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DIREITO DO CONSUMIDOR
5a aula
	
 
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	Exercício: CCJ0023_EX_A5_201601155921_V17 
	24/10/2018 19:02:55 (Finalizada)
	Aluno(a): ROBSON JOSE DA SILVA
	
	Disciplina: CCJ0023 - DIREITO DO CONSUMIDOR 
	201601155921
�
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Obriga-se o fornecedor pela oferta quando veicular:
	
	
	qualquer publicidade ou informação considerada enganosa.
	
	informação por meios de comunicação, qualquer que seja seu conteúdo, independentemente de poder levar o consumidor a erro
	 
	informação ou publicidade suficientemente precisa relativamente a produtos ou serviços oferecidos ou apresentados.
	
	qualquer tipo de informação que possa levar o consumidor a erro
	
	informação ou publicidade de produto de sua fabricação, mas não daqueles que apenas comercializa
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	(OAB/CESPE -2007.3 - ADAPTADA) Considerando-se a relação jurídica em face da proteção contratual ordenada pelo CDC, é correto afirmar que um consumidor que tenha comprado produto mediante pagamento em 10 prestações.
	
	
	pode escolher, no ato da compra, se a garantia do fornecedor contra defeitos aparentes ou ocultos que ocorram no produto adquirido será ou legal ou contratual.
	
	terá a garantia contra defeitos do produto após o pagamento da última parcela.
	
	deve ser imediatamente indenizado caso o produto apresente problemas, preferencialmente mediante abatimento do valor da indenização nas prestações vincendas.
	
	dispõe de até 7 dias para desistir da compra realizada, desde que ela tenha sido efetuada no estabelecimento comercial do fornecedor.
	 
	pode liquidar antecipadamente o débito em questão, total ou parcialmente, exigindo redução proporcional dos juros cobrados.
	
Explicação: Gabarito C. Conforme artigo 52, § 2º: "É assegurado ao consumidor a liquidação antecipada do débito, total ou parcialmente, mediante redução proporcional dos juros e demais acréscimos".
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	O artigo 6 do Código de Defesa do consumidor estabelece direitos básicos que devem ser observados em toda relação de consumo, aponte a opção que não indica um destes direitos:
	
	
	a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;
	
	o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados;
	
	a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral
	
	a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações;
	 
	a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério das partes, for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias do processo;
	
Explicação:
Questão que possuí fundamento na própria leitura do artigo 6, VIII do CDC, nos moldes de questões de concurso que exigem certo conhecimento de artigos importantes. 
Todas as opções são reproduções fieis dos incisos do referido artigo, com a modificação apenas do inciso VIII, onde a questão aponta que o critério de hipossuficiência for das partes, quando na verdade é a critério do juízo da causa.
Artigo 6, VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Academia de ginástica veicula anúncio assinalando que os seus alunos, quando viajam ao exterior, podem se utilizar de rede mundial credenciada, presente em 60 países e 230 cidades, sem custo adicional. Um ano após continuamente fazer tal divulgação, vários alunos reclamam que, em quase todos os países, é exigida tarifa de uso da unidade conveniada. A academia responde que a referência ao ¿sem custo adicional¿ refere-se à inexistência de acréscimo cobrado por ela, e não de eventual cobrança, no exterior, de terceiro. Acerca dessa situação, assinale a afirmativa correta.
	
	
	A loja veicula publicidade enganosa, que se caracteriza como a que induz o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa a sua saúde ou segurança;
	
	A loja promove publicidade abusiva, pois anuncia informação parcialmente falsa, a respeito do preço e qualidade do serviço;
	 
	A loja faz publicidade enganosa, que se configura, basicamente, pela falsidade, total ou parcial, da informação veiculada.
	
	Não há irregularidade, e as informações complementares podem ser facilmente buscadas na recepção ou com as atendentes, sendo inviável que o ordenamento exija que detalhes sejam prestados, todos, no anúncio;
	
	A loja veicula e promove publicidade enganosa e abusiva, pois anuncia informação parcialmente falsa, a respeito do preço e qualidade do serviço; e ainda, caracteriza como a que induz o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa a sua saúde ou segurança;
	
Explicação:
A prática da publicidade enganosa e abusiva é proibida pelo Código de Proteção e Defesa do Consumidor Brasileiro (CDC) - Lei nº 8.078/1990, artigo 37, caput e parágrafos 1 ao 3.
É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.
É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.
A publicidade é enganosa por omissão quando deixar de informar sobre dado essencial do produto ou serviço.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Academia de ginástica veicula anúncio assinalando que os seus alunos, quando viajam ao exterior, podem se utilizar de rede mundial credenciada, presente em 60 países e 230 cidades, sem custo adicional. Um ano após continuamente fazer tal divulgação, vários alunos reclamam que, em quase todos os países, é exigida tarifa de uso da unidade conveniada. A academia responde que a referência ao ¿sem custo adicional¿ refere-se à inexistência de acréscimo cobrado por ela, e não de eventual cobrança, no exterior, de terceiro. Acerca dessa situação, assinale a afirmativa correta:
	
	 
	A loja faz publicidade enganosa, que se configura, basicamente, pela falsidade, total ou parcial, da informação veiculada
	
	Não há irregularidade, e as informações complementares podem ser facilmente buscadas na recepção ou com as atendentes, sendo inviável que o ordenamento exija que detalhes sejam prestados, todos, no anúncio.
	
	A loja promove publicidade abusiva, pois anuncia informação parcialmente falsa, a respeito do preço e qualidade do serviço.
	
	A loja veicula publicidade enganosa, que se caracteriza como a que induz o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa a sua saúde ou segurança.
	
	Nenhuma alternativa acima.
	
Explicação:
Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.
        § 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, porqualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Josefa celebrou contrato de prestação de serviço com a transportadora X, cujo teor do documento assinado seguia o formato ¿de adesão¿. Considerando tal instrumento de negócio jurídico nas relações de consumo, é correto afirmar que
	
	
	tal modalidade contratual, por ter sido deliberada de forma unilateral, é considerada prática abusiva, devendo ser imposta pena pecuniária ao fornecedor do serviço.
	 
	serão redigidos com caracteres ostensivos, cujo tamanho da fonte não seja inferior ao corpo doze, e as cláusulas que limitem direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque.
	
	Josefa poderá inserir cláusulas no formulário apresentado pela Transportadora X, o que desfigurará a natureza de adesão do referido contrato.
	
	o contrato de adesão é permitido nos termos da norma consumerista, mas desde que não disponha de cláusula resolutória, expressamente inadmitida.
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
Explicação:
Art. 54 CDC
 
§ 3o Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e legíveis, cujo tamanho da fonte não será inferior ao corpo doze, de modo a facilitar sua compreensão pelo consumidor.
§ 4° As cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque, permitindo sua imediata e fácil compreensão.¿
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	João celebrou contrato de seguro de vida e invalidez, aderindo a plano oferecido por conhecida rede particular. O contrato de adesão, válido por cinco anos, prevê a possibilidade de cancelamento, em favor da seguradora, antes de ocorrer o sinistro, por alegação de desequilíbrio econômico‐financeiro. A esse respeito, assinale a afirmativa correta.
	
	
	Os contratos de seguro ofertados no mercado de consumo, apesar de serem de adesão, são regidos pelo Código Civil, e a eles se aplica o Código de Defesa do Consumidor apenas subsidiariamente e em casos estritos.
	
	A cláusula prevista, que estipula a possibilidade de cancelamento unilateral do contrato em caso de desequilíbrio econômico, seria viável desde que exercida na primeira metade do contrato.
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	A cláusula prevista no contrato celebrado por João não é abusiva, pois o seguro deve atentar para a equação financeira atuarial, necessária ao equilíbrio econômico da avença e à própria higidez e continuidade do contrato.
	 
	O Ministério Público tem legitimidade para ajuizar demanda contra a seguradora, buscando ser declarada a nulidade da cláusula contratual celebrada com os consumidores, e que seja proibido à seguradora continuar a ofertá‐la no mercado de consumo.
	
Explicação:
GABARITO: C. Nos termos do art. 51, incisos IV e XI, trata-se de cláusula abusiva a que autoriza o cancelamento unilateral do contrato pelo fornecedor e que coloque o consumidor em desvantagem exagerada na contratação. Sendo assim, o § 4º do art. 51 do CDC, estabelece expressamente que: "§ 4° É facultado a qualquer consumidor ou entidade que o represente requerer ao Ministério Público que ajuíze a competente ação para ser declarada a nulidade de cláusula contratual que contrarie o disposto neste código ou de qualquer forma não assegure o justo equilíbrio entre direitos e obrigações das partes."
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	São direitos básicos do consumidor, exceto:
	
	
	O CDC não exclui a aplicação de outra norma mais favorável ao consumidor.
	
	A informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem
	
	a proteção da vida, saúde e segurança contra riscos por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos e nocivos
	 
	a vulnerabilidade do cunsumidor
	
	o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos.
	
Explicação:
Em razão do desequilibrio na relação de consumo entre fornecedor e consumidor, a forma encontrada para reequilibar esta relação foi conferir direitos aos consumidores e impor deveres aos fornecedores. O artigo 6º do CDC elenca uma série de direitos basicos do consumidor. São eles: a proteção da vida, saúde e segurança; liberdade de escolha e a igualdade nas contratações; informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços;proteção contra a publicidade enganosa e abusiva; modificação das cláusulas contratuais com prestações desproporcionais ou revisão em razão de fatos supervenientes; efetiva prevenção e reparação de danos; acesso aos órgãos judiciários e administrativos; facilitação da defesa de seus direitos, com a inversão do ônus da prova; adequada e eficaz prestação dos serviços públicos.
	
	
	DIREITO DO CONSUMIDOR
5a aula
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	Exercício: CCJ0023_EX_A5_201601155921_V18 
	24/10/2018 19:13:08 (Finalizada)
	Aluno(a): ROBSON JOSE DA SILVA
	
	Disciplina: CCJ0023 - DIREITO DO CONSUMIDOR 
	201601155921
�
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Uma mensagem publicitária considera-se abusiva quando
	
	
	b) induzir em erro o consumidor.
	 
	e) desrespeitar valores ambientais.
	
	a) tiver finalidade ideológica ou política.
	
	c) deixar de informar o consumidor sobre dado essencial do produto ou serviço.
	
	d) for patrocinada pelo Poder Público.
	
Explicação:
Item E - desrespeitar valores ambientais
Explicação: O legislador, entretanto, tratou de legislar de forma negativa o conceito de publicidade, haja vista que determinou definições legais sobre o que seja publicidade enganosa e abusiva (art. 37, §§§ 1°, 2° e 3°, CDC), fazendo entender que os anúncios que não se coadunem com estes dispositivos possam ser vistos como legais, por inexistência de proibição específica.
Artigo 37 CDC - É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.
§ 1º É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.
§ 2º É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.
§ 3º Para os efeitos deste código, a publicidade é enganosa por omissão quando deixar de informar sobre dado essencial do produto ou serviço.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	A respeito da publicidade enganosa ou abusiva, aponte a opção correta:
	
	 
	Descrever que determinada água mineral é diet é considerado publicidade enganosa.
	
	O ônus da prova da veracidade e correção da informação ou comunicação publicitária cabe a quem denunciou a propaganda
	
	A publicidade pode ser abusiva por omissão quando deixar de informar sobre dado essencial do produto ou serviço.
	
	É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário que apresente texto discriminatório.
	
	É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza que apresente informações incorretasa respeito do produto.
	
Explicação:
Item c - Descrever que determinada água mineral é diet é considerado publicidade enganosa.
Explicação: Enquanto a publicidade enganosa é aquela inverídica e que visa levar o consumidor a erro, a publicidade abusiva é aquela que encontra fundamento no art. 37, §2º, do CDC, e que viola diretamente outros valores da sociedade, como a moral e os costumes.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Sobre o tratamento da publicidade no Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que:
	
	
	a publicidade somente vincula o fornecedor se contiver informações falsas.
	
	o ônus da prova da veracidade da mensagem publicitária cabe ao veículo de comunicação.
	
	a publicidade que não informa sobre a origem do produto é considerada enganosa, mesmo quando não essencial para o produto.
	 
	é abusiva a publicidade que desrespeita valores ambientais
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Antônio, beneficiário do plano de saúde da empresa X há dez anos, necessita ser submetido a uma angioplastia, mas a empresa X se recusa a dar cobertura ao tratamento porque há no contrato cláusula expressa e clara que exclui da cobertura o fornecimento de prótese, órtese, stent, marcapasso, etc. No caso é correto afirmar que:
	
	
	a cláusula é válida porque a empresa operadora de plano de saúde não é prestadora de serviço pelo que não lhe é aplicável o CDC;
	
	a cláusula é abusiva porque o CDC não admite nenhuma limitação ao direito do consumidor;
	 
	a cláusula é nula por abusiva, porque exclui da cobertura material (stent) que integra necessariamente cirurgia ou procedimento coberto pelo plano;
	
	a cláusula é válida porque busca apenas reduzir a amplitude da obrigação pactuada.
	
	a cláusula é válida porque a exclusão da cobertura é expressa e clara, da qual Antônio tinha conhecimento;
	
Explicação:
Cláusulas abusivas são aquelas que colocam o consumidor em desvantagem nos contratos de consumo. O consumidor que se deparar com uma cláusula abusiva poderá recorrer à Justiça para pleitear sua nulidade, e, consequentemente, livrar-se da obrigação nela prevista. São abusivas não só as cláusulas contratuais a que se refere o Código do Consumidor, como também aquelas previstas nas Portarias do Ministério da Justiça.
 
Segundo o Código de Defesa do Consumidor, é abusiva a cláusula que:
 
- impossibilita, exonera ou atenua a responsabilização do fornecedor por vícios dos produtos e serviços;
 
- implica renúncia de direito do consumidor;
 
- subtrai ao consumidor o direito de reembolso da quantia paga, nas hipóteses revistas no CDC;
 
- transfere responsabilidades do fornecedor para terceiros;
 
- estabelece a inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor e contra o disposto no art. 6º, VIII;
 
- determina a utilização obrigatória de arbitragem;
 
- impõe representante para concluir ou realizar outro negócio jurídico pelo consumidor (cláusula mandato);
 
- deixa ao fornecedor a opção de concluir ou não o contrato, embora obrigando o consumidor;
 
- permite ao fornecedor, direta ou indiretamente, variar o preço de maneira unilateral;
 
- autoriza o fornecedor a cancelar o contrato unilateralmente, sem que igual direito seja conferido ao consumidor;
 
- obriga o consumidor a ressarcir os custos de cobrança de sua obrigação, sem que igual direito lhe seja conferido contra o fornecedor;
 
- autoriza o fornecedor a modificar unilateralmente o conteúdo ou a qualidade do contrato após sua celebração;
 
- infringe ou possibilite a violação de normas ambientais;
 
- está em desacordo com o sistema de proteção do consumidor;
 
- possibilita a renúncia do direito de indenização por benfeitorias necessárias;
 
- regra geral: estabelece obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloque o consumidor em desvantagem exagerada, ou que seja incompatível com a boa-fé ou a equidade. Diz-se que uma vantagem é exagerada quando: (I) ofende os princípios fundamentais do sistema jurídico a que pertence; (II) restringe direitos ou obrigações fundamentais inerentes à natureza do contrato de modo a ameaçar seu objeto ou o equilíbrio contratual; (III) mostra-se excessivamente onerosa para o consumidor, considerando-se a natureza e o conteúdo do contrato, o interesse das partes e outras circunstâncias peculiares ao caso.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	 (Exame da Ordem - 2016) O Banco X enviou um cartão de crédito para Jeremias, com limite de R$ 10.000,00 (dez mil reais), para uso em território nacional e no exterior, incluindo seguro de vida e acidentes pessoais, bem como seguro contra roubo e furto, no importe total de R$ 5,00 (cinco reais) na fatura mensal, além da anuidade de R$ 400,00 (quatrocentos reais), parcelada em cinco vezes.
Jeremias recebeu a correspondência contendo um cartão bloqueado, o contrato e o informativo de benefícios e ônus. Ocorre que Jeremias não é cliente do Banco X e sequer solicitou o cartão de crédito.
Sobre a conduta da instituição bancária, considerando a situação narrada e o entendimento do STJ expresso em Súmula, assinale a afirmativa correta.
	
	
	a) Foi abusiva, sujeitando-se à aplicação de multa administrativa, que não se destina ao consumidor, mas não há ilícito civil indenizável, tratando-se de mero aborrecimento, sob pena de se permitir o enriquecimento ilícito de Jeremias.
	
	.
	 
	O dano moral presumido (In re ipsa) é todo dano causado a pessoa de direito onde o mesmo tem a sua honra, dignidade e moralidade lesada, porém com a visão de que esse dano é feito simplesmente com a força dos próprios atos, ou seja, o seu direito absoluto é lesado por uma má-fé absoluta, indiscutível. Esse dano moral ele é um direito garantido, que advém de uma relação de consumo entre pessoas de direito, e se dá como responsabilidade objetiva.
Referido dano moral presumido é dominado In re ipsa, ou seja, não será necessário a apresentação de provas que demonstre essa ofensa moral da pessoa sofrida pelo consumidor.
	
	d) Não foi abusiva, pois não houve prejuízo ao consumidor a justificar multa administrativa e nem constitui ilícito indenizável, na medida em que o destinatário pode desconsiderar a correspondência, não desbloquear o cartão e não aderir ao contrato.
	
	b) Foi abusiva, sujeita à advertência e não à multa administrativa, salvo caso de reincidência, bem como não gera ilícito indenizável, por não ter havido dano moral in re ipsa na hipótese, salvo se houvesse extravio do cartão antes de ser entregue a Jeremias.
	
Explicação:
c) Foi abusiva e constitui ilícito indenizável em favor de Jeremias, mesmo sem prejuízo comprovado, em razão da configuração de dano moral in re ipsa na hipótese, que pode ser cumulada com a aplicação de multa administrativa, que não será fixada em favor do consumidor.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Em relação à proteção contratual nas relações de consumo, assinale aquele que não configura cláusula abusiva
	
	
	Alteração de foro de eleição prejudicial ao consumidor;
	
	Autorização para que o fornecedor cancele o contrato unilateralmente, sem que igual direito seja conferido ao consumidor
	
	Exclusão da inversão do ônus da prova;
	 
	Possibilidade de arrependimento ou desistência pelo consumidor;
	
	Cobrança pela emissão de boletos bancários;
	
Explicação:
Quem nunca se arrependeu de comprar alguma coisa por impulso? A situação é frequente, mas poucos sabem que podem desistir da aquisição e receber seu dinheiro de volta se a compra foi pela internet ou telefone. É o chamado direito de arrependimento, previsto no artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor, e cada vez mais garantido pelos tribunais brasileiros.
Pelo dispositivo, ¿o consumidor pode desistir do contrato, no prazo de sete dias [...] sempre que a contratação de fornecimento deprodutos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio¿. Pelo parágrafo único do artigo, ¿se o consumidor exercitar o direito de arrependimento [...] os valores eventualmente pagos [...] serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados¿.
Em caso de desistência da compra, quem arca com a despesa de entrega e devolução do produto é o comerciante. A 2ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, inclusive, tem jurisprudência nesse sentido.
De acordo com o acórdão proferido pela turma no Recurso Especial 1.340.604, ¿eventuais prejuízos enfrentados pelo fornecedor nesse tipo de contratação são inerentes à modalidade de venda agressiva fora do estabelecimento comercial¿. Além disso, ¿aceitar o contrário é criar limitação ao direito de arrependimento, legalmente não previsto, além de desestimular tal tipo de comércio, tão comum nos dias atuais¿.
 
 
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	(OAB - FGV  2011.1) Analisando o artigo 6º, V, do Código de Defesa do Consumidor, que prescreve: São direitos básicos do consumidor:
V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas. Assinale a alternativa correta.
	
	
	d) Exige a imprevisibilidade do fato superveniente.
	
	b) Almeja, em análise sistemática, precipuamente, a resolução do contrato firmado entre consumidor e fornecedor.
	
	e) Nenhuma das alternativas anteriores.
	 
	c) Admite a incidência da cláusula rebus sic stantibus.
	
	a) Não traduz a relativização do princípio contratual da autonomia da vontade das partes.
	
Explicação:
Item C.
Explicação: Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
I ¿ a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;
II ¿ a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações;
III ¿ a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentam;
IV  a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;
V  a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;
VI  a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;
VII  o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção jurídica, administrativa e técnica aos necessitados;
VIII  a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;
A questão - Numa tradução livre rebus sic stantibus significa "retornar as coisas como eram antes", tal cláusula é empregada para designar a Teoria da Imprevisão, uma exceção ao princípio do pacta sunt servanda.
Segundo tal teoria a ocorrência de fato imprevisto e imprevisível posterior à celebração do contrato diferido ou de cumprimento sucessivo possibilita alteração , sempre que as circunstâncias que envolveram a sua formação não forem as mesmas no momento da execução da obrigação contratual, de modo a prejudicar uma parte em benefício da outra.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Determinado consumidor, ao mastigar uma fatia de pão com geleia, encontrou um elemento rígido, o que lhe causou intenso desconforto e a quebra parcial de um dos dentes. Em razão do fato, ingressou com medida judicial em face do mercado que vendeu a geleia, a fim de ser reparado. No curso do processo, a perícia constatou que o elemento encontrado era uma pequena porção de açúcar cristalizado, não oferecendo risco à saúde do autor. Diante desta narrativa, assinale a afirmativa correta.
	
	 
	O elemento rígido não característico do produto, ainda que não o tornasse impróprio para o consumo, violou padrões de segurança, já que houve dano comprovado pelo consumidor.
	
	A responsabilidade do fornecedor depende de apuração de culpa e, portanto, não tendo o comerciante agido de modo a causar voluntariamente o evento, não deve responder pelo resultado.
	
	O comerciante não deve ser condenado e sequer caberia qualquer medida contra o fabricante, posto que não há fato ou vício do produto, motivo pelo qual não deve ser responsabilizado pelo alegado defeito.
	
	O fabricante e o fornecedor do serviço devem ser excluídos de responsabilidade, visto que o material não ofereceu qualquer risco à integridade física do consumidor, não merecendo reparação.
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
Explicação:
GABARITO: assertiva B, de acordo com o art. 6, I, do CDC. 
	
	
	DIREITO DO CONSUMIDOR
5a aula
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	Exercício: CCJ0023_EX_A5_201601155921_V19 
	24/10/2018 19:27:40 (Finalizada)
	Aluno(a): ROBSON JOSE DA SILVA
	
	Disciplina: CCJ0023 - DIREITO DO CONSUMIDOR 
	201601155921
�
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Os produtos que possuem risco inerente, como inseticidas, uma navalha etc, não se subordinam aos princípios da informação e segurança pois todos tem conhecimento dos risco normais desses produtos. Caso causem algum dano ao consumidor não haverá o dever de indenizar.
	
	
	está correta porque o CDC assegura ao consumidor o direito de ser indenizado sempre que sofrer qualquer dano;
	
	está correta porque nem todos os princípios consagrados no CDC devem ser observados conjuntamente.
	 
	a afirmativa é incorreta pois os produtos e serviços de risco inerente devem observar com maior rigor o princípio da informação;
	
	está correta por não ser possível fornecer produtos e serviços de riscos inerentes sem tais características;
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Em um contrato de consumo, não é considerada abusiva a cláusula que
	
	
	determina a utilização compulsória de arbitragem.
	
	estabelece a inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor.
	
	transfere responsabilidades a terceiros.
	 
	estabelece a remessa do nome do consumidor inadimplente para bancos de dados ou cadastros de consumidores.
	
	NRA NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
Explicação:
Cláusulas abusivas são aquelas que colocam o consumidor em desvantagem nos contratos de consumo. O consumidor que se deparar com uma cláusula abusiva poderá recorrer à Justiça para pleitear sua nulidade, e, consequentemente, livrar-se da obrigação nela prevista. São abusivas não só as cláusulas contratuais a que se refere o Código do Consumidor, como também aquelas previstas nas Portarias do Ministério da Justiça.
Porém, é certo que é direito do fornecedor proteger o crédito no mercado, portanto, a simples inclusão não é abusiva.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Academia de ginástica veicula anúncio assinalando que os seus alunos, quando viajam ao exterior, podem se utilizar de rede mundial credenciada, presente em 60 países e 230 cidades, sem custo adicional. Um ano após continuamente fazer tal divulgação, vários alunos reclamam que, em quase todos os países, é exigida tarifa de uso da unidade conveniada. A academia responde que a referência ao ¿sem custo adicional¿ refere-se à inexistência de acréscimo cobradopor ela, e não de eventual cobrança, no exterior, de terceiro. Acerca dessa situação, assinale a afirmativa correta.
	
	
	Não há irregularidade, e as informações complementares podem ser facilmente buscadas na recepção ou com as atendentes, sendo inviável que o ordenamento exija que detalhes sejam prestados, todos, no anúncio.
	
	A loja veicula publicidade enganosa, que se caracteriza como a que induz o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa a sua saúde ou segurança.
	
	A loja promove publicidade abusiva, pois anuncia informação parcialmente falsa, a respeito do preço e qualidade do serviço.
	
	n.r.a.
	 
	A loja faz publicidade enganosa, que se configura, basicamente, pela falsidade, total ou parcial, da informação veiculada.
	
Explicação:
Item D.
Resposta da questão 46 da prova da OAB :  Explicação:  A questão em análise dependia de o aluno ter conhecimento e saber distinguir o que é uma propaganda enganosa e uma propaganda abusiva. Os conceitos e a distinção estão no Código de Defesa do Consumidor, artigo 37: Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva. § 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.§ 2° É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança. Verifica-se, desta forma, que a assertiva que se adéqua ao quanto disposto no dispositivo legal .
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Nair precisa comprar um remédio receitado pelo seu médico. Foi a uma farmácia e pediu tal medicação. O farmacêutico disse que tal produto tinha preço de R$ 25,00 (vinte e cinco reais), mas que estavam com uma promoção naquele dia. Se ela levasse a medicação e mais três sabonetes, cujo valor unitário era de R$ 3,00 (três reais), pagaria por tudo, R$ 30,00 (trinta reais).
Diante dessa situação, é certo afirmar que:
	
	
	incorreu a farmácia em infração ao princípio da liberdade de escolha de Nair, sendo caracterizada pela recusa no atendimento às demandas dos consumidores.
	
	a atitude da farmácia configura prática de venda casada.
	
	só será prática abusiva de venda casada se Nair efetivamente adquirir os produtos oferecidos de forma conjunta.
	 
	não há qualquer prática abusiva na conduta da farmácia, pois o produto que Nair precisa pode ser comprado separadamente.
	
	a farmácia incorre na prática abusiva de elevar injustificadamente o valor dos preços.
	
Explicação:
GABARITO: não há qualquer prática abusiva na conduta da farmácia, pois o produto que Nair precisa pode ser comprado separadamente.
Não caracteriza venda casada, pois há a livre opção da consumidora em adquirir apenas o produto desejado, independente da aquisição de outros produtos.
CDC: Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: (Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994)
        I - condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	É abusiva a publicidade:
	
	
	se não tiver sido autorizada pelos órgãos de proteção e defesa do consumidor.
	 
	quando discriminatória de qualquer natureza, que incite à violência ou explore o medo ou superstição.
	
	quando omitir informação capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade ou propriedades de produto ou serviço.
	
	apenas quando se aproveite da deficiência de julgamento e inexperiência da criança, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.
	
	quando, em qualquer modalidade, transmitir informação inteira ou parcialmente falsa.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	(Analista/Advogado - 2015 - DPE/MT - FGV) A respeito das cláusulas abusivas, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa. ( ) A nulidade de uma cláusula contratual abusiva não invalida o contrato, exceto quando de sua ausência, apesar dos esforços de integração, decorrer ônus excessivo a qualquer das partes. ( ) No fornecimento de produtos ou serviços que envolva outorga de crédito ou concessão de financiamento ao consumidor, o fornecedor deverá, entre outros requisitos, informar-lhe prévia e adequadamente sobre a soma total a pagar, com e sem financiamento. ( ) As multas de mora decorrentes do inadimplemento de obrigações no seu termo poderão ser superiores a dois por cento do valor da prestação. As afirmativas são, respectivamente,
	
	 
	V, V e F.
	
	F, V e V.
	
	F, V e F.
	
	F, F e V.
	
	V, F e F.
	
Explicação:
¿No CDC tem um artigo específico (artigo 51) que trata de cláusulas abusivas. São aquelas que estão no contrato, mas que podem ser nulas porque colocam o consumidor numa situação de desvantagem. Como a lei parte do pressuposto que o consumidor é vulnerável, mesmo se ele leu o contrato, se a cláusula for abusiva, ela não pode ser exigida pela empresa¿, explica justifica Vitor Morais, presidente da Associação Brasileira das Relações Empresa Cliente, Abrarec.
Confira abaixo o que diz o CDC, que determina como nulas as cláusulas que (entre outras):
¿ impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilização do fornecedor por vícios dos produtos e serviços;
¿ impliquem renúncia de direito do consumidor;
¿ subtraiam ao consumidor o direito de reembolso da quantia paga, nas hipóteses revistas no CDC;
¿ transfiram responsabilidades do fornecedor para terceiros;
¿ estabeleçam a inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor e contra o disposto no art. 6º, VIII;
¿ determinem a utilização obrigatória de arbitragem;
¿ imponham representante para concluir ou realizar outro negócio jurídico pelo consumidor (cláusula mandato);
¿ permitam ao fornecedor, direta ou indiretamente, variar o preço de maneira unilateral;
¿ autorizem o fornecedor a cancelar o contrato unilateralmente, sem que igual direito seja conferido ao consumidor;
¿ obriguem o consumidor a ressarcir os custos de cobrança de sua obrigação, sem que igual direito lhe seja conferido contra o fornecedor;
¿ autorizem o fornecedor a modificar unilateralmente o conteúdo ou a qualidade do contrato após sua celebração;
¿ infrinjam ou possibilitem a violação de normas ambientais;
¿ estejam em desacordo com o sistema de proteção do consumidor;
¿ possibilitem a renúncia do direito de indenização por benfeitorias necessárias;
¿ regra geral: estabelece obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloque o consumidor em desvantagem exagerada, ou que seja incompatível com a boa-fé ou a equidade. Diz-se que uma vantagem é exagerada quando: (I) ofende os princípios fundamentais do sistema jurídico a que pertence; (II) restringe direitos ou obrigações fundamentais inerentes à natureza do contrato de modo a ameaçar seu objeto ou o equilíbrio contratual; (III) mostra-se excessivamente onerosa para o consumidor, considerando-se a natureza e o conteúdo do contrato, o interesse das partes e outras circunstâncias peculiares ao caso.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	MPE/TO ¿ PROMOTOR DE JUSTIÇA) (0,5) Acerca da proteção contratual do consumidor, assinale a opção correta.
	
	
	c) Os contratos de consumo comportam execução específica,ou seja, o juiz pode adotar toda e qualquer medida que viabilize o alcance do efeito concreto pretendido pelas partes, salvo quando constar expressamente do contrato cláusula que disponha de maneira diversa, em caso de não cumprimento da oferta ou do contrato pelo fornecedor.
	
	e) Em todo contrato de consumo não permite a cláusula de arrependimento, segundo a qual o consumidor poderá arrepender-se do negócio e, dentro do prazo de reflexão, independentemente de qualquer justificativa, rescindir unilateralmente o acordo celebrado.
	
	b) Em todo contrato de consumo implicitamente consta a cláusula de arrependimento, segundo a qual o consumidor poderá arrepender-se do negócio e, dentro do prazo de reflexão, independentemente de qualquer justificativa, rescindir unilateralmente o acordo celebrado.
	 
	a) Segundo o princípio da vinculação da oferta, toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação, com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, implica em obrigação para o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra obrigatoriamente o contrato que vier a ser celebrado.
	
	d) Por ter regime próprio e ser regido por legislação especial, no contrato bancário que envolver financiamento ao consumidor, a instituição pode eximir-se de prestar informações detalhadas sobre os encargos assumidos pelo cliente, porque as taxas de juros de mora, os índices de reajuste de preço, correção monetária e os demais acréscimos são fixados por lei e sujeitos a variação.
	
Explicação:
 Art. 30. Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Com base no CDC, aponte a opção correta:
	
	
	A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação do serviço não o exime de responsabilidade.
	
	Pessoa Física que alugue imóvel particular, por meio de contrato, é considerada fornecedora, para efeitos legais.
	
	Pessoa Jurídica que compra bens para revendê-los é considerada consumidora.
	
	Para que seja equiparado a consumidor, um grupo de pessoas deve ser determinável.
	 
	Qualquer pessoa prejudicada por publicidade enganosa pode, em princípio, buscar indenização, mesmo não tendo contratado nenhum serviço.
	
Explicação:
Item D - Qualquer pessoa prejudicada por publicidade enganosa pode, em princípio, buscar indenização, mesmo não tendo contratado nenhum serviço.
Item D - Qualquer pessoa prejudicada por publicidade enganosa pode, em princípio, buscar indenização, mesmo não tendo contratado nenhum serviço.
§ 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros ...
Publicidade enganosa é aquela que mente sobre produtos ou serviços ou deixa de dar informações básicas ao consumidor, levando-o ao erro. Pode ser encontrada na televisão, no rádio, nos jornais, em revistas, na internet, etc.
	DIREITO DO CONSUMIDOR
5a aula
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	Exercício: CCJ0023_EX_A5_201601155921_V20 
	24/10/2018 19:38:41 (Finalizada)
	Aluno(a): ROBSON JOSE DA SILVA
	
	Disciplina: CCJ0023 - DIREITO DO CONSUMIDOR 
	201601155921
�
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	(OAB -FGV  2010.2)Sobre o tratamento da publicidade no Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que:
	
	
	 nenhuma das alternativas anteriores.
	 
	 é abusiva a publicidade que desrespeita valores ambientais.
	
	 a publicidade somente vincula o fornecedor se contiver informações falsas.
	
	 o ônus da prova da veracidade da mensagem publicitária cabe ao veículo de comunicação.
	
	 a publicidade que não informa sobre a origem do produto é considerada enganosa, mesmo quando não essencial para o produto.
	
Explicação:
Item D -  é abusiva a publicidade que desrespeita valores ambientais.
¿Publicidade é toda a informação ou comunicação difundida com o fim direto ou indireto de promover junto aos consumidores a aquisição de um produto ou serviço, qualquer que seja o local ou meio de comunicação utilizado¿
art. 31: ¿A oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidades, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores.
O Código de Proteção e Defesa do Consumidor proíbe a publicidade abusiva, apresentando hipóteses que também servem de parâmetro para identificação de outras mensagens publicitárias de caráter abusivo. O art. 37, § 2°, do CDC lista algumas modalidades de publicidade abusiva.
¿Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.
§ 2° É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.¿
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	(MPE/CE 2009 - FCC - PROMOTOR DE JUSTIÇA)A publicidade que se aproveita das deficiências de julgamento e experiência da criança é considerada
	
	
	 enganosa, se induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial à sua saúde ou à sua segurança.
	
	 enganosa e, por isto, proibida.
	 
	 abusiva e, por isto, proibida.
	
	 lícita, nos casos em que se possa presumir a permissão dos pais ou responsáveis para que a criança a ela tenha acesso.
	
	 abusiva, se for capaz de induzir também o adulto em erro a respeito das características ou qualidades do produto.
	
Explicação:
Item C- abusiva e, por isto, proibida. Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: (Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994)
Explicação: ¿A prática abusiva é exercício de uma atividade empresarial pelo fornecedor de maneira ilícita, por fugir aos padrões regulares do exercício do comércio¿ ¿Não são todas as vendas de mais de um pro duto ou serviço conjuntamente que se manifestam abusivas, a abusividade decorre sempre da im posição ou do condicionamento na aquisição de produtos ou serviços à aquisição de outro produto ou ser viço que configuram a venda casa da¿
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Considere que o cartão de crédito de Tânia tenha sido furtado no dia 5 de dezembro pela manhã e que, em razão de congestionamento da linha telefônica, somente à noite ela tenha conseguido comunicar a ocorrência do furto à operadora do cartão de crédito. Considere, ainda, que, posteriormente, tenham sido constatadas várias compras com a utilização do cartão furtado.
	
	
	Nessa situação, a cláusula contratual que imponha a Tânia a integral responsabilidade pelas compras realizadas com seu cartão até o momento da comunicação à operadora de cartões de crédito é válida, pois inexiste no caso relação de consumo.
	
	Nessa situação, a cláusula contratual que imponha a Tânia a integral responsabilidade pelas compras realizadas com seu cartão até o momento da comunicação à operadora de cartões de crédito é válida.
	
	O fato de Tânia não ter comunicado a tempo o ocorrido a Administradora impõe o dever legal ressarcir os danos causados.Nessa situação, é nula a cláusula contratual que imponha a Tânia a integral responsabilidade pelas compras realizadas com seu cartão até o momento da comunicação à operadora de cartões de crédito.
	
	Trata-se de culpa concorrente, ficando o valor dos prejuízos compensados entre as partes, para evitar enriquecimento ilícito.
	
Explicação:
Item B- Nessa situação, é nula a cláusula contratual que imponha a Tânia a integral responsabilidade pelas compras realizadas com seu cartão até o momento da comunicação à operadora de cartões de crédito.
Explicação - Cláusulas abusivas são aquelas que colocam o consumidor em desvantagem nos contratos de consumo. O consumidor que se deparar com uma cláusula abusiva poderá recorrer à Justiça para pleitear sua nulidade, e, consequentemente, livrar-se da obrigação nela prevista.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Foi veiculada nos principais meios de comunicação a decisão de um Laboratório Farmacêutico quanto à retirada de um anti-inflamatório do mercado, em virtude da constatação de que pode causar danos aos consumidores que o utilizarem de forma contínua, dobrando a probabilidade de a pessoa sofrer infarto e outras complicações ligadas a parte cardíaca. Diante do caso concreto pode-se afirmar:
	
	
	nessa situação o Código de Defesa do Consumidor somente será observado se causar algum dano efetivo para o consumidor.
	
	não havia necessidade da retirada do remédio do mercado porque é um produto que, por si só, apresenta um risco inerente.
	
	a decisão do laboratório não possui qualquer relação com o Código de Defesa do Consumidor já que possui uma legislação específica tratando de forma exclusiva sobre remédios.
	 
	o fornecedor pode e deve retirar o medicamento do mercado respeitando o direito básico do consumidor de proteção à vida, saúde e segurança, conforme determinação do Código de Defesa do Consumidor.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Acerca da responsabilidade pelo vício do produto e do serviço, da oferta e publicidade e da proteção contratual, assinale a opção correta à luz do CDC, do entendimento doutrinário sobre o tema e da jurisprudência do STJ.
	
	
	O direito de arrependimento concedido ao consumidor, dentro do prazo  de 50 dias para reflexão obrigatório, deve ser motivado.
	
	A malha aérea ofertada pela agência reguladora não vincula a concessionária de serviço de transporte aéreo a prestar o serviço concedido.
	
	O direito de arrependimento concedido ao consumidor, dentro do prazo de reflexão obrigatório, deve ser motivado.
	
	O serviço de transporte aéreo não é essencial, razão pela qual se admite solução de continuidade na sua prestação.
	 
	Para a incidência do princípio da vinculação, a oferta deve ser precisa, pois o simples exagero não obriga o fornecedor.
	
Explicação:
 Para a incidência do princípio da vinculação, a oferta deve ser precisa, pois o simples exagero não obriga o fornecedor. CORRETA.
"HERMAN BENJAMIN, a saber: em segundo lugar, a oferta (informação ou publicidade) deve ser suficientemente precisa, isto é, o simples exagero (puffing), não obriga o fornecedor. É o caso de expressões exageradas, que não permitem verificação objetiva, como 'o melhor sabor', 'o mais bonito', o maravilhoso (Manual de Direito do Consumidor, pg. 138)"
FONTE:http://www.emagis.com.br/area-gratuita/artigos/ja-ouviu-falar-de-puffing-ou-puffery/
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Genilda apresenta-se como vidente, fazendo leitura de búzios e tarô, além de trabalhos místicos para trazer de volta namorados e cônjuges. Integra o ¿tratamento¿ uma beberagem de origem desconhecida, com efeitos laxantes. A publicidade de sua conduta, explorando a superstição, além de ser capaz de induzir a consumidora a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde, será, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor:
	
	
	Comparativa.
	
	Simulada.
	
	Enunciativa.
	
	Enganosa.
	 
	Abusiva.
	
Explicação:
A  publicidade abusiva é a discriminatória, que estimule a violência, explore o medo ou a superstição. Ela não deve desrespeitar valores ambientais ou fazer com que o consumidor se comporte de forma prejudicial ou perigosa a sua saúde ou segurança.
§ 2° É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.
Podemos diferenciar a propaganda abusiva da enganosa pelo fato de não enganar os indivíduos, mas aproveitar o medo ou a superstição para que o consumidor se comporte de forma que prejudique a sua saúde ou a sua segurança.
Algumas das formas mais comuns de discriminação são por:
raça;
crença;
gênero;
idade;
região demográfica.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Com relação ao risco do desenvolvimento é incorreto afirmar:
	
	
	no Direito Comunitário Europeu haverá a exclusão da responsabilidade se o produtor comprovar que o estado do conhecimento técnico e científico, no momento em que o produto foi colocado em circulação, não permitia, de modo algum, a contratação da existência do defeito;
	
	o defeito já existe no momento em que o produto é colocado em circulação (defeito oculto), apenas se exterioriza depois
	 
	por se tratar de defeito imprevisível, o fornecedor de produtos e serviços não responde pelo risco do desenvolvimento.
	
	no produto anterior àquele de melhor qualidade posteriormente lançado no mercado não há defeito na época em que foi colocado em circulação, apenas é superado pelo surgimento de outro de melhor qualidade;
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	São direitos básicos do consumidor:
	
	
	facilitação da defesa dos direitos dos consumidores, inclusive com a inversão do ônus da prova a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação e for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências.
	
	a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos presentes ou pretéritos que as tornem excessivamente onerosas.
	
	a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a distinção nas contratações.
	 
	informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem.
	
	a proteção do consumidor contra métodos comerciais coercitivos ou desleais, contrapropaganda, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços.
	
Explicação:
Item C - informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem.
Explicação - 
Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;
II - a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações;
III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem;
III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificaçãocorreta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem; (Redação dada pela Lei nº 12.741, de 2012) Vigência
IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;
V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;
VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;
VII - o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados;
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;
IX - (Vetado) ;
X - a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral.
Parágrafo único. A informação de que trata o inciso III do caput deste artigo deve ser acessível à pessoa com deficiência, observado o disposto em regulamento. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
	
	
	DIREITO DO CONSUMIDOR
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	Exercício: CCJ0023_EX_A5_201601155921_V21 
	24/10/2018 19:43:28 (Finalizada)
	Aluno(a): ROBSON JOSE DA SILVA
	
	Disciplina: CCJ0023 - DIREITO DO CONSUMIDOR 
	201601155921
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	 1a Questão
	
	
	
	
	05 FCCTJ-SE Juiz Substituto (0,5) Assinale a alternativa que atende, com fundamento nos princípios do direito do consumidor, ao enunciado que decorre do ¿princípio da informação¿:
	
	
	a)A informação decorre de o consumidor ser o elemento mais fraco da relação consumerista, por não dispor do controle sobre a produção dos produtos, consequentemente acaba se submetendo ao poder dos detentores deste controle, no que surge à necessidade da criação de uma política jurídica que busque a minimização dessa disparidade na dinâmica das relações de consumo.
	
	O princípio da equidade, que emana da necessidade da adequação dos produtos e serviços ao binômio,qualidade/segurança, atende aos objetivos da Política Nacional das Relações de Consumo, e consiste na atenção de eventuais problemas dos consumidores, no que diz respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos e a melhoria da sua qualidade de vida.
	
	c)O Princípio da informação, nas relações de consumo, refere-se à reparação por danos pelo fato do produto, e, orienta as práticas comerciais, a publicidade, e a proteção contratual, merecedora de especial destaque, que considera nulas de pleno direito, cláusulas contratuais que sejam incompatíveis com a boa-fé e equidade.
	 
	b) A informação é um direito na seara consumerista que já vem desde a antiguidade, como nas Leis das XII Tábuas, que exigia do vendedor uma obrigação de transparência, determinando que este definisse as qualidades essenciais de seus produtos e proibindo-o de fazer publicidade mentirosa; de uma forma mais evoluída o princípio da informação exige que o consumidor seja informado em todos os aspectos que envolvem o ato de comprar, de adquirir bens ou serviços, para que este não venha a ser lesado quando desejar adquirir o bem da vida.
	
	d) O princípio da informação, que emana da necessidade da adequação dos produtos e serviços ao binômio,qualidade/segurança, atende aos objetivos da Política Nacional das Relações de Consumo, e consiste na atenção de eventuais problemas dos consumidores, no que diz respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos e a melhoria da sua qualidade de vida.
	
Explicação:
Assegurando o direito básico de informação, podendo realizar uma compra segura, na forma do art. 6º I e III do CDC.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Academia de ginástica veicula anúncio assinalando que os seus alunos, quando viajam ao exterior, podem se utilizar de rede mundial credenciada, presente em 60 países e 230 cidades, sem custo adicional. Um ano após continuamente fazer tal divulgação, vários alunos reclamam que, em quase todos os países, é exigida tarifa de uso da unidade conveniada. A academia responde que a referência ao ¿sem custo adicional¿ refere-se à inexistência de acréscimo cobrado por ela, e não de eventual cobrança, no exterior, de terceiro. Acerca dessa situação, assinale a afirmativa correta.
	
	
	A loja promove publicidade abusiva, pois anuncia informação parcialmente falsa, a respeito do preço e qualidade do serviço;
	
	Não há irregularidade, e as informações complementares podem ser facilmente buscadas na recepção ou com as atendentes, sendo inviável que o ordenamento exija que detalhes sejam prestados, todos, no anúncio;
	 
	A loja faz publicidade enganosa, que se configura, basicamente, pela falsidade, total ou parcial, da informação veiculada.
	
	A loja veicula publicidade enganosa, que se caracteriza como a que induz o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa a sua saúde ou segurança;
	
	A loja veicula e promove publicidade enganosa e abusiva, pois anuncia informação parcialmente falsa, a respeito do preço e qualidade do serviço; e ainda, caracteriza como a que induz o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa a sua saúde ou segurança;
	
Explicação:
A prática da publicidade enganosa e abusiva é proibida pelo Código de Proteção e Defesa do Consumidor Brasileiro (CDC) - Lei nº 8.078/1990, artigo 37, caput e parágrafos 1 ao 3.
É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.
É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.
A publicidade é enganosa por omissão quando deixar de informar sobre dado essencial do produto ou serviço.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Josefa celebrou contrato de prestação de serviço com a transportadora X, cujo teor do documento assinado seguia o formato ¿de adesão¿. Considerando tal instrumento de negócio jurídico nas relações de consumo, é correto afirmar que
	
	
	tal modalidade contratual, por ter sido deliberada de forma unilateral, é considerada prática abusiva, devendo ser imposta pena pecuniária ao fornecedor do serviço.
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	Josefa poderá inserir cláusulas no formulário apresentado pela Transportadora X, o que desfigurará a natureza de adesão do referido contrato.
	
	o contrato de adesão é permitido nos termos da norma consumerista, mas desde que não disponha de cláusula resolutória, expressamente inadmitida.
	 
	serão redigidos com caracteres ostensivos, cujo tamanho da fonte não seja inferior ao corpo doze, e as cláusulas que limitem direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque.
	
Explicação:
Art. 54 CDC
 
§ 3o Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e legíveis, cujo tamanho da fonte não será inferior ao corpo doze, de modo a facilitarsua compreensão pelo consumidor.
§ 4° As cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque, permitindo sua imediata e fácil compreensão.¿
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	João celebrou contrato de seguro de vida e invalidez, aderindo a plano oferecido por conhecida rede particular. O contrato de adesão, válido por cinco anos, prevê a possibilidade de cancelamento, em favor da seguradora, antes de ocorrer o sinistro, por alegação de desequilíbrio econômico‐financeiro. A esse respeito, assinale a afirmativa correta.
	
	 
	O Ministério Público tem legitimidade para ajuizar demanda contra a seguradora, buscando ser declarada a nulidade da cláusula contratual celebrada com os consumidores, e que seja proibido à seguradora continuar a ofertá‐la no mercado de consumo.
	
	A cláusula prevista no contrato celebrado por João não é abusiva, pois o seguro deve atentar para a equação financeira atuarial, necessária ao equilíbrio econômico da avença e à própria higidez e continuidade do contrato.
	
	A cláusula prevista, que estipula a possibilidade de cancelamento unilateral do contrato em caso de desequilíbrio econômico, seria viável desde que exercida na primeira metade do contrato.
	
	Os contratos de seguro ofertados no mercado de consumo, apesar de serem de adesão, são regidos pelo Código Civil, e a eles se aplica o Código de Defesa do Consumidor apenas subsidiariamente e em casos estritos.
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
Explicação:
GABARITO: C. Nos termos do art. 51, incisos IV e XI, trata-se de cláusula abusiva a que autoriza o cancelamento unilateral do contrato pelo fornecedor e que coloque o consumidor em desvantagem exagerada na contratação. Sendo assim, o § 4º do art. 51 do CDC, estabelece expressamente que: "§ 4° É facultado a qualquer consumidor ou entidade que o represente requerer ao Ministério Público que ajuíze a competente ação para ser declarada a nulidade de cláusula contratual que contrarie o disposto neste código ou de qualquer forma não assegure o justo equilíbrio entre direitos e obrigações das partes."
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Academia de ginástica veicula anúncio assinalando que os seus alunos, quando viajam ao exterior, podem se utilizar de rede mundial credenciada, presente em 60 países e 230 cidades, sem custo adicional. Um ano após continuamente fazer tal divulgação, vários alunos reclamam que, em quase todos os países, é exigida tarifa de uso da unidade conveniada. A academia responde que a referência ao ¿sem custo adicional¿ refere-se à inexistência de acréscimo cobrado por ela, e não de eventual cobrança, no exterior, de terceiro. Acerca dessa situação, assinale a afirmativa correta:
	
	
	Não há irregularidade, e as informações complementares podem ser facilmente buscadas na recepção ou com as atendentes, sendo inviável que o ordenamento exija que detalhes sejam prestados, todos, no anúncio.
	 
	A loja faz publicidade enganosa, que se configura, basicamente, pela falsidade, total ou parcial, da informação veiculada
	
	A loja veicula publicidade enganosa, que se caracteriza como a que induz o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa a sua saúde ou segurança.
	
	A loja promove publicidade abusiva, pois anuncia informação parcialmente falsa, a respeito do preço e qualidade do serviço.
	
	Nenhuma alternativa acima.
	
Explicação:
Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.
        § 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	São direitos básicos do consumidor, exceto:
	
	
	A informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem
	
	O CDC não exclui a aplicação de outra norma mais favorável ao consumidor.
	
	a proteção da vida, saúde e segurança contra riscos por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos e nocivos
	
	o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos.
	 
	a vulnerabilidade do cunsumidor
	
Explicação:
Em razão do desequilibrio na relação de consumo entre fornecedor e consumidor, a forma encontrada para reequilibar esta relação foi conferir direitos aos consumidores e impor deveres aos fornecedores. O artigo 6º do CDC elenca uma série de direitos basicos do consumidor. São eles: a proteção da vida, saúde e segurança; liberdade de escolha e a igualdade nas contratações; informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços;proteção contra a publicidade enganosa e abusiva; modificação das cláusulas contratuais com prestações desproporcionais ou revisão em razão de fatos supervenientes; efetiva prevenção e reparação de danos; acesso aos órgãos judiciários e administrativos; facilitação da defesa de seus direitos, com a inversão do ônus da prova; adequada e eficaz prestação dos serviços públicos.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	(OAB/CESPE -2007.3 - ADAPTADA) Considerando-se a relação jurídica em face da proteção contratual ordenada pelo CDC, é correto afirmar que um consumidor que tenha comprado produto mediante pagamento em 10 prestações.
	
	
	dispõe de até 7 dias para desistir da compra realizada, desde que ela tenha sido efetuada no estabelecimento comercial do fornecedor.
	
	deve ser imediatamente indenizado caso o produto apresente problemas, preferencialmente mediante abatimento do valor da indenização nas prestações vincendas.
	
	pode escolher, no ato da compra, se a garantia do fornecedor contra defeitos aparentes ou ocultos que ocorram no produto adquirido será ou legal ou contratual.
	
	terá a garantia contra defeitos do produto após o pagamento da última parcela.
	 
	pode liquidar antecipadamente o débito em questão, total ou parcialmente, exigindo redução proporcional dos juros cobrados.
	
Explicação: Gabarito C. Conforme artigo 52, § 2º: "É assegurado ao consumidor a liquidação antecipada do débito, total ou parcialmente, mediante redução proporcional dos juros e demais acréscimos".
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Obriga-se o fornecedor pela oferta quando veicular:
	
	 
	informação ou publicidade suficientemente precisa relativamente a produtos ou serviços oferecidos ou apresentados.
	
	qualquer tipo de informação que possa levar o consumidor a erro
	
	informação ou publicidade de produto de sua fabricação, mas não daqueles que apenas comercializa
	
	qualquer publicidade ou informação considerada enganosa.
	
	informação por meios de comunicação, qualquer que seja seu conteúdo, independentemente de poder levar o consumidor a erro
	
	
	DIREITO DO CONSUMIDOR
5a aula
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	Exercício: CCJ0023_EX_A5_201601155921_V21 
	24/10/2018 19:43:28 (Finalizada)
	Aluno(a): ROBSON JOSE DA SILVA
	
	Disciplina: CCJ0023 - DIREITO DO CONSUMIDOR 
	201601155921
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	 1a Questão
	
	
	
	
	05 FCCTJ-SE Juiz Substituto (0,5) Assinale a alternativa que atende, com fundamento nos princípios do direito do consumidor, ao enunciado que decorre do ¿princípio da informação¿:
	
	
	a)A informação decorre de o consumidor ser o elemento mais fraco da relação consumerista, por não dispordo controle sobre a produção dos produtos, consequentemente acaba se submetendo ao poder dos detentores deste controle, no que surge à necessidade da criação de uma política jurídica que busque a minimização dessa disparidade na dinâmica das relações de consumo.
	
	O princípio da equidade, que emana da necessidade da adequação dos produtos e serviços ao binômio,qualidade/segurança, atende aos objetivos da Política Nacional das Relações de Consumo, e consiste na atenção de eventuais problemas dos consumidores, no que diz respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos e a melhoria da sua qualidade de vida.
	
	c)O Princípio da informação, nas relações de consumo, refere-se à reparação por danos pelo fato do produto, e, orienta as práticas comerciais, a publicidade, e a proteção contratual, merecedora de especial destaque, que considera nulas de pleno direito, cláusulas contratuais que sejam incompatíveis com a boa-fé e equidade.
	 
	b) A informação é um direito na seara consumerista que já vem desde a antiguidade, como nas Leis das XII Tábuas, que exigia do vendedor uma obrigação de transparência, determinando que este definisse as qualidades essenciais de seus produtos e proibindo-o de fazer publicidade mentirosa; de uma forma mais evoluída o princípio da informação exige que o consumidor seja informado em todos os aspectos que envolvem o ato de comprar, de adquirir bens ou serviços, para que este não venha a ser lesado quando desejar adquirir o bem da vida.
	
	d) O princípio da informação, que emana da necessidade da adequação dos produtos e serviços ao binômio,qualidade/segurança, atende aos objetivos da Política Nacional das Relações de Consumo, e consiste na atenção de eventuais problemas dos consumidores, no que diz respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos e a melhoria da sua qualidade de vida.
	
Explicação:
Assegurando o direito básico de informação, podendo realizar uma compra segura, na forma do art. 6º I e III do CDC.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Academia de ginástica veicula anúncio assinalando que os seus alunos, quando viajam ao exterior, podem se utilizar de rede mundial credenciada, presente em 60 países e 230 cidades, sem custo adicional. Um ano após continuamente fazer tal divulgação, vários alunos reclamam que, em quase todos os países, é exigida tarifa de uso da unidade conveniada. A academia responde que a referência ao ¿sem custo adicional¿ refere-se à inexistência de acréscimo cobrado por ela, e não de eventual cobrança, no exterior, de terceiro. Acerca dessa situação, assinale a afirmativa correta.
	
	
	A loja promove publicidade abusiva, pois anuncia informação parcialmente falsa, a respeito do preço e qualidade do serviço;
	
	Não há irregularidade, e as informações complementares podem ser facilmente buscadas na recepção ou com as atendentes, sendo inviável que o ordenamento exija que detalhes sejam prestados, todos, no anúncio;
	 
	A loja faz publicidade enganosa, que se configura, basicamente, pela falsidade, total ou parcial, da informação veiculada.
	
	A loja veicula publicidade enganosa, que se caracteriza como a que induz o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa a sua saúde ou segurança;
	
	A loja veicula e promove publicidade enganosa e abusiva, pois anuncia informação parcialmente falsa, a respeito do preço e qualidade do serviço; e ainda, caracteriza como a que induz o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa a sua saúde ou segurança;
	
Explicação:
A prática da publicidade enganosa e abusiva é proibida pelo Código de Proteção e Defesa do Consumidor Brasileiro (CDC) - Lei nº 8.078/1990, artigo 37, caput e parágrafos 1 ao 3.
É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.
É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.
A publicidade é enganosa por omissão quando deixar de informar sobre dado essencial do produto ou serviço.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Josefa celebrou contrato de prestação de serviço com a transportadora X, cujo teor do documento assinado seguia o formato ¿de adesão¿. Considerando tal instrumento de negócio jurídico nas relações de consumo, é correto afirmar que
	
	
	tal modalidade contratual, por ter sido deliberada de forma unilateral, é considerada prática abusiva, devendo ser imposta pena pecuniária ao fornecedor do serviço.
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	Josefa poderá inserir cláusulas no formulário apresentado pela Transportadora X, o que desfigurará a natureza de adesão do referido contrato.
	
	o contrato de adesão é permitido nos termos da norma consumerista, mas desde que não disponha de cláusula resolutória, expressamente inadmitida.
	 
	serão redigidos com caracteres ostensivos, cujo tamanho da fonte não seja inferior ao corpo doze, e as cláusulas que limitem direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque.
	
Explicação:
Art. 54 CDC
 
§ 3o Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e legíveis, cujo tamanho da fonte não será inferior ao corpo doze, de modo a facilitar sua compreensão pelo consumidor.
§ 4° As cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque, permitindo sua imediata e fácil compreensão.¿
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	João celebrou contrato de seguro de vida e invalidez, aderindo a plano oferecido por conhecida rede particular. O contrato de adesão, válido por cinco anos, prevê a possibilidade de cancelamento, em favor da seguradora, antes de ocorrer o sinistro, por alegação de desequilíbrio econômico‐financeiro. A esse respeito, assinale a afirmativa correta.
	
	 
	O Ministério Público tem legitimidade para ajuizar demanda contra a seguradora, buscando ser declarada a nulidade da cláusula contratual celebrada com os consumidores, e que seja proibido à seguradora continuar a ofertá‐la no mercado de consumo.
	
	A cláusula prevista no contrato celebrado por João não é abusiva, pois o seguro deve atentar para a equação financeira atuarial, necessária ao equilíbrio econômico da avença e à própria higidez e continuidade do contrato.
	
	A cláusula prevista, que estipula a possibilidade de cancelamento unilateral do contrato em caso de desequilíbrio econômico, seria viável desde que exercida na primeira metade do contrato.
	
	Os contratos de seguro ofertados no mercado de consumo, apesar de serem de adesão, são regidos pelo Código Civil, e a eles se aplica o Código de Defesa do Consumidor apenas subsidiariamente e em casos estritos.
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
Explicação:
GABARITO: C. Nos termos do art. 51, incisos IV e XI, trata-se de cláusula abusiva a que autoriza o cancelamento unilateral do contrato pelo fornecedor e que coloque o consumidor em desvantagem exagerada na contratação. Sendo assim, o § 4º do art. 51 do CDC, estabelece expressamente que: "§ 4° É facultado a qualquer consumidor ou entidade que o represente requerer ao Ministério Público que ajuíze a competente ação para ser declarada a nulidade de cláusula contratual que contrarie o disposto neste código ou de qualquer forma não assegure o justo equilíbrio entre direitose obrigações das partes."
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Academia de ginástica veicula anúncio assinalando que os seus alunos, quando viajam ao exterior, podem se utilizar de rede mundial credenciada, presente em 60 países e 230 cidades, sem custo adicional. Um ano após continuamente fazer tal divulgação, vários alunos reclamam que, em quase todos os países, é exigida tarifa de uso da unidade conveniada. A academia responde que a referência ao ¿sem custo adicional¿ refere-se à inexistência de acréscimo cobrado por ela, e não de eventual cobrança, no exterior, de terceiro. Acerca dessa situação, assinale a afirmativa correta:
	
	
	Não há irregularidade, e as informações complementares podem ser facilmente buscadas na recepção ou com as atendentes, sendo inviável que o ordenamento exija que detalhes sejam prestados, todos, no anúncio.
	 
	A loja faz publicidade enganosa, que se configura, basicamente, pela falsidade, total ou parcial, da informação veiculada
	
	A loja veicula publicidade enganosa, que se caracteriza como a que induz o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa a sua saúde ou segurança.
	
	A loja promove publicidade abusiva, pois anuncia informação parcialmente falsa, a respeito do preço e qualidade do serviço.
	
	Nenhuma alternativa acima.
	
Explicação:
Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.
        § 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	São direitos básicos do consumidor, exceto:
	
	
	A informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem
	
	O CDC não exclui a aplicação de outra norma mais favorável ao consumidor.
	
	a proteção da vida, saúde e segurança contra riscos por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos e nocivos
	
	o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos.
	 
	a vulnerabilidade do cunsumidor
	
Explicação:
Em razão do desequilibrio na relação de consumo entre fornecedor e consumidor, a forma encontrada para reequilibar esta relação foi conferir direitos aos consumidores e impor deveres aos fornecedores. O artigo 6º do CDC elenca uma série de direitos basicos do consumidor. São eles: a proteção da vida, saúde e segurança; liberdade de escolha e a igualdade nas contratações; informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços;proteção contra a publicidade enganosa e abusiva; modificação das cláusulas contratuais com prestações desproporcionais ou revisão em razão de fatos supervenientes; efetiva prevenção e reparação de danos; acesso aos órgãos judiciários e administrativos; facilitação da defesa de seus direitos, com a inversão do ônus da prova; adequada e eficaz prestação dos serviços públicos.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	(OAB/CESPE -2007.3 - ADAPTADA) Considerando-se a relação jurídica em face da proteção contratual ordenada pelo CDC, é correto afirmar que um consumidor que tenha comprado produto mediante pagamento em 10 prestações.
	
	
	dispõe de até 7 dias para desistir da compra realizada, desde que ela tenha sido efetuada no estabelecimento comercial do fornecedor.
	
	deve ser imediatamente indenizado caso o produto apresente problemas, preferencialmente mediante abatimento do valor da indenização nas prestações vincendas.
	
	pode escolher, no ato da compra, se a garantia do fornecedor contra defeitos aparentes ou ocultos que ocorram no produto adquirido será ou legal ou contratual.
	
	terá a garantia contra defeitos do produto após o pagamento da última parcela.
	 
	pode liquidar antecipadamente o débito em questão, total ou parcialmente, exigindo redução proporcional dos juros cobrados.
	
Explicação: Gabarito C. Conforme artigo 52, § 2º: "É assegurado ao consumidor a liquidação antecipada do débito, total ou parcialmente, mediante redução proporcional dos juros e demais acréscimos".
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Obriga-se o fornecedor pela oferta quando veicular:
	
	 
	informação ou publicidade suficientemente precisa relativamente a produtos ou serviços oferecidos ou apresentados.
	
	qualquer tipo de informação que possa levar o consumidor a erro
	
	informação ou publicidade de produto de sua fabricação, mas não daqueles que apenas comercializa
	
	qualquer publicidade ou informação considerada enganosa.
	
	informação por meios de comunicação, qualquer que seja seu conteúdo, independentemente de poder levar o consumidor a erro
	
	
	DIREITO DO CONSUMIDOR
5a aula
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Lupa
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	Exercício: CCJ0023_EX_A5_201601155921_V22 
	24/10/2018 19:46:52 (Finalizada)
	Aluno(a): ROBSON JOSE DA SILVA
	
	Disciplina: CCJ0023 - DIREITO DO CONSUMIDOR 
	201601155921
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	 1a Questão
	
	
	
	
	O artigo 6 do Código de Defesa do consumidor estabelece direitos básicos que devem ser observados em toda relação de consumo, aponte a opção que não indica um destes direitos:
	
	
	o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados;
	
	a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações;
	 
	a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério das partes, for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias do processo;
	
	a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;
	
	a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral
	
Explicação:
Questão que possuí fundamento na própria leitura do artigo 6, VIII do CDC, nos moldes de questões de concurso que exigem certo conhecimento de artigos importantes. 
Todas as opções são reproduções fieis dos incisos do referido artigo, com a modificação apenas do inciso VIII, onde a questão aponta que o critério de hipossuficiência for das partes, quando na verdade é a critério do juízo da causa.
Artigo 6, VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Eliane trabalha em determinada empresa para a qual uma seguradora apresentou proposta de seguro de vida e acidentes pessoais aos empregados. Eliane preencheu o formulário entregue pela seguradora e, dias depois, recebeu comunicado escrito informando, sem motivo justificado, a recusa da seguradora para a contratação por Eliane. Partindo da situação fática narrada, à luz da legislação vigente, assinale a afirmativa correta.
	
	
	Por se tratar de contrato bilateral, a seguradora poderia ter se recusado a ser contratada por Eliane nos termos do Código Civil, norma aplicável ao caso, que assegura que a proposta não obriga o proponente.
	
	NENHUMADAS RESPOSTAS ACIMA
	
	Trata-se de hipótese de aplicação da legislação consumerista, mas, a despeito das garantias conferidas ao consumidor, em hipóteses como a narrada no caso, é facultado à seguradora recusar a contratação antes da assinatura do contrato.
	 
	Eliane pode exigir o cumprimento forçado da obrigação nos termos do serviço apresentado, já que a oferta obriga a seguradora e a negativa constituiu prática abusiva pela recusa infundada de prestação de serviço.
	
	A seguradora não está obrigada a se vincular a Eliane, já que a proposta de seguro e acidentes pessoais dos empregados não configura oferta, nos termos do Código do Consumidor.
	
Explicação:
Item;A - 
Eliane pode exigir o cumprimento forçado da obrigação nos termos do serviço apresentado, já que a oferta obriga a seguradora e a negativa constituiu prática abusiva pela recusa infundada de prestação de serviço.
 
 
 Antônio Carlos Efing, "são comportamentos, tanto na esfera contratual quanto à margem dela, que abusam da boa-fé ou situação de inferioridade econômica ou técnica do consumidor
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Amadeu, aposentado, aderiu ao plano de saúde coletivo ofertado pelo sindicato ao qual esteve vinculado por força de sua atividade laborativa por mais de 30 anos. Ao completar 60 anos, o valor da mensalidade sofreu aumento significativo (cerca de 400%), o que foi questionado por Amadeu, a quem os funcionários do sindicato explicaram que o aumento decorreu da mudança de faixa etária do aposentado. A respeito do tema, assinale a afirmativa correta.
	
	
	O aumento do valor da mensalidade é legítimo, uma vez que a majoração de preço é natural e periodicamente aplicada aos contratos de trato continuado, motivo pelo qual o CDC autoriza que o critério faixa etária sirva como parâmetro para os reajustes econômicos.
	
	O aumento do preço é abusivo, mas o microssistema consumerista não deve ser utilizado na hipótese, sob pena de incorrer em colisão de normas, uma vez que o Estatuto do Idoso estabelece a disciplina aplicável às relações jurídicas que envolvam pessoa idosa.
	 
	O aumento do preço é abusivo e a norma consumerista deve ser aplicada ao caso, mesmo em se tratando de plano de saúde coletivo e, principalmente, que envolva interessado com amparo legal no Estatuto do Idoso.
	
	Neste caso a cobrança poderia ser realizada, pois ocorreu autorização da SUSEP (Superintendência de Seguros e Previdência Privada), tudo avalizado pela ANS (Agência Nacional de Saúde).
	
	O aumento do preço é legítimo, tendo em vista que o idoso faz maior uso dos serviços cobertos e o equilíbrio contratual exige que não haja onerosidade excessiva para qualquer das partes, não se aplicando o CDC à hipótese, por se tratar de contrato de plano de saúde coletivo envolvendo pessoas idosas.
	
Explicação:
A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu em 2017 pela legitimidade dos reajustes de mensalidade dos planos de saúde conforme a faixa etária do usuário, desde que haja previsão contratual e que os percentuais sejam razoáveis.
¿O reajuste de mensalidade de plano de saúde individual ou familiar fundado na mudança de faixa etária do beneficiário é válido desde que (i) haja previsão contratual, (ii) sejam observadas as normas expedidas pelos órgãos governamentais reguladores e (iii) não sejam aplicados percentuais desarrazoados ou aleatórios que, concretamente e sem base atuarial idônea, onerem excessivamente o consumidor ou discriminem o idoso.¿
 
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	(OAB - FGV  2011.1) Analisando o artigo 6º, V, do Código de Defesa do Consumidor, que prescreve: São direitos básicos do consumidor:
V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas. Assinale a alternativa correta.
	
	
	a) Não traduz a relativização do princípio contratual da autonomia da vontade das partes.
	 
	c) Admite a incidência da cláusula rebus sic stantibus.
	
	e) Nenhuma das alternativas anteriores.
	
	b) Almeja, em análise sistemática, precipuamente, a resolução do contrato firmado entre consumidor e fornecedor.
	
	d) Exige a imprevisibilidade do fato superveniente.
	
Explicação:
Item C.
Explicação: Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
I ¿ a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;
II ¿ a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações;
III ¿ a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentam;
IV  a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;
V  a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;
VI  a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;
VII  o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção jurídica, administrativa e técnica aos necessitados;
VIII  a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;
A questão - Numa tradução livre rebus sic stantibus significa "retornar as coisas como eram antes", tal cláusula é empregada para designar a Teoria da Imprevisão, uma exceção ao princípio do pacta sunt servanda.
Segundo tal teoria a ocorrência de fato imprevisto e imprevisível posterior à celebração do contrato diferido ou de cumprimento sucessivo possibilita alteração , sempre que as circunstâncias que envolveram a sua formação não forem as mesmas no momento da execução da obrigação contratual, de modo a prejudicar uma parte em benefício da outra.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Uma mensagem publicitária considera-se abusiva quando
	
	
	c) deixar de informar o consumidor sobre dado essencial do produto ou serviço.
	
	b) induzir em erro o consumidor.
	
	a) tiver finalidade ideológica ou política.
	
	d) for patrocinada pelo Poder Público.
	 
	e) desrespeitar valores ambientais.
	
Explicação:
Item E - desrespeitar valores ambientais
Explicação: O legislador, entretanto, tratou de legislar de forma negativa o conceito de publicidade, haja vista que determinou definições legais sobre o que seja publicidade enganosa e abusiva (art. 37, §§§ 1°, 2° e 3°, CDC), fazendo entender que os anúncios que não se coadunem com estes dispositivos possam ser vistos como legais, por inexistência de proibição específica.
Artigo 37 CDC - É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.
§ 1º É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.
§ 2º É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais,ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.
§ 3º Para os efeitos deste código, a publicidade é enganosa por omissão quando deixar de informar sobre dado essencial do produto ou serviço.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Em relação à proteção contratual nas relações de consumo, assinale aquele que não configura cláusula abusiva
	
	 
	Possibilidade de arrependimento ou desistência pelo consumidor;
	
	Cobrança pela emissão de boletos bancários;
	
	Exclusão da inversão do ônus da prova;
	
	Alteração de foro de eleição prejudicial ao consumidor;
	
	Autorização para que o fornecedor cancele o contrato unilateralmente, sem que igual direito seja conferido ao consumidor
	
Explicação:
Quem nunca se arrependeu de comprar alguma coisa por impulso? A situação é frequente, mas poucos sabem que podem desistir da aquisição e receber seu dinheiro de volta se a compra foi pela internet ou telefone. É o chamado direito de arrependimento, previsto no artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor, e cada vez mais garantido pelos tribunais brasileiros.
Pelo dispositivo, ¿o consumidor pode desistir do contrato, no prazo de sete dias [...] sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio¿. Pelo parágrafo único do artigo, ¿se o consumidor exercitar o direito de arrependimento [...] os valores eventualmente pagos [...] serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados¿.
Em caso de desistência da compra, quem arca com a despesa de entrega e devolução do produto é o comerciante. A 2ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, inclusive, tem jurisprudência nesse sentido.
De acordo com o acórdão proferido pela turma no Recurso Especial 1.340.604, ¿eventuais prejuízos enfrentados pelo fornecedor nesse tipo de contratação são inerentes à modalidade de venda agressiva fora do estabelecimento comercial¿. Além disso, ¿aceitar o contrário é criar limitação ao direito de arrependimento, legalmente não previsto, além de desestimular tal tipo de comércio, tão comum nos dias atuais¿.
 
 
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Determinado consumidor, ao mastigar uma fatia de pão com geleia, encontrou um elemento rígido, o que lhe causou intenso desconforto e a quebra parcial de um dos dentes. Em razão do fato, ingressou com medida judicial em face do mercado que vendeu a geleia, a fim de ser reparado. No curso do processo, a perícia constatou que o elemento encontrado era uma pequena porção de açúcar cristalizado, não oferecendo risco à saúde do autor. Diante desta narrativa, assinale a afirmativa correta.
	
	
	O comerciante não deve ser condenado e sequer caberia qualquer medida contra o fabricante, posto que não há fato ou vício do produto, motivo pelo qual não deve ser responsabilizado pelo alegado defeito.
	 
	O elemento rígido não característico do produto, ainda que não o tornasse impróprio para o consumo, violou padrões de segurança, já que houve dano comprovado pelo consumidor.
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	A responsabilidade do fornecedor depende de apuração de culpa e, portanto, não tendo o comerciante agido de modo a causar voluntariamente o evento, não deve responder pelo resultado.
	
	O fabricante e o fornecedor do serviço devem ser excluídos de responsabilidade, visto que o material não ofereceu qualquer risco à integridade física do consumidor, não merecendo reparação.
	
Explicação:
GABARITO: assertiva B, de acordo com o art. 6, I, do CDC. 
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Antônio, beneficiário do plano de saúde da empresa X há dez anos, necessita ser submetido a uma angioplastia, mas a empresa X se recusa a dar cobertura ao tratamento porque há no contrato cláusula expressa e clara que exclui da cobertura o fornecimento de prótese, órtese, stent, marcapasso, etc. No caso é correto afirmar que:
	
	
	a cláusula é válida porque busca apenas reduzir a amplitude da obrigação pactuada.
	
	a cláusula é válida porque a exclusão da cobertura é expressa e clara, da qual Antônio tinha conhecimento;
	
	a cláusula é abusiva porque o CDC não admite nenhuma limitação ao direito do consumidor;
	 
	a cláusula é nula por abusiva, porque exclui da cobertura material (stent) que integra necessariamente cirurgia ou procedimento coberto pelo plano;
	
	a cláusula é válida porque a empresa operadora de plano de saúde não é prestadora de serviço pelo que não lhe é aplicável o CDC;
	
Explicação:
Cláusulas abusivas são aquelas que colocam o consumidor em desvantagem nos contratos de consumo. O consumidor que se deparar com uma cláusula abusiva poderá recorrer à Justiça para pleitear sua nulidade, e, consequentemente, livrar-se da obrigação nela prevista. São abusivas não só as cláusulas contratuais a que se refere o Código do Consumidor, como também aquelas previstas nas Portarias do Ministério da Justiça.
 
Segundo o Código de Defesa do Consumidor, é abusiva a cláusula que:
 
- impossibilita, exonera ou atenua a responsabilização do fornecedor por vícios dos produtos e serviços;
 
- implica renúncia de direito do consumidor;
 
- subtrai ao consumidor o direito de reembolso da quantia paga, nas hipóteses revistas no CDC;
 
- transfere responsabilidades do fornecedor para terceiros;
 
- estabelece a inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor e contra o disposto no art. 6º, VIII;
 
- determina a utilização obrigatória de arbitragem;
 
- impõe representante para concluir ou realizar outro negócio jurídico pelo consumidor (cláusula mandato);
 
- deixa ao fornecedor a opção de concluir ou não o contrato, embora obrigando o consumidor;
 
- permite ao fornecedor, direta ou indiretamente, variar o preço de maneira unilateral;
 
- autoriza o fornecedor a cancelar o contrato unilateralmente, sem que igual direito seja conferido ao consumidor;
 
- obriga o consumidor a ressarcir os custos de cobrança de sua obrigação, sem que igual direito lhe seja conferido contra o fornecedor;
 
- autoriza o fornecedor a modificar unilateralmente o conteúdo ou a qualidade do contrato após sua celebração;
 
- infringe ou possibilite a violação de normas ambientais;
 
- está em desacordo com o sistema de proteção do consumidor;
 
- possibilita a renúncia do direito de indenização por benfeitorias necessárias;
 
- regra geral: estabelece obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloque o consumidor em desvantagem exagerada, ou que seja incompatível com a boa-fé ou a equidade. Diz-se que uma vantagem é exagerada quando: (I) ofende os princípios fundamentais do sistema jurídico a que pertence; (II) restringe direitos ou obrigações fundamentais inerentes à natureza do contrato de modo a ameaçar seu objeto ou o equilíbrio contratual; (III) mostra-se excessivamente onerosa para o consumidor, considerando-se a natureza e o conteúdo do contrato, o interesse das partes e outras circunstâncias peculiares ao caso.
	DIREITO DO CONSUMIDOR
5a aula
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	Exercício: CCJ0023_EX_A5_201601155921_V23 
	24/10/2018 19:49:57 (Finalizada)
	Aluno(a): ROBSON JOSE DA SILVA
	
	Disciplina: CCJ0023 - DIREITO DO CONSUMIDOR 
	201601155921
�
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Condicionar o fornecimento de produto ou serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço configura
	
	
	Ato jurídico perfeito
	
	Black Friday
	 
	Venda Casada
	
	Venda Solidária
	
	Venda dinâmica
	
Explicação:
Item A - 
Explicação: ¿A prática abusiva é exercício de uma atividade empresarial pelo fornecedor de maneira ilícita, por fugir aos padrões regulares do exercício do comércio¿ ¿Não são todas as vendas de mais de um produtoou serviço conjuntamente que se manifestam abusivas, a abusividade decorre sempre da imposição ou do condicionamento na aquisição de produtos ou serviços à aquisição de outro produto ou ser viço que configuram a venda casa da¿ ¿A denominada venda casada¿ tem como ratio es sendi a vedação a proibição imposta ao fornecedor de, utilizando de sua superioridade econômica ou técnica, opor-se à liberdade de escolha do con sumidor entre os produtos e serviços de qualidade satisfatório e preços competitivos.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	As cláusulas abusivas no Código de Defesa do Consumidor são:
	
	
	anuláveis e previstas em rol taxativo.
	 
	nulas de pleno direito rol meramente exemplificativo
	
	nulas de pleno direito e previstas em rol taxativo.
	
	tidas por inexistentes.
	
	anuláveis e previstas em rol exemplificativo.
	
Explicação:
As cláusulas abusivas sao consideradas práticas abusivas e demonstram  uma conduta ilícita por parte do fornecedor, que se prevalece da fragilidade do consumidor. Estão previstas no artigo 51 do CDC, sendo nulas de pleno direito, cuja nulidade é absoluta, além de se tratar de rol exemplificativo.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Martins celebrou negócio jurídico com a empresa Zoop Z para o fornecimento de dez volumes de determinada mercadoria para entretenimento infantil. No contrato restava estabelecido que Martins vistoriara toda mercadoria antes da aquisição e que o consumidor retiraria os produtos no depósito da empresa. Considerando tal situação fictícia, assinale a alternativa correta à luz do disposto na Lei nº. 8.078/90, de acordo com cada hipótese abaixo apresentada:
	
	
	A Zoop Z tem liberdade para estabelecer compulsoriamente a utilização de arbitragem, bem como exigir o ressarcimento dos custos de cobrança da obrigação de Martins, sem que o mesmo seja conferido contra o fornecedor.
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	 
	É nula de pleno direito a cláusula contratual que exonere a contratada de qualquer obrigação de indenizar por vício do produto em razão de ter sido a mercadoria vistoriada previamente pelo consumidor.
	
	O contrato poderia prever a impossibilidade de reembolso da quantia por Martins, bem como ter transferido previamente a responsabilidade por eventual vício do produto, com exclusividade, ao fabricante.
	
	A garantia legal do produto independe de termo expresso no contrato, bem como é lícito ao fornecedor estipular que se exime de responsabilidade na hipótese de vício de qualidade por inadequação do produto, desde que fundada em ignorância sobre o vício.
	
Explicação:
GABARITO: B. Consoante art. 51, I, do CDC.
A assertiva A está incorreta, no termos do art. 25, caput do CDC, pois é vedada a estipulação contratual que impossibilite, exonere ou atenue a obrigação de indenizar por parte do fornecedor de produtos ou serviços. 
A assertiva C está incorreta, nos termos do art. 51, II,  pois é nula de pleno direito a cláusula que subtraia ao consumidor a opção de reembolso da quantia já paga.
A assertiva D está incorreta, pois conforme art. 51, VII, é vedada a utilização compulsória da arbitragem, somente admitida com consentimento expresso do consumidor.  
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	(ANS 2007 - FCC - ANALISTA EM REGULAÇÃO - ESPECIALIDADE DIREITO) A empresa "Chá-Bar Ltda." foi contratada para prestar serviço de buffet de pratos quentes na festa que seria realizada na residência de Alexandre. O gerente que representou a empresa na contratação, ciente do perigo, deixou de alertar Alexandre, mediante recomendação escrita ostensiva, sobre a periculosidade do serviço a ser prestado, consistente na utilização de botijões de gás como combustível dos fogareiros que seriam distribuídos pela empresa "Chá-Bar Ltda." na residência, durante a festa. No decorrer da festa, um dos botijões veio a explodir, ferindo os convidados que estavam no local. De acordo com a Lei no 8.078/90, o gerente da empresa "Chá-Bar Ltda." poderá ser condenado por meio de processo judicial criminal por crime doloso, à pena de:
	
	
	detenção de quatro meses a três anos e multa.
	
	reclusão de cinco meses a um ano e multa.
	
	reclusão de cinco meses a três anos e multa.
	
	reclusão de oito meses a três anos e multa.
	 
	detenção de seis meses a dois anos e multa.
	
Explicação:
detenção de seis meses a dois anos e multa.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Acerca da disciplina jurídica da proteção contratual do consumidor, assinale a opção correta.
	
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	A garantia contratual exclui a garantia legal, desde que conferida mediante termo escrito que discipline, de maneira adequada, a constituição daquela garantia, bem como a forma, o prazo e o lugar para o seu exercício.
	
	A lei limita a 10% do valor da prestação as multas de mora decorrentes do inadimplemento de obrigações no seu termo, no caso de fornecimento de produtos que envolva concessão de financiamento ao consumidor.
	
	A lei confere ao consumidor a possibilidade de desistir do contrato, no prazo máximo de quinze dias a contar do recebimento do produto, no caso de contratação de fornecimento de produtos ocorrida fora do estabelecimento empresarial.
	 
	Reputam-se nulas de pleno direito as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que infrinjam normas ambientais ou possibilitem a violação dessas normas
	
Explicação:
GABARITO: B, consoante art. 51, XIV, do CDC. Trata-se de cláusula abusiva, logo nula de pleno direito. 
A assertiva A está incorreta, pois o prazo para exercício do direito de arrependimento imotivado, e consequente devolução dos produtos adquiridos à distância, é de 7 (sete) dias, nos termos do art. 49 do CDC.
A assertiva C está incorreta, pois a garantia contratual é complementar à legal, de acordo com os arts. 50 c/c 24 do CDC.
A assertiva D está incorreta, uma vez que o valor admitido pelo CDC para cobrança de multa é de 2% do valor da prestação, nos termos do art. 52, § 1º, CDC. 
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	(Defenso Público - DPE/MS - VUNESP/2014) No que tange à colocação de produto de alto grau de periculosidade à saúde ou segurança no mercado de consumo, é correto afirmar que:
	
	 
	O fornecedor que, posteriormente à introdução de produto no mercado de consumo, tiver conhecimento de sua alta periculosidade, deverá comunicar o fato imediatamente às autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários.
	
	Cabe privativamente à União, sempre que tiver conhecimento da alta periculosidade de um produto à saúde ou segurança dos consumidores, informá-los a respeito.
	
	O fornecedor deve, expressamente, na embalagem ou rótulo, destacar a alta periculosidade inerente ao produto.
	
	Os anúncios publicitários informativos da alta periculosidade de determinado produto devem ser realizados, exclusivamente, em mídia televisiva, às expensas do Procon quando o fornecedor não tiver condições financeiras para tanto.
	
Explicação:
Conforme artigos 8º e 10 do CDC, os produtos colocados no mercado de consumo não podem acarretar riscos à saúde ou segurança dos consumidores, nem apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade. Porém, se após introdução do produto no mercado, o fornecedor tiver conhecimento da periculosidade que ele apresente, deverá comunicar imediatamente às autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários, que deverao ser veiculados em todos os meios de comunicação.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	O fornecimento de serviços e de produtos é atividade desenvolvida nas mais diversas modalidades, como ocorre nos serviços de crédito e financiamento, regidos pela norma especialconsumerista, que atribuiu disciplina específica para a temática. A respeito do crédito ao consumidor, nos estritos termos do Código de Defesa do Consumidor, assinale a opção correta.
	
	
	A pena moratória decorrente do inadimplemento da obrigação deve respeitar teto do valor da prestação inadimplida, não se podendo exigir do consumidor que suporte cumulativamente a incidência dos juros de mora.
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	 
	As informações sobre o preço e a apresentação do serviço de crédito devem ser, obrigatoriamente, apresentadas em moeda corrente nacional.
	
	A liquidação antecipada do débito financiado comporta a devolução ou a redução proporcional de encargos, mas só terá cabimento se assim optar o consumidor no momento da contratação do serviço.
	
	A informação prévia ao consumidor, a respeito de taxa efetiva de juros, é obrigatória, facultando-se a discriminação dos acréscimos legais, como os tributos e taxas de expediente.
	
Explicação:
Item: Letra C.As informações sobre o preço e a apresentação do serviço de crédito devem ser, obrigatoriamente, apresentadas em moeda corrente nacional.
Explicação: 
PRINCÍPIO DA VERACIDADE DA PUBLICIDADE
Aqui, (art. 37 § 1º), o legislador preocupou-se em coibir a publicidade enganosa, que pode ser apresentada de duas formas: por comissão ou por omissão. Na publicidade enganosa por comissão, o fornecedor afirma alguma coisa capaz de induzir o consumidor a erro, dizendo alguma coisa que não é verdadeira. Na forma omissiva o patrocinador deixa de afirmar o que é relevante, também induzindo o consumidor a erro.
Possível, também, que quanto á sua extensão a publicidade seja parcialmente enganosa, ou seja, contendo algumas informações falsas e outras verdadeiras, o que não a descaracteriza como publicidade enganosa. Quanto ao seu aspecto subjetivo não se exige por parte do anunciante a intenção (dolo ou culpa), sendo irrelevante a sua boa ou má-fé. Portanto, sempre que o anúncio for capaz de induzir o consumidor a erro, independentemente da vontade do fornecedor, está caracterizada a enganosidade da publicidade, o que justifica-se porque o objetivo é a proteção do consumidor, e não a repressão do comportamento enganoso do fornecedor.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	No fornecimento de produtos ou serviços que envolvam outorga de crédito ou concessão de financiamento ao consumidor, o fornecedor deverá, entre outros requisitos, informá-lo prévia e adequadamente sobre determinados assuntos, EXCETO:
	
	 
	Multas de mora decorrentes de valor de prestação superiores a dez por cento.
	
	Preço do produto ou serviço em moeda corrente nacional.
	
	Número e periodicidade das prestações.
	
	Montante dos juros de mora e da taxa efetiva anual de juros.
	
	Que na hipótese de pagamento antecipado dos valores objeto do empréstimo, tem direito ao abatimento proporcional dos juros e encargos contratuais.
	
Explicação:
Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências.
Art. 52. No fornecimento de produtos ou serviços que envolva outorga de crédito ou concessão de financiamento ao consumidor, o fornecedor deverá, entre outros requisitos, informá-lo prévia e adequadamente sobre:
§ 1° As multas de mora decorrentes do inadimplemento de obrigações no seu termo não poderão ser superiores a dois por cento do valor da prestação. (Redação dada pela Lei nº 9.298, de 1º.8.1996)
	
	
	DIREITO DO CONSUMIDOR
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	Exercício: CCJ0023_EX_A5_201601155921_V24 
	24/10/2018 19:58:04 (Finalizada)
	Aluno(a): ROBSON JOSE DA SILVA
	
	Disciplina: CCJ0023 - DIREITO DO CONSUMIDOR 
	201601155921
�
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Sobre o tratamento da publicidade no Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que:
	
	
	o ônus da prova da veracidade da mensagem publicitária cabe ao veículo de comunicação.
	
	a publicidade somente vincula o fornecedor se contiver informações falsas
	 
	é abusiva a publicidade que desrespeita valores ambientais.
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	a publicidade que não informa sobre a origem do produto é considerada enganosa, mesmo quando não essencial para o produto.
	
Explicação:
Publicidade abusiva é toda aquela que for discriminatoria de qualquer natureza, induzindo o consumidor a se comportar de forma prejudicial à sua saúde e segurança, inclusive desrespeitando valores ambientais, conforme art. 37 do  CDC.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Os produtos que possuem risco inerente, como inseticidas, uma navalha etc, não se subordinam aos princípios da informação e segurança pois todos tem conhecimento dos risco normais desses produtos. Caso causem algum dano ao consumidor não haverá o dever de indenizar.
	
	
	está correta porque nem todos os princípios consagrados no CDC devem ser observados conjuntamente.
	
	está correta por não ser possível fornecer produtos e serviços de riscos inerentes sem tais características;
	
	está correta porque o CDC assegura ao consumidor o direito de ser indenizado sempre que sofrer qualquer dano;
	 
	a afirmativa é incorreta pois os produtos e serviços de risco inerente devem observar com maior rigor o princípio da informação;
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Em um contrato de consumo, não é considerada abusiva a cláusula que
	
	
	determina a utilização compulsória de arbitragem.
	
	estabelece a inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor.
	
	transfere responsabilidades a terceiros.
	
	NRA NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	 
	estabelece a remessa do nome do consumidor inadimplente para bancos de dados ou cadastros de consumidores.
	
Explicação:
Cláusulas abusivas são aquelas que colocam o consumidor em desvantagem nos contratos de consumo. O consumidor que se deparar com uma cláusula abusiva poderá recorrer à Justiça para pleitear sua nulidade, e, consequentemente, livrar-se da obrigação nela prevista. São abusivas não só as cláusulas contratuais a que se refere o Código do Consumidor, como também aquelas previstas nas Portarias do Ministério da Justiça.
Porém, é certo que é direito do fornecedor proteger o crédito no mercado, portanto, a simples inclusão não é abusiva.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	(Analista/Advogado - 2015 - DPE/MT - FGV) A respeito das cláusulas abusivas, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa. ( ) A nulidade de uma cláusula contratual abusiva não invalida o contrato, exceto quando de sua ausência, apesar dos esforços de integração, decorrer ônus excessivo a qualquer das partes. ( ) No fornecimento de produtos ou serviços que envolva outorga de crédito ou concessão de financiamento ao consumidor, o fornecedor deverá, entre outros requisitos, informar-lhe prévia e adequadamente sobre a soma total a pagar, com e sem financiamento. ( ) As multas de mora decorrentes do inadimplemento de obrigações no seu termo poderão ser superiores a dois por cento do valor da prestação. As afirmativas são, respectivamente,
	
	 
	V, V e F.
	
	F, F e V.
	
	F, V e F.
	
	F, V e V.
	
	V, F e F.
	
Explicação:
¿No CDC tem um artigo específico (artigo 51) que trata de cláusulas abusivas. São aquelas que estão no contrato, mas que podem ser nulas porque colocam o consumidor numa situação de desvantagem. Como a lei parte do pressuposto que o consumidor é vulnerável, mesmo se ele leu o contrato, se a cláusula for abusiva, ela não pode ser exigida pela empresa¿, explica justifica Vitor Morais, presidente da Associação Brasileira das Relações Empresa Cliente, Abrarec.
Confira abaixo o que diz o CDC, que determina como nulas as cláusulas que (entre outras):
¿ impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilizaçãodo fornecedor por vícios dos produtos e serviços;
¿ impliquem renúncia de direito do consumidor;
¿ subtraiam ao consumidor o direito de reembolso da quantia paga, nas hipóteses revistas no CDC;
¿ transfiram responsabilidades do fornecedor para terceiros;
¿ estabeleçam a inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor e contra o disposto no art. 6º, VIII;
¿ determinem a utilização obrigatória de arbitragem;
¿ imponham representante para concluir ou realizar outro negócio jurídico pelo consumidor (cláusula mandato);
¿ permitam ao fornecedor, direta ou indiretamente, variar o preço de maneira unilateral;
¿ autorizem o fornecedor a cancelar o contrato unilateralmente, sem que igual direito seja conferido ao consumidor;
¿ obriguem o consumidor a ressarcir os custos de cobrança de sua obrigação, sem que igual direito lhe seja conferido contra o fornecedor;
¿ autorizem o fornecedor a modificar unilateralmente o conteúdo ou a qualidade do contrato após sua celebração;
¿ infrinjam ou possibilitem a violação de normas ambientais;
¿ estejam em desacordo com o sistema de proteção do consumidor;
¿ possibilitem a renúncia do direito de indenização por benfeitorias necessárias;
¿ regra geral: estabelece obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloque o consumidor em desvantagem exagerada, ou que seja incompatível com a boa-fé ou a equidade. Diz-se que uma vantagem é exagerada quando: (I) ofende os princípios fundamentais do sistema jurídico a que pertence; (II) restringe direitos ou obrigações fundamentais inerentes à natureza do contrato de modo a ameaçar seu objeto ou o equilíbrio contratual; (III) mostra-se excessivamente onerosa para o consumidor, considerando-se a natureza e o conteúdo do contrato, o interesse das partes e outras circunstâncias peculiares ao caso.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Nair precisa comprar um remédio receitado pelo seu médico. Foi a uma farmácia e pediu tal medicação. O farmacêutico disse que tal produto tinha preço de R$ 25,00 (vinte e cinco reais), mas que estavam com uma promoção naquele dia. Se ela levasse a medicação e mais três sabonetes, cujo valor unitário era de R$ 3,00 (três reais), pagaria por tudo, R$ 30,00 (trinta reais).
Diante dessa situação, é certo afirmar que:
	
	
	incorreu a farmácia em infração ao princípio da liberdade de escolha de Nair, sendo caracterizada pela recusa no atendimento às demandas dos consumidores.
	
	a atitude da farmácia configura prática de venda casada.
	
	só será prática abusiva de venda casada se Nair efetivamente adquirir os produtos oferecidos de forma conjunta.
	 
	não há qualquer prática abusiva na conduta da farmácia, pois o produto que Nair precisa pode ser comprado separadamente.
	
	a farmácia incorre na prática abusiva de elevar injustificadamente o valor dos preços.
	
Explicação:
GABARITO: não há qualquer prática abusiva na conduta da farmácia, pois o produto que Nair precisa pode ser comprado separadamente.
Não caracteriza venda casada, pois há a livre opção da consumidora em adquirir apenas o produto desejado, independente da aquisição de outros produtos.
CDC: Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: (Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994)
        I - condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Academia de ginástica veicula anúncio assinalando que os seus alunos, quando viajam ao exterior, podem se utilizar de rede mundial credenciada, presente em 60 países e 230 cidades, sem custo adicional. Um ano após continuamente fazer tal divulgação, vários alunos reclamam que, em quase todos os países, é exigida tarifa de uso da unidade conveniada. A academia responde que a referência ao ¿sem custo adicional¿ refere-se à inexistência de acréscimo cobrado por ela, e não de eventual cobrança, no exterior, de terceiro. Acerca dessa situação, assinale a afirmativa correta.
	
	
	A loja promove publicidade abusiva, pois anuncia informação parcialmente falsa, a respeito do preço e qualidade do serviço.
	
	A loja veicula publicidade enganosa, que se caracteriza como a que induz o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa a sua saúde ou segurança.
	
	n.r.a.
	 
	A loja faz publicidade enganosa, que se configura, basicamente, pela falsidade, total ou parcial, da informação veiculada.
	
	Não há irregularidade, e as informações complementares podem ser facilmente buscadas na recepção ou com as atendentes, sendo inviável que o ordenamento exija que detalhes sejam prestados, todos, no anúncio.
	
Explicação:
Item D.
Resposta da questão 46 da prova da OAB :  Explicação:  A questão em análise dependia de o aluno ter conhecimento e saber distinguir o que é uma propaganda enganosa e uma propaganda abusiva. Os conceitos e a distinção estão no Código de Defesa do Consumidor, artigo 37: Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva. § 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.§ 2° É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança. Verifica-se, desta forma, que a assertiva que se adéqua ao quanto disposto no dispositivo legal .
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	É abusiva a publicidade:
	
	
	se não tiver sido autorizada pelos órgãos de proteção e defesa do consumidor.
	
	quando omitir informação capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade ou propriedades de produto ou serviço.
	
	quando, em qualquer modalidade, transmitir informação inteira ou parcialmente falsa.
	
	apenas quando se aproveite da deficiência de julgamento e inexperiência da criança, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.
	 
	quando discriminatória de qualquer natureza, que incite à violência ou explore o medo ou superstição.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Com base no CDC, aponte a opção correta:
	
	 
	Qualquer pessoa prejudicada por publicidade enganosa pode, em princípio, buscar indenização, mesmo não tendo contratado nenhum serviço.
	
	Pessoa Física que alugue imóvel particular, por meio de contrato, é considerada fornecedora, para efeitos legais.
	
	A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação do serviço não o exime de responsabilidade.
	
	Pessoa Jurídica que compra bens para revendê-los é considerada consumidora.
	
	Para que seja equiparado a consumidor, um grupo de pessoas deve ser determinável.
	
Explicação:
Item D - Qualquer pessoa prejudicada por publicidade enganosa pode, em princípio, buscar indenização, mesmo não tendo contratado nenhum serviço.
Item D - Qualquer pessoa prejudicada por publicidade enganosa pode, em princípio, buscar indenização, mesmo não tendo contratado nenhum serviço.
§ 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade,propriedades, origem, preço e quaisquer outros ...
Publicidade enganosa é aquela que mente sobre produtos ou serviços ou deixa de dar informações básicas ao consumidor, levando-o ao erro. Pode ser encontrada na televisão, no rádio, nos jornais, em revistas, na internet, etc.
	
	
	DIREITO DO CONSUMIDOR
5a aula
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	Exercício: CCJ0023_EX_A5_201601155921_V26 
	25/10/2018 07:33:49 (Finalizada)
	Aluno(a): ROBSON JOSE DA SILVA
	
	Disciplina: CCJ0023 - DIREITO DO CONSUMIDOR 
	201601155921
�
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Com relação a publicidade nos contratos de relação de consumo, é correto afirmar que:
	
	 
	a) A publicidade é uma consequência da sociedade massificada que objetiva formar a opinião pública, ou seja, aproximar o consumidor do fornecedor
	
	d) Não se aplica a inversão do ônus da prova no que se refere a publicidade.
	
	b) As normas do CDC visam proteger o consumidor da publicidade enganosa, mas não das abusivas.
	
	c) A publicidade não gera vinculação contratual.
	
	e) Não existe diferença entre publicidade e propaganda.
	
Explicação:
O princípio da vinculação contratual da publicidade está presente nos artigos 30 e 35 do Código de Defesa do Consumidor: Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.
 
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Assinale a alternativa que NÃO está de acordo com o Código do Consumidor a respeito do Direito do Consumidor
	
	
	Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito á repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo na hipótese de engano justificável.
	
	É direito do consumidor a facilitação da defesa de seus direitos, incluindo-se a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando ele for hipossuficiente;
	
	É direito do Consumidor a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, o que inclui a especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço e a explicitação dos riscos relacionados a produtos e serviços;
	
	O consumidor tem direito á efetiva reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;
	 
	O consumidor tem direito á modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais, mas não á revisão delas em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;
	
Explicação:
Artigo 6 CDC estabele como direitos do consumidor:
  V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	O fornecimento de serviços e de produtos é atividade desenvolvida nas mais diversas modalidades, como ocorre nos serviços de crédito e financiamento, regidos pela norma especial consumerista, que atribuiu disciplina específica para a temática. A respeito do crédito ao consumidor, nos estritos termos do Código de Defesa do Consumidor, assinale a opção correta.
	
	
	A liquidação antecipada do débito financiado comporta a devolução ou a redução proporcional de encargos, mas só terá cabimento se assim optar o consumidor no momento da contratação do serviço.
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	A pena moratória decorrente do inadimplemento da obrigação deve respeitar teto do valor da prestação inadimplida, não se podendo exigir do consumidor que suporte cumulativamente a incidência dos juros de mora.
	
	A informação prévia ao consumidor, a respeito de taxa efetiva de juros, é obrigatória, facultando-se a discriminação dos acréscimos legais, como os tributos e taxas de expediente.
	 
	As informações sobre o preço e a apresentação do serviço de crédito devem ser, obrigatoriamente, apresentadas em moeda corrente nacional.
	
Explicação:
Item: Letra C.As informações sobre o preço e a apresentação do serviço de crédito devem ser, obrigatoriamente, apresentadas em moeda corrente nacional.
Explicação: 
PRINCÍPIO DA VERACIDADE DA PUBLICIDADE
Aqui, (art. 37 § 1º), o legislador preocupou-se em coibir a publicidade enganosa, que pode ser apresentada de duas formas: por comissão ou por omissão. Na publicidade enganosa por comissão, o fornecedor afirma alguma coisa capaz de induzir o consumidor a erro, dizendo alguma coisa que não é verdadeira. Na forma omissiva o patrocinador deixa de afirmar o que é relevante, também induzindo o consumidor a erro.
Possível, também, que quanto á sua extensão a publicidade seja parcialmente enganosa, ou seja, contendo algumas informações falsas e outras verdadeiras, o que não a descaracteriza como publicidade enganosa. Quanto ao seu aspecto subjetivo não se exige por parte do anunciante a intenção (dolo ou culpa), sendo irrelevante a sua boa ou má-fé. Portanto, sempre que o anúncio for capaz de induzir o consumidor a erro, independentemente da vontade do fornecedor, está caracterizada a enganosidade da publicidade, o que justifica-se porque o objetivo é a proteção do consumidor, e não a repressão do comportamento enganoso do fornecedor.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	(Defenso Público - DPE/MS - VUNESP/2014) No que tange à colocação de produto de alto grau de periculosidade à saúde ou segurança no mercado de consumo, é correto afirmar que:
	
	
	Os anúncios publicitários informativos da alta periculosidade de determinado produto devem ser realizados, exclusivamente, em mídia televisiva, às expensas do Procon quando o fornecedor não tiver condições financeiras para tanto.
	 
	O fornecedor que, posteriormente à introdução de produto no mercado de consumo, tiver conhecimento de sua alta periculosidade, deverá comunicar o fato imediatamente às autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários.
	
	Cabe privativamente à União, sempre que tiver conhecimento da alta periculosidade de um produto à saúde ou segurança dos consumidores, informá-los a respeito.
	
	O fornecedor deve, expressamente, na embalagem ou rótulo, destacar a alta periculosidade inerente ao produto.
	
Explicação:
Conforme artigos 8º e 10 do CDC, os produtos colocados no mercado de consumo não podem acarretar riscos à saúde ou segurança dos consumidores, nem apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade. Porém, se após introdução do produto no mercado, o fornecedor tiver conhecimento da periculosidade que ele apresente, deverá comunicar imediatamente às autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários, que deverao ser veiculados em todos os meios de comunicação.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Acerca da disciplina jurídica da proteção contratual do consumidor, assinale a opção correta.
	
	
	A lei confere ao consumidor a possibilidade de desistir do contrato, no prazo máximo de quinze dias a contar do recebimento do produto, no caso de contratação de fornecimento de produtos ocorrida fora do estabelecimento empresarial.
	
	A lei limita a 10% do valor da prestação as multas de mora decorrentes do inadimplemento de obrigações no seu termo, no caso de fornecimento de produtos que envolva concessão de financiamento ao consumidor.
	
	A garantia contratual exclui a garantia legal, desde que conferida mediantetermo escrito que discipline, de maneira adequada, a constituição daquela garantia, bem como a forma, o prazo e o lugar para o seu exercício.
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	 
	Reputam-se nulas de pleno direito as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que infrinjam normas ambientais ou possibilitem a violação dessas normas
	
Explicação:
GABARITO: B, consoante art. 51, XIV, do CDC. Trata-se de cláusula abusiva, logo nula de pleno direito. 
A assertiva A está incorreta, pois o prazo para exercício do direito de arrependimento imotivado, e consequente devolução dos produtos adquiridos à distância, é de 7 (sete) dias, nos termos do art. 49 do CDC.
A assertiva C está incorreta, pois a garantia contratual é complementar à legal, de acordo com os arts. 50 c/c 24 do CDC.
A assertiva D está incorreta, uma vez que o valor admitido pelo CDC para cobrança de multa é de 2% do valor da prestação, nos termos do art. 52, § 1º, CDC. 
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Condicionar o fornecimento de produto ou serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço configura
	
	
	Ato jurídico perfeito
	
	Venda dinâmica
	
	Black Friday
	
	Venda Solidária
	 
	Venda Casada
	
Explicação:
Item A - 
Explicação: ¿A prática abusiva é exercício de uma atividade empresarial pelo fornecedor de maneira ilícita, por fugir aos padrões regulares do exercício do comércio¿ ¿Não são todas as vendas de mais de um produto ou serviço conjuntamente que se manifestam abusivas, a abusividade decorre sempre da imposição ou do condicionamento na aquisição de produtos ou serviços à aquisição de outro produto ou ser viço que configuram a venda casa da¿ ¿A denominada venda casada¿ tem como ratio es sendi a vedação a proibição imposta ao fornecedor de, utilizando de sua superioridade econômica ou técnica, opor-se à liberdade de escolha do con sumidor entre os produtos e serviços de qualidade satisfatório e preços competitivos.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	No fornecimento de produtos ou serviços que envolvam outorga de crédito ou concessão de financiamento ao consumidor, o fornecedor deverá, entre outros requisitos, informá-lo prévia e adequadamente sobre determinados assuntos, EXCETO:
	
	
	Que na hipótese de pagamento antecipado dos valores objeto do empréstimo, tem direito ao abatimento proporcional dos juros e encargos contratuais.
	
	Número e periodicidade das prestações.
	
	Preço do produto ou serviço em moeda corrente nacional.
	 
	Multas de mora decorrentes de valor de prestação superiores a dez por cento.
	
	Montante dos juros de mora e da taxa efetiva anual de juros.
	
Explicação:
Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências.
Art. 52. No fornecimento de produtos ou serviços que envolva outorga de crédito ou concessão de financiamento ao consumidor, o fornecedor deverá, entre outros requisitos, informá-lo prévia e adequadamente sobre:
§ 1° As multas de mora decorrentes do inadimplemento de obrigações no seu termo não poderão ser superiores a dois por cento do valor da prestação. (Redação dada pela Lei nº 9.298, de 1º.8.1996)
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	A respeito da Desconsideração da Personalidade Jurídica, de acordo com o CDC assinale a alternativa correta:
	
	
	As sociedades coligadas só responderão de forma objetiva
	
	De acordo com o CDC, não será possível a Desconsideração da Personalidade Jurídica
	
	As sociedades consorciadas são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código.
	 
	O CDC adotou a teoria menor da desconsideração da personalidade jurídica, isto é, basta a insolvência para ser possível a desconsideração da personalidade.
	
	Na desconsideração da personalidade jurídica, o CDC adotou a teoria maior, pois, para tal desconsideração, exige-se o desvio de finalidade e a confusão patrimonial.
	
Explicação:
Item D.
Explicação: O CDC em seu artigo 28,  caput e 5º dispõe que o juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração, e também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores. 
	
	
	DIREITO DO CONSUMIDOR
5a aula
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	Exercício: CCJ0023_EX_A5_201601155921_V26 
	25/10/2018 07:33:49 (Finalizada)
	Aluno(a): ROBSON JOSE DA SILVA
	
	Disciplina: CCJ0023 - DIREITO DO CONSUMIDOR 
	201601155921
�
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Com relação a publicidade nos contratos de relação de consumo, é correto afirmar que:
	
	 
	a) A publicidade é uma consequência da sociedade massificada que objetiva formar a opinião pública, ou seja, aproximar o consumidor do fornecedor
	
	d) Não se aplica a inversão do ônus da prova no que se refere a publicidade.
	
	b) As normas do CDC visam proteger o consumidor da publicidade enganosa, mas não das abusivas.
	
	c) A publicidade não gera vinculação contratual.
	
	e) Não existe diferença entre publicidade e propaganda.
	
Explicação:
O princípio da vinculação contratual da publicidade está presente nos artigos 30 e 35 do Código de Defesa do Consumidor: Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.
 
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Assinale a alternativa que NÃO está de acordo com o Código do Consumidor a respeito do Direito do Consumidor
	
	
	Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito á repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo na hipótese de engano justificável.
	
	É direito do consumidor a facilitação da defesa de seus direitos, incluindo-se a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando ele for hipossuficiente;
	
	É direito do Consumidor a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, o que inclui a especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço e a explicitação dos riscos relacionados a produtos e serviços;
	
	O consumidor tem direito á efetiva reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;
	 
	O consumidor tem direito á modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais, mas não á revisão delas em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;
	
Explicação:
Artigo 6 CDC estabele como direitos do consumidor:
  V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	O fornecimento de serviços e de produtos é atividade desenvolvida nas mais diversas modalidades, como ocorre nos serviços de crédito e financiamento, regidos pela norma especial consumerista, que atribuiu disciplina específica para a temática.A respeito do crédito ao consumidor, nos estritos termos do Código de Defesa do Consumidor, assinale a opção correta.
	
	
	A liquidação antecipada do débito financiado comporta a devolução ou a redução proporcional de encargos, mas só terá cabimento se assim optar o consumidor no momento da contratação do serviço.
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	A pena moratória decorrente do inadimplemento da obrigação deve respeitar teto do valor da prestação inadimplida, não se podendo exigir do consumidor que suporte cumulativamente a incidência dos juros de mora.
	
	A informação prévia ao consumidor, a respeito de taxa efetiva de juros, é obrigatória, facultando-se a discriminação dos acréscimos legais, como os tributos e taxas de expediente.
	 
	As informações sobre o preço e a apresentação do serviço de crédito devem ser, obrigatoriamente, apresentadas em moeda corrente nacional.
	
Explicação:
Item: Letra C.As informações sobre o preço e a apresentação do serviço de crédito devem ser, obrigatoriamente, apresentadas em moeda corrente nacional.
Explicação: 
PRINCÍPIO DA VERACIDADE DA PUBLICIDADE
Aqui, (art. 37 § 1º), o legislador preocupou-se em coibir a publicidade enganosa, que pode ser apresentada de duas formas: por comissão ou por omissão. Na publicidade enganosa por comissão, o fornecedor afirma alguma coisa capaz de induzir o consumidor a erro, dizendo alguma coisa que não é verdadeira. Na forma omissiva o patrocinador deixa de afirmar o que é relevante, também induzindo o consumidor a erro.
Possível, também, que quanto á sua extensão a publicidade seja parcialmente enganosa, ou seja, contendo algumas informações falsas e outras verdadeiras, o que não a descaracteriza como publicidade enganosa. Quanto ao seu aspecto subjetivo não se exige por parte do anunciante a intenção (dolo ou culpa), sendo irrelevante a sua boa ou má-fé. Portanto, sempre que o anúncio for capaz de induzir o consumidor a erro, independentemente da vontade do fornecedor, está caracterizada a enganosidade da publicidade, o que justifica-se porque o objetivo é a proteção do consumidor, e não a repressão do comportamento enganoso do fornecedor.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	(Defenso Público - DPE/MS - VUNESP/2014) No que tange à colocação de produto de alto grau de periculosidade à saúde ou segurança no mercado de consumo, é correto afirmar que:
	
	
	Os anúncios publicitários informativos da alta periculosidade de determinado produto devem ser realizados, exclusivamente, em mídia televisiva, às expensas do Procon quando o fornecedor não tiver condições financeiras para tanto.
	 
	O fornecedor que, posteriormente à introdução de produto no mercado de consumo, tiver conhecimento de sua alta periculosidade, deverá comunicar o fato imediatamente às autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários.
	
	Cabe privativamente à União, sempre que tiver conhecimento da alta periculosidade de um produto à saúde ou segurança dos consumidores, informá-los a respeito.
	
	O fornecedor deve, expressamente, na embalagem ou rótulo, destacar a alta periculosidade inerente ao produto.
	
Explicação:
Conforme artigos 8º e 10 do CDC, os produtos colocados no mercado de consumo não podem acarretar riscos à saúde ou segurança dos consumidores, nem apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade. Porém, se após introdução do produto no mercado, o fornecedor tiver conhecimento da periculosidade que ele apresente, deverá comunicar imediatamente às autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários, que deverao ser veiculados em todos os meios de comunicação.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Acerca da disciplina jurídica da proteção contratual do consumidor, assinale a opção correta.
	
	
	A lei confere ao consumidor a possibilidade de desistir do contrato, no prazo máximo de quinze dias a contar do recebimento do produto, no caso de contratação de fornecimento de produtos ocorrida fora do estabelecimento empresarial.
	
	A lei limita a 10% do valor da prestação as multas de mora decorrentes do inadimplemento de obrigações no seu termo, no caso de fornecimento de produtos que envolva concessão de financiamento ao consumidor.
	
	A garantia contratual exclui a garantia legal, desde que conferida mediante termo escrito que discipline, de maneira adequada, a constituição daquela garantia, bem como a forma, o prazo e o lugar para o seu exercício.
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	 
	Reputam-se nulas de pleno direito as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que infrinjam normas ambientais ou possibilitem a violação dessas normas
	
Explicação:
GABARITO: B, consoante art. 51, XIV, do CDC. Trata-se de cláusula abusiva, logo nula de pleno direito. 
A assertiva A está incorreta, pois o prazo para exercício do direito de arrependimento imotivado, e consequente devolução dos produtos adquiridos à distância, é de 7 (sete) dias, nos termos do art. 49 do CDC.
A assertiva C está incorreta, pois a garantia contratual é complementar à legal, de acordo com os arts. 50 c/c 24 do CDC.
A assertiva D está incorreta, uma vez que o valor admitido pelo CDC para cobrança de multa é de 2% do valor da prestação, nos termos do art. 52, § 1º, CDC. 
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Condicionar o fornecimento de produto ou serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço configura
	
	
	Ato jurídico perfeito
	
	Venda dinâmica
	
	Black Friday
	
	Venda Solidária
	 
	Venda Casada
	
Explicação:
Item A - 
Explicação: ¿A prática abusiva é exercício de uma atividade empresarial pelo fornecedor de maneira ilícita, por fugir aos padrões regulares do exercício do comércio¿ ¿Não são todas as vendas de mais de um produto ou serviço conjuntamente que se manifestam abusivas, a abusividade decorre sempre da imposição ou do condicionamento na aquisição de produtos ou serviços à aquisição de outro produto ou ser viço que configuram a venda casa da¿ ¿A denominada venda casada¿ tem como ratio es sendi a vedação a proibição imposta ao fornecedor de, utilizando de sua superioridade econômica ou técnica, opor-se à liberdade de escolha do con sumidor entre os produtos e serviços de qualidade satisfatório e preços competitivos.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	No fornecimento de produtos ou serviços que envolvam outorga de crédito ou concessão de financiamento ao consumidor, o fornecedor deverá, entre outros requisitos, informá-lo prévia e adequadamente sobre determinados assuntos, EXCETO:
	
	
	Que na hipótese de pagamento antecipado dos valores objeto do empréstimo, tem direito ao abatimento proporcional dos juros e encargos contratuais.
	
	Número e periodicidade das prestações.
	
	Preço do produto ou serviço em moeda corrente nacional.
	 
	Multas de mora decorrentes de valor de prestação superiores a dez por cento.
	
	Montante dos juros de mora e da taxa efetiva anual de juros.
	
Explicação:
Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências.
Art. 52. No fornecimento de produtos ou serviços que envolva outorga de crédito ou concessão de financiamento ao consumidor, o fornecedor deverá, entre outros requisitos, informá-lo prévia e adequadamente sobre:
§ 1° As multas de mora decorrentes do inadimplemento de obrigações no seu termo não poderão ser superiores a dois por cento do valor da prestação. (Redação dada pela Lei nº 9.298, de 1º.8.1996)
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	A respeito da Desconsideração da Personalidade Jurídica, de acordo com o CDC assinale a alternativa correta:
	
	
	As sociedades coligadas só responderão de forma objetiva
	
	De acordo com o CDC, não será possível a Desconsideração da PersonalidadeJurídica
	
	As sociedades consorciadas são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código.
	 
	O CDC adotou a teoria menor da desconsideração da personalidade jurídica, isto é, basta a insolvência para ser possível a desconsideração da personalidade.
	
	Na desconsideração da personalidade jurídica, o CDC adotou a teoria maior, pois, para tal desconsideração, exige-se o desvio de finalidade e a confusão patrimonial.
	
Explicação:
Item D.
Explicação: O CDC em seu artigo 28,  caput e 5º dispõe que o juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração, e também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores. 
	
	
	
DIREITO DO CONSUMIDOR
5a aula
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	Exercício: CCJ0023_EX_A5_201601155921_V32 
	26/10/2018 11:01:07 (Finalizada)
	Aluno(a): ROBSON JOSE DA SILVA
	
	Disciplina: CCJ0023 - DIREITO DO CONSUMIDOR 
	201601155921
�
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	São direitos básicos do consumidor:
	
	
	a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a distinção nas contratações.
	
	facilitação da defesa dos direitos dos consumidores, inclusive com a inversão do ônus da prova a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação e for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências.
	
	a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos presentes ou pretéritos que as tornem excessivamente onerosas.
	
	a proteção do consumidor contra métodos comerciais coercitivos ou desleais, contrapropaganda, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços.
	 
	informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem.
	
Explicação:
Item C - informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem.
Explicação - 
Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;
II - a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações;
III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem;
III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem; (Redação dada pela Lei nº 12.741, de 2012) Vigência
IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;
V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;
VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;
VII - o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados;
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;
IX - (Vetado) ;
X - a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral.
Parágrafo único. A informação de que trata o inciso III do caput deste artigo deve ser acessível à pessoa com deficiência, observado o disposto em regulamento. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Josefa celebrou contrato de prestação de serviço com a transportadora X, cujo teor do documento assinado seguia o formato ¿de adesão¿. Considerando tal instrumento de negócio jurídico nas relações de consumo, é correto afirmar que
	
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	o contrato de adesão é permitido nos termos da norma consumerista, mas desde que não disponha de cláusula resolutória, expressamente inadmitida.
	
	tal modalidade contratual, por ter sido deliberada de forma unilateral, é considerada prática abusiva, devendo ser imposta pena pecuniária ao fornecedor do serviço.
	 
	serão redigidos com caracteres ostensivos, cujo tamanho da fonte não seja inferior ao corpo doze, e as cláusulas que limitem direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque.
	
	Josefa poderá inserir cláusulas no formulário apresentado pela Transportadora X, o que desfigurará a natureza de adesão do referido contrato.
	
Explicação:
Art. 54 CDC
 
§ 3o Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e legíveis, cujo tamanho da fonte não será inferior ao corpo doze, de modo a facilitar sua compreensão pelo consumidor.
§ 4° As cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque, permitindo sua imediata e fácil compreensão.¿
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Em um contrato de consumo, não é considerada abusiva a cláusula que
	
	
	determina a utilização compulsória de arbitragem.
	
	NRA NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	 
	estabelece a remessa do nome do consumidor inadimplente para bancos de dados ou cadastros de consumidores.
	
	estabelece a inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor.
	
	transfere responsabilidades a terceiros.
	
Explicação:
Cláusulas abusivas são aquelas que colocam o consumidor em desvantagem nos contratos de consumo. O consumidor que se deparar com uma cláusula abusiva poderá recorrer à Justiça para pleitear sua nulidade, e, consequentemente, livrar-se da obrigação nela prevista. São abusivas não só as cláusulas contratuais a que se refere o Código do Consumidor, como também aquelas previstas nas Portarias do Ministério da Justiça.
Porém, é certo que é direito do fornecedor proteger o crédito no mercado, portanto, a simples inclusão não é abusiva.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Academia de ginástica veicula anúncio assinalando que os seus alunos, quando viajam ao exterior, podem se utilizar de rede mundial credenciada, presente em 60 países e 230 cidades, sem custo adicional. Um ano após continuamente fazer tal divulgação, vários alunos reclamam que, em quase todos os países, é exigida tarifa de uso da unidade conveniada. A academia responde que a referência ao "sem custo adicional" refere-se à inexistência de acréscimo cobrado por ela, e não de eventual cobrança, no exterior, de terceiro. Acerca dessa situação,assinale a afirmativa correta.
	
	 
	A loja faz publicidade enganosa, que se configura, basicamente, pela falsidade, total ou parcial, da informação veiculada.
	
	A loja veicula publicidade enganosa, que se caracteriza como a que induz o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa a sua saúde ou segurança.
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	Não há irregularidade, e as informações complementares podem ser facilmente buscadas na recepção ou com as atendentes, sendo inviável que o ordenamento exija que detalhes sejam prestados, todos, no anúncio.
	
	A loja promove publicidade abusiva, pois anuncia informação parcialmente falsa, a respeito do preço e qualidade do serviço.
	
Explicação:
A questão representa hipótese de publicidade enganosa que, segundo o art. 37, § 1º, do CDC, tem o seguinte teor: " É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços." Desse modo, a informação prestada pelo fornecedor de serviços o vincula nos termos apresentados, consoante art. 30 do CDC (princípio da vinculação contratual da oferta), não sendo possível cobrança de custos adicionais não informados adequadamente e com clareza ao consumidor, quando da contratação do serviço. 
A primeira assertiva está errada. pois ao justificar o conceito de publicidade enganosa, conceitua, em verdade, a publicidade abusiva (CDC, art. 37, § 2º). 
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Acerca da responsabilidade pelo vício do produto e do serviço, da oferta e publicidade e da proteção contratual, assinale a opção correta à luz do CDC, do entendimento doutrinário sobre o tema e da jurisprudência do STJ.
	
	
	O direito de arrependimento concedido ao consumidor, dentro do prazo  de 50 dias para reflexão obrigatório, deve ser motivado.
	
	O serviço de transporte aéreo não é essencial, razão pela qual se admite solução de continuidade na sua prestação.
	
	O direito de arrependimento concedido ao consumidor, dentro do prazo de reflexão obrigatório, deve ser motivado.
	
	A malha aérea ofertada pela agência reguladora não vincula a concessionária de serviço de transporte aéreo a prestar o serviço concedido.
	 
	Para a incidência do princípio da vinculação, a oferta deve ser precisa, pois o simples exagero não obriga o fornecedor.
	
Explicação:
 Para a incidência do princípio da vinculação, a oferta deve ser precisa, pois o simples exagero não obriga o fornecedor. CORRETA.
"HERMAN BENJAMIN, a saber: em segundo lugar, a oferta (informação ou publicidade) deve ser suficientemente precisa, isto é, o simples exagero (puffing), não obriga o fornecedor. É o caso de expressões exageradas, que não permitem verificação objetiva, como 'o melhor sabor', 'o mais bonito', o maravilhoso (Manual de Direito do Consumidor, pg. 138)"
FONTE:http://www.emagis.com.br/area-gratuita/artigos/ja-ouviu-falar-de-puffing-ou-puffery/
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Com relação a publicidade nos contratos de relação de consumo, é correto afirmar que:
	
	 
	a) A publicidade é uma consequência da sociedade massificada que objetiva formar a opinião pública, ou seja, aproximar o consumidor do fornecedor
	
	b) As normas do CDC visam proteger o consumidor da publicidade enganosa, mas não das abusivas.
	
	c) A publicidade não gera vinculação contratual.
	
	e) Não existe diferença entre publicidade e propaganda.
	
	d) Não se aplica a inversão do ônus da prova no que se refere a publicidade.
	
Explicação:
O princípio da vinculação contratual da publicidade está presente nos artigos 30 e 35 do Código de Defesa do Consumidor: Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.
 
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Foi veiculada nos principais meios de comunicação a decisão de um Laboratório Farmacêutico quanto à retirada de um anti-inflamatório do mercado, em virtude da constatação de que pode causar danos aos consumidores que o utilizarem de forma contínua, dobrando a probabilidade de a pessoa sofrer infarto e outras complicações ligadas a parte cardíaca. Diante do caso concreto pode-se afirmar:
	
	 
	o fornecedor pode e deve retirar o medicamento do mercado respeitando o direito básico do consumidor de proteção à vida, saúde e segurança, conforme determinação do Código de Defesa do Consumidor.
	
	não havia necessidade da retirada do remédio do mercado porque é um produto que, por si só, apresenta um risco inerente.
	
	a decisão do laboratório não possui qualquer relação com o Código de Defesa do Consumidor já que possui uma legislação específica tratando de forma exclusiva sobre remédios.
	
	nessa situação o Código de Defesa do Consumidor somente será observado se causar algum dano efetivo para o consumidor.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	O artigo 6 do Código de Defesa do consumidor estabelece direitos básicos que devem ser observados em toda relação de consumo, aponte a opção que não indica um destes direitos:
	
	
	a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral
	
	a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;
	
	a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações;
	 
	a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério das partes, for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias do processo;
	
	o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados;
	
Explicação:
Questão que possuí fundamento na própria leitura do artigo 6, VIII do CDC, nos moldes de questões de concurso que exigem certo conhecimento de artigos importantes. 
Todas as opções são reproduções fieis dos incisos do referido artigo, com a modificação apenas do inciso VIII, onde a questão aponta que o critério de hipossuficiência for das partes, quando na verdade é a critério do juízo da causa.
Artigo 6, VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;

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