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Tropicália: moda, cultura e arte
Tropicalismo foi a tendência dos grandes desfiles para este verão. e conheça mais sobre a história do movimento que sacudiu a cultura brasileira.
acordes das guitarras elétricas misturados às batidas de samba, misturando chiclete com banana e muitos balangandãs deram origem ao movimento mais irreverente e vanguarda da cultura brasileira: o tropicalismo, que explode em cores, palavras e sons no final da década de 60. Passadas algumas décadas e com ares pós-modernos de um outro século,  a brasilidade made in exportação continua em alta, agora atravessando as passarelas da moda. Os grandes desfiles internacionais e nacionais apontaram como tendências para a estação mais quente do ano cores, palmeiras, flores, frutas e pássaros como prenúncios de um verão tropical 2012. Não deu outra. O que vemos nas vitrines das grandes lojas, nas ruas e praias é esse jeito brasileiro de ser, que exalta a fauna e flora, com roupas coloridas, vibrantes e amplas. Sem perder o elemento antropofágico de deglutir e misturar no mesmo caldeirão elementos da cultura de outros países, do étnico e do contemporâneo. 
"Chiquita bacana lá de Martinica, se veste com uma casca de banana nanica...".
Quem abriu as tendências tropicalientes para este verão foi a marca Prada que apostou na sua coleção primavera-verão em Milão o tom e gosto do Brasil: verde-amarelo, macacos e muitas bananas. A idéia se refletiu também nas propostas de Salvatore Ferragamo, Dolce & Gabbana e Roberto Cavalli apresentadas durante a Semana de Moda de Milão/Verão 2012, onde se conferiu peças soltas e cheias de animais, frutas e flores dos trópicos. Stella McCartney  também abusou das estampas de frutas tropicais e outros motivos de fauna e flora.  No Brasil não foi diferente, o São Paulo Fashion Week, o Rio Fashion e o Minas Trend Preview prometeram um verão para 2012  cheio de cores vivas e estampas tropicais. Nos desfiles de moda primavera/verão para este ano, a Triton, Pedro Lourenço, Água de Coco, Lenny, Blue Man e Adriana Degreas apresentaram suas coleções bastante influenciadas pela brasilidade nos seus designs, formas, cores e estampas.
"O que é que a baiana tem?"
Discrição não tem vez neste verão. Inspirado na musa maior do tropicalismo brasileiro, Carmen Miranda, a ordem é colocar as frutas e flores na cabeça, em maxi estampas que vão de roupas inteiras a acessórios como bolsas, bijuterias, sapatos. Folhagens, coqueiros, areia e mar, paisagens naturais se juntam a animais exóticos como araras e hibiscos. As modelagens exaltam a feminilidade, com transparência, fendas, recortes e decotes às peças clássicas, como tubinhos e blazers. As coleções moda praia são um destaque à parte. Adriana Degreas mergulhou no tropicalismo e misturou folhagens com abacaxis, libélulas e cores quentes que deram um ar de bossa brasileira a seus biquínis, vestidos, caftans e saídas de praia . O mesmo aconteceu com as marcas Salinas, Blue Man, Lenny, Movimento, Água de Coco que abusaram de paisagens litorâneas e muito espírito tropical em suas últimas coleções. O verão está quente, verde-amarelo e cheio de suingue tropical. Saia também sem medo de extrapolar sua brasilidade.
Tropicalismo: "Chiclete com Banana"
Não basta apenas falar que a moda agora é inspirada no tropicalismo, é necessário abrir o baú efervescente da cultura brasileira e conhecer melhor nossas raízes para saber que a tendência que estamos vestindo tem uma origem, uma fonte, uma história. O tropicalismo foi um dos movimentos mais importantes do cenário cultural do país que teve um curto período de existência: de 1967 a 1968. Mesmo assim foi um furacão da contracultura brasileira que deixa rastros até hoje.  A música foi a principal fonte de protesto e criação, mas perpassou também a literatura e as artes plásticas.
O coletivo tropicalista era formado pelos cantores-compositores Caetano Veloso e Gilberto Gil, além das participações da cantora Gal Costa e do cantor-compositor Tom Zé, da banda Mutantes (com Rita Lee) e do maestro Rogério Duprat. A cantora Nara Leão e os letristas José Carlos Capinan e Torquato Neto completaram o grupo, que teve também o artista gráfico, compositor e poeta Rogério Duarte como um de seus principais mentores intelectual, como também a influência do artista plástico Hélio Oiticica, com seus parangolés, uma "antiarte por excelência".
A música tradicional brasileira, que vinha de um banquinho e violão da bossa nova, rasgou tons e sons, com a presença de guitarras elétricas e a mistura do rock com o movimento psicodélico.  Unia arte pop à música populares, com apimentados experimentalismos estéticos. A poesia cheia de complexidade nas letras das canções, influenciadas pelos modernistas como Oswald de Andrade e pelos poetas concretistas. Fizeram um retrato crítico do Brasil, do arcaico e tradicional ao moderno, futurista, embebido pela cultura de massa.
"É proibido, proibir"
Entre os principais registros desta época está a obra coletiva Tropicália ou Panis et Circensis e os primeiros discos de Caetano Veloso e Gilberto Gil.  Entre as canções-manifestos do movimento estão Tropicália, de Caetano e Geleia Geral, de Gilberto Gil e Torquato. O tropicalismo ganhou ainda mais força junto aos festivais, como o III Festival de MPB da TV Record, em 1967. Divulgado pela televisão no país, saiu antológico com a eletrificada Alegria, Alegria, de Caetano Veloso e cantiga de capoeira Domingo no Parque, de Gilberto Gil. Mas nada se comparou ao III FIC- Festival Internacional da Canção, também em 1968, promovido pela Rede Globo. Caetano acompanhado pelo grupo Mutantes defendeu "É proibido proibir", que foi recebida pelo público com vaias furiosas, o que rendeu um dos discursos mais inflamados do movimento pelo seu mentor.
Irreverentes, audaciosos e com vontade de mudar o mundo, o grupo transformou a estética, o jeito de se vestir andrógino, trazidos da cultura hippie: cabelos longos, encaracolados, roupas soltas e coloridas, uma liberdade na vivência do corpo e da própria sexualidade, além de uma postura política contra a moral dominante. Libertário por excelência, o movimento foi reprimido pelo governo militar e a prisão de Gilberto Gil e Caetano Veloso em 1968 e logo em seguida, o exílio em Londres. Mesmo com o fim, o Tropicalismo fez o país descobrir a modernidade, o gosto pela cultura brasileira sem perder de vista as pontes com o mundo novo que desabrochava. 
A década de 1960 era de intensa transformação cultural: Hélio Oiticica, mudava o rumo das artes7 . No cinema, Glauber Rocha filmava Terra em transe e Joaquim Pedro de Andrade, Macunaíma. Chico Buarque escrevia Roda Viva, em 1966, e José Celso Martinez Corrêa montava O Rei da Vela, de Oswald de Andrade.8 A proposta, ou a transformação requerida pelo tropicalismo, consistia em deglutir todas as tendências, informações, manifestações do pensamento e então expressar a realidade do artista brasileiro.8
Antropofagia
Grande parte do ideário do movimento pode ser entendido como uma transposição das propostas que, durante as décadas de 1920 e 30, os artistas ligados ao Movimento antropofágico promoviam (Mário de Andrade, Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, Anita Malfatti, Menotti del Pichia, Pagu entre outros): são especialmente coincidentes as propostas de digerir a cultura exportada pelas potências culturais (como a Europa e os Estados Unidos) e regurgitá-la após a mesma ser mesclada com a cultura popular e a identidade nacionais (que em ambos os momentos não estava definida, sendo que parte das duas propostas era precisamente definir a cultura nacional como algo heterogêneo e repleto de diversidade, cuja identidade é marcada por uma não identidade mas ainda assim bastante rica).
Pop art
A grande diferença entre as duas propostas (a antropofágica e a tropicalista) é que a primeira estava interessada na digestão da cultura erudita que estava sendo exportada, enquanto os tropicalistas incorporavam todo tipo de referencial estético, seja erudito ou popular. Acrescente-se a isso uma novidade: a incorporaçãode uma cultura não necessariamente popular, mas pop). O movimento, neste sentido, foi bastante influenciado pela estética da pop art e reflete no Brasil algumas das discussões de artistas pop (como Andy Warhol).
Concretismo
Ainda que tenha sido bastante influenciado por movimentos artísticos que costumam estar associados à ideia de vanguarda negativa, o Tropicalismo também manifestou-se como um desdobramento do Concretismo da década de 1950 (especialmente da Poesia concreta). A preocupação dos tropicalistas em tratar a poesia das 
canções como elemento plástico, criando jogos lingüísticos e brincadeiras com as palavras é um reflexo do Concretismo.
Nomes ligados à Tropicália
Alguns dos principais representantes do movimento foram:
		
	Carmen Miranda 
	
	José Celso Martinez Corrêa 
	
	Arnaldo Baptista 
	
	Caetano Veloso 
	
	Gal Costa 
	
	Gilberto Gil 
	
	Julio Medaglia 
	
	Os Mutantes 
	
	Rita Lee 
	
	Tom Zé 
	
	Torquato Neto 
	
	Jorge Ben Jor 
	
	João Gilberto 
Outros são:
Hélio Oiticica
Capinam
Glauber Rocha
Guilherme Araújo
Jards Macalé
Jorge Mautner
Lanny Gordin
Rogério Duarte
Rogério Duprat
Nara Leão
Toquinho (abandonou seu papel quando decidiu ter uma parceria com Vinicius de Moraes, mas tomou de volta em 1980)
Chico Buarque
Waly Salomão.
Ao Pós-tropicalismo
Jards Macalé
Sérgio Sampaio
Luiz Melodia
Jorge Mautner
Tom Zé
Walter Franco
Novos Baianos
Secos & Molhados
Músicas tropicalistas que fizeram sucesso:[editar | editar código-fonte]
"Tropicália" (Caetano Veloso, 1968)
"Alegria, Alegria" (Caetano Veloso, 1968)
"Panis et Circencis" (Gilberto Gil e Caetano Veloso, 1968)
"Atrás do trio elétrico", (Caetano Veloso, 1969)
"Cadê Tereza" (Jorge Ben, 1969)
"Aquele Abraço" (Gilberto Gil, 1969)
Legado musical do Tropicalismo em Barrocidade
 O movimento Tropicalista deixou herdeiros e provocou influências em vários segmentos culturais, a exemplo da Literatura e das Artes Plásticas. Mas, reconheçamos, foi na música que o Tropicalismo realmente se consolidou, marcando um movimento que tinha um caráter essencialmente crítico e contestador a tudo o que se fazia em termos de arte no Brasil até então. Certo que Oswald de Andrade, já em 1920, antecipava a história tropicalista, com seu movimento antropofágico, devorando e se apropriando do que vinha de fora sob o olhar patrício. Mas foi o Tropicalismo quem aprofundou essas idéias até às raízes, gerando, talvez até, mais incompreensões e críticas equivocadas do que o próprio manifesto antropofágico. Também pudera! Quando a turma do Tropicalismo invadiu o movimento cultural brasileiro, dando ênfase na música de Caetano Veloso, Gilberto Gil e Tom Zé, entre outros, nossa cena musical estava plenamente dividida. De um lado a Bossa Nova e de outro a Jovem Guarda. No meio, Chico Buarque e o resgate do samba tradicional de Noel Rosa. Era muita estrela para disputar o mesmo quinhão de mercado! O resultado é o que vemos ainda hoje, com as opiniões se dividindo quando se discute estética musical. Alguns até radicalizando em relação a um nome como Caetano Veloso, talvez por ser este um polemista de primeira linha que não teme expor suas idéias e até as suas contradições artísticas. Mas, retomando, foi na música que o Movimento Tropicalista se consolidou, com seu aspecto inovador e inconformismo com os caminhos políticos e sociais da sociedade de uma forma geral. Me parece que essa forte tendência musical está presente até a medula na poesia de Amador Ribeiro e o seu Barrocidade. Mais do que visual ou concretista (como alguns quiseram atribuir, acredito que de forma equivocada, como enfatiza Frederico Barbosa na orelha do livro), Barrocidade é uma obra sonora. Para ler e ouvir. Como se fosse uma sinfonia. Mas aqui falo não daquelas sinfonias de pardais, conformadas, óbvias como se fosse uma batida num bumbo em ladainha monótona. Falo de uma sinfonia que desconstrói a construção do poema e provoca arrebatamentos no leitor, ora de fascínio pelo resultado final do poema, ora de frustração, por estar esperando uma sílaba ou um fonema, que não surge, na conclusão do pensamento poético de Amador. O livro, como dizia, é todo sonoro. Da primeira a última página, com a tocante homenagem a Haroldo de Campos. Quem duvidar, basta repetir à exaustão os versos melódicos de hc foi pro céu: “hc foi pro cio dos anjos/ (barroco/ rilke/ augusto)/ para o sol de Oswald malandra/ mente armado numa roda de bambas// foi para o céu o sal do xadrez/ das estrelas...” E, mais na frente: “pero nunca never more jamais/ órfãos// têm e temos todos/ as trilhas/ teus livrosvida/ ô meu”. Vejam que aqui, nestes versos citados (e em todo o restante do poema) há mais do que uma busca do legado de Haroldo de Campos. Há a transformação desse legado em sonoridade poética, para além dos limites da previsibilidade. Essa “obsessão” pelo ritmo faz com que a poesia de Amador Ribeiro Neto tenha melodia, e não metáfora. Mais do que experimentos lingüísticos, existem experimentos sonoros em sua poesia. Como se fossem tentativas de criar o que Caetano tentou com Araçá Azul. No caso de Amador, buscar novos sons para a poesia, novas aliterações, novas assonâncias. É isso que perpassa em 99,9% dos poemas do livro. Pegue qualquer um ao acaso, por exemplo, e confira isso. Leiam (escutem) “recato” e percebam a cadência poética (claro que em Amador essa cadência não será jamais como um samba de uma nota só), sintam o eco da poesia perturbar nosso ruído diário, sempre no melhor estilo crítico amadoriano: “telefone e-mail fax correio ligações estão ficando perigosas demais literatura já deu cinema cinema deu cama em motel de segunda a sábado menos domingo deus sabe lá por que diabos este caso pode dar dor de cabeça brabas em senso assim eu li em Camões nos tempos de ginásio Inês é morta já não sou mais bobo de voar de avião asa delta coração sem reservas”. Mas essa busca pelo legado musical tropicalista não está apenas no ritmo dos poemas, nos fonemas escolhidos, nas palavras propositadamente ausentes. A segunda parte de Barrocidade é quase toda uma ode ao legado musical que o Tropicalismo propôs naquele antológico disco de 68. Aquela geléia geral defendida por Gil, Caetano, Tom Zé, Torquato e outros, tão pouco compreendida por gente que acha que o Brasil só pode ter um ritmo e uma canção. Claro que uma ode no melhor jeitinho de ser de Amador: imprevisível, inconstante, tropicalista, acima de tudo. Uma ode que acomoda em suas sílabas musicais um Luiz Gonzaga (evoé Caetano e a sinfonia da Asa Branca), um David Byrne (que levou Tom Zé para o mundo), uma Rita Lee (também presente, com Os Mutantes, naquele célebre disco - manifesto tropicalista), um Arrigo Barnabé (e as vanguardas paulistanas), um Arnaldo Antunes (e a vanguarda das vanguardas), um Chico César (e a vanguarda musical nordestina) e outros nomes. E, não poderia faltar, Caetano Veloso – ídolo maior de Amador Ribeiro, aquele quem lhe deu régua e compasso intelectual para também se encantar pelas coisas desse Brasil Tropicalista e para também criar as coisas novas que estávamos precisando na poesia tropicalista desse país ultimamente tão insosso, literariamente falando. Para não me alongar ainda mais, só um lembrete: a poesia de Amador Ribeiro Neto é para ler ouvindo. Ou seria para ouvir, lendo? (Texto originalmente publicado no jornal A União, em março de 2004)

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