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Falta de interesse nos espaços de ensino não formais e formais

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANA MARIA PERDOMO VARAGO 
VANESSA ESPIACI SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO - A FALTA DE INTERESSE DOS ALUNOS 
NOS ESPAÇOS NÃO-FORMAIS E NOS ESPAÇOS FORMAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
PALOTINA 
2018 
ANA MARIA PERDOMO VARAGO 
VANESSA ESPIACI SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO - A FALTA DE INTERESSE DOS ALUNOS 
NOS ESPAÇOS NÃO-FORMAIS E NOS ESPAÇOS FORMAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao curso de 
Licenciatura em Ciências Exatas, 
Universidade Federal do Paraná, como 
requisito parcial à obtenção de nota na 
disciplina de Estágio Supervisionado I. 
Orientadora: Prof.ª Me.ª Ana Paula Ramão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PALOTINA 
2018 
RESUMO 
 
Este trabalho tem como objetivo uma pesquisa e subsequentemente a 
reflexão acerca do ensino de ciências no contexto social atual, uma vez que este 
processo apresenta certas limitações, o que vem gerando desinteresse e pouco 
envolvimento dos estudantes nessa área. Muitas vezes, tal desinteresse por parte 
dos alunos surge devido à forma descontextualizada de como os principais 
conteúdos são ensinados pelos professores não interesse dos jovens na construção 
de um conhecimento, seja esse conhecimento encontrado nos espaços não-formais 
de ensino ou no ensino formal da sala de aula. A educação recebida em espaços 
não-formais visa promover a aprendizagem em espaços diferenciados que oferecem 
a oportunidade de não só suprir as carências da escola, mas também de vivenciar 
experiências reais, porém a falta de motivação dos facilitadores e alunos pode estar 
relacionada ao fato de que os alunos não conseguirem compreender o que lhes é 
apresentado, por não aprender se sentem desmotivados. O ensino formal hoje 
muito tradicionalista, se restringe ao método tecnicista, onde os alunos apenas 
memorizam o que lhes é mediado, sem muita contextualização com o cotidiano dos 
mesmos, gerando assim um desinteresse com a construção do conhecimento 
científico. 
 
Palavras-chave: Espaço formal de ensino. Espaço não-formal de ensino. 
Desinteresse. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1- LEVANTAMENTO​​…………………………………...…………………………………………....5 
2- CONCLUSÃO​​……………………………………………………………………………………...7 
3- REFERÊNCIAS​​…………………………………………………………………………………....8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1- LEVANTAMENTO 
​“Espaço não-formal” é um termo utilizado por pesquisadores em Educação, 
professores de diversas áreas do conhecimento e profissionais que trabalham com 
divulgação científica para descrever lugares onde é possível desenvolver atividades 
educativas, diferentes do ambiente escola. 
Mas a definição do que é um espaço-não formal de Educação é muito mais 
complexa do que se imagina. Apesar de o nome “espaço não-formal de Educação” 
ser constantemente usado para definir lugares em que pode ocorrer uma Educação 
não-formal, a conceitualização do termo não é óbvia. 
Uma definição para espaço não-formal, é o espaço escolar, que está 
relacionado às Instituições Escolares da Educação Básica e do Ensino Superior. É a 
escola, com todas as suas dependências: salas de aula, laboratórios, quadras de 
esportes, biblioteca, pátio, cantina, refeitório. 
Entretanto o espaço em si não remete à fundamentação teórica e 
características metodológicas que embasam um determinado tipo de ensino. O 
espaço formal diz respeito apenas a um local onde a Educação ali realizada é 
formalizada, garantida por Lei e organizada de acordo com uma padronização 
nacional. 
Se espaço formal de Educação é um espaço escolar, então é possível dizer 
que espaço não-formal é qualquer espaço diferente da escola onde pode ocorrer 
uma ação educativa. Essa definição é difícil porque há infinitos lugares 
não-escolares. Da mesma forma que a discussão sobre as conceituações de 
Educação formal, Educação não-formal e Educação informal está em aberto, a 
definição para espaço não-formal também está. 
Pode-se dizer que os espaços formais de Educação referem-se a Instituições 
Educacionais, enquanto que os espaços não-formais relacionam-se com Instituições 
cuja função básica não é a Educação formal e com lugares não-institucionalizados. 
Embora seja de senso comum que a Educação não-formal é diferente da 
Educação formal, por utilizar ferramentas didáticas diversificadas e atrativas, isto 
nem sempre é verdade. Há muitos exemplos de professores que adotam estratégias 
pedagógicas variadas para abordar um determinado conteúdo, fugindo do 
tradicional método da aula expositiva não-dialogada. E também há exemplos de 
aulas estritamente tradicionais e autoritárias sendo realizadas em espaços 
não-escolares. Não são propriamente os cenários que determinam os tipos de 
aprendizagem formal ou informal. 
Alguns espaços não-formais de Educação têm se constituído como campo 
para diversas pesquisas em Educação que buscam compreender principalmente as 
relações entre os espaços não-formais e a Educação formal no Brasil. 
Os novos museus e centros de ciências poderão se constituir como espaços 
não-formais de Educação, aproximando a sociedade do conhecimento científico e 
contribuindo para a promoção de debates sobre o que é Ciência, quem são os 
cientistas, como a pesquisa científica é realizada, o que é o método científico, como 
a Ciência é divulgada, quem financia a Ciência no país, quais os principais 
interesses político-econômicos na pesquisa científica, dentre tantos outros assuntos 
de relevância para a formação cultural e científica do cidadão. Esses espaços de 
Ciência e Cultura serão aliados das escolas e da mídia na formação da cultura 
científica brasileira. Para tanto, há de se pensar em criar esses novos espaços e 
recheá-los com a história da Ciência e dos pesquisadores brasileiros, conectando os 
fatos comuns do dia-a-dia ao conhecimento científico, através de exposições 
interativas e cativantes, onde a música, a dança, as artes plásticas, o folclore e as 
inovações digitais possam permear os conteúdos de Ciência e mobilizar o 
imaginário dos visitantes. 
Promover a divulgação científica sem cair no reducionismo e banalização dos 
conteúdos científicos e tecnológicos, propiciando uma cultura científica que capacite 
os cidadãos a discursarem livremente sobre ciências, com o mínimo de noção sobre 
os processos e implicações da ciência no cotidiano das pessoas, certamente é um 
desafio e uma atitude de responsabilidade social. Há de se pensar e se investir na 
formação das pessoas que gerenciam, cooperam e fazem os centros e museus de 
ciências, pois passa por elas a decisão acerca de o quê e como enfocar 
determinado assunto científico e quais ações formativas poderão ser 
desencadeadas a partir do assunto em pauta. Da mesma forma, há de se pensar e 
se investir na formação dos professoresfreqüentadores desses espaços educativos, 
para que esses possam articular e entrecruzar a cultura científica, o saber popular e 
o próprio saber com vistas à criação de novos conhecimentos e a sua divulgação de 
forma consciente e cidadã. 
Para além de uma visão utilitarista do conhecimento, muito presente no 
cotidiano escolar, causa um desconforto aos estudantes, ocasionado pela 
dissociação entre o conteúdo escolar e a vida. É de fácil percepção que, 
atualmente, o ensino médio que, embora sustente um discurso voltado para a 
formação de habilidades e competências, continua a admitir um currículo ditado pela 
indústria do vestibular. 
O currículo escolar, longe de propor conteúdos que efetivamente 
transformem a condição do aluno, transportando-o, intelectualmente, para além das 
circunstâncias locais e particulares, é absolutamente inócuo, incapaz de dar um 
novo sentido a vida do aluno. Cumprindo com sua função de preparação para o 
futuro, a escola aparece ao aluno como um “remédio amargo” a ser ingerido a fim 
de que um bem longínquo se realize (Snyders, 1988). 
A maneira como se organizam os tempos e espaços escolares, dizem muito 
a respeito das práticas que ali se desenvolvem e das finalidades postas para o 
ensino. Em que pese a existência de uma série de outros fatores na relação do 
aluno com o conhecimento, não se pode negar que o modo como a instituição 
escolar funciona, propicia a superficialização do conhecimento, impelindo os 
agentes da escola a cumprirem apenas com a parte formal que dá sustentação à 
sua estrutura. 
Ao forjar o desinteresse pelo conhecimento, a escola, devido ao seu padrão 
escolar de desenvolvimento de conteúdos, comportamentos e habilidades, cumpre a 
sua função social de conservação e sua função ideológica de legitimação (Bourdieu 
& Passeron, 2009). 
 
2- CONCLUSÃO 
 
O espaço não-formal surge para contribuir para o desenvolvimento de 
atividades construtoras de conhecimento, disponibilizando ao sujeito o contato direto 
com a realidade existente, oportunizando a ocasião para fazer relações do conteúdo 
com o cotidiano, podendo observar e interagir com a diversidade de fatores, 
disponibilizando uma maior liberdade no critério de seleção e organização do 
pensamento, ampliando as possibilidades de contextualização dos conhecimentos 
no ensino de Ciências. 
Em virtude das considerações, em tempos que o Ensino de Ciências sinaliza 
para a necessidade de novas práticas que entrem em acordo com as exigências de 
novos tempos, podemos afirmar que a visita ao espaço não formal, estando 
vinculado ao processo de ensino e aprendizagem em Ciências, possui um potencial 
que pode proporcionar a construção de um conhecimento mais condizente com 
essas ações. 
 
3- REFERÊNCIAS 
 
JACOBUCCI, D. F. C.; ​Contribuições dos espaços não-formais de educação 
para a formação da cultura científica. ​​Uberlândia: V.7, 2008. 
 
OZELAME, D. M. et al.; ​Contribuições de um espaço não formal de 
aprendizagem no ensino de ciências nos anos iniciais do ensino fundamental​​. 
URI, 10-12 de junho de 2015. Santo Ângelo - Rio Grande do Sul. 
 
PORTO, M. das G. C. et al.; ​O ensino de química e física em espaços 
não-formais. O artigo referido encontra-se disponível no seguinte link de acesso 
<http://www.nutes.ufrj.br/abrapec/viiienpec/resumos/R1170-2.pdf ​>. Acessado em 
30/10/2018. 
 
REIS, R. R. dos; ​A escola e a produção do desinteresse. São Paulo: 
Junqueira&Marin Editores, Livro 3, 2012.

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