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AULAS 01 E 02 - Grandezas escalares e vetoriais Existem grandezas que ficam caracterizadas quando lhes atribuímos uma medida: um número e uma unidade. Ex.: o comprimento de um objeto, a temperatura de uma pessoa, o tempo, a massa etc. Ou seja, com apenas estes dados à informação já está completa, logo estas grandezas são denominadas escalares. No entanto, há grandezas que necessitam de uma informação geométrica. Ex.: uma força. Neste caso, além de sua indicação numérica, precisamos indicar por meio de uma flecha, o lado para o qual a força atua. Estas grandezas que necessitam destas informações geométricas chamam-se grandezas vetoriais, e as flechas utilizadas para representá-las são chamadas de vetores. - Características de um vetor Para definir um vetor, necessita-se de três parâmetros: Módulo ou Intensidade: É caracterizada por um número que indica quantas vezes a grandeza vetorial considerada contém determinada unidade. Direção: É definida pela sua linha de ação. A linha de ação é a reta ao longo da qual a grandeza vetorial atua, sendo ela caracterizada pelo ângulo que forma com um referencial pré-fixado. Sentido: É sempre indicado por uma seta. Como exemplo tem-se uma das principais grandezas vetoriais: a FORÇA. “Força é toda causa capaz de produzir em um corpo uma modificação no estado de movimento ou uma deformação.” - Composição de Forças: Resultante a) Composição de forças com mesma direção e mesmo sentido. b) Composição de forças com mesma direção e sentidos diferentes. c) Composição de forças com direção e sentidos diversos. - Regra do paralelogramo (dois vetores) - Regra do triângulo (dois vetores) - Regra do polígono (vários vetores) Para as três regras, para obter o módulo do vetor resultante basta adota-se um dos métodos que seque: I - Teorema de Pitágoras II - Lei dos Senos da Trigonometria III - Lei dos Cossenos da Trigonometria (II) (III) - Decomposição de Forças Quando encontra-se uma situação em que uma força é inclinada em relação à direção do movimento, é necessário substituir esta força por duas outras (componentes) perpendiculares. Esse processo chama-se decomposição. Para isto, deve-se recorrer à trigonometria. - Equilíbrio de um Ponto Material De acordo com a primeira lei de Newton, sabe-se que um corpo está em repouso se a resultante das forças que atuam sobre ele é nula. Nesse caso se diz que o corpo está em equilíbrio, que por sua vez pode ser estático, quando o corpo está em repouso; ou dinâmico, quando o corpo está em movimento. Portanto, pode-se dizer que um ponto encontra-se em equilíbrio estático, quando satisfaz as sequintes condições: - Somatório das forças no eixo “x” é igual à zero; - Somatório das forças no eixo “y” é igual à zero; - Momento de uma Força em relação a um ponto Momento de uma força em relação a um ponto é a tendência que tem esta força em fazer um corpo girar, tendo este ponto como centro de giro (referencial), portanto trata-se de uma grandeza vetorial associada a duas grandezas: intensidade da força e distância entre a linha suporte da força e o eixo de rotação. Logo temos que: M (Momento) = F (Força) x d (Distância) Momento “M” positivo (+) – adota-se sentido anti-horário Momento “M” negativo (-) – adota-se sentido horário O momento resultante é a composição dos diversos momentos atuantes em um corpo. O momento resultante será, sempre, em relação a um mesmo ponto. Resistência dos Materiais I – Curso Arquitetura e Urbanismo (Faculdade Pitágoras) Página 1
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