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Disciplina: “Gerenciamento de Obras Civis” Prof. José Eduardo Pilotto Engenheiro Civil 2º semestre 2018 José Eduardo Pilotto Engenheiro Civil Pós graduação em Negócios Imobiliários – FAAP Pós graduação – MBA Gestão Empresarial Avançada para a Indústria da Construção Civil – FAAP Curso de Extensão em Gestão de Obras – FAAP Curso de Extensão em Qualidade e Produtividade na Construção Civil – Poli – USP Curso de Extensão em Planejamento e Orçamento de Obras. Pós graduação em Direito Imobiliário Apresentações: Apresentações: José Eduardo Pilotto Engenheiro Civil Carreira de 30 anos no mercado da Construção Civil; Gerente Geral de Obras da Residência Construtora Ltda por 9 anos; Gerente Geral de Obras da Refac Construtora Ltda por 8 anos; Início como estagiário na Convale (obra habitacional), Albvalla (Obras Indústriais) e Pirk Saneamento (Obras Sabesp). Acervo Técnico de 200 mil m² como responsável principal junto ao CREA-SP. Sócio Proprietário da Miríade Construtora Ltda. Atuação como Diretor Técnico. Desde 2005 Construtora, Incorporadora e Loteadora Atualmente: José Eduardo Pilotto Engenheiro Civil Apresentações: Alunos – (15 segundos) Nome e sobrenome; Atualmente trabalha? » trabalha na área? » tem experiência na área? Onde pretende atuar na Engenharia Civil ? Uma Curiosidade sobre você! Apresentações: Empreendimento Imobiliário O que é uma empresa Incorporadora O que é uma empresa Construtora Macro Setores da Empresa – Departamentos e Cargos Linha do tempo de um Empreendimento Imobiliário Gestão de Projetos / Compatibilização Planejamento e Controle de Obras Orçamentos e Engenharia Financeira PLANO DE ENSINO / EMENTA: Agosto / Setembro – aulas presenciais e trabalhos NP1 Outubro / Novembro – aulas presenciais e trabalhos NP2 Avaliação de Desempenho: Avaliação de Desempenho: Nota NP1 = 80% Soma dos trabalhos = 20% Media_1 » Trab’s X 20% + NP1 X 80% Nota NP2 = 80% Soma dos trabalhos = 20% Media_2 » Trab’s X 20% + NP2 X 80% BIBLIOGRAFIA: SACOMANO, J. B. e outros..., Administração de Produção na Construção Civil Editora Arte e Ciência, São Paulo, 2009 BIBLIOGRAFIA: GOLDMAN, Pedrinho. Introdução ao Planejamento e Controle de Custos na Construção Civil Brasileira – 4º edição Editora PINI, São Paulo, 2004 BIBLIOGRAFIA: LIMMER, Carl Vicente. Planejamento, Orçamentação e Controle de Projetos e Obras. Editora LTC, Rio de Janeiro, 2009 BIBLIOGRAFIA: MATTOS, Aldo Dórea. Planejamento e Controle de Obras. Editora PINI, São Paulo, 2010 BIBLIOGRAFIA: MAÇAHIKO, Tisaka. Orçamento na Construção Civil. Editora PINI, São Paulo, 2009 BIBLIOGRAFIA: SOUZA, Ubiraci Espinelli Lemes de. Como Reduzir Perdas nos Canteiros. Editora PINI, São Paulo, 2005 BIBLIOGRAFIA: HALPIN, Daniel W.; WOODHEAD, Ronald W. Administração da Construção Civil - 2ºed. Editora LTC, Rio de Janeiro, 1997 Conceito de Empreendimentos Imobiliários: Entende-se por Empreendimento Imobiliário todo e qualquer tipo de construção, desmembramento, loteamento (parcelamento do solo) e condomínios destinados ao uso residencial, comercial ou industrial, implantação de cemitérios, empreendimentos de Lazer, tais como campings, clubes de campo, e outros que, por suas características, necessitam de análise técnica e econômica ou de elaboração de projetos específicos. Empreendimento Imobiliário Construtora é a empresa responsável pela execução da obra. É ela que realiza a construção civil de forma literal: contrata mão de obra, máquinas, equipamentos e tecnologia construtiva, além de ficar responsável pelos testes de qualidade e ensaios tecnológicos do empreendimento. A gestão e o acompanhamento da obra, com cumprimento do cronograma de obras e controle dos custos também são responsabilidades da Construtora. Incorporadora é a empresa empreendedora, que articula o negócio imobiliário. A palavra “incorporação” vem da atividade de formalizar o registro imobiliário do condomínio na matricula mãe (matricula do terreno), que é feito no Oficial de Registro de Imóveis competente. A atividade de incorporação imobiliária é regida pela Lei Federal 4.591/64. A Incorporadora identifica as oportunidades (estudos de mercado), faz os estudos de viabilidade, adquire o terreno (compra ou permuta), formata o produto a ser desenvolvido, produz as estratégias comerciais como marketing, ações de vendas, além da determinação de preços de vendas, prazos e tipos de financiamentos. Fica responsável pela regularização da documentação e entrega das unidades ao cliente comprador. A Incorporadora é quem corre mais riscos com o empreendimento, toda a relação de consumo ocorre entre o comprador e a incorporadora. No âmbito jurídico, define-se incorporação como toda a atividade destinada a alienar frações ideais de um terreno, vinculando-se a unidades autônomas. Zoneamento A Lei de zoneamento é um instrumento amplamente utilizado nos planos diretores, através do qual é mapeado o espaço do município, fixando-se as destinações de uso possíveis nas várias zonas em que este é dividido. As zonas específicas determinam o uso e a ocupação do solo, especialmente os índices urbanísticos, atuando como um mecanismo de controle de uso do solo. O Zoneamento atua como orientador do desenvolvimento urbano e direciona os investimentos municipais em equipamentos urbanos e comunitários. Zoneamento Parâmetros para Ocupação do Solo: Entre os principais parâmetros estão a volumetria, que determina área mínima do lote e é base para o cálculo da TO (Taxa de ocupação) e CO (Coeficiente de aproveitamento). Outro parâmetro indutor das possibilidades de ocupação de um lote é sua Testada Mínima. Taxa de Ocupação (TO) área de projeção da edificação no terreno TO = área total do terreno É a relação percentual entre a projeção da edificação e a área total do terreno, ou seja, ela representa a porcentagem do terreno que pode ser ocupada pela projeção da edificação. Taxa de Ocupação (TO) O objetivo da TO é limitar um crescimento urbano exagerado. A TO não está diretamente ligada ao número de pavimentos da edificação. Se os pavimentos superiores estiverem contidos dentro dos limites do pavimento térreo (plano horizontal), o número de pavimentos não fará diferença no TO. Cada município deve possuir um código de obras (Lei de zoneamento) e segue padrão determinado para cada região do município, informando sua TO. Coeficiente de Aproveitamento (CA) área total de construção CA = área total do terreno É um número que, multiplicado pela área do lote, indica a quantidade máxima de metros quadrados que podem ser construídos em um lote, de acordo com seus parâmetros, como recuos por exemplo. Diferente da TO, calcular o CA inclui a soma das áreas de todos os pavimentos. Coeficiente de Aproveitamento (CA) Normalmente, dependendo das especificidades de cada município, sacadas, beirais de telhado, ático, caixa dágua, poço de elevador, áreas comuns (halls/caixa de escada/salões), áreas abertas como piscinas e jardins, não costumam ser contabilizadas no cálculo do CA. Parâmetros Urbanísticos Resumo dos principais parâmetros urbanísticos: Afastamento ou recuos; Número máximo de pavimentos; Taxa de Ocupação (TO); Coeficiente de Aproveitamento (CA); Testada Mínima Trabalho Estudar as possibilidades de implantação de empreendimento imobiliário em terreno particular no município de São José dos Campos, sendo: Área do Terreno = números do seu RM (matrícula) • Considerar somente os números do seu RM; • O RM que possuir somente 2 dígitos,acrescentar um zero no final; • O RM que possuir mais de 4 dígitos, ignorar os últimos; • O RM que iniciar em zero, considerar a partir do próximo digito; • O RM adotado que estivar abaixo de 200, acrescentar um zero no final. Trabalho Local de Implantação: Zoneamento = ZUC 5 para RM iniciado em “C”, “B”, “T” ZR3 para RM iniciado em “D” e “N” Base para consulta: http://www.sjc.sp.gov.br/servicos/urbanismo-e-sustentabilidade/uso-do- solo/zoneamento http://www.sjc.sp.gov.br/servicos/urbanismo-e-sustentabilidade/uso-do- solo/consulta-previa-de-zoneamento/ Trabalho Apresentar: Testada Mínima Afastamento ou recuos; Taxa de Ocupação (TO); Coeficiente de Aproveitamento (CA); Número máximo de pavimentos; Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se entende, e não há sucesso no que não se gerencia. William Edwards Deming (1900-1993) estatístico americano Trabalhos Preliminares Início do empreendimento Projetos aprovados; Alvará de Construção; Licenças Ambientais; Projetos Executivos; Definição de Mão de Obra ► Visita ao Terreno ► Avaliação das Condições Ambientais - interferências ► Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) “Laudo de Confrontação” ► Verificar interferências (Legislação Municipal; feira livre; Igreja Hospitais; Estádios; Limitações de Trafego) ► Limpeza do Terreno (remoção da camada vegetal); ► Topografia: Levantamento Planialtimétrico e cadastral; ► Demolições (autorização) { parcial, progressiva e colapsal}; ► Sondagem à Percussão (reconhecimento do perfil do solo) ► Avaliar necessidade de Contenções / Escavações; ► Instalações Provisórias; ► Implantação do Canteiro de Obras; ► Locação da Obra; ► Implantação do Canteiro de Obras ► Implantação do Canteiro de Obras ► Implantação do Canteiro de Obras ► Implantação do Canteiro de Obras ► Implantação do Canteiro de Obras ► Implantação do Canteiro de Obras ► Implantação do Canteiro de Obras ► Implantação do Canteiro de Obras ► Implantação do Canteiro de Obras ► Definições preliminares ► Escolhas relativas ao projeto do processo ► Indicadores para avaliação de transporte vertical ► Escolhas relativas ao projeto do processo ► Escolhas relativas ao projeto do processo ► Resumo: Fluxograma de Atividades: ► Bibliografia indicada para estudos complementares: ► Implantação do Canteiro de Obras ► Implantação do Canteiro de Obras Livro: NR18 Manual de Aplicação José Carlos de Arruda Sampaio Editora Pini Link para leitura na integra: NR-18 - Ministério do Trabalho trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR18/NR18atualizada2015.pdf ► Comunicação Visual ► EPI’s – Equipamentos de Proteção Individual ► EPI’s – Equipamentos de Proteção Individual ► Significado dos Capacetes em Obra: ► EPC’s – Equipamentos de Proteção Coletiva ► EPC’s – Equipamentos de Proteção Coletiva Proteção de periferia. ► EPC’s – Equipamentos de Proteção Coletiva Bandeja. ► EPC’s – Equipamentos de Proteção Coletiva O que é o CUB. Como é calculado Custo Unitário Básico da Construção Civil Principal indicador do setor da construção, o Custo Unitário Básico (CUB) é calculado mensalmente pelos Sindicatos da Indústria da Construção Civil de todo o país. Determina o custo global da obra para fins de cumprimento do estabelecido na lei de incorporação de edificações habitacionais em condomínio, assegurando aos compradores em potencial um parâmetro comparativo à realidade dos custos. Atualmente, a variação percentual mensal do CUB tem servido como mecanismo de reajuste de preços em contratos de compra de apartamentos em construção e até mesmo como índice setorial. Como é calculado o CUB (NBR-12.721/2006) A Lei 4.591, de 16 de dezembro de 1964 (artigo 54), prevê que os Sindicatos da Indústria da Construção Civil ficam obrigados a divulgar mensalmente até o dia 5 de cada mês, os custos unitários de construção a serem adotados nas respectivas regiões jurisdicionais, calculados com base nos diversos projetos-padrão representativos residenciais (R1,PP4,R8,PIS,R16), comerciais (CAL8, CSL8 e CSL16), galpão industrial (GI) e residência popular (RP1Q).levando-se em consideração os lotes de insumos (materiais e mão-de- obra), despesas administrativas e equipamento e com os seus respectivos pesos constantes nos quadros da NBR-12.721:2006 da ABNT. A finalidade é determinar o custo global da obra para fins de cumprimento do estabelecido na lei de incorporação de edificações habitacionais em condomínio, ressaltando que o Custo Unitário Básico (CUB) é um custo meramente orientativo para o setor da Construção Civil, não sendo nunca o custo real da obra, pois este só é obtido através de um orçamento completo com todas as especificações de cada projeto em estudo ou análise. No entanto, hoje em dia a variação percentual mensal do CUB tem servido como mecanismo de reajuste de preços em contratos de compra de apartamentos em construção e até mesmo como índice setorial. Metodologia de cálculo do CUB/m2? Coleta de dados. Os salários e preços de materiais e mão-de-obra, despesa administrativas e equipamentos previstos na NBR-12.721:2006, são obtidos através do levantamento de informações junto a uma amostra de cerca de 40 empresas da construção. Agindo desta maneira, o universo da pesquisa se dá sob a ótica do comprador, eliminando uma série de distorções em relação ao fornecimento de dados. Como o indicador a ser calculado refere-se a custo e não a preço, é mais correta a pesquisa junto ao comprador, que no caso são as construtoras e não junto aos distribuidores ou vendedores. Tratamento estatístico. O tratamento estatístico é para pequenas amostras, por este motivo é utilizada a tabela de Student. O cálculo do custo unitário de construção por metro quadrado é a somatória das combinações preços x pesos dos insumos para cada especificação. Referidas especificações são classificadas, por padrão de acabamento e número de pavimentos: R: Residencial Pavimentos: 1, 4, 8 e 16 Padrão de acabamento: baixo, normal e alto. C: Comercial Pavimentos: 8 e 16 Padrão de acabamento: normal e alto. GI: Galpão Industrial RP1Q: Residência Popular 1 Quarto Assim, os tipos de CUB Residencial previstos na norma atingem 11 especificações. O lote básico de cada projeto é composto de 29 insumos (25 para materiais, 2 para mão- de-obra, despesa administrativa (engenheiro) e equipamentos (betoneira). Divulgação. Atendendo o disposto no art. 54 da Lei 4.591/64, os Sindicatos da Indústria da Construção Civil ficam obrigados a divulgar o CUB até o dia 5 do mês subsequente, adotando, como referência do indicador, o mês da publicação e coleta de preços e salários. Portanto, o CUB a ser utilizado é o do mês anterior à data de sua divulgação. Exemplo: O CUB referente ao mês de setembro de 2018, divulgado no início do mês de outubro de 2018, corrige os contratos com data de vencimento em outubro de 2018. Rede PERT – Program Evaluation and Review Technique - 1958 ( Técnica de avaliação e controle de programas.) CPM – Critical Path Method - 1957 (Método do caminho critico). Foram criados para um departamento de defesa Americano. Os complexos projetos de Engenharia e de produção necessitam de técnicas para a criação de cronogramas confiáveis. Tem como intuito mostrar a interdependência de tarefas e atividades de projetos com longa duração de tempo. Permite o cálculo de prazos limites para a realização das etapas. Gráfico de Gantt (Barras)
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