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Construção da Linha Regional de Cuidado do Sobrepeso e Obesidade

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Construção da Linha Regional de Cuidado do 
Sobrepeso e Obesidade 
 
Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição 
(CGAN/DAB/SAS) 
Ministério da Saúde 
 
OBESIDADE E SOBREPESO NO BRASIL 
 
53,9% da população 
está acima do peso 
É maior entre homens 
(57,6%) que mulheres 
(50,8%) 
Obesidade atinge 18,9% 
da população. 
Em 2010, era 15% 
Aumenta com a idade, 
chegando a 32,2% nas 
mulheres com 55 a 64 anos 
Adultos (pesquisa Vigitel) 
Dados do VIGITEL 2015 (maiores de 18 anos, nas capitais). 
11,8 
13,3 13,7 
14,3 
15,1 
16 
17,4 17,5 
17,9 
18,9 
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Obesidade/ano 
CUSTO PARA A SAÚDE PÚBLICA 
R$ 488 milhões é o custo anual da obesidade para o SUS 
Só com cirurgia bariátrica (todas as faixas etárias) o SUS gastou R$ 233,1 milhões 
entre 2010 e março de 2016. Esse valor poderia ser convertido em: 
Realização de cirurgia bariátrica de 
2008 a 2015 – SUS 
Fonte: Coordenação-Geral da Média e Alta Complexidade - CGMAC/DAET/MS. 
Aprox. 1,55 milhão de adultos com obesidade mórbida (2008-2009). 
Aprox. 7.000 cirurgias bariátricas/ano no SUS (2014)  Estimativa de prazo da 
fila de espera p/ cirurgia: 155 anos (70% SUS-dependente). 
ORGANIZAÇÃO DO CUIDADO 
NO SUS 
Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011. 
sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento 
da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa 
• Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por 
agrupamentos de Municípios limítrofes com a finalidade de 
integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e 
serviços de saúde; 
– Deve conter no mínimo: atenção primária; urgência/emergência; atenção 
psicossocial; atenção ambulatorial especializada e hospitalar; vigilância em 
saúde. 
 
 
• Rede de Atenção à Saúde - conjunto de ações e serviços de saúde 
articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade 
de garantir a integralidade da assistência à saúde; 
– No âmbito de uma Região ou várias, conforme pactuado nas Comissões 
Intergerstores. 
Rede de Atenção à Saúde 
AB 
Constituída por distintos pontos de atenção à 
saúde, tendo como centro da comunicação da 
atenção primária à saúde. 
 
 
Integrados por meio de sistemas de apoio e 
logísticos e sistema de governança; 
 
 
Centralidade nas necessidades em saúde de 
uma população; continuidade e integralidade; 
cuidado multiprofissional; compartilhamento de 
objetivos e compromissos com os resultados 
sanitários e econômicos. 
Contratualização entre entes reguladores/ 
financiadores e prestadores de serviços 
Linha de cuidado do sobrepeso e obesidade 
Linhas de Cuidado (LC) 
• Estabelece um pacto entre os diversos pontos de atenção da RAS, estabelecendo 
fluxos de referência e contrarreferência para assistir o usuário com excesso de peso 
e obesidade no SUS. 
 
• Definem a organização dos serviços e as ações que devem ser desenvolvidos nos 
diferentes pontos de atenção de uma rede (nível primário, secundário e terciário) e 
nos sistemas de apoio e logístico, e podem utilizar de vários tipos de estratificação 
(clínica, de risco, entre outras) para definir estas ações. 
 
Por que implantar a linha de cuidado do sobrepeso e da obesidade? 
• Para fortalecer e qualificar a atenção à população, garantindo 
acesso aos serviços de saúde em tempo oportuno, ofertando 
infraestrutura, bem como mobiliário e equipamentos adequados 
para o cuidado dos indivíduos. 
Fonte: Organização Regional da Linha de Cuidado do Sobrepeso e da Obesidade na Rede de Atenção à Saúde 
das Pessoas com Doenças Crônicas - Manual Instrutivo, 2014. 
ATOS NORMATIVOS 
Portaria nº 4.279, de 30 de dezembro de 2010 
Estabelece diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do SUS. 
 
Portaria nº 424/GM/MS, de 19 de março de 2013 
Redefine as diretrizes para a organização da prevenção e do tratamento do sobrepeso e 
obesidade como linha de cuidado prioritária da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas 
com Doenças Crônicas. 
 
Portaria nº 425/GM/MS, de 19 de março de 2013 
Estabelece regulamento técnico, normas e critérios para o Serviço de Assistência de Alta 
Complexidade ao Indivíduo com Obesidade. 
 
Portaria nº 483, de 1º de abril de 2014 
Redefine a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do 
SUS e estabelece diretrizes para a organização das suas linhas de cuidado. 
 
Portaria nº 308/GM/MS, de 4 de março de 2016 
Prorroga os prazos de que tratam a Portaria nº 670/GM/MS, de 3 de junho de 2015, para 
que os Estados, os Municípios e o Distrito Federal organizem as linhas regionais de 
cuidado do sobrepeso e obesidade. 
Responsabilidades 
• Ministério da Saúde: 
– definir diretrizes gerais para estruturação das LC e organização da RAS; 
 
– prestar apoio institucional às Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios no processo de consolidação e qualificação das ações 
voltadas à atenção às pessoas com doenças crônicas; 
 
– realizar estudos no intuito de subsidiar e justificar a incorporação de novas 
tecnologias ou novos usos de tecnologias já existentes no SUS; 
 
– efetuar a habilitação dos estabelecimentos de saúde que realizam ações de 
atenção às pessoas com doenças crônicas; 
 
– desenvolver e disponibilizar sistemas de informação, com a finalidade de 
obter informações que possibilitem o planejamento, o monitoramento, a 
avaliação, o controle e a regulação das ações realizadas; 
 
– garantir o acesso aos insumos e medicamentos de compra centralizada; 
 
– publicar documentos de apoio para a organização local das linhas de cuidado 
e para a elaboração de diretrizes clínicas regionais. 
 
(PORTARIA Nº 483, DE 1º DE ABRIL DE 2014) 
Responsabilidades 
• Secretarias de Saúde dos Estados: 
 
– prestar apoio institucional às SMS no processo de qualificação e de consolidação 
das ações voltadas à atenção às pessoas com doenças crônicas; 
 
– realizar a articulação interfederativa para pactuação de ações e de serviços em 
âmbito regional ou inter-regional para garantia da equidade e da integralidade 
do cuidado; 
 
– definir estratégias de articulação com as SMS com vistas ao desenvolvimento de 
planos de ação regionais para elaboração das linhas de cuidado; 
 
– acompanhar e apoiar a organização e a implementação regional das linhas de 
cuidado; 
 
– organizar a referência e a contrarreferência estaduais e regionais por meio da 
regulação com definição de critérios e do fluxo dos usuários entre os pontos de 
atenção da rede, de acordo com as necessidades de saúde dos usuários; 
 
– garantir o acesso aos insumos e medicamentos necessários para o tratamento 
das doenças crônicas, no que couber; e 
 
– apoiar e organizar a implantação de sistemas de informação vigentes; 
 (PORTARIA Nº 483, DE 1º DE ABRIL DE 2014) 
Responsabilidades 
• Secretarias Municipais de Saúde: 
– planejar e programar as ações e os serviços necessários para o cuidado das 
pessoas com doenças crônicas, considerando-se os serviços disponíveis, a 
base territorial, o perfil e as necessidades de saúde locais; 
 
– organizar as linhas de cuidado; 
 
– pactuar as linhas de cuidado com os Municípios da respectiva região de 
saúde, garantindo a oferta de cuidado integral às pessoas com doenças 
crônicas; 
 
– organizar e pactuar as diretrizes, o fluxo e a regulação intra e 
intermunicipal das ações e dos serviços da rede de atenção à saúde, 
visando à garantia do acesso dos usuários, de acordo com suas 
necessidades; 
 
– implantar sistemas de informação e contribuir para sua utilização de 
formaa obter registros dos dados relativos ao cuidado das pessoas com 
doenças crônicas atendidas nos serviços de saúde que estão sob 
responsabilidade do Município; e 
 
– garantir o acesso aos insumos e medicamentos necessários para o 
tratamento das doenças crônicas; 
 (PORTARIA Nº 483, DE 1º DE ABRIL DE 2014) 
DO FINANCIAMENTO 
ATENÇÃO BÁSICA 
Art. 7º ... será realizado por meio do Piso de Atenção 
Básica, do Piso de Vigilância e Promoção da Saúde, do 
PMAQ, do Programa Academia da Saúde, do PSE, dos 
NASF e do apoio para a estruturação da Vigilância 
Alimentar e Nutricional. 
ATENÇÃO ESPECIALIZADA 
Art. 8º ... do Componente Atenção Especializada 
será realizado conforme ato normativo específico 
do Ministério da Saúde, mediante pactuação prévia 
na Comissão Intergestores Tripartite (CIT), e estará 
condicionado à construção regional da linha de 
cuidado do sobrepeso e obesidade 
PONTOS DE CUIDADO DA REDE DE ATENÇÃO ÀS 
DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS 
Integração 
Necessária boa comunicação e 
estabelecimento de linhas de 
cuidado 
Intersetorialidade 
Componente da Atenção Básica: 
 Vigilância Alimentar e Nutricional. 
 Ações de promoção da saúde e prevenção do sobrepeso e da obesidade. 
 Apoio ao autocuidado. 
 Assistência terapêutica multiprofissional, inclusive após acompanhamento pós-
operatório. 
 Coordenação do cuidado. 
 Acolhimento adequado. 
Componente da Atenção Especializada – ambulatorial: 
 Apoio matricial às equipes da AB (presencial ou Telessaúde). 
 Assistência ambulatorial (IMC ≥ 30 Kg/m2 com comorbidades e ≥ 40 Kg/m2). 
 Diagnóstico de casos para cirurgia  regulação. 
 Assistência terapêutica multiprofissional pré-operatório e após acompanhamento 
pós-operatório. 
 Contra-referência. 
Componente da Atenção Especializada – hospitalar: 
 Avaliação dos casos cirúrgicos. 
 Organizar acesso à cirurgia. 
 Tratamento cirúrgico. 
 Cirurgia plástica reparadora. 
 Assistência terapêutica multiprofissional pós- operatória. 
 Organizar retorno à AB e/ou AE-ambulatorial. 
 Contra-referência. 
Componente da Atenção Especializada – urgência e emergência: 
• Assistência e primeiro cuidado até encaminhamento, se necessário. 
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sp
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rt
e)
 
Situação da LC em relação aos Estados 
LC recebidas na 
CGMAC 
LC não enviadas ao 
MS 
Quantidade de LC 
aprovadas e 
aguardam publicação 
AC, BA, CE, ES, GO, 
MA, MG, PB, PE, SP, 
RJ, RS, PR, RN, DF, 
TO, PI 
AL, AM, AP, MS, 
MT, PA, RO, RR, SC, 
SE 
AC = 1 
MG = 7 
SP = 15 
RS = 1 
Fonte: Coordenação-Geral da Média e Alta Complexidade - CGMAC/DAET/MS. 
MA = PORTARIA Nº 730, DE 13 DE ABRIL DE 2016 
PRINCIPAIS DESAFIOS PARA 
ORGANIZAÇÃO DA LC 
Gestão do 
processo de 
construção da 
LC 
DESAFIOS 
 
Apoio da gestão local 
 
 
Formação de um grupo 
condutor 
 
Articulação entre os 
diferentes níveis de 
atenção 
E AGORA? 
 
• Estratégias de apoio aos 
estados e municípios. 
 
• Instituição do grupo 
condutor por meio de 
portaria 
 
• Envolvimento do 
diferentes pontos de 
atenção 
Diagnóstico da 
População 
 
DESAFIOS 
Quantas pessoas com 
sobrepeso e obesidade 
temos no território? 
Quais os critérios para 
classificação de risco 
dessa população? 
E AGORA? 
 
Dados do Vigitel / POF 
2008-2009 
 
Dados do Sistema de 
Informação vigente 
 
Estimar população com 
excesso de peso segundo 
dados do SISVAN-WEB 
Estrutura 
Disponível (AB, 
Média e Alta) 
DESAFIO 
 
Qual é a estrutura existente da 
AB? Ambulatorial? Hospitalar? 
 
Quais serviços são 
disponibilizados? 
 
Quais são os profissionais 
envolvidos? 
 
Como o indivíduo circula por 
esses pontos? 
E AGORA? 
 
O que já existe na região? 
O que precisa melhorar? 
 
Quais as estruturas 
disponíveis para o cuidado 
(NASF, PSE, Academia, 
Ambulatório de 
especialidades)? 
 
Vazios assistenciais? 
 
Sistema de 
Apoio e 
Logístico 
DESAFIOS 
 
Disponibilidade de 
transporte sanitário 
 
Funcionamento da 
assistência farmacêutica 
 
Disponibilidade de serviços 
que realizam exames 
laboratoriais 
 
E AGORA? 
Como é realizado o 
transporte de um 
indivíduo para um 
ponto de atenção ou 
entre municípios? 
Existe apoio diagnóstico 
e terapêutico? 
(exames, 
medicamentos...) 
Prontuário eletrônico? 
Fluxos/Regulação 
DESAFIO 
Definir fluxos de referência 
e contra-referência 
 
Definir critérios de 
regulação de 
procedimentos, consultas 
e exames 
E AGORA? 
 
Existe fila para cirurgia 
bariátrica? Fila única? Cotas 
por região? Quem regula essa 
fila? 
 
Como os pacientes chegam à 
media e alta complexidade? 
Como é feita marcação de 
consultas e exames? 
 
Telessaúde, matriciamento? 
 
 
Orientações gerais 
• Para a construção da LC  comunicação, co-
responsabilização, pactuação; 
• Não é algo novo, mas uma reorganização do cuidado a 
partir de um diagnóstico aprofundado; 
• A essência da proposta é garantir que indivíduos com 
sobrepeso e obesidade tenham um cuidado integral e 
continuado; 
• Necessidade de ampliação do acesso qualificado à 
cirurgia bariátrica; 
• DCNTs e obesidade necessidade de superação de 
modelo de saúde que tem sido fragmentado, reativo, 
esporádico e voltado para condições agudas. 
 
Obrigada! 
 
Coordenação-Geral de 
Alimentação e Nutrição 
CGAN/ DAB / SAS 
Ministério da Saúde 
SAF Sul, Quadra 2, Lote 5/6, 
Edifício Premium - Torre II, 
Auditório, Sala 8 
70070 - 600 - Brasília-DF 
E-mail: cgan@saude.gov.br 
55 (61) 3315-9004

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