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Regimes Aduaneiros Especiais de Exportação e Importação

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16/11/2018 Disciplina Portal
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Legislação Aduaneira
Aula 8 - A Exportação Temporária, o RECOM, o
REPEX e o REPORTO
INTRODUÇÃO
Já sabemos que o objetivo dos Regimes Aduaneiros Especiais é permitir a entrada ou a saída de mercadorias do
território aduaneiro brasileiro com suspensão, isenção ou até, redução de tributos, facilitando as operações dos
exportadores e importadores, incentivando o desenvolvimento de determinadas regiões do país ou de setores
especí�cos da economia, melhorando a competitividade de seus produtos e, consequentemente, aumentando a
balança comercial com o ingresso de divisas devido ao aumento das exportações. 
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Vamos conhecer mais algumas destas formas de incentivar o comércio exterior brasileiro? 
Nesta aula, trataremos da Exportação Temporária e suas diversas modalidades, do Regime Aduaneiro Especial de
Importação de Insumos Destinados à Industrialização por Encomenda (RECOM), do Regime Aduaneiro Especial de
Importação de Petróleo e Seus Derivados (REPEX) e do Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à
Ampliação da Estrutura Portuária (REPORTO). 
Vamos começar?
OBJETIVOS
Reconhecer a exportação temporária: objetivos e funcionalidade.
Distinguir RECOM, REPEX e REPORTO.
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A EXPORTAÇÃO TEMPORÁRIA: SEUS OBJETIVOS E FUNCIONALIDADE
O REGIME ADUANEIRO
ESPECIAL DE
EXPORTAÇÃO
TEMPORÁRIA
é o que permite a saída do país, com
suspensão do pagamento do imposto de
exportação, de bem nacional ou nacionalizado,
condicionado à reimportação em prazo
determinado, no mesmo estado em que foi
exportado.
A exportação temporária é a contrapartida da Admissão Temporária. Os dois regimes existem reciprocamente, em
cada país envolvido na transação. 
Por exemplo: Se o Brasil está exportando no regime de Exportação Temporária para a Inglaterra, ela, por sua vez, está
importando no Regime de Admissão Temporária, e vice-versa.
Tais regimes existem em praticamente todos os países do mundo, incentivando o deslocamento de bens destinados a
eventos:
Científicos
Técnicos
Educacionais
Religiosos
Artísticos culturais
Esportivos
Políticos
Comerciais ou Industriais
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Outros
O regime de exportação temporária aplica-se aos bens previstos em Instrução Normativa da RFB ou àqueles sob o
amparo de tratados dos quais o Brasil seja signatário, desde que não esteja proibida a sua exportação (exceto nos
casos em que haja autorização do órgão competente).
A concessão do regime será processada com base na Declaração de Exportação (DE) registrada no Siscomex, junto à
unidade da RFB que jurisdiciona o exportador, o porto, o aeroporto ou o porto seco, onde será efetuado o despacho
aduaneiro de admissão no regime.
O regime será concedido à pessoa residente ou estabelecida no país, observadas as seguintes condições:
Exportação
em caráter
temporário
Exportação
sem
cobertura
cambial
Adequação
dos bens e
do prazo de
permanência
à finalidade
da
exportação
Identificação
dos bens
O prazo de vigência do regime será de 12 meses, prorrogável, automaticamente, por mais 12. Quando o regime for
aplicado a um bem, objeto de contrato de prestação de serviço por prazo certo, inclusive arrendamento operacional,
aluguel ou empréstimo, o prazo de vigência do regime será o previsto no contrato.
Este regime tem caráter suspensivo relativo ao imposto de exportação, todavia a sua característica principal é isentar
os impostos incidentes na reimportação dos bens, uma vez que já sabemos que na exportação, quase todos os
produtos estão isentos de Imposto de Exportação ou sua alíquota é zero, quando tributados.
Nos casos (raros) em que a mercadoria estiver sujeita ao pagamento do Imposto de Exportação, o crédito tributário
correspondente será constituído em termo de responsabilidade, sem exigência de garantia, sendo baixado quando:
 Houver a reimportação da mercadoria;
 For realizado o pagamento do imposto de exportação suspenso.
A Extinção do Regime acontece quando na vigência do mesmo, for adotada uma das seguintes providências:
 Reimportação dos bens;
 Conversão dos mesmos para uma exportação de�nitiva.
O regime também será extinto mediante a importação de produto equivalente àquele submetido ao regime de
exportação temporária, nos casos de produto, parte, peça ou componente remetido ao exterior para substituição em
decorrência de garantia ou reparo, revisão, manutenção, renovação ou recondicionamento, nos seguintes casos:
Partes, peças e componentes de aeronaves e embarcações importados;
Produtos nacionais, ou suas partes e peças, exportados
temporariamente para substituição de outro já exportado




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de�nitivamente, que deva retornar ao país para reparo ou
substituição, em virtude de defeito técnico que exija sua
devolução.
Atenção
, Nos casos em que é exigida a reimportação, a tempestividade será analisada de acordo com a data de emissão do respectivo
conhecimento de carga no exterior, desde que efetivado seu ingresso no território aduaneiro.
Os veículos de propriedade de pessoas físicas ou jurídicas, utilizados em viagens de turismo, poderão sair livremente
do território aduaneiro, sob a condição de retornar ao Brasil com os respectivos viajantes (Resolução do Grupo do
Mercado Comum).
Compete à autoridade aduaneira que aplicar o regime o controle adequado de saída dos bens, tendo em vista a sua
reimportação e o prazo concedido.
Obs.: os produtos poderão sair do Brasil de um ponto alfandegado (porto, aeroporto, porto seco, ponto de fronteira) e
entrar por outro uma vez que o registro de saída (exportação) é realizado através do Siscomex (Declaração de
Exportação [DE] ou Declaração Simpli�cada de Exportação [DSE]) e o da entrada (reimportação) também deve ser
(Declaração de Importação [DI] ou Declaração Simpli�cada de Importação [DSI]).
Vamos entender como funcionam as modalidades da Exportação Temporária?
Exportação temporária para aperfeiçoamento passivo
Iniciamos nosso assunto dizendo que havia uma correlação entre a Exportação Temporária
e a Admissão Temporária, o mesmo acontece com a Exportação Temporária para
Aperfeiçoamento Passivo e a Admissão Temporária para Aperfeiçoamento Ativo.
O Regime de Exportação Temporária para Aperfeiçoamento Passivo permite a saída, do
Brasil, por tempo determinado, de bem nacional ou nacionalizado, para ser submetido à
operação de transformação, elaboração, bene�ciamento, montagem ou mesmo conserto,
reparo ou restauração, no exterior, e a posterior (re)importação, sob a forma do produto
resultante, com pagamento dos tributos sobre o valor agregado.
Analisando o regime, veri�camos que o objetivo é tributar somente o que foi substituído, ou
adicionado ao bem original, no exterior, quando o produto retornar ao país.
O prazo de vigência do regime será �xado considerando o período necessário à realização
da operação e ao transporte dos bens.
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Dentro desse prazo, o bene�ciário deverá adotaruma das seguintes providências, para
extinção do regime:
• Reimportação da mercadoria, inclusive sob a forma de produto resultante da operação
autorizada, com base em DSI registrada no Siscomex; 
• Importação de produto equivalente, como contrapartida dos materiais enviados ao exterior
em razão de garantia, com base em DSI registrada no Siscomex; 
• Exportação de�nitiva da mercadoria admitida no regime.
O valor dos tributos devidos na importação, do produto resultante da operação de
aperfeiçoamento, serão calculados, deduzindo-se, do montante dos tributos líquidos
incidentes sobre este produto, o valor dos tributos que incidiriam, sobre a mercadoria objeto
da exportação temporária, se esta estiver sendo importada do mesmo país em que se deu a
operação de aperfeiçoamento.
Os tributos devem corresponder somente ao valor agregado ao produto no exterior, como se
fossem objeto de uma operação independente, inclusive com relação à emissão da fatura
comercial que deve contemplar somente os bens agregados.
Para o pagamento de tributos, deverá ser registrada Declaração para reimportação do bem,
fazendo constar no campo informações complementares o demonstrativo do cálculo dos
tributos incidentes sobre material eventualmente empregado na operação de conserto,
reparo ou restauração, somente sendo exigida a fatura comercial relativa aos materiais
empregados.
A Receita Federal do Brasil é a concessionária, controladora e �scalizadora do regime e
aplicará ao mesmo, no que couber, as regras previstas para o regime de “Exportação
Temporária”.
Exportação temporária automática
Como funciona?
Esta modalidade refere-se aos seguintes bens:
• Contêineres; 
• Bagagem acompanhada; 
• Veículos terrestres conduzidos por meios próprios.
Estes bens são submetidos, automaticamente, ao regime de Exportação Temporária,
independente de qualquer intervenção ou procedimento, ou seja, o proprietário não
necessita solicitar o regime, automaticamente, ele é concedido para este tipo de bens.
O contêiner é considerado uma embalagem de transporte das mercadorias que nele estão
contidas, logo, ele faz o trânsito de “vai e volta”. Por este motivo sai como Exportação
Temporária e entra como Admissão Temporária, con�rmando o que já foi dito na explanação
da matéria, estes dois regimes são contrapartida.
RECOM, REPEX E REPORTO
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RECOM
• Regime Aduaneiro Especial de Importação de Insumos Destinados à Industrialização por Encomenda. 
• É exclusivo para os produtos classi�cados nas posições 8701 a 8705 da Nomenclatura Comum do Mercosul
(caminhões, automóveis, tratores e similares) que permite a importação, sem cobertura cambial, de chassis,
carroçarias, peças, partes, componentes e acessórios, com suspensão do pagamento do Imposto sobre Produtos
Industrializados, da Contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação.
O Imposto de Importação incidirá somente sobre os insumos importados,
empregados na industrialização dos produtos já citados.
O RECOM bene�cia a atividade econômica realizada no país, mas será aplicado, exclusivamente, a importações
realizadas por conta e ordem de pessoa jurídica encomendante domiciliada no exterior. 
Os produtos resultantes da industrialização terão o seguinte tratamento tributário:
Este regime tem o objetivo de incentivar a utilização do parque industrial brasileiro. A sua concessão dependerá de
habilitação prévia perante a Secretaria da Receita Federal do Brasil que expedirá as normas necessárias ao
funcionamento do regime.
REPEX
• Regime Aduaneiro Especial para Importação de Petróleo e Derivados. 
• Permite a importação de petróleo e derivados (diesel, gasolina e outros), com suspensão do pagamento dos
impostos federais, da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação, para posterior exportação,
no mesmo estado em que foram importados, através de processo informatizado.
Comentário
, Nota: O petróleo e seus derivados não alcançam o regime de Drawback, assim, o REPEX permite, em parte, suprir este regime. 
Dizemos “em parte” porque o Drawback permite o bene�ciamento, a transformação, a industrialização; e o REPEX não permite
Quando destinados ao exterior, resolve-se a suspensão do pagamento do imposto sobre produtos industrializados, da
contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação incidentes na importação e na aquisição, no mercado
interno, dos insumos neles empregados;
Quando destinados ao mercado interno, serão remetidos obrigatoriamente à empresa comercial atacadista, controlada, direta ou
indiretamente, pela pessoa jurídica encomendante domiciliada no exterior, por conta e ordem desta, com suspensão do
pagamento do imposto sobre produtos industrializados, da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação.
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qualquer alteração no produto. Ele deve ser exportado no mesmo estado em que foi importado, ou seja, se foi importado petróleo,
deve ser exportado petróleo, se foi importada gasolina, deve ser exportada gasolina.
Qual é, então, o objetivo do regime? 
Suspender os tributos na importação, evitando o desencaixe de numerário, possibilitando maior capital de giro para a
empresa e aplicação do numerário em outros segmentos da atividade. São produtos importados em grandes
quantidades e, em geral, o montante dos impostos é bastante elevado. 
Explicando: O petróleo tem somente uma NCM (Nomenclatura Comum no Mercosul) não importando se ele é leve ou
pesado. Importa-se petróleo leve e exporta-se petróleo pesado, por exemplo, nas mesmas quantidades. O petróleo leve
produz mais gasolina, portanto mais rendimento uma vez que ela é o seu produto derivado mais nobre. 
Nos derivados do petróleo, a diferença não é tão signi�cativa, mas importa-se gasolina com uma octanagem menor, a
especi�cada pela Agência Nacional de Petróleo para os carros brasileiros, portanto mais barata; especi�ca-se para
uma octanagem mais alta (90 octanas ou mais, de acordo com as exigências do país importador) e exporta-se por um
preço mais elevado. 
O regime será concedido somente à empresa que atenda aos seguintes requisitos: 
• Habilitada previamente pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, que especi�cará os produtos que poderão ser
admitidos no regime e os estabelecimentos da requerente habilitados ao Repex. 
• Autorizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis para exercer as atividades de
importação e de exportação dos produtos a serem admitidos no regime. 
O prazo de vigência do regime será de 90 dias, prorrogável uma única vez, por igual período, contado a partir da data do
desembaraço aduaneiro de admissão das mercadorias. 
A exportação dos produtos admitidos no regime poderá ser efetuada em moeda nacional ou estrangeira de livre
conversibilidade. 
A exportação, como modalidade de extinção do regime, poderá ser realizada por um estabelecimento diferente do
estabelecimento importador, porém, também habilitado ao REPEX, e da mesma pessoa jurídica. 
O fornecimento de combustíveis e lubri�cantes a aeronaves ou embarcações estrangeiras ou em viagem internacional
(o chamado “Consumo de Bordo”) não será considerado para �ns de comprovação das exportações. 
Será permitido o abastecimento do mercado interno, com o produto importado admitido no REPEX, no prazo de
vigência do regime, desde que cumprido o compromisso de exportação com produto nacional. 
Na vigência do regime, deverá ser adotada uma das seguintes providências, para extinção de sua aplicação: 
• Exportação do produto importado; 
• Exportação de produto nacional, em substituição ao importado,em igual quantidade e idêntica classi�cação �scal. 
Serão exigidos os tributos suspensos, com os acréscimos legais e as penalidades cabíveis, quando ocorrer o
descumprimento do prazo de vigência estabelecido, devendo ser considerada, na determinação da exigência, a data de
registro da declaração de admissão das mercadorias no regime.
REPORTO
• Regime Tributário Para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária. 
• Tem por objetivo a modernização dos portos brasileiros no que diz respeito a sua infraestrutura, principalmente
maquinário. 
O objetivo é melhorar as operações como um todo: 
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• reduzir o tempo de espera dos navios na carga e na descarga; 
• diminuir os acidentes com as cargas; 
• permitir a entrada de navios de maior calado; 
• aumentar a profundidade dos portos através do serviço de dragagem, 
• diminuir custos; 
• aumentar a competitividade do produto brasileiro e, consequentemente, 
• diminuir o chamado “Custo Brasil”.
O REPORTO permite a importação de máquinas, equipamentos, peças de reposição e outros bens, sem similar
nacional, com suspensão do pagamento do imposto de importação, do imposto sobre produtos industrializados, da
contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação, quando importados diretamente pelos
bene�ciários do regime e destinados ao seu ativo imobilizado para utilização exclusiva na execução de serviços de: 
• Carga, descarga, armazenagem e movimentação de mercadorias e produtos; 
• Sistemas suplementares de apoio operacional; 
• Proteção ambiental; 
• Sistemas de segurança e de monitoramento de �uxo de pessoas, mercadorias, produtos, veículos e embarcações; 
• Dragagens; 
• Treinamento e formação de trabalhadores, inclusive na implantação de Centros de Treinamento Pro�ssional. 
O Regime também se aplica aos bens utilizados na execução de serviços de transporte de mercadorias em ferrovias,
classi�cados nas posições 86.01, 86.02 e 86.06 e aos trilhos e demais elementos de vias férreas, classi�cados na
posição 73.02 da Nomenclatura Comum do Mercosul. 
Os tributos no regime �cam suspensos e, de acordo com a legislação vigente, o regime tem tempo especí�co para ser
aplicado, até 2020.
A suspensão do pagamento do imposto de importação e do imposto sobre produtos industrializados converte-se em
isenção após o decurso do prazo de 5 anos, contados da data da ocorrência do respectivo fato gerador. 
A suspensão do pagamento da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação converte-se em
alíquota zero. 
A transferência de propriedade dos bens importados ao amparo do REPORTO, dentro do prazo de 5 anos, contados da
data da ocorrência do respectivo fato gerador, para outro bene�ciário do REPORTO, deverá ter a autorização da RFB e
será efetivada com dispensa da cobrança dos tributos com pagamento suspenso, desde que o adquirente: 
• Formalize novo termo de responsabilidade em relação ao crédito tributário com pagamento suspenso; 
• Assuma, perante RFB, a responsabilidade, desde o momento de ocorrência dos respectivos fatos geradores, pelos
tributos e contribuições com pagamento suspenso.
Quem são os bene�ciários do regime?
O operador portuário
O concessionário do porto organizado
O arrendatário de instalação portuária de uso público
A empresa autorizada a explorar instalação portuária de uso privativo misto ou
exclusivo, inclusive aquelas que operam com embarcações do offshore
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As empresas de drenagem, definidas na Lei nº 12.815/2013
Os recintos alfandegados de Zona Secundária
Os centros de treinamento profissional de que trata a Lei dos Portos
Os concessionários de transporte ferroviário
A habilitação ao regime exige que as empresas interessadas comprovem idoneidade �scal e constituam os créditos
tributários suspensos em um Termo de Responsabilidade.
Na hipótese de utilização do bem importado com os benefícios do REPORTO, em �nalidade diversa da que motivou a
suspensão dos tributos, o bene�ciário �ca:
 Sujeito à aplicação da multa de 50% sobre o valor aduaneiro do bem importado.
 Obrigado ao recolhimento dos tributos suspensos, bem como dos devidos acréscimos legais, calculados a partir da
data de registro da Declaração de Importação (DI).
O bene�ciário �ca ainda sujeito à aplicação da multa de 50%, se não incorporar o bem ao ativo imobilizado ou na
ausência da identi�cação externa dos veículos adquiridos com os benefícios do REPORTO.
ATIVIDADE
A empresa brasileira Tecnologia & Cia. importou alguns computadores de grande porte para atender a grandes clientes,
como por exemplo: bancos, empresas aéreas e outros. 
Com a evolução constante da tecnologia e devido ao investimento realizado, resolveu, a título de experiência, enviar um
deles para um “upgrade (glossário)” do seu armazenamento (memória) no fabricante. 
a) Qual o regime que a empresa deve pleitear? Por quê? 
b) Como se processa este regime? 
c) Quando o computador �car pronto, como deve retornar ao Brasil? 
c) Pagará impostos? Se sim, quais e por quê? 
e) Quando se dá a extinção do regime?
Resposta Correta
Questão 1: Uma mercadoria está retornando ao seu país de origem, após ter sido enviada a outro país onde foi
transformada ou bene�ciada. Qual a operação que deve ser utilizada quando do retorno da mercadoria?
Reexportação
Reimportação


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Admissão Temporária
Exportação Temporária
Devolução
Justi�cativa
Questão 2: Na Exportação Temporária Automática os bens são submetidos, automaticamente, ao regime de
Exportação Temporária, independente de qualquer intervenção ou procedimento do proprietário. Assinale, nas opções
sugeridas, qual dos bens pode fazer jus a este regime aduaneiro.
Contêineres
Bagagem desacompanhada
Bens submetidos ao processo de bene�ciamento
Bens sujeitos à reexportação
Bens sujeitos à reimportação
Justi�cativa
Questão 3: O REPEX é o Regime Aduaneiro Especial utilizado para Importação de Petróleo Bruto e seus Derivados.
Descreva pelo menos, dois objetivos deste regime.
Resposta Correta
Questão 4: O RECOM bene�cia a atividade econômica realizada no país, mas será aplicado, exclusivamente, a
____________ realizadas ____________ de pessoa jurídica encomendante domiciliada no ____________. Os produtos
resultantes da industrialização poderão ser destinados ao exterior ou ao mercado interno.
Importações/ por encomendante /país
Importações/por conta e ordem/exterior
Exportações/por encomendante/exterior
Exportações/ por conta e ordem /país
Importações/ por conta e ordem/país
Justi�cativa
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Questão 5: O REPORTO é o Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária.
Descreva três dos objetivos deste regime.
Resposta Correta
Glossário
TEMPESTIVIDADE
O prazo correto.
UPGRADE
Signi�ca “atualização” ou “melhoria”, termo normalmente utilizado para atualizar a versão antiga para uma mais recente de
determinado produto.
HARD DRIVE
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Signi�ca “disco rígido”. É uma ferramenta cuja função fundamental no computador é guardar todos os arquivos, fazer o
armazenamentodas informações. Este armazenamento é realizado por meio de procedimentos magnéticos.

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