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Resumo Behaviorismo

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Behaviorismo ou Psicologia Comportamental
Behaviorismo – John Watson.
Psicologia livre de conceitos mentalistas. Comportamento como objeto de estudo da Psicologia.Objeto observável, mensurável, cujos experimentos poderiam ser reproduzidos em diferentes condições e sujeitos. Ajudou a Psicologia a alcançar o status de Ciência. 
Perspectiva funcionalista da Psicologia
Comportamento deveria ser estudado como função de certas variáveis do meio.Certos estímulos levam o organismo a determinadas respostas e isso ocorre porque os organismos se ajustam aos ambientes por meio de equipamentos hereditários e pela formação de hábitos. 
Ao longo do tempo, o Behaviorismo foi se modificando. Comportamento como a interação entre aquilo que o sujeito faz e o ambiente onde o seu fazer acontece. Estudo das interações entre o indivíduo e o ambiente, entre as ações do indivíduo (suas respostas) e o ambiente (os estímulos). 
Comportamento respondente
Não voluntário. Respostas eliciadas (produzidas) por estímulos antecedentes do ambiente. Exemplo: contração da pupila quando luz forte incide sobre os olhos. Salivação provocada por gotas de limão colocadas na língua. Arrepio na pele quando ar frio nos atinge. Lágrimas quando corta cebola. 
Os comportamentos reflexos ou respondentes são interações estímulo-resposta incondicionadas, isto é, certos estímulos ambientais eliciam certas respostas do organismo que independem da aprendizagem.
Interações deste tipo são provocadas por estímulos que, originalmente, não eliciavam estas respostas. 
Exemplo:
Ivan Pavlov – fisiologista.
Experimento com cachorros.
Cachorro – visão da comida – barulho do portão
(estímulo incondicionada) - (resposta incondicionada).
Comida (estímulo incondicionado) - salivação (resposta incondicionada)
Barulho (estímulo incondicionado) - salivação (resposta condicionada) 
Houve um pareamento entre o barulho do portão e a comida, assim, não só a visão da comida provocava a salivação (reflexo), mas também o barulho do portão provocava salivação. A salivação que era um reflexo incondicionado se tornou um reflexo condicionado. O barulho do portão que era um estímulo neutro, se tornou um estímulo condicionado. 
Incondicionado – não precisa de aprendizado. É reflexo.
Condicionado – foi aprendido.
Condicionamento do medo
Albert – bebê de onze meses. Rato branco em contato com o bebê. Este não apresentou medo e brincou com o animal. 
Rato- estímulo neutro. 
Quando Albert foi brincar com o rato, Watson provocou um estrondo que fez o bebê ficar com medo e chorar. 
Rato + estrondo – choro
Estrondo (estímulo incondicionado) - choro (resposta incondicionada)
Rato (estímulo condicionado) - choro (resposta condicionada)
A partir de então, Albert começou a ter medo do rato. O bebê aprendeu a ter medo do rato, esse medo foi condicionado. 
Generalização – o bebê passou a ter medo de tudo que parecesse com o rato: toalha branca, algodão, barba branca. 
Fobia – medo condicionado. Medos cuja origem é desconhecida e que geralmente foram condicionados na infância. 
Desensibilização sistemática – técnica para tratar fobias.Albert foi gradativamente entrando em contato com o rato em situação que não havia ansiedade. Exposição gradativa ao estímulo fóbico de ansiedade. 
Skinner 
Comportamento operante – abrange quase todas as atividades humanas. O comportamento operante opera sobre o mundo: falar, andar, pernsar, dirigir, ler, etc.
Caixa de Skinner – Rato tem comportamento exploratório em seu comportamento reflexo. Caixa com um dispositivo que permitia obter água por fora e por dentro. O rato não sabe apertar a alavanca para obter água. 
Experimento:
Skinner deixou o rato se água por 24 horas e colocou-o na caixa. O rato começou a explorar a caixa. Cada vez que o rato se aproximava da alavanca, Skinner dispensava água pelo dispositivo. O rato dó recebia mais água quando fazia movimentos mais próximos de apertar a barra. A partir de então, o rato aprendeu apertar a barra para obter água. 
No comportamento operante, o que propicia a aprendizagem é ação do organismo sobre o meio e o efeito dela resultante – a satisfação de alguma necessidade, ou seja, a aprendizagem está na ligação entre ação e seu efeito. 
R (resposta) – S (estímulo)
Pressionar a barra – água
Relação entre a ação do indivíduo (emissão de resposta) e as consequências. O organismo se comporta (resposta), sua ação produz uma alteração ambiental (consequência) que retroage sobre o indivíduo alterando a probabilidade futura de ocorrência. 
Agimos sobre o mundo em função das consequências criadas pela nossa ação. As consequências da resposta são as variáveis de controle mais relevantes. Exemplo: tocamos um instrumento para ouvir um som harmonioso. 
Reforço – uma consequência que aumenta a probabilidade de um comportamento voltar a ocorrer no futuro. 
Exemplo: cada vez que a criança faz birra (comportamento) e seus pais atendem (consequência) aumenta a probabilidade de que, na próxima vez que a criança queira algo, ela aja da mesma forma. 
Reforço positivo – aumenta a probabilidade do comportamento ocorrer no futuro pois o indivíduo deseja a consequência. Exemplo: birra (comportamento) – doce (consequência).
Reforço negativo – aumenta a probabilidade do comportamento ocorrer no futuro pois o indivíduo deseja afastar a consequência. Exemplo: os pais dão o doce para evitar a birra da criança. O indivíduo evita a resposta para evitar o estímulo aversivo. 
A função reforçadora de uma consequência só é definida por sua função sobre o comportamento do indivíduo. 
Reforço primário – são reforços naturais – água, comida, afeto.
Reforço secundário – são aprendidos pelos emparelhamento com reforços primários – dinheiro, notas. 
Extinção – é um procedimento no qual a resposta deixa abruptamente de ser reforçada. Como consequência, a resposta diminuirá de frequência a até mesmo pode deixar de ser emitida. O tempo necessário para que a resposta deixe de ser emitida dependerá da história e do valor do reforço envolvido. Exemplo: pessoa que estamos paquerando deixa de nos olhar e passa a nos ignorara, nossa atenção em relação a ela tenderá a desaparecer. 
Quando um comportamento recebeu muito reforço, ele pode ser difícil de ser extinto, tendendo a aumentar de frequência antes de começar a diminuir. Exemplo: criança que faz birra e recebe o doce antes de jantar. Quando os pais negam o doce, ele irá chorar por muito tempo e insistir em ganhar o doce antes do jantar por várias noites. A punição provoca raiva e frustração. 
Reforço intermitente – o comportamento é reforçado em algumas situações e em outras não. O comportamento se torna mais forte uma vez que o indivíduo sempre fica na esperança do reforço. Exemplo: a criança faz birra e algumas vezes recebe doce e em outras não. O paquera liga algumas vezes e outras não. 
Punição – envolve a consequenciação de uma resposta quando há apresentação de um estímulo aversivo ou remoção de um reforçador positivo (castigo). 
Reforço – aumenta a probabilidade de resposta futura. 
Positivo- acrescenta algo bom.
Negativo – evita algo ruim. 
Punição – diminui a probabilidade de resposta futura pois acrescenta algo ruim.
Exemplo: não bate no irmão com medo de apanhar ou ficar de castigo. 
Para haver mudança de comportamento, o mais adequado é reforçar comportamentos desejáveis ao invés de punir os indesejáveis. Exemplo: quer que uma criança guarde seus brinquedos, elogie seu esforço e não a ameace de por de castigo. 
Discriminação de estímulos – um comportamento é emitido mediante um estímulo e não é emitido mediante outro. Exemplo: sinal verde – segue ; sinal vermelho – pare.
Mãe boazinha – pede para ir à festa; mãe brava – não pede para ir à festa. 
Se comporta de uma forma no trabalho e de outra forma com os amigos. 
Generalização – emite o mesmo comportamento em situações semelhantes.
Exemplo: comportamento descontraído em qualquer festa e comportamento formal em situações de trabalho.

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