se faz presente em situações onde há a incerteza científica de riscos”
V - princípio da reparação
Baseia-se na necessidade de que, aquele que degrade de qualquer forma o meio ambiente, repare o dano. 
Pode-se citar a compensação ambiental como exemplo deste princípio. Na compensação ambiental, o empreendedor que causa danos consideráveis ao meio ambiente fica obrigado a auxiliar na manutenção ou implantação de unidades de conservação, utilizando, para tal
o valor correspondente a 0,5% do total do empreendimento. É uma forma de mitigar os impactos causados por grande obras.
VI - princípio do poluidor-pagador
• A finalidade deste princípio é forçar a iniciativa privada a absorver os custos ambientais gerados pela produção e consumo na forma de degradação e desgaste dos recursos ambientais.
• Ou seja, estabelece que quem utiliza os recursos ambientais deve suportar seus custos, sem que isso resulte na imposição de taxas abusivas.
• Este princípio não deve ser confundido com o princípio da responsabilidade.
• Seu objetivo é afastar o ônus econômico da coletividade e voltá-lo para a atividade econômica que utiliza os recursos ambientais.
• E também é fazer com que o empreendedor inclua em seus custos as despesas relativas à proteção ambiental.
VI - princípio do poluidor-pagador
O princípio "poluidor-pagador" é uma norma de direito ambiental que consiste em obrigar o poluidora arcar com os custos da reparação do dano por ele causado ao meio ambiente.
-PNRS-
O que são resíduos sólidos?
O lixo hoje é chamado de resíduos sólidos. São considerados resíduos todos os tipos de materiais, substâncias ou objetos descartados, resultantes da natureza ou das atividades humanas. 
Muitos desses podem ser reaproveitados, reutilizados por nós ou voltar para as indústrias para se transformarem em outras coisas.
 O que não se aproveita é chamado de rejeito. Apesar de serem conhecidos como resíduos sólidos, essas substâncias podem ser semissólidas, líquidas ou gasosas.
O que são resíduos sólidos?
>> REAPROVEITÁVEL: parte dos resíduos que pode ser reciclado, reutilizado ou compostado. 
>> REJEITO: lixo que não pode ser reciclado. 
Qual é a importância da Lei no 12.305/10?
A lei que trata dos resíduos sólidos 
Estabelece quem deve fazer o quê, como podemos contribuir para vivermos em um ambiente com melhor qualidade de vida.
Mas uma lei não funciona sozinha, há outras leis importantes que devem ser consideradas em conjunto com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, como as Políticas Nacionais de Saneamento (Lei 11.445/2007), de Educação Ambiental (Lei 9.795/1999) e o Estatuto da Cidade (Lei 10.257/2001). 
Quem precisa cumprir a lei?
Todos somos responsáveis e devemos cumprir a lei, porque todo mundo gera resíduos: então, a responsabilidade é dos governos (federal, estaduais e municipais), das empresas e da população.
Os governos devem fazer planos para o manejo correto dos resíduos e a população deve conhecer e colaborar para que esses planos deem certo. 
Definições importantes
Geradores de resíduos sólidos: Todos geram resíduos sólidos nas suas atividades, sejam pessoas, Governo, empresas ou comércio. 
Gestão integrada de resíduos sólidos: Conjunto de ações que busca solucionar o problema dos resíduos sólidos de forma a considerar as dimensões políticas, econômicas, ambientais, culturais e sociais, com controle social e sob a premissa do desenvolvimento sustentável.
Quais são os princípios importantes da Lei?
A participação de todos: prefeituras, empresas, comerciantes e a população têm que participar, pensar e agir corretamente, cada um fazendo a sua parte para que os resíduos sejam reaproveitados ao máximo; 
A cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor empresarial e demais segmentos da sociedade; 
A responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; 
A educação ambiental em função das especificidades locais, pois cada população tem problemas diferentes eas soluções têm que prever isso, inclusive como educar os adultos e as crianças. 
Quais são os principais objetivos da Lei nacional de resíduos sólidos?
A Lei 12.305/10 estimula várias atitudes de todos os responsáveis: – Proteção da saúde pública e da qualidade ambiental; – Não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final adequada dos rejeitos; – Gestão integrada de resíduos sólidos; – Adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo de bens e serviços; – Adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas como forma de minimizar impactos ambientais; – Redução do volume e da periculosidade dos resíduos perigosos. 
A Lei 12.305/10 estimula várias atitudes de todos os responsáveis: 
Proteção da saúde pública e da qualidade ambiental; 
– Não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final adequada dos rejeitos; 
– Gestão integrada de resíduos sólidos; 
– Adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo de bens e serviços; 
– Adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas como forma de minimizar impactos ambientais; 
– Redução do volume e da periculosidade dos resíduos perigosos. 
Quais são os principais objetivos da Lei nacional de resíduos sólidos?
Quais os principais tipos de resíduos que são tratados na Lei?
Resíduos domiciliares: são os resíduos das casas, especialmente de quem mora nas cidades
Resíduos dos comércios ou dos serviços: são parecidos com os domiciliares. Se tem uma quantidade muito grande, são chamados de “grandes geradores”, e nesse caso tem que se contratar a coleta, de forma correta, conforme a regra da cidade.
Resíduos industriais: o que sobra nas fábricas, durante ou depois da fabricação de produtos
Quais os principais tipos de resíduos que são tratados na Lei?
Resíduos da construção civil: são restos que ficam nas construções, reformas, reparos ou demolições de obras. Por isso as obras devem ser bem planejadas e sempre buscar reaproveitar esses restos.
Resíduos de mineração: são os resíduos de atividades ligadas à mineração, como, por exemplo, de ferro, ouro e outros metais, que muitas vezes usam produtos químicos perigosos.
Resíduos de serviços de saúde: são resíduos de hospitais, postos de saúde, clínicas, consultórios e outros serviços de saúde, e se forem perigosos ou causarem danos precisam ser coletados de forma separada.
O que são os 5R’s?
Mais do que uma proposta de manejo de resíduos, os “5 R’s” servem para a gente lembrar do que é importante: os cuidados ambientais, de saúde, sociais e econômicos que precisamos ter, e as atitudes, em ordem de importância, em relação aos resíduos, desde o consumo, a geração até o descarte.
O que são os 5R’s?
>> O 1° “R” é Repensar nossos hábitos de consumo, quando vamos às compras. 
>> O 2o “R” é Recusar produtos que fazem mal pra gente, causem danos para o meio ambiente ou à nossa saúde. 
>> O 3o “R” é Reduzir a geração de resíduos, individualmente e coletivamente. 
>> O 4o “R” é Reutilizar sempre que possível
O 5° “R” é Reciclar.
Referencias Bibliograficas
http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=5083
http://abes-sp.org.br/arquivos/Cartilha_PNRS_para_Criancas_ABES_SP_SELUR.pdf

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