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Paralisia Cerebral

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Paralisia Cerebral/ Encefalopatia Crônica não Progressiva da infância
Fisioterapia em Neuropediatria
Prof. ª Natália Virgínia Vieira
Paralisia Cerebral (PC)
Definição: grupo de desordens do movimento e da postura secundário há uma lesão no sistema nervoso central (SNC) imaturo.
Alteração do movimento localização da lesão.
Gravidade extensão da lesão.
Paralisia Cerebral
Etiologia
Pré-natal: 11% dos casos;
Toxemia Gravídica;
Malformação encefálica;
Infecções congênita- STORCHA;
Prematuridade;
Exposição da mãe à substância tóxicas.
Paralisia Cerebral
Etiologia
Peri-natal: 30% dos casos;
Anoxia;
Hiperbilirrubinemia secundária a incompatibilidade sanguínea.
Paralisia Cerebral
Etiologia
Pós-natal: 7% dos casos
Meningites;
Lesões traumáticas e tumorais;
Hipóxia pós-natal grave.
Paralisia Cerebral
Prevalência
População mundial: 1,5 a 2,5/1000 nascidos vivos.
 Brasil: Diagnóstico Precoce
Saúde pública 
 Intervenção Adequada
Paralisia Cerebral
Diagnóstico
Dificuldade na sucção;
Atraso no controle cervical, rolar, manusear;
Alterações do tônus muscular;
Alterações da postura;
Sinais que chamam a atenção para a necessidade
de avaliação mais detalhada e acompanhamento
neurológico.
Paralisia Cerebral
Diagnóstico
História clínica;
Exame neurológico, exame físico;
Exame de imagem.
Paralisia Cerebral
Quadro Clínico: de acordo com tipo de desordem do movimento e a distribuição do mesmo.
Tipos: 
 PC Espástica
Paralisia Cerebral
 PC Espástica - 58% dos casos
A lesão esta localizada na área responsável pelo início dos movimentos voluntários córtex e/ ou vias.
Espasticidade e hiperreflexia Músculos flexores e adutores;
Diminuição da força muscular;
Persistência dos reflexos primitivos;
Crescimento predispõe a instalação de encurtamentos e deformidades.
Paralisia Cerebral
PC Extrapiramidal ou discinética
Paralisia Cerebral
PC Extrapiramidal ou discinética: 20% dos casos
Lesão está localizada na área que modificam ou regulam o movimento núcleos da base.
 Coreia
Presença de movimentos involuntários
 Atetose
Raramente desenvolvem deformidades;
Presença dos reflexos primitivos;
Aquisição motora tardia.
Paralisia Cerebral
PC Atáxica 
Paralisia Cerebral
PC Atáxica: 2% dos casos 
Lesões localizadas no cerebelo e/ou suas vias;
Incoordenação axial e/ ou apendicular;
Déficit do equilíbrio;
Tônus geralmente baixo.
Paralisia Cerebral
PC Mista 
Paralisia Cerebral
PC Mista: 20% dos casos
Alterações concomitantes do sistemas piramidal, extra piramidal e cerebelar;
Espasticidade;
Movimentação involuntária;
Ataxia em menor grau.
Paralisia Cerebral
PC ‘‘hipotônica”
Fase mais precoce do quadro
Lesões muito extensas do SNC
Hiperreflexia 
Sinal de Babinski
Facilita a diferenciação de outros casos 
AME e miopatias congênitas.
Paralisia Cerebral
Classificação: distribuição topográfica.
Quadri: 40%
Acometimento simétrico dos 4 membros;
Graves;
Lesões extensas do SNC;
Prognóstico de reabilitação limitado.
Aquisição motora tardia;
Paralisia Cerebral
Di: 35%
Acometimento dos membros superiores mais leve (ou ausente) que os membros inferiores;
Idade de aquisição motora mais precoce;
Melhor prognóstico funcional.
Paralisia Cerebral
Hemi: 25%
Acometimento de um dimídio corporal;
Lesão no hemisfério cerebral contra- lateral; (AVE/TCE/ Mal-formação)
Bom prognóstico funcional.
Paralisia Cerebral
Outras manifestações neurológicas:
Convulsões e epilepsia
Alterações visuais e auditivas
Déficit cognitivo
Paralisia Cerebral
Objetivos tratamento fisioterapêutico:
Estimular DNPM
Estimular independência das Atividade de vida diária;
Planejar de forma individual e flexível o tratamento de acordo com a idade e a lesão neurológica;
Orientação aos pais;
Informar aos pais sobre o tratamento, diminuindo duvidas e combatendo expectativas inadequadas.
Paralisia Cerebral
Tratamento Multidisciplinar
Estimular o DNPM
Treinamento das AVD’s
Atividades físicas;
Meios alternativos de comunicação e locomoção;
Tratamento da espasticidade;
Uso de órtese;
Cirurgias ortopédicas;
Educação;
Aspectos psicossociais.

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