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Instituições Judiciárias e Ética - Resumo

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NP1
Aplicação do Direito
Aplicação do direito:
Direito na sociedade;
Aplicação geral;
Aplicação corretiva (obrigatoriedade).
- Direito na sociedade O direito existe na sociedade para possibilitar a convivência humana. Caso não existisse o direito, teríamos o caos, o primitivismo semelhante aos irracionais. A aplicação do direito representa um avanço da civilização em direção ao aperfeiçoamento da convivência na sociedade;
- Aplicação Geral Durante a convivência dos homens, as pessoas praticam atos jurídicos, ou seja, fazem contratos de compra e venda, locação, empréstimos, etc. sendo que tais fatos estão previstos no ordenamento jurídico e as pessoas, portanto, estão aplicando o direito ou a lei de forma pacifica e espontânea. As instituições judiciarias acompanham ou fiscalizam essas aplicações;
- Aplicação coercitiva A aplicação do direito, quando não realizada espontaneamente e pacificamente entre os particulares da ensejo (oportunidade) a aplicação coercitiva, obrigatória e impositiva. É competência exclusiva do Estado (Poder Jurídico). Assim, a aplicação coercitiva é: ‘’ato de direito publico, pelo qual a autoridade administrativa ou judiciária e competente impõe de modo coercitivo as consequências jurídicas previstas na norma jurídica há um caso concreto’’. As normas jurídicas são regras gerais e abstratas referentes às inúmeras áreas do direito (civil, penal, constitucional, trabalhista, comercial, tributário, etc.) que podem adaptar os fatos concretos sem um trabalho prévio de acomodação. Assim, resumindo, aplicação coercitiva do direito ‘’consiste em enquadrar o caso concreto numa norma jurídica que o regule, envolvendo, pois, uma questão de fato e outra de direito’’.
Dualismo Judiciário
Órgãos da União: Justiça Federal (comum), Justiça Especializada;
Órgãos Estaduais: Justiça Estadual (comum), Justiça Especializada.
- Justiça Federal Comum Tem competência para processar e julgar as causas onde há interesse da União e os demais casos apontados nos artigos 108 e 109 da C.F. fazem parte da Justiça Federal Comum os juízes federais e os tribunais regionais federais (TRF);
- Justiça Estadual Comum É a justiça geral, abrangendo todas as coisas que não estejam inseridas na competência da Justiça Especial ou na Justiça Federal Comum. É residual (julga o que sobra). Ex: juízes de direito das comarcas e varas dos estados e tribunais de justiça estaduais e do Distrito Federal;
- Justiça Especial É a justiça que tem jurisdição em materiais específicos, conforme previsão na Constituição Federal. Na Justiça Federal Especial temos:
Justiça do Trabalho: é o órgão federal especializado para a solução de conflitos de correntes das relações de trabalho. É composta pelos: Tribunal Federal Superior do Trabalho (TST), TRT e por juízes do trabalho;
Justiça Eleitoral: é especial e foi instituída em 1932 por Getúlio Vargas com a publicação do Código Eleitoral, tendo o propósito de moralizar o processo eleitoral. A justiça eleitoral tem competência em matéria eleitoral e a finalidade de cuidar da lisura de todo o processo eleitoral. É composta pelo TSE, TRE, juízes eleitorais e juntas eleitorais que fazem apuração dos votos da eleição;
Justiça Militar: foi instituída em decorrência das particularidades da vida dos militares, sujeito a hierarquia e disciplina. A Justiça Militar tem competência para julgar crimes militares definidos por lei;
Existe ainda a Justiça Militar Estadual Especial que julga os crimes militares dos policiais militares e bombeiros. É composta pelo Superior Tribunal Militar (STM) e por tribunais e juízes militares.
Jurisdição
São as atribuições do juiz por vontade da lei. É o poder do juiz.
Comarcas: divisão territorial da jurisdição;
Competência: é a medida de jurisdição ou quantificação do poder do juiz pela lei;
Instâncias: graus de jurisdição 1° grau: juízes 2° grau: tribunais/desembargadores.
Jurisprudência
São decisões judiciais dos tribunais, reiteradas, sobre determinada questão jurídica.
Tribunais Superiores
STJ (Supremo Tribunal de Justiça), STM (Supremo Tribunal Militar), TST (Tribunal Federal Superior do Trabalho), ESE, STF (Supremo Tribunal Federal) que é o órgão de cúpula do Poder Judiciário.
Supremo Tribunal Federal (STF)
Órgão de cúpula do Poder Judiciário brasileiro, com a função principal de ‘’guarda da Constituição’’ e tem relevantes atribuições de julgar as questões constitucionais, assegurando a supremacia da Constituição Federal em todo território nacional. Mas, o STF não é um tribunal exclusivamente constitucional, pois diversas outras atribuições lhe foram conferidas pela Constituição. Observa-se ainda que a defesa da carta política não seja tarefa exclusiva sua, pois também compete a todos os poderes constituídos, assegurar a supremacia da Constituição e o Poder Judiciário pode exercer controle de constitucionalidade de forma direta ou concentrada através da ADIN – Ação Direta de Inconstitucionalidade - e de forma indireta ou difusa nas ações judiciais comuns.
Supremo Tribunal de Justiça (STJ)
Julga as questões federais e estaduais da justiça comum no Brasil, assegurando a supremacia da legislação federal em todo o país, bem como a uniformidade de interpretação entre os tribunais das normas emanadas da União (uniformização da jurisprudência).
Função Legislativa
A lei é definida como ‘’norma geral, escrita e abstrata e imposta coercitivamente a todos e emanada do Poder Legislativo’’. A função legislativa, portanto, é de elaboração de leis.
Função Executiva
É de formulação de políticas governamentais e sua implementação de acordo com as leis elaboradas pelo Poder Legislativo.
Função Jurisdicional
É de aplicação de normas, por um órgão independente do Estado (Poder Judiciário) em caso de conflitos de interesses surgidos no seio da sociedade (ações judiciais).
NP2
Ministério Público
É a instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado incumbida da defesa da Ordem Jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
- Competência:
Órgão de defesa dos interesses sociais. Ex: combate a criminalidade, controle externo da atividade policial, etc.
Fiscal da lei ou ‘’custos legis’’;
Defesa dos interesses individuais indisponíveis. Ex: tutela de interesses de menores, incapazes e acidentados.
- Princípios Constitucionais:
Unidade os membros do MP integram um só órgão sob uma mesma direção do Procurador Geral da República da esfera federal, e do Procurador Geral da Justiça da esfera estadual;
Indivisibilidade os integrantes do MP devem atuar sempre em nome de toda a instituição, podendo ser substituídos uns pelos outros, dentro dos critérios estabelecidos pela lei;
Independência Funcional os membros do MP devem atuar somente de acordo com a lei e sua consciência. Não há hierarquia no sentido funcional.
- Atribuições do MP: as atribuições do MP estão enumeradas de forma não taxativa no art. 129 da C.F. Destacam-se:
Promoção da ação penal pública (titular);
Função de ombudsman (zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos);
Promoção da ação civil prática;
Promoção da ação de inconstitucionalidade de lei ou representação para fins de intervenção;
Controle externo da ação policial;
Outras funções que lhes foram atribuídas (art. 129 inciso IX).
- Estrutura:
 MP da União 
MP Federal (Procurador da República);
MP do Trabalho (Procurador do Trabalho);
MP Militar (Procurador Militar);
MP do Distrito Federal e Território (Procurador Distrital ou de Território).
 
 MP dos Estados
Promotores de Justiça (1° Instância);
Procurador da Justiça (2° Instância).
- Chefia:
Chefia do MP da União Procurador Geral da República (nomeado pelo Presidente);
Chefia do MP dos Estados e do DF Procurador Geral da Justiça (nomeado em lista tríplice pelo governador do Estado e pelo Presidente da República (DF)).
- Agentes Políticos: os membros do MP são considerados agentes políticos com absoluta liberdade funcional(não são funcionários públicos no sentido estrito).
- Ingresso e Acesso a carreira: igual à Magistratura (concurso público para ingresso e promoções para acesso pelos critérios de antiguidade e merecimento).
- Controle Externo do MP: cabe ao Conselho Nacional do MP o controle da atuação administrativa e financeira do MP e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros. Oficiará no Conselho (CNMP) o presidente do Conselho Federal da OAB.
Dos Auxiliares da Justiça
- Conceito: auxiliares da justiça são todas aquelas pessoas que, de alguma forma, participam da movimentação do processo, sob autoria do juiz, colaborando com este para a apresentação jurisdicional.
- Classificação:
Auxiliares Permanentes são, basicamente, do quadro de funcionários do Poder Judiciário. Ex: escrivão, diretor, escreventes, oficial de justiça, distribuidor, contador, assistente social, psicólogo,etc.
Auxiliares Eventuais é o exercício privado e eventual de função publica. Ex: perito, avaliador, intérprete, repartições publicas e empresas.
- Funções do Escrivão:
Documentar os atos processuais;
Movimentar a relação processual;
Dar certidões dos processos;
Zelar pelos autos do processo.
- Função do Oficial de Justiça: (encarregado de diligências externas do juiz)
Atos de comunicação processual (citação, intimação, notificação);
Atos de constrição judicial (penhora, arresto, sequestro, busca e apreensão e prisão).
Segurança Pública
- Política Judiciária:
Noções o Estado possui deveres para com a coletividade, entre eles, em distribuir justiça, em possibilitar à educação, a saúde, a moradia das pessoas mais necessitadas. É dever do Estado, também, conceder segurança publica e manter a incolumidade (defesa física e /ou patrimonial do cidadão) das pessoas e do patrimônio. Assim sendo, a segurança pública representa uma atividade do Estado destinada a fornecer ao cidadão garantias, seja pela prevenção (polícia militar) ou ainda pela repressão (polícia civil ou judiciária) de condutas delituosas. Essa segurança que se constitui no dever do Estado é realizada por meio de um conjunto de órgãos indicados no art. 144 e seus incisos da C.F.
Polícia Judiciária ‘’é aquela exercida pelas autoridades policiais nos territórios de suas respectivas jurisdições, tendo por finalidade a apuração das infrações penais e autoria destas’’ (art. 4 do C. P. Penal).
O Advogado
- Conceito: a advocacia pode ser conceituada como ‘’pessoas que por seu conhecimento do direito, legislação e jurisprudência, aconselham as partes litigantes e sustentam seus direitos em juízo. O advogado é profissional liberal formado em ciências jurídicas e sociais e inscrito na OAB, o que lhe dá condições para o exercício da advocacia’’.
- Função do Advogado: embora um juiz detenha grande poder dentro do processo, pois preside e julga o processo, ele é inerte, isto é, em princípio, o Poder Judiciário não atua sem provocação do interessado na prestação jurisdicional. Em face disso, a Constituição estabeleceu que o advogado é indispensável na administração da justiça. Em razão desta importante função, o advogado goza da garantia constitucional de inviolabilidade por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.
- Atividade Privativa do Advogado:
A postulação em qualquer órgão do Poder Judiciário;
Atividades de consultoria, assessoria e direção jurídica. Não se incluem na atividade privativa do advogado a impetração do habeas corpus (art.1 do Estatuto do Advogado, Lei 8.906/94).
- Incompatibilidade e Impedimentos:
Incompatibilidades (art. 128) é a proibição total de advogar (não inscritos da OAB);
Impedimentos (art. 30) é a proibição parcial de advogar (inscritos da OAB).
- Prerrogativas: é prerrogativa do advogado o livre acesso e ingresso em todos os órgãos do judiciário e locais públicos em todo o território nacional, tais como: fórum, sessões dos tribunais, audiências, secretarias, etc.; enfim, em qualquer lugar em que tenha que estar presente para o exercício da advocacia, podendo permanecer sentado ou em pé nos recintos e retirar-se quando desejar.
Ao advogado é assegurado ainda, nas sessões e audiências judiciárias a liberdade de expressão na defesa de seu constituinte e sustentar oralmente as razões do recurso, nas sessões de julgamento após o voto do relator, em instancia judicial ou administrativa, pelo prazo de 15 min, salvo prazo maior se lhe for concedido;
Outra garantia do advogado é a comunicação com o cliente mesmo preso. O advogado tem direito à prisão especial por crimes comuns e os relacionados à advocacia;
Tem imunidade penal em crimes de injúria ou difamação na discussão da causa;
O advogado, ainda, tem direito a desagrado público.
- Sociedade de Advogados: para elaboração profissional recíproca. Os advogados poderão reunir-se em sociedade civil e prestações de serviços de advocacia na forma do art. 15 do Estatuto e art. 37 do Regulamento da Advocacia.
Os sócios respondem perante terceiros, solidária, subsidiária e ilimitada, bem como quanto ao aspecto ético disciplinar. A sociedade não pode ser mista e deve ser registrada no Conselho Seccional da OAB;
Todos os sócios serão punidos pelos tribunais se ética, por infrações disciplinares.
- Deveres do Advogado:
 Deveres:
Não ter receio de desagradar o magistrado ou a qualquer outra autoridade;
Responsável pelos atos que praticar com dolo ou culpa;
Manter a independência em qualquer circunstancia no exercício da profissão;
Obrigar-se a cumprir rigorosamente os deveres consignados no Código de Ética e Disciplina.
Obs. Infrações e sanções disciplinares: a violação dos deveres acarreta consequentemente as infrações previstas no art.34, incisos 1 a 29 da lei 8906/94 e as sanções disciplinares previstas nos art. 35 a 43 da citada lei.
- Publicidade: propagação do nome dos serviços profissionais, individual ou coletivo. Deve ser feita com discrição e moderação, para finalidade exclusivamente informativa, vedada a divulgação com outra atividade.
- Responsabilidade Civil: o art. 32 do Estatuto atribuí responsabilidade pelos atos que no exercício da profissão praticar com dolo ou culpa. O advogado não esta excluído da regra de responsabilidade do Código Civil: ‘’aquele que por ação ou omissão voluntária ou negligencia ou imprudência, violar direito ou causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito’’.
-Ordem dos Advogados do Brasil (OAB):
Conceito: a OAB é uma instituição considerada autarquia federal formada por advogados e estagiários (profissional liberal sem vínculo funcional ou hierárquico com a administração publica). É o órgão de seleção, defesa e disciplina da classe dos advogados. A lei 8906/94 (Estatuto da Advocacia e da OAB) contém direitos e deveres dos advogados, bem como seu código de ética e disciplina. 
Órgãos da OAB:
Conselho Federal;
Conselho Seccional;
Subsecções;
As caixas de assistência dos advogados (CAASP).
Advocacia Pública
- Advocacia Geral da União (AGU): é a instituição que representa a União judicial e extra judicialmente. Representa os interesses da União. É a advocacia pública disciplinada pela lei complementar n° 73/93 (lei orgânica da AGU).
- Defensoria Pública:
Conceito É a instituição a quem compete a orientação jurídica de defesa gratuita em favor daqueles que são desprovidos de recursos para pleitear em juízo;
Estruturação No âmbito federal, a defensoria pública esta disciplinada pela lei complementar n° 80/94 e no estado de SP a defensoria pública esta estruturada desde Janeiro de 2006.
- Procuradorias dos Estados: 
Conceito instituições de natureza permanente vinculadas diretamente aos governadores dos estados, responsáveis pela advocacia dos estados. Incumbe-lhes com exclusividade, dentre outras atribuições, representar o Estado em juízo e prestar assessoria e consultoria ao Poder Executivo e da administração em geral.
 Da Ética
- Significado do tema: ‘’ a ética disciplina o comportamento do homem, quer o exterior e social, quer o íntimoe subjetivo. Prescreve deveres para a realização de valores. Não implica apenas em juízos de valor, mas impõe uma diretriz considerada obrigatória pela sociedade’’. ‘’É a ciência do comportamento moral dos homens em sociedade’’.
O objetivo da ética: toda violação dos deveres é falta ética.
- Conceito de profissão sobre enfoque moral:
Profissão (conjuga-se):
Benefício próprio;
Função social (bem alheio);
Vocação (chamado);
Estável e honroso (geralmente por toda a vida).
‘’ Sob o enfoque moral, conceitua-se profissão como uma atividade pessoal, desenvolvida de maneira estável e honrada com a própria vocação e em atenção a dignidade da pessoa humana’’.
- Ética Profissional: ‘’é o conjunto de regras de comportamento do advogado no exercício de suas atividades profissionais, tanto no seu ministério privado, como na sua atuação pública’’.
- Deontologia Profissional: é o conjunto ou complexo de princípios e regras que disciplinam particulares comportamentos do integrante de uma determinada profissão. 
Deontologia Forense, portanto, designa o conjunto das normas éticas e comportamentais a serem observadas pelo profissional jurídico.
- Principio Fundamental da Deontologia Forense: ‘’agir segundo a ciência e a consciência’’ (é exercer a função jurídica com a ciência ou conhecimento técnico e a consciência ou com a moral e ética).
-O Código de Ética na Ordem dos Advogados do Brasil:
O Código de Ética e Disciplina da OAB é a síntese dos deveres dos advogados que é considerado com essencial na administração da justiça. O Código de Ética preceitua serem deveres do advogado, dentre outros, as relações com o cliente e o sigilo profissional;
Relações com o cliente o advogado está, primeiro a serviço da justiça, mas, direta e secundariamente, a serviço de quem a constituiu (cliente). Assim, o primeiro dever posto pelo Código de Ética é informar o cliente, de forma clara e inequívoca, quanto a eventuais riscos de sua pretensão e das consequências que poderão advir da demanda.
Ninguém pode ser aconselhado a desistir da defesa de seus direitos, pois viver injustiçado é viver indignamente.
Deve-se procurar entendimento entre as partes.
Deve-se evitara aventura judicial.
Quanto à resolução da controvérsia for a juízo, o cliente deve ser alertado de todas as consequências, inclusive do insucesso, pois a justiça é tarefa imprevisível.
A causa, em regra, é demorada e o advogado deve ter paciência.

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